Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
18-10-2016
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INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 320 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan + Hidroclorotiazida
Leia com atenção todo este folheto antes de tomar este medicamento pois contém
informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Vanortic e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Vanortic
3. Como tomar Vanortic
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Vanortic
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Vanortic e para que é utilizado
Vanortic
comprimidos
revestidos
película
contém
duas
substâncias
ativas
denominadas valsartan e hidroclorotiazida. Ambas as substâncias ajudam a controlar
a pressão arterial elevada (hipertensão).
Valsartan pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como “antagonistas
dos recetores da angiotensina II” que ajudam a controlar a pressão arterial elevada.
A angiotensina II é uma substância produzida pelo organismo que provoca constrição
dos vasos sanguíneos, induzindo assim um aumento da pressão arterial. Valsartan
atua
bloqueando
efeito
angiotensina
Consequentemente,
vasos
sanguíneos dilatam e a pressão arterial diminui.
Hidroclorotiazida pertence a um grupo de medicamentos denominados diuréticos
tiazídicos. A Hidroclorotiazida aumenta o fluxo de urina, o que também reduz a
pressão arterial.
Vanortic é utilizado no tratamento da pressão arterial elevada quando esta não está
adequadamente controlada com uma substância em monoterapia.
A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do coração e artérias. Se não for
tratada, pode provocar lesões nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins,
podendo dar origem a um acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou
insuficiência renal. A pressão arterial elevada aumenta o risco de ataques de
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coração. A redução da pressão arterial para valores normais reduz o risco de
desenvolvimento destas situações.
2. O que precisa saber antes de tomar Vanortic
Não tome Vanortic:
Se tem alergia a valsartan, hidroclorotiazida, derivados de sulfonamida (substâncias
quimicamente relacionadas com hidroclorotiazida) ou a qualquer outro componente
deste medicamento (mencionados na secção 6).
Se estiver grávida de mais de 3 meses (também é melhor evitar Vanortic no início da
gravidez – ver secção de gravidez).
Se sofrer de doença hepática grave, destruição dos canais biliares dentro do fígado
(cirrose biliar), levando a acumulação de bílis no fígado (colestase)
Se sofrer de doença renal grave.
Se for incapaz de produzir urina (anúria).
Se estiver a fazer diálise.
Se os níveis de potássio ou sódio no sangue forem mais baixos do que o normal, ou
se o nível de cálcio no sangue for superior ao normal apesar de tratamento.
Se tiver gota.
Se tem diabetes ou função renal diminuída e se está a ser tratado com um
medicamento que contém aliscireno para diminuir a pressão arterial.
Se algum dos casos acima se aplicar a si, informe o seu médico e não tome Vanortic.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico antes de utilizar Vanortic:
Se estiver a tomar medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio
substitutos salinos
contenham
potássio,
outros medicamentos
aumentem a quantidade de potássio no sangue, tais como heparina. O seu médico
pode
necessidade
verificar
nível
potássio
sangue
regularidade.
Se tiver níveis baixos de potássio no sangue.
Se tiver diarreia ou vómitos graves.
Se estiver a tomar doses elevadas de diuréticos.
Se sofrer de doença cardíaca grave.
Se sofre de insuficiência cardíaca ou sofreu um ataque cardíaco. Siga as instruções
do seu médico acerca da dose inicial cuidadosamente. O seu médico poderá também
verificar a sua função renal.
Se sofrer de estreitamento da artéria renal.
Se tiver sido submetido recentemente a transplante renal.
Se sofrer de hiperaldosteronismo. Trata-se de uma doença em que as glândulas
suprarrenais produzem a hormona aldosterona em excesso. Se isto se aplicar a si, o
uso de Vanortic não é recomendado.
Se sofrer de doença renal ou hepática.
Se sofreu alguma vez inchaço da língua e do rosto causado por uma reação alérgica
chamada angioedema enquanto tomava outro medicamento (incluindo inibidores da
ECA), informe o seu médico. Se sentir estes sintomas enquanto estiver a tomar
Vanortic, pare imediatamente de tomar Vanortic e não volte a tomá-lo. Veja também
a secção 4 “Efeitos secundários”.
Se tiver febre, erupção na pele e dor nas articulações, que possam ser sintomas de
lúpus eritematoso sistémico (LES, uma doença autoimune).
Se tiver diabetes, gota, níveis elevados de colesterol ou triglicéridos no sangue.
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Se tiver tido reações alérgicas com outros fármacos para redução da pressão arterial
desta classe (antagonistas do recetor da angiotensina II) ou se tiver alergia ou
asma.
Se sentir uma diminuição da visão ou dor nos olhos. Estes podem ser sintomas de
um aumento de pressão no seu olho e podem acontecer entre poucas horas a uma
semana após o início do tratamento com Vanortic. Isto pode levar à perda de visão
permanente, se não for tratado. Se sofreu alergia à penicilina ou sulfonamidas pode
estar em maior risco de desenvolver esta situação.
Se está a tomar algum dos seguintes medicamentos para tratar a pressão arterial
elevada:
- um inibidor da ECA (por exemplo enalapril, lisinopril, ramipril), em particular se
tiver problemas nos rins relacionados com diabetes.
- Aliscireno.
O seu médico pode verificar a sua função renal, pressão arterial e a quantidade de
eletrólitos (por exemplo, o potássio) no seu sangue em intervalos regulares.
Ver também a informação sob o título “Não tome Vanortic”
Vanortic pode provocar aumento da sensibilidade da pele ao sol
Não se recomenda a utilização de Vanortic em crianças e adolescentes (com idade
inferior a 18 anos).
Tem que informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Vanortic não é recomendado no início da gravidez e não pode ser tomado se tiver
mais de 3 meses de gravidez, porque pode causar lesões graves no seu bebé se for
utilizado nessa fase (ver secção de gravidez).
Outros medicamentos e Vanortic
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado
recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.
efeito
tratamento
pode
influenciado
Vanortic
tomado
determinados medicamentos. Pode ser necessário alterar a dose, tomar outras
precauções,
nalguns
casos,
interromper
tratamento
medicamentos. Esta situação aplica aos seguintes medicamentos:
Lítio, um medicamento utilizado no tratamento de certos tipos de doença psiquiátrica
Medicamentos ou substâncias que podem aumentar a quantidade de potássio no
sangue, incluindo suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio,
medicamentos poupadores de potássio e heparina.
Medicamentos que podem reduzir a quantidade de potássio no sangue, tais como
diuréticos, corticosteroides, laxantes, carbenoxolona, anfotericina ou penicilina G.
Alguns antibióticos (grupo rifamicina), um medicamento usado para evitar a rejeição
ao transplante (ciclosporina) ou medicamentos antirretrovirais para tratar a infeção
VIH/SIDA (ritonavir). Estes medicamentos podem aumentar o efeito de Vanortic
Medicamentos
podem
induzir
"torsades
pointes"
(batimento
cardíaco
irregular), tais como antiarrítmicos (medicamentos utilizados para tratar problemas
cardíacos) e alguns antipsicóticos.
Medicamentos que podem reduzir a quantidade de sódio no sangue, tais como
antidepressivos, antipsicóticos, antiepiléticos
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Medicamentos
para
tratamento
gota,
tais
como
alopurinol,
probenecida,
sulfinpirazona
Suplementos de vitamina D e suplementos de cálcio
Medicamentos
para
tratamento
diabetes
(medicamentos
orais
como
metformina ou insulinas)
Outros medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial incluindo metildopa,
inibidores da ECA (tais como enalapril, lisinopril, etc) ou aliscireno (ver também
informações sob os títulos “Não tome Vanortic” e “Advertências e precauções”
comVanortic).
Medicamentos
para
aumentar
pressão
arterial,
tais
como
noradenalina
adrenalina
digoxina
outros
digitálicos
(medicamentos utilizados
para tratar
problemas cardíacos).
Medicamentos que aumentem os níveis de açúcar no sangue, tais como diazóxido ou
bloqueadores beta
Medicamentos
citotóxicos
(usados
para
tratamento
cancro)
tais
como,
metotrexato ou ciclofosfamida
Analgésicos, tais como agentes anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), incluindo
inibidores seletivos da ciclooxigenase 2 (inibidores da Cox-2) e ácido acetilsalicílico >
Medicamentos relaxantes musculares tais como tubocurarina
Medicamentos anticolinérgicos (medicamentos utilizados para tratar uma variedade
de doenças, tais como cólicas gastrointestinais, espasmos da bexiga, asma, enjoo de
movimento, espasmos musculares, doença de Parkinson e como um auxílio à
anestesia)
Amantadina (um medicamento utilizado para tratamento da doença de Parkinson
também utilizado para tratar ou evitar certas doenças causadas por vírus)
Colestiramina e colestipol (medicamentos utilizados principalmente para tratamento
de níveis elevados de lípidos no sangue)
Ciclosporina, um medicamento utilizado no transplante de órgãos para evitar a
rejeição do órgão
Álcool, comprimidos para dormir e anestésicos (medicamentos com efeito analgésico
ou sedativo usados, por exemplo, durante a cirurgia)
Meios de contraste iodados (agentes usados para exames de imagem)
Ao tomar Vanortic com alimentos, bebidas e álcool
Evite beber bebidas alcoólicas enquanto não tiver falado com o seu médico. O álcool
pode fazer com que a pressão arterial baixe mais, ou pode aumentar o risco de ficar
tonto ou desmaiar.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Normalmente o seu médico irá aconselhá-la a interromper o tratamento com
Vanortic antes de engravidar, ou assim que você saiba que está grávida, e irá
aconselhá-la a tomar outro medicamento para substituição de Vanortic. Vanortic não
é recomendado no início da gravidez e não pode ser tomado se tiver mais de 3
meses de gravidez porque pode causar lesões graves no seu bebé se for utilizado
depois do terceiro mês de gravidez.
Informe o seu médico caso se encontre a amamentar ou se vai começar a
amamentar.
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Vanortic não é recomendado para mães que estão a amamentar e o seu médico
poderá escolher outro tratamento para si se desejar amamentar, especialmente se o
seu bebé for recém-nascido ou for prematuro.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Antes de conduzir um veículo, utilizar ferramentas ou máquinas, ou desempenhar
outras tarefas que requeiram concentração, certifique-se de que sabe como reage
aos efeitos de Vanortic. Tal como com outros medicamentos utilizados no tratamento
da pressão arterial elevada, Vanortic pode, ocasionalmente, provocar tonturas e
afetar a capacidade de concentração.
Vanortic contém lactose mono-hidratada
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o
antes de tomar este medicamento.
3. Como tomar Vanortic
Tome
este
medicamento
exatamente
como
indicado
pelo
médico
farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêuticose tiver dúvidas.
Tomar este medicamento sempre de acordo com as indicações do médico. Isto
contribuirá
para
obter
melhores
resultados
diminuir
risco
efeitos
secundários.
Frequentemente, os doentes com hipertensão arterial não notam quaisquer sinais
deste problema.
Muitos sentem-se perfeitamente normais. Torna-se assim fundamental que cumpra o
calendário de consultas com o seu médico, mesmo quando se sente bem.
O seu médico dir-lhe-á exatamente quantos comprimidos de Vanortic deve tomar.
Dependendo da sua resposta ao tratamento, o seu médico poderá receitar uma dose
mais elevada ou mais baixa.
A dose recomendada de Vanortic é de um comprimido por dia.
Não altere a dose, nem deixe de tomar os comprimidos, sem consultar o seu médico.
O medicamento deve ser sempre tomado à mesma hora todos os dias, geralmente
de manhã.
Pode tomar Vanortic com ou sem alimentos.
Engula os comprimidos com um copo de água.
Se tomar mais Vanortic do que deveria
Se sentir tonturas graves e/ou desmaio, deite-se e contacte imediatamente o seu
médico. Se acidentalmente tomou demasiados comprimidos, contacte o seu médico,
farmacêutico ou hospital.
Caso se tenha esquecido de tomar Vanortic
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No
entanto, se estiver quase na hora de tomar a dose seguinte, não tome a dose que se
esqueceu.
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Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Vanortic
Interromper o tratamento com Vanortic pode agravar a sua pressão arterial. Não
deixe de tomar o medicamento, a menos que seja o seu médico a dizer-lhe que o
faça.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestem em todas as pessoas.
Alguns sintomas podem ser graves e requerem assistência médica imediata:
Deve consultar imediatamente o seu médico se tiver sintomas de angioedema como,
por exemplo:
Inchaço da face, língua ou faringe
Dificuldade em engolir
Erupção na pele e dificuldades em respirar
Doença grave de pele que causa erupções na pele, vermelhidão, vesículas nos lábios,
olhos ou boca, descamação da pele, febre (necrólise epidérmica tóxica)
Diminuição da visão ou dor nos olhos devido à pressão elevada (possíveis sinais de
glaucoma agudo de ângulo fechado)
Febre, dor de garganta, infeções mais frequentes (agranulocitose)
Estes efeitos secundários são muito raros ou de frequência desconhecida
Se sentir algum destes sintomas, pare de tomar Vanortic e contacte imediatamente o
seu médico (ver secção 2 ”Advertências e precauções”)
Os efeitos secundários incluem:
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):
Tosse
Pressão arterial baixa
Sensação de cabeça oca
Desidratação (com sintomas de sede, boca e língua seca, micção pouco frequente,
urina de coloração escura, pele seca)
Dor muscular
Cansaço
Formigueiro ou dormência
Perturbação da visão
Ruídos (ex. sibilos, zumbidos) nos ouvidos
Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):
Tonturas
Diarreia
Dor nas articulações
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Desconhecidos (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
Dificuldade em respirar
Redução acentuada do fluxo urinário
Nível baixo de sódio no sangue (pode desencadear cansaço, confusão, contrações
musculares e/ou convulsões em casos graves)
Nível baixo de potássio no sangue (por vezes com fraqueza muscular, cãibras
arritmias cardíacas)
Nível baixo de glóbulos brancos no sangue (com sintomas como febre, infeções da
pele, inflamação da garganta ou úlceras na boca devidas a infeções, fraqueza)
Aumento do nível de bilirrubina no sangue (que pode, em casos graves, provocar
pele e olhos amarelos)
Aumento do nível de ureia e de creatinina no sangue (que pode ser sugestivo de
função renal alterada)
Aumento do nível de ácido úrico no sangue (que pode, em casos graves, provocar
gota)
Síncope (desmaio)
Foram comunicados os seguintes efeitos secundários com medicamentos que contêm
valsartan ou hidroclorotiazida isoladamente:
Valsartan
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):
Sensação de andar à roda
Dor abdominal
Desconhecidos (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
Formação de bolhas (sinal de dermatite bolhosa)
Erupção na pele com ou sem comichão associados a alguns dos seguintes sinais ou
sintomas: febre, dor articular, dor muscular, nódulos linfáticos inchados e/ou
sintomas semelhantes aos da gripe
Erupção
pele,
manchas
vermelho-arroxeadas,
febre,
comichão
(sinais
inflamação dos vasos sanguíneos)
Diminuição
nível
plaquetas
sangue
(acompanhada
vezes
hemorragias ou hematomas anormais)
Aumento do nível de potássio no sangue (por vezes com espasmos musculares,
ritmo cardíaco anormal)
Reações
alérgicas
(com
sintomas
como
erupção
pele,
comichão,
urticária
(erupção na pele com comichão), dificuldade em respirar ou engolir, tonturas
Inchaço sobretudo da face e garganta, erupção na pele, comichão
Elevação dos valores da função hepática
Diminuição do nível de hemoglobina e diminuição da percentagem de glóbulos
vermelhos no sangue (que podem ambos, em casos raros, provocar anemia).
Insuficiência renal
Baixo nível de sódio no sangue (o que pode provocar cansaço, confusão, espasmos
musculares e/ou convulsões em casos graves)
Hidroclorotiazida
Muito frequentes (podem afetar mais do que 1 em 10 pessoas):
Nível baixo de potássio no sangue
Aumento de lípidos no sangue
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Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):
Nível baixo de sódio no sangue
Nível baixo de magnésio no sangue
Nível elevado de ácido úrico no sangue
Erupção na pele com comichão e outras formas de erupção na pele
Perda de apetite
Náuseas e vómitos ligeiros
Tonturas, desmaio ao levantar-se
Incapacidade de obter ou manter a ereção
Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):
Inchaço e vesículas na pele (devidas a aumento da sensibilidade ao sol)
Nível elevado de cálcio no sangue
Nível elevado de açúcar no sangue
Açúcar na urina
Agravamento do estado metabólico da diabetes
Prisão de ventre, diarreia, desconforto gastrointestinal, distúrbios hepáticos, que
podem ocorrer conjuntamente com a pele e olhos amarelos
Batimentos cardíacos irregulares
Dor de cabeça
Perturbações do sono
Tristeza edepressão)
Níveis baixos de plaquetas do sangue (por vezes com hemorragia ou hematomas na
pele)
Tonturas
Formigueiro ou dormência
Distúrbios de visão
Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):
Inflamação dos vasos sanguíneos com sintomas como erupção na pele, manchas
vermelho- arroxeadas, febre (vasculite)
Erupção na pele, prurido, urticária (erupção na pele com comichão), dificuldade em
respirar ou engolir, tonturas (reações de hipersensibilidade)
Doença grave de pele que causa erupções na pele, vesículas nos lábios, olhos ou
boca, descamação da pele, febre (necrólise epidérmica tóxica)
Erupção facial, dor nas articulações, afeção muscular, febre (lúpus eritematoso
cutâneo)
Dor intensa na região superior do abdómen (pancreatite)
Dificuldade
respirar
febre,
tosse,
respiração
ofegante,
falta
(dificuldade respiratória incluindo pneumonite e edema pulmonar)
Palidez, cansaço, falta de ar, urina escura (anemia hemolítica)
Febre, dor de garganta ou aftas devido a infeções (agranulocitose)
Confusão, cansaço, contrações e espasmos musculares, respiração rápida (alcalose
hipoclorémica)
Desconhecidos (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
Fraqueza, infeções frequentes e hematomas (anemia aplástica)
Produção de urina gravemente diminuída (possíveis sinais de doença renal ou
insuficiência renal)
Erupções na pele, vermelhidão, bolhas nos lábios, olhos ou boca, descamação da
pele, febre (possíveis sinais de eritema multiforme)
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Espasmo muscular
Febre (pirexia)
Fraqueza (astenia)
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos
abaixo.
comunicar
efeitos
secundários,
estará
ajudar
fornecer
mais
informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio
internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
5. Como conservar Vanortic
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O
prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize este medicamento se verificar sinais visíveis de deterioração.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Vanortic
As substâncias ativas são o valsartan e a hidroclorotiazida.
Cada comprimido revestido por película contém 80 mg, 160 mg ou 320 mg de
valsartan, respetivamente e 12,5 mg ou 25 mg de hidroclorotiazida, respetivamente.
Outros componentes são: lactose mono-hidratada, croscarmelose sódica, povidona,
estearato de magnésio e talco (núcleo dos comprimidos). O revestimento dos
comprimidos de 80 mg + 12,5 mg e de 320 mg + 25 mg contém hipromelose,
dióxido de titânio (E171) e macrogol 400. O revestimento dos comprimidos de 160
mg + 12,5 mg contém hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400 e óxido
de ferro vermelho (E172). O revestimento dos comprimidos de 160 mg + 25 mg
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contém hipromelose, dióxido de titânio (E171), macrogol 400 e óxido de ferro
amarelo (E172).
Qual o aspeto de Vanortic e conteúdo da embalagem
Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se sob a
forma de comprimidos brancos ou esbranquiçados, de forma oval, biconvexos, com
impressão “1071” numa das faces.
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se sob a
forma de comprimidos cor-de-rosa, de forma oval, biconvexos, com impressão
“1072” numa das faces.
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se sob a
forma de comprimidos amarelos, de forma oval, biconvexos, com ranhura em ambas
as faces.
Vanortic 320 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se sob a
forma de comprimidos brancos, de forma oval, biconvexos, com ranhura numa das
faces.
Vanortic encontra-se disponível em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios Atral, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo – Portugal
Este folheto foi revisto pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Vanortic 320 + 25 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
<Nome do medicamento>Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por
película
Cada comprimido revestido por película contém 80 mg de valsartan e 12,5 mg de
hidroclorotiazida.
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 160 mg de valsartan e 12,5 mg de
hidroclorotiazida.
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 160 mg de valsartan e 25 mg de
hidroclorotiazida.
Vanortic 320 + 25 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 320 mg de valsartan e 25 mg de
hidroclorotiazida
Excipiente(s) com efeito conhecido
Lactose mono-hidratada:
Cada comprimido revestido por película de Vanortic 80 mg + 12,5 mg contém
174,45 mg.
Cada comprimido revestido por película de Vanortic 160 mg + 12,5 mg contém
325,3 mg.
Cada comprimido revestido por película de Vanortic 160 mg + 25 mg contém 348,9
Cada comprimido revestido por película de Vanortic 320 mg + 25 mg contém 650,6
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimidos revestidos por película (comprimido).
Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película - comprimido branco
ou esbranquiçado, de forma oval, biconvexo, com impressão “1071” numa das faces.
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película - comprimido cor-
de-rosa, de forma oval, biconvexo, com impressão “1072” numa das faces.
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Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película - comprimido
amarelo, de forma oval, biconvexo, com ranhura em ambas as faces.
Vanortic 320 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película - comprimido branco,
de forma oval, biconvexo, com ranhura numa das faces.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Tratamento da hipertensão arterial essencial em adultos.
A associação de dose fixa de Vanortic está indicada em doentes cuja pressão arterial
não
esteja
adequadamente
controlada
valsartan
hidroclorotiazida
monoterapia.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
A dose recomendada de Vanortic é de um comprimido revestido por película por dia.
É recomendada a titulação da dose com os componentes individuais. Em cada caso,
a titulação da dose dos componentes individuais para a dose seguinte deve ser
acompanhada, de modo a reduzir o risco de hipotensão e outros acontecimentos
adversos.
Quando for clinicamente apropriado, pode ser considerada a mudança direta da
monoterapia para a associação de dose fixa em doentes cuja pressão arterial não
esteja
adequadamente
controlada
valsartan
hidroclorotiazida
monoterapia,
desde
sequência
titulação
dose
componentes
individuais seja seguida.
A resposta clínica a Vanortic deve ser avaliada após o início da terapêutica e, se a
pressão arterial se mantiver não controlada, a dose pode ser aumentada através do
aumento
qualquer
componentes
até
dose
máxima
Valsartan+Hidroclorotiazida 320 mg + 25 mg.
O efeito anti-hipertensor está substancialmente presente no espaço de 2 semanas.
Na maior parte dos doentes, os efeitos máximos são observados no período de 4
semanas. No entanto, alguns doentes podem necessitar de um tratamento de 4-8
semanas. Isto deve ser tido em consideração durante a titulação de dose.
Vanortic (apenas 320 mg+25 mg)
Se, após 8 semanas, não for visível um efeito adicional relevante com Vanortic 320
mg+25 mg, deve considerar-se terapêutica anti-hipertensiva adicional ou alternativa
com outro medicamento (ver secções 4.3, 4.4, 4.5 e 5.1).
Modo de administração
Vanortic pode ser tomado com ou sem alimentos e deve ser administrado com água.
Populações especiais
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Doentes com compromisso renal
Não é necessário proceder a um ajuste posológico em doentes com compromisso
renal ligeiro a moderado (taxa de filtração glomerular (TFG) ≥30 ml/min). Devido ao
componente
hidroclorotiazida,
Vanortic
contraindicado
doentes
compromisso renal grave (TFG < 30 ml/min) e anúria (ver secções 4.3, 4.4 e 5.2).
Doentes com compromisso hepático
Em doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado sem colestase a dose de
valsartan não deverá exceder os 80 mg (ver secção 4.4). Não é necessário ajustar a
dose de hidroclorotiazida em doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado.
Devido
componente
valsartan,
Vanortic
contraindicado
doentes
compromisso hepático grave ou com cirrose biliar e colestase (ver secções 4.3, 4.4 e
5.2).
Idosos
Não é necessário ajuste da dose em doentes idosos.
Doentes pediátricos
Vanortic não é recomendado em crianças com idades inferiores a 18 anos, devido à
falta de informação de segurança e eficácia.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade às substâncias ativas, a outros medicamentos derivados das
sulfonamidas ou a qualquer dos excipientes mencionadas na secção 6.1.
Segundo e terceiro trimestre de gravidez (secções 4.4 e 4.6).
Compromisso hepático grave, cirrose biliar e colestase.
Compromisso renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min), anúria.
Hipocaliemia refratária, hiponatremia, hipercalcemia e hiperuricemia sintomática.
concomitante
Vanortic
medicamentos
contendo
aliscireno
contraindicado em doentes com diabetes mellitus ou compromisso renal (TFG <60
ml/min/1,73m^2) (ver secção 4.5 e 5.1).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Alterações dos eletrólitos séricos
Valsartan
Não
recomendada
a utilização
concomitante com
suplementos
potássio,
diuréticos poupadores de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou outros
fármacos
possam
aumentar
níveis
potássio
(heparina,
etc.).
monitorização de potássio deve ser realizada apropriadamente.
Hidroclorotiazida
referida
hipocaliemia
tratamento
diuréticos
tiazídicos,
incluindo
hidroclorotiazida. Recomenda-se a monitorização frequente do potássio sérico.
O tratamento com diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, tem sido
associado
hiponatremia
alcalose
hipoclorémica.
tiazidas,
incluindo
hidroclorotiazida, aumentam a excreção urinária de magnésio, podendo provocar
hipomagnesemia. A excreção do cálcio sofre uma redução por ação dos diuréticos
tiazídicos. Este efeito pode provocar hipercalcemia.
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Tal como para qualquer doente a receber terapêutica com diuréticos, deve ser
efetuada a determinação periódica dos eletrólitos séricos em intervalos apropriados.
Doentes com depleção de sódio e/ou do volume
Os doentes tratados com diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, devem
ser monitorizados para despiste de sinais clínicos de desequilíbrio hídrico ou de
eletrólitos.
Nos doentes com depleção grave de sódio e/ou do volume, nomeadamente nos
doentes
tratados
doses
elevadas
diuréticos,
pode
ocorrer
hipotensão
sintomática em casos raros após o início da terapêutica com Vanortic. A depleção de
sódio e/ou do volume deve ser corrigida antes de iniciar o tratamento com Vanortic.
Doentes com insuficiência cardíaca crónica grave ou outros quadros de estimulação
do sistema renina-angiotensina-aldosterona
Em doentes cuja função renal possa depender da atividade do sistema renina-
angiotensina-aldosterona (por ex. doentes com insuficiência cardíaca congestiva
grave), o tratamento com inibidores da enzima de conversão da angiotensina tem
sido associado a oligúria e/ou azotemia progressiva e, em casos raros, a insuficiência
renal aguda e/ou morte. A avaliação dos doentes com insuficiência cardíaca ou pós-
enfarte do miocárdio deve incluir sempre a avaliação da função renal. A utilização de
Vanortic em doentes com insuficiência cardíaca crónica grave não foi estabelecida.
Não é, consequentemente, possível excluir que a inibição do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, ou a utilização de Vanortic, possa encontrar-se associada
a compromisso da função renal. Vanortic não deve ser usado nestes doentes.
Estenose da artéria renal
Vanortic não deve ser usado no tratamento da hipertensão em doentes com
estenose arterial renal unilateral ou bilateral, ou estenose arterial de rim solitário,
uma vez que a ureia no sangue e a creatinina sérica podem aumentar nestes
doentes.
Hiperaldosteronismo primário
Doentes com hiperaldosteronismo primário não devem ser tratados com Vanortic,
dado que o seu sistema renina-angiotensina não está ativado.
Estenose aórtica e da válvula mitral, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
Tal como com todos os outros vasodilatadores, está indicado um cuidado especial
nos doentes que sofram de estenose aórtica ou mitral, ou de cardiomiopatia
hipertrófica obstrutiva (HOCM).
Compromisso renal
Não é necessário proceder a ajuste posológico nos doentes com compromisso renal
depuração
creatinina
≥30 ml/min
(ver
secção
4.2).
Recomenda-se
monitorização periódica do potássio sérico, dos níveis de creatinina e de ácido úrico
quando Vanortic é usado em doentes com compromisso renal.
Transplante renal
Atualmente, não há experiência sobre o uso seguro de Vanortic em doentes com
transplante renal recente.
Compromisso hepático
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Em doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado sem colestase, Vanortic
deve ser usado com precaução (ver secção 4.2 e 5.2). As tiazidas devem ser usadas
precaução
doentes
compromisso
hepático
doença
hepática
progressiva, dado que pequenas alterações do equilíbrio de fluidos e eletrólitos
podem precipitar o coma hepático.
Antecedentes de angioedema
Angioedema, incluindo edema da laringe e glote, causando obstrução das vias aéreas
e/ou edema da face, lábios, faringe e/ou língua, tem sido relatado em doentes
tratados
valsartan:
alguns
desses
doentes
sofreram
anteriormente
angioedema com outros fármacos, incluindo inibidores da ECA. Vanortic deve ser
imediatamente interrompido em doentes que desenvolvam angioedema. Neste caso,
Vanortic não deve voltar a ser administrado (ver secção 4.8).
Lúpus eritematoso sistémico
sido
descrito
diuréticos
tiazídicos,
incluindo
hidroclorotiazida,
exacerbam ou ativam o lúpus eritematoso sistémico.
Outras alterações metabólicas
Os diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, podem alterar a tolerância à
glucose e aumentar os níveis séricos de colesterol, triglicéridos e ácido úrico. Em
doentes diabéticos, pode ser necessário ajuste posológico de insulina ou fármacos
antidiabéticos orais.
As tiazidas podem reduzir a excreção urinária de cálcio e provocar um aumento
ligeiro e intermitente do cálcio sérico, na ausência de distúrbios conhecidos no
metabolismo
cálcio.
marcada
hipercalcemia
pode
sintoma
hiperparatiroidismo subjacente. A terapêutica com tiazidas deve ser interrompida
antes de se efetuarem testes à função paratiroideia.
Fotossensibilidade
Foram notificados casos de reação de fotossensibilidade com diuréticos tiazídicos
(ver secção 4.8). Se ocorrerem reações de fotossensibilidade durante a terapêutica
recomenda-se a interrupção do tratamento. Se for considerado essencial retomar a
administração de um diurético, recomenda-se proteger as áreas expostas ao sol ou a
UVA artificiais.
Gravidez
A terapêutica com Antagonistas dos Recetores da Angiotensina II (ARAII) não deve
ser iniciada durante a gravidez. A menos que a continuação da terapêutica com
ARAII seja considerada essencial, doentes que planeiam engravidar devem mudar
para terapêuticas anti-hipertensoras alternativas que tenham um perfil de segurança
estabelecido para utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é diagnosticada,
a terapêutica com ARA deve ser imediatamente interrompida, e, se apropriado, deve
ser iniciada terapêutica alternativa (ver secção 4.3 e 4.6).
Gerais
Deve
ter-se
cuidado
doentes
tenham
demonstrado
anteriormente
hipersensibilidade a outros antagonistas dos recetores da angiotensina II. As reações
de hipersensibilidade à hidroclorotiazida são mais prováveis em doentes com alergia
e asma.
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Glaucoma agudo de ângulo fechado
hidroclorotiazida,
sulfonamida,
sido
associada
reação
idiossincrática, resultando em miopia aguda transitória e glaucoma agudo de ângulo
fechado. Os sintomas incluem início agudo de diminuição da acuidade visual ou dor
ocular e, geralmente, ocorrem no intervalo entre as primeiras horas a uma semana
após o início do tratamento. A ausência de tratamento do glaucoma agudo de ângulo
fechado pode levar à perda permanente da visão.
principal
tratamento
consiste
interromper
hidroclorotiazida,
mais
rapidamente possível. Um tratamento médico ou cirúrgico urgente pode precisar de
ser considerado se a pressão intraocular permanecer descontrolada. Os fatores de
risco para o desenvolvimento de glaucoma agudo de ângulo fechado podem incluir
antecedentes de alergia à sulfonamida ou penicilina.
Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Existe evidência de que o uso concomitante de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores
angiotensina
aliscireno,
aumenta
risco
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda). O duplo
bloqueio do SRAA através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores da angiotensina II, ou aliscireno, é portanto, não recomendado (ver
secções 4.5 e 5.1).
Se a terapêutica de duplo bloqueio for considerada absolutamente necessária, esta
só deverá ser utilizada sob a supervisão de um especialista e sujeita a uma
monitorização frequente e apertada da função renal, eletrólitos e pressão arterial.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
Vanortic contém lactose mono-hidratada. Doentes com problemas hereditários raros
de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-
galactose não devem tomar este medicamento.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações relacionadas tanto com valsartan como com hidroclorotiazida
Utilização concomitante não recomendada
Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio e da
toxicidade durante a administração concomitante de lítio com inibidores da ECA,
antagonistas
recetores
angiotensina
tiazidas,
incluindo
hidroclorotiazida. Dado que a depuração renal do lítio é reduzida pelas tiazidas, o
risco de toxicidade por lítio pode, presumivelmente, aumentar ainda mais com
Vanortic. Caso esta associação seja necessária, recomenda-se a monitorização
cuidadosa dos níveis séricos de lítio.
Utilização concomitante que requer precaução
Outros fármacos anti-hipertensores
Vanortic pode aumentar os efeitos de outros fármacos com propriedades anti-
hipertensoras (por exemplo, guanetidina, metildopa, vasodilatadores, ARA, inibidores
da ECA, bloqueadores beta, bloqueadores dos canais do cálcio e inibidores diretos da
renina [IDR]).
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Aminas pressoras (ex. noradrenalina, adrenalina)
Possível redução de resposta às aminas pressoras. O significado clínico deste efeito é
incerto e não suficiente para impedir a sua utilização.
Medicamentos
anti-inflamatórios
não
esteróides
(AINEs),
incluindo
inibidores
seletivos da COX-2, ácido acetilsalicílico (>3 g/dia), e AINEs não seletivos
Os AINEs podem atenuar o efeito anti-hipertensor tanto dos antagonistas da
angiotensina II, como da hidroclorotiazida, quando administrados simultaneamente.
Adicionalmente, a utilização concomitante de Vanortic e AINEs pode levar a um
aumento da degradação da função renal e a um aumento no potássio sérico. Assim,
recomenda-se a monitorização da função renal no início do tratamento, bem como a
hidratação adequada do doente.
Interações relacionadas com valsartan
Duplo
bloqueio
sistema
renina-angiotensina-aldosterona
(SRAA)
ARA,
inibidores da ECA, ou aliscireno
Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema
renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da
ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II, ou aliscireno, está associado a
maior
frequência
acontecimentos
adversos,
tais
como
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em
comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA (ver secções 4.3,
4.4 e 5.1).
Utilização concomitante não recomendada
Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos de sal
contendo potássio e outras substâncias que podem aumentar os níveis de potássio
Se se considerar necessário utilizar um medicamento que afeta os níveis de potássio
em associação com valsartan, aconselha-se a monitorização dos níveis de potássio.
Transportadores
Os dados in vitro indicam que o valsartan é um substrato do transportador da
captação hepática OATP1B1/OATP1B3 e transportador de fluxo hepático MRP2. A
relevância clínica deste resultado é desconhecida. A administração concomitante de
inibidores do transportador da captação (por exemplo, rifampicina, ciclosporina) ou
do transportador de efluxo (por exemplo, ritonavir) pode aumentar a exposição
sistémica ao valsartan. Tome especial cuidado quando se inicia ou termina o
tratamento concomitante com estes fármacos.
Sem interações
Nos estudos de interações medicamentosas com valsartan, não foram observadas
quaisquer interações clinicamente significativas com valsartan ou com qualquer um
fármacos
seguintes:
cimetidina,
varfarina,
furosemida,
digoxina,
atenolol,
indometacina, hidroclorotiazida, amlodipina, glibenclamida. Digoxina e indometacina
podem interagir com o componente hidroclorotiazida de Vanortic (ver interações
relacionadas com hidroclorotiazida).
Interações relacionadas com hidroclorotiazida
Utilização concomitante que requer precaução
Medicamentos que afetam o nível sérico de potássio
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
O efeito hipocaliémico da hidroclorotiazida pode ser aumentado pela administração
concomitante
diuréticos
caliuréticos,
corticosteroides,
laxantes,
ACTH,
anfotericina, carbenoxolona, penicilina G, ácido salicílico e derivados.
estes
medicamentos
forem
prescritos
juntamente
associação
hidroclorotiazida-valsartan é aconselhável a monitorização dos níveis plasmáticos de
potássio (ver secção 4.4).
Medicamentos que podem induzir “Torsade de pointes”
Devido ao risco de hipocaliemia, a hidroclorotiazida deve ser administrada com
precaução
quando
associada
a medicamentos
podem induzir
”torsade
pointes”,
particular,
antiarrítmicos
Classe
Classe
alguns
antipsicóticos.
Medicamentos que afetam o nível sérico de sódio
O efeito hiponatrémico de diuréticos pode ser intensificado pela administração
concomitante de medicamentos como antidepressivos, antipsicóticos, antiepiléticos,
etc. Recomenda-se precaução na administração a longo prazo destes medicamentos.
Glicósidos digitálicos
Podem ocorrer, como efeitos adversos, hipocaliemia ou hipomagnesemia induzidas
pelas tiazidas, favorecendo o aparecimento de arritmias cardíacas induzidas pelos
digitálicos (ver secção 4.4).
Sais de cálcio e vitamina D
A administração de diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, com vitamina
D ou com sais de cálcio, pode potenciar o aumento do cálcio sérico. O uso
concomitante de diuréticos tiazídicos e sais de cálcio pode causar hipercalcemia em
doentes com predisposição para a hipercalcemia (por exemplo, hiperparatiroidismo,
neoplasia maligna ou situações mediadas pela vitamina D), através do aumento da
reabsorção tubular de cálcio.
Fármacos antidiabéticos (fármacos orais e insulina)
As tiazidas
podem
alterar
a tolerância
glicose.
Pode
necessário
ajuste
posológico do medicamento antidiabético.
A metformina deve ser utilizada com precaução, devido ao risco de acidose láctica
induzida
possível
insuficiência
renal
funcional
relacionada
hidroclorotiazida.
Bloqueadores beta e diazóxido
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, com
bloqueadores beta, pode aumentar o risco de hiperglicemia. Os diuréticos tiazídicos,
incluindo a hidroclorotiazida, podem aumentar o efeito hiperglicémico do diazóxido.
Medicamentos
usados
tratamento
gota
(probenecida,
sulfinpirazona
alopurinol)
Pode ser necessário o ajuste posológico das medicações uricosúricas, uma vez que a
hidroclorotiazida pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Pode ser necessário o
aumento
posologia
probenecida
sulfinpirazona.
administração
concomitante de diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, pode aumentar a
incidência de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
Fármacos anticolinérgicos e outros medicamentos que afetam a motilidade gástrica
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
biodisponibilidade
diuréticos
tipo
tiazídico
pode
aumentada
fármacos anticolinérgicos, (ex. atropina, biperideno), aparentemente, devido a uma
redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico.
Por outro lado, prevê-se que os medicamentos pró-cinéticos, tais como a cisaprida,
possam diminuir a biodisponibilidade dos diuréticos tipo tiazida.
Amantadina
As tiazidas,
incluindo
a hidroclorotiazida,
podem
aumentar
o risco
efeitos
adversos causados pela amantadina.
Resinas permutadoras de iões
A absorção dos diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, é reduzida por
colestiramina ou colestipol. Isso poderia resultar em efeitos sub-terapêuticos dos
diuréticos tiazídicos. No entanto, o escalonamento da posologia de hidroclorotiazida e
da resina, de modo a que a hidroclorotiazida seja administrada pelo menos 4 h
antes, ou 4-6 h após a administração das resinas, poderia minimizar a interação.
Fármacos citotóxicos
As tiazidas, incluindo
a hidroclorotiazida,
podem
reduzir
excreção
renal de
fármacos citotóxicos (ex. ciclofosfamida, metotrexato) e potenciar os seus efeitos
mielossupressores.
Relaxantes musculares esqueléticos não-despolarizantes (ex. tubocurarina)
tiazidas,
incluindo
hidroclorotiazida,
potenciam
ação
relaxantes
musculares, tais como derivados do curare.
Ciclosporina
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia
e de complicações tipo gota.
Álcool, barbitúricos ou narcóticos
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos com substâncias que também
têm um efeito anti - hipertensor (por exemplo, através da redução da atividade do
sistema nervoso central simpático ou por atividade de vasodilatação direta) pode
potenciar a hipotensão ortostática.
Metildopa
Foram notificados casos pontuais de anemia hemolítica em doentes que receberam
tratamento concomitante de metildopa e hidroclorotiazida.
Meios iodados de contraste
caso
desidratação
induzida
diuréticos,
existe
risco
acrescido
insuficiência renal aguda especialmente com doses altas do produto iodado. Os
doentes devem ser reidratados antes da administração.
4.6 Fertilidade gravidez e aleitamento
Gravidez
Valsartan
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
A administração de ARA não é recomendada durante o primeiro trimestre de
gravidez (ver secção 4.4). A utilização de ARA está contraindicada durante o
segundo e terceiro trimestres de gravidez (ver secção 4.3 e 4.4.).
A evidência epidemiológica relativa ao risco de teratogenicidade após a exposição
aos inibidores da ECA, durante o 1º trimestre de gravidez, não é conclusiva;
contudo, não é possível excluir um ligeiro aumento do risco. Enquanto não existem
dados de estudos epidemiológicos controlados relativos ao risco associado aos
antagonistas dos recetores da angiotensina (ARA), os riscos para esta classe de
fármacos poderão ser semelhantes. A não ser que a manutenção do tratamento com
ARA seja considerada essencial, nas doentes que planeiem engravidar a medicação
deve ser substituída por terapêuticas anti-hipertensoras alternativas, cujo perfil de
segurança
durante
gravidez
esteja
estabelecido.
Quando
diagnosticada
gravidez, o tratamento com ARA deve ser interrompido imediatamente e, se
apropriado, deverá ser iniciada terapêutica alternativa.
A exposição a ARA durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez está
reconhecidamente associada à indução de toxicidade fetal em humanos (diminuição
da função renal, oligohidrâmnio, atraso na ossificação do crânio) e toxicidade
neonatal (insuficiência renal, hipotensão, hipercaliemia) (ver secção 5.3.).
No caso de a exposição a ARA ter ocorrido a partir do segundo trimestre de gravidez,
recomenda-se a monitorização ultrassonográfica da função renal e dos ossos do
crânio.
Recém-nascidos cujas mães estiveram expostas a ARA devem ser cuidadosamente
observados no sentido de diagnosticar hipotensão (ver secções 4.3. e 4.4.).
Hidroclorotiazida
A experiência decorrente da administração da hidroclorotiazida durante a gravidez,
particularmente durante o primeiro trimestre, é limitada. Os estudos em animais são
insuficientes. A hidroclorotiazida atravessa a barreira placentária. Com base no
mecanismo de ação farmacológico da hidroclorotiazida, a sua administração durante
o segundo e o terceiro trimestres pode comprometer a perfusão fetoplacentária e
pode causar efeitos fetais e neonatais tais como icterícia, distúrbios no equilíbrio
eletrolítico e trombocitopenia.
Amamentação
Não existe informação relativa à utilização de valsartan durante a amamentação. A
hidroclorotiazida é excretada no leite humano. Assim, não se recomenda o uso de
Vanortic durante a amamentação. Dá-se preferência a tratamentos alternativos com
perfis de segurança mais bem estabelecidos durante a amamentação, especialmente
quando se está a amamentar um recém-nascido ou um lactente prematuro.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos de Vanortic sobre a capacidade de conduzir e utilizar
máquinas. Durante a condução de veículos ou utilização de máquinas, deverá ter-se
em consideração a possibilidade de ocorrência ocasional de tonturas ou cansaço.
4.8 Efeitos indesejáveis
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
reações
adversas
medicamentosas
notificadas
ensaios
clínicos
resultados laboratoriais, que ocorrem mais frequentemente com valsartan associado
a hidroclorotiazida do que com placebo, e provenientes de notificações individuais
pós-comercialização, são apresentadas abaixo de acordo com as classes de sistemas
de órgãos. Reações adversas medicamentosas que se sabe ocorrerem com cada
componente administrado individualmente, mas que não foram observadas nos
ensaios
clínicos,
podem
ocorrer
durante
tratamento
valsartan/
hidroclorotiazida.
Reações adversas medicamentosas
As reações adversas medicamentosas são apresentadas por frequência, primeiro as
mais frequentes, utilizando a seguinte convenção: muito frequentes (≥ 1/10);
frequentes (≥ 1/100 a < 1/10); pouco frequentes (≥ 1/1.000 a < 1/100); raros (≥
1/10.000 a < 1/1.000); muito raros (< 1/10.000), desconhecido (frequência não
pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
As reações adversas medicamentosas são apresentadas por ordem decrescente de
gravidade dentro de cada classe de frequência.
Frequência de reações adversas com valsartan/hidroclorotiazida
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes: Desidratação
Doenças do sistema nervoso
Muito raros: Tonturas
Pouco frequentes: Parestesia
Desconhecido: Síncope
Afeções oculares
Pouco frequentes: Visão Turva
Afeções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Acufenos
Vasculopatias
Pouco frequentes: Hipotensão
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Tosse
Desconhecido: Edema pulmonar não cardiogénico
Doenças gastrointestinais
Muito raros: Diarreia
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: Mialgia
Muito raros: Artralgia
Doenças renais e urinárias
Desconhecido: Compromisso da função renal
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes: Fadiga
Exames complementares de diagnóstico
Desconhecido: Aumento do ácido úrico sérico, aumento da bilirrubina e creatinina
séricas,
hipocaliemia,
hiponatremia,
aumento
azoto
ureico
sangue,
neutropenia
Informação adicional sobre os componentes individuais
As reações adversas anteriormente descritas com um dos componentes individuais
podem ser potenciais efeitos indesejáveis com Vanortic, mesmo se não observados
nos ensaios clínicos com este medicamento, ou no período após comercialização.
Frequência de reações adversas com valsartan
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido: Redução da hemoglobina, redução no hematócrito, trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido: Outras reações de hipersensibilidade/alérgicas incluindo doença do
soro
Doenças do metabolismo e da nutrição
Desconhecido: Aumento do potássio sérico, hiponatremia
Afeções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Vertigens
Vasculopatias
Desconhecido: Vasculite
Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: Dor abdominal
Afeções hepatobiliares
Desconhecido: Aumento dos valores da função hepática
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Desconhecido: Angioedema, dermatite bolhosa, erupção cutânea, prurido
Doenças renais e urinárias
Desconhecido: Insuficiência renal
Frequência de reações adversas com hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida é prescrita há muitos anos, frequentemente em doses mais
elevadas do que as administradas em Vanortic. As reações adversas seguintes foram
notificadas em doentes tratados em monoterapia com diuréticos tiazídicos, incluindo
a hidroclorotiazida:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: Trombocitopenia por vezes com púrpura
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Muito raros: Agranulocitose, leucopenia, anemia hemolítica, insuficiência da medula
óssea
Desconhecida: Anemia aplástica
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Reações de hipersensibilidade
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes: Hipocaliemia, aumento de lípidos no sangue (principalmente em
doses mais elevadas)
Frequentes: Hiponatremia, hipomagnesemia, hiperuricemia
Raros: Hipercalcemia, hiperglicemia, glicosúria e agravamento do estado metabólico
da diabetes
Muito raros: Alcalose hipoclorémica
Doenças do foro psiquiátrico
Raros: Depressão, perturbações do sono
Doenças do sistema nervoso
Raros: Cefaleias, tonturas, parestesias
Afeções oculares
Raro: Compromisso da visão
Desconhecido: Glaucoma agudo de ângulo fechado
Cardiopatias
Raros: Arritmias cardíacas
Vasculopatias
Frequentes: Hipotensão ortostática
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Dificuldades respiratórias incluindo pneumonite e edema pulmonar
Doenças gastrointestinais
Frequentes: Perda de apetite, náuseas e vómitos ligeiros
Raros: Obstipação, desconforto gastrointestinal, diarreia
Muito raros: Pancreatite
Afeções hepatobiliares
Raros: Colestase intrahepática ou icterícia
Doenças renais e urinárias
Desconhecido: Disfunção renal, insuficiência renal aguda
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Urticária e outras formas de erupção cutânea
Raros: Fotossensibilização
Muito raros: Vasculite necrosante, necrólise epidérmica tóxica, reações do tipo lúpus
eritematoso cutâneo, reativação do lúpus eritematoso cutâneo.
Desconhecido: Eritema multiforme
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Desconhecida: Pirexia, astenia
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INFARMED
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Desconhecido: Espasmo muscular
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: Impotência
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas, após a autorização do medicamento,
importante,
permite
monitorização
contínua
relação
benefício-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem
quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio
internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Sintomas
Uma sobredosagem com valsartan pode resultar em hipotensão acentuada, que
poderá levar a um nível deprimido de consciência, colapso circulatório e/ou choque.
Adicionalmente,
poderão
ocorrer
seguintes
sinais
sintomas
devido
sobredosagem
componente
hidroclorotiazida:
náuseas,
sonolência,
hipovolemia e alterações eletrolíticas associadas a arritmias cardíacas e espasmos
musculares.
Tratamento
As medidas terapêuticas dependem do tempo de ingestão, assim como do tipo e
gravidade
sintomas,
sendo
primordial
importância
estabilização
condições circulatórias.
Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito devendo proceder-se
rapidamente à suplementação de sal e do volume.
Valsartan não pode ser eliminado por hemodiálise, devido à sua forte ligação às
proteínas plasmáticas; em contrapartida, é possível depurar a hidroclorotiazida
através de diálise.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
APROVADO EM
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INFARMED
Grupo
farmacoterapêutico:
3.4.1.1
Aparelho
Cardiovascular.
Anti-hipertensores.
Diuréticos. Tiazidas e análogos; 3.4.2.2 Aparelho Cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores
eixo
renina
angiotensina.
Antagonistas
recetores
angiotensina; código ATC: C09D A03.
Valsartan/hidroclorotiazida
Apenas 80 mg+12,5 mg
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo ativo em doentes não
controlados adequadamente com hidroclorotiazida 12,5 mg, observaram-se reduções
significativamente maiores da PA sistólica/diastólica média com a associação de
valsartan/hidroclorotiazida 80/12,5 mg (14,9/11,3 mmHg) comparativamente com
hidroclorotiazida 12,5 mg (5,2/2,9 mmHg) e hidroclorotiazida 25 mg (6,8/5,7
mmHg).
Além
disso,
percentagem
significativamente
maior
doentes
respondeu
diastólica
<90
mmHg
redução
≥10
mmHg)
valsartan/
hidroclorotiazida 80/12,5 mg (60%) comparativamente com hidroclorotiazida 12,5
mg (25%) e hidroclorotiazida 25 mg (27%).
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo ativo em doentes não
controlados
adequadamente
valsartan
observaram-se
reduções
significativamente maiores da PA sistólica/diastólica média com a associação de
valsartan/ hidroclorotiazida 80/12,5 mg (9,8/8,2 mmHg) comparativamente com
valsartan 80 mg (3,9/5,1 mmHg) e valsartan 160 mg (6,5/6,2 mmHg). Além disso,
uma percentagem significativamente maior de doentes respondeu (PA diastólica <90
mmHg ou redução ≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida 80/12,5 mg (51%)
comparativamente com valsartan 80 mg (36%) e valsartan 160 mg (37%).
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo, com desenho
fatorial comparando associações de várias doses de valsartan/ hidroclorotiazida com
os componentes respetivos, observaram-se reduções significativamente maiores da
PA sistólica/diastólica média com a associação de valsartan/hidroclorotiazida 80/12,5
mg (16,5/11,8 mmHg) comparativamente com placebo (1,9/4,1 mmHg) e com
hidroclorotiazida 12,5 mg (7,3/7,2 mmHg) e valsartan 80 mg (8,8/8,6 mmHg). Além
disso,
percentagem
significativamente
maior
doentes
respondeu
diastólica <90 mmHg ou redução ≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida 80/12,5
mg (64%) comparativamente com placebo (29%) e hidroclorotiazida (41%).
Apenas 160 mg+12,5 mg e 160 mg+25 mg
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo ativo em doentes não
controlados adequadamente com hidroclorotiazida 12,5 mg, observaram-se reduções
significativamente maiores da PA sistólica/diastólica média com a associação de
valsartan/ hidroclorotiazida 160/12,5 mg (12,4/7,5 mmHg) comparativamente com
hidroclorotiazida
(5,6/2,1
mmHg).
Além
disso,
percentagem
significativamente maior de doentes respondeu (PA <140/90 mmHg ou redução da
PAS≥20 mmHg ou redução da PAD ≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida
160/12,5 mg (50%) comparativamente com hidroclorotiazida 25 mg (25%).
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo ativo em doentes não
controlados
adequadamente
valsartan
observaram-se
reduções
significativamente
maiores
sistólica/diastólica
média
ambas
associações
valsartan/
hidroclorotiazida
160/25
(14,6/11,9
mmHg)
valsartan/ hidroclorotiazida 160/12,5 mg (12,4/10,4 mmHg) comparativamente com
APROVADO EM
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INFARMED
valsartan 160 mg (8,7/8,8 mmHg). A diferença na redução da PA entre as doses de
160/25 mg e 160/12,5 mg também atingiu significado estatístico. Além disso, uma
percentagem significativamente maior de doentes respondeu (PA diastólica <90
mmHg ou redução ≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida 160/25 mg (68%) e
160/12,5 mg (62%) comparativamente com valsartan 160 mg (49%).
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo, com desenho
fatorial comparando associações de várias doses de valsartan/ hidroclorotiazida com
seus
respetivos
componentes,
observaram-se
reduções
significativamente
maiores
sistólica/diastólica
média
associação
valsartan/
hidroclorotiazida 160/12,5 mg (17,8/13,5 mmHg) e 160/25 mg (22,5/15,3 mmHg)
comparativamente com placebo (1,9/4,1 mmHg) e as respetivas monoterapias, i.e.,
hidroclorotiazida
12,5
(7,3/7,2
mmHg),
hidroclorotiazida 25 mg
(12,7/9,3
mmHg) e valsartan 160 mg (12,1/9,4 mmHg). Além disso, uma percentagem
significativamente maior de doentes respondeu (PA diastólica <90 mmHg ou redução
≥10
mmHg)
valsartan/
hidroclorotiazida
160/25
(81%)
valsartan/
hidroclorotiazida 160/12,5 mg (76%) comparativamente com placebo (29%) e as
respetivas monoterapias, i.e., hidroclorotiazida 12,5 mg (41%), hidroclorotiazida 25
mg (54%), e valsartan 160 mg (59%).
Apenas 320 mg+25 mg
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo ativo em doentes não
controlados
adequadamente
valsartan
observaram-se
reduções
significativamente
maiores
sistólica/diastólica
média
ambas
associações
valsartan/
hidroclorotiazida
320/25
(15,4/10,4
mmHg)
valsartan/ hidroclorotiazida 320/12,5 mg (13,6/9,7 mmHg) comparativamente com
valsartan 320 mg (6,1/5,8 mmHg).
A diferença na redução da PA sistólica entre a dose de 320/25 mg e 320/12,5 mg
também
atingiu
significado
estatístico.
Além
disso,
percentagem
significativamente maior de doentes respondeu (PA diastólica <90 mmHg ou redução
≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida 320/25 mg (75%) e 320/12,5 mg (69%)
comparativamente com valsartan 320 mg (53%).
Num ensaio sob dupla ocultação, aleatorizado, com controlo com placebo, de
desenho
fatorial
comparando
associações
várias
doses
valsartan/
hidroclorotiazida
respetivos
componentes,
observaram-se
reduções
significativamente maiores de PA sistólica/diastólica média com a associação de
valsartan/hidroclorotiazida 320/12,5 mg (21,7/15,0 mmHg) e 320/25 mg (24,7/16,6
mmHg)
comparativamente
placebo
(7,0/5,9
mmHg)
respetivas
monoterapias, i.e., hidroclorotiazida 12,5 mg (11,1/9,0 mmHg), hidroclorotiazida 25
mg (14,5/10,8 mmHg) e valsartan 320 mg (13,7/11,3 mmHg). Além disso, uma
percentagem significativamente maior de doentes respondeu (PA diastólica <90
mmHg ou redução ≥10 mmHg) a valsartan/ hidroclorotiazida 320/25 mg (85%) e
320/12,5
(83%)
comparativamente
placebo
(45%)
respetivas
monoterapias, i.e., hidroclorotiazida 12,5 mg (60%), hidroclorotiazida 25 mg (66%),
e valsartan 320 mg (69%).
80 mg+12,5 mg, 160 mg+12,5 mg, 160 mg+25 mg e 320 mg/25 mg:
Registaram-se reduções no potássio sérico dependentes da dose em estudos clínicos
controlados
valsartan
hidroclorotiazida.
redução
potássio
sérico
observou-se
mais
frequentemente
doentes
receberam
hidroclorotiazida do que nos que receberam 12,5 mg de hidroclorotiazida. Em
APROVADO EM
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INFARMED
ensaios
clínicos
controlados
valsartan/
hidroclorotiazida,
efeito
hidroclorotiazida na descida do potássio sérico foi atenuado pelo efeito poupador de
potássio do valsartan.
Os efeitos benéficos do valsartan, em associação com a hidroclorotiazida, na
mortalidade e morbilidade cardiovasculares, são desconhecidos atualmente.
Estudos
epidemiológicos
mostraram
tratamento
prolongado
hidroclorotiazida reduz o risco de mortalidade e morbilidade cardiovascular.
Valsartan
Valsartan é um antagonista dos recetores da angiotensina II (Ang II) oralmente ativo
e específico. Atua de forma seletiva no subtipo de recetores AT1, que é responsável
pelas ações conhecidas da angiotensina II. O aumento dos níveis plasmáticos de Ang
II, após o bloqueio do recetor AT1 com valsartan, pode estimular o recetor AT2 não
bloqueado, que parece contrabalançar o efeito do recetor AT1. O valsartan não
apresenta qualquer atividade agonista parcial no recetor AT1 e apresenta uma
afinidade muito maior para o recetor AT1 (cerca de 20 000 vezes superior) que para
o recetor AT2. O valsartan não se liga a, nem bloqueia, outros recetores hormonais
ou canais iónicos reconhecidamente importantes na regulação cardiovascular.
Valsartan não inibe a ECA (também conhecida como cininase II) que converte a Ang
I em Ang II e degrada a bradiquinina. Dado não haver qualquer efeito sobre a ECA, e
não haver potenciação de bradiquinina ou da substância P, é pouco provável que os
antagonistas da angiotensina II sejam associados a tosse. Em ensaios clínicos onde o
valsartan foi comparado com um inibidor da ECA, a incidência da tosse seca foi
significativamente menor (p<0,05) nos doentes tratados com valsartan do que nos
doentes tratados com um inibidor de ECA (2,6% versus 7,9% respetivamente). Num
estudo clínico realizado em doentes com antecedentes de tosse seca, durante o
tratamento com inibidor da ECA, ocorreu tosse em 19,5% dos indivíduos tratados
valsartan
19,0%
tratados
diurético
tiazídico,
comparativamente a 68,5% nos indivíduos tratados com um inibidor da ECA
(p<0,05).
A administração de valsartan a doentes com resultados de hipertensão provoca uma
redução da pressão arterial sem afetar a frequência cardíaca. Na maioria dos
doentes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-
hipertensora ocorre no intervalo de 2 horas, atingindo-se a redução máxima da
pressão arterial no intervalo de 4-6 horas. O efeito anti-hipertensor persiste ao longo
de 24 horas após a administração. Durante a administração reiterada, a redução
máxima da pressão arterial com qualquer das doses é, geralmente, obtida em 2–4
semanas, sendo mantida durante o tratamento prolongado. Quando em associação
com hidroclorotiazida, obtém-se uma redução adicional significativa na pressão
arterial.
A retirada abrupta de valsartan não foi associada a hipertensão arterial de ressalto
ou a outros acontecimentos clínicos adversos.
Em doentes hipertensos com diabetes tipo 2 e microalbuminúria, o valsartan
mostrou
diminuir
excreção urinária
albumina. O
estudo
MARVAL
(Micro
Albuminuria Reduction with Valsartan) avaliou a redução na excreção urinária de
albumina (UAE) com valsartan (80-160 mg/uma vez por dia) versus amlodipina (5-
10 mg/uma vez por dia), em 332 doentes com diabetes tipo 2 (idade média: 58
APROVADO EM
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INFARMED
anos; 265 homens) com microalbuminúria (valsartan: 58 µg/min; amlodipina: 55,4
µg/min), pressão arterial normal ou alta e com função renal conservada (creatinina
plasmática <120 µmol/l). Na semana 24, a UAE baixou (p<0,001) em 42% (-24,2
µg/min; 95% IC: –40,4 a –19,1) com valsartan e cerca de 3% (–1,7 µg/min; 95%
IC: –5,6 a 14,9) com amlodipina, apesar de taxas semelhantes de redução da
pressão arterial em ambos os grupos.
O estudo Diovan Reduction of Proteinuria (DROP) analisou mais aprofundadamente a
eficácia de valsartan na redução de UAE em 391 doentes hipertensos (PA=150/88
mmHg) com diabetes tipo 2, albuminúria (média=102 µg/min; 20-700 µg/min) e
função renal conservada (creatinina sérica média = 80 µmol/l). Os doentes foram
aleatorizados para uma de 3 doses de valsartan (160, 320 e 640 mg/por dia) e
tratados durante 30 semanas. A finalidade do estudo foi determinar a dose ótima de
valsartan para reduzir a UAE em doentes hipertensos com diabetes tipo 2. Às 30
semanas, a variação percentual na UAE foi significativamente reduzida em 36% a
partir da linha basal com valsartan 160 mg (95%IC: 22 a 47%), e 44% com
valsartan 320 mg (95%IC: 31 a 54%). Concluiu-se que 160-320 mg de valsartan
produziu reduções clinicamente significativas na UAE em doentes hipertensos com
diabetes tipo 2.
Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Dois grandes estudos aleatorizados e controlados (ONTARGET (“ONgoing Telmisartan
Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial”) e VA NEPHRON-D
(“The
Veterans
Affairs
Nephropathy
Diabetes”))
têm
examinado
associação de um inibidor da ECA com um antagonista dos recetores da angiotensina
estudo
ONTARGET
realizado
doentes
antecedentes
doença
cardiovascular ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhada de
evidência de lesão de órgão-alvo. O estudo VA NEPHRON-D foi conduzido em
doentes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.
Estes estudos não mostraram nenhum efeito benéfico significativo nos resultados
renais e/ou cardiovasculares e mortalidade,
enquanto foi
observado um
risco
aumentado
hipercaliemia,
insuficiência
renal
aguda
e/ou
hipotensão,
comparação
monoterapia.
Dadas
suas
propriedades
farmacodinâmicas
semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA
e antagonistas dos recetores da angiotensina II.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
assim, ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
O estudo ALTITUDE (“Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and
Renal Disease Endpoints”) foi concebido para testar o benefício da adição de
aliscireno a uma terapêutica padrão com um inibidor da ECA ou um antagonista dos
recetores da angiotensina II em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal
crónica, doença cardiovascular ou ambas. O estudo terminou precocemente devido a
um risco aumentado de resultados adversos. A morte cardiovascular e o acidente
vascular cerebral foram ambos numericamente mais frequentes no grupo tratado
com aliscireno, do que no grupo tratado com placebo e os acontecimentos adversos
acontecimentos
adversos
graves
interesse
(hipercaliemia,
hipotensão
disfunção renal) foram mais frequentemente notificados no grupo tratado com
aliscireno que no grupo tratado com placebo.
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Hidroclorotiazida
O local de ação dos diuréticos tiazídicos reside, principalmente, no túbulo contornado
distal renal. Foi demonstrado que existe um recetor de elevada afinidade no córtex
renal, como local de ligação principal para a ação diurética da tiazida e inibição do
transporte de NaCl no túbulo contornado distal. O mecanismo de ação das tiazidas
processa-se por inibição do cotransporte de Na+Cl-, talvez competindo para o local
de ligação do Cl-, afetando assim os mecanismos de reabsorção dos eletrólitos:
diretamente
aumento
excreção
sódio
cloretos numa
quantidade
aproximadamente idêntica e, indiretamente, pela redução do volume plasmático por
esta ação diurética, com aumentos consequentes da atividade da renina plasmática,
secreção de aldosterona e perda urinária de potássio, e uma diminuição do potássio
sérico. A ligação renina-aldosterona é mediada pela angiotensina II, pelo que com
administração concomitante de valsartan, a redução do potássio sérico é menos
acentuada, conforme constatado com hidroclorotiazida em monoterapia.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Valsartan/hidroclorotiazida
A disponibilidade sistémica de hidroclorotiazida sofre uma redução de cerca de
30%,quando administrada concomitantemente com valsartan. A cinética de valsartan
não
afetada,
modo
acentuado,
pela
administração
concomitante
hidroclorotiazida. Esta interação observada não tem impacto no uso combinado de
valsartan
hidroclorotiazida,
estudos
clínicos
controlados
demonstraram um efeito anti-hipertensor evidente, superior ao obtido com qualquer
dos fármacos administrados em monoterapia, ou com o placebo.
Valsartan
Absorção
Após a administração oral de valsartan isoladamente, o pico das concentrações
plasmáticas de valsartan é atingido em 2–4 horas. A biodisponibilidade média
absoluta é de 23%. A alimentação diminui a exposição (conforme medida pela AUC)
ao valsartan em cerca de 40% e a concentração plasmática máxima (Cmáx) em
cerca de 50%, embora a partir das 8 h, as concentrações plasmáticas de valsartan
pós-administração sejam semelhantes para os grupos alimentados e em jejum. Esta
redução na AUC não é, contudo, acompanhada por uma redução clinicamente
significativa
efeito
terapêutico
valsartan
pode,
conseguinte,
administrado com ou sem ingestão de alimentos.
Distribuição
O volume de distribuição de valsartan no estado estacionário após administração
intravenosa é de cerca de 17 litros, indicando que o valsartan não se distribui nos
tecidos de forma extensa. O valsartan apresenta uma elevada taxa de ligação às
proteínas séricas (94-97%), principalmente à albumina sérica.
Biotransformação
O valsartan não é extensamente biotransformado na medida em que apenas cerca
dose
recuperada
como
metabolitos.
identificado
hidroximetabolito no plasma em baixas concentrações (menos do que 10% da AUC
de valsartan). Este metabolito é farmacologicamente inativo.
Eliminação
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
O valsartan apresenta uma cinética de degradação multiexponencial (t½α <1 h e
t½ß cerca de 9 h). O valsartan é eliminado principalmente nas fezes (cerca de 83%
da dose) e na urina (cerca de 13% da dose), principalmente sob a forma de
composto inalterado. Após administração intravenosa, a depuração de valsartan no
plasma é de cerca de 2 l/h e a sua depuração renal é de 0,62 l/h (cerca de 30% da
depuração total). A semivida de valsartan é de 6 horas.
Hidroclorotiazida
Absorção
A absorção de hidroclorotiazida, após a administração de uma dose oral, é rápida
(tmax
aproximadamente 2 horas).
aumento
AUC média
é linear
proporcional à dose nos intervalos terapêuticos.
O efeito dos alimentos na absorção de hidroclorotiazida tem pouco significado clínico.
A biodisponibilidade absoluta da hidroclorotiazida é de 70% após a administração
oral.
Distribuição
O volume de distribuição aparente é 4-8 l/kg.
hidroclorotiazida
circulação
está
ligada
proteínas
séricas
(40-70%),
principalmente à albumina sérica. A hidroclorotiazida também se acumula nos
eritrócitos, aproximadamente em 3 vezes o nível plasmático.
Eliminação
hidroclorotiazida
eliminada
predominantemente
forma
inalterada.
hidroclorotiazida é eliminada do plasma com uma semivida média de 6 a 15 horas na
fase de eliminação terminal. Não há alterações na cinética de hidroclorotiazida em
doses repetidas, e a acumulação é mínima com a administração única diária. Mais de
95% da dose absorvida é excretada na urina sob a forma de composto inalterado. A
depuração renal é composta por filtração passiva e secreção ativa para o túbulo
renal.
Populações especiais
Idosos
Nalguns indivíduos idosos foi
observada
exposição
sistémica
valsartan
ligeiramente mais elevada do que nos indivíduos jovens; esta diferença não foi,
contudo, considerada clinicamente significativa.
Dados limitados sugerem que a depuração sistémica da hidroclorotiazida sofre uma
redução
tanto
idosos
saudáveis
como
idosos
hipertensos,
quando
comparados com voluntários saudáveis jovens.
Compromisso renal
Na dose recomendada de Vanortic não é necessário proceder a ajuste posológico em
doentes com uma taxa de filtração glomerular (TFG) de 30–70 ml/min.
Nos doentes com compromisso renal grave (TFG <30 ml/min) e nos doentes
submetidos a diálise, não existem disponíveis dados relativos a Vanortic. O valsartan
apresenta uma forte ligação às proteínas plasmáticas, não sendo possível proceder à
sua remoção por diálise, enquanto que a depuração da hidroclorotiazida será
atingida por diálise.
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Na presença de compromisso renal, os níveis médios plasmáticos de pico e valores
da AUC de hidroclorotiazida aumentam e a taxa de excreção urinária é reduzida. Em
doentes com compromisso renal ligeiro a moderado, um aumento de 3 vezes na AUC
da hidroclorotiazida tem sido observado. Em doentes com compromisso renal grave
foi observado um aumento de 8 vezes na AUC. A hidroclorotiazida é contraindicada
em doentes com compromisso renal grave (ver secção 4.3).
Compromisso hepático
Num estudo farmacocinético realizado em doentes com disfunção hepática ligeira
(n=6)
moderada
(n=5),
exposição
valsartan
sofreu
aumento
aproximadamente 2-vezes quando comparada com voluntários saudáveis (ver secção
4.2 e 4.4).
Não existem dados disponíveis sobre o uso de valsartan em doentes com disfunção
hepática grave (ver secção 4.3). A doença hepática não afeta significativamente a
farmacocinética da hidroclorotiazida.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
toxicidade
potencial
associação
valsartan
hidroclorotiazida,
após
administração oral, foi investigada no rato e saguim, em estudos com uma duração
máxima de seis meses. Não se obtiveram quaisquer dados passíveis de excluir o uso
de doses terapêuticas no homem.
As alterações produzidas pela associação nos estudos de toxicidade crónica deverão
ter sido causadas pelo componente valsartan. O rim constitui o órgão alvo da
toxicologia, sendo a reação mais acentuada no saguim do que no rato. A associação
produziu
lesões
renais
(nefropatia
basofilia
tubular,
aumentos
ureia
plasmática, da creatinina plasmática e do potássio sérico, aumentos do volume
urinário e dos eletrólitos urinários a partir de 30 mg/kg/dia de valsartan + 9
mg/kg/dia
hidroclorotiazida
rato
mg/kg/dia
saguim),
provavelmente devido a alteração da hemodinâmica renal. No rato, estas doses
correspondem, respetivamente, a 0,9 e 3,5 vezes a dose máxima recomendada em
humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida, numa base de mg/m^2. No
saguim, estas doses representam respetivamente 0,3 e 1,2 vezes a dose máxima
recomendada em humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida, numa base de
mg/m^2. (Os cálculos assumem uma dose oral de 320 mg/dia de valsartan em
associação com 25 mg/dia de hidroclorotiazida e um doente de 60 kg).
Doses altas da associação valsartan + hidroclorotiazida provocaram descida nos
índices
glóbulos
vermelhos
(número
glóbulos
vermelhos,
hemoglobina,
hematócrito, de 100 + 31 mg/kg/dia em ratos e 30 + 9 mg/kg/dia em saguins). No
rato, estas doses representam respetivamente, 3,0 e 12 vezes a dose máxima
recomendada em humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida, numa base de
mg/m^2. Em saguins, estas doses representam, respetivamente, 0,9 e 3,5 vezes a
dose máxima recomendada em humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida,
numa base de mg/m^2. (Os cálculos pressupõem uma dose oral de 320 mg/dia de
valsartan em associação com 25 mg/dia de hidroclorotiazida e um doente de 60 kg).
Em saguins, observou-se lesão da mucosa gástrica (desde 30 + 9 mg/kg/dia). No
rim a associação também provocou hiperplasia das arteríolas aferentes (a 600 + 188
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
mg/kg/dia em ratos e desde 30 + 9 mg/kg/dia em saguins). No saguim, as doses
representam respetivamente, 0,9 e 3,5 vezes a dose máxima recomendada em
humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida numa base de mg/m^2. No rato,
estas
doses
representam
respetivamente,
vezes
dose
máxima
recomendada em humanos (MRHD) de valsartan e hidroclorotiazida numa base de
mg/m^2. (Os cálculos pressupõem uma dose oral de 320 mg/dia de valsartan em
associação com 25 mg/dia de hidroclorotiazida e um doente de 60 kg).
Os efeitos acima mencionados parecem dever-se aos efeitos farmacológicos de doses
elevadas de valsartan (bloqueio da inibição, induzida pela angiotensina II, da
libertação de renina, com estimulação das células produtoras de renina) ocorrendo
igualmente
inibidores
ECA.
Estes
resultados
não
revestem,
aparentemente, de relevância para o uso de doses terapêuticas de valsartan em
humanos.
A associação valsartan + hidroclorotiazida não foi testada quanto a mutagenicidade,
quebra de cromossomas ou carcinogenicidade, dado não existirem indícios de
interação
entre
duas
substâncias.
Estes
testes
foram,
contudo,
realizados
separadamente com valsartan e hidroclorotiazida, não se observando quaisquer
sinais de mutagenicidade, quebra de cromossomas ou carcinogenicidade.
Nos ratos, doses tóxicas a nível materno (600 mg/kg/dia) durante os últimos dias de
gestação e aleitamento levaram a menor sobrevivência, menos aumento de peso e
atraso no desenvolvimento (descolamento do pavilhão da orelha e abertura do canal
auricular) das crias (ver secção 4.6). Estas doses em ratos (600 mg/kg/dia) foram
aproximadamente 18 vezes a dose máxima recomendada para o ser humano numa
base de mg/m2 (os cálculos pressupõem uma dose oral de 320 mg/dia e um doente
de 60 kg). Efeitos semelhantes foram observados com valsartan/hidroclorotiazida em
ratos e coelhos.
estudos
desenvolvimento
embriofetal
(Segmento
valsartan/hidroclorotiazida
ratos
e coelhos,
não
observou
evidência
teratogenicidade, no entanto, observou-se fetotoxicidade associada a toxicidade
materna.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1. Lista dos excipientes
<A completar com as informações específicas do medicamento>Vanortic 80 mg +
12,5 mg comprimidos revestidos por película
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Croscarmelose sódica
Povidona
Estearato de magnésio
Talco
Revestimento:
Hipromelose
Dióxido de titânio (E171)
Macrogol 400
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Croscarmelose sódica
Povidona
Estearato de magnésio
Talco
Revestimento:
Hipromelose
Dióxido de titânio (E171)
Macrogol 400
Óxido de ferro vermelho (E172)
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Croscarmelose sódica
Povidona
Estearato de magnésio
Talco
Revestimento:
Hipromelose
Dióxido de titânio (E171)
Macrogol 400
Óxido de ferro amarelo (E172)
Vanortic 320 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Croscarmelose sódica
Povidona
Estearato de magnésio
Talco
Revestimento:
Hipromelose
Dióxido de titânio (E171)
Macrogol 400
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
1 ano
6.4 Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blisters de Alu/Alu, em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos revestidos
por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios Atral, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo – Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Vanortic 80 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5298617 – 14 comprimidos revestidos por película, 80 mg + 12,5 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298625 – 20 comprimidos revestidos por película, 80 mg + 12,5 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298633 – 28 comprimidos revestidos por película, 80 mg + 12,5 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298641 – 56 comprimidos revestidos por película, 80 mg + 12,5 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298658 – 60 comprimidos revestidos por película, 80 mg + 12,5 mg,
blisters de Alu/Alu
Vanortic 160 mg + 12,5 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5298666 – 14 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 12,5
mg, blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298674 – 20 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 12,5
mg, blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298708 – 28 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 12,5
mg, blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298716 – 56 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 12,5
mg, blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298724 – 60 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 12,5
mg, blisters de Alu/Alu
Vanortic 160 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5298732 – 14 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
APROVADO EM
18-10-2016
INFARMED
Nº de registo: 5298740 – 20 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298757 – 28 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298765 – 56 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298773 – 60 comprimidos revestidos por película, 160 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Vanortic 320 mg + 25 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5298807 – 14 comprimidos revestidos por película, 320 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298815 – 20 comprimidos revestidos por película, 320 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298823 – 28 comprimidos revestidos por película, 320 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298831 – 56 comprimidos revestidos por película, 320 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
Nº de registo: 5298849 – 60 comprimidos revestidos por película, 320 mg + 25 mg,
blisters de Alu/Alu
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 28 de Maio de 2010
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO