País: Portugal
Língua: português
Origem: INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
Clozapina
Mylan, Lda.
N05AH02
Clozapine
25 mg
Comprimido
Clozapina 25 mg
Via oral
Blister 60 unidade(s)
2.9.2 - Antipsicóticos
MSRM
Genérico
clozapine
Duração do Tratamento: Longa Duração
Número de Registo: 5688338 CNPEM: 50006029 CHNM: 10015755 Não Comercializado
Autorizado
2016-08-18
APROVADO EM 18-08-2016 INFARMED FOLHETO INFORMATIVO APROVADO EM 18-08-2016 INFARMED Folheto informativo: Informação para o doente Clozapina Mylan 25 mg comprimidos Clozapina Mylan 100 mg comprimidos clozapina Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contém informação importante para si. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença. Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4. O que contém este folheto: 1. O que é Clozapina Mylan e para que é utilizado 2. O que precisa de saber antes de tomar Clozapina Mylan 3. Como tomar Clozapina Mylan 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Clozapina Mylan 6. Conteúdo da embalagem e outras informações 1. O que é Clozapina Mylan e para que é utilizado A substância ativa de Clozapina Mylan é a clozapina, que pertence a um grupo de medicamentos denominados antipsicóticos (medicamentos que são utilizados para tratar doenças mentais específicas como a psicose). Clozapina Mylan é utilizado para tratar pessoas com esquizofrenia, nas quais outros medicamentos não atuaram. A esquizofrenia é uma doença mental que afeta o modo de pensar, sentir e de se comportar. Só deve utilizar este medicamento se já tiver experimentado pelo menos outros dois medicamentos antipsicóticos, incluindo um dos novos antipsicóticos atípicos, para tratar a esquizofrenia, e esses medicamentos não atuaram ou causaram efeitos secundários graves que não podem ser tratados. Clozapina Mylan é também utilizado para tratar perturbações graves do pensamento, emoções e comportamento de pessoas com doença de Parkinson, nas quais os outros medicamentos não atua Leia o documento completo
$3529$'2(0 ,1)$50(' RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO $3529$'2(0 ,1)$50(' Clozapina Mylan pode causar agranulocitose. A sua utilização deve ser limitada a doentes: com esquizofrenia que não respondem ou que não toleram o tratamento com medicamentos antipsicóticos, ou com psicose associada à doença de Parkinson quando outras estratégias de tratamento falharam (ver secção 4.1), que apresentem inicialmente níveis leucocitários normais (contagem leucocitária ≥ 3500/mm 3 (> 3,5 x 10 9 /l) e CAN ≥ 2000/mm 3 ( ≥ 2,0 x 109/l)), e nos quais possam ser efetuadas contagens leucocitárias e contagens absolutas de neutrófilos (CAN) de modo regular, da seguinte forma: semanalmente durante as primeiras 18 semanas de tratamento e, depois disso, pelo menos de 4 em 4 semanas durante o tratamento. A monitorização tem de continuar durante o tratamento e durante 4 semanas após a interrupção completa de Clozapina Mylan (ver secção 4.4). Os médicos prescritores devem cumprir rigorosamente as medidas de segurança necessárias. Em cada consulta, um doente medicado com Clozapina Mylan deve ser alertado para a necessidade de contactar o médico assistente imediatamente se se começar a desenvolver qualquer tipo de infeção. Deve ser tomada particular atenção a sintomas de tipo gripal, tais como febre ou dor de garganta, e a outras evidências de infeção que possam indicar neutropenia (ver secção 4.4). Clozapina Mylan deve ser dispensado sob supervisão médica rigorosa de acordo com as recomendações oficiais (ver secção 4.4). Miocardite A clozapina está associada a um risco acrescido de miocardite que foi, em casos raros, fatal. O risco acrescido de miocardite é maior nos primeiros 2 meses de tratamento. Foram, raramente, notificados casos fatais de cardiomiopatia (ver secção 4.4). Deve suspeitar-se de miocardite ou cardiomiopatia em doentes que apresentem taquicardia persistente em repouso, especialmente durante os primeiros 2 meses de tratament Leia o documento completo