Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
09-10-2018
09-10-2018
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Zopranol 30 mg, 7.5 mg, 15 mg, 60 mg comprimidos revestidos por película
(zofenopril de cálcio)
Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois
contém informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento
pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Zopranol e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Zopranol
3. Como tomar Zopranol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Zopranol
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Zopranol e para que é utilizado
Zopranol contém zofenopril de cálcio 30 mg 7,5 mg 15 mg 60 mg que pertence a um
grupo de medicamentos que diminuem a tensão arterial chamados inibidores da
enzima de conversão da angiotensina (ECA).
Zopranol é utilizado para tratar as seguintes condições:
tensão arterial elevada (hipertensão).
ataque
cardíaco
(enfarte
agudo
miocárdio)
pessoas
podem
não apresentar sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, e que não receberam
tratamento que ajuda a dissolver os coágulos do sangue (terapêutica trombolítica).
2. O que precisa de saber antes de tomar Zopranol
Não tome Zopranol se:
alérgico
zofenopril
cálcio
qualquer
outro
componente
deste
medicamento (indicados na secção 6)
tiver tido anteriormente uma reação alérgica a qualquer outro inibidor da ECA, tais
como captopril ou enalapril
tiver história grave de inchaço e comichão ao redor da face, nariz e garganta
(edema angioneurótico) associado a terapêutica anterior com um inibidor da ECA, ou
se sofrer de edema angioneurótico hereditário / idiopático (inchaço repentino da
pele, tecidos, aparelho digestivo e outros órgãos)
sofre de problemas hepáticos graves
sofre de estreitamento das artérias renais
grávida de mais de 3 meses d (também é melhor evitar Zopranol no início da
gravidez - ver secção ‘Gravidez’)
é uma mulher em idade fértil, exceto se utilizar uma contraceção eficaz
tem diabetes ou função renal diminuída e está a ser tratado com um medicamento
que contém aliscireno para diminuir a tensão arterial
Advertências e precauções
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Fale com o seu médico antes de tomar os Zopranol.
Informe o seu médico se:
tiver tensão arterial alta e problemas no fígado ou nos rins
tiver tensão arterial alta causada por problema nos rins ou estreitamento da artéria
que vai para os rins (hipertensão renovascular)
tiver sido recentemente submetido a um transplante renal
estiver a fazer diálise
estiver em aférese de LDL (um procedimento semelhante à diálise renal que limpa o
sangue de colesterol nocivo)
tiver níveis anormalmente elevados de aldosterona no sangue (hiperaldosteronismo
primário)
tiver um estreitamento das válvulas cardíacas (estenose aórtica) ou espessamento
das paredes do coração (cardiomiopatia hipertrófica)
sofre ou já sofreu de psoríase (doença de pele caracterizada por manchas escamosas
de cor rosa)
estiver a fazer tratamento de dessensibilização ("injeções para alergia") para picadas
de insetos
está a tomar algum dos seguintes medicamentos para tratar a tensão arterial
elevada:
- um antagonista dos recetores da angiotensina II (ARA) (também conhecidos como
sartans – por exemplo valsartan, telmisartan, irbesartan), em particular se tiver
problemas nos rins relacionados com diabetes.
- aliscireno.
- está a tomar algum dos seguintes medicamentos utilizados para evitar a rejeição
de órgãos transplantados, o risco de angioedema (inchaço rápido sob a pele em
áreas como a garganta) é aumentado:
sirolímus,
everolímus
outros
medicamentos
pertencentes
classe
inibidores da mTOR.
O seu médico pode verificar a sua função renal, tensão arterial e a quantidade de
eletrólitos (por exemplo, o potássio) no seu sangue em intervalos regulares.
Ver também a informação sob o título “Não tome Zopranol”.
A sua tensão arterial pode ficar demasiado baixa com Zopranol, especialmente após
a primeira dose (isto é mais provável se também estiver a tomar diuréticos, estiver
desidratado ou a fazer uma dieta pobre em sal). Se tal acontecer, contacte
imediatamente o seu médico e de seguida deite-se de costas.
Se estiver para ser operado, informe o seu anestesista de que está a tomar Zopranol
antes de ser anestesiado. Isso irá ajudá-lo/a a controlar a sua tensão arterial e
frequência cardíaca durante a operação.
Além disso, se sofre de ataque cardíaco (enfarte agudo do miocárdio) e se:
tiver a tensão arterial baixa (< 100 mmHg) ou está em estado de choque
circulatório (devido ao seu problema de coração) - Zopranol não é recomendado para
tiver idade superior a 75 anos - o Zopranol deve ser usado com especial cuidado.
Deve informar o seu médico se acha que está (ou pode vir a estar) grávida. Zopranol
não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado se estiver com
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mais de 3 meses de gravidez, pois pode causar danos graves ao seu bebé tomado
durante esse período (ver secção gravidez).
Crianças e adolescentes
Não dê este medicamento a crianças e adolescentes com menos de 18 anos porque é
improvável que seja seguro.
Outros medicamentos e Zopranol
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado
recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar:
medicamentos
aumentam
níveis
potássio
sangue
(diuréticos
poupadores de potássio tais como como espironolactona, triamtereno, amilorida ou
suplementos
potássio),
substitutos
contendo
potássio,
outros
medicamentos que podem aumentar o potássio no seu corpo (como heparina e
cotrimoxazol, também conhecido como trimetoprim/sulfametoxazol).
lítio (usado para tratar alterações de humor)
anestésicos
narcóticos (como a morfina)
antipsicóticos (usados para tratar a esquizofrenia e doenças similares)
antidepressivos do tipo tricíclicos, por exemplo, amitriptilina e clomipramina
outros antihipertensores e vasodilatadores (incluindo beta-bloqueadores, alfa-
bloqueadores e diuréticos como a hidroclorotiazida, furosemida, torasemida).
O seu médico pode necessitar de alterar a sua dose e/ou tomar outras precauções:
Se está a tomar um antagonista dos recetores da angiotensina II (ARA) ou aliscireno
(ver também informações sob os títulos “Não tome Zopranol” e “Advertências e
precauções”).
nitroglicerina e outros nitratos usados para a dor no peito (angina)
antiácidos, incluindo a cimetidina (utilizados para tratar a azia e úlceras do
estômago)
ciclosporina
(usada
após
transplante
órgãos)
outros
medicamentos
imunossupressores (medicamentos que suprimem as defesas do organismo)
alopurinol (usado para tratar a gota)
insulina ou medicamentos antidiabéticos orais
citostáticos (utilizados para tratar o cancro ou doenças que afectam as defesas do
organismo)
corticosteroides (medicamentos anti-inflamatórios poderosos)
procainamida (usada para controlar o batimento cardíaco irregular)
medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs tais como a aspirina ou
ibuprofeno)
medicamentos simpaticomiméticos (medicamentos que atuam no sistema nervoso,
incluíndo alguns usados para tratar a asma ou a febre dos fenos e aminas pressoras,
por exemplo, adrenalina).
Medicamentos mais frequentemente utilizados para evitar a rejeição de órgãos
transplantados (sirolímus, everolímus e outros medicamentos pertencentes à classe
dos inibidores da mTOR). Ver secção 2 “Advertências e precauções”.
Zopranol com alimentos, bebidas e álcool
Zopranol pode ser tomado com alimentos ou com o estômago vazio, mas é sempre
melhor tomar o comprimido com um pouco de água. O álcool aumenta o efeito
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hipotensor (redução da tensão arterial) do Zopranol; aconselhe-se com o seu médico
sobre
consumo
álcool
enquanto
estiver
tomar
esta
medicação.
Gravidez e amamentação
Gravidez
Se está grávida, se pensa que está grávida ou planeia engravidar, consulte o seu
médico antes de tomar este medicamento. O seu médico normalmente aconselhá-la-
á a parar de tomar Zopranol antes de engravidar ou logo que saiba que está grávida
e a tomar outro medicamento em vez de Zopranol.
Zopranol não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado se
estiver com mais de 3 meses de gravidez, pois pode causar danos graves ao seu
bébé se for utilizado após o terceiro mês de gravidez.
Aleitamento
Se está a amamentar ou prestes a iniciar a amamentação peça conselho ao seu
médico antes de tomar este medicamento. Zopranol não está recomendado em mães
a amamentar, especialmente se o bébé for recém-nascido ou prematuro e o seu
médico pode indicar-lhe outro tratamento se desejar amamentar,.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento pode causar tonturas ou cansaço. Se isso acontecer não conduza
nem utilize máquinas.
Zopranol contém lactose
Este medicamento contém lactose. Se sabe que tem intolerância a alguns açúcares,
contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por comprimido
revestido por película ou seja, é praticamente “isento de sódio”
3. Como tomar Zopranol
Tome Zopranol sempre de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
Zopranol pode ser tomado com alimentos ou com o estômago vazio. É sempre
melhor tomar o comprimido com um pouco de água.
Para 30 mg, 15 mg, 60 mg apenas
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Tratamento da tensão arterial elevada (hipertensão)
A dose inicial é usualmente de 15mg, uma vez por dia. O seu médico irá ajustar
gradualmente a dose (geralmente em intervalos de quatro semanas) até encontrar a
dose ótima para si.
Os efeitos anti-hipertensivos a longo prazo são normalmente obtidos com 30mg de
Zopranol, uma vez por dia. A dose máxima é de 60mg por dia, uma vez por dia ou
dividida em duas tomas.
Se estiver desidratado, tiver uma deficiência de sal ou se estiver a tomar diuréticos,
pode ser necessário iniciar o tratamento com 7,5 mg de Zopranol.
Problemas renais ou hepáticos
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Se tiver insuficiência hepática ligeira a moderada ou insuficiência renal moderada a
grave, o seu médico irá iniciar o seu tratamento com metade da dose terapêutica de
Zopranol (15mg). Se estiver a fazer diálise, será necessário iniciar o tratamento com
um quarto da dose terapêutica usual (7,5 mg).
Ataque cardíaco (enfarte agudo do miocárdio)
O tratamento com Zopranol deverá iniciar-se dentro das primeiras 24 horas após o
início dos sintomas.
Irá tomar comprimidos de Zopranol duas vezes por dia, de manhã e à noite, do
seguinte modo:
duas
vezes
dia,
primeiro
segundo
dias
tratamento
duas
vezes
dia,
terceiro
quarto
dias
tratamento
A partir do quinto dia, a dose deverá ser aumentada para 30 mg, duas vezes por
dia.
O seu médico poderá ajustar a dose ou a dose máxima com base nos seus valores
de tensão arterial.
O tratamento deverá então continuar por mais seis semanas, ou mais, se os
sintomas de insuficiência cardíaca persistirem.
Se tomar mais Zopranol do que deveria
Se tomar mais comprimidos do que deveria ou em caso de ingestão acidental, deve
contactar imediatamente o seu médico ou o serviço de urgência mais próximo
(levando os restantes comprimidos, a embalagem do medicamento ou este folheto
informativo consigo, se possível).
Os sintomas e sinais mais frequentes de uma sobredosagem são tensão arterial
baixa com desmaio (hipotensão), batimento cardíaco muito lento (bradicardia),
alterações nos parâmetros sanguíneos (eletrólitos) e disfunção renal.
Caso se tenha esquecido de tomar Zopranol
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome a dose seguinte logo que se
lembrar. No entanto, se tiver ocorrido um espaço de tempo longo (por exemplo,
várias horas), e a próxima dose estiver próxima, salte a dose esquecida e tome a
dose seguinte, normalmente, no horário habitual. Não tome uma dose a dobrar para
compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Zopranol
Consulte sempre o seu médico antes de parar o tratamento com Zopranol, quer
esteja a tomá-lo para a tensão arterial alta ou na sequência de um ataque cardíaco.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, Zopranol pode causar efeitos secundários, no entanto
estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos colaterais associados com os inibidores da ECA é reversível e
desaparece após a suspensão do tratamento.
Efeitos
secundários
frequentes
(podem
afetar
pessoa
pessoas):
fadiga (cansaço)
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náuseas e / ou vómitos
tonturas
dor de cabeça
tosse.
Efeitos secundáriospouco frequentes (podem afetar 1 pessoa em100 pessoas):
fraqueza geral
caimbras musculares
erupção na pele.
Efeitos secundários raros (podem afetar 1 pessoa em 1000 pessoas):
inchaço e prurido que aparecem repentinamente, especialmente em torno do rosto,
boca e garganta, com eventual dificuldade em respirar.
Para além dos efeitos colaterais notificados com Zopranol, outros efeitos têm sido
geralmente notificados com inibidores da ECA:
Tensão
arterial
baixa
grave
no início
tratamento
quando
dose
aumentada, com tonturas, visão turva, desmaio (síncope)
Aumento do batimento cardíaco ou batimento cardíaco irregular, palpitações e
dores no peito (ataque cardíaco ou angina de peito)
Alterações da consciência, tontura súbita, aparecimento repentino de visão turva
ou fraqueza e / ou perda de sentido do tato num dos lados do corpo (acidente
isquémico transitório ou acidente vascular cerebral)
Edema periférico (acumulação de água nos membros), diminuição da tensão
arterial em pé, dor no peito, dores musculares e / ou cólicas
Função renal diminuída, alterações na quantidade de urina diária, presença de
proteínas na urina (proteinúria), impotência
Dor abdominal, diarreia, obstipação, boca seca
Reações alérgicas como erupções cutâneas (urticária), comichão, descamação,
vermelhidão, desprendimento e formação de bolhas na pele (necrólise epidérmica
tóxica), agravamento da psoríase (uma doença da pele caracterizada por manchas
escamosas de cor rosa), perda de cabelo (alopécia)
Aumento de suor e rubor
Alterações do humor, depressão, distúrbios do sono, sensações da pele alteradas,
tais como ardor, picadas ou formigueiro (parestesia), perturbações do equilíbrio,
confusão, zumbidos nos ouvidos (tinido), distúrbios do paladar, visão turva
Dificuldade
respirar,
estreitamento
vias
respiratórias
pulmão
(broncoespasmo), sinusite, corrimento nasal ou nariz entupido (rinite), inflamação
da língua (glossite), bronquite
Amarelecimento da pele (icterícia), inflamação fígado ou do pâncreas (hepatite,
pancreatite), obstrução intestinal (íleo)
alterações sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas
ou uma redução em todos os tipos de células sanguíneas (pancitopenia).
Contacte o seu médico fizer uma contusão com facilidade ou se tiver dor de garganta
ou febre inexplicáveis.
Aumento dos valores das enzimas hepáticas no sangue (transaminases) e da
bilirrubina, aumento dos valores de ureia e creatinina
Anemia devida à rutura dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), que pode
ocorrer se sofre de deficiência em G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase).
Comunicação de efeitos secundários
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Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos
abaixo.
comunicar
efeitos
secundários,
estará
ajudar
fornecer
mais
informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Sítio da internet: http:// http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
5. Como conservar Zopranol
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não tome este medicamento após o prazo de validade , impresso na embalagem
exterior e no blister, após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.
Não
deite
fora
quaisquer
medicamentos
canalização.
Pergunte
farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Zopranol
A substância ativa é o zofenopril de cálcio 30 mg 7,5 mg 15 mg 60 mg.
outros
componentes
são
celulose
microcristalina,
lactose
monohidratada,
croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, hipromelose,
dióxido de titânio (E171), macrogol 400, macrogol 6000 (ver secção 2 ‘Zopranol
contém lactose’).
Qual o aspeto de Zopranol e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos por película de Zopranol 30 mg são brancos e oblongos, e
encontram-se embalados em embalagens de 7, 14, 15, 28, 30, 50, 56, 90 ou 100 e
em embalagens com blisters para dose unitária de 50 e 56 comprimidos revestidos
película.
Os comprimidos revestidos por película de Zopranol 7,5 mg são brancos, redondos,
biconvexos e encontram-se embalados em embalagens de 12, 14, 15, 28, 30, 48,
50, 56, 90 ou 100 e em embalagens com blisters para dose unitária de 50 e 56
comprimidos revestidos por película.
Os comprimidos revestidos por película de Zopranol 15 mg são brancos, oblongos e
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encontram-se embalados em embalagens de 12, 14, 15, 28, 30, 50, 56, 90 ou 100 e
em embalagens com blisters para dose unitária de 50 e 56 comprimidos revestidos
por película.
Os comprimidos revestidos por película de Zopranol 60 mg são brancos, oblongos e
encontram-se embalados em embalagens de14, 15, 28, 30, 50, 56, 90 ou 100 e em
embalagens com blisters para dose unitária de 50 e 56 comprimidos revestidos por
película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Menarini International Operations Luxembourg S.A.
1, Avenue de la Gare
L-1611, Luxemburgo.
Fabricantes
A. Menarini Manufacturing Logistics and Services, Srl
Campo di Pile,
L'Aquila, Itália.
Menarini-Von Heyden GmbH
Leipziger Strasse 7-13,
01097 - Dresden (Alemanha).
Este
medicamento
encontra-se
autorizado
Estados
Membros
Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Áustria: Bifril
Bélgica: Zopranol
França: Teoula
Grécia: Zofepril
Holanda: Zopranol
Irlanda: Bifril
Itália: Zofepril
Islândia: Bifril
Luxemburgo: Zopranol
Portugal: Zopranol
Reino Unido: Bifril
Este folheto foi revisto pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
ZOPRANOL 7,5 mg comprimidos revestidos por película
ZOPRANOL 15 mg comprimidos revestidos por película
ZOPRANOL 30 mg comprimidos revestidos por película
ZOPRANOL 60 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido revestido por película de ZOPRANOL 7,5 mg contém 7,2 mg de
zofenopril sob a forma de 7,5 mg de zofenopril de cálcio
Cada comprimido revestidos por película de ZOPRANOL 15 mg contém 14,3 mg de
zofenopril sob a forma de 15 mg de zofenopril de cálcio
Cada comprimido revestidos por película de ZOPRANOL 30 mg contém 28,7 mg de
zofenopril sob a forma de 30 mg de zofenopril de cálcio
Cada comprimido revestidos por película de ZOPRANOL 60 mg contém 57,3 mg de
zofenopril sob a forma de 60 mg de zofenopril de cálcio
Excipientes com efeito conhecido:
Cada comprimido revestido por película de ZOPRANOL 7,5 mg contém 17,35 mg de
lactose mono-hidratada
Cada comprimido revestido por película de ZOPRANOL 15 mg contém 34,7 mg de
lactose mono-hidratada
Cada comprimido revestido por película de ZOPRANOL 30 mg contém 69,4 mg de
lactose mono-hidratada
Cada comprimido revestido por película de ZOPRANOL 60 mg contém 138,8 mg de
lactose mono-hidratada
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película
ZOPRANOL 7,5 mg:
Comprimidos revestidos por película, redondos, brancos, com faces convexas
ZOPRANOL 15 mg, 30 mg e 60 mg:
Comprimidos revestidos por película, oblongos, brancos, com ranhura de quebra. O
comprimido pode ser dividido em doses iguais.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Hipertensão
ZOPRANOL está indicado no tratamento da hipertensão essencial ligeira a moderada.
Enfarte agudo do miocárdio
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ZOPRANOL está indicado no tratamento de doentes, iniciado nas primeiras 24 horas,
com enfarte agudo do miocárdio, com ou sem sinais e sintomas de insuficiência
cardíaca,
estejam
hemodinamicamente
estáveis,
não
tenham
sido
submetidos a terapêutica trombolítica.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
Hipertensão
Adultos
A necessidade de ajustamento deve ser determinada pela medição da pressão
arterial imediatamente antes da dose seguinte. A dose deve ser aumentada a
intervalos de quatro semanas.
Doentes sem depleção de volume ou de sal:
Deve-se iniciar o tratamento com 15 mg, uma vez por dia, e posteriormente, ajustar
a dose até se atingir um controlo ótimo da pressão arterial.
A dose terapêutica, habitualmente utilizada, é de 30 mg, uma vez por dia.
A dose máxima é de 60 mg por dia, em toma única ou dividida em duas tomas.
caso
resposta
inadequada,
podem
associar-se
outros
agentes
anti-
hipertensores, como os diuréticos (ver secções 4.3, 4.4, 4.5 e 5.1).
Doentes suspeitos de depleção de volume ou de sal:
Com a primeira dose pode ocorrer hipotensão, em doentes de alto risco (ver
advertências e precauções especiais de utilização. O início de um tratamento com
inibidores da ECA exige a correção das deficiências de volume e/ou de sal,
descontinuação da terapêutica pré-existente com diuréticos dois a três dias antes da
inibição da ECA, e uma dose diária inicial de 15 mg. Se não for possível, a dose
diária inicial deverá ser de 7,5 mg.
Doentes com alto risco de hipotensão aguda grave, devem ser cuidadosamente
monitorizados, de preferência no hospital, durante o período em que for esperado o
efeito máximo, após a administração da primeira dose e sempre que a dose de
inibidor da ECA e/ou diurético for aumentada. Isto também se aplica a doentes com
angina de peito ou doença cerebrovascular, em que uma hipotensão excessiva pode
resultar em enfarte do miocárdio ou acidente cerebrovascular.
Insuficiência renal e diálise
Em doentes hipertensos com insuficiência renal ligeira (depuração da creatinina > 45
ml/min.), pode ser utilizado o mesmo nível de dose e o regime posológico de uma
dose diária de ZOPRANOL à semelhança dos doentes com função renal normal. A
doentes com insuficiência renal moderada a grave (depuração da creatinina < 45
ml/min.) deve ser administrada metade da dose terapêutica de ZOPRANOL; o regime
posológico de uma única dose diária não carece de alteração.
A dose inicial e o regime posológico de ZOPRANOL, para doentes hipertensos
mantidos em diálise, deverá ser um quarto da dose utilizada nos doentes com função
renal normal.
Observações clínicas recentes mostraram, em doentes medicados com inibidores da
ECA, uma elevada incidência de reações do tipo anafilático, durante a hemodiálise
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com membranas de diálise de alto fluxo ou durante a aférese das lipoproteínas de
baixa densidade (ver secção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização).
Idosos (mais de 65 anos):
Em idosos com depuração da creatinina normal não é necessário fazer ajustamento
posológico.
idosos
depuração
creatinina
reduzida
(menor
ml/min.)
recomenda-se metade da dose.
A depuração da creatinina pode ser estimada a partir da creatinina sérica pela
seguinte fórmula:
Depuração
da creatinina (ml/ min.)
(140 - idade) x peso (kg)
_________________________________________
Creatinina sérica (mg/dl) x 72
Este método fornece indicação da creatinina no sexo masculino. Para o sexo
feminino, deve-se multiplicar o valor obtido por 0,85
Insuficiência hepática
Nos doentes hipertensos com insuficiência hepática ligeira a moderada, a dose inicial
de ZOPRANOL deverá ser metade da dose administrada a doentes com função
hepática normal.
doentes
hipertensos
insuficiência
hepática
grave,
ZOPRANOL
está
contraindicado.
População pediátrica
A segurança e a eficácia do ZOPRANOL não foram estabelecidas em crianças e
adolescentes com idade inferior a 18 anos. Por isso o seu uso não é recomendado.
Enfarte agudo do miocárdio
Adultos
O tratamento com ZOPRANOL deve ser instituído nas 24 horas seguintes ao início
dos sintomas do enfarte agudo do miocárdio e mantido durante seis semanas.
A posologia recomendada é:
1º e 2º dia: 7,5 mg cada 12 horas
3º e 4º dia: 15 mg cada 12 horas
A partir do 5º dia: 30 mg cada 12 horas
No caso de descida da pressão sistólica (≤ 120mmHg) no início do tratamento ou
durante os primeiros três dias seguintes ao enfarte do miocárdio, a dose diária não
deverá ser aumentada. No caso de hipotensão (≤ 100mmHg), o tratamento poderá
ser mantido com a dose anteriormente tolerada. No caso de hipotensão grave
(pressão arterial sistólica inferior a 90mmHg em duas medições consecutivas, com
intervalo de 1 hora, no mínimo) o tratamento deve ser descontinuado.
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Após seis semanas de tratamento, os doentes necessitarão de ser reavaliados e o
tratamento deverá ser suspenso nos doentes sem sinais de disfunção ventricular
esquerda ou de insuficiência cardíaca. Se estes sinais forem evidentes, o tratamento
terá de ser prolongado.
Os doentes deverão receber também, se indicado, o tratamento standard com
nitratos, aspirina ou
-bloqueadores.
Idosos (idade superior a 65 anos)
ZOPRANOL tem de ser administrado com precaução nos doentes com enfarte do
miocárdio, de idade superior a 75 anos.
Insuficiência renal e submetidos a diálise
A eficácia e a segurança do ZOPRANOL, em doentes com enfarte do miocárdio e
insuficiência renal ou submetidos a diálise, não estão estabelecidas. Portanto, não se
deve administrar ZOPRANOL a estes doentes.
Insuficiência hepática
A eficácia e segurança do ZOPRANOL em doentes com enfarte do miocárdio e
insuficiência hepática não estão estabelecidas. Por isso, não deve ser administrado a
estes doentes.
Modo de administração
ZOPRANOL pode ser administrado antes, durante ou após as refeições. A posologia
deve ser ajustada, em função da resposta terapêutica do doente.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade ao zofenopril de cálcio, outros inibidores da ECA ou a algum dos
excipientes mencionados na secção 6.1
História de edema angioneurótico associado a tratamento anterior com inibidores da
ECA.
Edema angioneurótico hereditário / idiopático.
Insuficiência hepática grave.
Segundo e terceiro trimestres de gravidez (ver secções 4.4 e 4.6).
Mulheres em idade fértil a não ser quando protegidas por uma contraceção eficaz.
Estenose bilateral das artérias renais ou estenose unilateral da artéria renal em
casos de um rim único.
concomitante
ZOPRANOL
medicamentos
contendo
aliscireno
contraindicado em doentes com diabetes mellitus ou compromisso renal (TFG < 60
ml/min./1.73 m2) (ver secções 4.5 e 5.1).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Hipotensão:
como
outros
inibidores
ECA,
ZOPRANOL
pode
causar
diminuição
acentuada da pressão arterial, especialmente após a primeira dose, embora a
hipotensão sintomática seja raramente observada em doentes hipertensos sem
complicações.
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INFARMED
É mais usual, ocorrer em doentes que tenham tido depleção de volume e eletrólitos
por tratamento com diuréticos, dieta hipossalina, diálise, diarreia ou vómitos ou que
tenham hipertensão renina-dependente grave (ver secção 4.5 e secção 4.8).
Foram observados casos de hipotensão sintomática em doentes com insuficiência
cardíaca, com ou sem insuficiência renal associada. Estes casos ocorrem mais
provavelmente em doentes com um grau de insuficiência cardíaca mais grave, como
refletido pelo uso de doses elevadas de diuréticos de ansa, com hiponatrémia ou
insuficiência renal funcional. Nos doentes com um risco aumentado de hipotensão
sintomática, o tratamento deverá iniciar-se sob rigorosa suprevisão médica, de
preferência no hospital, com baixas doses e ajustamento posológico cuidadoso.
Se possível, o tratamento com diuréticos deve ser descontinuado temporariamente,
quando se inicia a terapêutica com o ZOPRANOL. Estas considerações aplicam-se
também a doentes com angina de peito ou doença cerebrovascular, nos quais uma
queda acentuada da pressão arterial pode resultar em enfarte do miocárdio ou
acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, deve-se colocar o doente em posição supina. Pode ser
necessária uma repleção de volume com uma solução salina fisiológica, por via
intravenosa. O aparecimento de hipotensão, após a dose inicial, não impede, um
subsequente cuidado no ajustamento da dose, após a sua gestão eficaz.
Em alguns doentes com insuficiência cardíaca, com pressão arterial normal ou baixa,
pode ocorrer uma diminuição adicional da pressão arterial sistémica com ZOPRANOL.
Este efeito já é conhecido, não sendo normalmente motivo para descontinuar o
tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática, pode ser necessário reduzir a
dose ou descontinuar o tratamento com ZOPRANOL.
Hipotensão no enfarte agudo do miocárdio:
Não se deve iniciar o tratamento com ZOPRANOL em doentes com enfarte agudo do
miocárdio, caso exista risco de grave depressão hemodinâmica adicional, após
tratamento com um vasodilatador. Estes doentes apresentam uma pressão sistólica
inferior a 100 mmHg ou choque cardiogénico. O tratamento com ZOPRANOL em
doentes com enfarte agudo do miocárdio poderá conduzir a uma hipotensão grave.
Em caso de hipotensão persistente (pressão sistólica inferior a 90 mmHg por um
período de tempo superior a uma hora), dever-se-á suspender o ZOPRANOL. Só se
deverá administrar ZOPRANOL a doentes com insuficiência cardíaca grave, após
enfarte agudo do miocárdio, se se encontrarem hemodinamicamente estáveis.
Doentes com enfarte agudo do miocárdio e insuficiência hepática:
A eficácia e a segurança de ZOPRANOL em doentes com enfarte agudo do miocárdio
e insuficiência hepática não estão estabelecidas. Portanto, não se deverá administrar
ZOPRANOL a estes doentes.
Idosos:
ZOPRANOL deverá ser administrado com precaução a doentes com enfarte do
miocárdio com idade igual ou superior a 75 anos.
Doentes com hipertensão renovascular:
Existe um risco acrescido de hipotensão grave e insuficiência renal quando os
doentes, com hipertensão renovascular e existência prévia de estenose bilateral da
artéria renal ou estenose da artéria renal em rim único, são tratados com inibidores
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da ECA. O tratamento com diuréticos pode ser um fator contribuinte. A perda da
função renal pode ocorrer, apenas, com ligeiras variações da creatinina sérica,
mesmo em doentes com estenose unilateral da artéria renal.
Quando se considere absolutamente necessário, o tratamento com ZOPRANOL pode
ser iniciado no hospital, sob rigorosa vigilância médica, com doses baixas e
ajustamento posológico cuidadoso. O tratamento com diuréticos deve ser suspenso
temporariamente quando se iniciar a administração de ZOPRANOL e a função renal
rigorosamente monitorizada durante as primeiras semanas de tratamento.
Doentes com insuficiência renal:
ZOPRANOL deve ser usado com cuidado em doentes com insuficiência renal, já que
exigem doses reduzidas. Durante o tratamento, deve-se realizar uma monitorização
rigorosa e adequada da função renal. Foi notificada insuficiência renal associada aos
inibidores da ECA, sobretudo em doentes com insuficiência cardíaca grave ou com
doença renal subjacente, incluindo estenose da artéria renal. Alguns doentes, sem
aparente doença renal pré-existente, desenvolveram aumento das concentrações da
ureia e da creatinina séricas, particularmente face à administração concomitante de
um diurético. A redução da dose do inibidor da ECA e/ou a suspensão do diurético
podem ser necessárias. Recomenda-se uma monitorização rigorosa da função renal
durante as primeiras semanas de tratamento.
A eficácia e segurança de ZOPRANOL em doentes com enfarte do miocárdio com
compromisso da função renal não estão estabelecidas. Assim, na presença de
compromisso da função renal (creatinina sérica ≥ 2.1 mg/dl e proteinúria ≥ 500
mg/dia) e enfarte do miocárdio, ZOPRANOL não deve ser utilizado.
Doentes submetidos a diálise:
Os doentes submetidos a diálise com membranas de poliacrilonitrilo de alto fluxo
(por exemplo AN-69) e medicados com inibidores da ECA podem experimentar
reações do tipo anafilático, como edema facial, rubor, hipotensão e dispneia poucos
minutos
após
início
hemodiálise.
Recomenda-se
membranas
alternativas ou de um medicamento anti-hipertensor alternativo.
A eficácia e segurança de ZOPRANOL em doentes com enfarte do miocárdio
submetidos a hemodiálise não estão estabelecidas. Portanto, não deve ser utilizado
nestes doentes.
Doentes em aférese das LDL:
Doentes medicados com um inibidor da ECA, quando submetidos a aférese das
lipoproteínas
baixa
densidade
(LDL)
sulfato
dextrano,
podem
experimentar reações do tipo anafilático similares às observadas em doentes sujeitos
a hemodiálise com membranas de alto fluxo (ver acima). Recomenda-se que, nestes
doentes,
seja
utilizado
fármaco
outra
classe
medicamentos
anti-
hipertensores
Reações anafiláticas durante a dessensibilização ou após picada de inseto:
Raramente, os doentes medicados com inibidores da ECA durante o tratamento de
dessensibilização (por exemplo veneno de himenópteros) ou após picadas de insetos
tiveram reações do tipo anafilático que puseram a vida em risco. Nestes mesmos
doentes, estas reações foram eliminadas quando se retiraram temporariamente os
inibidores da ECA mas reapareceram quando o medicamento foi readministrado
inadvertidamente. Portanto, devem ser tomadas precauções nos doentes tratados
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inibidores
sejam
submetidos
tais
procedimentos
dessensibilização.
Transplante renal:
Não existe experiência em relação à administração de ZOPRANOL em doentes com
um transplante renal recente.
Aldosteronismo primário:
Doentes com aldosteronismo primário, na generalidade, não respondem a fármacos
anti-hipertensores que atuem por inibição do sistema renina-angiotensina. Por isso,
o uso deste produto não está recomendado.
Hipersensibilidade/Angioedema:
Pode ocorrer angioedema da face, das extremidades, dos lábios, das membranas
mucosas, da língua, da glote e/ou da laringe, em doentes tratados com inibidores da
ECA, ocorrendo mais frequentemente durante as primeiras semanas de tratamento.
Contudo, em casos raros, pode desenvolver-se angioedema grave após tratamento
prolongado com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina. O tratamento
com inibidores da ECA deve ser imediatamente suspenso e substituído por um
agente pertencente a outra classe de fármacos.
O angioedema envolvendo a língua, a glote ou a laringe pode ser fatal. Deve ser
instituído,
imediato,
tratamento
emergência
inclua,
não
necessariamente limitado a, uma solução de adrenalina 1:1000 (0,3 a 0.5 ml), por
via subcutânea ou adrenalina 1mg/ml, por via intravenosa lenta (deve ser diluída
conforme as instruções), com monitorização rigorosa do ECG e pressão arterial. O
doente deve ser hospitalizado e observado, pelo menos, durante 12 a 24 horas, não
tendo alta até que tenha ocorrido a completa remissão dos sintomas.
Mesmo nos casos em que ocorra unicamente edema da língua, sem dificuldade
respiratória, os doentes podem necessitar de observação, uma vez que o tratamento
com anti-histamínicos e corticosteroides pode não ser suficiente.
Os inibidores da enzima conversora da angiotensina causam uma taxa superior de
casos de angioedema em doentes negros do que em doentes não negros.
doentes
antecedentes
angioedema
não
relacionado
terapia
cominibidores da ECA podem estar sujeitos a um risco aumentado de angioedema
quando medicados com um inibidor da ECA (ver secção 4.3 Contraindicações).
Uso concomitante de inibidores da mTOR (por exemplo, sirolímus, everolimus,
temsirolímus):
Os doentes em tratamento concomitante com inibidores da mTOR (por exemplo,
sirolímus, everolímus, temsirolímus) podem ter em risco aumentado de angioedema
(por exemplo, inchaço das vias respiratórias ou língua, com ou sem insuficiência
respiratória) (ver secção 4.5).
Tosse:
Durante o tratamento com ZOPRANOL pode ocorrer uma tosse seca, não produtiva,
que desaparece após a suspensão do ZOPRANOL. A tosse induzida por inibidores da
ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Insuficiência hepática:
Os inibidores da ECA têm sido raramente associados a uma síndrome que começa
com icterícia colestática e progride para necrose hepática fulminante e (por vezes)
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morte. O mecanismo desta síndrome é desconhecido. Os doentes tratados com
inibidores da ECA que desenvolvam icterícia ou elevação acentuada das enzimas
hepáticas devem descontinuar o inibidor da ECA e receber seguimento médico
apropriado.
Hipercaliemia:
A hipercaliemia pode ocorrer durante o tratamento com um inibidor da ECA.
doentes
risco
desenvolver
hipercaliemia
incluem
doentes
insuficiência renal, diabetes mellitus, hipoaldosteronismo ou os que estão a a utilizar
concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou
substitutos do sal contendo potássio; ou os doentes a tomar outros fármacos
associados a um aumento do potássio sérico (por exemplo a heparina, cotrimoxazol
também conhecido como trimetoprim/sulfametoxazol). Se o uso concomitante dos
agentes acima mencionados for considerado adequado, poderão ser usados com
monitorização frequente do potássio sérico (ver secção 4.5).
Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA):
Existe evidência de que o uso concomitante de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores
angiotensina
aliscireno
aumenta
risco
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda). O duplo
bloqueio do SRAA através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores da angiotensina II ou aliscireno, é portanto, não recomendado (ver secções
4.5 e 5.1).
Se a terapêutica de duplo bloqueio for considerada absolutamente necessária, esta
só deverá ser utilizada sob a supervisão de um especialista e sujeita a uma
monitorização frequente e apertada da função renal, eletrólitos e pressão arterial.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
Cirurgia / Anestesia:
Os inibidores da ECA podem causar hipotensão ou mesmo choque hipotensor em
doentes submetidos a uma grande cirurgia ou durante uma anestesia, uma vez que
podem
bloquear
formação
angiotensina
secundária
libertação
compensatória de renina. Caso não seja possível retirar o inibidor da ECA, os
volumes plasmático e intravascular devem ser cuidadosamente monitorizados.
Estenose das válvulas aórtica e mitral / Miocardiopatia hipertrófica:
Os inibidores da ECA devem ser usados com precaução em doentes com estenose da
válvula mitral e obstrução à saída do ventrículo esquerdo.
Neutropenia / Agranulocitose:
Foram reportados casos de neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia
em doentes a tomar inibidores da ECA. O risco de neutropenia parece estar
relacionado com o tipo e a dose, sendo dependente do estado clínico do doente.
Raramente se observa em doentes não complicados, mas pode ocorrer em doentes
com algum grau de compromisso renal, especialmente quando se encontra associada
a doença vascular do colagéneo, como lúpus eritematoso sistémico, esclerodermia e
terapêutica
agentes
imunossupressores,
tratamento
alopurinol
procaínamida, ou a associação destes fatores de complicação. Alguns destes doentes
desenvolveram
infeções
graves
que,
alguns
casos,
não
responderam
terapêutica antibiótica intensiva.
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Se o zofenopril for usado nestes doentes recomenda-se a realização de leucograma
com contagem de glóbulos brancos e contagens diferenciais antes do início do
tratamento, de 2 em 2 semanas durante os primeiros 3 meses de terapêutica com
zofenopril, e depois periodicamente. Durante o tratamento todos os doentes devem
ser instruídos para reportar qualquer sinal de infeção (por exemplo, dor de garganta,
febre), devendo realizar-se uma contagem diferencial de glóbulos brancos. Se for
detetada ou houver suspeita de neutropenia (número de neutrófilos inferior a
1000/mm3), o zofenopril e outra medicação concomitante (ver secção 4.5) devem
ser suspensos.
Esta situação é reversível, após suspensão da administração do inibidor da ECA.
Psoríase:
Os inibidores da ECA devem ser usados com precaução em doentes com psoríase.
Proteinúria:
Pode
ocorrer
proteinúria,
particularmente
doentes
insuficiência
renal
préviaou sob tratamento com doses relativamente elevadas de inibidores da ECA.
Nos doentes com doença renal anterior deve proceder-se à determinação da
proteinúria (tiras teste na primeira urina da manhã) antes do tratamento, e depois
disso, periodicamente.
Doentes diabéticos:
níveis
glicemia
devem
cuidadosamente
monitorizados
doentes
diabéticos previamente tratados com antidiabéticos orais ou insulina, durante o
primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA (ver secção 4.5).
Lítio:
A combinação de lítio e ZOPRANOL não é geralmente recomendada (ver secção 4.5).
Diferenças
étnicas:
Tal como
outros inibidores
enzima
conversão
angiotensina,
zofenopril pode ser menos eficaz na redução da pressão arterial nos indivíduos
negros
indivíduos
não
negros.
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam uma taxa superior de
casos
angioedema
doentes
negros
doentes
não
negros.
Gravidez:
O tratamento com inibidores da ECA não deve ser iniciado durante a gravidez. A não
ser que a terapêutica continuada com inibidores da ECA seja considerada essencial,
doentes
planeiam
engravidar
devem
mudar
para
tratamentos
anti-
hipertensivos alternativos, com um perfil de segurança bem estabelecido para
utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é diagnosticada, o tratamento com
inibidores da ECA deve ser interrompido imediatamente e, senecessário, deve ser
iniciada uma terapêutica alternativa (ver secções 4.3 e 4.6).
Outros:
Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose
não devem tomar este medicamento.
4.5 Interações medicamentosas e outras
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Uso concomitante não recomendado
Diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio
Os inibidores da ECA atenuam a perda de potássio induzida pelos diuréticos. Os
diuréticos
poupadores
potássio,
como
espironolactona,
triamtereno
amilorida, suplementos de potássio ou subtitutos de sais contendo potássio, podem
conduzir a aumentos significativos do potássio sérico. Se o uso concomitante estiver
indicado, devido à hipocaliemia descrita, devem ser usados com cuidado e com
monitorização frequente do potássio sérico e ECG (ver secção 4.4).
Inibidores da ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno
Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema
renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da
ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado a
maior
frequência
acontecimentos
adversos,
tais
como
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em
comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA (ver secções 4.3,
4.4 e 5.1).
Uso concomitante que requer precauções
Inibidores da mTOR (por exemplo, sirolímus, everolímus, temsirolímus)
Os doentes em tratamento concomitante com inibidores da mTOR podem ter um
risco aumentado de angioedema (ver secção 4.4).
Cotrimoxazole (trimetoprim/sulfametoxazol)
doentes
tratamento
concomitante
cotrimoxazol
(trimetoprim/sulfametoxazol) podem ter um risco aumentado de hipercaliemia (ver
secção 4.4).
Diuréticos (tiazídicos ou diuréticos da ansa)
O tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode causar depleção de
volume e risco de hipotensão quando se inicia a terapêutica com zofenopril (ver 4.4).
Os efeitos hipotensores podem ser reduzidos pela descontinuação do diurético, pelo
aumento do volume ou ingestão de sal ou iniciando a terapêutica com uma dose
baixa de zofenopril.
Lítio
Foram
reportados
aumentos
reversíveis
concentrações
séricas
lítio
toxicidade durante a administração concomitante de lítio com inibidores da ECA. O
uso concomitante de diuréticos tiazídicos pode aumentar o risco de toxicidade do lítio
e potenciar o risco já aumentado de toxicidade do lítio com inibidores da ECA.
Portanto, ZOPRANOL não é recomendado em associação com o lítio e uma cuidadosa
monitorização dos níveis séricos de lítio deve ser realizada se o uso concomitante for
necessário.
Ouro
Têm
sido
reportadas
mais
frequência
reações
nitritoides
(sintomas
vasodilatação incluíndo rubor, náuseas, tonturas e hipotensão, as quais podem ser
muito graves) após a administração de ouro por via injetável (por exemplo,
aurotiomalato de sódio) em doentes a receber tratamento com inibidores da ECA.
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Anestésicos
Os inibidores da ECA podem potenciar o efeito hipotensor de certos fármacos
anestésicos.
Narcóticos / Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Barbitúricos
Pode ocorrer hipotensão postural.
Outras
substâncias
anti-hipertensoras
(por
exemplo
beta-bloqueadores,
alfa-
bloqueadores, antagonistas do cálcio)
Podem potenciar ou ter um efeito hipotensor aditivo. O tratamento com nitroglicerina
e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, deve ser usado com cuidado.
Cimetidina
Pode potenciar o risco do efeito hipotensor.
Ciclosporina
Risco acrescido de disfunção renal, se houver administração concomitante de
inibidores da ECA.
Alopurinol, citostáticos ou agentes imunossupressores, corticoesteroides sistémicos
ou procainamida
Risco
acrescido
reações
hipersensibilidade,
houver
administração
concomitante de inibidores da ECA.
A administração concomitante com inibidores de ECA pode levar a um risco acrescido
de leucopenia.
Antidiabéticos
Raramente os inibidores da ECA podem potenciar os efeitos redutores da glicose
sanguínea da insulina e dos antidiabéticos orais, como sulfonilureia, em diabéticos.
Nestes
casos
pode
ser necessário
reduzir
dose
antidiabético
durante
tratamento simultâneo com inibidores da ECA.
Hemodiálise com membranas de diálise de alto fluxo
Risco acrescido de reações do tipo anafilático, se houver administração concomitante
de inibidores da ECA.
Uso concomitante que deve ser tomado em conta
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (incluíndo ácido acetilsalicílico ≥
3g/dia)
A administração de agentes anti-inflamatórios não esteroides pode reduzir o efeito
anti-hipertensor de um inibidor da ECA. Além disso, foi descrito que os AINEs e os
inibidores da ECA exercem um efeito aditivo no aumento do potássio sérico enquanto
que a função renal pode reduzir-se. Estes efeitos são, em princípio, reversíveis e
ocorrem especialmente em doentes com a função renal comprometida.
Raramente, pode ocorrer insuficiência renal aguda, principalmente em doentes com
função renal comprometida, como os idosos ou desidratados.
Antiácidos
Reduzem a biodisponibilidade dos inibidores da ECA.
Simpaticomiméticos
Podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores da ECA;
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INFARMED
os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados de modo a confirmar que os
efeitos desejados estão a ser alcançados.
Álcool
Potencia o efeito hipotensor.
Alimentos
Podem reduzir a taxa, mas não a extensão da absorção do zofenopril de cálcio.
Informação adicional
Não existem dados clínicos diretos sobre a interação de zofenopril com outros
fármacos metabolizados pelas enzimas CYP. Contudo, estudos metabólicos in vitro
não
demonstraram
potencial
interação
fármacos
metabolizados
pelas
enzimas CYP.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
O uso de inibidores da ECA não é recomendado durante o primeiro trimestre de
gravidez (ver secção 4.4). O uso de inibidores da ECA é contra-indicado durante o
segundo e terceiro trimestres da gravidez (ver secções 4.3 e 4.4).
As evidências epidemiológicas relativas ao risco de teratogenicidade após exposição
a inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez não foram conclusivas;
contudo, não pode ser excluído um pequeno aumento do risco. A não ser que a
terapêutica continuada com inibidores da ECA seja considerada essencial, as doentes
que estejam a planear engravidar devem mudar para tratamentos anti-hipertensores
alternativos, com um perfil de segurança estabelecido para utilização durante a
gravidez. Quando a gravidez é diagnosticada, o tratamento com inibidores da ECA
deve
ser interrompido
imediatamente
senecessário,
deve
iniciada uma
terapêutica alternativa.
É sabido que a exposição ao tratamento com inibidores da ECA durante o segundo e
terceiro trimestres da gravidez induz fetotoxicidade humana (diminuição da função
renal,
oligoâmnios,
atraso
ossificação
crânio)
toxicidade
neonatal
(insuficiência renal, hipotensão, hipercalemia). (Ver secção 5.3.) Se a exposição ao
inibidor da ECA tiver ocorrido a partir do segundo trimestre de gravidez, recomenda-
se a realização de uma ultrassonografia à função renal e ao crânio. Os recém-
nascidos
cujas
mães
tomaram
inibidores
devem
cuidadosamente
observados quanto a hipotensão (ver secções 4.3 e 4.4).
Amamentação:
não
haver
informação
disponível
sobre
ZOPRANOL
durante
amamentação,
ZOPRANOL
não
recomendado,
sendo
preferíveis
tratamentos
alternativos com perfil de segurança melhor estabelecido durante a amamentação,
especialmente durante a amamentação de um recém-nascido ou de um prematuro.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas
Não existem estudos sobre o efeito de ZOPRANOL sobre a capacidade de condução.
Os doentes que conduzirem veículos ou usarem máquinas, devem ser advertidos que
podem ocorrer, ocasionalmente, sonolência, tonturas ou fadiga.
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INFARMED
4.8 Efeitos indesejáveis
Lista tabelada de reações adversas
O quadro seguinte mostra todas as reações adversas que foram notificadas durante
a prática clínica em doentes tratados com ZOPRANOL. Estão listadas por classes de
sistemas de órgãos e agrupadas por ordem de frequência utilizando o seguinte
critério:
muito frequentes (≥ 1/10); frequentes (≥ 1/100, <1/10); pouco frequentes (≥
1/1.000, ≤ 1/100); raras (≥ 1/10.000, ≤ 1/1.000); muito raras (≤ 1/10.000).
MedDRA
Classe
sistema
órgãos
Reações adversas
Frequência
Cefaleias
Frequentes
Doenças
sistema
nervoso
Tonturas
Frequentes
Doenças
respiratórias,
torácicas e do mediastino
Tosse
Frequentes
Náuseas
Frequentes
Doenças gastrointestinais
Vómitos
Frequentes
Erupção
Pouco frequentes
Afeções
tecidos
cutâneos e subcutâneos
Agioedema
Raras
Afeções
músculosqueléticas e dos
tecidos conjuntivos
Cãibras musculares
Pouco frequentes
Fadiga
Frequentes
Perturbações
gerais
alterações
local
administração
Astenia
Pouco frequentes
Observaram-se
seguintes
reações
adversas
associadas
terapêutica
cominibidores da ECA
Doenças do sangue e do sistema linfático
Em alguns doentes pode ocorrer agranulocitose e pancitopenia. Há relatos de anemia
hemolítica
doentes
deficiência
glicose-6-fosfatodesidrogenase.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito raramente hipoglicemia.
Doenças endócrinas
Desconhecida, secreção inapropriada da hormona antidiurética
Perturbações do foro psiquiátrico
Raramente depressão, alteração do humor, perturbações do sono, estado confuso.
Doenças do sistema nervoso
Ocasionalmente
parestesia,
alteração
paladar,
perturbações
equilíbrio.
Afeções oculares
Raramente, visão turva.
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INFARMED
Afeções do ouvido e do labirinto
Raramente zumbidos.
Cardiopatias
Foram
reportados
inibidores
casos
individuais
taquicardia,
palpitações, arritmias, anginade peito, enfarte do miocárdio em associação com
hipotensão.
Vasculopatias
Ocorreu hipotensão grave após o início ou aumento da terapêutica. Tal ocorre
especialmente em certos grupos de risco (ver Advertências e precauções especiais
utilização).
associação
hipotensão
podem
ocorrer
sintomas
como
tonturas, sensação de fraqueza, visão turva, raramente com distúrbio de consciência
(síncope). Raramente ocorre rubor.
Doenças respiratórias, torácicas e mediastínicas
Foram raramente reportados casos de dispneia, sinusite, rinite, glossite, bronquite e
broncospasmo. Os inibidores da ECA têm sido associados ao aparecimento de edema
angioneurótico num pequeno subgrupo de doentes envolvendo a face e os tecidos da
orofaringe. Em casos isolados o edema angioneurótico envolveu as vias aéreas
superiores, causando obstrução fatal das vias aéreas.
Doenças gastrointestinais
Podem ocorrer ocasionalmente dor abdominal, diarreia, obstipação e boca seca.
Foram descritos casos individuaisde pancreatite e íleo em associação com inibidores
da ECA.
Muito raramente angioedema do intestino delgado.
Afeções hepatobiliares
Foram
descritos
casos
individuais
icterícia
hepatite
associação
inibidores da ECA.
Afeções da pele e tecidos subcutâneos
Podem ocorrer ocasionalmente reações alérgicas e de hipersensibilidade como
prurido, urticária, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica, eflorescências tipo psoríase, alopécia.
Estas
manifestações
podem
acompanhadas
febre,
mialgia,
artralgia,
eosinofiliae/ou aumento dos valores da titulação de anticorpos antinucleares (ANA).
Raramente ocorre hiperhidrose.
Perturbações músculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Ocasionalmente pode ocorrer mialgia.
Perturbações renais e urinárias
Pode ocorrer insuficiência renal ou intensificar-se a existente. Foram reportados
casos de insuficiência renal aguda (ver Advertências e precauções especiais de
utilização).
Raramente ocorrem distúrbios da micção.
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Raramente disfunção eréctil.
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raramente edema periférico e dor torácica.
Exames complementares de diagnóstico
Podem ocorrer aumentos da ureia e creatinina no sangue, reversíveis com a
interrupção
tratamento,
especialmente
presença
insuficiência
renal,
insuficiência cardíaca grave e hipertensão renovascular. Em alguns doentes foram
reportados casos de diminuição da hemoglobina, hematócrito, plaquetas e glóbulos
brancos. Foram também reportados aumentos nos níveis séricos das enzimas
hepáticas e bilirrubina.
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-
risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas de reações adversas através diretamente ao INFARMED, I.P.:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Os sintomas de sobredosagem são hipotensão grave, choque, estupor, bradicardia,
alterações eletrolíticas e insuficiência renal.
Após sobredosagem, os doentes devem ser mantidos em estreita vigilância, de
preferência
numa
unidade
cuidados
intensivos.
eletrólitos
séricos
creatinina
devem
monitorizados
frequentemente.
medidas
terapêuticas
dependem da natureza e da gravidade dos sintomas. Se a ingestão for recente,
devem ser implementadas medidas para evitar a absorção, como lavagem gástrica e
administração de adsorventes e sulfato de sódio. Se ocorrer hipotensão, deve-se
colocar o doente em posição de choque e considerar o uso criterioso de expansores
de volume e/ou tratamento com angiotensina II. Bradicardia ou reações vagais
extensas devem ser tratadas com a administração de atropina. Pode considerar-se o
uso de um pacemaker. Os inibidores da ECA podem ser removidos da circulação por
hemodiálise. O uso de membranas de poliacrilonitrilo de alto fluxo deve ser evitado.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: inibidores da ECA, Código ATC: C09AA15.
Os efeitos benéficos do ZOPRANOL na hipertensão e no enfarte agudo do miocárdio
parecem resultar, em primeiro lugar, da inibição do sistema renina-angiotensina-
aldosterona plasmática.
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
A inibição da ECA (Ki 0,4 nM no pulmão de coelho para o sal de arginina do
zofenoprilato) provoca uma diminuição da angiotensina II plasmática, conduzindo a
uma diminuição da atividade vasopressora e a uma redução da secreção da
aldosterona. Embora esta última diminuição seja pequena, podem ocorrer pequenos
aumentos das concentrações de potássio sérico juntamente com a perda de líquido e
sódio. A inibição do feed-back negativo da angiotensina II na secreção da renina
origina
aumento
atividade
renina
plasmática.
atividade
plasmática é suprimida por 53,4 % e 74,4 %, 24 horas após a administração de
doses únicas orais de 30 mg e 60 mg de zofenopril de cálcio, respetivamente.
A inibição da ECA origina um aumento da atividade do sistema de calicreína--cinina,
local e circulante, que contribui para a vasodilatação periférica pela ativação do
sistema de prostaglandinas. É possível que este mecanismo esteja envolvido no
efeito hipotensor do zofenopril de cálcio e seja responsável por certos efeitos
secundários.
Em doentes com hipertensão, a administração de ZOPRANOL provoca uma redução
da pressão arterial supina e ortostática com uma extensão semelhante, sem um
aumento não compensatório da frequência cardíaca. A resistência vascular sistémica
média tende a diminuir após a administração de ZOPRANOL.
A obtenção de uma redução ótima da pressão arterial pode exigir várias semanas de
tratamento em alguns doentes. O efeito anti-hipertensor mantém-se durante o
tratamento de longa duração.
A suspensão abrupta da terapêutica não foi asssociada a uma subida rápida da
pressão arterial. Atualmente, não exite documentação referente aos efeitos do
ZOPRANOL na morbilidade e mortalidade em doentes hipertensos.
Embora o efeito anti-hipertensor tenha sido detetado em todas as raças estudadas,
os doentes hipertensos negros (usualmente, uma população hipertensa com baixos
níveis de renina) apresenta uma resposta média mais discreta à monoterapia com
inibidor da ECA que os doentes não negros. Esta diferença desaparece quando se
adiciona um diurético.
O efeito clínico resultante do uso precoce de ZOPRANOL após enfarte do miocárdio
está ligado a muitos fatores, tais como a redução dos níveis plasmáticos de
angiotensina II (neste caso, limitando o processo de remodelação ventricular que
pode influenciar negativamente o prognóstico quoad vitam no doente com enfarte) e
elevação
concentrações
plasmáticas
tecidulares
substâncias
vasodilatadoras (sistema prostaglandinas-cinina).
Foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado com placebo, com zofenopril
em 1556 doentes com enfarte agudo do miocárdio que não tinham sido submetidos a
terapêutica trombolítica. O tratamento foi iniciado em 24 horas e continuado durante
6 semanas. A incidência do objetivo primário combinado (insuficiência cardíaca grave
e/ou morte às 6 semanas) foi reduzida nos doentes tratados com zofenopril
(zofenopril 7,1%, placebo 10,6%). Ao fim de um ano, a taxa de sobrevivência
melhorou no grupo ZOPRANOL.
Outra Informação:
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
Dois
grandes
estudos
randomizados
controlados
(ONTARGET
(“ONgoing
Telmisartan Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial”) e VA
NEPHRON-D (“The Veterans Affairs Nephropathy in Diabetes”)) examinaram o uso da
associação de um inibidor da ECA com um antagonista dos recetores da angiotensina
O estudo ONTARGET foi realizado em doentes com história de doença cardiovascular
ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhada de evidência de lesão
de órgão-alvo. O estudo VA NEPHRON-D foi conduzido em doentes com diabetes
mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.
Estes estudos não mostraram qualquer efeito benéfico significativo nos resultados
renais e/ou cardiovasculares e mortalidade,
enquanto foi
observado um
risco
aumentado de hipercaliemia, lesão renal aguda e/ou hipotensão, em comparação
com monoterapia. Dadas as suas propriedades farmacodinâmicas semelhantes, estes
resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA e antagonistas dos
recetores da angiotensina II.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
assim, ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
O estudo ALTITUDE (“Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and
Renal Disease Endpoints”) foi concebido para testar o benefício da adição de
aliscireno a uma terapêutica padrão com um inibidor da ECA ou um antagonista dos
recetores da angiotensina II em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal
crónica, doença cardiovascular ou ambas. O estudo terminou precocemente devido a
um risco aumentado de resultados adversos. A morte cardiovascular e o acidente
vascular cerebral foram ambos numericamente mais frequentes no grupo tratado
com aliscireno, do que no grupo tratado com placebo e os acontecimentos adversos
acontecimentos
adversos
graves
interesse
(hipercaliemia,
hipotensão
disfunção renal) foram mais frequentemente notificados no grupo tratado com
aliscireno que no grupo tratado com placebo.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Zofenopril de cálcio é um profármaco, visto que o inibidor ativo é o composto
sulfidrilo livre, zofenoprilato, resultante da hidrólise do tio-éster.
Absorção:
O zofenopril de cálcio é rápido e completamente absorvido, por via oral, sendo quase
totalmente convertido no zofenoprilato, que atinge picos plasmáticos cerca de 1,5 h,
após uma dose oral de ZOPRANOL. A cinética de uma dose única é linear, para uma
variação da dose de 10-80 mg de zofenopril de cálcio, e não ocorre acumulação após
a administração de 15-60 mg de zofenopril de cálcio durante 3 semanas. A presença
de alimentos no trato gastrintestinal reduz a taxa, mas não a extensão da absorção e
as AUCs do zofenoprilato são quase idênticas em jejum ou em presença de
alimentos.
Distribuição:
Após
administração
dose
radiomarcada
zofenopril
cálcio,
aproximadamente 88% da radioatividade circulante, medida ex-vivo, encontra-se
ligada às proteinas plasmáticas, sendo o volume de distribuição, no estado de
equilíbrio, de 96 litros.
Biotransformação:
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
Após
administração
dose
radiomarcada
zofenopril
cálcio,
identificaram-se na urina, oito metabolitos correspondentes a 76% de radioatividade
urinária. O principal metabolito é o zofenoprilato (22%), que é metabolizado através
de várias vias, incluindo conjugação glucuronídica (17%), ciclização e conjugação
glucuronídica (13%), conjugação cisteínica (9%) e S metilação do grupo tiol (8%). A
semivida do zofenoprilato é de 5,5 horas e sua total depuração corporal total é de
1300 ml/ min, após uma dose oral de zofenopril de cálcio.
Eliminação:
O zofenoprilato radiomarcado administrado por via intravenosa é eliminado na urina
(76 %) e fezes (16%), enquanto após a administração de uma dose oral de
zofenopril de cálcio radiomarcado, são recolhidas na urina e fezes, concentrações de
radioatividade,
respetivamente,
indicando
dupla
eliminação (rim e fígado).
Farmacocinética em populações especiais
Farmacocinética nos idosos:
Nos idosos, se a função renal for normal, não é necessário fazer um ajustamento
posológico.
Farmacocinética na disfunção renal:
Com base na comparação dos parâmetros farmacocinéticos chave do zofenoprilato,
avaliados após administração oral do zofenopril de cálcio radiomarcado, os doentes
com insuficiência renal ligeira (depuração da creatinina > 45 e <90 ml/mn) eliminam
zofenopril
organismo
taxa
idêntica
indivíduos
saudáveis
(depuração da creatinina > 90 ml/min).
Em doentes com insuficiência renal moderada a grave (7-44 ml/mn), a taxa de
eliminação está reduzida cerca de 50% do normal. Isto indica que estes doentes
devem tomar metade da dose inicial habitual de ZOPRANOL.
Em doentes com doença renal em estadio terminal, em hemodiálise e diálise
peritoneal, a taxa de eliminação está reduzida a 25% do normal. Isto indica que se
deve administrar a estes doentes um quarto da dose inicial habitual de ZOPRANOL.
Farmacocinética na disfunção hepática:
Em doentes com disfunção hepática ligeira a moderada, a quem se administraram
doses únicas de zofenopril de cálcio radiomarcado, os valores da Cmax e do Tmax
para o zofenoprilato são similares aos dos indivíduos sãos. Contudo, os valores de
AUC, em doentes cirróticos são cerca de 2 vezes os obtidos nos indivíduos sãos, o
que indica que a dose inicial de ZOPRANOL, em doentes com disfunção hepática
ligeira a moderada, deve ser metade da dose dos doentes com função hepática
normal.
Não existem dados farmacocinéticos de zofenopril e zofenoprilato em doentes com
disfunção hepática grave, pelo que o zofenopril está contraindicado nestes doentes.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Estudos de toxicidade repetida, com doses orais, conduzidos em 3 espécies de
mamíferos,
revelaram
efeitos
adversos
maioria
são
referidos
habitualmente para os inibidores da ECA. Estas alterações incluíram uma redução
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
dos parâmetros eritrocíticos, um aumento da ureia sérica, uma diminuição do peso
do coração e hiperplasia das células justaglomerulares, que ocorreram com níveis de
dose muito superiores à dose máxima recomendada para o homem. Num estudo de
toxicidade repetida com doses orais efetuado no cão, originou discrasias sanguíneas
mediadas por imunologia específica da espécia, que ocorreram com níveis de dose
elevados.
Não se observaram alterações significativas na atividade da enzima citocromo P 450,
num estudo de toxicidade repetida por via oral, realizado no macaco, durante 1 ano.
Nos estudos de toxicidade reprodutiva, zofenopril causou uma redução, dependente
da dose, da taxa de crescimento da ninhada e também nefrotoxicidade e redução da
viabilidade pós-natal para doses de 90 e 270 mg /kg na geração F1. O tratamento
zofenopril
durante
gravidez
causou
toxicidade
fetal
toxicidade
desenvolvimento na ninhada do rato e também, toxicidade embrio-fetal no coelho,
mas apenas em níveis de dose tóxicos para a mãe.
Estudos de genotoxicidade mostraram que o zofenopril não se revelou mutagénico
ou clastogénico.
Estudos de carcinogenicidade, conduzidos em ratinhos e ratos, não revelaram
evidência de carcinogenicidade. Observou-se uma incidência mais elevada de atrofia
testicular, ocorrida apenas no estudo efetuado no ratinho, sendo desconhecida a sua
relevância clínica.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes:
Núcleo: Celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, croscarmelose sódica,
estearato de magnésio, sílica coloidal anidra.
Revestimento: hipromelose, dióxido de titânio (E 171), macrogol 400 e macrogol 6
000.
6.2 Incompatibilidades
Não aplicáveis
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Não existem precauções especiais de conservação
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister PVDC / PVC / alumínio ou Aclar/Alumínio, embalagens de:
ZOPRANOL 7,5mg – 12, 14, 15, 28, 30, 48, 50, 50 doses unitárias, 56, 56 doses
unitárias, 90 ou 100 comprimidos revestidos,
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
ZOPRANOL 15mg – 12, 14, 15, 28, 30, 50, 50 doses unitárias, 56, 56 doses
unitárias, 90 ou 100 comprimidos revestidos,
ZOPRANOL 30mg – 7, 14, 15, 28, 30, 50, 50 doses unitárias, 56, 56 doses unitárias,
90 ou 100 comprimidos revestidos,
ZOPRANOL 60mg – 14, 15, 28, 30, 50, 50 doses unitárias, 56, 56 doses unitárias, 90
ou 100 comprimidos revestidos,
(Nem todas as embalagens serão comercializadas)
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais
7. RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Menarini International Operations Luxembourg, S.A.
1, Avenue de la Gare
L-1611 Luxemburgo
Representante:
Menarini Portugal - Farmacêutica, S.A.
Quinta da Fonte
Edifício D. Manuel I – Piso 2 A
Rua dos Malhões nº1
2770 – 071 Paço de Arcos
Portugal
8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
ZOPRANOL 7,5 mg
N.º de registo: 2876183 – 12 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876282 – 14 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876381 – 28 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876480 – 48 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
ZOPRANOL 15 mg
N.º de registo: 2876589 – 12 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876688 – 14 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876787 – 28 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
ZOPRANOL 30 mg
N.º de registo: 4461786 – 7 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters de
PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2876886 – 14 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
APROVADO EM
09-10-2018
INFARMED
N.º de registo: 2876985 – 28 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2877082 – 56 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
ZOPRANOL 60 mg
N.º de registo: 2877181 – 14 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2877280 – 28 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
N.º de registo: 2877389 – 56 comprimidos revestidos por película, 7,5 mg, blisters
de PVC/PVDC/Alu ou Aclar/Alumínio
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira Autorização de Introdução no Mercado: 10 de março de 1999
Data da Renovação da Autorização de Introdução no Mercado: 02 de maio de 2016
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO