Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
29-05-2012
29-05-2012
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
Folheto informativo: informação para o utilizador
Ziprasidona Wynn, 20 mg, 40 mg, 60 mg, 80 mg, cápsulas
Ziprasidona
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois
contém informação importante para si.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
-Se tiver quaisquer efeitos secundários,
incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
O que contém este folheto:
1. O que é Ziprasidona Wynn e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Ziprasidona Wynn
3. Como tomar Ziprasidona Wynn
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ziprasidona Wynn
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Ziprasidona Wynn e para que é utilizado
Ziprasidona Wynn pertence a um grupo de medicamentos designados por antipsicóticos.
Ziprasidona Wynn está indicado no tratamento da esquizofrenia em adultos - uma doença
mental que se apresenta com os seguintes sintomas: ouvir, ver e sentir coisas que não
existem, acreditar em algo que não corresponde à realidade, sentir suspeitas invulgares,
necessidade de se
isolar e dificuldade em estabelecer relações sociais, nervosismo,
depressão ou ansiedade.
Ziprasidona Wynn está também indicado no tratamento de episódios de mania ou mistos
de gravidade moderada, em adultos e crianças e adolescentes com 10-17 anos de idade
que sofrem de perturbação bipolar – uma doença mental caracterizada por períodos
alternados de euforia (mania) ou períodos de depressão. Durante os episódios de mania os
sintomas
mais
característicos
são:
comportamento
eufórico,
auto-estima
exagerada,
aumento de energia, diminuição da necessidade de dormir, falta de concentração ou
hiperactividade e comportamento repetido de alto risco.
2. O que precisa de saber antes de tomar Ziprasidona Wynn
Não tome Ziprasidona Wynn:
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- Se tem alergia (hipersensibilidade) à ziprasidona ou a qualquer outro componente deste
medicamento. (indicados na secção 6). Os sinais de reacção alérgica incluem erupção
cutânea, comichão, inchaço na face ou lábios, dificuldade em respirar.
- Se tem ou já teve problemas do coração ou teve recentemente um ataque cardíaco.
- Se toma medicamentos para problemas do ritmo do coração ou que podem afetar o
ritmo cardíaco.
Ver também a secção “Ao tomar Ziprasidona Wynn com outros medicamentos”.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico antes de tomar este medicamento
- Se você ou alguém da sua família tem antecedentes (ou história) de coágulos no sangue,
uma vez que este tipo de medicamentos estão associados à formação de coágulos
sanguíneos.
- Se tem problemas de fígado.
- Se sofre ou sofreu de convulsões ou epilepsia.
- Se é idoso (mais de 65 anos) e sofre de demência e está em risco de ter um acidente
vascular cerebral (AVC).
- Se tem batimentos do coração lentos, em repouso, e/ou se sabe que pode ter diminuição
de sal no seu organismo como resultado de diarreia grave prolongada e vómitos (estar
enjoado) ou pela utilização de diuréticos (comprimidos para urinar).
- Se já teve batimentos do coração rápidos ou irregulares, desmaio, colapso ou tonturas
quando se levanta que podem indicar funcionamento anómalo da frequência cardíaca.
Informe o seu médico que está a tomar Ziprasidona Wynn antes de fazer análises
laboratoriais (como análises ao sangue, urina, função do fígado, frequência cardíaca, etc.)
porque pode alterar os resultados dos testes.
Outros medicamentos e Ziprasidona Wynn
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, ou se vier a tomar outros medicamentos.
NÃO TOME ZIPRASIDONA WYNN se toma medicamentos para problemas do ritmo
do coração ou medicamentos que possam afectar o ritmo do coração, tais como:
- Antiarrítmicos Classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil,
mesoridazina,
tioridazina,
pimozida,
sparfloxacina,
gatifloxacina,
moxifloxacina,
mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida. Estes medicamentos afectam
o ritmo do coração prolongando o intervalo QT. Se tem dúvidas sobre isto, deve falar
com o seu médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se está a tomar ou tiver tomado recentemente
medicamentos para o tratamento de:
- Infeções bacterianas; estes medicamentos são conhecidos como antibióticos;
- Alterações de humor (alternando entre estados de depressão e euforia), agitação e
irritação; estes são conhecidos como medicamentos estabilizadores do humor, por ex.
lítio, carbamazepina, valproato;
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- Depressão incluindo certos medicamentos serotoninérgicos, por ex. inibidores SRS
como a fluoxetina, paroxetina, sertralina;
- Epilepsia por ex. fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, etosuximida;
- Doença de Parkinson por ex. levodopa, bromocriptina, ropinirol, pramipexol.
Ver também secção “Não tome Ziprasidona Wynn”
Ziprasidona Wynn com alimentos e bebidas
Ziprasidona
Wynn
TOMADO
DURANTE
REFEIÇÃO
PRINCIPAL.
Não deve ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Ziprasidona Wynn porque
pode aumentar o risco de efeitos secundários.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o
seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento
Gravidez:
Não deve tomar Ziprasidona Wynn durante a gravidez a não ser que o seu médico lhe
tenha dito para o fazer porque existe o risco de que este medicamento possa prejudicar o
seu bebé. Utilize sempre contracepção efectiva.
seguintes
sintomas
podem
ocorrer
recém-nascidos
cujas
mães
utilizaram
Ziprasidona
Wynn
terceiro
trimestre
(últimos
três
meses
gravidez):
tremor,
fraqueza
e/ou
rigidez
muscular,
sonolência,
agitação,
problemas
respiratórios
dificuldades na alimentação. Se o seu bebé desenvolver qualquer um destes sintomas,
contacte o seu médico.
Informe o seu médico imediatamente se está grávida ou se planeia engravidar enquanto
está a tomar Ziprasidona Wynn.
Amamentação:
Não amamente se está a tomar Ziprasidona Wynn. Isto porque pequenas quantidades
podem passar para o leite materno. Se está a planear amamentar fale com o seu médico
antes de tomar este medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Tomar Ziprasidona Wynn pode fazer com que se sinta sonolento. Se tal lhe acontecer não
deve conduzir veículos nem utilizar máquinas até a sonolência desaparecer.
3. Como tomar Ziprasidona Wynn
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
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As cápsulas devem ser engolidas inteiras, não mastigadas e devem ser tomadas com as
refeições.
É importante não mastigar as cápsulas porque pode afectar a quantidade em que o
medicamento é absorvido pelo intestino.
Ziprasidona Wynn deve ser tomado duas vezes por dia, uma cápsula de manhã durante
pequeno-almoço
substancial
cápsula
noite
durante
jantar
(ver
embalagem). Deve tomar este medicamento todos os dias à mesma hora.
Adultos
A dose habitual é entre 40 mg e 80 mg duas vezes por dia, ingeridas com refeição
substancial.
Em tratamentos de longa duração o seu médico pode ter que ajustar a dose. Não deve
exceder a dose máxima de 160 mg por dia.
Utilização em crianças
A dose inicial recomendada é de 20 mg, tomada com uma refeição, após a qual o médico
irá aconselhá-la sobre a dose mais adequada para si. Não deve exceder a dose máxima de
80 mg por dia em crianças com peso de 45 Kg ou inferior, ou 160 mg por dia em crianças
com peso superior a 45 Kg.
Idosos (mais de 65 anos)
Se é idoso, o seu médico irá decidir a dose adequada para si. As doses utilizadas em
pessoas com mais de 65 anos por vezes são mais baixas do que as utilizadas em pessoas
jovens. O seu médico irá aconselhá-lo sobre a dose correcta para si.
Doentes com problemas de fígado
Se tem problemas de fígado pode ter que tomar uma dose mais baixa de Ziprasidona
Wynn. O seu médico irá indicar a dose correcta para si.
Se tomar mais Ziprasidona Wynn do que deveria
Contacte o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Leve a sua embalagem de
Ziprasidona Wynn consigo.
Se tomou mais Ziprasidona Wynn do que deveria poderá sentir sonolência, tremores,
convulsões e movimentos involuntários da cabeça e do pescoço.
Caso se tenha esquecido de tomar Ziprasidona Wynn
É importante que tome Ziprasidona Wynn sempre à mesma hora em cada dia. Se se
esquecer de tomar uma cápsula deverá tomá-la logo que for possível. No entanto, se
estiver quase na altura da próxima dose ignore a dose esquecida e tome a próxima
cápsula à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Ziprasidona Wynn
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O seu médico irá dizer-lhe durante quanto tempo irá tomar Ziprasidona Wynn. Não deve
interromper o tratamento com Ziprasidona Wynn a não ser que o médico lhe tenha dito
para o fazer.
É importante que continue com a sua medicação mesmo que se sinta melhor. Se parar o
tratamento demasiado cedo, os sintomas poderão voltar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como
todos
medicamentos,
este
medicamento
pode
causar
efeitos
secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários são transitórios, contudo pode ser difícil distinguir os
sintomas da sua doença dos efeitos secundários.
PARE de tomar Ziprasidona Wynn e contacte o seu médico imediatamente se tiver algum
dos seguintes efeitos secundários:
Efeitos secundários pouco frequentes (afecta mais de 1 em 1000 doentes):
- Batimento cardíaco rápido ou irregular, tonturas quando se levanta que pode indicar
funcionamento anómalo do coração. Estes sintomas podem ser devido a hipotensão
postural.
- Movimentos involuntários/não habituais, especialmente na sua face ou língua.
Desconhecido (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Inchaço na face, lábios, língua ou garganta, problemas respiratórios ou de engolir,
urticária.
Estes podem ser sintomas de uma reacção alérgica grave como angioedema.
- Febre, respiração rápida, transpiração, rigidez
muscular, tremores, dificuldade em
engolir e consciência reduzida. Estes podem ser sintomas de uma condição conhecida
como síndrome neuroléptica maligna.
- Confusão, agitação, temperatura elevada, transpiração, falta de coordenação muscular,
contracções musculares. Estes podem ser sintomas de uma condição conhecida como
síndrome da serotonina.
- Batimento cardíaco rápido e irregular, desmaiar, podem ser sintomas de uma condição
conhecida como Torsade de Pointes que causa risco de vida.
Pode ter qualquer um dos efeitos secundários listados acima. Estes potenciais efeitos
secundários são habitualmente ligeiros a moderados e podem desaparecer com o tempo.
Contudo, se o efeito secundário for grave ou persistente, deve contactar o seu médico.
Efeitos secundários frequentes (afecta mais de 1 em 100 doentes):
- Inquietação.
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Anomalias
movimento
incluindo
movimentos
involuntários,
rigidez
muscular,
lentidão dos movimentos, tremores, fraqueza geral e cansaço, tonturas, sonolência, dor de
cabeça.
- Prisão de ventre, sentir-se enjoado, vómitos e indigestão, boca seca, aumento da
salivação.
- Visão turva.
Efeitos secundários pouco frequentes (afecta mais de 1 em 1000 doentes):
- Aumento do apetite.
- Dificuldade em controlar os movimentos.
- Sentir-se agitado ou ansioso, aperto na garganta, pesadelos.
Convulsões,
movimentos
involuntários
olhos
numa
posição
fixa,
falta
coordenação, alterações do discurso, entorpecimento, sensação de picadas, diminuição da
capacidade de concentração, babar-se, sonolência excessiva durante o dia, exaustão.
- Palpitação, sensação de desmaio quando se levanta, falta de ar.
- Sensibilidade à luz, zumbidos nos ouvidos.
- Garganta inflamada, dificuldade em engolir, língua inchada, diarreia, gases, desconforto
do estômago.
- Erupção cutânea com comichão, acne.
- Cãibras musculares, articulações inchadas ou rígidas.
- Sede, dor, desconforto no peito, andar anómalo.
Efeitos secundários raros (afecta mais de 1 em 10 000 doentes):
- Corrimento nasal.
- Diminuição dos níveis de cálcio no sangue.
- Ataques de pânico, sentir-se deprimido, pensamentos lentos, falta de emoções.
- Posição invulgar da cabeça (pescoço torto ou torcicolo), paralisia, pernas irrequietas.
- Perda de visão parcial ou completa num dos olhos, comichão nos olhos, olhos secos,
perturbações da visão.
- Dor nos ouvidos.
- Soluços.
- Refluxo ácido.
- Fezes moles.
- Perda de cabelo, inchaço da face, irritações da pele.
- Incapacidade de abrir a boca.
- Incontinência urinária, dor ou dificuldade em urinar.
- Erecção diminuída ou aumentada, diminuição do orgasmo, produção de leite anómala.
- Aumento das mamas nos homens e nas mulheres.
- Sentir-se quente, febre.
- Glóbulos brancos diminuídos ou aumentados (em análise ao sangue).
- Análises laboratoriais anómalas à função do fígado.
- Pressão arterial elevada.
- Análises laboratoriais anómalas ao sangue ou à frequência cardíaca.
Manchas
vermelhas
pele
inflamada
levantada,
cobertas
placas
brancas
conhecida como psoríase.
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Desconhecido (Frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Reação alérgica grave.
- Em pessoas idosas com demência, foi notificado um pequeno aumento no número de
mortes em doentes a tomarem antipsicóticos comparados com aqueles que não estavam a
tomar antipsicóticos.
Coágulos
veias,
especialmente
pernas
(sintomas
incluem
inchaço,
vermelhidão na perna), que se podem deslocar pelos vasos sanguíneos até aos pulmões e
causar dor no peito e dificuldade em respirar. Se detectar algum destes sintomas procure
aconselhamento médico de imediato.
- Dificuldade em dormir, urinar involuntariamente.
- Auto-estima elevada, pensamentos estranhos e hiperatividade.
- Tonturas, perda de consciência.
- Pápulas grandes (urticária), com comichão grave.
- Erecção persistente, dolorosa e anómala do pénis.
- Paralisia facial
tiver
quaisquer
efeitos
secundários,
incluindo
possíveis
efeitos
secundários
não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
5. Como conservar Ziprasidona Wynn
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior
após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao
seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Ziprasidona Wynn
A substância ativa é a ziprasidona. Cada cápsula contém 20 mg, 40 mg, 60 mg ou 80 mg
de ziprasidona como cloridrato de ziprasidona.
Os outros componentes são: estearato de magnésio (não bovino), sílica coloidal anidra,
croscarmelose
sódica,
amido
milho
pré-gelificado,
dióxido
titânio
(E171)
gelatina.
As cápsulas de 20 mg, 40 mg e de 80 mg contêm ainda Indigotina (E132).
Qual o apecto de Ziprasidona Wynn e conteúdo da embalagem
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As cápsulas de Ziprasidona Wynn doseadas a 20 mg são de cor azul e branca; as de
Ziprasidona Wynn doseadas a 40 mg de cor azul; as cápsulas de 60 mg de Wynn são de
cor branca e as cápsulas de Wynn doseadas a 80 mg são de cor azul e branca.
Tamanho das embalagens:
Blisters de OPA/Alu/PVC com revestimento em folha de Alumínio contendo 14, 20, 30,
56, 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Wynn Industrial Pharma, S.A.
Rua Tierno Galvan, Torre 3, 16º Piso, Amoreiras,
1070-274 Lisboa, Portugal
Fabricante
Actavis hf.
Reykjavikurvegi 78,
P.O.Box 420,
IS-220 Hafnafjordur, ISLÂNDIA
e/ou
Actavis Ltd.
BLB016
Bulebel Industrial Estate
Zejtun ZTN 3000, MALTA
Este folheto foi revisto pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Ziprasidona Wynn 20 mg Cápsula
Ziprasidona Wynn 40 mg Cápsula
Ziprasidona Wynn 60 mg Cápsula
Ziprasidona Wynn 80 mg Cápsula
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula contém 21.72 mg, 43.44 mg, 65.16 mg ou 86.88 mg de cloridrato de
ziprasidona equivalente a 20 mg, 40 mg, 60 mg ou 80 mg de ziprasidona, respetivamente.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Cápsula
20 mg – cápsulas azuis/brancas nº 4
40 mg – cápsulas azuis nº 4
60 mg – cápsulas brancas nº 3
80 mg – cápsulas azuis/brancas nº 2
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
A ziprasidona está indicada no tratamento da esquizofrenia em adultos.
ziprasidona
está
indicada
tratamento
episódios
mania
mistos,
perturbação bipolar, de severidade moderada em adultos e crianças e adolescentes com
10-17
anos
idade
prevenção
episódios
perturbação
bipolar
não
estabelecida (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Adultos
A dose recomendada, no tratamento agudo da esquizofrenia e dos episódios de mania da
perturbação bipolar, é de 40 mg, duas vezes ao dia, administrada com alimentos. A dose
diária pode ser posteriormente ajustada, com base no quadro clínico individual, até um
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máximo de 80 mg duas vezes ao dia. Se indicado, a dose máxima recomendada pode ser
atingida ao 3º dia de tratamento.
É particularmente importante não exceder a dose máxima, uma vez que o perfil de
segurança acima de 160 mg/dia ainda não foi confirmado e a ziprasidona está associada
ao prolongamento do intervalo QT, relacionado com a dose (ver secções 4.3 e 4.4).
Na terapêutica de manutenção dos doentes com esquizofrenia, a ziprasidona deve ser
administrada na dose efetiva mais baixa; em muitos casos, uma dose de 20 mg, duas
vezes ao dia, poderá ser suficiente.
Idosos
Não está indicada, por rotina, uma dose inicial mais baixa, mas deverá ser considerada
para o doente com idade igual ou superior a 65 anos, caso existam fatores clínicos que o
aconselhem.
Insuficiência renal
Não é necessário qualquer ajuste de dose no doente com insuficiência renal (ver secção
5.2).
Insuficiência hepática
Nos doentes com insuficiência hepática devem ser consideradas doses mais baixas. (ver
secção
4.4 e 5.2).
População pediátrica
Mania bipolar:
A dose recomendada, no tratamento agudo da mania bipolar, em doentes pediátricos (10
a 17 anos de idade) é uma dose única de 20 mg no dia 1, com alimentos. A ziprasidona
deve ser posteriormente administrada com alimentos, dividida em duas doses diárias, e
deve ser titulada durante 1-2 semanas para o intervalo alvo de 120-160 mg/dia para
doentes com peso
45kg, ou para o intervalo alvo de 60-80 mg/dia para doentes com
peso <45 kg. O doseamento posterior deve ser ajustado com base no estado clínico do
indivíduo dentro do intervalo 80-160 mg/dia para doentes com peso
45kg, ou 40-80
mg/dia para doentes com peso <45 kg. O doseamento assimétrico, com doses matinais 20
mg ou 40 mg inferiores às doses da noite, foi permitido no ensaio clínico. (Ver secções
4.4, 5.1 e 5.2).
É particularmente importante não exceder a dose máxima baseada no peso, uma vez que
o perfil de segurança acima da dose máxima (160 mg/dia para crianças
45kg e 80
mg/dia para crianças <45 kg não foi confirmado e a ziprasidona está associada ao
prolongamento do intervalo QT, relacionado com a dose (ver secções 4.3 e 4.4).
Esquizofrenia:
A segurança e eficácia da ziprasidona em doentes pediátricos com esquizofrenia não
foram estabelecidas (ver secções 4.4).
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4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na
secção 6.1.
Prolongamento conhecido do intervalo QT. Síndrome do intervalo QT longo congénito.
Enfarte agudo do miocárdio recente. Insuficiência cardíaca descompensada. Arritmias
tratadas com fármacos antiarrítmicos das classes IA e III.
Terapêutica concomitante com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como
antiarrítmicos de Classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil,
mesoridazina,
tioridazina,
pimozida,
sparfloxacina,
gatifloxacina,
moxifloxacina,
mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida (ver secções 4.4 e 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Deve ser efetuada uma história clínica, incluindo os antecedentes familiares e exame
físico de forma a identificar doentes para os quais o tratamento com ziprasidona não é
recomendado (ver secção 4.3).
Intervalo QT
A ziprasidona causa um prolongamento ligeiro a moderado, relacionado com a dose, do
intervalo QT (ver secções 4.8 e 5.1). A ziprasidona não deve ser administrada em
associação com outros medicamentos que se sabe prolongarem o intervalo QT (ver
secções 4.3 e 4.5). Aconselha-se precaução em doentes com bradicardia. Alterações
electrolíticas, como a hipocaliemia e a hipomagnesemia, aumentam o risco de ocorrência
arritmias
malignas
devem
corrigidas
antes
início
tratamento
ziprasidona. Em caso de tratamento de doentes com doença cardíaca estável, deve ser
considerada a realização de ECG antes do início do tratamento.
ocorrerem
sintomas
cardíacos,
tais
como
palpitações,
vertigens,
síncope
convulsões, deve ser considerada a possibilidade de arritmia cardíaca maligna e efetuar-
se uma avaliação cardíaca, incluindo realização de ECG. Se o intervalo QTc for >500 ms,
recomenda-se que o tratamento seja interrompido (ver secção 4.3).
Foram relatados, no período pós-comercialização, casos raros de torsades de pointes em
doentes com múltiplos fatores de risco contundentes a tomar ziprasidona.
População pediátrica
A segurança e a eficácia da ziprasidona no tratamento da esquizofrenia não foram
avaliadas em crianças e adolescentes.
Síndrome Maligno dos Neurolépticos (SMN)
A SMN, uma situação rara mas potencialmente fatal foi relatada em associação com
fármacos antipsicóticos, incluindo a ziprasidona. O tratamento da SMN deve incluir a
descontinuação imediata de todos os fármacos antipsicóticos.
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Discinésia tardia
Após
tratamento
prolongado,
existe
possibilidade
ziprasidona
poder
causar
discinesia tardia e outras síndromes extrapiramidais tardias. Sabe-se que os doentes com
perturbação bipolar são particularmente vulneráveis a esta categoria de sintomas. Esta é
mais frequente com o aumento da duração do tratamento e da idade. Se surgirem sinais e
sintomas
discinésia
tardia,
deve
considerada
redução
dose
descontinuação do tratamento com ziprasidona.
Convulsões
Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com história de convulsões.
Insuficiência Hepática
Não existe experiência de utilização em doentes com insuficiência hepática grave, por
isso a ziprasidona deverá ser utilizada com precaução neste grupo de doentes (ver secções
4.2 e 5.2).
Aumento do risco de acidentes cerebrovasculares na população com demência
Foi observado, em ensaios clínicos aleatorizados e controlados por placebo, em doentes
com demência, um aumento de cerca de 3 vezes no risco de acontecimentos adversos
cerebrovasculares, com alguns psicóticos atípicos. O mecanismo para este aumento do
risco
não
conhecido.
aumento
risco
não
pode
excluído
para
outros
antipsicóticos ou outras populações de doentes. Ziprasidona Wynn deverá ser utilizado
com precaução em doentes com fatores de risco para AVC.
Aumento da mortalidade em pessoas idosas com demência
Dados obtidos em dois grandes estudos observacionais demonstraram que pessoas idosas
com demência que são tratadas com antipsicóticos têm um pequeno aumento do risco de
morte comparado com os que não são tratados. Existem dados insuficientes para poder
dar uma estimativa concreta sobre a magnitude precisa do risco. A causa de risco
aumentado é desconhecida.
Ziprasidona Wynn não está registado para o tratamento de distúrbios do comportamento
relacionados com demência.
Tromboembolismo venoso
Foram
notificados
casos
tromboembolismo
venoso
(TEV)
medicamentos
antipsicóticos.
Uma vez que os doentes tratados com antipsicóticos apresentam frequentemente, fatores
de risco para o TEV, quaisquer fatores de risco possíveis devem ser identificados antes e
durante o tratamento com a ziprazidona e devem ser adotadas medidas preventivas
adequadas.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Não
foram
desenvolvidos
estudos
farmacocinéticos
farmacodinâmicos
entre
ziprasidona e outros fármacos que prolongam o intervalo QT. Não pode ser excluído um
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efeito aditivo da ziprasidona com estes fármacos, pelo que, a ziprasidona não deverá ser
administrada concomitantemente com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais
como, antiarrítmicos de classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de
levometadil,
mesoridazina,
tioridazina,
pimozida,
sparfloxacina,
gatifloxacina,
moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida (ver secção
4.3).
População pediátrica
Não foram efetuados estudos de interação da ziprasidona com outros medicamentos em
crianças.
Fármacos que atuam no SNC/Álcool
Dados os efeitos primários da ziprasidona no SNC, é necessário precaução aquando da
sua utilização concomitante com outros fármacos de ação central e com o álcool.
Efeito da ziprasidona noutros fármacos
estudo
in
vivo
dextrometorfano,
para
concentrações
plasmáticas
inferiores às obtidas após a administração de 40 mg de ziprasidona, duas vezes por dia,
não mostrou uma inibição acentuada da CYP2D6. Dados in vitro indicaram que a
ziprasidona pode ser um inibidor modesto da CYP2D6 e da CYP3A4. Contudo, não é
provável que a ziprasidona afete a farmacocinética de fármacos metabolizados por estas
formas isomórficas do citocromo P450 em extensão clinicamente relevante.
Contracetivos orais – a administração de ziprasidona não alterou significativamente a
farmacocinética
estrogénios
(etinil-estradiol,
substrato
CYP3A4)
componentes da progesterona.
Lítio – A administração simultânea de ziprasidona não alterou a farmacocinética do lítio.
Uma vez que a ziprasidona e o lítio estão associados a alterações da condução cardíaca, a
sua combinação pode representar um risco de interação farmacodinâmica, incluindo
arritmias.
dados
referentes
utilização
concomitante
estabilizadores
humor,
carbamazepina e valproato são limitados.
Efeitos de outros fármacos sobre a ziprasidona
O cetoconazol (400 mg/dia), um inibidor da CYP3A4, aumentou as concentrações séricas
ziprasidona
menos
40%.
concentrações
séricas
S-metil-
dihidroziprasidona e da ziprasidona sulfóxido, no Tmax esperado para a ziprasidona,
aumentaram 55% e 8%, respectivamente. Não foi observado qualquer prolongamento
adicional
intervalo
QTc.
Não
provável
alterações
farmacocinética
resultantes da coadministração de inibidores potentes da CYP3A4 tenham importância
clínica, consequentemente não é necessário um ajuste de dose.
A administração de carbamazepina, 200 mg duas vezes por dia, durante 21 dias, teve
como resultado uma diminuição em, aproximadamente, 35% na exposição à ziprasidona.
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
Não existem dados sobre a administração concomitante com valproato.
Antiácidos – doses múltiplas de antiácidos contendo alumínio e magnésio, ou cimetidina,
não exerceram efeitos clinicamente significativos na farmacocinética da ziprasidona
quando administrada com alimentos.
Fármacos serotoninérgicos
Em casos isolados, têm existido relatos de síndrome da serotonina temporariamente
associada à utilização terapêutica de ziprasidona em combinação com outros fármacos
serotoninérgicos como os ISRSs (ver secção 4.8). Os sintomas da síndrome de serotonina
podem
incluir
confusão,
agitação,
febre,
suores,
ataxia,
hiperreflexia,
mioclonia
diarreia.
Ligação às proteínas
A ziprasidona liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas. A ligação da ziprasidona
às proteínas plasmáticas in vitro, não foi alterada pela varfarina ou propanolol, dois
fármacos de alta ligação às proteínas plasmáticas, nem a ziprasidona alterou a ligação
destes fármacos no plasma humano. Apesar disso, o potencial de interação de fármacos
com a ziprasidona devido ao deslocamento é improvável.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Não foram efetuados estudos em mulheres grávidas. Por conseguinte, as mulheres em
idade fértil que estejam sob terapêutica com ziprasidona devem ser aconselhadas a
utilizar métodos adequados de contraceção. Dado que a experiência no ser Humano é
limitada, não é recomendada a administração de ziprasidona durante a gravidez, a não ser
que o benefício esperado compense o risco potencial para o feto.
Os recém-nascidos expostos a antipsicóticos incluindo Ziprasidona Wynn durante o
terceiro trimestre de gravidez estão em risco de ocorrência de reacções adversas após o
parto, incluindo sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em
intensidade e duração. Foram notificados casos de agitação, hipertonia, hipotonia, tremor,
sonolência, dificuldade respiratória ou perturbações da alimentação. Consequentemente,
os recém-nascidos devem ser monitorizados cuidadosamente.
Amamento
Não se sabe se a ziprasidona é excretada no leite materno. As doentes não devem
amamentar se estiverem sob terapêutica com ziprasidona. Se o tratamento for necessário,
deverá interromper-se o aleitamento.
Fertilidade
Estudos de toxicidade na reprodução mostraram efeitos adversos no processo reprodutivo
para doses associadas a toxicidade materna e/ou sedação. Não houve evidência de
teratogenicidade (ver secção 5.3).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
A ziprasidona pode causar sonolência e influenciar a capacidade de conduzir e utilizar
máquinas.
Os doentes que possam vir a conduzir ou utilizar máquinas devem ser devidamente
advertidos.
4.8 Efeitos indesejáveis
A ziprasidona oral foi administrada a aproximadamente 6500 indivíduos adultos em
ensaios clínicos (ver secção 5.1). As reações adversas mais frequentes, nos ensaios
clínicos efetuados na esquizofrenia,
foram sedação e acatísia. Nos ensaios clínicos
efetuados nos episódios de mania da perturbação bipolar, as reações adversas mais
frequentes foram sedação, acatísia, efeitos extrapiramidais e tonturas.
A tabela seguinte contém acontecimentos adversos, baseados no conjunto de ensaios na
esquizofrenia, de dose fixa e de curta duração (4-6 semanas) e ensaios de dose flexível,
de curta duração (3 semanas), nos episódios de mania da perturbação bipolar, que
apresentam uma provável ou possível relação com o tratamento com ziprasidona e que
ocorreram com uma
incidência superior ao placebo. Reações adicionais
notificadas
através
experiência
pós
comercialização,
estão
incluídas
como
Frequência
“Desconhecida”, em itálico, na listagem abaixo.
Todas as reações adversas são apresentadas de acordo com a classe e frequência:
Muito frequentes (>1/10);
Frequentes (>1/100, <1/10);
Pouco frequentes (>1/1000, <1/100);
Raras (<1/1000);
Desconhecidas (não podem ser calculadas a partir dos dados disponíveis).
As reações adversas descritas também podem estar associadas à patologia subjacente e/ou
à medicação concomitante.
Classes de sistemas de órgãos
Frequência
Reações adversas
Infeções e infestações
Raras
Rinite
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes
Aumento do apetite
Raras
Hipocalcemia
Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes
Instabilidade
psicomotora
Pouco frequentes
Agitação,
ansiedade, sensação
aperto
garganta, pesadelos
Raras
Ataques
pânico,
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
sintomas
depressivos,
bradifrenia,
aplanamento
afeto, anorgasmia
Desconhecida
Insónia;
mania/hipomania
Doenças do sistema nervoso
Frequentes
Distonia,
acatisia,
perturbação
extrapiramidal,
parkinsonismo
(incluindo
rigidez
roda
dentada,
bradicinésia,
hipocinésia),
tremor,
tonturas,
sedação, sonolência,
cefaleias
Pouco frequentes
Crises
tonicoclónicas
generalizadas,
discinésia
tardia,
discinésia,
sialorreia,
ataxia,
disartria,
crise
oculógira,
perturbações
atenção,
hipersónia,
hipoestesia,
parestesia, letargia
Raras
Torcicolo,
paresia,
acinésia, hipertonia,
síndrome das pernas
irrequietas
Desconhecida
Síndrome
maligna
neurolépticos;
síndrome
serotonina
(ver
secção
4.5);
paralisia facial
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raras
Linfopenia, contagem
eosinófilos
aumentada
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
Cardiopatias
Pouco frequentes
Palpitações,
taquicardia
Raras
Prolongamento
intervalo
corrigido
electrocardiograma
Desconhecida
Torsade
pointes
(ver secção 4.4)
Afeções oculares
Frequentes
Visão turva
Pouco frequentes
Fotofobia
Raras
Ambliopia,
perturbações
visão, prurido ocular,
xeroftalmia
Afeções do ouvido e
do labirinto
Pouco frequentes
Vertigens, acufenos
Raras
Otalgia
Vasculopatias
Pouco frequentes
Crise
hipertensiva,
hipertensão,
hipotensão
ortostática,
hipotensão
Raras
Hipertensão sistólica,
hipertensão
diastólica,
labilidade
da pressão arterial
Desconhecida
Síncope,
tromboembolismo
venoso
Doenças
respiratórias,
torácicas
e
do
mediastino
Pouco frequentes
Dispneia, faringite
Raras
Soluços
Doenças
gastrointestinais
Frequentes
Náuseas,
vómitos,
obstipação, dispepsia,
xerostomia, sialorreia
Pouco frequentes
Diarreia,
disfagia,
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
gastrite,
desconforto
gastrointestinal,
edema
língua,
espessamento
língua, flatulência
Raras
Refluxo
gastro
esofágico,
fezes
moles
Afeções
dos
tecidos
cutâneos
e
subcutâneos
Pouco frequentes
Urticária,
erupção
cutânea,
erupção
cutânea
maculopapular, acne
Raras
Psoríase,
dermatite
alérgica,
alopécia,
edema
face,
eritema,
erupção
cutânea
papular,
irritação cutânea
Desconhecida
Hipersensibilidade,
angioedema
Afeções
musculosqueléticas
e
dos
tecidos
conjuntivos
Frequentes
Rigidez
musculosquelética
Pouco frequentes
Desconforto
musculosquelético,
cãibras,
dores
extremidades, rigidez
das articulações
Raras
Trismo
Doenças
renais
e
urinárias
Raras
Incontinência
urinária, disúria
Desconhecidas
Enurese
Doenças
dos
órgãos
genitais e da mama
Raras
Disfunção
eréctil,
aumento
ereção,
galactorreia,
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
ginecomastia
Desconhecida
Priapismo
Doenças
do
sistema
imunitário
Desconhecida
Reação anafilática
Afeções
hepatobiliares
Pouco frequentes
Aumento das enzimas
hepáticas
Raras
Anomalia no teste da
função hepática
Perturbações gerais e
alterações no local de
administração
Frequentes
Astenia, fadiga
Pouco frequentes
Desconforto torácico,
alterações da marcha,
dor, sede
Raras
Pirexia,
sensação
calor
Exames
complementares
de
diagnóstico
Raras
Aumento
lactato
desidrogenase
plasmática
Situações
na
gravidez,
no
puerpério
e
perinatais
Desconhecida
Síndrome neonatal de
privação de fármacos
(ver secção 4.6)
Em ensaios clínicos de curto e longo termo na esquizofrenia e nos episódios de mania da
perturbação bipolar, com a ziprasidona, a incidência de convulsões tónico clónicas e
hipotensão foi pouco frequente, tendo ocorrido em menos de 1% dos doentes tratados
com ziprasidona.
A ziprasidona provoca um prolongamento ligeiro a moderado do intervalo QT (ver
secção 5.1).
Nos ensaios clínicos na esquizofrenia, observou-se um aumento de 30 a 60 ms em 12,3%
(976 / 7941) dos traçados ECG de doentes medicados com ziprasidona e em 7,5%
(73/975) dos traçados ECG de doentes medicados com placebo. Foi observado um
prolongamento > 60 ms em 1,6%(128 / 7941) e 1,2% (12 / 975) dos traçados de doentes
medicados com ziprasidona e placebo, respetivamente. A incidência do prolongamento
do intervalo QTc acima de 500 ms foi de 3 num total de 3266 (0,1%) doentes medicados
com ziprasidona e de 1 num total de 538 (0,2%) doentes medicados com placebo. Foram
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
observados resultados semelhantes
nos ensaios clínicos
nos episódios de
mania da
perturbação bipolar.
No tratamento de manutenção de longa duração em ensaios clínicos na esquizofrenia, os
níveis de prolactina dos doentes medicados com ziprasidona por vezes aumentaram,
embora, na maioria dos doentes, tenham retomado os valores normais sem a interrupção
tratamento.
Além
disso,
manifestações
clínicas
potenciais
(por
exemplo,
ginecomastia e aumento das mamas) foram raras.
População pediátrica
Mania bipolar
A ziprasidona oral foi administrada em ensaios clínicos (ver secção 5.1) a 267 indivíduos
em idade pediátrica com perturbação bipolar. Num estudo controlado com placebo, as
reações adversas mais frequentes (notificadas com uma frequência > 10% foram sedação,
sonolência,
cefaleia,
fadiga
náusea.
frequência,
tipo
severidade
reações
adversas nestes indivíduos foram, de um modo geral, similares às ocorridas nos adultos
com perturbação bipolar tratados com ziprasidona.
A ziprasidona foi associada a um prolongamento ligeiro a moderado do intervalo QT
relacionado com a dose no ensaio clínico pediátrico bipolar similar ao observado na
população adulta. As crises tónicas clónicas e hipotensão não foram notificadas nos
ensaios clínicos controlados por placebo pediátricos bipolares.
4.9 Sobredosagem
A experiência com a sobredosagem de ziprasidona é limitada. A maior ingestão única
confirmada de ziprasidona é de 12800 mg. Neste caso, foram reportados sintomas
extrapiramidais e um intervalo QTc de 446 milisegundos (sem sequelas cardíacas). No
geral,
sintomas
mais
frequentemente
relatados
após
sobredosagem
são
sintomas
extrapiramidais, sonolência, tremores e ansiedade.
A possibilidade de embotamento, convulsões ou reações distónicas da cabeça e pescoço
que se seguem à sobredosagem podem causar risco de aspiração através da indução do
vómito. Deve ser iniciada imediatamente a monitorização da função cardiovascular, que
deve incluir a monitorização electrocardiográfica contínua para deteção de possíveis
arritmias. Não existe um antídoto específico para a ziprasidona.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo
Farmacoterapêutico:
2.9.2
Sistema
Nervoso
Central
Psicofármacos,
antipsicóticos.
Código ATC: NO5A E04.
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
A ziprasidona possui uma elevada afinidade para os recetores dopaminérgicos tipo 2 (D2)
e uma afinidade substancialmente superior para os recetores da serotonina tipo 2A
(5HT2A). Através da utilização da tomografia de emissão de positrões (TEP) verificou-se
que o bloqueio dos recetores, 12 horas após uma dose única de 40mg, foi superior a 80%
para os recetores da serotonina tipo 2A e superior a 50% para os recetores da dopamina
tipo D2. A ziprasidona também interage com os recetores da serotonina 5HT2C, 5HT1D
e 5HT1A, relativamente aos quais a sua afinidade é igual ou maior do que para os
recetores
ziprasidona
afinidade
moderada
para
transportadores
neuronais da serotonina e da noradrenalina. A ziprasidona apresenta uma afinidade
moderada para os recetores alfa-1 e para os da histamina H(1). A ziprasidona demonstrou
ter uma afinidade desprezível para os recetores muscarínicos M(1).
A ziprasidona mostrou ser simultaneamente um antagonista dos recetores da serotonina
tipo 2ª (5HT2A) e dos recetores dopaminérgicos tipo 2 (D2). É suposto que a atividade
terapêutica seja mediada, em parte, através desta combinação de atividades antagonistas.
A ziprasidona é também um potente antagonista dos recetores 5HT2C e 5HT1D, um
potente
agonista
recetores
5HT1A
inibidor
recaptação
neuronal
noradrenalina e da serotonina.
Informação adicional sobre ensaios clínicos
Esquizofrenia
Num ensaio clínico de 52 semanas, a ziprasidona foi eficaz na manutenção da melhoria
clínica durante a terapêutica em doentes que mostraram resposta ao tratamento inicial:
não houve evidência clara da existência de uma relação dose-resposta entre os grupos
medicados com ziprasidona. Neste estudo de longa duração, que incluiu doentes com
ambos os sintomas, positivos e negativos, a eficácia da ziprasidona foi demonstrada em
ambos os sintomas, positivos e negativos.
A incidência de aumento de peso corporal, descrito como efeito adverso em ensaios
clínicos de curta duração (4-6 semanas), na esquizofrenia, foi inferior e idêntica nos
doentes medicados com ziprasidona e com placebo (ambos 0,4%). Num ensaio clínico
controlado com placebo, com duração de um ano, foi observada uma redução média de
peso de 1-3 kg nos doentes medicados com ziprasidona em comparação com uma
redução média de 3 kg nos doentes medicados com placebo.
Num estudo comparativo na esquizofrenia, em dupla ocultação, foram determinados
parâmetros metabólicos, incluindo peso e valores de insulina em jejum, colesterol total e
triglicéridos
índice
resistência
insulina
(IR).
doentes
medicados
ziprasidona
não
foram
observadas
alterações
significativas
comparativamente
condições basais em nenhum destes parâmetros metabólicos.
Resultados de um estudo de segurança pós-comercialização de grande dimensão:
Foi efetuado um estudo aleatorizado, pós-comercialização, que incluiu 18.239 doentes
com esquizofrenia em seguimento observacional de 1 ano, para determinar se o efeito da
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
ziprasidona no intervalo QTc está associado a um aumento do risco de mortalidade não
relacionada com suicídio. Este estudo, que decorreu de acordo com a prática clínica real,
não evidenciou diferença na taxa global de mortalidade não relacionada com suicídio,
entre os tratamentos com ziprasidona e olanzapina (endpoint primário). O estudo também
não mostrou diferenças nos endpoints secundários de mortalidade por todas as causas,
mortalidade por suicídio, mortalidade por morte súbita, contudo, foi observada uma
incidência numérica superior, não significativa, da mortalidade cardiovascular no grupo
tratado com ziprasidona. Foi também observada no grupo da ziprasidona uma incidência
estatística
significativamente
maior
hospitalização
todas
causas
devida,
sobretudo, à diferença no número de hospitalizações psiquiátricas.
Episódios de mania na perturbação bipolar
A eficácia da ziprasidona em adultos com mania foi estabelecida em dois estudos de 3
semanas, controlados por placebo, em dupla ocultação e em um estudo com duração de
12 semanas, em dupla ocultação que comparou a ziprasidona com haloperidol e placebo.
Estes estudos incluíram, aproximadamente, 850 doentes com critérios de diagnóstico
DSM-IV
para
distúrbio
bipolar
episódio
agudo
mania
misto,
acompanhado ou não de características psicóticas.
Nestes estudos, a frequência da presença de características psicóticas na baseline foi de
49,7%, 34,7% ou 34,9%. A eficácia foi avaliada pela escala Mania Rating Scale (MRS).
Nestes estudos, a escala Clinical Global Impression-Severity (CGI-S) foi usada quer
como variável de eficácia co primária quer como secundária principal. O tratamento com
ziprasidona (40-80 mg duas vezes ao dia, dose média diária de 120 mg) resultou numa
melhoria estatisticamente significativa nas pontuações de ambas as escalas, MRS e CGI-
S, na última visita (3 semanas), comparativamente ao placebo. No estudo com duração de
12 semanas, o tratamento com haloperidol (dose média diária de 16 mg) resultou em
reduções significativamente superiores na escala MRS comparativamente à ziprasidona
(dose média diária de 121 mg). A ziprasidona demonstrou eficácia comparável ao
haloperidol em termos da proporção de doentes que mantive a resposta ao tratamento da
semana 3 à semana 12.
A eficácia da ziprasidona no tratamento da perturbação bipolar I em doentes pediátricos
(10 a 17 anos de idade) foi avaliada num ensaio clínico controlado por placebo com
duração de 4 semanas (n=237) em doentes internados e de ambulatório com critérios de
diagnóstico DSM-IV para episódios de
mania
ou mistos de perturbação bipolar I,
acompanhados ou não de características psicóticas e uma pontuação Y-MRS
17 na
baseline. Este ensaio clínico em dupla ocultação, controlado por placebo, comparou a
ziprasidona oral em dose flexível 80-160 mg/dia (40-80 mg BID) dividida em duas doses
para doentes com peso <45 kg; 40-80 mg/dia (20-40 mg BID) para doentes com peso
<45kg com placebo. A ziprasidona foi administrada numa dose única de 20 mg no
primeiro dia e posteriormente titulada durante 1-2 semanas, em duas doses diárias, para
um intervalo alvo de 120-160 mg/dia para doentes com peso
45 kg, ou 60-80 mg/dia
para doentes com peso <45kg. O doseamento assimétrico, com doses da manhã 20 mg ou
40 mg inferiores às doses da noite, foi permitido. A ziprasidona foi superior ao placebo
na alteração da baseline até à semana 4 na pontuação total Y-MRS. Neste ensaio clínico,
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
as doses diárias médias administradas foram 119 mg e 69 mg nos doentes com peso
kg e <45 mg, respetivamente.
A segurança da ziprasidona foi avaliada em 267 doentes pediátricos (10 a 17 anos de
idade) que participaram em ensaios clínicos com doses múltiplas na mania bipolar; um
total de 82 doentes pediátricos com perturbação bipolar I foi tratado com ziprasidona
durante, pelo menos, 180 dias.
Num ensaio clínico de 4 semanas com doentes pediátricos (10-17 anos) com mania
bipolar, não ocorreram diferenças na alteração média a partir da baseline na massa
corporal, glucose em jejum, colesterol total, LDL colesterol ou níveis de triglicéridos
entre os doentes em tratamento com ziprasidona e placebo.
Não
existem
estudos
clínicos
longa
duração,
dupla
ocultação,
tenham
investigado a eficácia e tolerabilidade da ziprasidona em crianças e adolescentes.
Não existem estudos clínicos de longa duração que tenham investigado a eficácia da
ziprasidona na prevenção da recorrência de sintomas maníacos/depressivos.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração por via oral de doses múltiplas de ziprasidona, com alimentos, as
concentrações séricas máximas ocorrem, geralmente, 6 a 8 horas após a toma. Estudos
farmacocinéticos demonstraram que a biodisponibilidade da ziprasidona aumenta cerca
de 100% na presença de alimentos. A biodisponibilidade absoluta de uma dose de 20 mg
administrada
alimentos
60%.
Consequentemente
recomendado
ziprasidona seja administrada com alimentos.
Distribuição
O volume da distribuição é de aproximadamente 1,1 l/kg. A ziprasidona liga-se em mais
de 99% às proteínas plasmáticas.
Biotransformação e eliminação
O tempo de semi-vida médio da ziprasidona após administração por via oral é de 6,6
horas. O estado estacionário é atingido em 1-3 dias. A depuração média da ziprasidona
administrada por via intravenosa é de 5ml/min/kg. Aproximadamente 20% da dose é
excretada na urina, sendo aproximadamente 66% eliminada nas fezes.
Linearidade
A ziprasidona demonstrou cinética linear no intervalo terapêutico de 40 a 80 mg duas
vezes dia em indivíduos que ingeriram alimentos.
A ziprasidona é extensamente metabolizada após administração oral, sendo apenas uma
pequena quantidade excretada como ziprasidona inalterada na urina (<1%) ou fezes
(<4%). A ziprasidona é depurada primariamente por três vias metabólicas, originando
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
quatro metabolitos circulantes principais, sulfóxido de benzisotiazole piperazina (BIPT),
BIPT sulfona, ziprasidona sulfóxido e S-metil-dihidroziprasidona.
A ziprasidona
forma inalterada representa cerca de 44% da concentração sérica total de substâncias
relacionadas.
Um estudo in vivo sugere que a conversão em S-metil-dihidroziprasidona é a principal
via de metabolização da ziprasidona. Estudos in vitro mostram que este metabolito
resulta da redução catalizada pela aldeído oxidase, com subsequente S-metilação. O
metabolismo
oxidativo,
principalmente
CYP3A4
potencial
contribuição
CYP1A2, está também envolvido.
A ziprasidona, a S-metil-dihidroziprasidona e a ziprasidona sulfóxido, quando testados in
vitro, partilham propriedades que podem fazer prever um prolongamento do intervalo
QTc. A S-metildihidroziprasidona é principalmente eliminada nas fezes por excreção
biliar,
contribuição
minor
metabolismo
catalisado
pela
CYP3A4.
ziprasidona sulfóxido é eliminada por excreção renal e por metabolismo secundário
catalisado pela CYP3A4.
Populações especiais
A avaliação farmacocinética de doentes tratados por via oral não revelou qualquer
diferença farmacocinética significativa entre fumadores e não fumadores.
Não foi observada qualquer diferença significativa na farmacocinética da ziprasidona
relacionada
idade
sexo.
farmacocinética
ziprasidona
doentes
pediátricos com 10 a 17 anos de idade foi semelhante à observada nos adultos após
correção das diferenças para a massa corporal.
De acordo com o facto de a depuração renal contribuir muito pouco para a depuração
total, não se verificou um aumento progressivo da exposição de ziprasidona quando
administrada a indivíduos com graus variáveis de insuficiência renal. Após administração
de 20 mg BID, durante sete dias, a exposição em indivíduos com insuficiência renal
ligeira (depuração da creatinina 30-60 ml/min), moderada (depuração da creatinina 10-29
ml/min) e grave (diálise necessária) foi de 146%, 87% e 75% respetivamente, quando
comparados com indivíduos saudáveis (depuração da creatinina > 70 ml/min).
Desconhece-se se as concentrações séricas dos metabolitos estão aumentadas nestes
doentes.
Na insuficiência hepática ligeira a moderada (Child Pugh A ou B) causada por cirrose, as
concentrações séricas após administração por via oral foram 30% superiores e o tempo de
semivida foi prolongado em cerca de 2 horas comparativamente aos doentes com função
hepática
normal.
efeito
insuficiência
hepática
concentrações
séricas
metabolitos é desconhecido.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos
convencionais
farmacologia
segurança,
toxicidade
dose
repetida,
genotoxicidade, potencial carcinogénico, toxicidade reprodutiva e desenvolvimento.
Em estudos de reprodução realizados em ratos e coelhos, a ziprasidona não revelou
evidência de teratogenicidade. Foram observados efeitos adversos sobre a fertilidade e
diminuição do peso das crias em doses causadoras de toxicidade materna, tais como
diminuição no ganho de peso. Foi registado um aumento de mortalidade perinatal e atraso
desenvolvimento
funcional
crias
para
concentrações
plasmáticas
maternas
extrapoladas das concentrações máximas no ser humano tratado com doses terapêuticas.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes
Conteúdo:
Estearato de magnésio
Sílica coloidal anidra
Croscarmelose sódica
Amido de milho pré-gelificado
Invólucro da cápsula:
Gelatina
Dióxido de titânio (E171),
Indigotina (E132), apenas nas cápsulas de 20 mg, 40 mg, 80 mg.
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister
cápsulas
ziprasidona
apresentam-se
blister
OPA/Alu/
PVC-Alu,
embalagens contendo 14, 20, 30, 56 ou 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
6.6 Precauções especiais de eliminação
Os medicamentos não utilizados ou os seus resíduos devem ser eliminados de acordo
com a legislação local.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Wynn Industrial Pharma, S.A
Rua Tierno Galvan, Torre 3, 16º Piso, Amoreiras,
1070-274 Lisboa
Portugal
8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Nº de registo: XXXXXXX – 14 cápsulas, 20mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 20 cápsulas, 20mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 30 cápsulas, 20mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 56 cápsulas, 20mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 60 cápsulas, 20mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 14 cápsulas, 40mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 20 cápsulas, 40mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 30 cápsulas, 40mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 56 cápsulas, 40mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 60 cápsulas, 40mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 14 cápsulas, 60mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 20 cápsulas, 60mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 30 cápsulas, 60mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 56 cápsulas, 60mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 60 cápsulas, 60mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 14 cápsulas, 80mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 20 cápsulas, 80mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 30 cápsulas, 80mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 56 cápsulas, 80mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
Nº de registo: XXXXXXX – 60 cápsulas, 80mg, blister de OPA/Alu/ PVC-Alu
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Data da primeira autorização: {DD de mês de AAAA}
APROVADO EM
29-05-2012
INFARMED
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO