Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
04-11-2016
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APROVADO EM
04-11-2016
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Sinvastatina Krka 10 mg, 20 mg e 40 mg comprimidos
Sinvastatina
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois
contém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Sinvastatina Krka comprimidos e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Sinvastatina Krka comprimidos
3. Como tomar Sinvastatina Krka comprimidos
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sinvastatina Krka comprimidos
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Sinvastatina Krka comprimidos e para que é utilizado
A substância ativa da Sinvastatina Krka comprimidos é a sinvastatina. Pertence a um
grupo de medicamentos denominados “inibidores da HMG-CoA redutase”. Esta atua
pela redução da quantidade de colesterol e substâncias gordas (triglicéridos) no sangue.
O colesterol é vital para o normal funcionamento do organismo, no entanto, se os níveis
de colesterol na circulação sanguínea forem muito elevados, este poderá depositar-se
nas paredes das artérias. Nestas formam-se placas que podem eventualmente bloquear
os vasos sanguíneos.
Foi-lhe prescrito Sinvastatina Krka comprimidos pelas seguintes razões que o seu
médico lhe irá explicar:
Você tem níveis elevados de colesterol no sangue; o nível de triglicéridos pode também
estar elevado. Caso a dieta ou outras medidas adotadas não sejam suficientes,
Sinvastatina Krka comprimidos pode baixar esses níveis. É reconhecido que um nível
elevado de colesterol no sangue contribui para o risco de doença cardíaca. Quanto
maior o nível de colesterol, maior o risco.
O seu médico pode também ter prescrito Sinvastatina Krka comprimidos:
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Para reduzir os riscos de saúde associados a doença coronária (DC). Se tem ou está em
risco de desenvolver DC (por ter diabetes, ter tido um acidente vascular cerebral, ou
outra doença circulatória), Sinvastatina Krka comprimidos pode prolongar a sua vida,
ajudando a manter as artérias desobstruídas e minorando o risco de um ataque cardíaco,
mesmo no caso dos níveis de colesterol estarem normais.
O seu médico ter-lhe-á explicado a importância de manter a terapêutica por ele
prescrita, bem como uma dieta com baixo teor em gordura.
2. O que precisa de saber antes de tomar Sinvastatina Krka comprimidos
Não tome Sinvastatina Krka comprimidos se:
(1) tem alergia à sinvastatina ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6).
(2) está grávida ou a amamentar;
(3) tem problemas de fígado;
(4) estiver a tomar medicamentos antifúngicos itraconazol ou cetoconazol;
(5) estiver a tomar os antibióticos eritromicina, claritromicina ou telitromicina;
(6) estiver a tomar o antidepressivo nefazodona;
(7) estiver a tomar medicamentos contendo cobicistato;
(8) estiver a tomar medicamentos para o tratamento do VIH (inibidores da protease do
VIH) como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir:
Não tome mais de 40 mg de Sinvastatina Krka se estiver a tomar lomitapida (utilizado
para ratar uma doença genética grave e rara relacionada com o colesterol).
Se o acima descrito se aplica a si, não tome os comprimidos e consulte primeiro o seu
médico de modo a seguir os seus conselhos.
O que mais deve saber acerca da toma de Sinvastatina Krka comprimidos?
Informe o seu médico:
acerca da sua situação clínica, incluindo alergias;
se consome quantidades substanciais de álcool ou se já teve doença do fígado. O seu
médico poderá executar algumas análises sanguíneas para avaliar o seu fígado antes e
após o início do tratamento.
se tem algum problema nos rins.
se teve dor, sensibilidade ou fraqueza muscular sem explicação aparente. Isto porque
em raras situações, existe um risco de problemas musculares que pode ser grave,
incluindo rutura muscular que pode resultar em danos nos rins. O médico pode executar
análises sanguíneas para avaliar o estado dos músculos antes e após o início do
tratamento.
Informe igualmente o seu médico ou farmacêutico se sentir uma fraqueza muscular
constante. Podem ser necessários testes ou medicamentos adicionais para diagnosticar e
tratar este problema.
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Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Sinvastatina Krka
se tem insuficiência respiratória grave.
se estiver a tomar ou tomou nos últimos 7 dias, por via oral ou em injeção, um
medicamento chamado ácido fusídico (um medicamento usado para tratar uma infeção
bacteriana). A associação de ácido fusídico e Sinvastatina Krka pode causar problemas
musculares graves (rabdomiólise).
se for de origem asiática, uma vez que a si se pode aplicar uma dose diferente.
Relativamente ao efeito sobre os músculos, ter em conta que:
o risco de rutura muscular é maior em doses superiores de Sinvastatina comprimido
revestido por película;
o risco de rutura muscular é maior em certos doentes. Informe o seu médico no caso de
o descrito a seguir se aplicar a si:
se tem problemas nos rins
se tem problemas na tiroide
se tem mais de 70 anos de idade
se tem ou teve problemas musculares durante o tratamento com medicamentos
hipocolesterolémicos designados “estatinas” (como a sinvastatina, atorvastatina,
pravastatina) ou fibratos (como o genfibrozil, bezafibrato).
caso você ou alguém na sua família tenha problemas musculares hereditários.
Enquanto estiver a tomar este medicamento o seu médico irá avaliar se tem diabetes ou
está em risco de vir a ter diabetes. Estará em risco de vir a ter diabetes se tem níveis
elevados de açúcar e gorduras no sangue, excesso de peso ou pressão arterial elevada.
Crianças
Não é recomendado o uso de Sinvastatina Krka comprimidos em crianças.
Foi estudada a segurança e eficácia da sinvastatina em rapazes dos 10 aos 17 anos de
idade e em raparigas que iniciaram o seu período menstrual (menstruação) pelo menos
um ano antes (ver secção 3: Como tomar Sinvastatina Krka comprimidos). A
sinvastatina não foi estudada em crianças com idade inferior a 10 anos. Para mais
informações fale com o seu médico.
Outros medicamentos e Sinvastatina Krka comprimidos
A Sinvastatina Krka comprimidos pode interferir ocasionalmente com outros
medicamentos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente,
ou se vier a tomar outros medicamentos.
O risco de problemas musculares pode ser maior se a Sinvastatina Krka comprimidos
for tomado conjuntamente com certos medicamentos – ver em baixo e informe o seu
médico se toma alguns destes medicamentos:
(alguns destes já foram referidos anteriormente na secção “Não tome Sinvastatina Krka
comprimidos:”)
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Se tiver necessidade de tomar ácido fusídico por via oral para tratar uma infeção
bacteriana, vai necessitar de parar temporariamente de tomar este medicamento. O seu
médico irá informá-lo de quando é seguro recomeçar a tomar Sinvastatina Krka. Tomar
Sinvastatina Krka com ácido fusídico poderá, raramente, causar fraqueza muscular, dor
ou sensibilidade (rabdomiólise). Ver mais informação sobre de rabdomiólise na secção
Medicamentos antifúngicos (como o itraconazol ou cetoconazol) (ver secção “Antes de
tomar Sinvastatina Krka comprimidos”)
Os antibióticos eritromicina, claritromicina e telitromicina (ver secção “Antes de tomar
Sinvastatina Krka comprimidos”)
O antidepressivo nefazodona
Medicamentos com a substância ativa cobicistato
Inibidores da protease do VIH (como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir)
Ciclosporina (medicamento usado na supressão do sistema imunitário)
Fibratos (outros medicamentos hipocolesterolémicos como o genfibrozil e bezafibrato)
Amiodarona, um medicamento usado para tratar o batimento irregular do coração
Verapamil ou diltiazem (medicamentos usados para tratar a tensão arterial elevada, a
angina de peito ou outras doenças do coração)
Lomitapida (utilizado para tratar uma condição genética grave e rara relacionada com o
colesterol)
Doses elevadas (iguais ou superiores a 1g por dia) de niacina ou ácido nicotínico
(medicamento hipocolestrolémico).
Danazol (medicamento usado no tratamento de endometriose (doença onde se verifica a
presença de tecido endométrico fora da mucosa uterina) e no tratamento de nódulos
mamários não cancerosos).
É também importante que informe o seu médico se estiver a tomar anticoagulantes
(medicamentos que previnem os coágulos no sangue, como por exemplo a varfarina) ou
fenofibrato, outro medicamento derivado do ácido fíbrico.
Sinvastatina Krka comprimidos com alimentos, bebidas e álcool
O sumo de toranja contém um ou mais componentes que alteram o metabolismo de
certos medicamentos, incluindo a Sinvastatina Krka comprimidos. Deve ser evitado o
consumo de sumo de toranja por este poder aumentar o risco de lesão muscular.
O seu médico ter-lhe-á informado que deverá sempre reduzir ao mínimo o consumo de
álcool.
Se está preocupado acerca da quantidade de álcool que pode ingerir enquanto está a
tomar Sinvastatina Krka comprimidos, informe-se com seu médico.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte
o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
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Sinvastatina Krka comprimidos não deve ser tomado por mulheres grávidas, a tentar
engravidar, ou que suspeitem estar grávidas. Se engravidar durante o tratamento com
Sinvastatina comprimido revestido por película, pare o tratamento e fale imediatamente
com o seu médico.
Amamentação
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Sinvastatina Krka comprimidos se está a amamentar. Consulte o seu médico
antes de tomar os comprimidos se planeia ou está a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Sinvastatina Krka comprimidos não altera a capacidade de conduzir veículos ou de
utilizar máquinas.
Sinvastatina Krka comprimidos contém lactose e butil-hidroxianisol
Pode causar reações cutâneas locais (por exemplo, dermatite de contacto), ou irritação
ocular ou das membranas mucosas.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o
antes de tomar este medicamento.
3. Como tomar Sinvastatina Krka comprimidos
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial recomendada é 10 mg por dia para níveis de colesterol elevados e 20 mg
por dia para prevenir a doença coronária, em dose única à noite.
É recomendado a toma de Sinvastatina Krka comprimidos à noite, para que exerça o
seu efeito no momento em que o seu organismo está a produzir colesterol. O seu
médico pode ajustar a sua dose ao máximo de 80 mg por dia, em toma única à noite.
Recomenda-se a dose de 80 mg apenas em doentes com hipercolestrolémia grave e
risco cardiovascular elevado. O seu médico pode prescrever doses mais baixas, em
particular se está a tomar certos medicamentos acima descritos ou tem problemas
renais. O seu médico pode precisar de alterar a dose para obter o maior efeito. Não tome
nem mais nem menos do que o prescrito pelo médico.
Continue a tomar Sinvastatina Krka comprimidos conforme indicado pelo seu médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Sinvastatina Krka
comprimidos é demasiado forte ou demasiado fraco.
Utilização em crianças e adolescentes
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Para crianças (10-17 anos de idade), a dose inicial recomendada é de 10 mg por dia à
noite. A dose máxima recomendada é de 40 mg por dia.
O comprimido pode ser divido em doses iguais
Se tomar mais Sinvastatina Krka comprimidos do que deveria
Contacte o seu médico LOGO QUE POSSÍVEL.
Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina Krka comprimidos
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Distúrbios do sono, incluindo insónias e pesadelos
Perda de memória
Disfunção sexual
Depressão
Problemas respiratórios incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre
Diabetes. É mais provável ter diabetes se tiver níveis elevados de açúcar e gorduras no
sangue, excesso de peso ou pressão arterial elevada. O seu médico irá avaliar se tem
diabetes enquanto estiver a tomar este medicamento.
Raramente:
Perturbações digestivas (enjoo, prisão de ventre, diarreia, gases intestinais, indigestão, e
dor abdominal); fraqueza; dor de cabeça; tonturas; sensação de formigueiro; dormência
ou fraqueza nos braços e pernas; perda de cabelo; irritação na pele; comichão;
problemas de fígado (é possível que tenha os olhos e/ou pele amarelada, comichão na
pele, urina escura e fezes pálidas); lesão muscular (ver abaixo) ou reações alérgicas à
Sinvastatina comprimido. As reações alérgicas podem incluir inchaço da face, língua e
garganta (neste caso deverá contactar o seu médico imediatamente), dor ou inflamação
das articulações, inflamação dos vasos sanguíneos, nódoas negras pouco comuns,
erupções e inchaço na pele, urticária, sensibilidade da pele ao sol, febre, rubor facial,
dificuldade em respirar e fadiga).
Efeitos secundários de frequência desconhecida: Fraqueza muscular constante, e que
em casos muito raros pode não desaparecer após parar de tomar sinvastatina.
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Consulte o seu médico imediatamente se sentir dor, sensibilidade, fraqueza ou cãibras
musculares. Isto deve-se ao facto de em raras situações, os problemas musculares
poderem ser graves (ver secção “Advertências e precauções”)
Em raras situações, foram relatados resultados laboratoriais incomuns (alteração da
função hepática com níveis de transaminases aumentados, por norma moderado e
passageiro, aumento da fosfatase alcalina, gama-glutamiltransferase (
-GT) e
bilirrubina, assim como o aumento dos níveis de creatinina quinase sérica)
Se alguma situação destas acontecer, ou observar outros sintomas ou sensações
incomuns, interrompa a toma dos comprimidos e contacte o seu médico imediatamente.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também
poderá comunicar efeitos secundários diretamente através de
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a
segurança deste medicamento.
5. Como conservar Sinvastatina Krka comprimidos
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem e no
blister, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte
ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
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Qual a composição de Sinvastatina Krka comprimidos
A substância ativa é a sinvastatina. Sinvastatina Krka comprimidos está disponível em
três dosagens.
Sinvastatina Krka 10 mg: cada comprimido revestido por película contém 10 mg de
sinvastatina.
Sinvastatina Krka 20 mg: cada comprimido revestido por película contém 40 mg de
sinvastatina.
Sinvastatina Krka 40 mg: cada comprimido revestido por película contém 40 mg de
sinvastatina.
Os outros componentes são lactose anidra, amido de milho pré- gelificado, celulose
microcristalina, talco, hiprolose, hipromelose, estearato de magnésio, butil-
hidroxianisol (E 320), dióxido de titânio (E 171).
Qual o aspeto de Sinvastatina Krka comprimidos e conteúdo da embalagem
Sinvastatina Krka 10 mg são comprimidos revestidos por película brancos, de forma
oval, com ranhura num dos lados marcado com “10” de um lado e “SVT” do outro lado
ou ranhura em ambos os lados e marcado com “SVT” e “10” num dos lados. O
comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Sinvastatina Krka 20 mg são comprimidos revestidos por película brancos, de forma
oval, com ranhura num dos lados marcado com “20” de um lado e “SVT” do outro lado
ou ranhura em ambos os lados e marcado com “SVT” e “20” num dos lados. O
comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Sinvastatina Krka 40 mg são comprimidos revestidos por película brancos, de forma
oval, com ranhura num dos lados marcado com “40” de um lado e “SVT” do outro lado
ou ranhura em ambos os lados e marcado com “SVT” e “40” num dos lados. O
comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos está disponível em embalagens de 20, 30 e 60
comprimidos revestidos por película.
Sinvastatina Krka 20 mg comprimidos está disponível em embalagens de 20, 30 e 60
comprimidos revestidos por película.
Sinvastatina Krka 40 mg comprimidos está disponível em embalagens de 30 e 60
comprimidos revestidos por película.
Este folheto informativo apenas lhe fornece alguma informação importante acerca da
Sinvastatina Krka comprimidos. Se após ter lido este folheto subsistir alguma dúvida,
informe-se com o seu médico ou farmacêutico.
Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, o
responsável pela autorização de introdução no mercado:
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Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Krka Farmacêutica
Sociedade Unipessoal Lda.
Avenida de Portugal, 154, Piso 1
2765-272 Estoril
Tel. : 021 464 36 50 Fax : 021 464 36 59
Fabricante
TAD PHARMA GmbH
Heinz-Lohmann-Strasse 5
D-27472 Cuxhaven
Alemanha
Este folheto foi revisto pela última vez em agosto de 2016.
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de sinvastatina.
Excipientes com efeito conhecido: lactose, butil-hidroxianisol
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Comprimido revestido por película branco, oblongo, biconvexo, com ranhura num dos
lados, marcado com “10” de um lado e “SVT” do outro lado ou ranhura em ambos os
lados, marcado com “SVT” e “10” num dos lados
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Hipercolesterolémia
Tratamento da hipercolesterolémia primária ou da dislipidémia mista, como adjuvante
da dieta, sempre que a resposta à dieta e a outros tratamentos não farmacológicos (ex.
exercício físico, perda de peso) seja inadequada.
Tratamento da hipercolesterolémia familiar homozigótica (HFHo) como adjuvante da
dieta e outros tratamentos hipolipemiantes (ex. LDL [lipoproteína de baixa densidade] -
aférese) ou se tais tratamentos não forem apropriados.
Prevenção cardiovascular
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença
cardiovascular aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de
colesterol normais ou aumentados, como adjuvante da correção de outros fatores de
risco e de outras terapêuticas cardioprotetoras (ver secção 5.1).
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4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
O intervalo posológico é de 5-80 mg/dia administrados por via oral numa dose única à
noite. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos não
inferiores a 4 semanas, até um máximo de 80 mg/dia administrados em dose única à
noite. A dose de 80 mg é apenas recomendada em doentes com
hipercolesterolémia grave e em risco elevado de complicações cardiovasculares.
Hipercolesterolémia
O doente deve estar a fazer uma dieta padronizada para a redução do colesterol, e
deverá continuar com esta dieta durante o tratamento com Sinvastatina Krka 10 mg
comprimidos. A dose inicial habitual é de 10-20 mg/dia administrados em dose única à
noite. Os doentes que necessitem de uma grande redução do C-LDL (mais de 45 %)
podem iniciar a terapêutica com 20-40 mg/dia em dose única administrada à noite. Os
ajustes posológicos, se necessários, devem ser efetuados da forma anteriormente
especificada.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada é
de 40 mg/dia de Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos tomado à noite, ou de
80 mg/dia, divididos por 3 administrações, duas diurnas de 20 mg e uma de 40 mg à
noite. Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos deve ser usado como adjuvante de outros
tratamentos hipolipemiantes (p.ex., LDL-aférese) neste grupo de doentes, ou só por si,
quando não estiverem disponíveis tais terapêuticas.
Em doentes a tomar lomitapida concomitantemente com sinvastatina, a dose de
sinvastatina não pode exceder 40 mg/dia (ver secções 4.3, 4.4 e 4.5).
Prevenção cardiovascular
A dose habitual de Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos é de 20 a 40 mg/dia, em toma
única à noite, nos doentes em elevado risco de doença cardíaca coronária (doença
cardíaca coronária com ou sem hiperlipidémia). A terapêutica farmacológica poderá ser
iniciada em simultâneo com a dieta e o exercício físico. Os ajustes posológicos, se
necessários, devem ser efetuados da forma anteriormente especificada.
Terapêutica concomitante
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos é eficaz isoladamente ou em associação com
sequestrantes dos ácidos biliares. A administração deve ocorrer 2 horas antes ou 4 horas
após a administração de um sequestrante dos ácidos biliares.
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Nos doentes a tomar ciclosporina, danazol, genfibrozil, outros fibratos (exceto o
fenofibrato) ou doses hipolipemiantes ( >1 g/dia) de niacina concomitantemente com
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos, a dose de Sinvastatina Krka 10 mg
comprimidos não deve exceder 10 mg/dia. Em doentes a tomar amiodarona ou
verapamilo concomitantemente com Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos, a dose de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos não deverá exceder 20 mg/dia (ver secções 4.4 e
4.5).
Compromisso renal
Não deverá ser necessária uma modificação da posologia em doentes com compromisso
renal moderado. Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <
30 ml/min), as posologias acima de 10 mg/dia deverão ser cuidadosamente
consideradas e, se necessário, instituídas com precaução.
Idosos
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
População pediátrica
Uso nas crianças e nos adolescentes (10 a 17 anos de idade)
Para crianças e adolescentes (rapazes em estadio Tanner II ou superior e raparigas com
pelo menos um ano pós-menarca, 10-17 anos de idade) com hipercolesterolemia
familiar heterozigótica, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg, uma vez
por dia, à noite. Antes do início do tratamento com a sinvastatina as crianças e
adolescentes deverão iniciar uma dieta padronizada para a redução do colesterol; esta
dieta deverá ser mantida durante o tratamento com a sinvastatina.
O intervalo posológico recomendado é de 10-40 mg/dia; a dose máxima recomendada é
40 mg/dia. As doses devem ser individualizadas de acordo com o objetivo terapêutico
recomendado de acordo com as recomendações para o tratamento pediátrico (ver
secções 4.4 e 5.1). Os ajustes deverão ser feitos em intervalos de pelo menos 4 semanas.
A experiência de sinvastatina em crianças na pré-puberdade é limitada.
Modo de administração
Sinvastatina Krka destina-se a administração oral. Sinvastatina Krka pode ser
administrada como uma dose única à noite.
4.3 Contraindicações
- Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na
secção 6.1
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- Doença hepática ativa ou elevações persistentes e sem explicação das transaminases
séricas.
- Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6)
- Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (ex. itraconazol,
cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina,
nefazodona e medicamentos contendo cobicistato) (ver secção 4.5).
- Administração concomitante de lomitapida com doses > 40 mg de sinvastatina, em
doentes com HFHo (ver secções 4.2, 4.4 e 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Miopatia/Rabdomiólise
A Sinvastatina, tal como outros inibidores da redutase da HMG-CoA, provoca
ocasionalmente miopatia que se manifesta como dor, sensibilidade ou fraqueza
musculares, elevações de creatinaquinase (CK) mais de dez vezes superiores ao limite
superior da normalidade (LSN).
Por vezes a miopatia toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal
aguda secundária a mioglobinúria, tendo ocorrido muito raramente casos de morte. O
risco de miopatia é aumentado pelos elevados níveis de atividade inibidora da redutase
da HMG-CoA plasmática.
O risco de miopatia/rabdomiólise depende da dose. Em estudos clínicos, nos quais os
doentes foram cuidadosamente monitorizados e foram excluídos alguns dos fármacos
que interagem, a incidência foi de aproximadamente 0,03 % com 20 mg, 0,08 % com
40 mg e de 0,4 % com 80 mg.
Num ensaio clínico em que doentes com risco elevado de doença cardiovascular foram
tratados com sinvastatina 40 mg/dia (período de acompanhamento mediano de
3,9 anos), a incidência de miopatia foi de aproximadamente 0,05% em doentes de etnia
não-chinesa (n = 7367) em comparação com 0,24% em doentes de etnia chinesa
(n = 5468). Apesar de a única população asiática avaliada neste ensaio clínico ter sido
de etnia chinesa, deve ter-se precaução quando se prescreve sinvastatina a doentes de
origem asiática e deve ser empregue a menor dose necessária.
Função reduzida das proteínas de transporte
A função reduzida das proteínas transportadoras hepáticas OATP pode aumentar a
exposição sistémica ao ácido da sinvastatina e aumentar o risco de miopatia e
rabdomiólise. A função reduzida pode ocorrer como resultado da inibição por
medicamentos que interagem (por exemplo: ciclosporina) ou em doentes que são
transportadores do genótipo SLCO1B1 c.521T>C.
Os doentes portadores do gene SLCO1B1 alelo (c.521T> C) o qual codifica uma
proteína OATP1B1 menos ativa, têm um aumento da exposição sistémica ao ácido da
sinvastatina e um risco aumentado de miopatia. O risco de miopatia com uma dose
elevada (80 mg) de sinvastatina é, em geral, cerca de 1%, sem o teste genético. Com
base nos resultados do estudo SEARCH, os portadores do alelo C homozigótico
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(também designados de CC) tratados com 80 mg têm um risco de 15% de ter miopatia,
no intervalo de um ano; enquanto que o risco em portadores do alelo C heterozigótico
(CT) é de 1,5%. O risco correspondente em doentes com o genótipo mais comum (TT)
é de 0,3% (Ver secção 5.2). Quando disponível, a genotipagem para a presença do alelo
C deve ser considerada como parte da avaliação do risco-benefício, antes da prescrição
de 80 mg de sinvastatina em doentes individuais e as doses elevadas devem ser evitadas
nos portadores do genótipo CC. No entanto, a ausência deste gene após genotipagem
não exclui que a miopatia possa ainda assim ocorrer.
Medição da creatinaquinase
A creatinaquinase (CK) não deverá ser medida após o exercício físico vigoroso ou na
presença de qualquer outra causa passível de aumentar os níveis de CK, uma vez que
isto torna difícil a interpretação daqueles valores. Se os níveis basais de CK estiverem
significativamente elevados (> 5 x LSN), deverão ser reavaliados após 5 a 7 dias para
confirmar os resultados.
Antes do tratamento
Todos os doentes a iniciar terapêutica com Sinvastatina, ou cuja dose de Sinvastatina
esteja a ser aumentada, devem ser avisados sobre o risco de miopatia e aconselhados a
relatar de imediato qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza musculares que ocorram
sem explicação.
A prescrição de Sinvastatina deve ser feita com precaução em doentes com fatores
predisponentes para rabdomiólise. Os níveis de CK devem ser avaliados antes do início
da terapêutica com Sinvastatina, para estabelecer um valor de referência basal, nas
seguintes situações:
- Idosos (idade > 70 anos)
- Disfunção renal
- Hipotiroidismo não controlado
- História pessoal ou familiar de alterações musculares hereditárias
- História prévia de toxicidade muscular devida a estatinas ou fibratos
- Abuso de álcool.
Nestas situações, dever-se-á ter em consideração o risco do tratamento em relação ao
possível benefício e recomenda-se a monitorização clínica. Se um doente já tiver tido
anteriormente uma perturbação muscular com um fibrato ou com uma estatina, o
tratamento com um produto diferente dessa classe deverá ser iniciado com precaução.
Se os níveis basais de CK estiverem significativamente elevados (> 5 x LSN), o
tratamento não deverá ser iniciado.
Durante o tratamento
Se ocorrer dor, fraqueza ou cãibras musculares durante o tratamento com Sinvastatina,
os níveis de CK devem ser medidos. Se estes níveis estiverem significativamente
elevados (> 5 x LSN), na ausência de exercício físico vigoroso, o tratamento deverá ser
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interrompido. Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário,
ainda que os níveis de CK sejam < 5 x LSN, deverá ser considerada a interrupção do
tratamento. Se houver suspeita de miopatia por qualquer outra razão, o tratamento deve
ser descontinuado.
Foram notificados casos muito raros de miopatia necrosante imunomediada (IMNM –
imune-mediated necrotizing myopathy) durante ou após o tratamento com algumas
estatinas. A IMNM é caracterizada clinicamente por fraqueza muscular proximal e
elevação da creatina quinase sérica, que persistem apesar da interrupção do tratamento
com estatinas.
Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK normalizarem, poderá ser considerada
a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa, na dosagem mais
baixa desde que seja efetuada uma monitorização cuidadosa.
A terapêutica com sinvastatina deve ser temporariamente interrompida durante alguns
dias antes de grande cirurgia eletiva e quando surjam estados médicos ou cirúrgicos
graves.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causado pelas interações medicamentosas (ver
também secção 4.5)
O risco de miopatia e rabdomiólise está significativamente aumentado pela utilização
concomitante de Sinvastatina com inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o
itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da
protease do VIH, nefazodona, e medicamentos contendo cobicistato), assim como com
genfibrozil, ciclosporina e danazol (ver secção 4.2).
O risco de miopatia e rabdomiólise está também aumentado pelo uso concomitante de
outros fibratos, doses hipolipemiantes (> 1 g/dia) de niacina ou pelo uso concomitante
de amiodarona ou verapamilo com doses mais elevadas de Sinvastatina (ver secções 4.2
e 4.5). Ocorre também um ligeiro aumento do risco quando o diltiazem é usado com
Sinvastatina 80 mg.
Para doentes com HFHo, este risco pode estar aumentado pela utilização concomitante
de lomitapida com sinvastatina.
Consequentemente, no que diz respeito aos inibidores do CYP3A4, a utilização
concomitante de Sinvastatina com itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do
VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina, nefazodona medicamentos contendo
cobicistato está contraindicada (ver secções 4.3 e 4.5). Se o tratamento com itraconazol,
cetoconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica
com Sinvastatina tem que ser interrompida durante o tratamento. Além disso, deve usar-
se de precaução quando se associa a Sinvastatina com alguns inibidores menos potentes
do CYP3A4: ciclosporina, verapamilo, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.5). Deve ser
evitada a ingestão concomitante de sumo de toranja e de Sinvastatina.
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A dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg por dia em doentes a tomar
concomitantemente ciclosporina, danazol, genfibrozil ou doses hipolipemiantes (
>1 g/dia) de niacina.
Num ensaio clínico (período de acompanhamento mediano de 3,9 anos) envolvendo
doentes com risco elevado de doença cardiovascular e com níveis de C-LDL bem
controlado com sinvastatina 40 mg/dia com ou sem ezetimiba 10 mg, não houve um
benefício incremental nos resultados cardiovasculares com a adição de doses
modificadoras dos lípidos (
1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico).
Adicionalmente, neste ensaio, a incidência de miopatia foi de aproximadamente 0,24%
para doentes de etnia chinesa a tomar sinvastatina 40 mg ou ezetimiba/sinvastatina
10/40 mg em comparação com 1,24% para doentes de etnia chinesa a tomar sinvastatina
40 mg ou ezetimiba/sinvastatina 10/40 mg administrada concomitantemente com ácido
nicotínico/laropiprant 2000 mg/40 mg de libertação modificada. Embora a única
população asiática avaliada neste ensaio clínico tenha sido de etnia chinesa, uma vez
que a incidência de miopatia é superior em doentes de etnia chinesa do que em não
chinesa, a administração concomitante de sinvastatina com doses modificadoras dos
lípidos (
1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico) não é recomendada em doentes de
origem asiática.
O acipimox é estruturalmente relacionado com a niacina. Apesar de o acipimox não ter
sido estudado, o risco de efeitos tóxicos musculares poderá ser semelhante ao da
niacina.
A utilização de Sinvastatina em associação com genfibrozil deve ser evitada, exceto
quando for provável que os benefícios superem os riscos aumentados desta associação
medicamentosa. Os benefícios da associação de 10 mg de Sinvastatina por dia a outros
fibratos (exceto o fenofibrato), niacina, ciclosporina ou danazol devem ser
cuidadosamente ponderados em relação aos riscos potenciais destas associações (ver
secções 4.2 e 4.5).
Deve usar-se de precaução ao prescrever fenofibrato com Sinvastatina, uma vez que
qualquer um destes medicamentos administrados isoladamente pode causar miopatia.
Deve ser evitada a utilização combinada de Sinvastatina em doses superiores a 20 mg
por dia com amiodarona ou verapamilo, exceto se for provável que o benefício clínico
supere o risco aumentado de miopatia (ver secções 4.2 e 4.5). Em doentes com HFHo,o
uso combinado de sinvastatina em doses superiores a 40 mg por dia com lomitapida tem
de ser evitado (ver secções 4.2, 4.3 e 4.5).
Sinvastatina Krka não deve ser administrada concomitantemente com formulações
sistémicas de ácido fusídico ou nos primeiros 7 dias após a interrupção do tratamento
com ácido ácido fusídico. Nos doentes em que a administração sistémica de ácido
fusídico é considerada essencial, o tratamento com estatinas deverá ser suspenso
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durante toda a duração do tratamento com o ácido fusídico. Foram notificados casos de
rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes que receberam ácido fusídico e
estatinas em associação (ver secção 4.5). Os doentes devem ser aconselhados a
consultar imediatamente o médico se experimentarem sintomas de fraqueza, dor ou
sensibilidade muscular.
A terapêutica com estatina pode ser reintroduzida 7 dias após a toma da última dose de
ácido fusídico.
Em circunstâncias excecionais, quando é necessário um tratamento prolongado de ácido
fusídico sistémico, por exemplo, para o tratamento de infeções graves, a necessidade de
administração concomitante de Sinvastatina Krka e ácido fusídico só deve ser
considerada numa base caso a caso e sob vigilância médica rigorosa.
Efeitos hepáticos
Nos estudos clínicos, ocorreram, num número reduzido de doentes adultos tratados com
Sinvastatina, aumentos persistentes (para > 3 x LSN) das transaminases séricas. Quando
a administração de Sinvastatina foi interrompida ou suspensa nestes doentes, os níveis
de transaminases baixaram lentamente, de um modo geral, para os níveis anteriores ao
tratamento.
Recomenda–se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da
terapêutica, e posteriormente quando indicado clinicamente. Doentes tratados com uma
dose de 80 mg devem fazer um teste adicional antes do início da titulação, 3 meses após
a titulação para a dose de 80 mg e periodicamente (por ex. semestralmente) no primeiro
ano de tratamento. Deverá ser dada atenção especial aos doentes que registem aumentos
dos níveis das transaminases séricas, e, nestes doentes, os doseamentos deverão ser
repetidos de imediato, e depois realizados mais frequentemente. Se os níveis das
transaminases séricas mostrarem aumentos progressivos, especialmente se aumentarem
para mais de 3 x LSN e forem persistentes, a Sinvastatina deverá ser suspensa.
O medicamento deve ser usado com precaução em doentes que consumam quantidades
substanciais de álcool.
Tal como acontece com outros agentes hipolipemiantes, têm sido referidas elevações
moderadas das transaminases séricas (< 3 x LSN) na sequência do tratamento com
Sinvastatina. Estas alterações surgiram pouco tempo após o início do tratamento com
Sinvastatina, foram geralmente transitórias, não foram acompanhadas de quaisquer
sintomas e não foi necessária a interrupção do tratamento.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como classe farmacológica podem elevar
a glicemia e em alguns doentes, com elevado risco de ocorrência futura de diabetes,
podem induzir um nível de hiperglicemia em que o tratamento formal de diabetes é
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adequado. Este risco é, no entanto, suplantado pela redução do risco vascular das
estatinas e, portanto, não deve ser uma condição para interromper a terapêutica. Os
doentes em risco (glicemia em jejum entre 5,6 a 6,9 mmol/L, IMC>30kg/m2,
triglicéridos aumentados, hipertensão) devem ser monitorizados tanto clínica como
bioquimicamente, de acordo com as orientações nacionais.
Doença pulmonar intersticial
Foram notificados casos raros de doença pulmonar intersticial com algumas estatinas,
especialmente com tratamentos de longa duração (ver secção 4.8). Os sintomas
observados incluem dispneia, tosse não produtiva e deterioração do estado de saúde
em geral (fadiga, perda de peso e febre). Se houver suspeita de desenvolvimento de
doença pulmonar intersticial, a terapêutica com estatina deve ser interrompida.
População pediátrica
Uso em crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
Foi avaliada a segurança e eficácia da sinvastatina, num estudo clínico controlado, em
doentes entre 10-17 anos de idade com hipercolesterolemia familiar heterozigótica,
rapazes adolescentes no estadio Tanner II e superior, assim como em raparigas pelo
menos com um ano pós-menarca. O perfil de acontecimentos adversos foi, em geral,
semelhante entre doentes tratados com sinvastatina e doentes que receberam placebo.
Não foram estudadas doses superiores a 40 mg nesta população. Neste estudo
controlado, limitado, não foi detetado qualquer efeito no crescimento ou maturação
sexual dos rapazes ou raparigas adolescentes, nem qualquer efeito na duração do ciclo
menstrual das raparigas. (Ver secções 4.2, 4.8 e 5.1). As adolescentes do sexo feminino
devem ser aconselhadas sobre os métodos contracetivos apropriados durante a
terapêutica com sinvastatina (ver secções 4.3 e 4.6). Em doentes com idade < 18 anos, a
eficácia e segurança não foi estudada para períodos de tratamento > 48 semanas de
duração e os efeitos a longo prazo na maturação física, intelectual e sexual são
desconhecidos. A sinvastatina não foi estudada em doentes menores de 10 anos de
idade nem em crianças pré-puberdade e raparigas pré-menarca.
Outros
Reações de hipersensibilidade, tal como irritação da pele, olhos e mucosas, podem
ocorrer em doentes predispostos, devido à presença de butil-hidroxianisol (E 320) na
composição da Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos.
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de
lactase de Lapp, má absorção de glicose-galactose não devem tomar Sinvastatina Krka.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações farmacodinâmicas
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Interações com fármacos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando
administrados isoladamente
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, está aumentado durante a administração
concomitante com fibratos e niacina (ácido nicotínico) ( >1 g/dia). Além disso, existe
uma interação farmacocinética com genfibrozil que resulta num aumento dos níveis
plasmáticos de Sinvastatina (ver a seguir Interações farmacocinéticas e secções 4.2 e
4.4). Quando Sinvastatina e fenofibrato são administrados concomitantemente, não há
evidência de que o risco de miopatia exceda a soma dos riscos individuais de cada
medicamento. Não estão disponíveis dados adequados de farmacovigilância e
farmacocinética para outros fibratos.
Interações farmacocinéticas
Efeito de outros medicamentos na Sinvastatina
Interações que envolvem o CYP3A4
A Sinvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do
citocromo P450 3A4 aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise através do
aumento da concentração de atividade inibidora plasmática da redutase da HMG-CoA
durante a terapêutica com Sinvastatina. Estes inibidores incluem itraconazol,
cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH,
nefazodona e medicamentos contendo cobicistato. A administração concomitante de
itraconazol resultou num aumento de mais de 10 vezes na exposição ao ácido da
Sinvastatina (o metabolito beta-hidróxiácido ativo). A telitromicina causou um aumento
de 11 vezes na exposição ao ácido da Sinvastatina.
Consequentemente, está contraindicada a utilização concomitante de Sinvastatina com
itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina,
telitromicina, nefazodona e medicamentos contendo cobicistato. Se o tratamento com
itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a
terapêutica com Sinvastatina deverá ser interrompida durante o tratamento. Deve usar-
se de precaução quando se associa a Sinvastatina com alguns inibidores menos potentes
do CYP3A4: ciclosporina, verapamilo, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.4).
Ciclosporina
O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de
ciclosporina, particularmente com doses mais elevadas de Sinvastatina (ver secções 4.2
e 4.4).
Consequentemente, a dose de Sinvastatina não deve exceder 10 mg por dia em doentes
a tomar concomitantemente ciclosporina. Apesar do mecanismo não ser totalmente
compreendido, a ciclosporina aumenta a AUC do ácido da Sinvastatina, possivelmente
devido, em parte, à inibição do CYP3A4 e/ou OATP1B1.
Danazol
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O risco de miopatia e de rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante
de danazol com doses mais elevadas de Sinvastatina (ver secções 4.2 e 4.4).
Genfibrozil
O genfibrozil aumenta a AUC do ácido da Sinvastatina em 1,9 vezes, possivelmente
devido à inibição da via metabólica de glucoronidação e/ou OATP1B1 (ver secções 4.2
e 4.4).
Amiodarona e verapamilo
O risco de miopatia e rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de
amiodarona ou verapamilo com doses superiores de Sinvastatina (ver secção 4.4). Num
ensaio clínico em curso, foi relatada miopatia em 6 % dos doentes a tomar 80 mg de
Sinvastatina e amiodarona.
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de
aproximadamente 1 % em doentes a tomar 40 mg ou 80 mg de Sinvastatina e
verapamilo. Num estudo de farmacocinética, a administração concomitante com
verapamilo resultou num aumento de 2,3 vezes da exposição ao ácido da Sinvastatina,
possivelmente devido, em parte, à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose de
Sinvastatina não deve exceder 20 mg por dia em doentes a tomar concomitantemente
amiodarona ou verapamilo, exceto se for provável que o benefício clínico ultrapasse o
risco aumentado de miopatia e rabdomiólise.
Diltiazem
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de 1
% em doentes a tomar 80 mg de Sinvastatina e diltiazem. O risco de miopatia em
doentes a tomar 40 mg de Sinvastatina não foi aumentado pelo uso concomitante de
diltiazem (ver secção 4.4). Num estudo de farmacocinética, a administração
concomitante de diltiazem causou um aumento 2,7 vezes na exposição ao ácido da
Sinvastatina possivelmente devido à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose
de Sinvastatina não deve exceder 40 mg por dia em doentes a tomar concomitantemente
diltiazem, exceto se for provável que o benefício clínico ultrapasse o risco aumentado
de miopatia e rabdomiólise.
Lomitapida
O risco de miopatia e rabdomiólise pode ser aumentado pela administração
concomitante de lomitapida com sinvastatina (ver secções 4.3 e 4.4). Assim, em doentes
com HFHo, a dose de sinvastatina não pode exceder 40 mg por dia em doentes a
receber terapêutica concomitante com lomitapida.
Inibidores moderados do CYP3A4
Os doentes que tomam outros medicamentos com efeito inibitório moderado no
CYP3A4 concomitantemente com sinvastatina, particularmente com altas doses de
sinvastatina, podem ter um risco aumentado de miopatia (ver secção 4.4).
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Inibidores da proteína transportadora OATP1B1
O ácido da sinvastatina é um substrato da proteína transportadora OATP1B1. A
administração concomitante de medicamentos que são inibidores da proteína
transportadora OATP1B1 pode levar a concentrações plasmáticas aumentadas do ácido
da sinvastatina e a um risco aumentado de miopatia (ver secções 4.3 e 4.4).
Niacina (ácido nicotínico)
Casos raros de miopatia/rabdiomiólise têm sido associados à administração
concomitante de sinvastatina com doses modificadoras de lípidos (
1 g/dia) de niacina
(ácido nicotínico). Num estudo farmacocinético, a administração concomitante de uma
dose única de 2 g de ácido nicotínico de libertação prolongada com 20 mg de
sinvastatina resultou num aumento moderado da AUC da sinvastatina e do ácido da
sinvastatina assim como na Cmax das concentrações plasmáticas do ácido da
sinvastatina.
Ácido fusídico
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração
concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. O mecanismo desta interação
(se é farmacodinâmico, farmacocinético ou ambos) ainda é desconhecido. Foram
notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes medicados
com esta associação.
Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o tratamento com sinvastatina
deverá ser interrompido durante o período de duração do tratamento com ácido
fusídico. Ver também secção 4.4.
Sumo de toranja
O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de grandes
quantidades (mais de 1 litro por dia) de sumo de toranja e Sinvastatina resultou num
aumento de 7 vezes na exposição ao ácido da Sinvastatina. A ingestão de 240 ml de
sumo de toranja de manhã e de Sinvastatina à noite resultou também num aumento de
1,9 vezes. Logo, deve ser evitada a ingestão de sumo de toranja durante o tratamento
com Sinvastatina.
Anticoagulantes orais
Em dois estudos clínicos, um realizado em voluntários saudáveis e o outro em doentes
hipercolesterolémicos, 20-40 mg/dia de Sinvastatina, potenciou modestamente o efeito
dos anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina registado como Razão
Normalizada Internacional (INR) aumentou de um valor inicial de 1,7 para 1,8 no
estudo efetuado em voluntários e de 2,6 para 3,4 no estudo efetuado nos doentes. Foram
relatados casos muito raros de aumento da INR. Nos doentes a tomar anticoagulantes
cumarínicos, o tempo de protrombina deverá ser determinado antes de iniciar a
Sinvastatina, e com a frequência necessária durante a fase inicial do tratamento, para
assegurar que não ocorrerá alteração significativa no tempo de protrombina. Assim que
se registar um tempo de protrombina estável, este poderá ser monitorizado a
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intervalos geralmente recomendados para doentes que tomam anticoagulantes
cumarínicos. Caso se altere a dose ou se interrompa o tratamento com Sinvastatina,
dever-se-á repetir o mesmo procedimento. A terapêutica com Sinvastatina não foi
associada a hemorragias ou a alterações do tempo de protrombina em doentes que não
tomam anticoagulantes.
Efeitos da sinvastatina na farmacocinética de outros medicamentos
A Sinvastatina não tem um efeito inibidor no citocromo P450 3A4. Logo, não se espera
que a Sinvastatina afete as concentrações plasmáticas de outras substâncias
metabolizadas pelo citocromo P450 3A4.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos está contraindicado durante a gravidez (ver
secção 4.3).
Não foi estabelecida a segurança em mulheres grávidas. Não foram efetuados ensaios
clínicos controlados com Sinvastatina em mulheres grávidas. Foram recebidos relatos
raros de anomalias congénitas após exposição intrauterina a inibidores da redutase da
HMG-CoA. Contudo, numa análise de aproximadamente 200 gestações, seguidas
prospectivamente, expostas durante o primeiro trimestre a Sinvastatina Krka 10 mg
comprimidos ou a outro fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da redutase
da HMG-CoA, a incidência de anomalias congénitas foi comparável à observada na
população em geral. Este número de gestações foi estatisticamente suficiente para
excluir um aumento igual ou superior a 2,5 vezes de anomalias congénitas em relação à
incidência de base.
Apesar de não haver evidência de que a incidência de anomalias congénitas nos recém-
nascidos de doentes a tomar Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos ou outro fármaco
estreitamente relacionado com um inibidor da redutase da HMG-CoA difira da
observada na população em geral, o tratamento materno com Sinvastatina Krka 10 mg
comprimidos pode reduzir os níveis fetais de mevalonato, que é um precursor da
biossíntese do colesterol. A aterosclerose é um processo crónico e uma suspensão
episódica dos fármacos hipolipemiantes durante a gravidez deverá ter muito pouco
impacto no risco a longo prazo associado a hipercolesterolémia primária. Por estas
razões, a Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos não deve ser usada em
mulheres grávidas, a tentar engravidar ou com suspeita de estarem grávidas. O
tratamento com Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos deve ser suspenso durante o
período da gravidez ou até que se determine que a mulher não está grávida (ver secção
4.3).
Amamentação
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Não se sabe se a Sinvastatina, ou algum dos seus metabolitos, é excretada no leite
humano. Uma vez que muitos medicamentos são excretados no leite humano, e devido
ao potencial de reações adversas graves, as mulheres que tomam Sinvastatina Krka
10 mg comprimidos não deverão amamentar os seus filhos (ver secção 4.3).
Fertilidade
Não há dados clínicos disponíveis sobre os efeitos de sinvastatina na fertilidade
humana. Sinvastatina não teve efeitos sobre a fertilidade de ratos fêmea e macho (ver
secção 5.3).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos sobre a capacidade de conduzir e
utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis. No entanto, durante a condução e
utilização de máquinas, deve ser tomado em consideração que foram relatadas
raramente tonturas na experiência pós-comercialização.
4.8 Efeitos indesejáveis
As frequências dos seguintes acontecimentos adversos, que foram relatados durante os
estudos clínicos e/ou na pós-comercialização, são classificados com base numa
avaliação das suas taxas de incidência em ensaios clínicos de grande dimensão, a longo
prazo, controlados com placebo, que incluem os estudos HPS e 4S, respectivamente
com, 20.536 e 4.444 doentes (ver secção 5.1). Para o HPS, os únicos acontecimentos
adversos graves registados foram mialgia, aumentos das transaminases séricas e da CK.
Para o 4S, foram registados todos os acontecimentos adversos abaixo mencionados. Se
as taxas de incidência sobre a Sinvastatina foram menores ou semelhantes às do placebo
nestes ensaios, e se houve acontecimentos semelhantes com razoável nexo de
causalidade relatados espontaneamente, estes acontecimentos adversos são classificados
como "raros".
No estudo HPS (ver secção 5.1), que envolveu 20.536 tratados com 40 mg/dia de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos (n = 10.269) ou com placebo (n = 10.267), os
perfis de segurança foram comparáveis entre doentes tratados com 40 mg de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos e doentes tratados com placebo durante os 5
anos de duração média do estudo. As percentagens de interrupção devidas a efeitos
colaterais foram comparáveis (4,8 % nos doentes tratados com 40 mg de Sinvastatina
Krka 10 mg comprimidos, em comparação com 5,1 % nos doentes que receberam
placebo). A incidência de miopatia foi < 0,1 % em doentes tratados com 40 mg de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos. O aumento das transaminases (> 3 x LSN,
confirmada por repetição do teste) ocorreu em 0,21 % (n = 21) dos doentes tratados
com 40 mg de Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos, em comparação com 0,09 % (n =
9) dos doentes que receberam placebo.
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As frequências de acontecimentos adversos são classificadas do seguinte modo: Muito
frequentes (> 1/10), Frequentes ( > 1/100, < 1/10), Pouco frequentes ( > 1/1000, <
1/100), Raros ( >1/10.000, < 1/1000), Muito raros (< 1/10.000), desconhecido (não
pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Raros: anemia
Doenças do sistema nervoso:
Raros: cefaleias, parestesias, tonturas, neuropatia periférica
Doenças gastrointestinais:
Raros: obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas, vómitos,
pancreatite
Afeções hepatobiliares:
Raros: hepatite/icterícia
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Raros: exantema, prurido, alopecia
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Raros: miopatia, rabdomiólise (ver secção 4.4), mialgia, cãibras musculares
Frequência desconhecida: Miopatia necrosante imunomediada (MNIM)**.
** Foram notificados casos muito raros de miopatia necrosante imunomediada
(MNIM), uma miopatia autoimune, associados à utilização de estatinas. A MNIM
caracteriza-se por: fraqueza dos músculos proximais e elevação da creatina cinase
sérica, que persiste, apesar da interrupção da terapêutica com estatina; biópsia muscular
demonstrativa de miopatia necrosante sem inflamação significativa; melhoria com
fármacos imunossupressores (ver secção 4.4).
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Raros: astenia
Registou-se, raramente, uma aparente síndrome de hipersensibilidade que incluiu
algumas das seguintes manifestações: angioedema, síndroma do tipo lúpus, polimialgia
reumática, dermatomiosite, vasculite, trombocitopenia, eosinofilia, velocidade de
sedimentação aumentada, artrite e artralgia, urticária, fotossensibilidade, febre, rubor,
dispneia e mal-estar.
Exames complementares de diagnóstico:
Raros: aumentos das transaminases séricas (ALT, AST, g-glutamil transpeptidase) (ver
secção 4.4 Efeitos hepáticos), aumento da fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos
de CK (ver secção 4.4).
APROVADO EM
04-11-2016
INFARMED
Foram notificados os seguintes efeitos adversos com algumas estatinas:
Distúrbios do sono, incluindo insónia e pesadelos
Perda de memória
Disfunção sexual
Depressão
Casos raros de doença pulmonar intersticial, especialmente com terapêutica de longa
duração (ver secção 4.4)
Diabetes mellitus: a frequência dependerá da presença ou ausência de fatores de risco
(glicemia em jejum
5,6 mmol/L, IMC>30 kg/m2, triglicéridos aumentados, história
de hipertensão)
População pediátrica
Crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
Num estudo de 48 semanas envolvendo crianças e adolescentes entre os 10-17 anos de
idade (rapazes no estadio Tanner II ou superior e raparigas pelo menos com um ano
pós-menarca) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (n = 175), o perfil de
segurança e tolerabilidade do grupo tratado com sinvastatina foi em geral semelhante ao
do grupo que recebeu placebo. Os efeitos a longo prazo na maturação física, intelectual
e sexual são desconhecidos. Não existem dados disponíveis suficientes após um ano de
tratamento. (Ver secções 4.2, 4.4 e 5.1).
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-
risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas de reações adversas através de
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Até à data, foram notificados alguns casos de sobredosagem; a dose máxima tomada foi
de 3,6 g. Todos os doentes recuperaram sem sequelas. Não existe tratamento específico
em caso de sobredosagem. Neste caso, dever-se-ão adotar medidas genéricas
sintomáticas e de suporte.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
APROVADO EM
04-11-2016
INFARMED
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 3.7 - Aparelho cardiovascular – Antidislipidémicos, código
ATC: C10A A01 (Agentes redutores dos lípidos séricos – Redutores do colesterol e dos
triglicéridos – Inibidores da HMG CoA redutase)
Mecanismo de ação
Após a administração oral, a Sinvastatina, uma lactona inativa, é hidrolisada no fígado
na forma do beta–hidroxiácido ativo correspondente, que tem uma atividade
significativa na inibição da redutase da HMG-CoA (redutase da 3–hidroxi–3–
metilglutaril–CoA). Esta enzima catalisa a conversão de HMG-CoA em mevalonato,
um passo inicial e limitante da velocidade de biossíntese do colesterol.
Efeitos farmacodinâmicos
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos demonstrou reduzir as concentrações normais ou
elevadas de C-LDL. As LDL são formadas por proteínas de muito baixa densidade
(VLDL) e são catabolisadas predominantemente pelo recetor de elevada afinidade das
LDL. O mecanismo de redução das LDL pelo Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos
pode envolver a diminuição da concentração do colesterol das VLDL (VLDL-C) e a
indução do recetor das LDL, conduzindo a uma diminuição da produção e ao aumento
do catabolismo do C-LDL. A apolipoproteína B também diminui substancialmente
durante o tratamento com Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos. Além disso, o
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos aumenta moderadamente o C-LDL e reduz os
TG plasmáticos. Como resultado destas alterações, os rácios de C- total/C-HDL e de C-
LDL/C-HDL estão reduzidos.
Eficácia e segurança clínicas
Risco Elevado de Doença Coronária (DC) ou Doença Coronária
No estudo HPS (Heart Protection Study), avaliaram-se os efeitos da terapêutica com
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos em 20.536 doentes (entre 40 e 80 anos de idade),
com ou sem hiperlipidémia e com doença coronária, outra doença arterial oclusiva ou
diabetes mellitus. Neste estudo, 10.269 doentes foram tratados com 40 mg/dia de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos e 10.267 doentes receberam placebo durante um
período médio de 5 anos. No início do estudo, 6.793 doentes (33 %) apresentavam
níveis de C-LDL inferiores a 116 mg/dl; 5.063 doentes (25 %) apresentavam valores
entre 116 mg/dl e 135 mg/dl; e 8.680 doentes (42 %) apresentavam valores superiores a
135 mg/dl.
O tratamento com 40 mg/dia de Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos, em comparação
com o placebo, reduziu significativamente o risco de mortalidade por todas as causas
(1328 [12,9 %] para os doentes tratados com Sinvastatina versus 1507 [14,7 %] para os
doentes que receberam placebo; p = 0,0003) devido a uma diminuição de 18 % das
mortes por doença coronária (587 [5,7 %] versus 707 [6,9 %]; p = 0,0005; redução do
risco absoluto de 1,2 %). A redução das mortes por causas não-vasculares não foi
estatisticamente significativa. Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos reduziu também
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em cerca de 27 % (p < 0,0001) o risco de acontecimentos coronários major (engloba o
parâmetro de avaliação final composto por enfarte do miocárdio não fatal ou morte por
doença coronária).
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos reduziu em cerca de 30 % (p < 0,0001) a
necessidade de procedimentos de revascularização coronária (incluindo bypass das
artérias coronárias e angioplastia coronária transluminosa percutânea) e em 16 % (p =
0,006) os procedimentos de revascularização periféricos e outros não coronários.
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos reduziu em cerca de 25 % (p < 0,0001), o risco
de AVC, atribuível a uma redução de 30 % do AVC isquémico (p < 0,0001). Além
disso, no subgrupo de doentes com diabetes, Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos
reduziu em cerca de 21 % (p = 0,0293) o risco de desenvolvimento de complicações
macrovasculares, incluindo procedimentos de revascularização periférica (cirurgia ou
angioplastia), amputações dos membros inferiores, ou úlceras da perna. A redução
proporcional da taxa de acontecimentos, foi semelhante em cada subgrupo de doentes
estudados, incluindo os que não tinham doença coronária mas que tinham doença
vascular cerebral ou arterial periférica, em homens e mulheres com menos ou mais de
70 anos à data de entrada no estudo, com presença ou ausência de hipertensão, e de
salientar, nos que tinham níveis iniciais de colesterol das LDL inferiores a 3,0 mmol/l.
No estudo 4S (Scandinavian Simvastatin Survival Study) avaliou-se o efeito, na
mortalidade total, da terapêutica com Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos em 4.444
doentes com doença coronária e com um colesterol total basal de 212-309 mg/dl (5,5-8
mmol/l). Neste estudo multicêntrico, de distribuição aleatória, em dupla ocultação e
controlado por placebo, os doentes com angina ou enfarte do miocárdio (EM) prévio
foram tratados com dieta, com o tratamento habitual e com 20-40 mg/dia de
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos (n = 2.221) ou com placebo (n = 2.223) durante
um tempo médio de 5,4 anos reduziu o risco de morte em 30 % (redução do risco
absoluto de 3,3 %). O risco de morte por doença coronária foi reduzido em 42 %
(redução do risco absoluto de 3,5 %). Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos reduziu
também em 34 % o risco de ocorrência de acontecimentos coronários major (morte por
doença coronária com EM silencioso e não fatal confirmado em hospital). Além disso,
Sinvastatina Krka 10 mg comprimidos reduziu significativamente o risco de
acontecimentos cerebrovasculares fatais e não fatais (acidente vascular cerebral e
acidente isquémico transitório) em 28 %. Em relação à mortalidade não cardiovascular,
não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Hipercolesterolémia Primária e Hiperlipidémia Mista
Em estudos que compararam a eficácia e a segurança de 10, 20, 40 e 80 mg Sinvastatina
diários em doentes com hipercolesterolémia, as reduções médias do C-LDC foram,
respetivamente, de 30, 38, 41 e 47 %. Nos estudos realizados em doentes com
hiperlipidémia mista a tomar 40 mg e 80 mg de Sinvastatina, as reduções médias nos
triglicéridos foram, respetivamente, de 28 e 33 % (placebo: 2 %) e os aumentos médios
do C-HDL foram, respetivamente, de 13 e 16 % (placebo: 3 %).
População pediátrica
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Estudos clínicos em crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
Num estudo controlado com placebo, em dupla ocultação, 175 doentes (99 rapazes em
estadio Tanner II e superior e 76 raparigas com pelo menos um ano pós-menarca), dos
10 aos 17 anos de idade (idade média 14,1 anos) com hipercolesterolemia familiar
heterozigótica (HFHe), foram distribuídos aleatoriamente para braços de tratamento
com sinvastatina ou placebo durante 24 semanas (estudo basal). A inclusão no estudo
teve como critérios um valor inicial de C-LDL entre 160 e 400 mg/dl e pelo menos um
familiar com o nível de C-LDL > 189 mg/dl. A posologia de sinvastatina (uma vez por
dia à noite) foi de 10 mg durante as primeiras 8 semanas, 20 mg nas 8 semanas
seguintes e 40 mg a partir daí. Numa extensão do estudo de 24 semanas, 144 doentes
foram selecionados a continuar a terapêutica e receberem sinvastatina 40 mg ou
placebo.
A sinvastatina reduziu significativamente os níveis plasmáticos de C-LDL, TG e Apo
B. Os resultados obtidos na extensão às 48 semanas foram comparáveis aos observados
no estudo basal. Após 24 semanas de tratamento, o valor médio atingido de C-LDL foi
de 124,9 mg/dl (intervalo: 64,0-289,0 mg/dl) no grupo de sinvastatina 40 mg
comparado com 207,8 mg/dl (intervalo; 128,0-334,0 mg/dl) no grupo placebo.
Após 24 semanas de tratamento com sinvastatina (com doses crescentes desde 10, 20
até 40 mg diários em intervalos de 8 semanas), a sinvastatina diminuiu a média de C-
LDL em 36,8% (placebo: 1,1 % de aumento sobre o valor inicial), Apo B em 32,4 %
(placebo: 0,5 %) e os níveis médios de TG em 7,9 % (placebo: 3,2 %) e aumentou os
níveis médios de C-HDL em 8,3 % (placebo: 3,6 %). Não são conhecidos os benefícios
a longo prazo da sinvastatina em eventos cardiovasculares em crianças com HFHe.
A segurança e eficácia de doses superiores a 40 mg por dia não foram estudadas em
crianças com hipercolesterolemia familiar heterozigótica. A eficácia a longo prazo da
terapêutica com sinvastatina desde a infância para a redução da morbilidade e
mortalidade na idade adulta não foi estabelecida.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
A Sinvastatina é uma lactona inativa que é rapidamente hidrolisada in vivo no
correspondente beta–hidroxiácido, que é um potente inibidor da redutase da HMG–
CoA. A hidrólise ocorre principalmente no fígado; a hidrólise no plasma humano é
muito baixa.
As propriedades farmacocinéticas foram avaliadas em adultos. Não estão disponíveis
dados farmacocinéticos em crianças e adolescentes.
Absorção
No Homem, a Sinvastatina é bem absorvida e sofre uma considerável extração de
primeira passagem hepática. A extração no fígado depende do fluxo sanguíneo
hepático. O fígado é o principal local de ação da forma ativa. A disponibilização do
beta-hidroxiácido para a circulação sistémica após a administração de uma dose oral de
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INFARMED
Sinvastatina foi inferior a 5 % da dose. A concentração plasmática máxima dos
inibidores ativos é atingida aproximadamente 1-2 horas após a administração da
Sinvastatina. A ingestão concomitante de alimentos não afeta a absorção.
A farmacocinética das doses únicas e múltiplas de Sinvastatina revelou que não ocorreu
acumulação do medicamento após a administração de doses múltiplas.
Distribuição
A ligação da Sinvastatina e do seu metabolito ativo às proteínas é > 95 %.
Eliminação
A Sinvastatina é um substrato do CYP3A4 (ver secções 4.3 e 4.5). Os principais
metabolitos da Sinvastatina presentes no plasma humano são o beta-hidroxiácido e
quatro metabolitos ativos adicionais. Após a administração oral de uma dose de
Sinvastatina radioativa ao Homem, 13 % da radioatividade foi excretada na urina e 60
% nas fezes, no período de 96 horas. A quantidade recuperada nas fezes representa os
equivalentes de medicamento absorvido e excretado na bílis, assim como medicamento
não absorvido. Após uma injeção intravenosa do metabolito beta-hidroxiácido, a sua
semivida média foi de 1,9 horas. Na urina, foi excretada uma média de apenas 0,3 % da
dose IV, como inibidores.
A sinvastatina é captada activamente para os hepatócitos pelo transportador OATP1B1.
Populações especiais
Portadores do alelo c.521T > C do gene SLCO1B1 têm menor atividade da proteína
OATP1B1. A exposição média (AUC) do principal metabolito ativo, sinvastatina ácida,
é de 120% em portadores heterozigóticos (CT) do alelo C e 221% em portadores
homozigóticos (CC) do alelo C em comparação com os doentes com o genótipo mais
comum (TT). O alelo C tem uma frequência de 18% na população europeia. Em
doentes com o polimorfismo SLCO1B1 existe o risco de uma exposição aumentada à
sinvastatina, o que pode levar a um aumento do risco de rabdomiólise (ver secção 4.4).
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Segundo estudos convencionais realizados em animais relativamente a farmacodinamia,
toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e carcinogenicidade, não existem outros
riscos para o doente para além daqueles esperados tendo em consideração o mecanismo
farmacológico. Nas doses máximas toleradas no rato e no coelho, a Sinvastatina não
produziu malformações fetais e não teve efeitos na fertilidade, na função reprodutora ou
no desenvolvimento neonatal.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
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INFARMED
Núcleo:
lactose anidra
amido de milho pré-gelatinizado
celulose microcristalina
talco
estearato de magnésio
butil-hidroxianisol (E 320)
Revestimento:
talco
hiprolose
hipromelose
dióxido de titânio (E 171).
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
3 anos:
Blister em alumínio/poliamida/alumínio/PVC
2 anos:
Blister em PVC/PE/PVDC/alumínio,
Blister em PVC/PE/PVDC/alumínio em saquetas em poliéster/alumínio/PE,
Recipiente HDPE com fecho de segurança para crianças em PP e selo original de
alumínio
6.4 Precauções especiais de conservação
Não são necessárias precauções especiais de conservação.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister em PVC/PE/PVDC/alumínio,
Blister em PVC/PE/PVDC/alumínio em saquetas em poliéster/alumínio/PE,
Recipiente HDPE com fecho de segurança para crianças em PP e selo original de
alumínio, blister em alumínio/poliamida/alumínio/PVC
Embalagem original contendo 20, 30, 50, 60, 100 comprimidos revestidos por película
Embalagem hospitalar contendo 500 (5 x 100) comprimidos revestidos por película
Poderão não ser comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
APROVADO EM
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Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Krka Farmacêutica, Sociedade Unipessoal, Lda.
Avenida de Portugal, 154, Piso 1
2765-272 Estoril
8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Embalagens PVC/PE/PVDC/Al :
20 comprimidos – 5586789
30 comprimidos – 5586888
60 comprimidos – 5586987
Embalagens Al/poliamida/Al/PVC
20 comprimidos – 5587084
30 comprimidos – 5587183
60 comprimidos – 5587282
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
27 Setembro 2005
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Agosto de 2016.