Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
20-03-2007
20-03-2007
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg comprimidos revestidos por película
ROXITROMICINA SANDOZ 300 mg comprimidos revestidos por película
Roxitromicina
Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar este medicamento
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
- Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
- Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é ROXITROMICINA SANDOZ e para que é utilizado
2. Antes de tomar ROXITROMICINA SANDOZ
3. Como tomar ROXITROMICINA SANDOZ
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ROXITROMICINA SANDOZ
6. Outras informações
1. O QUE É ROXITROMICINA SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO
ROXITROMICINA SANDOZ
é um antibiótico que pertence ao
grupo
macrólidos.
ROXITROMICINA SANDOZ inibe a produção de proteínas das bactérias e evita, deste modo, a
multiplicação bacteriana.
ROXITROMICINA SANDOZ é utilizada no tratamento de
Pneumonias,
particularmente,
causadas
Mycoplasma
pneumoniae,
Chlamydia
psittaci
(ornitose) ou Chlamydia pneumoniae (TWAR);
- Amigdalite (inflamação das amígdalas), faringite (inflamação da faringe) e otite (inflamação dos
ouvidos)
doentes
com alergia (hipersensibilidade) aos antibióticos beta-lactâmicos
(por
exemplo, penicilinas) ou quando esse tratamento for inadequado;
- Infecções urogenitais causadas por Chlamydia trachomatis (nomeadamente, inflamação do
uréter ou do colo uterino).
- infecções
da pele
e dos tecidos
moles
doentes
com alergia (hipersensibilidade) aos
antibióticos beta-lactâmicos (por exemplo, penicilinas) ou quando esse tratamento for inadequado
2. ANTES DE TOMAR ROXITROMICINA SANDOZ
Não tome ROXITROMICINA SANDOZ
- se tem alergia (hipersensibilidade) à roxitromicina ou a qualquer outros componente
ROXITROMICINA SANDOZ;
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- se está a tomar algum dos seguintes medicamentos
- ergotamina ou dihidroergotamina (para a enxaqueca);
- terfenadina (antialérgico);
- astemizole (antialérgico);
- cisaprida (para melhorar a função do tracto digestivo);
- pimozida (antipsicótico);
- se tem (ou teve no passado) problemas cardíacos (prolongamento do intervalo QT).
Tome especial cuidado com ROXITROMICINA SANDOZ
- se tiver diminuição da função hepática (fígado);
- se tiver problemas de coração;
- se tiver diarreia grave e prolongada durante o tratamento.
Foram relatadas reacções anafilácticas incluindo angioedema para a roxitromicina. As reacções
anafiláticas
podem
progredir
para
choque
risco
vida,
mesmo
após
primeira
administração. Nestes casos, a roxitromicina deve ser descontinuada e deve ser iniciado um
tratamento adequado (por exemplo, tratamento para o choque).
Tal como com outros antibióticos macrólidos, a roxitromicina pode exacerbar ou agravar a
miastenia grave. Os doentes com miastenia grave a tomar roxitromicina devem ser aconselhados
a procurar imediatamente cuidados médicos se experimentarem exacerbação dos seus sintomas. A
roxitromicina deve, então, ser descontinuada e devem ser administrados cuidados de suporte tal
como medicamente indicado.
Se a duração do tratamento ultrapassar os 14 dias, o seu médico pedirá para fazer análises para
controlar o estado dos rins, fígado e sangue.
Tomar ROXITROMICINA SANDOZ com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentemente outros medicamentos,
incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, uma vez que a toma de roxitromicina com
determinados
medicamentos
está
contra-indicada.
(Ver
informações
"Antes
tomar
ROXITROMICINA SANDOZ").
Adicionalmente, a acção de ROXITROMICINA SANDOZ pode ser afectada ou afectar outros
medicamentos, como:
- Midazolam: pode aumentar os efeitos de midazolam;
- Ciclosporina: aumenta a sua concentração no sangue;
- Ergonatima e dihidroergotamina: associação contra-indicada;
- Terfenadina: associação contra-indicada;
- Contraceptivos orais: a roxitromicina pode diminuir o efeito do contraceptivo;
- Digoxina e e outros glicosídeos cardíacos: aumenta a sua absorção, o seu médico irá controlar o
seu electocardiograma;
- Disopiramida: aumenta a sua concentração, o seu médico irá controlar o seu electocardiograma;
- Teofilina: pode potenciar a toxicidade da teofilina;
- Astemizole/Cisaprida/Pimozida: associações contra-indicadas;
- Bromocriptina: pode aumentar os efeitos adversos da bromocriptina
Tomar ROXITROMICINA SANDOZ com alimentos e bebidas
O comprimido deve ser tomado pelo menos 15 minutos antes das refeições
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Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
A experiência da utilização de ROXITROMICINA SANDOZ durante a gravidez é limitada. Não
se recomenda a utilização de roxitromicina durante a gravidez, a não ser que seja claramente
indicada pelo seu médico.
ROXITROMICINA SANDOZ passa para o leite materno, pelo que não se recomenda o seu uso
durante o período de aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
ROXITROMICINA SANDOZ pode provocar tonturas, o que deve ser tomado em consideração
no caso de ser necessária muita atenção, por exemplo durante a condução.
Informações importantes sobre alguns componentes de ROXITROMICINA SANDOZ
ROXITROMICINA SANDOZ contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. COMO TOMAR ROXITROMICINA SANDOZ
Tomar ROXITROMICINA SANDOZ sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com
o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Os comprimidos de Roxitromicina são para administração por via oral. Tome o comprimido pelo
menos 15 minutos antes das refeições.
A dose é determinada pelo seu médico, que a adapta a si individualmente.
A dose normal para adultos é de um comprimido de 150 mg duas vezes por dia em intervalos de
12 horas ou de um comprimido de 300 mg uma vez por dia.
Doentes com problemas de fígado (insuficiência hepática):
ROXITROMICINA SANDOZ deve ser usada com precaução, o médico irá ajustar a sua dose
(normalmente, para metade da dose habitual).
Crianças:
Roxitromicina não é recomendada em crianças com peso corporal inferior a 40 kg.
ROXITROMICINA SANDOZ não é adequada para administração em crianças com menos de 6
anos de idade, para as quais estão disponíveis outras formas farmacêuticas.
É importante prosseguir o tratamento durante o número de dias especificado pelo seu médico. Se
o tratamento for interrompido demasiado cedo, as bactérias podem sobreviver, desenvolver-se e
provocar nova infecção.
Se tomar mais ROXITROMICINA SANDOZ do que deveria
Se tomar mais ROXITROMICINA SANDOZ do que deveria, contacte imediatamente o médico
ou o hospital.
Os sintomas mais frequentes de sobredosagem são náuseas, vómitos, diarreia, dores de cabeça e
tonturas.
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Caso se tenha esquecido de tomar ROXITROMICINA SANDOZ
No caso de se esquecer de uma dose, continue simplesmente como anteriormente até o tratamento
estar concluído. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de
tomar.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, ROXITROMICINA SANDOZ pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:
Frequentes
1/100
<
1/10)
Pouco frequentes
1/1000
<1/100)
Raros (
1/10000 a
<1/1000)
Muito raros
(<1/10000)
Doenças do sangue e
do sistema linfático
Alterações
contagens sanguíneas
Doenças
sistema
nervoso
Dores de cabeça
Tonturas
Alterações do paladar
(incluindo
ausência
total
parcial
sentido do gosto)
Alterações do olfacto
(incluindo
ausência
total
parcial
sentido do olfacto)
Afecções do ouvido e
do labirinto
Zumbidos
Doenças
respiratórias,
torácicas
mediastino
Broncospasmo
Doenças
gastrointestinais
Náuseas
Dor epigástrica
Dispepsia
Vómitos
Obstipação
Flatulência
Diarreia
Afecções dos tecidos
cutâneos
subcutâneas
Vermelhidão
Exantema
Urticária
Eczema
Perturbações gerais e
alterações no local de
administração
Fraqueza
Desconforto
Doenças
sistema
imunitário
Angioedema
Reacção anafilática
Afecções
hepatobiliares
Transaminases
e/ou
fosfatase
alcalina
e/ou
bilirrubina
Colestase reversível
Lesão
hepatocelular
aguda
Pancreatite
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aumentadas
Experiências pós-comercialização (a frequência de ocorrência não pode ser estimada a partir dos
dados disponíveis):
Doenças cardíacas
Tal como para outros macrólidos, foram relatados casos de prolongamento de QT, taquicardia
ventricular e torsades de pointes (ver secção 4.4).
Infecções e infestações
Com a utilização a longo termo, são possíveis superinfecções com bactérias ou fungos resistentes.
Miastenia grave
Foram relatados casos de miastenia grave (ver secção 4.4).
Também foram relatadas as seguintes reacções:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Trombocitopenia
Doenças do sistema nervoso
Parestesias
Afecções oculares
Alterações da visão
Doenças gastrointestinais
Anorexia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme e prurido
Infecções e infestações
Colite pseudomembranosa (ver secção 4.4)
Afecções hepatobiliares
Icterícia (ver secção 4.4)
Afecções do foro psiquiátrico
Confusão, alucinações e psicose.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR ROXITROMICINA SANDOZ
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30°C.
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Não utilizar ROXITROMICINA SANDOZ após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ROXITROMICINA SANDOZ
A substância activa é a roxitromicina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, croscarmelose sódica,
polaxamero 188, povidona, talco, estearato de magnésio, lactose mono-hidratada, hipromelose,
macrogol 4000, dióxido de titânio (E171).
Qual o aspecto de ROXITROMICINA SANDOZ e conteúdo da embalagem
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg:
Comprimido revestido por película, redondo, branco, biconvexo, biselado, com núcleo branco
neutro.
Embalagens de 5, 10, 12, 14, 15, 16, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 100, 250 e 500 comprimidos.
ROXITROMICINA SANDOZ 300 mg:
Comprimido revestido por película, oblongo, branco, em forma de cápsula, com núcleo branco
neutro.
Embalagens de 5, 6, 7, 10, 14, 15, 16, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 100, 250 e 500 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
SANDOZ Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura, Edif. 1, Piso 2, Esc. 15
Quinta da Beloura
2710-693 Sintra
Portugal
Fabricante
Sandoz Pharmaceuticals GmbH
Gutenbergstrasse, 1
D-83052 Bruckmühl
Alemanha
AzuPharma GmbH
Dieselstrasse, 5
D-70839 Gerlingen
Alemanha
Este folheto foi aprovado em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg comprimidos revestidos por película
ROXITROMICINA SANDOZ 300 mg comprimidos revestidos por película
2COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg:
Cada comprimido revestido contém 150 mg de roxitromicina.
ROXITROMICINA SANDOZ 300 mg:
Cada comprimido revestido contém 300 mg de roxitromicina.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película (comprimido)
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg:
Comprimido revestido redondo, branco, biconvexo, biselado, com núcleo branco neutro
ROXITROMICINA SANDOZ 300 mg:
Comprimido revestido oblongo, branco, em forma de cápsula, com núcleo branco neutro
4INFORMAÇÕES CLÍNICAS
Indicações terapêuticas
ROXITROMICINA
SANDOZ
está
indicada
tratamento
infecções
devidas
microrganismos susceptíveis à roxitromicina. Essas infecções incluem:
Infecções
respiratórias:
Pneumonia
adquirida
comunidade,
particularmente
pneumonia
causada por Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia psittaci (ornitose) ou Chlamydia pneumoniae
(TWAR).
Amigdalite,
faringite,
otite
média
aguda
doentes
hipersensibilidade
antibióticos beta lactâmicos, ou quando esse tratamento for considerado inadequado por outras
razões.
Infecções urogenitais causadas por Chlamydia trachomatis (nomeadamente ureterite ou cervicite).
Infecções da pele e dos tecidos moles tais como furunculose, piodermia, impetigo, erisipela em
doentes com hipersensibilidade aos antibióticos beta lactâmicos ou quando esse tratamento for
considerado inadequado por outras razões.
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Deve
ter-se
consideração
directrizes
oficiais/nacionais
referentes
resistência
antibacteriana e à utilização e prescrição adequadas de agentes antibacterianos.
Posologia e modo de administração
O comprimido deve ser tomado no mínimo 15 minutos antes das refeições.
A dose normal é de 150 mg duas vezes por dia (de 12 em 12 horas).
Os doentes com pneumonia podem ser tratados com o regime posológico de 300 mg uma vez por
dia.
Posologia na insuficiência renal:
Nos doentes com insuficiência renal não é necessária alteração da posologia (ver secção 5.2).
Posologia na insuficiência hepática:
ROXITROMICINA SANDOZ 150 mg bid (e 300 mg) não é recomendada nos doentes com
insuficiência hepática grave. No caso de ser essencial a utilização de roxitromicina por razões
clínicas neste grupo de doentes, pode ser administrada metade da dose diária habitual (= 150 mg).
Deve usar-se a roxitromicina com precaução nos doentes com insuficiência hepática ligeira a
moderada (ver secção 4.4).
Doentes idosos:
Não é necessária alteração da posologia.
Doentes pediátricos:
Em crianças com peso corporal superior a 40 kg, a posologia deve ser igual à do adulto.
Em crianças com um peso corporal inferior a 40 kg, a roxitromicina não é recomendada.
ROXITROMICINA SANDOZ não é adequada para administração a crianças com menos de 6
anos de idade, para as quais estão disponíveis outras formas farmacêuticas.
Duração do tratamento:
regra,
ROXITROMICINA
SANDOZ
administrada
durante
dias
após
melhoramento dos sintomas clínicos.
É indicada uma terapêutica durante, pelo menos, 10 dias no tratamento de infecções com
estreptococos ß-hemolíticos a fim de prevenir complicações posteriores (por exemplo, febre
reumática, glomerulonefrite).
Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida aos macrólidos ou a qualquer dos excipientes.
A administração concomitante de roxitromicina e qualquer das substâncias seguintes está contra-
indicada: cisapride, derivados dos alcalóides da cravagem do centeio (tais como ergotamina e
dihidroergotamina), pimozida, astemizole e terfenadina (ver secções 4.4 e 4.5).
A roxitromicina está contra-indicada em doentes com antecedentes congénitos ou familiares de
síndrome de QT prolongado (se não excluído por ECG) e em doentes com prolongamento do
intervalo QT adquirido conhecido (ver também secção 4.4).
Advertências e precauções especiais de utilização
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Tal como com outros macrólidos, devido a um potencial para aumentar o intervalo QT, a
roxitromicina deve ser usada com cuidado em doentes com doença coronária, antecedentes de
arritmias ventriculares, hipocaliemia e/ou hipomagnesemia não corrigida, bradicardia (<50 bpm)
durante
administração
concomitante
roxitromicina
agentes
prolongam
intervalo QT ou inibidores potentes do CYP3A4 tais como os inibidores da protease e o
cetoconazol.
A roxitromicina não é recomendada em doentes com insuficiência hepática grave e deve ser
usada com precaução em indivíduos com insuficiência hepática ligeira a moderada.
Os parâmetros da função hepática devem ser controlados regularmente em doentes com sinais de
disfunção
hepática
caso
ocorrido
insuficiência
funcional
hepática
terapêutica anterior com roxitromicina. Se os parâmetros se deteriorarem durante a administração
de roxitromicina, isto é, se houver um aumento nas enzimas hepáticas e/ou na bilirrubina
(icterícia), deve ser considerada a interrupção da terapêutica.
No caso de diarreia grave e persistente, a possibilidade de colite pseudomembranosa deve ser
considerada e, caso não refutada, a terapêutica com ROXITROMICINA SANDOZ deve ser
interrompida.
Os antiperistálticos estão contra-indicados.
Foram relatadas reacções anafilácticas incluindo angioedema para a roxitromicina. As reacções
anafilácticas
podem
progredir
para
choque
risco
vida,
mesmo
após
primeira
administração. Nestes casos, a roxitromicina deve ser descontinuada e deve ser iniciado um
tratamento adequado (por exemplo, tratamento para o choque).
A roxitromicina mostrou prolongar o intervalo QT no electrocardiograma em alguns doentes e
causar taquicardia ventricular (por exemplo, torsades de pointes). Se ocorrerem sinais de arritmia
cardíaca durante o tratamento com roxitromicina, o tratamento deve ser interrompido e deve ser
feito um ECG.
Tal como com outros antibióticos macrólidos, a roxitromicina pode exacerbar ou agravar a
miastenia grave. Os doentes com miastenia grave a tomar roxitromicina devem ser aconselhados
a procurar imediatamente cuidados médicos se experimentarem exacerbação dos seus sintomas. A
roxitromicina deve, então, ser descontinuada e devem ser administrados cuidados de suporte tal
como medicamente indicado.
Os efeitos do medicamento na criança não foram documentados. ROXITROMICINA SANDOZ
não se destina a utilização na criança nem em doentes com peso corporal inferior a 40 kg.
Durante
terapêuticas
ultrapassem
dias,
devem
realizados
regularmente
testes
laboratoriais rotineiros dos rins, fígado e sangue.
Este medicamento contém lactose. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à
galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este
medicamento.
Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Substratos de CYP3A4
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A roxitromicina é um fraco inibidor do CYP3A4. A ingestão concomitante de roxitromicina e
midazolam aumentou a AUC de midazolam (um substrato sensível ao CYP3A4) em 47%.
Embora a roxitromicina seja um fraco inibidor do CYP3A4, uma possível inibição clinicamente
relevante não pode ser excluída em alguns indivíduos, como tal, a co-administração com outros
medicamentos com janelas terapêuticas estreitas metabolizados pelo CYP3A4 (por exemplo,
ciclosporina, derivados dos alcalóides da cravagem do centeio, terfenadina, cisapride, pimozida,
astemizole) não é recomendada (ver também secção 4.3).
Derivados dos alcalóides da cravagem do centeio (tais como a ergotamina e dihidroergotamina)
medicação
concomitante
roxitromicina
derivados
alcalóides
pode
levar
vasoconstrição grave (“ergotismo”) possivelmente com necrose das extremidades. A associação
está contra-indicada (ver secção 4.3).
Anticoagulantes
Não foi encontrada interacção com a varfarina em estudos com voluntários saudáveis, no entanto,
foram relatados aumentos no tempo de protrombina ou no Ratio Normalizado Internacional
(INR), que podem ser explicados quer como uma interacção com a roxitromicina quer como um
episódio infeccioso (per se), em doentes tratados com roxitromicina e antagonistas da vitamina K.
É uma prática prudente monitorizar o INR durante o tratamento combinado com roxitromicina e
antagonistas da vitamina K.
Terfenadina
Alguns macrólidos interagem com a terfenadina, tendo como consequência o aumento das
concentrações séricas de terfenadina. Isto pode provocar arritmia ventricular grave, tal como
“Torsade de pointes”. Muito embora este tipo de reacção não tenha sido demonstrado com a
roxitromicina e os estudos com um número limitado de voluntários saudáveis não tenham
demonstrado interacções farmacocinéticas nem alterações relevantes do ECG, a associação de
roxitromicina e de terfenadina não é recomendada (ver secção 4.3).
Contraceptivos
Alguns antibióticos podem, em casos raros, diminuir o efeito dos contraceptivos orais através da
interferência com a hidrólise bacteriana de conjugados esteróides no intestino, reduzindo assim a
reabsorção
esteróide
não
conjugado.
níveis
plasmáticos
esteróide
activo
podem
diminuir. Esta interacção rara pode ocorrer em mulheres com elevada eliminação biliar dos
conjugados esteróides.
Digoxina e outros glicosídeos cardíacos
A roxitromicina pode fazer aumentar a absorção da digoxina. Foi descrito um fenómeno idêntico
com outros macrólidos. Por conseguinte, os doentes tratados com roxitromicina e digoxina ou
qualquer outro glicosídeo cardíaco devem ser vigiados por meio de ECG e os níveis séricos do
glicosídeo cardíaco controlados.
Disopiramida
Um estudo in vitro demonstrou que a roxitromicina pode deslocar a disopiramida dos locais de
ligação proteica. Este efeito in vivo pode resultar no aumento das concentrações séricas da
disopiramida. Por conseguinte, o ECG e, se possível, os níveis séricos de disopiramida devem ser
controlados.
Teofilina
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A utilização de roxitromicina em doentes que estejam a fazer doses elevadas de teofilina pode
estar associada ao aumento dos níveis de teofilina no soro e potenciar a toxicidade da teofilina.
Recomenda-se a monitorização terapêutica das concentrações de teofilina, sobretudo quando os
níveis de teofilina pré-tratamento forem superiores a 15 µg/ml e em crianças tratadas com
teofilina.
Midazolam
co-administração
roxitromicina
(300
dia)
midazolam
administrado
oralmente (15 mg) aumentou a AUC do midazolam em 47%, o que pode levar a um aumento dos
efeitos do midazolam.
Astemizole/Cisaprida/Pimozida
A co-administração de roxitromicina e de astemizole, cisaprida ou pimozida pode resultar no
aumento das concentrações séricas destes agentes. Os níveis séricos elevados destes agentes têm
sido associados a efeitos cardiovasculares adversos, tais como prolongamento do intervalo QT e
arritmia
cardíaca.
conseguinte,
não
recomendada
utilização
concomitante
destas
substâncias e de roxitromicina (ver secção 4.3).
Ciclosporina
A administração concomitante de roxitromicina e de ciclosporina pode resultar no aumento das
concentrações de ciclosporina. De modo geral não é necessário o ajuste da dose de ciclosporina.
Bromocriptina
A roxitromicina pode aumentar a AUC e concentrações plasmáticas da bromocriptina, com um
risco de efeitos adversos aumentados.
Gravidez e aleitamento
Gravidez: Não existem dados adequados relativos à utilização de roxitromicina em mulheres
grávidas. Nos estudos com animais não se verificaram efeitos teratogénicos nem fetotóxicos. A
roxitromicina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que esteja claramente indicada.
Aleitamento: Não existe experiência clínica de utilização durante o aleitamento. No leite materno
são excretadas quantidades muito pequenas de roxitromicina. O uso durante o aleitamento não é
recomendado.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os motoristas e operadores de máquinas devem ser informados do risco de tonturas.
Efeitos indesejáveis
A frequência total de efeitos secundários é de cerca de 4% (150 mg x 2) e 10% (300 mg x 1),
respectivamente. Os efeitos secundários gastrointestinais são, respectivamente, de 3% e 7%, ou
seja, a frequência aumenta quando o fármaco é administrado uma vez por dia.
As reacções adversas são listadas em seguida por classe de órgãos e frequência. As frequências
são definidas como: frequentes (
1/100 a <1/10), pouco frequentes (
1/1000 a <1/100), raros
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1/10000 a <1/1000), muito raros (<1/10000) ou desconhecidos (não podem ser estimados a
partir dos dados disponíveis).
Frequentes
1/100
<
1/10)
Pouco frequentes
1/1000
<1/100)
Raros (
1/10000 a
<1/1000)
Muito raros
(<1/10000)
Doenças do sangue e
do sistema linfático
Alterações
contagens sanguíneas
Doenças
sistema
nervoso
Cefaleias
Tonturas
Alterações do paladar
(incluindo ageusia)
Alterações do olfacto
(incluindo anosmia)
Afecções do ouvido e
do labirinto
Zumbidos
Doenças
respiratórias,
torácicas
mediastino
Broncospasmo
Doenças
gastrointestinais
Náusea
Dor epigástrica
Dispepsia
Vómitos
Obstipação
Flatulência
Diarreia
(ver
secção 4.4)
Afecções dos tecidos
cutâneos
subcutâneas
Vermelhidão
Exantema
Urticária
Eczema
Perturbações gerais e
alterações no local de
administração
Fraqueza
Desconforto
Doenças
sistema
imunitário
Angioedema
Reacção
anafiláctica
(ver secção 4.4)
Afecções
hepatobiliares
Transaminases
e/ou
fosfatase
alcalina
e/ou
bilirrubina
aumentadas
(ver
secção 4.4)
Colestase reversível
Lesão
hepatocelular
aguda
Pancreatite
Experiências pós-comercialização (a frequência de ocorrência não pode ser estimada a partir dos
dados disponíveis):
Doenças cardíacas
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INFARMED
Tal como para outros macrólidos, foram relatados casos de prolongamento de QT, taquicardia
ventricular e torsades de pointes (ver secção 4.4).
Infecções e infestações
Com a utilização a longo termo, são possíveis superinfecções com bactérias ou fungos resistentes.
Miastenia grave
Foram relatados casos de miastenia grave (ver secção 4.4).
Também foram relatadas as seguintes reacções:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Trombocitopenia
Doenças do sistema nervoso
Parestesias
Afecções oculares
Alterações da visão
Doenças gastrointestinais
Anorexia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme e prurido
Infecções e infestações
Colite pseudomembranosa (ver secção 4.4)
Afecções hepatobiliares
Icterícia (ver secção 4.4)
Afecções do foro psiquiátrico
Confusão, alucinações e psicose.
Sobredosagem
Toxicidade: Toxicidade aguda baixa, mas existe experiência limitada com sobredosagem.
Sintomas: Náuseas, vómitos e diarreia. Podem surgir e ser potenciados pela sobredosagem efeitos
indesejáveis tais como cefaleia e tonturas.
Tratamento: No caso de uma sobredosagem, o estômago deve ser esvaziado por lavagem gástrica
e os doentes devem ser tratados com carbono activo e com um purgante osmótico. O tratamento
adicional é sintomático. Não existe um antídoto específico.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 1.1.8 – Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Macrólidos.
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
Código ATC J01FA06
A roxitromicina é um macrólido semi-sintético com uma estrutura intimamente relacionada com a
da eritromicina. A roxitromicina é estável em meio ácido e é sobretudo bacteriostática. O efeito
bactericida é exercido através da ligação aos ribossomas das bactérias, inibindo a síntese proteica.
Pontos críticos
Na UE, foram documentados os seguintes pontos críticos diferentes para a roxitromicina, por
comissões nacionais:
DIN58940
2 mg/l
8 mg/l
SRGA (SE)
1 mg/l
8 mg/l
SFM (FR)
1 mg/l
4 mg/l
CRG (NL)
1 mg/l
1 mg/l
Os microorganismos tais como o Staphylococcus spp. são considerados susceptíveis a valores de
CMI (em mg/l)
2 e resistentes a
8. Os Haemophilus spp. são susceptíveis a 8 e resistentes a
32. Os Streptococci são susceptíveis a 0,25 e resistentes a
Susceptibilidade
A prevalência da resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para as
espécies
seleccionadas.
conseguinte,
situação
resistência
local
deve
sempre
examinada, sobretudo quando se tratam infecções graves. As informações aqui fornecidas não são
mais
directrizes
aproximadas
sobre
probabilidade
espécies
específicas
serem
susceptíveis à roxitromicina.
Resistência
A subunidade ribossomal está alterada em bactérias resistentes. Esta resistência afecta todos os
macrólidos e foi observada uma resistência cruzada quase completa entre a roxitromicina e a
eritromicina.
Os valores abaixo são conformes com DIN 58940 (Pontos críticos)
(+) indica eficácia sob condições clínicas.
Intervalo Europeu de resistência adquirida onde se sabe que esta varia (em %)
Microrganismos Susceptíveis
Aeróbios Gram-positivos
Arcanobacterium haemolyticum
Corynebacterium diphtheriae
Listeria monocytogenes
Staphylococcus aureus (+)
Staphylococcus aureus
susceptível à eritromicina
Staphylococcus aureus
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
susceptível à meticilina
Staphylococcus aureus
susceptível à oxacilina
16,7
Staphylococcus aureus
coagulase negativa
Staphylococcus haemolyticus
susceptível à oxacilina
16,7
Streptococcus agalactiae
Streptococcus pneumoniae (+)
Streptococcus pneumoniae
susceptível à penicilina
Streptococcus pyogenes (+)
Estreptococos grupo A
Estreptococos do grupo viridans (+)
Estreptococos beta-hemolíticos (+)
Aeróbios Gram-negativos
Bordetella pertussis
Campylobacter
Gonococcus
Meningococcus
Moraxella catarrhalis (+)
Anaeróbios
Clostridium perfringens
Outros
Chlamydia trachomatis (+)
Chlamydia pneumoniae (+)
Chlamydia psittaci
Gardnerella vaginalis (+)
Legionella pneumophila
Mycoplasma hominis (+)
Mycoplasma pneumoniae (+)
Ureaplasma urealyticum (+)
Microrganismos de Susceptibilidade Intermédia
Aeróbios Gram-positivos
Staphylococcus aureus
58,5
Staphylococcus haemolyticus
39,1
Staphylococcus haemolyticus
resistente à oxacilina
42,5
Anaeróbios
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
Bacteroideds fragilis
A maior parte dos anaeróbios apresenta susceptibilidade variável
Outros
V. cholerae
Microrganismos resistentes
Aeróbios Gram-positivos
Enterococcus
Staphylococcus aureus
resistente à eritromicina
>90 – 100
resistente à eritromicina/oxacilina
>90
resistente à oxacilina
92,8
resistente à meticilina
91,7
Staphylococcus epiderdimis (2 µg/ml)
Staphylococcus haemolyticus
resistente à eritromicina
>90
resistente à eritromicina/oxacilina
>90 – 100
Aeróbios Gram-negativos
Haemophilus influenzae (+)
H. parainfluenzae (+)
Aeróbios Gram-negativos
Enterobacteriaceae
Bactérias intestinais Gram-negativas
Pasteurella multocida
Pseudomonas spp.
Anaeróbios
Clostridium difficile
Bastonetes anaeróbios Gram-negativos
Outros
Mycoplasma hominis (+)
Propriedades farmacocinéticas
Absorção: Para absorção máxima, o comprimido deve ser tomado no mínimo 15 minutos antes da
refeição. A roxitromicina apresenta uma cinética não linear, e a AUC nem a C
não aumentam
proporcionalmente com a dose. Após a administração de doses únicas de 150 mg e 300 mg a
voluntários saudáveis, os valores da C
estiveram, respectivamente, entre 5,8 – 10,1 µg/ml e 7,2
– 12,0 µg/ml; com doses múltiplas durante 15 dias existe uma acumulação marginal com valores
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20-03-2007
INFARMED
médios de 6,57 – 9,3 µg/ml (150 mg) e de 10,4 – 10,9 µg/ml (300 mg). A concentração
plasmática máxima é alcançada ao fim de cerca de 1 – 2 horas.
A ligação a proteínas plasmáticas em concentrações clinicamente significativas é de 80 – 96%.
A roxitromicina liga-se com elevada afinidade sobretudo a glicoproteínas alfa-1 ácidas (ligação
saturada) e com baixa afinidade à albumina (ligação não saturada). A ligação é dependente da
concentração nas concentrações acima de 4 mg/ml.
Distribuição A roxitromicina apresenta boa penetração em vários tecidos e fluidos corporais.
Observaram-se elevadas concentrações nos tecidos dos pulmões, amígdalas, mucosas dos seios,
próstata e útero, 6 e 12
horas após a administração
estudos com doses
múltiplas. A
roxitromicina
acumula-se
macrófagos
neutrófilos
polimorfonucleares;
razão
concentrações intracelular/extracelular varia entre 14 e 190. A passagem através da barreira
hematoencefálica é limitada.
A semi-vida após doses únicas varia entre 6,3 - 16 h em doses de 150 - 450 mg. Na sequência de
doses múltiplas, a semi-vida varia entre 12 - 13 h, o que resulta em concentrações plasmáticas
terapêuticas nas dosagens recomendadas.
Biotransformação e eliminação: Mais de metade da dose administrada é excretada inalterada. A
roxitromicina é metabolizada sobretudo pelo fígado. Nas fezes e na urina foram identificados três
metabolitos: descladinose roxitromicina, N-monodesmetilroxitromicina e N-dimetilroxitromicina.
Após a administração oral, a roxitromicina é sobretudo eliminada nas fezes e parcialmente pelos
pulmões. Apenas uma pequena parte da dose é excretada na urina. Por conseguinte, a dose deve
ser mantida inalterada no caso de doentes com insuficiência renal.
Populações especiais
Nos doentes com diminuição da função hepática, a semi-vida pode ser prolongada até cerca de 25
horas, aumentando a C
após a administração oral de 150 mg (ver secção 4.2). Na doença renal
em fase final a C
não se alterou, quando comparada com a de indivíduos saudáveis.
Em lactentes e crianças que receberam 2,5 mg/kg bid de roxitromicina durante 6 dias os valores
da C
foram respectivamente de 10,1 µg/ml (5 – 13 meses de idade), 8,7 µg/ml (2 – 4 anos de
idade) e 8,8 µg/ml (5 – 12 anos de idade).
A semi-vida plasmática da roxitromicina está aumentada nos doentes idosos. No entanto, a AUC
concentrações
máximas
após
administração
repetida
estão
apenas
moderadamente
aumentadas comparadas com as de doentes mais novos. Assim, não é necessário um ajuste da
dose.
Dados de segurança pré-clínica
Foi demonstrado in vitro que a roxitromicina, tal como a eritromicina, provoca o prolongamento
do QRS dependente da concentração. Esse efeito não se verificou no ser humano, mas tem sido
considerado possível na utilização clínica.
Não existem quaisquer outros dados de segurança pré-clínica referentes à toxicidade geral, efeitos
sobre a reprodução e genotoxicidade, relevantes para o prescritor, com excepção dos que já foram
incluídos noutros capítulos no resumo das características do medicamento.
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
6INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
Lista dos excipientes
Núcleo: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, croscarmelose sódica, polaxamero 188,
povidona, talco, estearato de magnésio.
Revestimento: lactose mono-hidratada, hipromelose, macrogol 4000, dióxido de titânio (E171)
Incompatibilidades
Não aplicável
Prazo de validade
3 anos
Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Natureza e conteúdo do recipiente
Blister de PVC/Alumínio
Dimensões das embalagens:
150 mg: 5, 10, 12, 14, 15, 16, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 100, 250 e 500 comprimidos
300 mg: 5, 6, 7, 10, 14, 15, 16, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 100, 250 e 500 comprimidos
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Instruções de utilização e manipulação
Não existem requisitos especiais.
7TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
SANDOZ Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura, Edif. 1, Piso 2, Esc. 15
Quinta da Beloura
2710-693 Sintra
Portugal
8NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Roxitromicina Sandoz, 150 mg, comprimidos revestidos por película
N.º de registo: 3790789 - 5 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3790888 - 10 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
APROVADO EM
20-03-2007
INFARMED
N.º de registo: 3790987 - 12 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791084 - 14 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 5161880 - 15 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791183 - 16 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791282 - 20 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791381 - 28 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791480 - 30 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791589 - 50 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791688 - 60 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791787 - 90 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791886 - 100 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3791985 - 250 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3792082 - 500 comprimidos, 150 mg, blisters de PVC/Alumínio
Roxitromicina Sandoz, 300 mg, comprimidos revestidos por película
N.º de registo: 3793080 - 5 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793189 - 6 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793288 - 7 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793387 - 10 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793486 - 14 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 5161989 - 15 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793585 - 16 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793684 - 20 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793783 - 28 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793882 - 30 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3793981 - 50 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3794088 - 60 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3794187 - 90 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3794286 - 100 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3794385 - 250 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
N.º de registo: 3794484 - 500 comprimidos, 300 mg, blisters de PVC/Alumínio
9DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 04 Dezembro 2001
Data da última renovação: 20 Março 2007
10DATA DA REVISÃO DO TEXTO