Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
29-10-2008
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APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
VENLAFAXINA RANBAXY 37,5 mg CÁPSULAS DE LIBERTAÇÃO PROLONGADA
VENLAFAXINA RANBAXY 75 mg CÁPSULAS DE LIBERTAÇÃO PROLONGADA
VENLAFAXINA RANBAXY 150 mg CÁPSULAS DE LIBERTAÇÃO PROLONGADA
Venlafaxina
Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Ranbaxy e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Ranbaxy
3. Como tomar Venlafaxina Ranbaxy
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Venlafaxina Ranbaxy
6. Outras informações
1. O QUE É VENLAFAXINA RANBAXY E PARA QUE É UTILIZADO
Venlafaxina Ranbaxy é um antidepressivo que pertence ao grupo de medicamentos
designados por inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina (IRSN).
Este grupo de medicamentos é usado no tratamento da depressão. Pensa-se que as
pessoas que estão deprimidas têm níveis mais baixos de serotonina e noradrenalina
no cérebro. Não é totalmente compreensível como os antidepressivos actuam mas
podem ajudar a aumentar os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro.
Venlafaxina Ranbaxy é utilizado no tratamento da depressão em adultos. Para tratar
convenientemente a depressão é importante ajudá-lo a sentir-se melhor. Se não for
tratado, pode não melhorar, piorar e tornar-se mais difícil de tratar.
2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA RANBAXY
Não tome Venlafaxina Ranbaxy
-Se tem alergia à venlafaxina ou a qualquer um dos outros componentes de
Venlafaxina Ranbaxy.
-Se está a tomar ou tomou nos últimos 14 dias outros medicamentos antidepressivos
conhecidos como inibidores da monoamina-oxidase (IMAO), utilizados no tratamento
da depressão ou Doença de Parkinson. Tomar IMAOs irreversíveis com outros
medicamentos, incluindo Venlafaxina Ranbaxy, pode causar efeitos secundários
graves ou até mesmo colocar a vida em risco. Além disso, também não deve tomar
IMAOs nos 7 dias seguintes à interrupção do tratamento com Venlafaxina Ranbaxy
(ver secção “Síndrome de serotonina” e “Tomar com outros medicamentos”).
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Tome especial cuidado com Venlafaxina Ranbaxy
-Se está usar outros medicamentos concomitantemente com Venlafaxina Ranbaxy
que podem aumentar o risco de desenvolver síndrome serotoninérgico (ver secção
“Tomar outros medicamentos”).
-Se tem problemas de visão, tal como certos tipos de glaucoma (tensão intra-ocular
elevada).
-Se tem história de tensão arterial elevada.
-Se tem história de doença cardíaca.
-Se tem história de ataques (epilepsia).
-Se tem história de níveis baixos de sódio no sangue (hiponatrémia).
-Se tem uma tendência para desenvolver nódoas negras ou uma tendência para
sangrar
facilmente
(história
hemorragias),
estiver
tomar
outros
medicamentos que podem aumentar o risco de hemorragia.
-Se o seu colesterol estiver com níveis elevados.
-Se tem historia, ou alguém da sua família tiver, de mania ou desordens bipolares
(sentir-se excitado ou eufórico).
-Se tem história de comportamentos agressivos.
Venlafaxina Ranbaxy pode causar uma sensação de agitação ou uma incapacidade
para se manter sentado ou quieto. Deve informar o seu médico se isso lhe acontecer
Se algumas destas condições se aplicam a si, por favor, fale com o seu médico antes
de tomar Venlafaxina Ranbaxy.
Pensamentos de suicídio e agravamento da depressão
Se está deprimido pode por vezes ter pensamentos de auto-agressão ou suicídio.
Estes pensamentos podem aumentar de intensidade quando começa a tomar
antidepressivos, uma vez que estes medicamentos levam algum tempo a produzir
efeito, normalmente cerca de duas semanas, mas por vezes mais.
Pode ter maior tendência para este tipo de pensamentos se:
-Teve previamente pensamentos de auto-agressão ou suicídio.
-É um jovem adulto. Informação proveniente de ensaios clínicos revelou um
aumento do risco de pensamentos suicidas em jovens adultos (idade inferior a 25
anos) com condições psiquiátricas, que foram tratados com um antidepressivo.
Se, em qualquer altura, lhe surgirem pensamos de auto-agressão ou suicídio,
contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.
Pode ajudá-lo se contar a um familiar ou a um amigo próximo que está deprimido e
pedir-lhe que leia este folheto. Pode pedir-lhe para lhe dizer se ele achar que a sua
depressão está a piorar, ou se ele está de alguma forma preocupado com alterações
do seu comportamento.
Boca seca
Em 10 % dos doentes tratados com venlafaxina foi relatada boca seca. Isto pode
aumentar o risco de caries. Assim, deve tomar precauções especiais na higiene oral.
Utilização em crianças e adolescentes idade inferior a 18 anos
Venlafaxina Ranbaxy não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes
com idade inferior a 18 anos. Deve ainda saber, que os doentes com idade inferior a
têm
maior
risco
efeitos
secundários
como
tentativas
suicídio,
pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento
de oposição e raiva) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o
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médico pode prescrever Venlafaxina Ranbaxy a doentes com idade inferior a 18 anos
quando decida que tal é necessário. Se o médico prescreveu Venlafaxina Ranbaxy a
um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão com ele,
queira voltar a contactá-lo. Deve informar o seu médico se quaisquer dos sintomas
listados neste folheto se desenvolver ou se agravar quando doentes com menos de
18 anos recebem tratamento com Venlafaxina Ranbaxy. Adicionalmente, não foram
ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo de Venlafaxina Ranbaxy
respeita
crescimento,
maturação
desenvolvimento
cognitivo
comportamental neste grupo etário.
Ao tomar Venlafaxina Ranbaxy com outros medicamentos
Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica.
médico
deve
decidir se
pode
tomar
Venlafaxina
Ranbaxy
outros
medicamentos.
Não inicie ou pare de tomar qualquer medicamento, incluindo os que comprou sem
receita médica, naturais e produtos de ervanária, antes de verificar com o seu
médico ou farmacêutico.
-Inibidores da monoamina-oxidase (MAOIs: ver secção “Antes de tomar Venlafaxina
Ranbaxy”).
-Síndrome serotoninérgico, uma condição potencialmente fatal (ver secção “Possíveis
efeitos
secundários”),
pode
ocorrer
durante
tratamento
venlafaxina,
especialmente
quando
co-administrado
outros
medicamentos.
Esses
medicamentos incluem:
-Triptanos (utilizados para a enxaqueca)
-Medicamentos para tratar a depressão, por exemplo SNRI, SSRIs, tricíclicos, ou
medicamentos que contêm lítio
-Medicamentos que contêm linezolida, um antibiótico (utilizado no tratamento de
infecções)
-Medicamentos
contêm
moclobemida,
IMAO
reversível
(utilizado
tratamento da depressão)
-Medicamentos que contêm sibutramina (utilizado para perder peso)
-Medicamentos que contêm tramadol (para aliviar a dor)
-Produtos que contêm a Erva de São João (também chamado Hypericum perforatum,
um produto natural ou de ervanária usado no tratamento de depressão moderada)
-Produtos que contêm triptofanos (utilizados para problemas como depressão e
sono)
Sinais e sintomas do síndrome serotoninérgico podem incluir uma combinação de:
agitação, alucinações, perda de coordenação, batimento cardíaco rápido, aumento da
temperatura corporal, rápidas alterações na pressão sanguínea, perda de reflexos,
diarreia, coma, náuseas, vómitos. Deve dirigir-se de imediato ao médico se pensa
que tem estes sintomas.
Os seguintes medicamentos podem também interagir com Venlafaxina Ranbaxy e
devem ser utilizados com cuidado. É especialmente importante mencionar ao seu
médico ou farmacêutico se estiver a tomar medicamentos que contenham:
-Cetoconazol (um medicamento antifúngico)
-Haloperidol ou risperidona (para o tratamento de condições psiquiátricas)
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-Metoprolol (um beta bloqueador para o tratamento de hipertensão ou problemas de
coração)
Ao tomar Venlafaxina Ranbaxy com alimentos e bebidas
Deve tomar Venlafaxina Ranbaxy com alimentos.
Deve evitar o álcool enquanto estiver a tomar Venlafaxina Ranbaxy.
Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se está grávida ou pensa vir a engravidar. Deve usar
Venlafaxina Ranbaxy só depois de discutir com o seu médico os potenciais benefícios
e riscos para o seu feto.
Se tomar Venlafaxina Ranbaxy até ao momento do parto informe o médico pois o
recém-nascido pode apresentar sintomas ao nascer. Estes sintomas começam
normalmente durante as primeiras 24 horas após o parto. Estes incluem alimentação
inadequada e dificuldades respiratórias. Se o seu bebé tiver estes sintomas quando
nascer e se você estiver preocupado, contacte o seu médico e/ou parteira que o
poderão aconselhar.
A venlafaxina passa para o leite materno. Existe risco de efeitos no bebé. Assim,
deve discutir o assunto com o seu médico, que decidirá se deverá interromper o
aleitamento ou interromper a terapêutica com Venlafaxina Ranbaxy.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize ferramentas ou máquinas, antes de saber se Venlafaxina
Ranbaxy o afecta.
3. COMO TOMAR VENLAFAXINA RANBAXY
Tome Venlafaxina Ranbaxy sempre de acordo com as instruções do médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial habitualmente recomendada para o tratamento da depressão é de 75
mg, uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada pelo seu médico, gradualmente, se
necessário, até uma dose máxima de 375 mg diários.
Tome Venlafaxina Ranbaxy aproximadamente à mesma hora, todos os dias, de
manhã ou à noite. A cápsula deve ser tomada inteira, com líquidos, não deve ser
aberta, esmagada, mastigada ou dissolvida.
Venlafaxina Ranbaxy deve ser tomado com alimentos.
Se tem problemas renais ou hepáticos, fale com o seu médico, uma vez que a sua
dose necessita de ser ajustada.
Não pare de tomar Venlafaxina Ranbaxy sem o conselho do seu médico (ver secção
“Se parar de tomar Venlafaxina Ranbaxy”).
Se tomar mais Venlafaxina Ranbaxy do que deveria
Se tiver tomado mais do que a quantidade de Venlafaxina Ranbaxy prescrita pelo
seu médico comunique imediatamente ao seu médico ou farmacêutico.
Os sintomas relacionados com a sobredosagem incluem ritmo cardíaco acelerado,
alteração do nível de consciência (da sonolência ao coma), visão turva, convulsões
ou espasmos, e vómitos.
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Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina Ranbaxy
Se se esquecer de uma dose, tome-a logo que se lembrar. No entanto, se é hora da
dose seguinte, salte a dose em falta e tome apenas uma dose como de costume. Não
tome mais do que a dose diária de Venlafaxina Ranbaxy que lhe foi prescrita.
Se parar de tomar Venlafaxina Ranbaxy
Não pare de tomar este medicamento nem reduza a dose sem que o seu médico lhe
diga para o fazer, mesmo que se sinta melhor. Se o seu médico considerar que já
não é necessário o tratamento com Venlafaxina Ranbaxy, ele vai aconselhá-lo a
reduzir a dose lentamente antes de interromper o tratamento. Se o tratamento com
venlafaxina
interrompido
subitamente,
dose
reduzida
forma
demasiado rápida, alguns doentes podem experimentar efeitos secundários como por
exemplo cansaço, tonturas, enxaquecas, dores de cabeça, insónias, pesadelos,
secura da boca, perda de apetite, náuseas, diarreia, nervosismo, inquietação,
confusão, zumbido nos ouvidos, zumbidos ou raramente sensações de choque
eléctrico, fraqueza, sudorese, convulsões, ou sintomas gripais.
O seu médico indicar-lhe-á como deverá fazer a interrupção gradual do tratamento
com Venlafaxina Ranbaxy. Se sentir qualquer um destes ou outros sintomas que
sejam incomodativos, consulte o seu médico para obter aconselhamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como
demais
medicamentos,
Venlafaxina
Ranbaxy
pode
causar
efeitos
secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Não se preocupe se vir pequenos grânulos ou bolas brancos nas fezes após tomar
Venlafaxina
Ranbaxy.
No interior
das cápsulas
de Venlafaxina
Ranbaxy
estão
esferóides ou pequenas bolas brancas que envolvem a substância activa venlafaxina.
Estes esferóides são libertados no tracto gastrointestinal a partir da cápsula. Como
os esferóides se deslocam ao longo do tracto gastrointestinal, a venlafaxina é
lentamente libertada. A "casca" esférica permanece insolúvel e é eliminada nas
fezes. Por isso, embora você possa ver nas suas fezes os esferóides, a dose de
venlafaxina foi absorvida.
Reacções alérgicas
Se qualquer um dos seguintes sintomas aparecer, não tome mais Venlafaxina
Ranbaxy. Informe imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais
próximo:
-Aperto torácico, dispneia, dificuldade para engolir ou respirar
-Inchaço da face, da garganta, mãos ou pés
-Nervosismo ou ansiedade, tonturas, sensações latejantes, súbita vermelhidão da
pele e/ou sensação de calor
-Erupções cutâneas graves, prurido ou urticária (manchas vermelhas ou pele pálida e
muitas vezes comichão)
Efeitos secundários graves
Se lhe aparecerem alguns dos seguintes sinais, pode precisar de cuidados médicos
urgentes:
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-Problemas cardíacos, tais como frequência cardíaca rápida ou irregular, aumento da
tensão arterial
-Problemas nos olhos, tais como, visão turva, pupilas dilatadas
-Problemas nervosos, tais como tonturas; comichão; perturbações no movimento;
espasmos ou convulsões
-Problemas psiquiátricos, tais como hiperactividade e euforia
-Sintomas de privação (ver secção "Como tomar Venlafaxina Ranbaxy, se parar de
tomar Venlafaxina Ranbaxy").
Lista completa de efeitos adversos
A frequência (probabilidade de ocorrência) dos efeitos secundários é classificada da
seguinte forma:
Muito frequentes
1 utilizador em cada 10
Frequentes
1 a 10 utilizadores em cada 100
Pouco frequentes
1 a 10 utilizadores em cada 1000
Raras
1 a 10 utilizadores em cada 10000
Desconhecidas
A frequência não pode ser estimada a partir dos dados
disponíveis
Doenças do sangue
Pouco frequentes: nódoas negras; fezes escuras (fezes) ou sangue nas fezes, que
pode ser um sinal de hemorragia interna
Desconhecidas: redução do número de plaquetas no sangue, levando ao aumento do
risco de nódoas negras ou hemorragias; doença do sangue que pode levar ao
aumento do risco de infecções.
Doenças do metabolismo/nutrição
Frequentes: perda de peso; aumento do colesterol
Pouco frequentes: ganho de peso
Desconhecidas: ligeiras alterações das enzimas hepáticas no sangue; diminuição dos
níveis de sódio no sangue; prurido, pele ou olhos amarelos, urina escura, sintomas
gripais, que são sintomas de inflamação do fígado (hepatite); confusão, ingestão
excessiva da água (conhecido como SIADH); produção anormal do leite materno
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: boca seca; dor de cabeça.
Frequentes: sonhos anormais; diminuição da libido; tonturas; aumentos do tónus
muscular;
insónias;
nervosismo;
comichão;
sedação;
tremores;
confusão;
despersonalização e perda da realidade
Pouco
frequentes:
falta
sentimento
emoção;
alucinações;
movimentos
involuntários dos músculos; agitação; falta de coordenação e equilíbrio
Raras: sensação de agitação ou uma incapacidade para se manter sentado ou
quieto; convulsões ou espasmos; sensação de excitação ou euforia
Desconhecidas: temperatura elevada com rigidez muscular, confusão ou agitação, e
sudação ou movimentos musculares desordenados que não consegue controlar,
podem ser sintomas graves da doença conhecida por síndrome neuroléptico maligno;
sentimento de euforia, tonturas, movimentos oculares rápidos, entorpecimento,
agitação, sensação de embriaguez, sudação ou músculos rígidos, que são sintomas
do síndrome serotoninérgico: desorientação e confusão muitas vezes acompanhada
alucinações
(delírio);
rigidez,
espasmos
movimentos
involuntários
músculos; pensamentos de auto-agressão ou suicídio
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Afecções dos sentidos
Frequentes: visão turva
Pouco frequentes: sensação de alteração do paladar, zumbido nos ouvidos (tinitus)
Muito raras: dor forte e diminuição da visão ou visão turva
Perturbações da circulação ou cardiopatias
Frequentes: aumento da pressão sanguínea; rubor; palpitações
Pouco frequentes: sentir tonto (particularmente quando se levanta demasiado
depressa), desmaio, batimento cardíaco rápido
Muito raras: queda da tensão arterial; batimento anormal do coração, rápido ou
irregular, que pode levar ao desmaio
Perturbações respiratórias
Frequentes: Bocejos
Desconhecidas: tosse, respiração ruidosa, falta de ar a uma temperatura elevada,
que são sintomas de inflamação dos pulmões associados a um aumento dos glóbulos
brancos no sangue (eosinofilia pulmonar).
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náuseas
Frequentes: diminuição do apetite; obstipação; vómitos
Pouco frequentes: ranger os dentes; diarreia
Desconhecidas: Fortes dores abdominais ou de costas (podem indicar problemas
graves no tubo digestivo, fígado ou pâncreas).
Problemas de pele
Muito frequentes: suores (incluindo suores nocturnos)
Pouco frequentes: erupções cutâneas; alopécia
Desconhecidas: erupções cutâneas, que podem levar a graves bolhas e descamação
da pele; comichão; erupções cutâneas ligeiras
Afecções dos músculos
Desconhecidas: dores musculares inexplicáveis, tendinite ou fraqueza (rabdomilólise)
Doenças do sistema urinário
Frequentes: dificuldades em urinar; aumento da frequência de micção
Pouco frequentes: retenção urinária
Problemas reprodutivos e sexuais
Frequentes:
ejaculação/orgasmos
anormais
(homens);
ausência
orgasmo;
disfunção eréctil (impotência); perturbações menstruais associadas ao aumento da
hemorragia ou hemorragia irregular
Pouco frequentes: orgasmo anormal (mulheres)
Perturbações gerais
Frequentes: astenia (fadiga), arrepios
Pouco frequentes: sensibilidade à luz solar
Desconhecidas: inchaço na face ou língua, falta de ar ou dificuldade para respirar,
muitas vezes com erupções cutâneas (estas podem ser uma reacção alérgica grave)
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Venlafaxina Ranbaxy causa por vezes efeitos indesejáveis de que pode não ter
consciência,
tais
como
aumento
tensão
arterial
batimentos
cardíacos
anómalos; ou ligeiras alterações nos níveis sanguíneos das enzimas hepáticas, sódio
ou colesterol. Mais raramente a Venlafaxina Ranbaxy pode reduzir o número de
plaquetas no sangue, aumentando o risco de hemorragias e nódoas negras. Por
conseguinte, o seu médico pode, ocasionalmente, desejar efectuar testes ao sangue,
sobretudo se está a tomar Venlafaxina Ranbaxy há muito tempo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR Venlafaxina Ranbaxy
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Venlafaxina Ranbaxy após o prazo de validade impresso na embalagem.
O prazo de validade refere-se ao último dia do mês indicado.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Venlafaxina Ranbaxy
Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
A substância activa é a venlafaxina.
Cada cápsula dura de libertação prolongada contém 42,43 mg de venlafaxina,
cloridrato.
Composição do conteúdo da cápsula: Celulose microcristalina, Hipromelose
Revestimento de libertação prolongada: Etilcelulose, Povidona (K30), Triacetina e
Talco
Revestimento da cápsula:
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Azul brilhante (E133)
Amarelo de Quinoleína (E104)
FD & C Vermelho 40 (E129)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Venlafaxina Ranbaxy 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
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A substância activa é a venlafaxina.
Cada cápsula dura de libertação prolongada contém 84,85 mg de cloridrato de
venlafaxina.
Composição do conteúdo da cápsula: Celulose microcristalina, Hipromelose
Revestimento de libertação prolongada: Etilcelulose, Povidona (K30), Triacetina e
Talco
Revestimento da cápsula:
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Óxido de ferro vermelho (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Venlafaxina Ranbaxy 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
A substância activa é a venlafaxina.
Cada cápsula dura de libertação prolongada contém 169,71 mg de cloridrato de
venlafaxina.
Composição do conteúdo da cápsula: Celulose microcristalina, Hipromelose
Revestimento de libertação prolongada: Etilcelulose, Povidona (K30), Triacetina e
Talco
Revestimento da cápsula:
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E172)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Óxido de ferro vermelho (E172)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Tinta de impressão preta
Shellac
Propilenoglicol
Solução forte de amónio
Óxido de ferro negro (E172)
Hidróxido de potássio
Qual o aspecto de Venlafaxina Ranbaxy e conteúdo da embalagem
Venlafaxina Ranbaxy está disponível em três dosagens 37,5 mg, 75 mg e 150 mg.
Cada dosagem de Venlafaxina Ranbaxy tem uma marcação diferente de um lado e
no outro é liso.
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Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
As cápsulas de 37,5 mg são de tamanho “2” de cabeça cinzenta opaca e corpo rosa
opaco impresso a tinta preta com RVn na cabeça e 37,5 no corpo.
As cápsulas de 37,5 mg vêm em embalagens de 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60,
100.
Para profissionais de saúde estão disponíveis frascos de 100 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
Venlafaxina Ranbaxy 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
As cápsulas de 75 mg são de tamanho “1” de cabeça e corpo rosa opaco impressos a
tinta preta com RVn na cabeça e 75 no corpo.
As cápsulas de 75 mg vêm em embalagens de 7, 10,14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 100.
Para profissionais de saúde estão disponíveis frascos de 100 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
Venlafaxina Ranbaxy 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
As cápsulas de 150 mg são e tamanho “0” de cabeça e corpo castanho caramelo
opaco impressos a tinta preta com RVn na cabeça e 150 no corpo.
As cápsulas de 150 mg vêm em embalagens de 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60,
100.
Para profissionais de saúde estão disponíveis frascos de 100 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
Titular de Autorização de Introdução no Mercado
Ranbaxy
Portugal
Comércio
Desenvolvimento
Produtos
Farmacêuticos,
Unipessoal Lda.
Rua do Campo Alegre 1306, 3º Andar, Sala 301/302
Porto
Fabricantes
Ranbaxy Ireland Limited
Spafield, Cork Road, Cashel, Co-Tipperary
Irlanda
Cemelog –BRF Kft
2040 BudaÖrs VasÚt u.2
Hungria
Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações
Austria, Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Suécia – Venlafaxin
Ranbaxy
Bulgária – Venlift XL
Republica Checa, Eslováquia – Ranfaxiran prolong
Alemanha – Venlafaxin Basics
Estónia, Letónia; Lituânia – Venlobax
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Grécia – Venlafaxine
Hungria, Irlanda – Venlift XL
Itália – Venlafaxina Ranbaxy Italia
Islândia – Venlafaxin Ranbaxy
Polónia- Venlabax Ranbaxy
Portugal – Venlafaxina Ranbaxy
Roménia – Adoxa EP
Eslovénia – Venlafaksin
Reino Unido – Venlafaxina Ranbaxy
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Ranbaxy 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Ranbaxy 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula de libertação prolongada de Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg contém
42,43 mg de venlafaxina, cloridrato.
Cada cápsula de libertação prolongada de Venlafaxina Ranbaxy 75 mg contém
84,85 mg de venlafaxina, cloridrato.
Cada cápsula de libertação prolongada de Venlafaxina Ranbaxy 150 mg contém
169,71 mg de venlafaxina, cloridrato.
Lista completa dos excipientes, ver secção 6.1
3. FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas de libertação prolongada.
Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg são cápsulas de libertação prolongada, duras, de
tamanho “2” de cabeça cinzenta opaca e corpo rosa opaco impresso a tinta
preta com RVn na cabeça e 37,5 no corpo.
Venlafaxina Ranbaxy 75 mg são cápsulas de libertação prolongada, duras, de
tamanho “1” de cabeça e corpo rosa opaco impressos a tinta preta com RVn na
cabeça e 75 no corpo.
Venlafaxina Ranbaxy 150 mg são cápsulas de libertação prolongada, duras, de
tamanho “0” de cabeça e corpo castanho caramelo opaco impressos a tinta
preta com RVn na cabeça e 150 no corpo.
4. INFORMAÇÔES CLINICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Tratamentos de episódios depressivos major.
Para prevenir a ocorrência de episódios depressivos major.
4.2 Posologia e modo de administração
Episódios depressivos major
tratamento
deve
ser iniciado
diárias.
doentes
não
respondam ao tratamento inicial podem beneficiar de doses superiores até um
máximo de 375 mg/dia. O aumento da dose deve ser efectuado com intervalos
de 2 semanas ou mais. Se clinicamente justificado devido à gravidade dos
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sintomas, o aumento da dose pode ser feito em intervalos mais frequentes, mas
não inferior a 4 dias.
Devido ao risco de efeitos adversos relacionados com a dose, o aumento da
dose deve ser feito somente após uma avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve
ser mantida a dose eficaz mais baixa.
doentes
devem
tratados
periodo
tempo
suficiente,
normalmente vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado caso a
caso
regularidade.
tratamento
longo
prazo
pode
também
apropriado para a prevenção da ocorrência de episódios depressivos major
(EDM). Na maioria dos casos, a dose recomendada na prevenção da ocorrência
do EDM é a mesma que a utilizada durante o episódio actual.
Os medicamentos antidepressivos devem ser mantidos no minímo 6 meses
seguintes à remissão da depressão.
Utilização em doentes idosos
Baseado apenas na idade do doente não é necessario o ajustamento da dose
de venlafaxina. No entanto, deve ter-se precaução no tratamento de idosos (por
exemplo, devido à possibilidade de compromisso renal, às possíveis alterações
da sensibilidade e afinidade dos neurotransmissores devido ao envelhecimento).
A dose eficaz mínima deve sempre ser usada e os doentes cuidadosamente
monitorizados quando se requer aumento da dose.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A utilização da venlafaxina não é recomendada em crianças e adolescentes.
Estudos clinicos controlados em crianças e adolescentes com depressão major
não demonstraram a eficácia da venlafaxina nestes doentes (ver secção 4.4 e
4.8).
A eficácia e segurança da venlafaxina não foram estabelecidas para outras
indicações em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Utilização em doentes com insuficiência hepática
Nos doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado, deve considerar-se
na maioria dos casos uma redução de 50% na dose. No entanto, a dose deve
ser decidida numa base individual, devido à variabilidade inter-individual na
depuração.
Existem
dados
limitados
para
doentes
compromisso
hepático
grave.
Recomenda-se precaução e deve considerar-se uma redução da dose em mais
50%.
benefício
potencial
deve
medido
função
risco
tratamento dos doentes com compromisso hepático grave.
Utilização em doentes com insuficiência renal
Embora não seja necessária alteração na dose em doentes com taxa de filtração
glomerular (TFG) entre 30 70 ml/minuto, é aconselhada precaução. Para os
doentes que necessitem de hemodiálise e em doentes com compromisso renal
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
grave
(GFR
<30
ml/min),
dose
deve
reduzida
50%.
Devido
variabilidade
inter-individual
depuração
nestes
doentes,
desejável
individualização da dose.
Sintomas de privação com a descontinuação da venlafaxina
Deve evitar-se a interrupção repentina do tratamento. Quando se pretende
interromper o tratamento com venlafaxina, a dose deve ser reduzida de forma
gradual, ao longo de um período de, pelo menos, uma a duas semanas, de
forma a reduzir o risco de surgirem reacções de privação (ver secções 4.4 e
4.8). Se ocorrerem sintomas intoleráveis após uma redução da dose ou a
interrupção do tratamento pode ser considerada a possibilidadede voltar à dose
previamente prescrita. Subsequentemente, o médico pode continuar a reduzir a
dose mas de uma forma ainda mais gradual
Para uso oral
Recomenda-se
Venlafaxina
Ranbaxy
seja
tomada
alimentos,
aproximadamente à mesma hora do dia. A cápsula deve ser ingerida inteira com
um líquido e não deve ser dividida, esmagada, mastigada ou dissolvida.
Os doentes a fazer tratamento com comprimidos de libertação imediata de
venlafaxina
podem
mudar
para
cápsulas
libertação
prolongada
venlafaxina, na posologia diária mais próxima. Por exemplo, os comprimidos de
libertação imediata de venlafaxina 37,5 mg 2 vezes por dia podem ser mudados
para as cápsulas de libertação prolongada de venlafaxina 75 mg 1 vez por dia.
Podem ser necessários ajustes posológicos individuais.
Venlafaxina Ranbaxy contém esferoides, que libertam lentamente a substância
activa no tracto digestivo. A porção insolúvel destes esferoides é eliminada e
talvez visivel nas fezes.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Utilização
concomitante
inibidores
irreversíveis
monoamina-oxidase
(IMAO)
contraindicado
devido
risco
síndrome
serotonina
sintomas como agitação, tremores e hipertermia. O tratamento com venlafaxina
não pode ser iniciado pelo menos 14 dias após a interrupção do tratamento com
um IMAO.
O tratamento com venlafaxina deve ser interrompido pelo menos 7 dias antes de
se inciar o tramento com um IMAO (ver secção 4.4 e 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Suicídio/Ideação suicida ou pioria clínica
A depressão está associada a um aumento do risco de ideias de suicídio, auto-
agressão e suicídio (acontecimentos relacionados com o suicídio). Este risco
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
persiste até ocorrer uma remissão significativa dos sintomas. Uma vez que
podem
não
ocorrer
melhorias
durante
primeiras
semanas
mais
tratamento,
doentes
devem
cuidadosamente
monitorizados
até
ocorra melhoria. A experiência clínica indica que o risco de suicídio pode estar
aumentado na fase inicial da recuperação.
Outras condições psiquiátricas para as quais a venlafaxina está prescrita podem
também
estar
associadas
risco
aumentado
acontecimentos
relacionados com o suicídio. Além disso, estas condições podem ser comórbidas
com perturbação depressiva major. As mesmas precauções observadas para o
tratamento
doentes
perturbação
depressiva
major
devem
observadas
para
tratamento
doentes
outras
perturbações
psiquiátricas.
Doentes com historial de acontecimentos relacionados com suicídio ou os que
exibem um grau significativo de ideação suicida antes de começar o tratamento
são reconhecidos como tendo um maior risco de ideação suicida ou tentativa de
suicídio e devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Uma
meta análise dos ensaios clínicos controlados por placebo, com medicamentos
antidepressivos nos distúrbios psiquiátricos, revelou um aumento do risco de
comportamento
suicida
antidepressivos,
comparativamente
placebo, em doentes com idade inferior a 25 anos.
A terapêutica deve ser acompanhada de uma estreita supervisão clínica, em
particular no caso de doentes de alto risco, e em especial no início do tratamento
e após alterações de dose. Os doentes (e aqueles que os acompanham) devem
alertados
para
necessidade
vigiar
aparecimento
qualquer
agravamento clínico, comportamento suicida ou alterações não habituais do
comportamento e para a necessidade de procurarem aconselhamento médico
imediato no caso destes sintomas se manifestarem.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A venlafaxina não deve ser utilizada no tratamento de crianças e adolescentes
com idade inferior a 18 anos. Em ensaios clínicos foram observados com maior
frequência comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e
ideação suicida) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de
oposição e cólera) em crianças e adolescentes que se encontravam a tomar
antidepressivos, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo.
Se, não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for
tomada,
doente
deve
rigorosamente
monitorizado
relação
aparecimento de sintomas suicidas. Adicionalmente não estão disponíveis dados
de segurança a longo prazo em crianças e adolescentes no que se refere ao
crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Sindrome serotoninergico
Tal como outros agentes seroteninergicos, o sindrome serotoninergico, uma
condição
potencial
risco
vida,
pode
ocorrer
tratamento
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
venlafaxina, particularmente com o uso comcomitante de outros agentes, como
inibidores
MAO,
pode
afectar
sistema
neurotransmissores
serotoninergicos (ver secção 4.3 e 4.5)
Os sintomas do sindrome serotoninérgico podem incluir alterações do estado
mental (por ex., agitação, alucinações, coma), instabilidade autonómica (por ex.,
taquicardia, pressão arterial lábil, hipertermia), anomalias neuromusculares (por
ex., hiperrreflexia, falta de coordenação) e/ou sintomas gastrointestinais (por ex.,
naúseas vómitos, diarreia).
Glaucoma de ângulo fechado
A midriase pode ocorrer em associação à venlafaxina. Recomenda-se que os
doentes com pressão intra-ocular aumentada ou com risco de glaucoma agudo
de ângulo fechado sejam cuidadosamente monitorizados.
Tensão arterial
Foram relatados frequentes aumentos da tensão arterial relacionados com a
dose de venlafaxina. Em alguns casos, foram relatados na pós comercialização,
aumentos graves da tensão arterial, que requereram tratamento imediato. A
tensão arterial e a hipertensão devem ser cuidadosamente controladas antes de
iniciar
tratamento
todos
doentes.
tensão
arterial
deve
periodicamente revista, antes de se iniciar o tratamento e após cada aumento de
dose. Deve ter-se precaução em doentes que possuam condições que possam
afectadas
aumentos
tensão
arterial,
exemplo
insuficientes
cardíacos.
Ritmo cardiaco
Pode ocorrer aumentos do ritmo cardíaco, particularmente com doses elevadas.
Devem ser particularmente vigiados os doentes cujas condições subjacentes
possam ser comprometidas por aumentos do ritmo cardíaco.
Doença cardíaca e risco de arritmia
A venlafaxina não foi estudada em doentes com história recente de enfarte do
miocárdio ou cardiopatia instável. Assim, deve ser usado com precaução nestes
doentes.
A experiência de pós-comercialização, descreveu arritmias cardíacas fatais com
venlafaxina,
especialmente
sobredosagem.
riscos
benefícios devem ser considerados aquando da prescrição de venlafaxina a
doentes com alto risco de arritmias cardíacas graves.
Convulsões
Durante o tratamento com a venlafaxina podem ocorrer convulsões. Tal como
com todos os antidepressivos, a venlafaxina deve ser iniciada com cuidado em
doentes
história
convulsões
doentes
cuidadosamente
monitorizados. Caso ocorram convulsões o tratamento deve ser interrompido.
Hiponatrémia
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Com a venlafaxina podem ocorrer casos de hiponatrémia e/ou de Sindroma de
Secreção Inadequada da Hormona Antidiurética (SIADH). Estes acontecimentos
têm sido mais frequentemente reportados em doentes com depleção de volume
ou desidratados. Doentes idosos, doentes a tomar diuréticos e doentes com
depleção de volume podem estar em maior risco.
Hemorragia
Os medicamentos que inibem a absorção da serotonina podem levar a uma
redução
função
plaquetária.
risco
hemorragias
cutâneas
mucosas,
incluindo
hemorragia
gastrointestinal,
pode
estar
aumentado
doentes a receberem tratamento com venlafaxina. A venlafaxina, tal como outras
substâncias
que inibem
recaptação
da serotonina,
deve
usada
precaução em doentes com maior risco de sofrerem hemorragias, incluindo
doentes medicados com anticoagulantes e inibidores plaquetários.
Hipercolestorelémia
Aumentos clinicamente relevantes no colesterol sérico foram relatados em 5,3%
doa doentes tratados com venlafaxina e 0,0% dos doentes tratados com placebo
num ensaio clínico controlado com placebo durante pelo menos 3 meses.
Durante
tratamento
prolongado,
deve
considerar-se
determinações
níveis de colesterol.
Co-administração com produtos para emagrecer
A segurança e eficácia da terapêutica com a venlafaxina em associação com
produtos
para
emagrecimento,
incluindo
fentermina,
não
foram
estabelecidas. Não se recomenda a administração concomitante de venlafaxina
com produtos para o emagrecimento. A venlafaxina não está indicada para o
emagrecimento, quer isoladamente, quer em associação com outros produtos.
Mania / Hipomania
Podem
ocorrer
mania/hipomania
pequeno
número
doentes
alterações
humor
fazer
tratamento
antidepressivos,
incluindo
venlafaxina. Como outros antidepressivos a venlafaxina deve ser utilizada com
precaução em doentes com historial pessoal ou familiar de perturbação bipolar.
Agressividade
Pode ocorrer comportamento agressivo, num pequeno número de doentes, a
receber tratamento com antidepressivos, incluindo venlafaxina. Estes foram
relatados após o início do tratamento, alterações na dose e descontinuação do
tratamento.
Assim, tal como com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser usada com
precaução em doentes com historial de comportamento agressivo.
Descontinuação do tratamento
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento
são frequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta (ver
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
secção 4.8). Nos ensaios clínicos os acontecimentos adversos observados
durante a descontinuação do tratamento ocorreram em aproximadamente 31%
dos doentes tratados com venlafaxina e em 17% dos doentes a tomar placebo.
O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários
factores, incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de
redução
dose.
Tonturas,
distúrbios
sensoriais
(incluindo
parestesia),
distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade,
náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleia são as reacções mais frequentemente
notificadas. Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada,
contudo
alguns
doentes
podem
intensos.
Estes
sintomas
ocorrem
geralmente durante os primeiros dias de descontinuação do tratamento, no
entanto
também
têm
sido
muito
raramente
notificados
doentes
inadvertidamente
falharam
toma
medicamento.
geral,
estes
sintomas são auto-limitados e normalmente desaparecem dentro de 2 semanas,
apesar de em alguns indivíduos se poderem prolongar (2-3 meses ou mais).
Consequentemente é aconselhável a redução gradual de venlafaxina quando o
tratamento é descontinuado durante um período de várias semanas ou meses,
de acordo com as necessidades do doente (ver secção 4.2).
Acatísia/agitação psicomotora
A administração de venlafaxina tem sido associada ao desenvolvimento de
acatísia,
caracterizada
agitação
subjectivamente
desconfortável
perturbadora, e necessidade de movimento, frequentemente acompanhada por
incapacidade do doente se sentar ou permanecer em repouso. Esta situação é
mais
frequente
primeiras
semanas
tratamento.
doentes
desenvolvam estes sintomas o aumento da dose pode ser prejudicial.
Boca seca
Em 10% dos doentes tratados com venlafaxina foi observada boca seca. A
venlafaxina pode aumentar o risco de caries e os doentes devem ser alertados
para a importância da higiene oral.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Inibidores da monoaninoaxidase (IMAO)
IMAOs irreversíveis não selectivos
A venlafaxina não deve ser utilizada em simultâneo com IMAOs irreversíveis não
selectivos. O tratamento com venlafaxina só pode iniciar-se decorridos pelo
menos 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO irreversível não
selectivo. Após interrupção do tratamento com a venlafaxina devem aguardar-se
no mínimo 7 dias antes de se iniciar um IMAO irreversível não selectivo (ver
secção 4.3 e 4.4).
IMAOs reversíveis selectivos (moclobemida)
A combinação da venlafaxina com IMAOs reversíveis e selectivos, tais como a
moclobemida,
não
recomendada
devido
risco
ocorrer
Síndrome
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Serotoninérgico. Após o tratamento com um IMAO reversível, deve haver um
período
repouso
dias
antes
iniciar
tratamento
venlafaxina. Recomenda-se que a venlafaxina seja descontinuada pelo menos 7
dias antes de se iniciar o tratamento com um IMAO reversível (ver secção 4.4).
IMAOs reversíveis não selectivos (linezolide)
O antibiótico linezolida é um fraco IMAO reversível e não selectivo e não deve
ser administrado a doentes tratados com venlafaxina (ver secção 4.4).
Foram
notificadas
reacções
adversas
graves
fatais
doentes
interromperam
recentemente
IMAO
iniciaram
venlafaxina,
interromperam recentemente o tratamento com a venlafaxina antes de iniciarem
IMAO.
Estas
reacções incluíram
tremor,
mioclonia,
diaforese,
náuseas,
vómitos, rubor, vertigens e hipertremia com ataques semelhantes à síndroma
maligna dos neurolépticos, convulsões e morte.
Sindrome serotoninérgico
Tal como com outros agentes serotoninérgicos, durante o tratamento com a
venlafaxina
pode
ocorrer
síndrome
serotoninérgico,
especialmente
administração concomitante de outros agentes que possam afectar o sistema
neurotransmissor
serotoninérgico
(incluindo
triptanos,
SSRIs,
SNRIs,
lítio,
sibutramina, tramadol ou a Erva de S. João [Hypericum perforatum]), com
fármacos que possam diminuir o metabolismo da serotonina (incluindo IMAOs),
ou com percusores da serotonina (tal como suplementos de triptofano).
Se a administração concomitante de venlafaxina com SSRIs, SNRIs ou com
receptores agonistas da seretonina (triptano) estiver indicada, aconselha-se a
observação cuidadosa do doente, especialmente durante o início do tratamento
durante
aumentos
posologia.
administração
concomitante
venlafaxina com percursores da serotonina (tal como suplementos de triptofano)
não é recomendada (ver secção 4.4).
Substâncias activas do Sistema Nervoso Central
O risco da utilização de venlafaxina em combinação com outras substâncias
activas do Sistema Nervoso Central ainda não foi avaliado. Consequentemente
é aconselhável precaução quando venlafaxina é tomada em combinação com
outras substâncias activas do Sistema Nervoso Central.
Etanol
Demonstrou-se que a venlafaxina não provoca agravamento das alterações das
capacidades intelectuais e motoras causadas pelo etanol. Contudo, como com
todas as substâncias activas no SNC, os doentes devem ser aconselhados a
evitar o consumo de álcool durante o tratamento com a venlafaxina.
Efeito de outros medicamentos na venlafaxina
Cetaconazol (inibidor CYP3A4)
Um estudo farmacocinético com cetoconazol em metabolizadores rápidos (MR)
e lentos de CYP2D6 (ML) resultou em concentrações plasmáticas superiores de
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
venlafaxina
(70%
CYP2D6
respectivamente)
desmetilvenlafaxina (33% e 23% em CYP2D6 PM e EM, respectivamente) após
a administração de cetoconazol. O uso concomitante de inibidores CYP3A4 (por
ex., atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, voriconazol, posaconazol,
cetoconazol, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina) e venlafaxina pode
aumentar
níveis
venlafaxina
O-desmetilvenlafaxina.
Deste
modo,
aconselha-se precaução no caso de a terapêutica incluir concomitantemente um
inibidor CYP3A4 e venlafaxina.
Efeito da venlafaxina com outros medicamentos
Lítio
A administração concomitante de litio com venlafaxina pode causar sindrome
serotoninergico (ver sindrome serotoninergico).
Diazepam
A venlafaxina não tem efeitos sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica do
diazepam
metabolito
activo,
desmetildiazepam.
diazepam
não
parece
afectar
farmacocinética,
quer
venlafaxina,
quer
desmetilvenlafaxina.
Desconhece-se
interaçções
farmacodinâmicas
e/ou
farmacocinéticas da venlafaxina com outras benzodiazepinas.
Imipramina
venlafaxina
não
afecta
farmacocinética
imipramina
2-OH-
imipramina. Houve um aumento da AUC da 2-OH-desipramina dependente da
dose em 2,5 a 4,5 vezes quando foi administrada venlafaxina 75 mg a 150 mg
por dia. A imipramina não afecta a farmacocinética da venlafaxina e da O-
desmetilvenlafaxina.
significado
clínico desta
interacção
desconhecido.
Deve ter-se cuidado com co-administração de imipramina e venlafaxina.
Haloperidol
Um estudo farmacocinético com o haloperidol demonstrou uma diminuição de
42% na depuração oral total, um aumento de 70% na AUC, um aumento de 88%
na Cmáx, mantendo-se inalterada a semi-vida do haloperidol. Este facto deve
tido
consideração
doentes
tratados
concomitantemente
haloperidol e venlafaxina. Desconhece-se a relevância clinica desta interacção.
Risperidona
venlafaxina
provocou
aumento
não
alterou
significativamente o perfil farmacocinético de fármaco activo total (risperidona e
9-hidroxirrisperidona). Não se sabe qual o significado clínico desta interacção.
Metoprolol
administração
concomitante
venlafaxina
metoprolol
voluntários
saudáveis, num estudo de interacção farmacocinética entre os dois fármacos,
causou
aumento
concentrações
plasmáticas
metoprolol
aproximadamente 30-40%, sem alterar as concentrações plasmáticas do seu
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
metabolito activo, o α-hidroximetoprolol. Desconhece-se a relevância clínica
desta observação em doentes hipertensos. O metoprolol não alterou o perfil
farmacocinético
venlafaxina
metabolito
activo,
desmetilvenlafaxina. Deve ter-se precaução na administração concomitante de
venlafaxina e metoprolol.
Indinavir
Um estudo farmacocinético com o indinavir demonstrou um decréscimo de 28%
Cmáx
indinavir.
indinavir
não
afectou
farmacocinética da venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina. Não se sabe qual o
significado clínico desta interacção.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Não existem dados relativos à segurança da venlafaxina em mulheres grávidas.
Estudos em animais têm demonstrado toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3).
Desconhece-se o risco potencial para o ser humano A venlafaxina só deve ser
administrada em mulheres grávidas se os benefícios esperados superarem os
riscos possíveis.
Tal como com outros inibidores da recaptação da serotonina (ISRSs/INSRSs),
se a venlafaxina for utilizada até ou imediatamente antes do nascimento, podem
ocorrer sintomas de descontinuação no recém-nascido. Alguns recém-nascidos
expostos à venlafaxina no final do terceiro trimestre de gravidez apresentaram
complicações que requereram alimentação por sonda, suporte ventilatório ou
hospitalização prolongada. Tais complicações podem surgir imediatamente após
o parto.
Quando a mãe utilizar um ISRS/SNRI até tarde durante a gravidez os seguintes
sintomas podem ser observados em recém-nascidos : irritabilidade, tremores,
hipotonia,
choro
persistente
dificuldade
dormir
sucção.
Estes
sintomas podem ser devidos aos efeitos serotoninérgicos ou à exposição. Na
maioria
casos,
estas
complicações
são
observados
imediatamente
dentro de 24 horas após parto.
Aleitamento
A venlafaxina e o seu metabolito activo, O-desmetilvenlafaxina, são excretados
no leite materno. O risco para o bebé não pode ser excluido. Assim deve decidir-
se entre continuar/descontinuar a amamentação ou continuar/descontinuar a
terapia
Venlafaxina
Ranbaxy,
tendo em
consederação
benefício
amamentação para a criança e o benefício da terapia com Venlafaxina Ranbaxy
para a mãe.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Qualquer medicamento psicoactivo pode prejudicar a actividade psicomotora,
cognitiva ou o comportamento. Devem por isso prevenir-se os doentes a tomar
venlafaxina relativamente à sua capacidade de condução e de trabalho com
máquinas perigosas.
4.8 Efeitos indesejáveis
As reacções adversas mais comuns (>1/10) descritas em estudos clínicos foram
náuseas, boca seca, dor de cabeça e sudação (incluindo suores nocturnos).
A lista das reacções adversas seguinte está organizada por sistema corporal e
de acordo com a frequência:
As frequências são definidas como: muito frequentes (≥1/10), frequentes (≥1/100
a <1/10), pouco frequentes (≥1/1.000 a <1/100), raras (≥1/10.000 a <1/1.000),
desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
Sistema de
órgãos
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raras
Desconhecida
Sangue
sistema
linfático
Equimoses,
Hemorragia
gastrointestina
Hemorragia
membranas
mucosas,
Hemorragias
prolongadas,
Trombocitope
nia, Discrasias
sangue,
(incluindo
agranulocitose
anemia
aplastica,
neutropenia
pancitopenia)
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Sistema de
órgãos
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raras
Desconhecida
Metabolis
mo/Nutriçã
Hipercolestore
lémia;
Perda de peso
Ganho
peso
Testes
função
hepática
anormal,
Hiponatremia,
Hepatite,
Síndrome
Secreção
Inadequada
Hormona
Antidiurética
(SIADH),
Aumento
prolactina.
Sistema
Nervoso
Boca
seca
(10,0%),
Cefaleias
(30,3%) *
Pesadelos,
Aumento
libido,
Tonturas,
Aumento
tónus
muscular
(hipertonia),
Insónia,
Nervosismo,
Parestesia
Sudação,
Tremor,
Confusão,
Despersonaliz
ação.
Apatia,
Alucinações,
Mioclonias,
Agitação,
Perturbações
coordenação
e equilíbrio
Acatis
Agitaç
psico
motor
Conv
ulsõe
Reac
ções
manía
cas.
Síndrome
neuroléptico
maligno
(NMS),
Sindrome
serotoninérgic
Delírio,
Reacções
extrapiramidai
(incluindo
distonia
disquinesia),
Disquenisia
tardia,
Comportamen
ideação
suicida.**
Sentidos
Anomalias
acomodação,
MIdríase,
Alterações
visuais.
Alteração
paladar,
zumbido
Glaucoma
ângulo
fechado
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Sistema de
órgãos
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raras
Desconhecida
Cardiovasc
ular
Hipertensão,
Vasodilatação
(geralmente
afrontamentos
rubores),
Palpitações
Hipotensão
postural,
Sincope,
Taquicardia.
Hipotensão,
Prolongament
o do intervalo
Fibrilhação
Ventricular,
Taquicardia
(incluindo
torsade
pointes)
Respiratóri
Bocejos
Eosinofilia
Pulmonar
Aparelho
digestivo
Náuseas
(20,0%)
Diminuição do
apetite
(anorexia),
Obstipação,
Vómitos
Bruxismo;
Diarreia
Pancreatite
Pele
Sudação
(incluindo
suores
nocturnos)
[12,2%]
Erupção
cutânea,
Alopécia
Eritema
multiforme,
Necrose
tóxica
epidermal,
Síndrome
Stevens-
Johnson,
Prurido,
Urticária
Afecções
musculoes
queléticas
Rabdomiólise
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Sistema de
órgãos
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raras
Desconhecida
Aparelho
Urogenital
Ejaculação/or
gasmos
anormais
(homens),
Anorgasmia,
Disfunção
eréctil
(impotência),
Alterações
micção
(geralmente
hesitação),
Perturbações
menstruais
associada
aumento
hemorragia ou
hemorragia
irregular
(por
ex.,
menorragia,
metrorragia),
Polaquiuria.
Orgasmo
anormal
(mulheres),
retenção
urinária
Perturbaçõ
es gerais
Astenia
(fadiga),
Arrepios.
Fotossensibili
dade
Anafilaxia
* Agrupados em ensaios clínicos, a incidência de cefaleias com venlafaxina foi
de 30,3% versus 31,3% com placebo.
** Os casos de ideação suicida e comportamentos suicidas foram relatados
durante a terapêutica venlafaxina ou logo após interrupção do tratamento (ver
secção 4.4).
A descontinuação de venlafaxina (em particular quando é feita de forma abrupta)
está frequentemente associada a sintomas de privação. Tonturas, distúrbios
sensoriais (incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos
intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremores, cefaleias e
síndrome gripal são as reacções mais frequentemente reportadas. Geralmente
estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada e auto-limitados; contudo,
em alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados. Consequentemente,
quando o tratamento com venlafaxina deixar de ser necessário é aconselhável
proceda
descontinuação
forma
gradual
através
escalonamento de doses (ver secções 4.2 e 4.4).
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Doentes pediatricos
De um modo geral, o perfil de reacções adversas com a venlafaxina (em ensaio
clínicos controlados com placebo) em crianças e adolescentes (entre os 6 e os
17 anos) foi idêntico ao observado nos adultos. Tal como nos adultos, observou-
se diminuição do apetite, perda de peso, aumento da pressão arterial e aumento
do colesterol sérico (ver secção 4.4).
Em ensaios clínicos em pediatria foi observado ideação suícida. Foi ainda
relatado
aumento
reacções
hostilidade
especialmente,
perturbações depressivas major, auto-agressão.
As seguintes reacções adversas foram especialmente observadas, em doentes
pediátricos: dor abdominal, agitação, dispepsia, equimose, epistaxis e mialgia.
4.9 Sobredosagem
Na experiência pós-comercialização, a sobredosagem com a venlafaxina foi
notificada
maioria
casos
associação
álcool
e/ou
outros
medicamentos. Os acontecimentos mais frequentemente relatados em casos de
sobredosagem incluem taquicardia, alterações do estado de consciência (de
sonolência
coma),
midríase,
convulsões
vómitos.
Outras
reacções
reportadas incluem alterações electrocardiográficas (por ex. prolongamento do
intervalo QT, bloqueio de ramo, prolongamento QRS), taquicardia ventricular,
bradicardia, hipotensão, vertigens e morte.
Estudos
retrospectivos
publicados
referem
sobredosagem
venlafaxina pode estar associada a um aumento do risco de resultados fatais
comparativamente ao observado com antidepressivos SSRIs, mas inferior ao
observado com antidepressivos tricíclicos. Estudos epidemiológicos mostraram
que doentes tratados com venlafaxina têm mais factores de risco de suicídio
comparativamente aos doentes tratados com SSRIs. Não se encontra ainda
esclarecido se o aumento observado de risco de resultados fatais pode ser
atribuído à toxicidade da venlafaxina nos casos de sobredosagem ou a algumas
características dos próprios doentes. Deverá ser prescrita a menor dose de
venlafaxina, consistente com o controlo adequado do doente, a fim de reduzir o
risco de sobredosagem.
Tratamento recomendado
Recomenda-se
sejam
tomadas
medidas
gerais
suporte
sintomáticas; o ritmo cardíaco e os sinais vitais deverão ser monitorizados. No
caso de existir um risco de aspiração não se recomenda a indução do vómito. A
lavagem gástrica está indicada quando puder ser efectuada pouco tempo após a
ingestão ou em doentes sintomáticos. A administração de carvão activado pode
igualmente limitar a absorção da substância activa. Não se prevê que a diurese
forçada,
diálise,
hemoperfusão
transfusão
sejam
benéficas.
Não
conhecem antídotos específicos da venlafaxina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Classificação
farmacoterapêutica:
2.9.3
Sistema
Nervoso
Central.
Antidepressores
Código ATC: N06AX16
Pensa-se
mecanismo
acção
antidepressivo
venlafaxina
humanos esteja relacionado com a potenciação da actividade neurotransmissora
no sistema nervoso central. Os estudos pré-clínicos têm demonstrado que a
venlafaxina
principal
metabolito
O-desmetilvenlafaxina
(ODV),
são
inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina. A venlafaxina é ainda
um inibidor fraco da recaptação da dopamina. A venlafaxina e o seu metabolito
activo reduzem a capacidade de resposta β-adrenérgica após administração
quer aguda (dose única) quer crónica. A venlafaxina e a ODV são muito
semelhantes
respeito
acção
global
recaptação
e ligação
neurotransmissora.
A venlafaxina não tem afinidade significativa com os receptores muscarínicos,
colinérgicos, H1-histaminérgicos ou α1-adrenégicos do cerebro do rato in vitro. A
actividade
farmacológica
nestes
receptores
pode
estar
relacionada
ocorrência de vários efeitos indesejáveis verificados com outros medicamentos
antidepressivos, como com anticolinérgicos, sedativos e cardiovasculares.
A venlafaxina não possui actividade inibitória da monoamina-oxidase (IMAO).
Os estudos in vitro revelaram que a venlafaxina praticamente não tem uma
afinidade para receptores sensíveis a opiáceos ou benzodiazepinas .
Episodios de Depressão major
A eficácia da venlafaxina de libertação imediata no tratamento de episódios de
depressão major foi demonstrada em cinco estudos aleatórios, duplamente
cegos, controlados por placebo, de curta duração variando de 4 a 6 semanas,
com doses superiores a 375 mg/dia. A eficácia da venlafaxina de libertação
prolongada no tratamento de episódios de depressão major foi demonstrada em
dois estudos controlados por placebo, de curta duração, entre 8 e 12 semanas,
que incluiu uma dose de 75 a 225 mg/dia.
estudo
longa
duração,
doentes
adultos
ambulatório
responderam durante 8 semanas a ensaios clínicos abertos com venlafaxina de
libertação prolongada (75, 150 ou 225 mg) foram distribuídos aleatoriamente
continuando com a terapêutica até 26 semanas com venlafaxina de longa
duração ou com placebo para a observação de recaídas.
Num segundo estudo de longa duração a eficácia de venlafaxina na prevenção
de recorrência de episodios de depressão foi demonstrada num periodo de 12
meses num estudo controlado por placebo, duplamente cego em doentes de
ambulatório
episódios
recorrentes
depressão
major
tinham
respondido ao tratamento com venlafaxina (100 a 200 mg/dia ou 2 vezes ao dia)
sobre o último episódio de depressão.
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
5.2 Propriedades farmacocinéticas
A venlafaxina é extensivamente metabolizada, principalmente no seu metabolito
activo, a O-desmetilvenlafaxina. A média da semi-vida plasmática ± SD de
venlafaxina e ODV são 5 ± 2 horas e 11 ± 2 horas, respectivamente.
As concentrações plasmáticas da venlafaxina e da ODV no estado estacionário
atingem-se após 3 dias de tratamento com doses múltiplas orais. A venlafaxina e
ODV exibem cinética linear ao longo do intervalo de doses de 75 mg a 450
mg/dia.
Absorção
Pelo menos 92% da venlafaxina é absorvida após doses únicas orais de
venlafaxina de libertação imediata. A biodisponibilidade absoluta é de 40% a
45%, devido ao metabolismo pré-sistémico. Após administração de venlafaxina
de libertação imediata, as concentrações plasmáticas máximas de venlafaxina e
ODV atingem-se após 2 e 3 horas, respectivamente. Após a administração de
venlafaxina de libertação prolongada, as concentrações plasmáticas máximas de
venlafaxina e ODV atingem-se após 5,5 e 9 horas, respectivamente. Quando
doses
diárias
iguais
venlafaxina
são
administrados
quer
como
comprimido
de libertação imediata ou
cápsula de libertação
prolongada,
cápsula de libertação prolongada providencia uma taxa de absorção mais lenta,
mas o mesmo grau de absorção comparado com o comprimido de libertação
imediata. A biodisponibilidade da venlafaxina e ODV não é afectada pelos
alimentos.
Distribuição
A venlafaxina e a ODV ligam-se minimamente às proteínas plasmáticas em
concentrações terapêuticas no Homem (27% e 30%, respectivamente). O
volume de distribuição da venlafaxina no estado estacionário é 4,4 ± 1,6 l/kg
após administração intravenosa.
Metabolismo
A venlafaxina sofre um extenso metabolismo hepático. Estudos in vitro e in vivo
indicam que a venlafaxina sofre biotransformação no seu principal metabolito
activo, ODV, pela CYP2D6. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é
metabolizada em N-desmetilvenlafaxina, um metabolito menor e menos activo,
pelo CYP3A4. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é um inibidor
fraco da CYP2D6. A venlafaxina não inibe o CYP1A2, CYP2C9 ou CYP3A4.
Eliminação
A venlafaxina e os seus metabolitos são excretados principalmente pelo rim.
Aproximadamente 87% de uma dose de venlafaxina é recuperada na urina após
48 horas, sob as formas de venlafaxina inalterada (5%), ODV não conjugada
(29%), ODV conjugada (26%), ou outros metabolitos menores inactivos (27%). A
depuração plasmática média no estado estacionário ± SD da venlafaxina e ODV
são 1,3 ± 0,6 L/h/kg e 0,4 ± 0,2 L/h/kg, respectivamente.
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Populações especiais
Idade e sexo
idade
sexo
não
afectam
significativamente
farmacocinética
venlafaxina e ODV.
Metabolizadores lentos/rápidos do CYP2D6
concentrações
plasmáticas
venlafaxina
são
mais
elevadas
metabolizadores lentos do CYP2D6 que nos metabolizadores rápidos. Devido ao
facto de a exposição total (AUC) de venlafaxina e ODV ser semelhante nos
metabolizadores lentos e rápidos, não há necessidade de regimes posológicos
diferentes de venlafaxina nestes dois grupos.
Doentes com compromisso hepático
Em indivíduos Child-Pugh A (alterações da função hepática ligeira) e Child-Pugh
B (alterações da função hepática moderada) as semi-vidas de venlafaxina e
ODV foram prolongadas em comparação com indivíduos normais. A depuração
oral de ambos, venlafaxina e ODV, foi reduzida. Foi observado, um elevado grau
variabilidade
inter-individual.
Existem
dados
limitados
doentes
compromisso hepático grave (ver secção 4.2).
Doentes com compromisso renal
Em doente dialisados, a semi-vida de eliminação da venlafaxina foi prolongada
em cerca de 180% e a depuração reduzida em cerca de 57% em comparação
com indivíduos normais, enquanto que a semi-vida de eliminação ODV foi
prolongada cerca de 142% e a depuração reduzida em cerca de 56%. Em
doentes com compromisso renal grave e em doentes que requerem hemodiálise
é necessário ajuste da dose (ver secção 4.2).
5.3 Dados de seguranças pré clinica
Os estudos efectuados com venlafaxina em ratos e ratinhos não forneceram
quaisquer
indícios
carcinogenicidade.
venlafaxina
não
revelou
mutagénica numa vasta série de ensaios in vitro e in vivo.
Estudos em animais realizados em ratos relativos à toxicidade reprodutiva
demonstrou perda de peso das crias, um aumento dos neonatos e das mortes
crias
durante
primeiros
dias
lactação.
causa
morte
desconhecida. Estes efeitos ocorrem com 30 mg/kg/dia, 4 vezes a dose diária
em humanos de 375 mg de venlafaxina (em mg/kg base). A dose que não
provoca estes efeitos é 1,3 vezes a dose em humanos. A relevância desta
observação para os humanos é desconhecida.
Foi observada redução na fertilidade num estudo realizado em ratos de ambos
sexos
expostos
doses
orais
venlafaxina.
Esta
exposição
aproximadamente 1 a 2 vezes superior à dose de venlafaxina admistrada em
humanos de 375 mg/dia. Desconhece-se o significado clinico desta descoberta
para o ser humano.
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Composição do núcleo dos esferóides
Celulose microcristalina
Hipromelose
Revestimento de libertação prolongada
Etilcelulose
Povidona (K 30)
Triacetina
Talco
Venlafaxina Ranbaxy 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Revestimento da cápsula: Cabeça cinzenta opaca e corpo rosa opaco
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E 172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Azul Brilhante (E133)
Amarelo de Quinoleina (E104)
FD & C Vermelho 40 (E129)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Venlafaxina Ranbaxy 75 mg Cápsulas de libertação prolongada
Revestimento da cápsula: Rosa opaco
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Óxido de ferro vermelho (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Venlafaxina Ranbaxy 150 mg Cápsulas de libertação prolongada
Revestimento da cápsula: Caramelo opaco
Corpo
Óxido de ferro vermelho (E172)
APROVADO EM
29-10-2008
INFARMED
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Cabeça
Óxido de ferro vermelho (E172)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Tinta de impressão preta
Shellac
Propilenoglicol
Amónia concentrada
Óxido de ferro negro (E172)
Hidróxido de potássio
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
medicamento
não
necessita
quaisquer
precauções
especiais
conservação.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
PVC Blister
Filme de PVC branco opaco, revestido de folha de alumínio com qualidade de
impressão, selada a quente no lado interior.
7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 100
Apenas para profissionais de saúde
Frasco HDPE: 100
Frasco de polietileno de alta densidade (HDPE) branco opaco, com tampa
selada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
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7. TITULAR DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvolvimento de Produtos Farmacêuticos,
Unipessoal Lda.
Rua do Campo Alegre 1306, 3º Andar, Sala 3014/302
Porto
8. NÚMEROS DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÂO DE INTRODUÇÂO NO MERCADO
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO