Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
18-06-2010
18-06-2010
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos revestidos por película
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico
Neste folheto:
1. O que é a Sinvastatina APceuticals e para que é utilizada
2. Antes de tomar Sinvastatina APceuticals
3. Como tomar Sinvastatina APceuticals
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Sinvastatina APceuticals
6. Outras informações
1. O QUE É A Sinvastatina APceuticals E PARA QUE É UTILIZADA
A Sinvastatina APceuticals pertence ao grupo de medicamentos que reduz os níveis
colesterol,
conhecidos
estatinas
inibidores
redutase
hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA). O colesterol é essencial para o bom
funcionamento do organismo mas, se a sua quantidade no sangue for elevada,
poderá
originar
doenças
cardíacas
vasos
sanguíneos
(doenças
cardiovasculares).
O seu médico receitou-lhe Sinvastatina APceuticals para reduzir os riscos associados
a doença coronária. Se tem doença coronária ou está em risco de a desenvolver
(caso tenha diabetes, história de acidente vascular cerebral, ou outra doença dos
vasos sanguíneos), o Sinvastatina APceuticals pode prolongar a sua vida através da
redução do risco de ataque cardíaco ou de outras complicações cardiovasculares,
independentemente do nível de colesterol no sangue.
Sinvastatina
APceuticals
reduz
quantidade
colesterol
sangue.
Sinvastatina APceuticals baixa o nível de colesterol das LDL ("colesterol mau") e de
outras substâncias gordas denominadas trigliceridos e aumenta o colesterol das HDL
("colesterol bom"). Sinvastatina APceuticals é um medicamento do grupo dos
inibidores da redutase da hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA).
O colesterol-LDL é chamado de "colesterol mau" porque adere às paredes das suas
artérias. Por outro lado, o colesterol-HDL é chamado de "colesterol bom", porque se
crê que retira o "colesterol mau" dos vasos sanguíneos. Sinvastatina APceuticals
reduz
significativamente
"colesterol
mau"
triglicéridos;
aumenta
"colesterol bom".
A maioria das pessoas não tem sintomas imediatos de colesterol elevado. O seu
médico poderá mandar determinar o seu nível de colesterol através de uma simples
análise ao sangue. Mantenha as consultas regulares com o seu médico, para que ele
possa indicar-lhe a melhor maneira de controlar o seu colesterol.
2. ANTES DE TOMAR Sinvastatina APceuticals
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Não tome Sinvastatina APceuticals
-Se tiver alergia (hipersensibilidade) à sinvastatina ou a qualquer outro componente
de Sinvastatina APceuticals (no caso de intolerância a alguns açucares, veja na
Secção 2, Informações importantes sobre alguns componentes da Sinvastatina
APceuticals);
-Se tem problemas de fígado;
-Se está, ou pensa que poderá estar, grávida ou se está a amamentar;
-Se está a tomar os medicamentos antifúngicos itraconazol ou cetoconazol;
-Se está a tomar os antibióticos eritromicina, claritromicina ou telitromicina;
-Se está a tomar o antidepressivo nefazodona;
-Se está a tomar medicamentos para o tratamento de infeção por HIV (inibidores da
protease do HIV) como o indinavir, nelfinavir, ritonavir ou saquinavir.
Se algum destes casos lhe for aplicável, não tome este medicamento. Fale primeiro
com o seu médico e siga os conselhos que lhe forem dados.
Tome especial cuidado com Sinvastatina APceuticals
Por favor informe o médico, que lhe receitou este medicamento, se consome
quantidades apreciáveis de bebidas alcoólicas ou se já teve alguma doença de
fígado. O seu médico poderá mandar fazer análises ao sangue, antes e depois do
início do tratamento, para verificar o estado do seu fígado.
Pare de tomar Sinvastatina APceuticals e contacte o seu médico imediatamente se
sentir dor, sensibilidade ou fraqueza musculares inexplicáveis enquanto estiver a
fazer tratamento com este medicamento. Em situações raras, há risco de problemas
musculares que poderão ser graves, incluindo esgotamento muscular, e que podem
resultar em lesões renais. Este risco está aumentado com doses mais elevadas de
Sinvastatina APceuticals.
Confirme
médico
farmacêutico
antes
tomar
Sinvastatina
APceuticals:
- se tem insuficiência respiratória grave.
A utilização de Sinvastatina APceuticals em crianças não é recomendada.
Ao tomar Sinvastatina APceuticals com outros medicamentos
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica.
O risco de problemas musculares poderá ser maior se a Sinvastina APceuticals for
tomada com determinados medicamentos. Tome particular atenção e informe o seu
médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos (alguns foram já
mencionados na Secção 2, Não tome Sinvastatina APceuticals):
-Antifúngicos chamados itraconazol ou cetoconazol;
-Antibióticos chamados eritromicina, claritromicina ou telitromicina;
-Antidepressivo chamado nefazodona;
-Medicamentos para o tratamento de infeção por HIV como indinavir, nelfinavir,
ritonavir ou saquinavir;
-Um medicamento usado para suprimir o sistema imunitário chamado ciclosporina;
-Danazol, um medicamento usado para tratar distúrbios hormonais;
-Medicamentos derivados do ácido fíbrico (gemfibrozil, fenofibrato ou bezafibrato);
-Um medicamento usado para tratar o batimento irregular do coração chamado
amiodarona;
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-Medicamenos usados para tratar a pressão arterial elevada, a dor torácica associada
a problemas cardíacos, ou qualquer outra doença do coração, chamados verapamil
ou diltiazem;
-Doses elevadas (iguais ou superiores a 1 g por dia) de niacina ou ácido nicotínico.
É também importante informar o seu médico se estiver a tomar anticoagulantes
(medicamentos que previnem os coágulos no sangue, como a varfina, fenprocumona
ou acenocumarol) uma vez que o seu efeito poderá ser aumentado.
Ao tomar Sinvastatina APceuticals com alimentos e bebidas
Continue com qualquer regime alimentar especial que lhe tenha sido aconselhado.
Este medicamento pode ser tomado com ou sem alimentos.
O sumo de toranja contém um ou mais componentes que alteram o metabolismo de
alguns medicamentos, incluindo Sinvastatina APceuticals. O consumo de sumo de
toranja deverá ser evitado.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Sinvastatina APceuticals se estiver ou suspeitar que possa estar grávida,
ou se estiver a tentar engravidar. Se ficar grávida enquanto estiver a tomar
Sinvastatina APceuticals, pare o tratamento de imediato e contacte o seu médico.
Não tome este medicamento se estiver a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é esperado que a Sinvastatina APceuticals afecte a capacidade de condução de
veículos ou de utilização de máquinas. No entanto, enquanto a conduzir veículos ou a
utilizar máquinas, deve ser tido em consideração que, em casos raros, foram
relatadas tonturas.
Informações importantes sobre alguns componentes da Sinvastatina APceuticals
A Sinvastatina APceuticals contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. COMO TOMAR Sinvastatina APceuticals
Tomar Sinvastatina APceuticals sempre de acordo com as indicações do médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose inicial habitual é de 20
ou 40 mg por dia administrados em dose única à noite. O seu médico poderá ajustar
a dose de Sinvastatina APceuticals até um máximo de 80 mg por dia, administrado
em dose única à noite. O seu médico poderá receitar doses mais baixas, sobretudo,
estiver
tomar
alguns
medicamentos
atrás
mencionados
tiver
determinados problemas renais.
Tome Sinvastatina APceuticals durante o tempo que o seu médico lhe indicar.
Se tomar mais Sinvastatina APceuticals do que deveria
Se tomar mais Sinvastatina APceuticals do que deveria, contacte imediatamente o
seu médico ou o seu farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina APceuticals
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Sinvastatina APceuticals
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Se parar de tomar Sinvastatina APceuticals, o seu colesterol poderá aumentar
novamente, aumentando também o risco de doenças cardíacas ou dos vasos
sanguíneos.
Se quiser parar de tomar este medicamento, consulte o seu médico ou o seu
farmacêutico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, a Sinvastatina APceuticals pode causar efeitos
secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Foram reportados os seguintes efeitos secundários raros (≥1/10.000,<1/1000): dor,
perturbações digestivas (como náuseas, vómitos, prisão de ventre, diarreia, gases
intestinais, indigestão e dor abdominal), fraqueza, dor de cabeça, tonturas, sensação
de formigueiro, dormência ou perda de sensibilidade nos braços e pernas, queda de
cabelo superior ao normal, irritação na pele, comichão, problemas de fígado, danos
musculares (ver abaixo), ou reacção alérgica à Sinvastatina APceuticals.
A reacção alérgica (hipersensibilidade) pode incluir alguns dos seguintes sintomas:
inchaço da face, língua ou garganta (que podem causar dificuldade em respirar), dor
nas articulações, inflamação das articulações ou dos vasos sanguíneos, nódoas
negras pouco comuns, erupções e inchaço na pele, urticária, sensibilidade da pele ao
sol, febre, rubor da face, dificuldade em respirar ou mal-estar).
Consulte o seu médico imediatamente de sentir dor, sensibilidade ou fraqueza
musculares. Isto deve-se ao facto de em raras situações, os problemas musculares
poderem ser graves, incluindo destruição muscular (rabdomiólise) que resulta em
lesões nos rins.
O risco de ocorrência de destruição muscular é superior em doentes a tomar doses
mais altas de Sinvastatina APceuticals. O risco de ocorrência de destruição muscular
é superior em doentes com perturbações da função renal.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Outros efeitos secundários possíveis:
- distúrbios do sono, incluindo insónias e pesadelos
- perda de memória
- disfunção sexual
- depressão
- problemas respiratórios incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre
5. COMO CONSERVAR Sinvastatina APceuticals
Não conservar acima de 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize a Sinvastatina APceuticals após o prazo de validade impresso na
embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do
mês indicado.
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Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Sinvastatina APceuticals
substância
activa
sinvastatina.
Cada
comprimido
contém
sinvastatina.
Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, amido pré-gelificado, butil-
hidroxianisol
(E320),
ácido
ascórbico,
ácido
cítrico
mono-hidratado,
celulose
microscristalina,
estearato
magnésio,
hidroxipropilmetilcelulose,
hidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171), talco, óxido de ferro amarelo (E172),
óxido de ferro vermelho (E172).
Qual o aspecto de Sinvastatina APceuticals e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são cor de pêssego, ovais e ranhurados numa das faces. Podem ser
divididos em metades iguais.
Sinvastatina
APceuticals
apresenta-se
blisters
PVC/PVdC/Alu,
acondicionados em embalagens de 20, 30 e 60 comprimidos.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
APceuticals - Farmacêutica, Lda.
Av. Aida, Edif. Garden - Bloco 9, Lj. 910
2765-187 Estoril
Portugal
Fabricante
Kraeft Logistik GmbH
Nordersand 2
20457 Hamburg
Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos revestidos por película
Sinvastatina APceuticals 20 mg Comprimidos revestidos por película
Sinvastatina APceuticals 40 mg Comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 10 mg de sinvastatina.
Excipiente(s): Cada comprimido contém 70,726 mg de lactose mono-hidratada.
Sinvastatina APceuticals 20 mg Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 20 mg de sinvastatina.
Excipiente(s): Cada comprimido contém 141,452 mg de lactose mono-hidratada.
Sinvastatina APceuticals 40 mg Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 40 mg de sinvastatina.
Excipiente(s): Cada comprimido contém 282,904 mg de lactose mono-hidratada.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos revestidos por película:
Cor de pêssego, ovais e ranhurados numa das faces.
Sinvastatina APceuticals 20 mg Comprimidos revestidos por película:
Amarelos, ovais e ranhurados numa das faces.
Sinvastatina APceuticals 40 mg Comprimidos revestidos por película:
Cor-de-rosa escuros, ovais e ranhurados numa das faces.
Os comprimidos podem ser divididos em metades iguais
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Hipercolesterolémia
-Tratamento
hipercolesterolémia
primária
dislipidémia
mista,
como
adjuvante da dieta, sempre que a resposta à dieta e a outros tratamentos não
farmacológicos (ex. exercício físico, perda de peso) seja inadequada.
-Tratamento da hipercolesterolémia familiar homozigótica como adjuvante da dieta e
outros tratamentos hipolipemiantes (ex. LDL-aferese) ou se tais tratamentos não
forem apropriados.
Prevenção cardiovascular
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-Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença
cardiovascular aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis
de colesterol normais ou aumentados, como adjuvante da correcção de outros
factores de risco e de outras terapêuticas cardioprotectoras.
4.2 Posologia e modo de administração
O intervalo posológico é de 5-80 mg/dia administrados por via oral numa dose única
à noite. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos não
inferiores a 4 semanas, até um máximo de 80 mg/dia administrados em dose única à
noite. A dose de 80 mg é apenas recomendada em doentes com hipercolesterolémia
grave e em risco elevado de complicações cardiovasculares.
Hipercolesterolémia
O doente deve estar a fazer uma dieta padronizada para a redução do colesterol, e
deverá continuar com esta dieta durante o tratamento com sinvastatina. A dose
inicial habitual é de 10-20 mg/dia administrados em dose única à noite. Os doentes
que necessitem de uma grande redução do C-LDL (mais de 45 %) podem iniciar a
terapêutica com 20-40 mg/dia em dose única administrada à noite. Os ajustes
posológicos,
necessários,
devem
efectuados
forma
anteriormente
especificada.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada
é de 40 mg/dia de sinvastatina tomado à noite, ou de 80 mg/dia, divididos por 3
administrações, duas diurnas de 20 mg e uma de 40 mg à noite. Sinvastatina deve
ser usado como adjuvante de outros tratamentos hipolipemiantes (p.ex., LDL-
aferese) neste grupo de doentes, ou só por si, quando não estiverem disponíveis tais
terapêuticas.
Prevenção cardiovascular
A dose habitual de sinvastatina é de 20 a 40 mg/dia, em toma única à noite, nos
doentes em elevado risco de doença cardíaca coronária (doença cardíaca coronária
com ou sem hiperlipidémia). A terapêutica farmacológica poderá ser iniciada em
simultâneo com a dieta e o exercício físico. Os ajustes posológicos, se necessários,
devem ser efectuados da forma anteriormente especificada.
Terapêutica concomitante
Sinvastatina é eficaz isoladamente ou em associação com sequestrantes dos ácidos
biliares. A administração deve ocorrer 2 horas antes ou 4 horas após a administração
de um sequestrante dos ácidos biliares.
Nos doentes a tomar ciclosporina, gemfibrizil, danazol, outros fibratos (excepto o
fenofibrato) ou doses hipolipemiantes (≥ 1 g/dia) de niacina concomitantemente com
sinvastatina, a dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg/dia. Em doentes a
tomar amiodarona ou verapamil concomitantemente com sinvastatina, a dose de
sinvastatina não deverá exceder 20 mg/dia (ver secções 4.4 e 4.5).
Posologia na insuficiência renal
Não
deverá
necessária
modificação
posologia
doentes
insuficiência renal moderada.
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Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min), as
posologias acima de 10 mg/dia deverão ser cuidadosamente consideradas e, se
necessário, instituídas com precaução.
Uso nos idosos
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
Uso nas crianças e nos adolescentes
eficácia
segurança
utilização
crianças
não
foram
estabelecidas.
Consequentemente, sinvastatina não é recomendado para uso pediátrico.
4.3 Contra-indicações
- Hipersensibilidade à sinvastatina ou a qualquer dos excipientes
Doença
hepática
activa
elevações
persistentes
explicação
transaminases séricas.
- Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6)
- Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (ex. itraconazol,
cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina
e nefazodona) (ver secção 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Miopatia/Rabdomiólise
A sinvastatina, tal como outros inibidores da redutase da HMG-CoA, provoca
ocasionalmente miopatia que se manifesta como dor, sensibilidade ou fraqueza
musculares, com elevações de creatinaquinase (CK) mais de dez vezes superiores ao
limite superior da normalidade (LSN). Por vezes a miopatia toma a forma de
rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria,
tendo ocorrido muito raramente casos de morte. O risco de miopatia é aumentado
pelos elevados níveis de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA plasmática.
como
outros
inibidores
redutase
HMG-CoA,
risco
miopatia/rabdomiólise depende da dose. Numa base de dados de ensaios clínicos,
41.050
doentes
tratados
SINVASTATINA,
quais
24.747
(aproximadamente 60 %) foram tratados pelo menos durante 4 anos, a incidência de
miopatia foi, aproximadamente, de 0,02 %, 0,08 % e 0,53 % com 20, 40 e 80
mg/dia,
respectivamente.
Nestes
ensaios,
doentes
foram
cuidadosamente
monitorizados, tendo sido excluídos alguns medicamentos com interacção.
Medição da creatinaquinase
A creatinaquinase (CK) não deverá ser medida após o exercício físico vigoroso ou na
presença de qualquer outra causa passível de aumentar os níveis de CK, uma vez
que isto torna difícil a interpretação daqueles valores. Se os níveis basais de CK
estiverem significativamente elevados (> 5 x LSN), deverão ser reavaliados após 5 a
7 dias para confirmar os resultados.
Antes do tratamento
Todos os doentes a iniciar terapêutica com sinvastatina, ou cuja dose de sinvastatina
esteja
aumentada,
devem
avisados
sobre
risco
miopatia
aconselhados
relatar
imediato
qualquer
dor,
sensibilidade
fraqueza
musculares que ocorram sem explicação.
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A prescrição de sinvastatina deve ser feita com precaução em doentes com factores
predisponentes para rabdomiólise. Para estabelecer um valor de referência basal, os
níveis de CK devem ser avaliados antes do início da terapêutica com sinvastatina nas
seguintes situações:
-. Idosos (idade> 70 anos)
-. Disfunção renal
-. Hipotiroidismo não controlado
-. História pessoal ou familiar de alterações musculares hereditárias
-. História prévia de toxicidade muscular devida a estatinas ou fibratos
-. Abuso de álcool.
Nestas situações, dever-se-á ter em consideração o risco do tratamento em relação
ao possível benefício e recomenda-se a monitorização clínica. Se um doente já tiver
tido anteriormente uma perturbação muscular com um fibrato ou com uma estatina,
o tratamento com um produto diferente dessa classe deverá ser iniciado com
precaução. Se os níveis basais de CK estiverem significativamente elevados (> 5 x
LSN), o tratamento não deverá ser iniciado.
Durante o tratamento
ocorrer
dor,
fraqueza
cãibras
musculares
durante
tratamento
sinvastatina, os níveis de CK devem ser medidos. Se estes níveis estiverem
significativamente elevados (> 5 x LSN), na ausência de exercício físico vigoroso, o
tratamento deverá ser interrompido. Se os sintomas musculares forem graves e
causarem desconforto diário, ainda que os níveis de CK sejam < 5 x LSN, deverá ser
considerada a descontinuação do tratamento. Se houver suspeita de miopatia por
qualquer outra razão, o tratamento deve ser descontinuado.
Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK normalizarem, poderá ser
considerada a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa,
na dosagem mais baixa desde que seja efectuada uma monitorização cuidadosa.
A terapêutica com sinvastatina deve ser temporariamente interrompida durante
alguns dias antes de grande cirurgia electiva e quando surjam estados médicos ou
cirúrgicos graves.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causado pelas interacções medicamentosas
(ver também secção 4.5)
O risco de miopatia e rabdomiólise está significativamente aumentado pela utilização
concomitante de sinvastatina com inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o
itraconazol,
cetoconazol,
eritromicina,claritromicina,
telitromicina,
inibidores
protease do VIH, nefazodona), assim como com gemfibrizil,ciclosporina e danazol
(ver secção 4.2).
O risco de miopatia e rabdomiólise está também aumentado pelo uso concomitante
de outros fibratos, doses hipolipemiantes (≥ 1 g/dia) de niacina ou pelo uso
concomitante de amiodarona ou verapamil com doses mais elevadas de sinvastatina
(ver secções 4.2 e 4.5). Ocorre também um ligeiro aumento do risco quando o
diltiazem
usado
sinvastatina
risco
miopatia,
incluindo
rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico
com estatinas (ver secção 4.5).
Consequentemente, no que diz respeito aos inibidores do CYP3A4, a utilização
concomitante de sinvastatina com itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do
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VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona está contra-indicada (ver
secções 4.3 e 4.5). Se o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina,
claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica com sinvastatina deve ser
interrompida
durante
decurso
tratamento. Além
disso,
deve usar-se
precaução quando se associa a sinvastatina com alguns inibidores menos potentes
do CYP3A4: ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.5). Deve ser
evitada a ingestão concomitante de sumo de toranja e de sinvastatina.
A dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg por dia em doentes a tomar
concomitantemente ciclosporina, danazol, gemfibrizil ou doses hipolipemiantes (≥ 1
g/dia) de niacina. A utilização de sinvastatina em associação com gemfibrizil deve
ser evitada, excepto quando for provável que os benefícios superem os riscos
aumentados desta associação medicamentosa. Os benefícios da associação de 10 mg
sinvastatina
outros fibratos (excepto
fenofibrato), niacina
ciclosporina ou danazol devem ser cuidadosamente ponderados em relação aos
riscos potenciais destas associações (ver secções 4.2 e 4.5).
Deve usar-se de precaução ao prescrever fenofibrato com sinvastatina, uma vez que
qualquer
destes
medicamentos
administrados
isoladamente
pode
causar
miopatia.
Deve ser evitada a utilização combinada de sinvastatina em doses superiores a 20
mg por dia com amiodarona ou verapamil, excepto se for provável que o benefício
clínico supere o risco aumentado de miopatia (ver secções 4.2 e 4.5).
Efeitos hepáticos
Nos estudos clínicos, ocorreram aumentos persistentes (para > 3 x LSN) das
transaminases séricas, num número reduzido de doentes adultos tratados com
sinvastatina. Quando a administração de sinvastatina foi interrompida ou suspensa
nestes doentes, os níveis de transaminases baixaram lentamente, de um modo
geral, para os níveis anteriores ao tratamento.
Recomenda–se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da
terapêutica, e posteriormente quando clinicamente indicado. Doentes tratados com
uma dose de 80 mg devem fazer um teste adicional antes do início da titulação, 3
meses
após
titulação
para
dose
periodicamente
(por
semestralmente) no primeiro ano de tratamento. Deverá ser dada atenção especial
aos doentes que registem aumentos dos níveis das transaminases séricas, e, nestes
doentes, os doseamentos deverão ser repetidos de imediato, e depois realizados
mais frequentemente. Se os níveis das transaminases séricas mostrarem aumentos
progressivos,
especialmente
aumentarem
para
mais
de 3
forem
persistentes, a sinvastatina deverá ser suspensa.
medicamento
deve
usado
precaução
doentes
consumam
quantidades substanciais de álcool.
Tal como acontece com outros agentes hipolipemiantes, têm sido referidas elevações
moderadas das transaminases séricas (< 3 x LSN) na sequência do tratamento com
sinvastatina. Estas alterações surgiram pouco tempo após o início do tratamento
com sinvastatina, foram geralmente transitórias, não foram acompanhadas de
quaisquer sintomas e não foi necessária a interrupção do tratamento.
Doença pulmonar intersticial
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Foram
notificados
casos
raros
doença
pulmonar
intersticial
algumas
estatinas, especialmente com tratamentos de longa duração (ver secção 4.8). Os
sintomas observados incluem dispneia, tosse não produtiva e deterioração do estado
de saúde em geral (fadiga, perda de peso e febre). Se houver suspeita de
desenvolvimento de doença pulmonar intersticial, a terapêutica com estatina deve
ser interrompida.
Excipientes
Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose
não devem tomar este medicamento.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Interacções farmacodinâmicas
Interacções com fármacos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando
administrados isoladamente
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, está aumentado durante a administração
concomitante com fibratos e niacina (ácido nicotínico) (≥ 1 g/dia). Além disso, existe
uma interacção farmacocinética com gemfibrizil que resulta num aumento dos níveis
plasmáticos de sinvastatina (ver a seguir Interacções farmacocinéticas e secções 4.2
e 4.4). Quando sinvastatina e fenofibrato são administrados concomitantemente, não
há evidência de que o risco de miopatia exceda a soma dos riscos individuais de cada
medicamento.
Não
estão
disponíveis
dados
adequados
farmacovigilância
farmacocinética para outros fibratos.
Interacções farmacocinéticas
As recomendações relativas a prescrição para os medicamentos com interacção são
resumidas no quadro seguinte (o texto fornece informações adicionais; ver também
as secções 4.2, 4.3 e 4.4).
Interacções
Medicamentosas
Associadas
Risco
Aumentado
Miopatia/Rabdomiólise
Medicamentos com interacção
Recomendações de prescrição
Inibidores potentes do CYP3A4
Itraconazol
Cetoconazol
Eritromicina
Claritromicina
Telitromicina
Inibidores da protease do VIH
Nefazodona
Contraindicados com sinvastatina
Gemfibrozil
Evitar, mas se necessário, não exceder
10 mg de sinvastatina por dia
Ciclosporina
Danazol
Outros fibratos (excepto o fenofibrato)
Niacina (≥1 g/dia)
Não exceder 10 mg de sinvastatina por
Amiodarona
Verapamil
Não exceder 20 mg de sinvastatina por
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
Diltiazem
Não exceder 40 mg de sinvastatina por
Ácido fusídico
Os doentes devem ser cuidadosamente
monitorizados. Pode ser considerada a
suspensão
temporária
tratamento
com sinvastatina.
Sumo de toranja
Evitar o sumo de toranja enquanto a
sinvastatina estiver a ser tomada
Efeito de outros medicamentos na sinvastatina
Interacções que envolvem o CYP3A4
A sinvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do
citocromo P450 3A4 aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise através do
aumento da concentração de actividade inibidora plasmática da redutase da HMG-
CoA durante a terapêutica com sinvastatina. Estes inibidores incluem itraconazol,
cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH
e nefazodona. A administração concomitante de itraconazol resultou num aumento
de mais de 10 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina (o metabolito beta-
hidróxiácido activo). A telitromicina causou um aumento de 11 vezes na exposição
ao ácido da sinvastatina.
Consequentemente, está contra-indicada a utilização concomitante de sinvastatina
itraconazol,
cetoconazol,
inibidores
protease
VIH,
eritromicina,
claritromicina,
telitromicina
nefazodona.
tratamento
itraconazol,
cetoconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica
com sinvastatina deverá ser interrompida durante o tratamento. Deve usar-se de
precaução quando se associa a sinvastatina com alguns inibidores menos potentes
do CYP3A4: ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.4).
Ciclosporina
O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante
de ciclosporina, particularmente com doses mais elevadas de sinvastatina (ver
secções 4.2 e 4.4). Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve exceder 10
mg por dia em doentes a tomar concomitantemente ciclosporina. Apesar de o
mecanismo não ser totalmente compreendido, a ciclosporina demonstrou aumentar a
AUC dos inibidores da redutase da HMG-CoA, possivelmente devido à inibição do
CYP3A4.
Danazol
risco
miopatia
rabdomiólise
está
aumentado
pela
administração
concomitante de danazol com doses mais elevadas de sinvastatina (ver secções 4.2
e 4.4).
Gemfibrizil
O gemfibrizil aumenta a AUC do ácido da sinvastatina em 1,9 vezes, possivelmente
devido à inibição da via metabólica de glucoronidação (ver secções 4.2 e 4.4).
Amiodarona e verapamil
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
O risco de miopatia e rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante
de amiodarona ou verapamil com doses superiores de sinvastatina (ver secção 4.4).
Num ensaio clínico em curso, foi relatada miopatia em 6 % dos doentes a tomar 80
mg de sinvastatina e amiodarona.
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de
aproximadamente 1 % em doentes a tomar 40 mg ou 80 mg de sinvastatina e
verapamil. Num estudo de farmacocinética, a administração concomitante com
verapamil
resultou
aumento
vezes
exposição
ácido
sinvastatina,
possivelmente
devido,
parte,
inibição
CYP3A4.
Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve exceder 20 mg por dia em
doentes a tomar concomitantemente amiodarona ou verapamil, excepto se for
provável que o benefício clínico ultrapasse o risco aumentado de miopatia e
rabdomiólise.
Diltiazem
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de
1 % em doentes a tomar 80 mg de sinvastatina e diltiazem. O risco de miopatia em
doentes a tomar 40 mg de sinvastatina não foi aumentado pelo uso concomitante de
diltiazem
(ver
secção
4.4).
estudo
farmacocinética,
administração
concomitante de diltiazem causou um aumento 2,7 vezes na exposição ao ácido da
sinvastatina possivelmente devido à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose
sinvastatina
não
deve
exceder
doentes
tomar
concomitantemente
diltiazem,
excepto
se for
provável
benefício
clínico
ultrapasse o risco aumentado de miopatia e rabdomiólise.
Ácido fusídico
O risco de miopatia pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido
fusídico com estatinas, incluindo a sinvastatina. Foram notificados casos isolados de
rabdomiólise com sinvastatina. Pode ser considerada a suspensão temporária do
tratamento com sinvastatina. Se se revelar necessário, os doentes tratados com
ácido fusídico e sinvastatina devem ser cuidadosamente monitorizados (ver secção
4.4).
Sumo de toranja
O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de grandes
quantidades (mais de 1 litro por dia) de sumo de toranja e sinvastatina resultou num
aumento de 7 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina. A ingestão de 240 ml de
sumo de toranja de manhã e de sinvastatina à noite, resultou também num aumento
de 1,9 vezes. Logo, deve ser evitada a ingestão de sumo de toranja durante o
tratamento com sinvastatina.
Anticoagulantes orais
Em dois estudos clínicos, um realizado em voluntários saudáveis e o outro em
doentes
hipercolesterolémicos,
20-40
mg/dia
sinvastatina
potenciou
moderadamente o efeito dos anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina
registado como Razão Normalizada Internacional (INR) aumentou de um valor inicial
de 1,7 para 1,8 no estudo efectuado em voluntários e de 2,6 para 3,4 no estudo
efectuado nos doentes. Foram relatados casos muito raros de aumento da INR. Nos
doentes a tomar anticoagulantes cumarínicos, o tempo de protrombina deverá ser
determinado antes de iniciar a sinvastatina, e com a frequência necessária durante a
fase inicial do tratamento, para assegurar que não ocorrerá alteração significativa no
tempo de protrombina. Assim que se registar um tempo de protrombina estável,
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
este poderá ser monitorizado a intervalos geralmente recomendados para doentes
que tomam anticoagulantes cumarínicos. Caso se altere a dose ou se interrompa o
tratamento
sinvastatina,
dever-se-á
repetir
mesmo
procedimento.
terapêutica com sinvastatina não foi associada a hemorragias ou a alterações do
tempo de protrombina em doentes que não tomam anticoagulantes.
Efeitos da sinvastatina na farmacocinética de outros medicamentos
A sinvastatina não tem um efeito inibidor no citocromo P450 3A4. Logo, não se
espera que a sinvastatina afecte as concentrações plasmáticas de outras substâncias
metabolizadas pelo citocromo P450 3A4.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez:
A sinvastatina é contra indicada durante a gravidez (ver secção 4.3).
Não foi estabelecida a segurança em mulheres grávidas. Não foram efectuados
ensaios
clínicos
controlados
sinvastatina
mulheres
grávidas.
Foram
recebidos relatos raros de anomalias congénitas após exposição intrauterina a
inibidores
redutase
HMG-CoA.
Contudo,
numa
análise
prospectiva
aproximadamente
gestações
expostas
durante
primeiro
trimestre
sinvastatina ou a outro fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da
redutase da HMG-CoA, a incidência de anomalias congénitas foi comparável à
observada na população em geral. Este número de gestações foi estatisticamente
suficiente para excluir um aumento igual ou superior a 2,5 vezes de anomalias
congénitas em relação à incidência de base.
Apesar de não haver evidência de que a incidência de anomalias congénitas nos
recém-nascidos de doentes a tomar sinvastatina ou outro fármaco estreitamente
relacionado com um inibidor da redutase da HMG-CoA difira da observada na
população em geral, o tratamento materno com sinvastatina pode reduzir os níveis
fetais
mevalonato,
precursor
biossíntese
colesterol.
aterosclerose é um processo crónico e uma suspensão esporádica dos fármacos
hipolipemiantes durante a gravidez deverá ter muito pouco impacto no risco a longo
prazo associado a hipercolesterolémia primária. Por estas razões, o sinvastatina não
deve ser usado em mulheres grávidas, a tentar engravidar ou com suspeita de
estarem grávidas. O tratamento com sinvastatina deve ser suspenso durante o
período da gravidez ou até que se determine que a mulher não está grávida (ver
secção 4.3).
Aleitamento
Não se sabe se a sinvastatina, ou algum dos seus metabolitos, é excretada no leite
humano. Uma vez que muitos medicamentos são excretados no leite humano, e
devido
potencial
reacções
adversas
graves,
mulheres
tomam
sinvastatina não deverão amamentar os seus filhos (ver secção 4.3).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de sinvastatina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são
nulos ou desprezíveis. No entanto, durante a condução e utilização de máquinas,
deve ser tomado em consideração que raramente foram relatadas tonturas na
experiência pós-comercialização.
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
4.8 Efeitos indesejáveis
As frequências dos seguintes acontecimentos adversos, que foram relatados durante
os estudos clínicos e/ou na pós-comercialização, são classificados com base numa
avaliação das suas taxas de incidência em ensaios clínicos de grande dimensão, a
longo
prazo,
controlados
placebo,
incluem
estudos
respectivamente com, 20.536 e 4.444 doentes (ver secção 5.1). Para o HPS, só os
acontecimentos adversos graves foram registados, assim como a mialgia e os
aumentos das transaminases séricas e da CK.
Para o 4S, foram registados todos os acontecimentos adversos abaixo mencionados.
Se as taxas de incidência sobre a sinvastatina foram menores ou semelhantes às do
placebo nestes ensaios, e se houve acontecimentos semelhantes com razoável nexo
de causalidade relatados espontaneamente, estes acontecimentos adversos são
classificados como "raros".
No estudo HPS (ver secção 5.1), que envolveu 20.536 tratados com 40 mg/dia de
sinvastatina (n = 10.269) ou com placebo (n = 10.267), os perfis de segurança
foram comparáveis entre doentes tratados com 40 mg de sinvastatina e doentes
tratados
placebo
durante
anos
duração
média
estudo.
percentagens de interrupção devidas a efeitos colaterais foram comparáveis (4,8 %
nos doentes tratados com 40 mg de sinvastatina, em comparação com 5,1 % nos
doentes que receberam placebo). A incidência de miopatia foi < 0,1 % em doentes
tratados com 40 mg de sinvastatina. O aumento das transaminases (3 x LSN,
confirmada por repetição do teste) ocorreu em 0,21 % (n = 21) dos doentes
tratados com 40 mg de sinvastatina, em comparação com 0,09 % (n = 9) dos
doentes que receberam placebo.
A frequência dos efeitos indesejáveis está convencionada da seguinte forma: Muito
frequentes (≥1/10), Frequentes (≥1/100, <1/10), Pouco frequentes (≥1/1.000,
<1/100), Raros (≥1/10.000, <1/1.000) e Muito raros (<1/10.000) incluindo casos
isolados.
Dentro
cada
grupo
frequência,
efeitos
indesejáveis
são
apresentados por ordem decrescente de gravidade.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: anemia
Doenças do sistema nervoso
Raros: cefaleias, parestesias, tonturas, neuropatia periférica
Doenças gastrointestinais
Raros: obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas, vómitos,
pancreatite
Afecções hepatobiliares
Raros: hepatite/icterícia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raros: exantema, prurido, alopécia
Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Raros: miopatia, rabdomiólise (ver secção 4.4), mialgia, cãibras musculares
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raros: astenia
Registou-se, raramente, uma aparente síndrome de hipersensibilidade que incluiu
algumas
seguintes
manifestações:
angioedema,
síndroma
tipo
lúpus,
polimialgia
reumática,
dermatomiosite,
vasculite,
trombocitopénia,
eosinofilia,
velocidade
sedimentação
aumentada,
artrite
artralgia,
urticária,
fotossensibilidade, febre, rubor, dispneia e mal-estar.
Exames complementares de diagnóstico
Raros: aumentos das transaminases séricas (alanina aminotransferase, aspartato
aminotransferase,
-glutamil transpeptidase) (ver secção 4.4 Efeitos hepáticos),
aumento da fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos de CK (ver secção 4.4).
Foram notificados os seguintes efeitos adversos com algumas estatinas:
Distúrbios do sono, incluindo insónia e pesadelos
Perda de memória
Disfunção sexual
Depressão
Casos raros de doença pulmonar intersticial, especialmente com terapêutica de longa
duração (ver secção 4.4).
4.9 Sobredosagem
Até à data, foram notificados alguns casos de sobredosagem; a dose máxima
tomada foi de 3,6 g. Todos os doentes recuperaram sem sequelas. Não existe
tratamento específico em caso de sobredosagem. Neste caso, dever-se-ão adoptar
medidas genéricas sintomáticas e de suporte.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Classificação farmacoterapêutica: 3.7- Aparelho cardiovascular. Antidislipidémicos.
Código ATC: C10A A01
Após a administração oral, a sinvastatina, uma lactona inactiva, é hidrolisada no
fígado na forma do beta–hidroxiácido activo correspondente, que tem uma actividade
significativa
inibição
redutase
HMG-CoA
(redutase
3–hidroxi–3–
metilglutaril–CoA). Esta enzima cataliza a conversão de HMGCoA em mevalonato,
um passo inicial e limitante da velocidade de biossíntese do colesterol.
A sinvastatina demonstrou reduzir as concentrações normais ou elevadas de C-LDL.
As LDL são formadas por proteínas de muito baixa densidade (VLDL) e são
catabolisadas predominantemente pelo receptor de elevada afinidade das LDL. O
mecanismo de redução das LDL pelo sinvastatina pode envolver a diminuição da
concentração do colesterol das VLDL (VLDL-C) e a indução do receptor das LDL,
conduzindo a uma diminuição da produção e ao aumento do catabolismo do C-LDL. A
apolipoproteína B também diminui substanciamente durante o tratamento com
sinvastatina. Além disso, o sinvastatina aumenta moderadamente o C-HDL e reduz
os TG plasmáticos. Como resultado destas alterações, as relações C- total/C-HDL e
C-LDL/C-HDL estão reduzidas.
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
Risco Elevado de Doença Coronária (DC) ou Doença Coronária
No estudo HPS (Heart Protection Study), avaliaram-se os efeitos da terapêutica com
sinvastatina em 20.536 doentes (entre 40 e 80 anos de idade), com ou sem
hiperlipidémia e com doença coronária, outra doença arterial oclusiva ou diabetes
mellitus.
Neste
estudo,
10.269
doentes
foram
tratados
mg/dia
sinvastatina e 10.267 doentes receberam placebo durante um perído médio de 5
anos. No início do estudo, 6.793 doentes (33 %) apresentavam níveis de C-LDL
inferiores a 116 mg/dl, 5.063 doentes (25 %) apresentavam valores entre 116 mg/dl
e 135 mg/dl, e 8.680 doentes (42 %) apresentavam valores superiores a 135 mg/dl.
O tratamento com 40 mg/dia de sinvastatina, em comparação com o placebo,
reduziu significativamente o risco de mortalidade por todas as causas (1328 [12,9
%] para os doentes tratados com sinvastatina versus 1507 [14,7 %] para os doentes
que receberam placebo; p = 0,0003) devido a uma diminuição de 18 % das mortes
por doença coronária (587 [5,7 %] versus 707 [6,9 %]; p = 0,0005; redução do
risco absoluto de 1,2 %). A redução das mortes por causas não-vasculares não foi
estatisticamente significativa. Sinvastatina reduziu também em cerca de 27 % (p <
0,0001) o risco de acontecimentos coronários major (engloba o parâmetro de
avaliação final composto por enfarte do miocárdio não fatal ou morte por doença
coronária). Sinvastatina reduziu em cerca de 30 % (p < 0,0001) a necessidade de
procedimentos
revascularização
coronária
(incluindo
bypass
artérias
coronárias e angioplastia coronária transluminosa percutânea) e em 16 % (p =
0,006) os procedimentos de revascularização periféricos e outros não coronários.
Sinvastatina reduziu em cerca de 25 % (p < 0,0001), o risco de AVC, atribuível a
uma redução de 30 % do AVC isquémico (p < 0,0001). Além disso, no subgrupo de
doentes com diabetes, Sinvastatina reduziu em cerca de 21 % (p = 0,0293) o risco
de desenvolvimento de complicações macrovasculares, incluindo procedimentos de
revascularização periférica (cirurgia ou angioplastia), amputações dos membros
inferiores, ou úlceras da perna. A redução proporcional da taxa de acontecimentos,
foi semelhante em cada subgrupo de doentes estudados, incluindo os que não
tinham doença coronária mas que tinham doença vascular cerebral ou arterial
periférica, em homens e mulheres com menos ou mais de 70 anos à data de entrada
no estudo, com presença ou ausência de hipertensão, e de salientar, nos que tinham
níveis iniciais de colesterol das LDL inferiores a 3,0 mmol/l.
No estudo 4S (Scandinavian Simvastatin Survival Study) avaliou-se o efeito, na
mortalidade total, da terapêutica com sinvastina em 4.444 doentes com doença
coronária e com um colesterol total basal de 212-309 mg/dl (5,5-8 mmol/l). Neste
estudo multicêntrico, de distribuição aleatória, em dupla ocultação e controlado por
placebo, os doentes com angina ou enfarte do miocárdio (EM) prévio foram tratados
com dieta, com o tratamento habitual e com 20-40 mg/dia de sinvastatina (n =
2.221) ou com placebo (n = 2.223) durante um tempo médio de 5,4 anos. reduziu o
risco de morte em 30 % (redução do risco absoluto de 3,3 %). O risco de morte por
doença coronária foi reduzido em 42 % (redução do risco absoluto de 3,5 %).
Sinvastatina reduziu também em 34 % o risco de ocorrência de acontecimentos
coronários major (morte por doença coronária com EM silencioso e não fatal
confirmado em hospital). Além disso, sinvastatina reduziu significativamente o risco
de acontecimentos cerebrovasculares fatais e não fatais (acidente vascular cerebral e
acidente
isquémico
transitório)
relação
mortalidade
não
cardiovascular, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Hipercolesterolémia Primária e Hiperlipidémia Mista
Em estudos que compararam a eficácia e a segurança de 10, 20, 40 e 80 mg
sinvastatina diários em doentes com hipercolesterolémia, as reduções médias do C-
LDC foram de, respectivamente, 30, 38, 41 e 47 %. Nos estudos realizados em
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
doentes com hiperlipidémia mista a tomar 40 mg e 80 mg de sinvastatina, as
reduções médias nos triglicéridos foram de, respectivamente, 28 e 33 % (placebo: 2
%) e os aumentos médios do C-HDL foram de, respectivamente, 13 e 16 %
(placebo: 3 %).
5.2 Propriedades farmacocinéticas
A sinvastatina é uma lactona inactiva que é rapidamente hidrolizada in vivo no
correspondente beta–hidroxi–ácido, que é um potente inibidor da redutase da HMG–
CoA. A hidrólise ocorre principalmente no fígado; a hidrólise plasmática no humano é
muito baixa.
Absorção
No Homem, a sinvastatina é bem absorvida e sofre um considerável efeito de
primeira passagem no fígado. A extracção no fígado depende do fluxo sanguíneo
hepático. O fígado é o principal local de acção da forma activa. A disponibilização do
beta-hidroxiácido para a circulação sistémica após a administração de uma dose oral
de sinvastatina foi inferior a 5 % da dose. A concentração plasmática máxima dos
inibidores activos é atingida aproximadamente 1-2 horas após a administração da
sinvastatina. A ingestão concomitante de alimentos não afecta a absorção.
A farmacocinética das doses únicas e múltiplas de sinvastatina revelou que não
ocorreu acumulação do medicamento após a administração de doses múltiplas.
Distribuição
A ligação da sinvastatina e do seu metabolito activo às proteínas é > 95 %.
Eliminação
A sinvastatina é um substrato do CYP3A4 (ver secções 4.3 e 4.5). Os principais
metabolitos da sinvastatina presentes no plasma humano são o beta-hidroxiácido e
quatro metabolitos activos adicionais. Após a administração oral de uma dose de
sinvastatina radioactiva no Homem, 13 % da radioactividade foi excretada na urina e
60 % nas fezes, no período de 96 horas. A quantidade recuperada nas fezes
representa os equivalentes de medicamento absorvido e excretado na bílis, assim
como medicamento não absorvido. Após uma injecção intravenosa do metabolito
beta-hidroxiácido, a sua semi-vida média foi de 1,9 horas. Na urina, foi excretada
uma média de apenas 0,3 % da dose IV, como inibidores.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Segundo
estudos
convencionais
realizados
animais
relativamente
farmacodinamia, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e carcinogenicidade,
não existem outros riscos para o doente para além daqueles esperados tendo em
consideração o mecanismo farmacológico. Nas doses máximas toleradas no rato e no
coelho, a sinvastatina não produziu malformações fetais e não teve efeitos na
fertilidade, na função reprodutora ou no desenvolvimento neonatal.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
Núcleo:
Lactose mono-hidratada;
Amido pré-gelificado;
Butil-hidroxianisol (E320);
Ácido ascórbico;
Ácido cítrico mono-hidratado;
Celulose microcristalina;
Estearato de magnésio.
Revestimento:
Hidroxipropilmetilcelulose;
Hidroxipropilcelulose;
Dióxido de titânio (E171);
Talco;
Óxido de ferro amarelo (E172);
Óxido de ferro vermelho (E172).
Sinvastatina APceuticals 20 mg Comprimidos
Núcleo:
Lactose mono-hidratada;
Amido pré-gelificado;
Butil-hidroxianisol (E320);
Ácido ascórbico;
Ácido cítrico mono-hidratado;
Celulose microcristalina;
Estearato de magnésio.
Revestimento:
Hidroxipropilmetilcelulose;
Hidroxipropilcelulose;
Dióxido de titânio (E171);
Talco;
Óxido de ferro amarelo (E172).
Sinvastatina APceuticals 40 mg Comprimidos
Núcleo:
Lactose mono-hidratada;
Amido pré-gelificado;
Butil-hidroxianisol (E320);
Ácido ascórbico;
Ácido cítrico mono-hidratado;
Celulose microcristalina;
Estearato de magnésio.
Revestimento:
Hidroxipropilmetilcelulose;
Hidroxipropilcelulose;
Dióxido de titânio (E171);
Talco;
Óxido de ferro vermelho (E172).
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Sinvastatina APceuticals 10 mg Comprimidos revestido por película
Blisters
PVC/PVdC/Alu,
acondicionados
embalagens
comprimidos.
Sinvastatina APceuticals 20 mg Comprimidos revestido por película
Blisters de PVC/PVDC/Alumínio acondicionados em embalagens de 20, 30 e 60
comprimidos.
Sinvastatina APceuticals 40 mg Comprimidos revestido por película
Blisters de PVC/PVdC/Alu, acondicionados em embalagens de 30 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
APceuticals - Farmacêutica, Lda.
Av. Aida, Edif. Garden - Bloco 9, Lj. 910
2765-187 Estoril
Portugal
8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Sinvastatina APceuticals 10 mg
Nº de registo: 5140553 - 20 comprimidos revestidos por película, 10 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Nº de registo: 5140561 - 30 comprimidos revestidos por película, 10 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Nº de registo: 5140579 - 60 comprimidos revestidos por película, 10 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Sinvastatina APceuticals 20 mg
Nº de registo: 5140603 - 20 comprimidos revestidos por película, 20 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Nº de registo: 5140611 - 30 comprimidos revestidos por película, 20 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Nº de registo: 5140629 - 60 comprimidos revestidos por película, 20 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
APROVADO EM
18-06-2010
INFARMED
Sinvastatina APceuticals 40 mg
Nº de registo: 5140637 - 30 comprimidos revestidos por película, 40 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
Nº de registo: 5140645 - 60 comprimidos revestidos por película, 40 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alumínio
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 30 Setembro 2008
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO