Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
25-11-2013
03-11-2019
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável
Cloridrato de ropivacaína
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento
pois contém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou
qualquer outro profissional de saúde.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou
qualquer outro profissional de saúde.
O que contém este folheto:
1.O que é Ropivacaína Kabi e para que é utilizado
2.O que precisa de saber antes de utilizar Ropivacaína Kabi
3.Como utilizar Ropivacaína Kabi
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Ropivacaína Kabi
6.Conteúdo da embalagem e outras informações
1.O que é Ropivacaína Kabi e para que é utilizado
Ropivacaína Kabi contém como substância ativa o cloridrato de ropivacaína que
pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos locais. Estes são
substâncias químicas que são utilizadas para anestesiar uma zona do corpo.
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável é utilizada:
em adultos e crianças de todas as idades para o controlo da dor aguda. Atenua a dor
de partes do corpo (anestesiar), por exemplo após cirurgia.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL e 10 mg/mL solução injectável é utilizada
em adultos e crianças com mais de 12 anos de idade para atenuar a dor de partes
específicas do corpo (anestesiar). É usada para impedir a dor ou para aliviar a dor.
Também pode ser usada para:
- Atenuar a dor de partes do corpo durante a cirurgia, incluindo durante o parto ou
cesariana.
- Aliviar a dor durante o parto, após cirurgia, ou após um acidente.
2.O que precisa de saber antes de utilizar Ropivacaína Kabi
Não lhe deve ser administrada Ropivacaína Kabi
-se tem alergia ao cloridrato de ropivacaína, a outros anestésicos locais de tipo
amida ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).
-se tem uma diminuição do volume de sangue (hipovolémia). Esta situação é
avaliada por um profissional de saúde.
-por injeção num vaso sanguíneo para anestesiar uma área específica do seu corpo.
-por injeção no colo do útero para aliviar a dor durante o parto.
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Advertências e precauções
Crianças
Ropivacaína Kabi 2 mg/ml solução injectável
Em crianças recém-nascidas, pois são mais sensíveis à Ropivacaína Kabi 2 mg/ml
solução injectável.
Em crianças < 12 anos de idade, pois algumas injeções de Ropivacaína Kabi 2 mg/ml
solução injectável para atenuar a dor de partes do corpo não estão estabelecidas
para crianças mais novas.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/ml e 10 mg/ml solução injectável
Em crianças com idade inferior ou igual a 12 anos. Podem ser mais adequadas outras
apresentações (2 mg/ml, 5 mg/ml).
Deve ser tomado especial cuidado para evitar qualquer injeção de Ropivacaína Kabi
diretamente num vaso sanguíneo para prevenir quaisquer efeitos tóxicos imediatos.
A injeção não deve ser realizada em zonas inflamadas.
Fale com o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou qualquer outro profissional de
saúde antes de lhe ser administrada Ropivacaína Kabi
-se tem um mau estado geral de saúde devido à sua idade ou a outros fatores
-se tem problemas cardíacos (bloqueio parcial ou total da condução cardíaca)
-se tem problemas hepáticos em estado avançado
-se tem problemas renais graves
Informe o seu médico se tem qualquer um destes problemas porque o seu médico
poderá ter de ajustar a dose de Ropivacaína Kabi.
Fale com o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou qualquer outro profissional de
saúde antes de lhe ser administrada Ropivacaína Kabi:
se sofre de porfíria aguda (problemas em produzir pigmento vermelho do
sangue, por vezes resultando em sintomas neurológicos).
Informe o seu médico se você ou se alguém da sua família tem porfíria porque o seu
médico poderá ter necessidade de utilizar outro anestésico.
Outros medicamentos e Ropivacaína Kabi
Informe o seu médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde se estiver a
tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Deve ser tida precaução especial se estiver a ser tratado com:
-Outros anestésicos locais (p.ex. lidocaína) ou agentes estruturalmente relacionados
com anestésicos locais de tipo amida, p.ex. certos medicamentos utilizados para
tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), como mexiletina ou amiodarona
-Anestésicos gerais ou opióides, como a morfina ou codeína
-Medicamentos utilizados para tratar a depressão (p.ex. fluvoxamina)
-Certos antibióticos (p.ex. enoxacina)
Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar,
consulte o seu médico ou farmacêutico antesde tomar este medicamento.
Não se sabe se o cloridrato de ropivacaína afeta a gravidez ou se passa para o leite
materno.
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Condução de veículos e utilização de máquinas
Ropivacaína Kabi pode fazê-lo sentir-se sonolento e pode afetar a velocidade das
suas reações. Depois de lhe administrarem Ropivacaína Kabi não conduza nem utilize
quaisquer ferramentas ou máquinas até ao dia seguinte.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Ropivacaína Kabi contém cloreto de sódio
Este medicamento contém um máximo de 0,148 mmol (ou 3,4 mg) de sódio por mL.
Esta situação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de
sódio.
3.Como utilizar Ropivacaína Kabi
Dosagem
A dose utilizada irá depender da razão pela qual está a ser utilizada e também
depende da sua saúde, idade e peso. Deve ser utilizada a menor dose que pode
produzir efeito atenuador da dor (anestesia) na área requerida.
A dose habitual
-para adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade é entre 2 mg e 300 mg
de cloridrato de ropivacaína.
-em crianças (dos 0 e até aos 12 anos, inclusive) é 1-2 mg por cada quilograma de
peso corporal.
Modo de administração
O seu médico irá administrar-lhe Ropivacaína Kabi. É administrado por injeção.
Duração do tratamento
A administração de cloridrato de ropivacaína normalmente leva entre 2 a 10 horas
em caso de anestesia antes de determinadas cirurgias e pode levar até 72 horas em
caso de alívio da dor durante ou após cirurgia.
Se lhe foi administrada mais Ropivacaína Kabi do que deveria
Os primeiros sintomas de que lhe está a ser administrado demasiado cloridrato de
ropivacaína são normalmente problemas relacionados com
-audição e visão,
-dormência à volta da boca,
-tonturas e sensação de cabeça vazia,
-formigueiro,
-perturbações do discurso caracterizadas por má articulação (disartria),
-rigidez muscular, espasmos musculares, ataques (convulsões),
-pressão arterial baixa,
-batimento cardíaco baixo ou irregular.
Estes sintomas podem preceder uma paragem cardíaca, paragem respiratória ou
convulsões graves.
Se sentir algum destes sintomas, ou se pensa que lhe foi administrada uma dose
exagerada de Ropivacaína Kabi, informe o seu médico ou profissional de saúde
imediatamente.
Em caso de toxicidade aguda, as medidas corretivas apropriadas irão ser tomadas de
imediato pelos profissionais de saúde.
APROVADO EM
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INFARMED
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico, farmacêutico, enfermeiro ou qualquer outro profissional de saúde.
4.Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Efeitos secundários importantes a ter em atenção:
Reações alérgicas repentinas que ponham em risco a vida (como anafilaxia, edema
angioneurótico e urticária) são raras. Sintomas possíveis incluem:
-início súbito de erupção cutânea,
-comichão ou erupção com pápulas (urticária),
-inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo,
-falta de ar, pieira ou dificuldade em respirar.
pensa
Ropivacaína
Kabi
está
a causar uma
reação
alérgica, informe
imediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Outros efeitos secundários possíveis:
Muito frequentes (podem afetar mais do que 1 em 10 pessoas)
Pressão arterial baixa (hipotensão). Isto pode fazer com que sinta tonturas ou
sensação de cabeça vazia.
Sentir-se enjoado (náuseas).
Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas)
Cefaleias, formigueiro (parestesias), tonturas
Batimento cardíaco lento ou rápido (bradicardia, taquicardia)
Pressão arterial elevada (hipertensão)
Estar maldisposto (vómitos)
Dificuldade em urinar (retenção urinária)
Dor de costas, aumento da temperatura, rigidez muscular (rigor)
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas)
Ansiedade
Alguns sintomas podem ocorrer se a injeção foi dada num vaso sanguíneo por
engano, ou se lhe administraram uma dose exagerada de Ropivacaína Kabi (ver
também secção 3 “Se lhe foi administrada mais Ropivacaína Kabi do que deveria”
acima). Estes sintomas incluem ataques (convulsões), sensação de tontura ou de
cabeça vazia, dormência dos lábios e à volta da boca, dormência da língua,
problemas de audição, problemas com a sua vista (visão), problemas com a sua fala
(disartria),
espasmos
musculares
tremores,
sensação
reduzida
toque
(hipoestesia)
Desmaio (síncope)
Dificuldade em respirar (dispneia)
Temperatura corporal baixa
Raros (podem afetar até 1 em 1000 pessoas)
Paragem cardíaca, batimento cardíaco irregular (arritmias cardíacas)
Possíveis efeitos secundários observados com outros anestésicos locais que podem
também ser causados por Ropivacaína Kabi incluindo:
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Dormência, devido a irritação dos nervos causada pela agulha ou pela injeção. Isto
normalmente não demora muito tempo.
Nervos danificados. Raramente, pode causar problemas permanentes.
Se for administrada uma dose exagerada de Ropivacaína Kabi no líquido espinal,
todo o corpo pode ficar dormente (anestesiado).
Crianças
Em crianças, os efeitos secundários são os mesmos que nos adultos, excetuando a
baixa pressão arterial que ocorre menos frequentemente em crianças (afetando
menos de 1 em crianças) e os vómitos que ocorrem mais frequentemente em
crianças (afetando mais do que 1 em 10 crianças).
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico, enfermeiro ou
qualquer outro profissional de saúde.
5.Como conservar Ropivacaína Kabi
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso após VAL no blister,
ampola ou caixa de cartão.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não refrigerar ou congelar.
Não utilize este medicamento se verificar qualquer precipitação na solução injectável.
O seu médico ou o hospital irão armazenar normalmente Ropivacaína Kabi e são
responsáveis pela qualidade do produto após a abertura, se não for utilizado
imediatamente. São também responsáveis pela eliminação correta de qualquer
Ropivacaína Kabi não utilizada.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
6.Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Ropivacaína Kabi
A substância ativa é cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL/7,5 mg/mL/10 mg/mL. Cada
ampola de polipropileno de 10 mL contém 20 mg /75 mg /100 mg de ropivacaína
(como cloridrato).
Cada ampola de polipropileno de 20 mL contém 40 mg/ 150 mg/ 200 mg de
ropivacaína (como cloridrato).
Os outros excipientes são cloreto de sódio, ácido clorídrico (para ajuste de pH),
hidróxido de sódio (para ajuste de pH), e água para preparações injectáveis.
Qual o aspeto de Ropivacaína Kabi e conteúdo da embalagem
Ropivacaína Kabi solução injectável é uma solução injectável límpida e incolor.
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Ropivacaína Kabi 2 mg/mL/7,5 mg/mL/10 mg/mL solução injectável está disponível
em ampolas transparentes de polipropileno de 10 mL e 20 mL.
Apresentações:
1, 5, 10 ampolas em blister
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Fresenius Kabi Pharma Portugal, Lda.
Avenida do Forte 3, Edifício Suécia III, Piso 2
2790-073 Carnaxide
Tel: 214 214 241 280
Fax: 214 214 241 290
email: fkportugal@fresenius-kabi.pt
Fabricante
Fresenius Kabi Norge AS (Fab. Halden)
- N-1753 – Halden - Noruega
Este
medicamento
encontra-se
autorizado
Estados
Membros
Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Ropivacaína Kabi 2 mg/ml solução injectável
Nome
Estado
Membro
Denominação do Medicamento
Holanda
Ropivacaïne HCl Fresenius Kabi 2 mg/ml oplossing voor
injectie
Bélgica
Ropivacaïne HCl Fresenius Kabi 2 mg/ml oplossing voor
injectie/solution injectable/ Injektionslösung
Bulgária
Ropivacain Kabi 2 mg/ml, инжекционен разтвор
Chipre
Ropivacaine Kabi 2 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Alemanha
Ropivacainhydrochlorid Kabi 2 mg/ml Injektionslösung
Dinamarca
Ropivacain Fresenius Kabi injektionsvaeske, opløsning, 2
mg/ml
Grécia
Ropivacaine Kabi 2 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Espanha
Ropivacaina Kabi 2 mg/ml solución inyectable
Finlândia
Ropivacain Fresenius Kabi 2 mg/ml injektioneste, liuos
França
Ropivacaïne Kabi 2 mg/ml, solution injectable
Irlanda
Ropivacaine 2 mg/ml solution for injection
Itália
Ropivacaina Kabi 2mg/ml Soluzione iniettabile
Luxemburgo
Ropivacainhydrochlorid Kabi 2 mg/ml Injektionslösung
Noruega
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml
injeksjonsvæske,
oppløsning
Portugal
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável
Roménia
Ropivacaina Kabi 2 mg/ml soluţie injectabilă
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INFARMED
Nome
Estado
Membro
Denominação do Medicamento
Suécia
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml,
injektionsvätska,
lösning
Reino Unido
Ropivacaine 2 mg/ml solution for injection
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/ml solução injectável
Nome
Estado
Membro
Denominação do Medicamento
Holanda
Ropivacaïne
Fresenius
Kabi
mg/ml
oplossing
voor
injectie
Bélgica
Ropivacaïne
Fresenius
Kabi
mg/ml
oplossing
voor
injectie/solution injectable/ Injektionslösung
Bulgária
Ropivacain Kabi 7,5 mg/ml, инжекционен разтвор
Chipre
Ropivacaine Kabi 7,5 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Alemanha
Ropivacainhydrochlorid Kabi 7,5 mg/ml Injektionslösung
Dinamarca
Ropivacaine Fresenius Kabi, injektionsvaeske, opløsning,7.5
mg/ml
Grécia
Ropivacaine Kabi 7,5 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Espanha
Ropivacaina Kabi 7,5 mg/ml solución inyectable
Finlândia
Ropivacain Fresenius Kabi 7,5 mg/ml injektioneste, liuos
França
Ropivacaïne Kabi 7,5 mg/ml, solution injectable
Irlanda
Ropivacaine 7.5 mg/ml solution for injection
Itália
Ropivacaina Kabi 7,5mg/ml Soluzione iniettabile
Luxemburgo
Ropivacainhydrochlorid Kabi 7,5 mg/ml Injektionslösung
Noruega
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml
injeksjonsvæske,
oppløsning
Portugal
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável
Roménia
Ropivacaina Kabi 7,5 mg/ml soluţie injectabilă
Eslovénia
Ropivakainijev klorid Kabi 7,5 mg/ml raztopina za injiciranje
Suécia
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml,
injektionsvätska,
lösning
Reino Unido
Ropivacaine 7.5 mg/ml solution for injection
Ropivacaína Kabi 10 mg/ml solução injectável
Nome
Estado
Membro
Denominação do Medicamento
Holanda
Ropivacaïne
Fresenius
Kabi
mg/ml
oplossing
voor
injectie
Bélgica
Ropivacaïne
Fresenius
Kabi
mg/ml
oplossing
voor
injectie/solution injectable/ Injektionslösung
Bulgária
Ropivacain Kabi 10 mg/ml, инжекционен разтвор
Chipre
Ropivacaine Kabi 10 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Alemanha
Ropivacainhydrochlorid Kabi 10 mg/ml Injektionslösung
Dinamarca
Ropivacaine Fresenius Kabi, injektionsvaeske, opløsning,10
mg/ml
Grécia
Ropivacaine Kabi 10 mg/ml, ενέσιµο διάλυµα
Espanha
Ropivacaina Kabi 10 mg/ml solución inyectable
APROVADO EM
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INFARMED
Nome
Estado
Membro
Denominação do Medicamento
Finlândia
Ropivacain Fresenius Kabi 10 mg/ml injektioneste, liuos
França
Ropivacaïne Kabi 10 mg/ml, solution injectable
Itália
Ropivacaina Kabi 10 mg/ml Soluzione iniettabile
Luxemburgo
Ropivacainhydrochlorid Kabi 10 mg/ml Injektionslösung
Noruega
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml
injeksjonsvæske,
oppløsning
Portugal
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável
Roménia
Ropivacaina Kabi 10 mg/ml soluţie injectabilă
Eslovénia
Ropivakainijev klorid Kabi 10 mg/ml raztopina za injiciranje
Suécia
Ropivacain
Fresenius
Kabi
mg/ml,
injektionsvätska,
lösning
Reino Unido
Ropivacaine 10 mg/ml solution for injection
Este folheto foi revisto pela última vez em
A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos
cuidados de saúde:
Manuseamento
Ropivacaína Kabi só deve ser utilizada por médicos com experiência em anestesia
loco-regional, ou sob a sua supervisão (ver secção 3).
Prazo de validade
Prazo de validade antes da abertura
3 anos
Prazo de validade após abertura
ponto
vista
microbiológico,
medicamento
deve
utilizado
imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os tempos e condições de
conservação antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e não deverão
normalmente exceder 24 horas a temperaturas entre 2 a 8ºC.
Os produtos Ropivacaína Kabi não contêm conservantes e são destinados a uma
única utilização. Qualquer solução não utilizada deve ser eliminada.
O medicamento deve ser inspecionado visualmente antes do uso. Utilizar apenas
soluções límpidas, livres de partículas e recipientes não danificados.
A embalagem intacta não deve ser reautoclavada.
Posologia
Ropivacaína 2 mg/ml solução injectável
Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade)
A tabela seguinte é um guia para a dosagem para os bloqueios geralmente mais
utilizados. Deve ser utilizada a menor dose necessária para produzir um bloqueio
efetivo. A experiência do médico e o estado físico do doente são de importância
quando se decide a dose.
APROVADO EM
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INFARMED
Concentração
mg/mL
Volume
Dose
Início de
ação
minutos
Duração
horas
Administração
epidural lombar
Bólus
10-20
20-40
10-15
0,5-1,5
Injeções
intermitentes
(top-
up) (por ex. controlo
da dor de parto)
10-15
(intervalo
mínimo
minutos)
20-30
Perfusão
contínua,
por ex.
dor de parto
6-10 mL/h
12-20
mg/h
Controlo da dor pós-
operatória
6-14 mL/h
12-28
mg/h
Administração
epidural torácica
Perfusão contínua
(Controlo da dor pós-
operatória)
6-14 mL/h
12-28
mg/h
Bloqueio de campo
(por ex. bloqueio de
nervos
minor
infiltração)
1-100
2,0-200
Bloqueio
nervos
periféricos
(bloqueio femoral ou
interescaleno)
Perfusão contínua ou
injeções
intermitentes
(Controlo
pós-operatória)
5-10 mL/h
10-20
mg/h
n/a = não aplicável
Modo de administração
Administração por injeção perineural e epidural.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para prevenir
injeção intravascular.
Quando se pretende injetar uma grande dose, é recomendada uma dose de teste de
3-5 mL de lidocaína a 2% (lignocaína) com adrenalina (epinefrina) 1:200000. Uma
injeção intravascular inadvertida pode ser reconhecida por um aumento temporário
na frequência cardíaca, e uma injeção intratecal acidental pelos sinais de bloqueio
espinal.
A aspiração deve ser realizada antes e durante a administração da dose principal, a
qual deve ser injetada lentamente ou em doses incrementais, numa taxa de 25-
50 mg/min, enquanto se observam atentamente as funções vitais do doente e se
mantém o contacto verbal. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
parada imediatamente.
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INFARMED
No bloqueio epidural para cirurgia, doses únicas até 250 mg de cloridrato de
ropivacaína têm sido utilizadas e bem toleradas.
No bloqueio do plexo braquial uma dose única de 300 mg tem sido utilizada num
número limitado de doentes e foi bem tolerada.
Quando são utilizados bloqueios prolongados, quer através de perfusão contínua ou
através de administração repetida por bólus, os riscos de atingir uma concentração
plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser considerados.
Doses cumulativas de até 675 mg de cloridrato de ropivacaína para cirurgia e
analgesia pós-operatória administradas ao longo de 24 horas foram bem toleradas
em adultos, bem como as perfusões contínuas pós-operatórias em taxas até
28 mg/hora
durante
72 horas.
número
limitado
doentes
doses
mais
elevadas de até 800 mg/dia têm sido administradas com relativamente poucas
reações adversas.
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode ser recomendada a seguinte técnica:
A menos que seja instituído no pré-operatório, um bloqueio epidural é induzido com
7,5 mg/mL de Ropivacaína Kabi através de um cateter epidural. A analgesia é
mantida com uma perfusão de Ropivacaína Kabi 2 mg/mL . Taxas de perfusão de 6-
14 mL (12-28 mg) por hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio
motor apenas ligeiro e não progressivo na maior parte dos casos de dor pós-
operatória moderada a grave. A duração máxima do bloqueio epidural é 3 dias.
Contudo, o efeito analgésico deve ser controlado atentamente de maneira a retirar o
cateter logo que a condição de dor o permita. Com esta técnica tem sido observada
uma redução significativa da necessidade de opióides.
Em ensaios clínicos uma perfusão de 2 mg/mL de cloridrato de ropivacaína em
monoterapia ou misturado com 1-4 µg/mL de fentanilo tem sido administrada para o
controlo da dor pós-operatória até 72 horas. A combinação do cloridrato de
ropivacaína com fentanilo proporciona uma melhoria no alívio da dor mas causou
efeitos
secundários
opióides.
combinação
cloridrato
ropivacaína
fentanilo tem sido investigada apenas para cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL.
Quando são aplicados bloqueios prolongados dos nervos periféricos, quer através de
perfusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir uma
concentração plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser
considerados. Em ensaios clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com
300 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescaleno com
225 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL, respetivamente, antes da cirurgia.
A analgesia foi então mantida com cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL. Taxas de
perfusão
injeções
intermitentes
10-20 mg
hora
durante
horas
proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.
Concentrações
acima
7,5 mg/mL
cloridrato
ropivacaína
não
foram
documentadas na cesariana.
Compromisso renal
Normalmente não há necessidade de modificar a dose em doentes com insuficiência
renal quando se administra uma dose única ou num tratamento de curta-duração.
Compromisso hepático
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
O cloridrato de ropivacaína é metabolizado no fígado e como tal deve ser utilizado
com precaução em doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta,
poderá ser necessário reduzir doses repetidas.
Doentes Pediátricos dos 0 até aos 12 anos de idade, inclusive
Concentração
mg/mL
Volume
mL/kg
Dose
mg/kg
Bloqueio
epidural
caudal
único
Bloqueia abaixo da T12, em
doentes
pediátricos
um peso corporal até 25 kg
Perfusão epidural contínua
doentes
pediátricos
com um peso corporal até
25 kg
0 até aos 6 meses
Dose em bólusa
0,5-1
Perfusão até 72 horas
0,1 ml/kg/h
0,2 mg/kg/h
6 até aos 12 meses
Dose em bólusa
0,5-1
Perfusão até 72 horas
0,2 ml/kg/h
0,4 mg/kg/h
1 aos 12 anos
Dose em bólusb
Perfusão até 72 horas
0,2 ml/kg/h
0,4 mg/kg/h
As doses na tabela devem ser consideradas como linhas de orientação para a
utilização em pediatria. Ocorrem variações individuais. Em crianças com um peso
corporal
elevado
é muitas vezes
necessário
efetuar uma
redução
gradual
dosagem, que deverá ser baseada no peso corporal ideal. O volume do bloqueio
epidural caudal único e o volume das doses de bólus epidural não deve exceder os
25 mL em nenhum doente. Deve ser consultada literatura de referência, tanto em
relação aos fatores que afetam as técnicas de bloqueio específicas como aos
requisitos individuais dos doentes.
a São recomendadas doses no limite inferior do intervalo de doses para bloqueios
epidurais torácicos, enquanto que são recomendadas doses no limite superior do
intervalo de doses para bloqueios epidurais caudais ou lombares.
b Recomendada para bloqueios epidurais lombares. É boa prática reduzir as doses
em bólus para analgesia epidural torácica.
Bebés e crianças com idades entre 1 ano e 12 anos de idade:
As doses de ropivacaína propostas para bloqueios periféricos em bebés e crianças
dão orientações para a utilização em crianças sem doença grave. Em crianças com
doença grave são recomendadas doses mais conservadoras e monitorização atenta.
As injeções únicas para bloqueio de nervos periféricos (por ex. bloqueio do nervo
ilioinguinal, bloqueio do plexo braquial) não devem exceder 2,5-3,0 mg/kg.
As perfusões contínuas para bloqueio dos nervos periféricos são recomendadas com
0,2-0,6 mg/kg/h (0,1-0,3 ml/kg/h) até 72 horas.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
O uso de ropivacaína em crianças prematuras não está documentado.
Modo de administração
Administração epidural por injeção.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para evitar a
injeção intravascular. As funções vitais do doente devem ser cuidadosamente
observadas durante a injeção. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
parada de imediato.
Uma única injeção epidural caudal de ropivacaína 2 mg/mL produz uma analgesia
pós-operatória adequada abaixo da T12 na maioria dos doentes, quando se utiliza
uma dose de 2 mg/kg num volume de 1 mL/kg. O volume da injeção epidural caudal
poderá ser ajustado para se atingir uma distribuição diferente do bloqueio sensorial,
como
recomendado
pela
literatura
referência.
Foram
estudadas
doses
até
3 mg/kg de uma concentração de cloridrato de ropivacaína a 3 mg/mL em crianças
com idade superior a 4 anos de idade. No entanto, esta concentração está associada
a uma incidência mais elevada do bloqueio motor.
Recomenda-se
fracionamento
dose
calculada
anestésico
local,
independentemente da via de administração.
Caso seja recomendada a perfusão de cloridrato de ropivacaína pode ser utilizada
Ropivacaína Kabi solução para perfusão.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/ml e Ropivacaína Kabi 10 mg/ml solução injectável
Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade
A tabela seguinte é um guia para a dosagem para os bloqueios geralmente mais
utilizados. Deve ser utilizada a menor dose necessária para produzir um bloqueio
efetivo. A experiência do médico e o estado físico do doente são de importância
quando se decide a dose.
Concentração
mg/mL
Volume
Dose
Início de
ação
minutos
Duração
horas
ANESTESIA CIRÚRGICA
Administração
epidural
lombar
Cirurgia
15-25
113-
10-20
10,0
15-20
150-
10-20
Cesariana
15-20
113-
1501)
10-20
Administração
epidural
torácica
Para
estabelecer
bloqueio
para o alívio da dor pós-
operatória
5-15
(dependente
do nível de
injeção)
38-113
10-20
n/a2)
Bloqueio de Nervos Major*
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Bloqueio do plexo braquial
30-40
225-
3003)
10-25
6-10
Bloqueio de campo
(por ex. bloqueio de nervos
minor e infiltração)
1-30
7,5-225 1-15
* Em relação ao bloqueio de nervos major, só se pode fazer uma recomendação de
dose para o bloqueio do plexo braquial. Para outros bloqueios de nervos major
podem ser necessárias doses mais baixas. No entanto, presentemente não existe
experiência de recomendações de doses específicas para outros bloqueios.
Devem ser aplicadas dosagens incrementais, com uma dose inicial de cerca
de 100 mg (97,5 mg = 13 mL; 105 mg = 14 mL) para ser administrada durante 3-5
minutos. Duas doses extra, num total de 50 mg, podem ser administradas conforme
necessário.
n/a = não aplicável
A dose para um bloqueio de nervo major deve ser ajustada de acordo com o
local de administração e com o estado do doente. Os bloqueios dos plexos braquiais
interescaleno
supraclavicular
podem
estar
associados
frequências
mais
elevadas
reações
adversas
graves,
independentemente
anestésico local
utilizado.
Modo de administração
Administração por injeção perineural e epidural.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para prevenir
injeção intravascular.
Quando se pretende injetar uma grande dose, é recomendada uma dose de teste de
3-5 mL de lidocaína a 2% (lignocaína) com adrenalina (epinefrina) 1:200000. Uma
injeção intravascular inadvertida pode ser reconhecida por um aumento temporário
na frequência cardíaca, e uma injeção intratecal acidental pelos sinais de bloqueio
espinal.
A aspiração deve ser realizada antes e durante a administração da dose principal, a
qual deve ser injetada lentamente ou em doses incrementais, numa taxa de 25-
50 mg/min, enquanto se observam atentamente as funções vitais do doente e se
mantém o contacto verbal. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
parada imediatamente.
No bloqueio epidural para cirurgia, doses únicas até 250 mg de cloridrato de
ropivacaína têm sido utilizadas e bem toleradas.
No bloqueio do plexo braquial uma dose única de 300 mg tem sido utilizada num
número limitado de doentes e foi bem tolerada.
Quando são utilizados bloqueios prolongados, quer através de perfusão contínua ou
através de administração repetida por bólus, os riscos de atingir uma concentração
plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser considerados.
Doses cumulativas de até 675 mg de cloridrato de ropivacaína para cirurgia e
analgesia pós-operatória administradas ao longo de 24 horas foram bem toleradas
em adultos, bem como as perfusões contínuas pós-operatórias em taxas até
28 mg/hora
durante
72 horas.
número
limitado
doentes
doses
mais
elevadas de até 800 mg/dia têm sido administradas com relativamente poucas
reações adversas.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode ser recomendada a seguinte técnica:
A menos que seja instituído no pré-operatório, um bloqueio epidural é induzido com
7,5 mg/mL de Ropivacaína Kabi através de um cateter epidural. A analgesia é
mantida com uma perfusão de Ropivacaína Kabi 2 mg/mL . Taxas de perfusão de 6-
14 mL (12-28 mg) por hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio
motor apenas ligeiro e não progressivo na maior parte dos casos de dor pós-
operatória moderada a grave. A duração máxima do bloqueio epidural é 3 dias.
Contudo, o efeito analgésico deve ser controlado atentamente de maneira a retirar o
cateter logo que a condição de dor o permita. Com esta técnica tem sido observada
uma redução significativa da necessidade de opióides.
Em ensaios clínicos uma perfusão de 2 mg/mL de cloridrato de ropivacaína em
monoterapia ou misturado com 1-4 µg/mL de fentanilo tem sido administrada para o
controlo da dor pós-operatória até 72 horas. A combinação do cloridrato de
ropivacaína com fentanilo proporciona uma melhoria no alívio da dor mas causou
efeitos
secundários
opióides.
combinação
cloridrato
ropivacaína
fentanilo tem sido investigada apenas para cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL.
Quando são aplicados bloqueios prolongados dos nervos periféricos, quer através de
perfusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir uma
concentração plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser
considerados. Em ensaios clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com
300 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescaleno com
225 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL, respetivamente, antes da cirurgia.
A analgesia foi então mantida com cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL. Taxas de
perfusão
injeções
intermitentes
10-20 mg
hora
durante
horas
proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.
Concentrações
acima
7,5 mg/mL
cloridrato
ropivacaína
não
foram
documentadas na cesariana.
Compromisso renal
Normalmente não há necessidade de modificar a dose em doentes com insuficiência
renal quando se administra uma dose única ou num tratamento de curta-duração.
Compromisso hepático
O cloridrato de ropivacaína é metabolizado no fígado e como tal deve ser utilizado
com precaução em doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta,
poderá ser necessário reduzir doses repetidas.
População pediátrica até aos 12 anos, inclusive
A utilização de Ropivacaína 7,5 mg/ml e 10 mg/ml pode estar associada com
acontecimentos tóxicos centrais e sistémicos em crianças. Na administração nesta
população são mais adequadas doses inferiores (2 mg/ml, 5 mg/ml).
Em geral, a anestesia cirúrgica (por ex. administração epidural) requer o uso de
concentrações e doses mais elevadas. A formulação da Ropivacaína Kabi 10 mg/mL é
recomendada para anestesia epidural em que um bloqueio motor completo é
essencial para a cirurgia. Para analgesia (por ex. administração epidural para o
controlo da dor aguda) são recomendadas concentrações e doses mais baixas.
Incompatibilidades
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser
misturado com outros medicamentos.
Pode ocorrer precipitação em soluções alcalinas já que o cloridrato de ropivacaína
demonstra baixa solubilidade em pH> 6.0.
Eliminação
Qualquer medicamento não utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo
com as exigências locais.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.NOME DO MEDICAMENTO
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável:
Cada mL de solução injectável contém 2 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 10 mL contém 20 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 20 mL contém 40 mg de cloridrato de ropivacaína
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável:
Cada mL de solução injectável contém 7,5 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 10 mL contém 75 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 20 mL contém 150 mg de cloridrato de ropivacaína
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável:
Cada mL de solução injectável contém 10 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 10 mL contém 100 mg de cloridrato de ropivacaína.
Cada ampola de 20 mL contém 200 mg de cloridrato de ropivacaína
Excipientes com efeito conhecido:
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável:
Cada ampola de 10 mL contém 1,48 mmol (ou 34 mg) de sódio.
Cada ampola de 20 mL contém 2,96 mmol (ou 68 mg) de sódio.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável:
Cada ampola de 10 mL contém 1,3 mmol (ou 29,9 mg) de sódio.
Cada ampola de 20 mL contém 2,6 mmol (ou 59,8 mg) de sódio.
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável:
Cada ampola de 10 mL contém 1,2 mmol (ou 28 mg) de sódio.
Cada ampola de 20 mL contém 2,4 mmol (ou 56 mg) de sódio.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3.FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável.
Solução
límpida,
incolor
entre
osmolalidade
compreendida entre 270 e 330 mOsm/kg.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável está indicado para o controlo da dor
aguda:
Em adultos e crianças com mais de 12 anos de idade para:
-Perfusão epidural contínua ou administração em bólus intermitente durante a dor
pós-operatória ou dor de parto
-Bloqueio de campo
-Bloqueio contínuo de nervos periféricos por perfusão contínua ou injeção em bólus
intermitente, p.ex. no controlo da dor pós-operatória
Em crianças desde 1 ano de idade e até aos 12 anos de idade, inclusive, para:
-Bloqueio único e contínuo dos nervos periféricos
Em recém-nascidos, bebés e crianças até aos 12 anos, inclusive, para (per- e pós-
operatório):
-Bloqueio epidural caudal
-Perfusão epidural contínua
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL e 10 mg/mL solução injectável está indicado em adultos
e crianças com mais de 12 anos de idade para:
Anestesia cirúrgica
-Bloqueio epidural para cirurgia, incluindo cesariana.
-Bloqueio de nervos major
-Bloqueio de campo
4.2Posologia e modo de administração
Ropivacaína Kabi deve ser administrada apenas por médicos com experiência em
anestesia regional, ou sob a sua supervisão.
Posologia
Ropivacaína Kabi 2 mg/ml solução injectável
Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade
A tabela seguinte é um guia para a dosagem para os bloqueios geralmente mais
utilizados. Deve ser utilizada a menor dose necessária para produzir um bloqueio
efetivo. A experiência do médico e o conhecimento do estado físico do doente são de
importância quando se decide a dose.
Concentração
mg/ml
Volume
Dose
Início de
ação
minutos
Duração
horas
Administração
epidural
lombar
Bólus
10-20
20-40
10-15
0,5-1,5
Injeções
intermitentes
(top-up) (por ex. controlo
da dor de parto)
10-15
(intervalo
mínimo
minutos)
20-30
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Perfusão
contínua,
p.ex.
Dor de parto
6-10
ml/h
12-20
mg/h
Controlo
pós-
operatória
6-14
ml/h
12-28
mg/h
Administração
epidural
torácica
Perfusão contínua(controlo
da dor pós-operatória)
6-14
ml/h
12-28
mg/h
Bloqueio de Campo
(p.ex. bloqueio de nervos
minor e infiltração)
1-100
2,0-
Bloqueio
nervos
periféricos
(Bloqueio
femoral
interscaleno)
Perfusão
contínua
injeções intermitentes (por
ex. controlo da dor pós-
operatória)
5-10
ml/h
10-20
mg/h
n/a = não aplicável
Modo de administração
Administração por injeção perineural e epidural.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para prevenir
injeção intravascular.
Quando se pretende injetar uma grande dose, é recomendada uma dose de teste de
3-5 mL de lidocaína a 2% (lignocaína) com adrenalina (epinefrina) 1:200000. Uma
injeção intravascular inadvertida pode ser reconhecida por um aumento temporário
na frequência cardíaca, e uma injeção intratecal acidental pelos sinais de bloqueio
espinal.
A aspiração deve ser realizada antes e durante a administração da dose principal, a
qual deve ser injetada lentamente ou em doses incrementais, numa taxa de 25-
50 mg/min, enquanto se observam atentamente as funções vitais do doente e se
mantém o contacto verbal. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
interrompida imediatamente.
No bloqueio epidural para cirurgia, doses únicas até 250 mg de cloridrato de
ropivacaína têm sido utilizadas e bem toleradas.
No bloqueio do plexo braquial uma dose única de 300 mg tem sido utilizada num
número limitado de doentes e foi bem tolerada.
Quando são utilizados bloqueios prolongados, quer através de perfusão contínua ou
através de administração repetida por bólus, os riscos de atingir uma concentração
plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser considerados.
Doses cumulativas de até 675 mg de cloridrato de ropivacaína para cirurgia e
analgesia pós-operatória administradas ao longo de 24 horas foram bem toleradas
em adultos, bem como as perfusões contínuas pós-operatórias em taxas até
28 mg/hora
durante
72 horas.
número
limitado
doentes
doses
mais
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
elevadas de até 800 mg/dia têm sido administradas com relativamente poucas
reações adversas.
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode ser recomendada a seguinte técnica:
A menos que seja instituído no pré-operatório, é induzido um bloqueio epidural com
7,5 mg/mL de Ropivacaína Kabi através de um cateter epidural. A analgesia é
mantida com uma perfusão de Ropivacaína Kabi 2 mg/mL . Taxas de perfusão de 6-
14 mL (12-28 mg) por hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio
motor apenas ligeiro e não progressivo na maior parte dos casos de dor pós-
operatória moderada a grave. A duração máxima do bloqueio epidural é 3 dias.
Contudo, o efeito analgésico deve ser controlado atentamente de maneira a retirar o
cateter logo que a condição de dor o permita. Com esta técnica tem sido observada
uma redução significativa da necessidade de opióides.
Em ensaios clínicos, tem sido administrada uma perfusão epidural de 2 mg/mL de
cloridrato de ropivacaína, em monoterapia ou misturado com 1-4 µg/mL de fentanilo,
para o controlo da dor pós-operatória até 72 horas. A combinação do cloridrato de
ropivacaína com fentanilo proporciona uma melhoria no alívio da dor mas causou
efeitos
secundários
opióides.
combinação
cloridrato
ropivacaína
fentanilo tem sido investigada apenas para cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL.
Quando são aplicados bloqueios prolongados dos nervos periféricos, quer através de
perfusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir uma
concentração plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser
considerados. Em ensaios clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com
300 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescaleno com
225 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL, respetivamente, antes da cirurgia.
A analgesia foi então mantida com cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL. Taxas de
perfusão ou injeções intermitentes de 10-20 mg por hora, durante 48 horas,
proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.
Concentrações
acima
7,5 mg/mL
cloridrato
ropivacaína
não
foram
documentadas na cesariana.
Compromisso renal
Normalmente não há necessidade de modificar a dose em doentes com insuficiência
renal quando se administra uma dose única ou num tratamento de curta-duração.
(ver secção 4.4 e 5.2).
Compromisso hepático
O cloridrato de ropivacaína é metabolizado no fígado e como tal deve ser utilizado
com precaução em doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta,
poderá ser necessário reduzir doses repetidas (ver secção 4.4 e 5.2).
Doentes Pediátricos dos 0 até aos 12 anos de idade, inclusive
Concentração
mg/mL
Volume
mL/kg
Dose
mg/kg
Bloqueio epidural caudal único
Bloqueia abaixo da T12, em
doentes
pediátricos
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
peso corporal até 25 kg
Perfusão epidural contínua
doentes
pediátricos
um peso corporal até 25 kg
0 até aos 6 meses
Dose em bólusa
0,5-1
Perfusão até 72 horas
0,1 ml/kg/h
0,2 mg/kg/h
6 até aos 12 meses
Dose em bólusa
0,5-1
Perfusão até 72 horas
0,2 ml/kg/h
0,4 mg/kg/h
1 aos 12 anos
Dose em bólusb
Perfusão até 72 horas
0,2 ml/kg/h
0,4 mg/kg/h
As doses na tabela devem ser consideradas como linhas de orientação para a
utilização em pediatria. Ocorrem variações individuais. Em crianças com um peso
corporal
elevado
é muitas vezes
necessário
efetuar uma
redução
gradual
dosagem, que deverá ser baseada no peso corporal ideal. O volume do bloqueio
epidural caudal único e o volume das doses de bólus epidural não deve exceder os
25 mL em nenhum doente. Deve ser consultada literatura de referência, tanto em
relação aos fatores que afetam as técnicas de bloqueio específicas como aos
requisitos individuais dos doentes.
a São recomendadas doses no limite inferior do intervalo de doses para bloqueios
epidurais torácicos, enquanto que são recomendadas doses no limite superior do
intervalo de doses para bloqueios epidurais caudais ou lombares.
b Recomendada para bloqueios epidurais lombares. É boa prática reduzir as doses
em bólus para analgesia epidural torácica.
Bebés e crianças com idades entre 1 ano e 12 anos de idade:
As doses de ropivacaína propostas para bloqueio periféricos em bebés e crianças dão
orientações para a utilização em crianças sem doença grave. Em crianças com
doença grave são recomendadas doses mais conservadoras e monitorização atenta.
As injeções únicas para bloqueio de nervos periféricos (p.ex. bloqueio do nervo
ilioinguinal, bloqueio do plexo braquial) não devem exceder 2,5-3,0 mg/kg.
As perfusões contínuas para bloqueio dos nervos periféricos são recomendadas com
0,2-0,6 mg/kg/h (0,1-0,3 ml/kg/h) até 72 horas.
O uso de ropivacaína em crianças prematuras não está documentado.
Modo de administração
Administração epidural por injeção.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para evitar a
injeção intravascular. As funções vitais do doente devem ser cuidadosamente
observadas durante a injeção. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
interrompida de imediato.
Uma única injeção epidural caudal de cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL produz uma
analgesia pós-operatória adequada abaixo da T12 na maioria dos doentes, quando se
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
utiliza uma dose de 2 mg/kg num volume de 1 mL/kg. O volume da injeção epidural
caudal poderá ser ajustado para se atingir uma distribuição diferente do bloqueio
sensorial, como recomendado pela literatura de referência. Foram estudadas doses
até 3 mg/kg de uma concentração de cloridrato de ropivacaína a 3 mg/mL em
crianças com idade superior a 4 anos de idade. No entanto, esta concentração está
associada a uma incidência mais elevada do bloqueio motor.
Recomenda-se
fracionamento
dose
calculada
anestésico
local,
independentemente da via de administração.
Caso seja recomendada a perfusão de cloridrato de ropivacaína pode ser utilizada
Ropivacaína Kabi solução para perfusão.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/ml e Ropivacaína Kabi 10 mg/ml solução injectável
Adultos e crianças com mais de 12 anos de idade
A tabela seguinte é um guia para a dosagem para os bloqueios geralmente mais
utilizados. Deve ser utilizada a menor dose necessária para produzir um bloqueio
efetivo. A experiência do médico e o conhecimento do estado físico do doente são de
importância quando se decide a dose.
Concentração
mg/mL
Volume
Dose
Início de
ação
minutos
Duração
horas
ANESTESIA CIRÚRGICA
Administração
epidural
lombar
Cirurgia
15-25
113-188 10-20
10,0
15-20
150-200 10-20
Cesariana
15-20
113-
1501)
10-20
Administração
epidural
torácica
Para estabelecer bloqueio
para o alívio da dor pós-
operatória
5-15
(dependente
do nível de
injeção)
38-113
10-20
n/a2)
Bloqueio
Nervos
Major*
Bloqueio do plexo braquial 7,5
30-40
225-
3003)
10-25
6-10
Bloqueio de campo
(p.ex. bloqueio de nervos
minor e infiltração)
1-30
7,5-225
1-15
*Em relação ao bloqueio de nervos major, só se pode fazer uma recomendação de
dose para o bloqueio do plexo braquial. Para outros bloqueios de nervos major
podem ser necessárias doses mais baixas. No entanto, presentemente não existe
experiência de recomendações de doses específicas para outros bloqueios.
Devem ser aplicadas dosagens incrementais, com uma dose inicial de cerca
de 100 mg (97,5 mg = 13 mL; 105 mg = 14 mL) para ser administrada durante 3-5
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
minutos. Duas doses extra, num total de 50 mg, podem ser administradas conforme
necessário.
n/a = não aplicável
A dose para um bloqueio de nervo major deve ser ajustada de acordo com o
local de administração e com o estado do doente. Os bloqueios dos plexos braquiais
interescaleno
supraclavicular
podem
estar
associados
frequências
mais
elevadas
reações
adversas
graves,
independentemente
anestésico local
utilizado (ver secção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização)
Modo de administração
Administração por injeção perineural e epidural.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para prevenir
injeção intravascular.
Quando se pretende injetar uma grande dose, é recomendada uma dose de teste de
3-5 mL de lidocaína a 2% (lignocaína) com adrenalina (epinefrina) 1:200000. Uma
injeção intravascular inadvertida pode ser reconhecida por um aumento temporário
na frequência cardíaca, e uma injeção intratecal acidental pelos sinais de bloqueio
espinal.
A aspiração deve ser realizada antes e durante a administração da dose principal, a
qual deve ser injetada lentamente ou em doses incrementais, numa taxa de 25-
50 mg/min, enquanto se observam atentamente as funções vitais do doente e se
mantém o contacto verbal. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser
parada imediatamente.
No bloqueio epidural para cirurgia, doses únicas até 250 mg de cloridrato de
ropivacaína têm sido utilizadas e bem toleradas.
No bloqueio do plexo braquial uma dose única de 300 mg tem sido utilizada num
número limitado de doentes e foi bem tolerada.
Quando são utilizados bloqueios prolongados, quer através de perfusão contínua ou
através de administração repetida por bólus, os riscos de atingir uma concentração
plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser considerados.
Doses cumulativas de até 675 mg de cloridrato de ropivacaína para cirurgia e
analgesia pós-operatória administradas ao longo de 24 horas foram bem toleradas
em adultos, bem como as perfusões epidurais contínuas pós-operatórias em taxas
até 28 mg/hora durante 72 horas. Num número limitado de doentes doses mais
elevadas de até 800 mg/dia têm sido administradas com relativamente poucas
reações adversas.
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode ser recomendada a seguinte técnica:
A menos que seja instituído no pré-operatório, é induzido um bloqueio epidural com
7,5 mg/mL de Ropivacaína Kabi através de um cateter epidural. A analgesia é
mantida com uma perfusão de Ropivacaína Kabi 2 mg/mL . Taxas de perfusão de 6-
14 mL (12-28 mg) por hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio
motor apenas ligeiro e não progressivo na maior parte dos casos de dor pós-
operatória moderada a grave. A duração máxima do bloqueio epidural é 3 dias.
Contudo, o efeito analgésico deve ser controlado atentamente de maneira a retirar o
cateter logo que a dor o permita. Com esta técnica tem sido observada uma redução
significativa da necessidade de opióides.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Em ensaios clínicos, tem sido administrada uma perfusão de 2 mg/mL de cloridrato
de ropivacaína em monoterapia ou misturado com 1-4 µg/mL de fentanilo, para o
controlo da dor pós-operatória até 72 horas. A combinação do cloridrato de
ropivacaína com fentanilo proporciona uma melhoria no alívio da dor mas causou
efeitos
secundários
opióides.
combinação
cloridrato
ropivacaína
fentanilo tem sido investigada apenas para cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL.
Quando são aplicados bloqueios prolongados dos nervos periféricos, quer através de
perfusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir uma
concentração plasmática tóxica ou de induzir lesões nervosas locais devem ser
considerados. Em ensaios clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com
300 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescaleno com 225
mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL, respetivamente, antes da cirurgia. A
analgesia foi então mantida com cloridrato de ropivacaína a 2 mg/mL. Taxas de
perfusão
injeções
intermitentes
10-20 mg
hora
durante
horas
proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.
Concentrações
acima
7,5 mg/mL
cloridrato
ropivacaína
não
foram
documentadas na cesariana.
Compromisso renal
Normalmente não há necessidade de modificar a dose em doentes com insuficiência
renal quando se administra uma dose única ou num tratamento de curta-duração.
(ver secção 4.4 e 5.2).
Compromisso hepático
O cloridrato de ropivacaína é metabolizado no fígado e como tal deve ser utilizado
com precaução em doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta,
poderá ser necessário reduzir doses repetidas (ver secção 4.4 e 5.2).
População pediátrica até aos 12 anos, inclusive
A utilização de Ropivacaína 7,5 mg/ml e 10 mg/ml pode estar associada com
acontecimentos tóxicos centrais e sistémicos em crianças. Na administração nesta
população são mais adequadas doses inferiores (2 mg/ml, 5 mg/ml).
Em geral, a anestesia cirúrgica (p.ex. administração epidural) requer o uso de
concentrações e doses mais elevadas. A formulação da Ropivacaína Kabi 10 mg/mL é
recomendada para anestesia epidural em que um bloqueio motor completo é
essencial para a cirurgia. Para analgesia (p.ex. administração epidural para o
controlo da dor aguda) são recomendadas concentrações e doses mais baixas.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à ropivacaína, ou a outros anestésicos locais do tipo amida, ou a
qualquer dos excipientes mencionados na secção 6.1.
As contraindicações gerais da anestesia epidural, independentemente do anestésico
local usado, deverão ser tidas em consideração.
Anestesia regional intravenosa.
Anestesia paracervical obstétrica.
Hipovolémia.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Os métodos de anestesia loco-regional devem ser sempre efetuados em locais
adequadamente equipados e com pessoal competente para o efeito. O equipamento
e os medicamentos necessários à monitorização e reanimação de emergência devem
encontrar-se imediatamente disponíveis.
Os doentes a receber bloqueios “major” devem estar em condição ótima e devem ter
uma via intravenosa inserida antes de se proceder ao bloqueio.
O médico responsável deve tomar as precauções necessárias para evitar uma injeção
intravascular (ver secção 4.2) e deve estar devidamente treinado e familiarizado com
o diagnóstico e tratamento dos efeitos indesejáveis, toxicidade sistémica e outras
complicações (ver secções 4.8 e 4.9) como uma injeção subaracnoideia inadvertida
que pode originar um bloqueio espinal superior com apneia e hipotensão.
Ocorreram convulsões com mais frequência após o bloqueio do plexo braquial e
epidural. É provável que seja devido tanto a uma injeção intravascular acidental ou a
uma rápida absorção no local da injeção.
Devem ser tomadas precauções para se evitarem injeções em áreas inflamadas.
Efeitos cardiovasculares
Doentes
tratados
medicamentos
antiarrítmicos
classe
(por
amiodarona),
devem
cuidadosamente
vigiados
deve
considerada
monitorização por eletrocardiograma, devido ao facto dos efeitos cardíacos poderem
ser aditivos (ver secção 4.5).
Raramente, foram relatados casos de paragem cardiorrespiratória com a utilização
de cloridrato de ropivacaína na anestesia epidural ou no bloqueio de nervos
periféricos, especialmente após a administração intravascular não intencional em
doentes idosos ou com doença cardíaca concomitante. Em algumas situações, a
reanimação foi difícil. Caso ocorra uma paragem cardíaca, podem ser necessários
esforços de reanimação prolongados para melhorar a possibilidade de um resultado
satisfatório.
Bloqueio dos nervos da região da cabeça e pescoço
Certas técnicas para anestesia local, como injeções na região da cabeça e pescoço,
podem estar associadas a uma frequência mais elevada de reações adversas graves,
independentemente do anestésico local utilizado.
Bloqueio de nervos periféricos “major”
O bloqueio de nervos periféricos “major” pode implicar a administração de um
grande
volume
anestésico
local
regiões
altamente
vascularizadas,
frequentemente próximas dos grandes vasos, onde existe um risco aumentado de
injeção intravascular e/ou absorção sistémica rápida, o que pode originar elevadas
concentrações plasmáticas.
Hipersensibilidade
Deve ser tida em consideração a possibilidade de uma hipersensibilidade cruzada
com outros anestésicos locais tipo amida (ver secção 4.3).
Hipovolémia
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Doentes com hipovolémia de qualquer etiologia, podem desenvolver hipotensão
grave e repentina durante a anestesia epidural, independentemente do anestésico
local usado (ver secção 4.3).
Doentes em mau estado geral
Os doentes com mau estado geral devido ao envelhecimento ou a outros fatores
comprometedores como o bloqueio parcial ou completo da condução cardíaca,
doença hepática
avançada
ou compromisso
renal
grave
exigem
atenção
especial,
apesar
anestesia
regional
estar
frequentemente
indicada
nestes
doentes.
Doentes com compromisso hepático e renal
O cloridrato de ropivacaína é metabolizado no fígado e como tal deve ser utilizado
com precaução em doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta,
poderá ser necessário reduzir doses repetidas.
Normalmente não há necessidade de modificar a dose em doentes com compromisso
renal quando se administra uma dose única ou num tratamento de curta-duração. A
acidose e uma redução da concentração das proteínas plasmáticas, frequentemente
encontrada em doentes com compromisso renal crónico, podem aumentar o risco de
toxicidade sistémica.
Porfíria aguda
Ropivacaína Kabi solução injectável é possivelmente porfirinogénica e só deve ser
prescrita a doentes com porfíria aguda em situações em que não esteja disponível
nenhuma alternativa mais segura. No caso de doentes vulneráveis devem ser
tomadas
precauções
apropriadas,
acordo
manuais
padronizados
e/ou
consulta a peritos da área da doença.
Administração prolongada
A administração prolongada de cloridrato de ropivacaína deve ser evitada em
doentes tratados concomitantemente com inibidores potentes do CYP1A2, como a
fluvoxamina e a enoxacina (ver secção 4.5).
Doentes pediátricos
Ropivacaína 2 mg/ml
Os recém-nascidos podem necessitar de atenção especial devido à imaturidade das
vias metabólicas. As grandes variações nas concentrações plasmáticas de cloridrato
ropivacaína
observadas
ensaios
clínicos
realizados
recém-nascidos
sugerem que pode existir um risco aumentado de toxicidade sistémica neste grupo
etário, especialmente durante a perfusão epidural contínua. As doses recomendadas
nos recém-nascidos são baseadas em dados clínicos limitados. Quando a ropivacaína
é utilizada neste grupo de doentes, é necessária a monitorização regular da
toxicidade sistémica (por ex. por sinais de toxicidade no Sistema Nervoso Central,
ECG, SpO2) e da neurotoxicidade local (por ex. recuperação prolongada), e que
deverá ser continuada após o fim da perfusão, devido a uma eliminação lenta nos
recém-nascidos.
A segurança e eficácia de Ropivacaína Kabi 2 mg/ml para bloqueios dos nervos
periféricos não foram estabelecidas para crianças com idade inferior a 1 ano.
A segurança e eficácia de Ropivacaína Kabi 2 mg/ml para bloqueios de campo não
foram estabelecidas para crianças com idade inferior a 12 anos.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL e Ropivacaína Kabi 10 mg/mL:
A segurança e eficácia de Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL e 10 mg/mL em crianças com
idade inferior ou igual a 12 anos não foram estabelecidas.
Os recém-nascidos podem necessitar de atenção especial devido à imaturidade das
vias metabólicas. As grandes variações nas concentrações plasmáticas de cloridrato
ropivacaína
observadas
ensaios
clínicos
realizados
recém-nascidos
sugerem que pode existir um risco aumentado de toxicidade sistémica neste grupo
etário.
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL:
Este medicamento contém 0,148 mmol (ou 3,4 mg) de sódio por mL. Esta situação
deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL:
Este medicamento contém 0,13 mmol (ou 2,99 mg) de sódio por mL. Esta situação
deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL:
Este medicamento contém 0,12 mmol (ou 2,8 mg) de sódio por mL. Esta situação
deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Ropivacaína Kabi deve ser utilizada com precaução em doentes em tratamento com
outros
anestésicos
locais
agentes
estruturalmente
relacionados
anestésicos locais do tipo amida, por ex. alguns antiarrítmicos, tais como a lidocaína
e mexiletina, uma vez que os efeitos tóxicos sistémicos são aditivos. O uso
simultâneo de Ropivacaína Kabi com anestésicos gerais ou opióides pode potenciar
os seus respetivos efeitos (adversos). Não foram efetuados estudos de interação
entre o cloridrato de ropivacaína e medicamentos antiarrítmicos de classe III (por
exemplo amiodarona), mas é aconselhável precaução (ver secção 4.4).
O citocromo P450 (CYP) 1A2 está envolvido na formação da 3-hidroxi-ropivacaína, o
metabolito “major”.
In vivo, a depuração plasmática da ropivacaína foi reduzida em 77% com a
coadministração de fluvoxamina, um potente inibidor seletivo do CYP1A2. Assim,
inibidores
potentes
CYP1A2,
tais
como
fluvoxamina
enoxacina,
administrados concomitantemente com Ropivacaína Kabi, podem interagir com o
cloridrato de ropivacaína. A administração prolongada de cloridrato de ropivacaína
deve ser evitada em doentes em tratamento concomitante com inibidores potentes
do CYP1A2 (ver secção 4.4).
In vivo a depuração plasmática do cloridrato de ropivacaína foi reduzida em 15%
com a coadministração de cetoconazol, um potente inibidor seletivo do CYP3A4. No
entanto, não é provável que a inibição desta isoenzima tenha relevância clínica.
In vitro, o cloridrato de ropivacaína é um inibidor competitivo do CYP2D6 mas não
parece inibir esta isozima nas concentrações plasmáticas obtidas clinicamente.
Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Com exceção da administração epidural para uso obstétrico, não há informação
adequada quanto à utilização do cloridrato de ropivacaína na gravidez humana.
Estudos experimentais em animais não indicam haver efeitos prejudiciais diretos ou
indiretos no que respeita a gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou
desenvolvimento pós-natal (ver secção 5.3).
Amamentação
Não existem dados disponíveis quanto à excreção do cloridrato de ropivacaína no
leite materno.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Dependendo da dose, os anestésicos locais podem ter um efeito muito ligeiro sobre a
função mental e a coordenação, mesmo na ausência de toxicidade evidente sobre o
SNC e podem afetar temporariamente a locomoção e o estado de alerta.
4.8 Efeitos indesejáveis
O perfil de reações adversas de Ropivacaína Kabi é semelhante ao de outros
anestésicos
locais
ação
prolongada
tipo
amida.
reações
adversas
farmacológicas devem ser distinguidas dos efeitos fisiológicos do próprio bloqueio
dos nervos, por ex. hipotensão e bradicardia durante o bloqueio espinal/epidural, e
acontecimentos causados pela punção da agulha (por ex. hematoma espinal, cefaleia
pós-punção da dura, meningite e abcesso epidural).
As reações adversas relatadas mais frequentemente, náusea e hipotensão, são muito
frequentes durante a anestesia e a cirurgia em geral e não é possível distinguir
aquelas causadas pela situação clínica daquelas causadas pelo medicamento ou pelo
bloqueio.
A percentagem de doentes em que se pode esperar que ocorram reações adversas
varia com a via de administração de Ropivacaína Kabi. As reações adversas
sistémicas e localizadas da Ropivacaína Kabi ocorrem geralmente devido à dosagem
excessiva, à rápida absorção, ou à injeção intravascular inadvertida.
A frequência de efeitos indesejáveis listada abaixo é definida usando a seguinte
convenção:
Muito frequentes
≥1/10
Frequentes
≥1/100 a <1/10
Pouco frequentes
≥1/1000 a <1/100
Raros
≥1/10000 a <1/1000
Muito raros
<1/10000
Desconhecido
não podem ser calculados a partir dos dados disponíveis
Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes:
Ansiedade
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes:
Cefaleias, parestesia, tonturas
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
Pouco frequentes:
Sintomas de toxicidade do SNC (convulsões, convulsões grande
mal, ataques, sensação de cabeça vazia, parestesia peri-oral, dormência da língua,
hiperacusia, tinnitus, distúrbios visuais, disartria, espasmos musculares, tremores)*,
hipoestesia
Cardiopatias:
Frequentes:
Bradicardia, taquicardia
Raros:
Paragem cardíaca, arritmias cardíacas
Vasculopatias:
Muito frequentes:
Hipotensãoa
Frequentes:
Hipertensão
Pouco frequentes:
Síncope
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes:
Dispneia
Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes:
Náuseas
Frequentes:
Vómitosb
Doenças renais e urinárias
Frequentes: retenção urinária
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes:
Dor de costas, hipertermia, rigor
Pouco frequentes:
Hipotermia
Raros:
Reações alérgicas (reações anafiláticas, edema angioneurótico
e urticária)
* Estes sintomas ocorrem normalmente após injeção intravascular inadvertida,
sobredosagem ou absorção rápida, (ver secção 4.9).
a Hipotensão é menos frequente nas crianças (>1/100)
b Vómitos são mais frequentes nas crianças (>1/10)
Reações adversas farmacológicas relacionadas com a classe
Complicações neurológicas
A neuropatia e a disfunção da medula espinal (por ex. síndrome da artéria espinal
anterior, aracnoidite, cauda equina), que podem resultar em sequelas permanentes
em casos raros, têm sido associadas com a anestesia regional, independentemente
do anestésico local utilizado.
Bloqueio espinal total
O bloqueio espinal total pode ocorrer se uma dose epidural for administrada
inadvertidamente por via intratecal.
Toxicidade sistémica aguda
As reações tóxicas sistémicas envolvem primariamente o sistema nervoso central
(SNC) e o sistema cardiovascular (SCV). Tais reações são provocadas por uma
elevada concentração do anestésico local no sangue, que pode ser originada (de
forma
acidental)
injeção
intravascular,
sobredosagem
absorção
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
excecionalmente rápida em regiões altamente vascularizadas (ver secção 4.4). As
reações associadas ao SNC são semelhantes para todos os anestésicos locais do tipo
amida, enquanto que as reações cardíacas são mais dependentes da substância ativa
em causa, tanto quantitativamente como qualitativamente.
Sistema nervoso central
A toxicidade sobre o sistema nervoso central é uma resposta gradual com sintomas e
sinais
gravidade
progressivamente
mais
acentuados.
Inicialmente
surgem
sintomas
como
perturbações
visuais
auditivas,
entorpecimento
peri-oral,
tonturas, sensação de cabeça vazia, formigueiro e parestesias. A disartria, rigidez
muscular e espasmos musculares são mais graves e podem preceder o aparecimento
de convulsões generalizadas. Estes sinais não devem ser confundidos com uma
doença neurológica subjacente. Em seguida pode ocorrer perda da consciência e
convulsões tónico-clónicas (de tipo grande mal epilético), que podem durar poucos
segundos
manter-se
vários
minutos.
Durante
convulsões
ocorrem
rapidamente hipoxia e hipercapnia devido ao aumento da atividade muscular,
juntamente com a interferência com a respiração. Em casos graves pode mesmo
surgir apneia. A acidose respiratória e metabólica aumenta e prolonga os efeitos
tóxicos dos anestésicos locais.
A recuperação segue-se à redistribuição da substância ativa a partir do sistema
nervoso central, e subsequente metabolismo e excreção. A recuperação pode ser
rápida, a menos que tenham sido injetadas grandes quantidades do fármaco.
Toxicidade cardiovascular
toxicidade
cardiovascular
indicia
situação
mais
grave.
Pode
ocorrer
hipotensão, bradicardia, arritmia e mesmo paragem cardíaca em resultado de
elevadas concentrações sistémicas de anestésicos locais. Em voluntários, a perfusão
intravenosa de cloridrato de ropivacaína desencadeou sinais de depressão da
condução e contractilidade cardíaca.
efeitos
tóxicos
cardiovasculares
são
geralmente
precedidos
sinais
toxicidade no sistema nervoso central, a não ser que o doente esteja a receber um
anestésico geral ou se encontre sob intensa sedação causada por fármacos como as
benzodiazepinas ou os barbitúricos.
População pediátrica
É esperado que a frequência, o tipo e a gravidade das reações adversas em crianças
sejam as mesmas que nos adultos, com exceção da hipotensão que ocorre com
menos frequência nas crianças (< 1 em 10) e os vómitos que ocorre mais
frequentemente em crianças (> 1 em 10).
Nas crianças, poderá ser difícil detetar sinais precoces de toxicidade dos anestésicos
locais
tendo
conta
crianças
poderão
não
conseguir
exprimir-se
verbalmente.
4.9 Sobredosagem
Sintomas de sobredosagem
Injeções
intravasculares
acidentais
anestésicos
locais
podem
causar
imediatamente (em segundos ou até poucos minutos) reações tóxicas sistémicas.
Caso ocorra uma sobredosagem, as concentrações pico plasmáticas podem não ser
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
atingidas durante uma a duas horas, dependendo do local de injeção, e os sinais de
toxicidade podem então ser atrasados. (ver secção 4.8 “Toxicidade sistémica aguda”,
Toxicidade no sistema nervoso central” e Toxicidade cardiovascular”).
Tratamento da sobredosagem
Se surgirem sinais de toxicidade sistémica aguda, deve-se parar imediatamente a
injeção do anestésico local e os sintomas do SNC (convulsões, depressão do SNC)
devem ser prontamente tratados com o suporte respiratório apropriado e com
administração de medicamentos anticonvulsivantes.
ocorrer
paragem
circulatória,
deve-se
instituir
imediato
ressuscitação
cardiopulmonar. Reveste-se de vital importância manter uma oxigenação ótima e
assistir a ventilação e circulação, bem como proceder ao tratamento da acidose.
Se ocorrer depressão cardiovascular (hipotensão, bradicardia), deve ser considerado
o tratamento apropriado com fluidos intravenosos, vasopressores e/ou agentes
inotrópicos. As crianças devem ser tratadas com doses proporcionais à sua idade e
peso.
Caso ocorra paragem cardíaca, pode tornar-se necessário prolongar os esforços de
reanimação para que o resultado seja satisfatório.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Sistema Nervoso Central, Anestésicos locais. Código
ATC: N01BB09
O cloridrato de ropivacaína é um anestésico local de longa ação do tipo amida que
exerce efeitos tanto anestésicos como analgésicos. Em altas doses Ropivacaína Kabi
produz anestesia cirúrgica, ao passo que em doses mais baixas produz bloqueio
sensorial com bloqueio motor limitado e não progressivo.
O mecanismo consiste numa redução reversível da permeabilidade da membrana da
fibra nervosa aos iões sódio. Consequentemente, a velocidade de despolarização é
diminuída e o limiar excitável aumentado, resultando num bloqueio local dos
impulsos nervosos.
A principal característica do cloridrato de ropivacaína é a sua longa duração de ação.
O início e a duração da eficácia do anestésico local são dependentes do local de
administração
dose,
não
são
influenciadas
pela
presença
vasoconstritor (por ex. epinefrina). Para mais informações sobre o início e duração
da ação da Ropivacaína Kabi consultar a secção 4.2.
Voluntários saudáveis expostos a perfusões intravenosas toleraram bem o cloridrato
de ropivacaína em doses baixas, apresentando sintomas previsíveis ao nível do SNC
com a dose máxima tolerada. A experiência clínica com o cloridrato de ropivacaína
indica uma boa margem de segurança quando utilizado de forma adequada nas
doses recomendadas.
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção e distribuição
O cloridrato de ropivacaína possui um centro quiral e está disponível sob a forma de
S-(-)-enantiómero puro. É altamente lipossolúvel. Todos os metabolitos exercem um
efeito anestésico local mas a sua potência é consideravelmente menor e a sua
duração mais curta do que a do cloridrato de ropivacaína.
A concentração plasmática do cloridrato de ropivacaína depende da dose, da via de
administração e da vascularização do local de injeção. O cloridrato de ropivacaína
segue uma farmacocinética linear e a Cmáx é proporcional à dose.
O cloridrato de ropivacaína mostra uma absorção completa e bifásica a partir do
espaço epidural, sendo as semividas das duas fases da ordem dos 14 min e das 4 h
em adultos. A absorção lenta é o fator limitativo da velocidade de eliminação do
cloridrato de ropivacaína, o que explica o motivo pelo qual a semivida aparente de
eliminação
mais
prolongada
após
administração
epidural
após
administração intravenosa. O cloridrato de ropivacaína apresenta absorção bifásica a
partir do espaço epidural caudal também em doentes pediátricos.
O cloridrato de ropivacaína apresenta uma depuração plasmática total média na
ordem
440 mL/min,
depuração
renal
1 mL/min,
volume
distribuição no estado de equilíbrio de 47 litros, e uma semivida terminal de 1,8 h
após uma administração intravenosa. O cloridrato de ropivacaína tem uma razão de
extração
hepática
intermédia
cerca
0,4.
Liga-se
predominantemente
glicoproteína α1-ácida no plasma, sendo a fração não ligada de aproximadamente
Tem sido observado um aumento das concentrações plasmáticas totais durante a
perfusão
epidural
contínua,
relacionado
aumento
pós-operatório
glicoproteína α1-ácida.
As variações na concentração do fármaco não ligado, ou seja, farmacologicamente
ativo, foram muito inferiores comparativamente à concentração plasmática total.
Considerando que o cloridrato de ropivacaína possui uma razão de extração hepática
intermédia a baixa, a sua taxa de eliminação deverá depender da concentração
plasmática da fração livre (não ligada). Um aumento nas AAG irá diminuir a fração
livre devido a um aumento da ligação às proteínas, o que origina uma diminuição da
depuração total e resulta num aumento das concentrações plasmáticas totais, como
observado tanto em estudos em pediatria como em estudos em adultos. A depuração
da fração livre do cloridrato de ropivacaína permanece inalterada como ilustrado pela
estabilidade das concentrações da fração livre (não ligada) durante a perfusão pós-
operatória. É a concentração plasmática da fração livre (não-ligada) que está
relacionada com os efeitos farmacodinâmicos sistémicos e com a toxicidade.
cloridrato
ropivacaína
atravessa
rapidamente
placenta,
atingindo-se
rapidamente o equilíbrio relativamente à concentração da fração livre (não-ligada). O
grau de ligação às proteínas plasmáticas é mais baixo no feto do que na mãe, o que
resulta em concentrações plasmáticas totais menores no feto do que na mãe.
Biotransformação e eliminação
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
O cloridrato de ropivacaína é extensamente metabolizado, predominantemente por
hidroxilação aromática. Ao todo, 86% da dose é excretada na urina após a
administração intravenosa, dos quais somente cerca de 1% dizem respeito ao
cloridrato de ropivacaína inalterado. O metabolito principal é a 3-hidroxi-ropivacaína,
da qual cerca de 37% é excretada na urina, essencialmente sob a forma conjugada.
A excreção urinária da 4-hidroxi-ropivacaína, do metabolito N-desalquilado (PPX) e
do metabolito 4-hidroxi-desalquilado representam 1-3%. A 3-hidroxi-ropivacaína nas
formas conjugada e não conjugada revela apenas concentrações detetáveis no
plasma.
No que se refere aos metabolitos, foi encontrado um padrão semelhante em doentes
pediátricos comparando com adultos.
Não há indícios de racemização in vivo do cloridrato de ropivacaína.
Doentes pediátricos
A farmacocinética do cloridrato de ropivacaína foi caracterizada com base na análise
farmacocinética de dados de uma amostra de população selecionada com 192
doentes pediátricos com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos de idade. A
depuração do cloridrato de ropivacaína livre (não ligado) e do PPX, e o volume de
distribuição do cloridrato de ropivacaína livre (não ligado) dependem tanto do peso
corporal como da idade, até à maturidade da função hepática, sendo que a partir
desse
momento
dependem
principalmente
peso
corporal.
maturação
depuração do cloridrato de ropivacaína livre (não ligado) parece ficar completa com a
idade de três anos, enquanto que a de PPX com 1 ano de idade e o volume de
distribuição do cloridrato de ropivacaína livre (não ligado) com a idade de 2 anos. O
volume de distribuição do PPX livre (não ligado) depende apenas do peso corporal.
Considerando que o PPX possui um tempo de semivida superior e uma depuração
menor, pode ocorrer acumulação durante a perfusão epidural.
A depuração da fração livre do cloridrato de ropivacaína (Cllivre) em idades
superiores a 6 meses atinge valores na ordem dos valores atingidos pelos adultos.
Os valores da depuração total do cloridrato de ropivacaína (Cl) apresentados na
tabela abaixo são aqueles não afetados pelo aumento pós-operatório da AAG.
Estimativas
parâmetros
farmacocinéticos
derivados
partir
análise
farmacocinética da população pediátrica selecionada
Cllivreb
Vlivrec
t1/2e
t1/2ppxf
Grupo Etário
(L/h/kg)
(L/kg)
(L/h/kg)
Recém-
nascido
3,27
2,40
21,86
0,096
43,3
1 mês
4,29
3,60
25,94
0,143
25,7
6 meses
7,85
8,03
41,71
0,320
14,5
1 ano
10,15
11,32
52,60
0,451
13,6
4 anos
16,69
15,91
65,24
0,633
15,1
10 anos
32,19
13,94
65,57
0,555
17,8
a Peso corporal médio para a respetiva idade, baseado na base de dados da OMS.
b Clearance (depuração) da fração livre do cloridrato de ropivacaína.
c Volume de distribuição da fração livre de cloridrato de ropivacaína.
d Clearance (depuração) total do cloridrato de ropivacaína.
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25-11-2013
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e Tempo de semivida terminal do cloridrato de ropivacaína.
f Tempo de semivida terminal do PPX.
A simulação da média da concentração plasmática máxima da fração livre (C livre
máx) após um bloqueio caudal único tendeu a ser superior em recém-nascidos e o
tempo para se atingir a C livre máx (tmáx) diminuiu com o aumento da idade. A
simulação da concentração plasmática média da fração livre no final das 72h de
perfusão epidural contínua nas taxas de dose recomendadas mostrou também níveis
superiores em recém-nascidos comparativamente aos valores em bebés e crianças.
Ver também secção 4.4.
Médias simuladas e intervalos observados de C livre max de fração livre após
bloqueio caudal único
Grupo Etário
Dose
C livre máx a
tmáxb
C livre máxc
(mg/kg)
(mg/L)
(mg/L)
0-1 mês
2,00
0,0582
2,00
0,05-0,08 (n=5)
1-6 meses
2,00
0,0375
1,50
0,02-0,09 (n=18)
6-12 meses
2,00
0,0283
1,00
0,01-0,05 (n=9)
1-10 anos
2,00
0,0221
0,50
0,01-0,05 (n=60)
a Concentração plasmática máxima da fração livre.
b Tempo para se atingir a concentração plasmática máxima da fração livre.
c Concentração plasmática máxima da fração livre observada e dose-normalizada.
Aos 6 meses, que é o limite para a mudança na taxa de dose recomendada para a
perfusão epidural contínua, a depuração do cloridrato de ropivacaína livre (não
ligado) atingiu 34% e o PPX livre (não-ligado) atingiu 71% do seu valor após
maturação. A exposição sistémica é superior em recém-nascidos e é também um
pouco elevada em bebés entre 1 mês e 6 meses de idade quando comparados com
crianças mais velhas, sendo que tal está relacionado com a imaturidade da sua
função hepática. No entanto, tal é parcialmente compensado pela taxa de dose
recomendada ser reduzida em 50% para a perfusão contínua em bebés com menos
de 6 meses de idade.
Simulações da soma das concentrações plasmáticas da forma livre (não-ligada) do
cloridrato de ropivacaína e PPX, baseadas nos parâmetros farmacocinéticos e na sua
variância na análise populacional, indicam que para um bloqueio caudal único a dose
recomendada deve ser aumentada num fator de 2,7 no grupo mais jovem e num
fator de 7,4 no grupo dos 1 a 10 anos de maneira a que a previsão do limite superior
do intervalo de confiança 90% toque o limiar para a toxicidade sistémica. Os fatores
correspondentes para a perfusão epidural contínua são respetivamente 1,8 e 3,8.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
base
estudos
convencionais
farmacologia
nível
segurança,
toxicidade de dose única e de dose repetida, toxicidade reprodutiva, potencial
mutagénico e toxicidade local, não foram identificados outros riscos para os humanos
para além dos que seriam de esperar com base na ação farmacodinâmica de altas
doses de cloridrato de ropivacaína (por ex. sinais a nível do SNC, incluindo
convulsões e cardiotoxicidade).
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6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Cloreto de sódio
Ácido clorídrico (para ajuste do pH)
Hidróxido de sódio (para ajuste do pH)
Água para preparações injectáveis
6.2 Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser
misturado com outros medicamentos.
Em soluções alcalinas pode ocorrer precipitação uma vez que o cloridrato de
ropivacaína demonstra baixa solubilidade a pH > 6.0.
6.3 Prazo de validade
Prazo de validade antes da abertura:
3 anos
Prazo de validade após abertura:
ponto
vista
microbiológico,
medicamento
deve
utilizado
imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os tempos e condições de
conservação antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e não deverão
normalmente exceder 24 horas a temperaturas entre 2 a 8ºC.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não refrigerar ou congelar.
Para condições de conservação após a primeira abertura do medicamento, ver
secção 6.3
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL:
Ampola transparente de polipropileno de 10 mL.
Ampola transparente de polipropileno de 20 mL.
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL:
Ampola transparente de polipropileno de 10 mL.
Ampola transparente de polipropileno de 20 mL.
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL:
Ampola transparente de polipropileno de 10 mL.
Ampola transparente de polipropileno de 20 mL.
As ampolas de polipropileno são especialmente desenhadas para caberem em
seringas Luer lock e Luer fit.
Apresentações:
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1, 5, 10 ampolas em blister
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Manuseamento
Os produtos Ropivacaína Kabi não contêm conservantes e são destinados a uma
única utilização. Qualquer solução não utilizada deve ser eliminada.
O medicamento deve ser inspecionado visualmente antes do uso. Utilizar apenas
soluções límpidas, livres de partículas e recipientes não danificados.
A embalagem intacta não deve ser reautoclavada.
Eliminação
Qualquer medicamento não utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo
com as exigências locais.
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Fresenius Kabi Pharma Portugal, Lda.
Avenida do Forte 3, Edifício Suécia III, Piso 2
2790-073 Carnaxide
Tel: 214 214 241 280
Fax: 214 214 241 290
Email: fkportugal@fresenius-kabi.pt
8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Ropivacaína Kabi 2 mg/mL solução injectável:
N.º de registo: 5287529 - 1 ampola de 10 ml
N.º de registo: 5287537 - 5 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287545 - 10 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287552 - 1 ampola de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287560 - 5 ampolas de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287578 - 10 ampolas de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287826 - 1 ampola de 20 ml
N.º de registo: 5287834 - 5 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5287842 - 10 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5287859 - 1 ampola de 20 ml em blister
N.º de registo: 5287867 - 5 ampolas de 20 ml em blister
N.º de registo: 5287875 - 10 ampolas de 20 ml em blister
Ropivacaína Kabi 7,5 mg/mL solução injectável:
N.º de registo: 5287602 - 1 ampola de 10 ml
N.º de registo: 5287610 - 5 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287628 - 10 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287636 - 1 ampola de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287644 - 5 ampolas de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287651 - 10 ampolas de 10 ml em blister
APROVADO EM
25-11-2013
INFARMED
N.º de registo: 5287909 - 1 ampola de 20 ml
N.º de registo: 5287917 - 5 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5287925 - 10 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5287933 - 1 ampola de 20 ml em blister
N.º de registo: 5287941 - 5 ampolas de 20 ml em blister
N.º de registo: 5287958 - 10 ampolas de 20 ml em blister
Ropivacaína Kabi 10 mg/mL solução injectável:
N.º de registo: 5287669 - 1 ampola de 10 ml
N.º de registo: 5287677 - 5 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287701 - 10 ampolas de 10 ml
N.º de registo: 5287719 - 1 ampola de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287727 - 5 ampolas de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287735 - 10 ampolas de 10 ml em blister
N.º de registo: 5287966 - 1 ampola de 20 ml
N.º de registo: 5287974 - 5 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5288006 - 10 ampolas de 20 ml
N.º de registo: 5288014 - 1 ampola de 20 ml em blister
N.º de registo: 5288022 - 5 ampolas de 20 ml em blister
N.º de registo: 5288030 - 10 ampolas de 20 ml em blister
9.DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 23 de abril de 2010
Data da última renovação:
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO