Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
15-04-2012
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15-04-2012
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Venlafaxina Sandoz 37.5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Sandoz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Sandoz
3. Como tomar Venlafaxina Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Venlafaxina Sandoz
6. Outras informações
1. O QUE É VENLAFAXINA SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO
Venlafaxina Sandoz é um medicamento antidepressivo que pertence a uma classe de
medicamentos designados por inibidores da recaptação da serotonina e norepinefrina
(IRSNs). Esta classe de medicamentos é utilizada para tratar a depressão e outras
doenças
tais
como
perturbações
ansiedade.
Pensa-se
pessoas
deprimidas e/ou ansiosas possuem níveis baixos de serotonina e noradrenalina no
cérebro. Não se sabe ainda completamente como atuam os antidepressivos, mas
estes podem ajudar a tratar estes doentes através do aumento dos níveis de
serotonina e de noradrenalina no cérebro.
Venlafaxina Sandoz está indicada para o tratamento de adultos com depressão.
Venlafaxina Sandoz está também indicada para o tratamento de adultos com as
perturbações
ansiedade
seguintes:
perturbação
ansiedade
generalizada,
perturbação de ansiedade social (medo ou comportamentos de fuga de situações
sociais) e perturbação de pânico (ataques de pânico). O tratamento adequado da
depressão e das perturbações de ansiedade é importante para que se sinta melhor.
Se não tratar esta doença, esta pode não desaparecer e pode tornar-se mais grave e
mais difícil de tratar.
2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA SANDOZ
Não tome Venlafaxina Sandoz
Se tem alergia à venlafaxina ou a qualquer outro componente de Venlafaxina Sandoz
Se está também a tomar, ou tomou nos últimos 14 dias, quaisquer medicamentos
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conhecidos como inibidores da monoamina-oxidase irreversíveis (IMAOs), utilizados
para tratar a depressão ou a doença de Parkinson. Tomar um IMAO irreversível com
outros medicamentos, incluindo Venlafaxina Sandoz pode causar efeitos secundários
graves ou mesmo que podem colocar a vida em perigo. De igual modo, deve esperar
pelo menos 7 dias após a interrupção de Venlafaxina Sandoz antes de tomar
qualquer
medicação
contendo
IMAO
(ver
também
secções
“Sindrome
serotoninérgica” e “Ao tomar Venlafaxina Sandoz com outros medicamentos”).
Tome especial cuidado com Venlafaxina Sandoz
está
tomar
outros
medicamentos
que,
tomados
mesmo
tempo
Venlafaxina
Sandoz,
podem
aumentar
risco
desenvolver
síndrome
serotoninérgica
(ver
secção
“Ao
tomar
Venlafaxina
Sandoz
outros
medicamentos”).
Se tem problemas de olhos, nomeadamente certos tipos de glaucoma (tensão
intraocular aumentada).
Se tem antecedentes de tensão arterial elevada.
Se tem antecedentes de problemas de coração.
Se tem antecedentes de síncopes (convulsões).
Se tem antecedentes de níveis baixos de sódio no sangue (hiponatremia).
Se tem tendência para ter nódoas negras ou para ter facilmente hemorragias
(antecedentes de perturbações hemorrágicas), ou se está a tomar medicamentos
que possam aumentar o risco de hemorragia.
Se os seus níveis de colesterol aumentarem.
Se tem antecedentes ou se tem familiares com antecedentes de mania ou doença
bipolar (sentimento de sobre-excitação ou euforia).
Se tem antecedentes de comportamento agressivo.
Venlafaxina Sandoz pode causar uma sensação de agitação ou incapacidade de se
sentar ou de permanecer em repouso. Se isto lhe acontecer deverá informar o seu
médico.
Se qualquer destas situações lhe for aplicável, deve falar com o seu médico antes de
tomar Venlafaxina Sandoz
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou
distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar
em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do
tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo
para
atuarem.
Normalmente
efeitos
terapêuticos
demoram
cerca
duas
semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes
situações:
Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se autoagredir.
Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um
maior risco de comportamento suicida em adultos jovens (com menos de 25 anos)
com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou
suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
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Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que
se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a
ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento
estado
depressão
ansiedade,
ficarem
preocupados
alterações no seu comportamento.
Boca seca
Foi notificada boca seca em 10% dos doentes tratados com venlafaxina. Esta pode
aumentar o risco de cáries. Portanto, deve tomar cuidados especiais com a higiene
dentária.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina Sandoz não deve normalmente ser utilizado por crianças e adolescentes
com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com
idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais
como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente
agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos
desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever Venlafaxina Sandoz para
doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu
médico prescreveu Venlafaxina Sandoz para um doente com menos de 18 anos e
gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu
médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando
doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Venlafaxina Sandoz. Assinala-se
igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo
prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e
comportamental de Venlafaxina Sandoz neste grupo etário.
Ao tomar Venlafaxina Sandoz com outros medicamentos
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica.
O seu médico deverá decidir se pode tomar Venlafaxina Sandoz com outros
medicamentos.
Não
comece
pare
tomar
quaisquer
medicamentos,
incluindo
medicamentos obtidos sem receita médica, e os medicamentos naturais ou à base de
plantas, antes de falar com o seu médico ou farmacêutico.
Inibidores da monoamina-oxidase (IMAOs: ver a secção “Antes de tomar Venlafaxina
Sandoz)
Síndrome serotoninérgica:
A síndrome serotoninérgica, uma condição que pode, potencialmente, colocar a vida
em perigo (ver a secção ”Efeitos secundários possíveis”), pode ocorrer com o
tratamento com venlafaxina, em particular quando tomado juntamente com outros
medicamentos. Exemplos destes medicamentos incluem:
Triptanos (utilizados para enxaquecas)
Medicamentos para tratar a depressão, como por exemplo IRSN, ISRSs, tricíclicos,
ou medicamentos contendo lítio
Medicamentos contendo linezolida, um antibiótico (usado para tratar infeções)
Medicamentos contendo moclobemida, um IMAO reversível (usado para tratar a
depressão)
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Medicamentos contendo sibutramina (usado para perder peso)
Medicamentos contendo tramadol (um medicamento para a dor)
Produtos contendo hipericão (também designado como Hypericum perforatum, um
medicamento natural ou à base de plantas utilizado para tratar a depressão ligeira)
Produtos contendo triptofano (utilizado para problemas tais como distúrbios de sono
e depressão)
Os sinais e sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir combinações de
efeitos, tais como: agitação, alucinações, descoordenação, ritmo cardíaco acelerado,
aumento da temperatura corporal, alterações rápidas da tensão arterial, reflexos
muito reativos, diarreia, coma, náuseas, vómitos. Se pensa que pode estar a sofrer
uma síndrome serotoninérgica deve procurar imediatamente cuidados médicos.
Os medicamentos seguintes podem também interagir com Venlafaxina Sandoz e
devem ser usados com precaução. É muito importante informar o seu médico ou
farmacêutico no caso de estar a tomar medicamentos que contêm:
Cetoconazol (um medicamento antifúngico)
Haloperidol ou risperidona (para tratar problemas psiquiátricos)
Metoprolol (um bloqueador beta para tratar problemas de tensão arterial elevada e
de coração)
Ao tomar Venlafaxina Sandoz com alimentos e bebidas
Venlafaxina Sandoz deve ser tomada com alimentos (ver a secção 3 “Como tomar
Venlafaxina Sandoz
Deve evitar tomar bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Venlafaxina Sandoz
Gravidez e aleitamento
está
grávida
pensa
engravidar,
informe
médico.
Deverá
tomar
Venlafaxina Sandoz apenas depois de discutir com o seu médico os benefícios
potenciais e os riscos potenciais para a criança por nascer.
Certifique-se que o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem sabem que está a
tomar Venlafaxina Sandoz.
Se está a tomar Venlafaxina Sandoz durante a gravidez, deve informar o seu médico
ou parteiro, uma vez que o bebé pode apresentar alguns sintomas após o parto.
Estes sintomas têm início geralmente durante as primeiras 24 horas após o parto. Os
sintomas incluem dificuldades na alimentação e problemas com a respiração. Se o
seu bebé apresenta estes sintomas depois do nascimento e se está preocupada,
deverá aconselhar-se com o seu médico e/ou parteiro.
.Quando
tomados
durante
gravidez,
fármacos
semelhantes
(ISRS)
podem
aumentar o risco de uma situação grave nos bebés chamada hipertensão pulmonar
persistente no recém-nascido (HPPN), que faz com que o bebé respire mais
rapidamente e que pareça azulado. Estes sintomas começam habitualmente durante
as primeiras 24 horas após o nascimento. Se isto acontecer ao seu bebé deverá
contactar o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem imediatamente.
Venlafaxina Sandoz passa para o leite materno. Existe um risco de poder afetar o
bebé.
Assim,
deverá
discutir
assunto
médico
optará
descontinuar a amamentação ou o tratamento com Venlafaxina Sandoz .
Condução de veículos e utilização de máquinas
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Não conduza ou utilize quaisquer instrumentos ou máquinas até se certificar se
Venlafaxina Sandoz afeta as suas capacidades.
3. COMO TOMAR VENLAFAXINA SANDOZ
Tome Venlafaxina Sandoz sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com
o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial habitualmente recomendada para o tratamento da depressão, da
perturbação de ansiedade generalizada e da perturbação de ansiedade social é de
75 mg uma vez por dia. A dose pode ser aumentada gradualmente, pelo seu médico
e se necessário, pode atingir uma dose máxima de 375 mg por dia no caso de
depressão. Se está a receber tratamento para perturbação de pânico, o seu médico
receitará
dose
inicial
mais
baixa
(37.5 mg,)
seguida
aumentará
gradualmente a dose. A dose máxima para a perturbação de ansiedade generalizada,
a perturbação de ansiedade social e a perturbação de pânico é de 225 mg/dia.
Tome Venlafaxina Sandoz aproximadamente à mesma hora do dia, de manhã ou à
noite. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com um líquido, e não deve abrir,
esmagar, mastigar ou dissolver as cápsulas.
Venlafaxina Sandoz deve ser tomado com alimentos.
Se sofre de problemas de fígado ou de rim, fale com o seu médico, uma vez que a
dose de Venlafaxina Sandoz poderá ter de ser ajustada.
Não interrompa o tratamento com Venlafaxina Sandoz sem falar com o seu médico
(ver a secção “Se parar de tomar Venlafaxina Sandoz ”)
Se tomar mais Venlafaxina Sandoz do que deveria
Caso tenha tomado uma quantidade de Venlafaxina Sandoz mais elevada do que a
receitada pelo seu médico, deverá contactar imediatamente o seu médico ou
farmacêutico
Os sintomas de uma possível sobredosagem podem incluir ritmo cardíaco acelerado,
alterações do nível de alerta (desde a sonolência ao coma), visão enevoada,
convulsões ou desmaios, e vómitos.
Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina Sandoz
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome essa dose logo que se lembrar. Contudo,
se já for altura de tomar a dose seguinte, não tome a dose esquecida e tome apenas
uma dose como normalmente. Não tome mais do que a quantidade de Venlafaxina
Sandoz diária que lhe foi receitada num dia.
Se parar de tomar Venlafaxina Sandoz
Não interrompa o tratamento nem reduza a dose sem o conselho do seu médico
mesmo que se sinta melhor. Se o seu médico pensa que não necessita de continuar
a tomar Venlafaxina Sandoz, poderá pedir-lhe para reduzir a dose lentamente antes
de parar o tratamento. Podem ocorrer efeitos secundários nos indivíduos que param
de tomar Venlafaxina Sandoz, especialmente quando o tratamento com Venlafaxina
Sandoz é interrompido subitamente ou a dose é reduzida demasiado rapidamente.
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Algumas pessoas podem sentir sintomas tais como fadiga, tonturas, vertigens, dores
de cabeça, perturbações do sono, pesadelos, secura de boca, perda de apetite,
náuseas, diarreia, nervosismo, agitação, confusão, zumbidos nos ouvidos, sensação
de formigueiro ou raramente de choque eléctrico, fraqueza, sudação, convulsões ou
sintomas gripais.
O seu médico aconselhá-lo-á sobre o modo de descontinuar gradualmente o
tratamento com Venlafaxina Sandoz. No caso de sentir algum destes ou outros
sintomas que o deixem preocupado, peça aconselhamento adicional ao seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Venlafaxina Sandoz pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Não se preocupe se vir pequenos grânulos brancos ou bolas brancas nas fezes depois
de tomar Venlafaxina Sandoz. Dentro das cápsulas de Venlafaxina Sandoz existem
umas pequenas esferas ou pequenas bolas brancas que contêm a substância ativa
venlafaxina.
Estas
esferas
são
libertadas
partir
cápsula
trato
gastrointestinal. Uma vez que estas esferas viajam ao longo de todo o trato
gastrointestinal,
venlafaxina
libertada
lentamente.
“concha”
esférica
permanece não dissolvida e é eliminada nas suas fezes. Assim, mesmo que observe
as pequenas esferas nas fezes, a sua dose de venlafaxina foi absorvida.
Reações Alérgicas
No caso de sentir qualquer dos efeitos seguintes, não continue a tomar Venlafaxina
Sandoz . Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se às urgências do hospital
mais próximo.
Aperto no peito, respiração ruidosa, dificuldade em engolir ou respirar.
Inchaço da face, garganta, mãos ou pés.
Sensação de nervosismo ou ansiedade, tonturas, palpitações, súbito rubor da pele
e/ou sensação de calor.
Erupção cutânea grave, comichão, ou urticária (manchas elevadas de pele de cor
vermelha ou pálida, frequentemente acompanhadas de comichão)
Efeitos secundários graves
Poderá necessitar urgentemente de cuidados médicos, no caso de sentir qualquer
dos sinais seguintes:
Problemas de coração, tais como, ritmo cardíaco acelerado ou irregular, aumento da
tensão arterial.
Problemas dos olhos, tais como visão enevoada e pupilas dilatadas.
Problemas de nervos, tais como tonturas, sensação de picadas, perturbações dos
movimentos, convulsões ou desmaios.
Problemas psiquiátricos, tais como hiperatividade e euforia.
Interrupção do tratamento (ver a secção “Como utilizar Venlafaxina Sandoz”, “Se
parar de tomar Venlafaxina Sandoz”)
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Lista completa de efeitos secundários
A frequência (probabilidade de ocorrência) dos efeitos secundários é classificada da
seguinte forma:
Muito
frequentes
Afeta mais do que 1 utilizador em 10
Frequentes
Afeta 1 a 10 utilizadores em 100
Pouco
frequentes
Afeta 1 a 10 utilizadores em 1.000
Raros
Afeta 1 a 10 utilizadores em 10.000
Desconhecido
frequência
não
pode
calculada
partir
dados
disponíveis
Doenças do sangue
Pouco frequentes: nódoas negras; fezes cor de carvão ou sangue nas fezes, o que
pode ser sinal de hemorragia interna
Frequência desconhecida: número reduzido de “plaquetas” no sangue, conducente a
um risco aumentado de hematomas e hemorragias; problemas de sangue que
podem aumentar o risco de infeção
Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: perda de peso; aumento do colesterol
Pouco frequentes: ganho de peso
Frequência desconhecida: alterações ligeiras dos resultados dos testes das enzimas
do fígado no sangue; diminuição dos níveis de sódio no sangue; comichão, olhos ou
pele amarelados, urina escura ou sintomas gripais, que podem ser sintomas de
inflamação do fígado (hepatite); confusão, toma excessiva de água (conhecida como
síndrome da secreção inadequada de hormona antidiurética - SIADH); produção
anómala de leite
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: boca seca; dores de cabeça
Frequentes: sonhos anómalos; diminuição da líbido; tonturas; aumento do tónus
muscular;
insónia;
nervosismo;
sensação
formigueiro;
sedação,
tremores,
confusão; sentimento de estar separado de si mesmo e do ambiente
Pouco frequentes: falta de sentimentos ou emoções; alucinações; movimentos
involuntários dos músculos; agitação; deficiente coordenação e equilíbrio
Raros: sensação de agitação ou necessidade de movimento ou incapacidade de se
sentar ou de permanecer em repouso; convulsões e desmaios; sentimento de sobre-
excitação ou euforia
Frequência
desconhecida:
elevação
temperatura
rigidez
muscular,
confusão ou agitação e sudação, ou movimentos musculares espasmódicos ou
irregulares que não podem ser controlados, podem ser sintomas de um problema
grave conhecido como síndrome neuroléptica maligna; sentimentos de euforia,
sonolência, movimentos continuados e rápidos dos olhos, movimentos desajeitados,
agitação, sensação de estar embriagado, sudação e rigidez muscular, que são
sintomas de síndrome serotoninérgica; desorientação e confusão frequentemente
acompanhadas
alucinações
(delírio);
rigidez,
espasmos
movimentos
involuntários dos músculos; pensamentos / comportamento suicida
Doenças da visão e dos ouvidos
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Frequentes: visão enevoada
Pouco frequentes: alteração do paladar, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
Frequência desconhecida: dor grave nos olhos e visão diminuída ou enevoada
Doenças do coração e circulação
Frequentes: aumento da tensão arterial; rubor, palpitações
Pouco frequentes: sentir tonturas (em particular, quando se levanta demasiado
depressa), desmaios, ritmo cardíaco rápido
Frequência desconhecida: diminuição da tensão arterial, ritmo cardíaco anómalo,
rápido ou irregular, que pode levar a desmaios.
Doenças respiratórias
Frequentes: bocejos
Frequência desconhecida: tosse, respiração ruidosa, falta de ar e temperatura
elevada que são sintomas de inflamação dos pulmões associada a aumento de
glóbulos brancos no sangue (eosinofilia pulmonar)
Doenças digestivas
Muito frequentes: náuseas
Frequentes: diminuição do apetite; obstipação; vómitos
Pouco frequentes: ranger dos dentes; diarreia
Frequência desconhecida: dores abdominais ou das costas graves (podendo ser
indicativas de problemas graves do intestino, fígado ou pâncreas)
Doenças da pele
Muito frequentes: sudação (incluindo suores noturnos)
Pouco frequentes: erupção cutânea, perda de cabelo anómala
Frequência desconhecida: eritema da pele conducente a uma reação grave de
formação de bolhas e de perda de pele; comichão, erupção cutânea ligeira
Doenças musculares
Frequência desconhecida: dor muscular inexplicável, diminuição do tónus muscular
ou fraqueza (rabdomiólise)
Doenças do sistema urinário
Frequentes: dificuldade em urinar; aumento da frequência da micção
Pouco frequentes:incapacidade de urinar
Doenças dos órgãos genitais e sexuais
Frequentes: alterações da ejaculação/orgasmo (homens); ausência de orgasmo;
disfunção eréctil (impotência); irregularidades menstruais associadas a aumento da
hemorragia ou hemorragia aumentada e irregular
Pouco frequentes: alterações do orgasmo (mulheres)
Gerais
Frequentes: fadiga (astenia); calafrios
Pouco frequentes: sensibilidade à luz do sol
Frequência desconhecida: inchaço da face ou da língua, falta de ar ou dificuldade em
respirar, frequentemente acompanhado de erupção cutânea (pode ser uma reação
alérgica grave)
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Venlafaxina Sandoz pode causar efeitos indesejáveis de que não se dá conta, tais
como aumentos da tensão arterial ou ritmo cardíaco anómalo; alterações ligeiras nos
níveis sanguíneos das enzimas do fígado, sódio ou colesterol. Mais raramente,
Venlafaxina Sandoz pode diminuir a função das plaquetas no sangue, levando a um
aumento do risco de hematomas e hemorragias. Assim, o seu médico poderá pedir
para fazer, ocasionalmente, análises de sangue, em particular se está a fazer
tratamento com Venlafaxina Sandoz durante um período prolongado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR VENLAFAXINA SANDOZ
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Venlafaxina Sandoz após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Venlafaxina Sandoz
A substância ativa é a venlafaxina.
Os outros componentes são:
Para Venlafaxina Sandoz 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Vermelho Ponceau 4R (E124)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171)
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Para Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6 cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo Sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Amarelo Sol FCF (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171)
Para Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6 cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Amarelo Sol FCF (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Azul patenteado (E131)
Dióxido de titânio (E171)
Qual o aspeto de Venlafaxina Sandoz e conteúdo da embalagem
Venlafaxina Sandoz 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça cor de laranja e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça de cor amarela e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
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Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça de cor ocre e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
As cápsulas de libertação prolongada estão disponíveis em embalagens de 10, 14,
20, 28, 30, 50, 98 e 100 cápsulas de libertação prolongada acondicionadas em
blisters de PVC/alumínio. Estão igualmente disponíveis frascos em HDPE com tampa
de rosca em HDPE contendo sílica gel (dessecante) com 50 e 100 cápsulas de
libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura, Edifício 1
2º Andar – Escritório 15
2710-693 Sintra
Portugal
Fabricantes
FARMA-APS Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus, 19 - Venda Nova
2700-487Amadora
Portugal
Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH,
Göllstrasse 1
84529 Tittmoning
Alemanha
Este medicamento está autorizado nos Estados Membros da UE com os seguintes
nomes:
República Checa:
Venlafaxin Sandoz 37.5 mg retard tvrdé tobloky
Venlafaxin Sandoz 75 mg retard tvrdé tobloky
Venlafaxin Sandoz 150 mg retard tvrdé tobloky
Estónia:
Venlafaxine Sandoz 37,5 mg
Venlafaxine Sandoz 75 mg
Venlafaxine Sandoz 150 mg
Espanha:
Venlafaxina Retard Sandoz 37,5 mg cápsulas de liberación prolongada EFG
Venlafaxina Retard Sandoz 75 mg cápsulas de liberación prolongada EFG
Venlafaxina Retard Sandoz 150 mg cápsulas de liberación prolongada EFG
Hungria:
Venlafaxin Sandoz 37,5 mg retard kapszula
Venlafaxin Sandoz 75 mg retard kapszula
Venlafaxin Sandoz 150 mg retard kapszula
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Lituânia:
Venlafaxine Sandoz 37,5 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsulės
Venlafaxine k Sandoz 75 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsulės
Venlafaxine Sandoz 150 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsulės
Polónia:
VenlaLEK 37,5
VenlaLEK 75
VenlaLEK 150
Portugal:
Venlafaxina Sandoz 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
Eslovénia:
EFEXIVA 37,5 mg trde kapsule s podaljšanim sproščanjem
EFEXIVA 75 mg trde kapsule s podaljšanim sproščanjem
EFEXIVA 150 mg trde kapsule s podaljšanim sproščanjem
Eslováquia:
Venlafaxin Sandoz 37,5 mg kapsuly s predĺženým uvoľňovaním
Venlafaxin Sandoz 75 mg kapsuly s predĺženým uvoľňovaním
Venlafaxin Sandoz 150 mg kapsuly s predĺženým uvoľňovaním
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Venlafaxina Sandoz 37.5 mg cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Venlafaxina Sandoz 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada: cada cápsula
contém 37,5 mg de
venlafaxina (sob a forma de cloridrato de venlafaxina).
Excipientes:
Sacarose máx. 46,35 mg
Ponceau 4R (E124) 0,0267 mg
Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada: cada cápsula contém
75 mg de venlafaxina (sob a forma de cloridrato de venlafaxina).
Excipientes:
Sacarose máx. 92,69 mg
Amarelo Sol FCF (E110) 0,0006 mg
Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada: cada cápsula contém
150 mg de venlafaxina (sob a forma de cloridrato de venlafaxina).
Excipientes:
Sacarose máx. 185,38 mg
Corante amarelo Sol FCF (E110) 0,0183 mg
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Cápsula de libertação prolongada.
Venlafaxina Sandoz 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça cor de laranja e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça de cor amarela e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula com cabeça de cor ocre e corpo transparente contendo grânulos de cor
branca a esbranquiçada.
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Tratamento de episódios depressivos major.
Prevenção da recorrência de episódios depressivos major.
Tratamento da perturbação de ansiedade generalizada.
Tratamento da perturbação de ansiedade social.
Tratamento da perturbação de pânico, com ou sem agorafobia.
4.2 Posologia e modo de administração
Episódios depressivos major
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg
administrados uma vez por dia. Os doentes que não respondam a uma dose inicial
de 75 mg/dia poderão beneficiar de aumentos da dose até uma dose máxima de
375 mg/dia. Os aumentos da dose podem ser efetuados com intervalos de 2
semanas ou mais. Se justificado clinicamente pela gravidade dos sintomas, os
aumentos das doses podem ser efetuados com intervalos mais frequentes, mas
nunca inferiores a 4 dias.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efetiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado
periodicamente, caso a caso. Pode ser apropriado o tratamento prolongado para a
prevenção da recorrência de episódios depressivos major (EDM). Na maioria dos
casos, a dose recomendada na prevenção de EDM é idêntica à utilizada para tratar o
episódio atual.
Deve continuar-se a utilização de medicamentos antidepressivos pelo menos seis
meses após a remissão.
Perturbação de ansiedade generalizada
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg,
administrados uma vez por dia. Os doentes que não respondam a uma dose inicial
de 75 mg/dia poderão beneficiar de aumentos da dose até uma dose máxima de
225 mg/dia.
aumentos
dose
podem
efetuados
intervalos
aproximadamente 2 semanas ou mais.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efetiva mais baixa.
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Perturbação de ansiedade social
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg,
administrados uma vez por dia. Não existe evidência de que doses mais elevadas
possam conferir um benefício adicional.
Contudo,
doente
individualmente
não
responder
dose
inicial
75 mg/dia, poderão considerar-se aumentos da dose até uma dose máxima de
225 mg/dia.
aumentos
dose
podem
efetuados
intervalos
aproximadamente 2 semanas ou mais.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após a avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efetiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Perturbação de pânico
Recomenda-se a utilização de uma dose de 37.5 mg/dia de venlafaxina de libertação
prolongada durante 7 dias. A dose deve então ser aumentada para 75 mg/dia. Os
doentes que não respondam a uma dose de 75 mg/dia podem beneficiar de
aumentos da dose até 225 mg/dia. Os aumentos da dose podem ser efetuados com
intervalos de 2 semanas ou mais.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efetiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Utilização em doentes idosos
Com base apenas na idade não se consideram necessárias alterações específicas da
posologia habitual de venlafaxina. Contudo, recomenda-se precaução no tratamento
dos idosos (por exemplo, devido à possibilidade de compromisso renal e de
alterações potenciais da sensibilidade e afinidade da neurotransmissão que ocorrem
com o envelhecimento). Deve utilizar-se sempre a dose efetiva mais baixa e os
doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quando for necessário efetuar um
aumento da dose.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Não se recomenda a utilização de venlafaxina em crianças e adolescentes.
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INFARMED
estudos
clínicos
controlados
realizados
crianças
adolescentes
perturbações depressivas major não demonstraram eficácia e os resultados não
suportam a utilização de venlafaxina nestes doentes (ver secções 4.4 e 4.8).
Não foi estabelecida a eficácia e a segurança de venlafaxina noutras indicações em
crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Utilização em doentes com compromisso hepático
doentes
compromisso
hepático
ligeiro
moderado
deve,
geral
considerar-se uma redução da dose de venlafaxina de 50%. Contudo, dada a
variabilidade interindividual observada na depuração, é desejável a individualização
da dose.
Os dados de doentes com compromisso hepático grave são limitados. Recomenda-se
precaução e deve considerar-se uma redução da dose de 50% ou mais. Deve avaliar-
se o benefício potencial em relação com o risco do tratamento de doentes com
compromisso hepático grave.
Utilização em doentes com compromisso renal
Recomenda-se precaução na utilização em doentes com uma taxa de filtração
glomerular (TFG) entre 30 e 70 ml/min, apesar de não ser necessário proceder a
uma alteração da posologia. Nos doentes que requerem hemodiálise e em doentes
com compromisso renal grave (TFG<30 ml/min), a dose deve ser reduzida de 50%.
Dada a variabilidade interindividual na depuração nestes doentes, é desejável a
individualização da dose.
Reações de privação observadas na descontinuação do tratamento com venlafaxina
A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. Quando o tratamento
com venlafaxina for descontinuado a dose deve ser gradualmente diminuída durante
um período de pelo menos uma a duas semanas, de forma a reduzir o risco de
reações de privação (ver secções 4.4 e 4.8). Se no decurso de uma diminuição da
dose, ou da descontinuação do tratamento, ocorrerem sintomas intoleráveis deverá
avaliada
necessidade
retomar
dose
anteriormente
prescrita.
Subsequentemente, o médico poderá continuar com a redução da dose, mas de
forma mais gradual.
Para via oral.
Recomenda-se que a venlafaxina, cápsulas de libertação prolongada, seja tomada
com alimentos, aproximadamente à mesma hora todos os dias. As cápsulas devem
ser ingeridas inteiras com um líquido e não devem ser divididas, esmagadas,
mastigadas ou dissolvidas.
Os doentes que estejam a tomar venlafaxina, comprimidos de libertação imediata,
podem alterar a terapêutica para venlafaxina, cápsulas de libertação prolongada,
com uma dose diária equivalente mais próxima. Por exemplo, pode substituir-se
venlafaxina comprimidos de libertação imediata a 37,5 mg duas vezes por dia por
cápsulas de libertação prolongada a 75 mg uma vez por dia. Pode ser necessário
efetuar ajustes individuais da dose.
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INFARMED
As cápsulas de libertação prolongada de venlafaxina contêm esferoides que libertam
lentamente o fármaco no trato digestivo. A porção insolúvel destes esferoides é
eliminada e pode observar-se nas fezes.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes.
Está contra-indicada a utilização concomitante com inibidores da monoamina-oxidase
(IMAO) irreversíveis, devido ao risco de síndrome serotoninérgica com sintomas tais
como agitação, tremores e hipertermia. O tratamento com venlafaxina só pode
iniciar-se decorridos pelo menos 14 dias após a interrupção do tratamento com um
IMAO irreversível.
Após a interrupção do tratamento com a venlafaxina devem aguardar-se no mínimo
7 dias antes de se iniciar um IMAO irreversível (ver secções 4.4 e 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Suicídio/ideação suicida ou agravamento da situação clínica
depressão
está
associada
aumento
risco
ideação
suicida,
auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o
suicídio). O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas. Como
durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer
melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria
ocorra. De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar
nas fases iniciais da recuperação.
Outros distúrbios psiquiátricos para os quais a venlafaxina é prescrita podem estar
associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o
suicídio. Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios
depressivos major. Consequentemente, no tratamento de doentes com outros
distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da
terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.
Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o
suicídio ou que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do
tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa
de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o
tratamento. Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em
adultos
distúrbios
psiquiátricos
demonstrou
aumento
risco
comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a
tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização
rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do
tratamento ou na sequência de alterações posológicas. Os doentes, e os prestadores
de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização
relativamente
qualquer
agravamento
situação
clínica,
pensamentos/comportamentos
relacionados
suicídio
para
procurar
assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
APROVADO EM
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INFARMED
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina Sandoz não deve ser utilizado no tratamento de crianças e adolescentes
idade
inferior
anos.
Foram
observados
maior
frequência
comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e ideação suicida)
e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera)
em ensaios clínicos com crianças e adolescentes que se encontravam a tomar
antidepressivos, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo. Se,
não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for tomada,
o doente deve ser rigorosamente monitorizado em relação ao aparecimento de
sintomas suicidas. Não estão disponíveis dados de segurança a longo prazo em
crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao
desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Síndrome serotoninérgica
Tal como com outros fármacos serotoninérgicos, durante o tratamento com a
venlafaxina
pode
ocorrer
síndrome
serotoninérgica,
situação
potencialmente fatal, especialmente com a administração concomitante de outros
fármacos,
tais
como
inibidores
MAO,
podem
afetar
sistemas
neurotransmissores serotoninérgicos (ver secções 4.3 e 4.5).
Entre os sintomas da síndrome serotoninérgica incluem-se alterações do estado
mental
(por
exemplo,
agitação,
alucinações,
coma),
instabilidade
sistema
autónomo (por exemplo, taquicardia, pressão arterial lábil, hipertermia), aberrações
neuromusculares
(por
exemplo,
hiperreflexia,
descordenação)
e/ou
sintomas
gastrointestinais (por exemplo, náuseas, vómitos, diarreia).
Glaucoma de ângulo estreito
Pode ocorrer midríase relacionada com a toma de venlafaxina. Os doentes que
apresentam aumento da pressão intraocular ou doentes com risco de glaucoma de
ângulo estreito agudo (glaucoma de ângulo fechado) devem ser cuidadosamente
monitorizados.
Pressão arterial
Foram
notificados
frequentemente
casos
aumentos
pressão
arterial
relacionados com a dose com a venlafaxina. No período pós-comercialização foram
notificados
alguns
casos
pressão
arterial
elevada
grave
requereram
tratamento imediato. Recomenda-se que todos os doentes sejam cuidadosamente
monitorizados relativamente a pressão arterial elevada e que a hipertensão pré-
existente seja controlada antes do início do tratamento. Deve tomar-se precaução
nos doentes cujo estado de saúde possa ser comprometido pelos aumentos da
pressão arterial, por exemplo doentes com insuficiência cardíaca.
Frequência cardíaca
Podem ocorrer aumentos da frequência cardíaca, principalmente com doses mais
elevadas. Recomenda-se precaução nos doentes cujo estado de saúde possa ser
comprometido pelo aumento da frequência cardíaca.
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INFARMED
Doença cardíaca e risco de arritmia
A venlafaxina não foi estudada em doentes com história recente de enfarte do
miocárdio ou cardiopatia instável. Assim, deve ser usada com precaução nestes
doentes.
No período pós-comercialização foram notificados casos fatais de arritmias cardíacas
com o utilização de venlafaxina, especialmente quando em sobredosagem. Deve
considerar-se a relação dos benefícios e dos riscos antes de prescrever venlafaxina a
doentes com risco elevado de arritmias cardíacas graves.
Convulsões
Durante o tratamento com a venlafaxina podem ocorrer convulsões. Tal como
acontece com todos os antidepressivos, a venlafaxina deve ser utilizada com
precaução em doentes com antecedentes de convulsões e estes doentes devem ser
monitorizados cuidadosamente. O tratamento deve ser descontinuado em qualquer
doente que desenvolva convulsões.
Hiponatremia
Podem ocorrer casos de hiponatremia e/ou de Síndrome de Secreção Inadequada da
Hormona Antidiurética (SIADH) com a venlafaxina. Esta foi reportada com mais
frequência em doentes com depleção de volume ou desidratados. Os doentes idosos,
os doentes que tomam diuréticos e os doentes com depleção de volume por outras
razões, podem estar em maior risco.
Hemorragia anómala
Os medicamentos que inibem a recaptação da serotonina podem originar uma
redução na agregação plaquetária. O risco de hemorragia da pele e mucosas,
incluíndo
hemorragia
gastrointestinal,
pode
aumentar
doentes
tomar
venlafaxina. Tal como acontece com outros inibidores da recaptação da serotonina, a
venlafaxina deve ser usada com precaução em doentes com predisposição para
hemorragias, incluindo os doentes que tomam anticoagulantes e inibidores das
plaquetas.
Colesterol sérico
ensaios
clínicos
controlados
placebo
foram
registados
aumentos
clinicamente relevantes no colesterol sérico em 5,3% dos doentes tratados com a
venlafaxina e em 0,0% dos doentes tratados com placebo durante pelo menos 3
meses. Durante o tratamento prolongado a necessidade de efetuar a medição dos
níveis séricos de colesterol deve ser considerada.
Coadministração com produtos para perder peso
A segurança e eficácia da terapêutica com a venlafaxina em associação com produtos
para perder peso, nomeadamente a fentermina, não foram estabelecidas. Não se
recomenda a administração concomitante de venlafaxina e produtos para perder
peso. A venlafaxina não está indicada para perder peso, quer isoladamente, quer em
associação com outros produtos.
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INFARMED
Mania/hipomania
Numa pequena percentagem de doentes com perturbações do humor tratados com
antidepressivos, incluindo a venlafaxina, pode ocorrer mania/hipomania. Tal como
acontece com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser usada com precaução
nos doentes com história pessoal ou familiar de perturbação bipolar.
Agressão
pequeno
número
doentes
tratados
antidepressivos,
incluindo
tratamento com a venlafaxina, pode ocorrer agressividade. Esta foi notificada
durante o início, as alterações de dose, ou a descontinuação do tratamento.
Tal como acontece com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser utilizada com
precaução em doentes com uma história de agressividade.
Descontinuação do tratamento
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento são
frequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta (ver secção
4.8).
ensaios
clínicos
acontecimentos
adversos
observados
durante
descontinuação do tratamento (com redução gradual e após a redução) ocorreram
em aproximadamente 31% dos doentes tratados com venlafaxina e em 17% dos
doentes a tomar placebo.
O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários fatores,
incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da
dose. Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono
(incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos,
tremor
cefaleia
são
reações
adversas
mais
frequentemente
notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em
alguns doentes podem ser intensos. Estes sintomas ocorrem geralmente durante os
primeiros dias de descontinuação do tratamento, no entanto também têm sido muito
raramente notificados em doentes que inadvertidamente falharam uma toma do
medicamento.
geral
estes
sintomas
são
auto-limitados
normalmente
desaparecem dentro de 2 semanas, apesar de em alguns indivíduos se poderem
prolongar (2-3 meses ou mais). Consequentemente, é aconselhável a redução
gradual de venlafaxina quando o tratamento é descontinuado, durante um período
de várias semanas ou meses, de acordo com as necessidades do doente (ver secção
4.2).
Acatísia/Agitação psicomotora
A administração de venlafaxina tem sido associada ao desenvolvimento de acatísia,
caracterizada
agitação
subjetivamente
desconfortável
perturbadora,
necessidade de movimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do
doente se sentar ou permanecer em repouso. Esta situação é mais frequente nas
primeiras semanas de tratamento. Nos doentes que desenvolvam estes sintomas o
aumento da dose pode ser prejudicial.
Xerostomia
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INFARMED
Foi notificada xerostomia em 10% dos doentes tratados com venlafaxina. Esta pode
aumentar o risco de cáries e os doentes devem ser aconselhados sobre a importância
de manter a higiene dentária.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Inibidores da monoamina-oxidase (IMAO)
IMAOs irreversíveis não seletivos
A venlafaxina não deve ser utilizada com IMAOs irreversíveis não seletivos. O
tratamento com venlafaxina não deve iniciar-se antes de decorridos pelo menos
14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO irreversível não seletivo.
Deve descontinuar-se o tratamento com a venlafaxina no mínimo 7 dias antes de se
iniciar o tratamento com um IMAO irreversível não seletivo (ver secções 4.3 e 4.4).
IMAOs reversíveis seletivos (moclobemida)
Não se recomenda a associação de venlafaxina com um IMAOs reversível e seletivo,
tal como a moclobemida, devido ao risco de síndrome serotoninérgica. Após o
tratamento com um inibidor da MAO reversível, pode iniciar-se o tratamento com
venlafaxina num período de tempo mais curto do que 14 dias. Deve descontinuar-se
o tratamento com a venlafaxina no mínimo 7 dias antes de se iniciar o tratamento
com um IMAO reversível (ver secção 4.4).
IMAOs reversíveis, não seletivos (linezolida)
O antibiótico linezolida é um IMAOs reversível, não seletivo, fraco, e não deve ser
dado a doentes a receber tratamento com venlafaxina (ver secção 4.4).
Foram
notificadas
reações
adversas
graves
doentes
interromperam
recentemente
IMAO
iniciaram
venlafaxina
interromperam
recentemente o tratamento com a venlafaxina antes de iniciarem um IMAO. Estas
reações incluíram tremores, mioclonia, diaforese, náuseas, vómitos, rubor, tonturas
e hipertermia com aspetos semelhantes aos de uma síndrome maligna induzida por
neurolépticos, convulsões e morte.
Síndrome serotoninérgica
Tal como
outros
agentes
serotoninérgicos,
durante
tratamento
venlafaxina pode ocorrer uma síndrome serotoninérgica, especialmente com a
administração concomitante de outros fármacos que possam afetar o sistema
neurotransmissor
serotoninérgico
(incluindo
triptanos,
ISRSs,
IRSNs,
lítio,
sibutramina, tramadol ou hipericão [Hypericum perforatum]), com fármacos que
possam
diminuir
metabolismo
serotonina
(incluindo
IMAOs),
precursores da serotonina (tal como suplementos de triptofano).
Se a administração concomitante de venlafaxina com um ISRS, um IRSN ou com
recetores
agonistas
serotonina
(triptano)
estiver
indicada,
aconselha-se
observação cuidadosa do doente, especialmente durante o início do tratamento e
durante os aumentos da dose. A administração concomitante de venlafaxina com
precursores da serotonina (tal como suplementos de triptofano) não é recomendada
(ver secção 4.4).
Fármacos que atuam no SNC
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INFARMED
O risco de administração concomitante da venlafaxina com outros fármacos que
atuam no SNC não foi avaliado sistematicamente. Desta forma, deve tomar-se
precaução
quando
venlafaxina
administrada
associação
outras
substâncias que atuam no SNC.
Etanol
Demonstrou-se que a venlafaxina não provoca agravamento do compromisso das
capacidades intelectuais e motoras causadas pelo etanol. Contudo, tal como com
outras substâncias que atuam sobre o SNC, os doentes devem ser aconselhados a
evitar o consumo de álcool.
Efeitos de outros medicamentos sobre a venlafaxina
Cetoconazole (inibidor da CYP3A4)
estudo
farmacocinético
realizado
cetoconazole
indivíduos
metabolizadores extensivos (ME) e fracos (MF) de CYP2D6 observaram-se AUC mais
elevadas
venlafaxina
(70%
indivíduos
CYP2D6,
respetivamente) e de O-desmetilvenlafaxina (33% e 23% em indivíduos MF e ME de
CYP2D6, respetivamente) após a administração de cetoconazole. O uso concomitante
inibidores
CYP3A4
(por
exemplo,
atazanavir,
claritromicina,
indinavir,
itraconazole,
voriconazole,
posaconazole,
cetoconazole,
nelfinavir,
ritonavir,
saquinavir, telitromicina) e venlafaxina pode aumentar os níveis de venlafaxina e
O-desmetilvenlafaxina. Deste modo, aconselha-se precaução no caso da terapêutica
do doente incluir concomitantemente um inibidor da CYP3A4 e venlafaxina.
Efeitos da venlafaxina sobre outros medicamentos
Lítio
Pode
ocorrer
síndrome
serotoninérgica
administração
concomitante
venlafaxina e lítio (ver Síndrome serotoninérgica).
Diazepam
A venlafaxina não tem efeitos sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica do
diazepam e do seu metabolito ativo, desmetildiazepam. O diazepam não parece
afetar
farmacocinética,
quer
venlafaxina,
quer
O-desmetilvenlafaxina.
Desconhece-se se existe interação farmacocinética e/ou farmacodinâmica com outras
benzodiazepinas.
Imipramina
A venlafaxina não afetou a farmacocinética da imipramina e da 2-OH-imipramina.
Houve um aumento dependente da dose da AUC da 2-OH-desipramina de 2,5 a
4,5 vezes, quando se administrou uma dose diária de venlafaxina de 75 mg a
150 mg.
imipramina
não
afetou
farmacocinética
venlafaxina
O-desmetilvenlafaxina. Desconhece-se o significado clínico desta interação. Deve
tomar-se precaução com a administração concomitante de venlafaxina e imipramina.
Haloperidol
Um estudo farmacocinético com o haloperidol demonstrou uma diminuição de 42%
na depuração oral total, aumento de 70% na AUC, aumento de 88% na Cmax,
mantendo-se inalterada a semivida, do haloperidol. Estes resultados devem ser tidos
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INFARMED
em consideração em doentes a receber tratamento concomitante com haloperidol e
venlafaxina concomitantemente. Desconhece-se o significado clínico desta interação.
Risperidona
venlafaxina
provocou
aumento
não
alterou
significativamente o perfil farmacocinético de fármaco ativo total (risperidona e 9-
hidroxirisperidona). Desconhece-se o significado clínico desta interação.
Metoprolol
A administração concomitante da venlafaxina e metoprolol a voluntários saudáveis,
num estudo de interação farmacocinética entre os dois fármacos, causou um
aumento das concentrações plasmáticas do metoprolol de aproximadamente 30-
40%, sem alterar as concentrações plasmáticas do seu metabolito ativo, o a-
hidroximetoprolol. Desconhece-se a relevância clínica desta observação em doentes
hipertensos. O metoprolol não alterou o perfil farmacocinético da venlafaxina ou do
metabolito
ativo,
O-desmetilvenlafaxina.
Deve
ter-se
precaução
administração concomitante de venlafaxina e metoprolol.
Indinavir
Um estudo farmacocinético com o indinavir demonstrou um decréscimo de 28% na
AUC e de 36% na Cmax do indinavir. O indinavir não alterou o perfil farmacocinético
da venlafaxina ou da O-desmetilvenlafaxina. Desconhece-se o significado clínico
desta interação.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Não existem dados suficientes sobre a utilização de venlafaxina em mulheres
grávidas.
estudos
animais
revelaram
toxicidade
reprodutiva
(ver
secção
5.3).
Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. A venlafaxina só deve ser
administrada a mulheres grávidas se os benefícios esperados superam qualquer risco
possível.
Tal como com outros inibidores da recaptação da serotonina (ISRSs/IRSNs), se a
venlafaxina
utilizada
até,
pouco
tempo
antes,
nascimento,
deverá
considerar-se a possibilidade de ocorrerem efeitos de privação no recém-nascido.
Alguns recém-nascidos expostos à venlafaxina no final do terceiro trimestre de
gravidez apresentaram complicações que requereram alimentação através de sonda,
suporte ventilatório ou hospitalização prolongada. Tais complicações podem surgir
imediatamente após o parto.
Dados
epidemiológicos
sugerem
utilização
inibidores
seletivos
recaptação da serotonina (ISRS) durante a gravidez, em especial na parte final, pode
aumentar o risco de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido (HPPN).
Embora não existam estudos relativos à relação entre a HPPN e o tratamento com
inibidores da recaptação da serotonina/noradrenalina, este risco potencial não pode
ser excluído para o tratamento com Venlafaxina Sandoz, tendo em consideração o
mecanismo de ação relacionado (inibição da recaptação da serotonina).
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
Podem observar-se os seguintes sintomas nos recém-nascidos se a mãe tomou um
ISRS/IRSN
final
gravidez:
irritabilidade,
tremores,
hipotonia,
choro
persistente, dificuldade na amamentação e em dormir. Estes sintomas podem dever-
se, quer a efeitos serotoninérgicos, quer a sintomatologia relacionada com a
exposição. Na maioria dos casos estas complicações observam-se imediatamente ou
dentro de 24 horas após o parto.
Aleitamento
A venlafaxina e o seu metabolito ativo O-desmetilvenlafaxina são excretados no leite
materno. Não pode excluir-se um risco para a criança amamentada. Assim, deve
optar-se por continuar/descontinuar o aleitamento ou por continuar/descontinuar a
terapêutica com Venlafaxina Sandoz, tendo em consideração os benefícios do
aleitamento materno para a criança e os benefícios da terapêutica com Venlafaxina
Sandoz para a mulher.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Qualquer psicofármaco pode perturbar o raciocínio, o pensamento ou as capacidades
motoras. Assim, qualquer doente a receber tratamento com venlafaxina deve ser
prevenido relativamente à sua capacidade de condução e de trabalho com máquinas
perigosas.
4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos indesejáveis notificados mais frequentemente (1/10) em estudos clínicos
foram náuseas, xerostomia, cefaleias e sudação (incluindo suores noturnos)
Os efeitos indesejáveis são apresentados abaixo por classe de sistema de órgãos e
frequência de ocorrência.
As frequências foram definidas como: muito frequentes (³1/10), frequentes (³1/100,
<1/10),
pouco
frequentes
(³1/1.000,
<1/100),
raros
(³1/10.000,
<1/1.000),
desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Hematológico
/ Linfático
Equimoses,
Hemorragia
gastrointestina
Hemorragia
membranas
mucosas,
Aumento
tempo
hemorragia,
Trombocitopenia
Discrasias
sanguíneas
(incluindo
agranulocitose,
anemia aplástica,
neutropenia
pancitopenia),
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Metabólico/
Nutricional
Aumento do
colesterol
sérico, perda
de peso
Ganho de peso
Resultados
testes da função
hepática
anómalos,
Hiponatremia,
Hepatite,
Síndrome
secreção
inadequada
hormona
antidiurética
(SIADH),
Aumento
prolactina
Nervoso
Xerostomia
(10,0%),
Cefaleias
(30,3%)*
Sonhos
anómalos,
Diminuição
líbido,
Tonturas,
Aumento do
tónus
muscular
(hipertonia),
Insónia,
Nervosismo,
Parestesia,
Sedação,
Tremores,
Confusão,
Despersonali
zação
Apatia,
Alucinações,
Mioclonia,
Agitação,
Perturbações
coordenação e
do equilíbrio
Acatísia/
Agitação
psicomot
o-ra,
Convulsõ
Reação
maníaca
Síndrome
neuroléptica
maligna
(SNM),
Síndrome
serotoninérgica,
Delírio,
Reações
extrapiramidais
(incluindo
distonia
disquinesia),
Disquinesia
tardia,
Ideação/
comportamento
suicida**
Órgãos
sentidos
Anomalias
acomodação
Midríase,
Alterações
visuais
Alteração
paladar,
Acufeno
Glaucoma
ângulo fechado
Cardiovascula
Hipertensão,
vasodilataçã
(geralmente
afrontament
rubor),
Palpitações
Hipotensão
postural,
Síncope,
Taquicardia
Hipotensão,
Prolongamento
do intervalo QT,
Fibrilhação
ventricular,
Taquicardia
ventricular
(incluindo
torsade
pointes)
APROVADO EM
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INFARMED
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Respiratório
Bocejos
Eosinofilia
pulmonar
Digestivo
Náuseas
(20,0%)
Diminuição
apetite
(anorexia),
Obstipação,
Vómitos
Bruxismo,
Diarreia
Pancreatite
Pele
Sudação
(incluindo
suores
noturnos)
[12,2%]
Erupção
cutânea,
alopécia
Eritema
multiforme,
Necrólise
epidérmica
tóxica, Síndrome
Stevens-
Johnson, Prurido
e Urticária
Musculo-
esquelético
Rabdomiólise
Urogenital
Ejaculação/
orgasmo
anómalos
(homens),
Anorgasmia,
Disfunção
eréctil
(impotência)
Alterações
micção
(geralmente
hesitação),
Perturbações
menstruais
associadas a
aumento
hemorragia
hemorragia
aumentada
irregular
(por
ex.:
menorragia,
metrorragia)
, Polaquiúria
Orgasmo
anómalo
(mulheres),
Retenção
urinária
Perturbações
gerais
Astenia
(fadiga)
calafrios
Reações
fotossensibilid
Anafilaxia
* Num conjunto de ensaios clínicos, a incidência de cefaleias foi de 30,3% com a
venlafaxina versus 31,3% com placebo.
APROVADO EM
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INFARMED
** Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento
com venlafaxina ou imediatamente após a sua descontinuação (ver secção 4.4).
A descontinuação de venlafaxina (em particular quando é feita de forma abrupta)
está
frequentemente
associada
sintomas
privação.
Tonturas,
distúrbios
sensoriais (incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos
intensos),
agitação
ansiedade, náuseas e/ou
vómitos,
tremor,
cefaleias,
síndrome gripal são as reações mais frequentemente notificadas. Geralmente estes
sintomas são de intensidade ligeira a moderada e são autolimitados, contudo em
alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados. Consequentemente, quando o
tratamento com venlafaxina deixar de ser necessário é aconselhável que se proceda
à sua descontinuação de forma gradual através do escalonamento de doses (ver
secções 4.2 e 4.4).
Doentes Pediátricos
De um modo geral, o perfil de reações adversas da venlafaxina (em ensaios clínicos
controlados com placebo) em crianças e adolescentes (entre os 6 e os 17 anos de
idade) foi idêntico ao observado nos adultos. Tal como nos adultos, observou-se
diminuição do apetite, perda de peso, aumento da pressão arterial e aumento do
colesterol sérico (ver secção 4.4).
Em ensaios clínicos em pediatria foi observado a reação adversa de ideacção suicida.
Houve também um aumento de notificações de hostilidade e, principalmente na
perturbação depressiva major, de autoflagelação.
Em particular observaram-se as seguintes reações adversas nos doentes pediátricos:
dor abdominal, agitação, dispepsia, equimose, epistaxis e mialgia.
4.9 Sobredosagem
Na experiência pós-comercialização, foi notificada sobredosagem com a venlafaxina,
na maioria dos casos em associação com álcool e/ou outras substâncias. Os
acontecimentos relatados mais frequentes em casos de sobredosagem incluem
taquicardia,
alterações
estado
consciência
(desde
sonolência
coma),
midríase,
convulsões
vómitos.
Outros
acontecimentos
notificados
incluíram
alterações
eletrocardiográficas
(por
exemplo,
prolongamento
intervalo
bloqueio
ramo,
prolongamento
QRS),
taquicardia
ventricular,
bradicardia,
hipotensão, vertigens e morte.
Estudos retrospetivos publicados referem que a sobredosagem com venlafaxina pode
estar associada a um aumento do risco de resultados fatais comparativamente ao
observado
antidepressivos
ISRSs,
inferior
observado
antidepressivos tricíclicos. Estudos epidemiológicos mostraram que doentes tratados
com venlafaxina têm mais fatores de risco de suicídio comparativamente aos doentes
tratados com ISRSs. Não se encontra ainda esclarecido se o aumento observado de
risco de resultados fatais pode ser atribuído à toxicidade da venlafaxina nos casos de
sobredosagem ou a algumas características dos próprios doentes. Deverá ser
prescrita a menor dose de venlafaxina, consistente com o controlo adequado do
doente, a fim de reduzir o risco de sobredosagem.
Tratamento recomendado
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
Recomenda-se que sejam tomadas as medidas gerais de suporte e sintomáticas;
deverão ser monitorizados o ritmo cardíaco e os sinais vitais. No caso de existir um
risco de aspiração, não se recomenda a indução do vómito. A lavagem gástrica está
indicada quando puder ser efetuada pouco tempo após a ingestão ou em doentes
sintomáticos. A administração de carvão ativado pode igualmente limitar a absorção
da substância ativa. Não se prevê que a diurese forçada, diálise, hemoperfusão ou
transfusão sejam benéficas. Não se conhecem antídotos específicos da venlafaxina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.9.3 Antidepressores - Código ATC: N06A X16.
Pensa-se que o mecanismo da atividade antidepressiva da venlafaxina em seres
humanos está relacionado com a potenciação da atividade neurotransmissora no
sistema nervoso central. Os estudos pré-clínicos demonstraram que a venlafaxina e
metabolito
principal,
O-desmetilvenlafaxina
(ODV),
são
inibidores
recaptação neuronal da serotonina e da noradrenalina. A venlafaxina é também um
inibidor fraco da recaptação da dopamina. A venlafaxina e o seu metabolito ativo
reduzem a resposta b-adrenérgica, quer após a administração aguda (dose única),
quer crónica. A venlafaxina e a ODV são muito semelhantes relativamente à
atividade global sobre a recaptação neurotransmissora e ligação aos recetores.
venlafaxina não tem
afinidade
significativa
para
recetores
muscarínicos,
colinérgicos, histaminérgicos-H1 ou a1-adrenérgicos de cérebro de rato in vitro. A
atividade farmacológica a nível destes recetores pode estar relacionada com a
ocorrência de vários efeitos secundários observados com outros medicamentos
antidepressivos,
tais
como
efeitos
secundários
anticolinérgicos,
sedativos
cardiovasculares.
A venlafaxina não possui atividade inibitória da monoamina oxidase (MAO).
Estudos in vitro revelaram que a venlafaxina não tem afinidade significativa para os
recetores sensíveis aos opiáceos ou benzodiazepinas.
Episódios Depressivos Major
eficácia
venlafaxina
libertação
imediata
tratamento
episódios
depressivos
major
estabelecida
cinco
estudos
curta
duração,
distribuição aleatória, efetuados sob dupla ocultação e controlados com placebo,
realizados num período de 4 a 6 semanas, com doses até 375 mg/dia. A eficácia de
venlafaxina de libertação prolongada, no tratamento de episódios depressivos major
foi estabelecida em dois estudos controlados com placebo, de curta duração,
realizados num período de 8 e 12 semanas, que incluíram doses entre 75 a
225 mg/dia.
Num estudo de duração prolongada os adultos em ambulatório, que responderam ao
tratamento com venlafaxina de libertação prolongada (75, 150, ou 225 mg) durante
8 semanas, sem ocultação, foram distribuídos aleatoriamente para continuar a
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INFARMED
receber a mesma dose de venlafaxina de libertação prolongada ou placebo, durante
um período de 26 semanas, para observação de recaídas.
Num segundo estudo de duração prolongada, a eficácia da venlafaxina na prevenção
episódios
depressivos
recorrentes
durante
período
12 meses
estabelecida num estudo clínico, controlado com placebo e sob dupla ocultação,
realizado em adultos em ambulatório que apresentaram episódios depressivos major
recorrentes e que tinham, anteriormente, respondido ao tratamento com venlafaxina
(100 a 200 mg/dia, num esquema posológico de duas vezes por dia) no último
episódio de depressão.
Perturbação de ansiedade generalizada
A eficácia de venlafaxina cápsulas de libertação prolongada no tratamento da
perturbação de ansiedade generalizada (PAG) foi estabelecida em dois estudos de
8 semanas controlados com placebo, com uma dose constante (75 a 225 mg/dia),
um estudo com a duração de 6 meses, controlado com placebo, com uma dose
constante (75 a 225 mg/dia), e um estudo com a duração de 6 meses, controlado
com placebo, com uma dose variável (37.5, 75, e 150 mg/dia) em doentes adultos
em ambulatório.
Apesar de haver, também, evidência de superioridade sobre o placebo da dose de
37.5 mg/dia, esta dose não foi tão consistentemente efetiva quanto as doses mais
elevadas.
Perturbação de Ansiedade Social
A eficácia de venlafaxina cápsulas de libertação prolongada no tratamento da
perturbação de ansiedade social foi estabelecida em quatro ensaios efetuados sob
dupla ocultação, de grupos paralelos, com a duração de 12 semanas, multicêntricos,
controlados com placebo, de doses variáveis e um estudo efetuado sob dupla
ocultação, de grupos paralelos, com a duração de 6 meses, controlado com placebo,
de doses fixas/variáveis em doentes adultos em ambulatório. Os doentes foram
tratados com doses entre 75-225 mg/dia. Não houve qualquer evidência de maior
efetividade no grupo que recebeu 150 a 225 mg/dia comparativamente com o grupo
que recebeu 75 mg/dia no estudo com a duração de 6 meses.
Perturbação de pânico
A eficácia de venlafaxina cápsulas de libertação prolongada no tratamento da
perturbação
pânico
estabelecida
dois
ensaios
efetuados
dupla
ocultação, com a duração de 12 semanas, multicêntricos, controlados com placebo,
em doentes adultos em ambulatório que sofriam de perturbação de pânico, com ou
sem agorafobia. Nos estudos na perturbação de pânico a dose inicial foi de
37.5 mg/dia durante 7 dias. Seguidamente, os doentes receberam doses fixas de 75
ou 150 mg/dia num dos estudos e 75 ou 225 mg/dia no outro estudo.
A eficácia foi também estabelecida num estudo de longo prazo, efetuado sob dupla
ocultação, controlado com placebo, de grupos paralelos, que avaliou a segurança de
longo
prazo,
eficácia
prevenção
recaídas
doentes
adultos
ambulatório
responderam
tratamento
estudo
aberto.
doentes
APROVADO EM
15-04-2012
INFARMED
continuaram a receber a mesma dose de venlafaxina de libertação prolongada que
tinham tomado durante a fase sem ocultação (75, 150 ou 225 mg).
5.2 Propriedades farmacocinéticas
A venlafaxina é extensivamente metabolizada, principalmente no metabolito ativo
O-desmetilvenlafaxina
(ODV).
médias
desvios
padrão
semividas
plasmáticas da venlafaxina e ODV são, respetivamente, 5 ± 2 horas e 11 ± 2 horas.
As concentrações de venlafaxina e ODV no estado estacionário são atingidas após
3 dias de tratamento com doses múltiplas por via oral. A venlafaxina e ODV
apresentam uma cinética linear num intervalo de doses entre 75 mg e 450 mg/dia.
Absorção
Após administração oral de doses únicas de venlafaxina de libertação imediata, pelo
menos 92% da venlafaxina é absorvida. A biodisponibilidade absoluta é de 40 a
45%, devido a metabolismo pré-sistémico. Após a administração de venlafaxina de
libertação imediata atingem-se as concentrações máximas de venlafaxina e ODV no
plasma ao fim de 2 e 3 horas, respetivamente. Após a administração de venlafaxina
em cápsulas de libertação prolongada, as concentrações plasmáticas máximas de
venlafaxina e ODV atingem-se após 5,5 e 9 horas, respetivamente. Quando doses
diárias
equivalentes
são
administradas,
quer
forma
comprimido
libertação imediata, quer como cápsula de libertação prolongada, a cápsula de
libertação prolongada proporciona uma taxa mais baixa de absorção, mas a mesma
extensão de absorção, comparativamente com o comprimido de libertação imediata.
Os alimentos não afetam a biodisponibilidade da venlafaxina e ODV.
Distribuição
venlafaxina
ligam-se
minimamente
proteínas
plasmáticas
concentrações terapêuticas (27% e 30%, respetivamente). O volume de distribuição
venlafaxina
estado
estacionário,
após
administração
intravenosa,
4,4 + 1,6 l/kg.
Metabolismo
A venlafaxina sofre um extenso metabolismo hepático. Estudos in vitro e in vivo
indicam que a venlafaxina sofre biotransformação no seu principal metabolito ativo,
a ODV, pela CYP2D6. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é
metabolizada em N-desmetilvenlafaxina, um metabolito menor e menos ativo, pela
CYP3A4. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é um inibidor fraco da
CYP2D6. A venlafaxina não inibiu a CYP1A2, a CYP2C9, ou a CYP3A4.
Eliminação
A venlafaxina e os seus metabolitos são excretados principalmente pelo rim.
Aproximadamente 87% de uma dose de venlafaxina é recuperada na urina após 48
horas, sob as formas de venlafaxina inalterada (5%), ODV não conjugada (29%),
ODV conjugada (26%) e outros metabolitos menores inativos (27%). As médias ±
desvios padrão das depurações no estado estacionário, de venlafaxina e ODV são
1,3 ± 0,6 l/h/kg e 0,4 ± 0,2 l/h/kg, respetivamente.
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INFARMED
Populações especiais
Idade e género
A idade e o género não afetam significativamente a farmacocinética da venlafaxina e
ODV.
Metabilizadores extensivos e fracos da CYP2D6
As concentrações plasmáticas de venlafaxina são mais elevadas nos metabolizadores
fracos da CYP2D6 do que nos que apresentam atividade elevada. Uma vez que a
exposição total (AUC) à venlafaxina e ODV é semelhante, tanto nos metabolizadores
fracos como nos extensivos, não são necessários regimes posológicos diferentes de
venlafaxina nestes dois grupos de indivíduos.
Doentes com compromisso hepático
Em indivíduos Child-Pugh A (alterações ligeiras da função hepática) e Child-Pugh B
(alterações moderadas da função hepática), as semividas da venlafaxina e ODV
aumentaram comparativamente com as de indivíduos normais. A depuração oral da
venlafaxina
diminuiu.
Observou-se
elevado
grau
variabilidade
interindividual. Os dados de doentes com compromisso hepático grave são limitados
(ver secção 4.2).
Doentes com compromisso renal
Em doentes dialisados, a semivida de eliminação da venlafaxina aumentou cerca de
180% e a depuração diminuiu cerca de 57%, comparativamente com indivíduos
normais, enquanto que a semi-vida de eliminação da ODV aumentou cerca de 142%
e a depuração diminuiu cerca de 56%. É necessário ajustar as doses em doentes
com compromisso renal grave e em doentes que requerem hemodiálise (ver secção
4.2)
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os estudos efetuados com venlafaxina em ratos e ratinhos não revelam quaisquer
indícios de carcinogenicidade. A venlafaxina não se revelou mutagénica numa vasta
série de ensaios in vitro e in vivo.
Os estudos em animais sobre toxicidade reprodutiva revelaram nos ratos uma
diminuição do peso das crias, um aumento no número de nados-mortos e um
aumento
mortes
crias
durante
primeiros
5 dias
aleitamento.
Desconhece-se a causa destas mortes. Estes efeitos ocorreram com as doses de
30 mg/kg/dia, 4 vezes a dose diária de 375 mg de venlafaxina em seres humanos
(com base em mg/kg). A dose sem efeito relativamente a estes achados foi de
1,3 vezes a dose utilizada em seres humanos. Desconhece-se o risco potencial para
os seres humanos.
Observou-se uma redução da fertilidade num estudo em que tanto os machos como
as fêmeas foram expostos a ODV. Esta exposição foi 1 a 2 vezes a exposição
humana observada com a dose de venlafaxina de 375 mg/dia. Desconhece-se a
relevância deste achado para os seres humanos.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
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INFARMED
6.1 Lista dos excipientes
Para Venlafaxina Sandoz 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Vermelho Ponceau 4R (E124)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171)
Para Venlafaxina Sandoz 75 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6 cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo Sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Amarelo Sol FCF (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171)
Para Venlafaxina Sandoz 150 mg cápsulas de libertação prolongada:
Núcleo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e de amido de milho
Etilcelulose (E462)
APROVADO EM
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INFARMED
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose 6 cps
Hipromelose e 15 premium
Talco
Dibutilo sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra
Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Pigmentos:
Amarelo Sol FCF (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Azul patenteado (E131)
Dióxido de titânio (E171)
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Este medicamento não tem precauções especiais de conservação.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
As cápsulas de libertação prolongada são acondicionados em:
Blister em PVC/Alu: embalagens de 10, 14, 20, 28, 30, 50, 98 e 100 cápsulas de
libertação prolongada.
Frasco em HDPE com tampa de rosca em HDPE contendo sílica gel (dessecante):
embalagens de 50 e 100 cápsulas de libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura, Edifício 1
2º Andar – Escritório 15
2710-693 Sintra
Portugal
APROVADO EM
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8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Venlafaxina Sandoz 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Nº de registo: 5094370 – 10 cápsulas de libertação prolongada, blister em PVC/Alu.
N.º de registo: 5043377 – 30 cápsulas de libertação prolongada, blister em PVC/Alu
Venlafaxina Sandoz 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
N.º de registo: 5043401 – 30 cápsulas de libertação prolongada, blister em PVC/Alu
Venlafaxina Sandoz 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
N.º de registo: 5043419 – 30 cápsulas de libertação prolongada, blister em PVC/Alu
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
16 de agosto de 2007
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO