Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
03-01-2011
03-01-2011
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Venlafaxina APceuticals 75 mg Comprimidos de libertação prolongada
Venlafaxina APceuticals 150 mg Comprimidos de libertação prolongada
Venlafaxina
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina APceuticals e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina APceuticals
3. Como tomar Venlafaxina APceuticals
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Venlafaxina APceuticals
6. Outras informações
1. O QUE É Venlafaxina Apceuticals E PARA QUE É UTILIZADO
Venlafaxina APceuticals é um medicamento antidepressivo que pertence a uma
classe de medicamentos designados por inibidores da recaptação da serotonina e
noradrenalina (IRSNs). Esta classe de medicamentos é utilizada para tratar a
depressão e outras doenças tais como as perturbações de ansiedade. Pensa-se que
pessoas
deprimidas
e/ou
ansiosas
possuem níveis
baixos de
serotonina
noradrenalina no cérebro. Não se sabe ainda completamente como actuam os
antidepressivos, mas estes podem ajudar a tratar estes doentes através do aumento
dos níveis de serotonina e de noradrenalina no cérebro.
Venlafaxina APceuticals está indicado para o tratamento de adultos com depressão.
Venlafaxina APceuticals está também indicado para o tratamento de adultos com as
perturbações
ansiedade
seguintes:
perturbação
ansiedade
generalizada,
perturbação de ansiedade social (medo ou comportamentos de fuga de situações
sociais) e perturbação de pânico (ataques de pânico). O tratamento adequado da
depressão e das perturbações de ansiedade é importante para que se sinta melhor.
Se não tratar esta doença, esta pode não desaparecer e pode tornar-se mais grave e
mais difícil de tratar.
2. ANTES DE TOMAR Venlafaxina Apceuticals
Não tome Venlafaxina APceuticals
Se tem alergia à venlafaxina ou a qualquer outro componente de Venlafaxina
APceuticals.
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Se está também a tomar, ou tomou nos últimos 14 dias, quaisquer medicamentos
conhecidos como inibidores da monoaminoxidase irreversíveis (IMAOs), utilizados
para tratar a depressão ou a doença de Parkinson. Tomar um IMAO irreversível com
outros
medicamentos,
incluindo
Venlafaxina
APceuticals
pode
causar
efeitos
secundários graves ou mesmo que podem colocar a vida em perigo. De igual modo,
deve esperar pelo menos 7 dias após a interrupção de Venlafaxina APceuticals antes
de tomar qualquer medicação contendo IMAO (ver também as secções “síndrome
serotoninérgica” e “Ao tomar Venlafaxina APceuticals com outros medicamentos”).
Tome especial cuidado com Venlafaxina APceuticals
está
tomar
outros
medicamentos
que,
tomados
mesmo
tempo
Venlafaxina
APceuticals,
podem
aumentar
risco
desenvolver
síndrome
serotoninérgica
(ver
secção
“Ao
tomar
Venlafaxina
APceuticals
outros
medicamentos”).
Se tem problemas de olhos, nomeadamente certos tipos de glaucoma (tensão intra-
ocular aumentada).
Se tem antecedentes de tensão arterial elevada.
Se tem antecedentes de problemas de coração.
Se tem antecedentes de síncopes (convulsões).
Se tem antecedentes de níveis baixos de sódio no sangue (hiponatremia).
Se tem tendência para ter nódoas negras ou para ter facilmente hemorragias
(antecedentes de perturbações hemorrágicas), ou se está a tomar medicamentos
que possam aumentar o risco de hemorragia.
Se os seus níveis de colesterol aumentarem.
Se tem antecedentes ou se tem familiares com antecedentes de mania ou doença
bipolar (sentimento de sobre-excitação ou euforia).
Se tem antecedentes de comportamento agressivo.
Se tem diabetes. Nestes casos pode ser necessário ajustar as doses de antidiabéticos
orais e/ou insulina.
Venlafaxina APceuticals pode causar uma sensação de agitação ou incapacidade de
se sentar ou de permanecer em repouso. Se isto lhe acontecer deverá informar o seu
médico.
Se qualquer destas situações lhe for aplicável, deve falar com o seu médico antes de
tomar Venlafaxina APceuticals.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou
distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar
em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do
tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo
para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas
semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes
situações:
Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
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Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um
maior risco de comportamento suicida em adultos jovens (com menos de 25 anos)
com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou
suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que
se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a
ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento
estado
depressão
ansiedade,
ficarem
preocupados
alterações no seu comportamento.
Boca seca
Foi notificada boca seca em 10% dos doentes tratados com venlafaxina. Esta pode
aumentar o risco de cáries. Portanto, deve tomar cuidados especiais com a higiene
dentária.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina
APceuticals
não
deve
normalmente
utilizado
crianças
adolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os
doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos
secundários
tais
como,
tentativa
suicídio,
ideação
suicida
hostilidade
(predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando
tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever
Venlafaxina APceuticals para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida
que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Venlafaxina APceuticals para um
doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a
contactá-lo.
Deverá
informar
médico
algum
sintomas
acima
mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos
estejam a tomar Venlafaxina APceuticals. Assinala-se igualmente que não foram
ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao
crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de
Venlafaxina APceuticals neste grupo etário.
Ao tomar Venlafaxina APceuticals com outros medicamentos
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica.
O seu médico deverá decidir se pode tomar Venlafaxina APceuticals com outros
medicamentos.
Não
comece
pare
tomar
quaisquer
medicamentos,
incluindo
medicamentos obtidos sem receita médica, e os medicamentos naturais ou à base de
plantas, antes de falar com o seu médico ou farmacêutico.
Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs: ver a secção “Antes de tomar Venlafaxina
APceuticals”)
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Síndrome serotoninérgica:
A síndrome serotoninérgica, uma condição que pode, potencialmente, colocar a vida
em perigo (ver a secção ”Efeitos secundários possíveis”), pode ocorrer com o
tratamento com venlafaxina, em particular quando tomado juntamente com outros
medicamentos. Exemplos destes medicamentos incluem:
Triptanos (utilizados para enxaquecas)
Medicamentos para tratar a depressão, como por exemplo IRSN, ISRSs, tricíclicos,
ou medicamentos contendo lítio
Medicamentos contendo linezolida, um antibiótico (usado para tratar infecções)
Medicamentos contendo moclobemida, um IMAO reversível (usado para tratar a
depressão)
Medicamentos contendo sibutramina (usado para perder peso)
Medicamentos contendo tramadol (um medicamento para a dor)
Produtos contendo hipericão (também designado como Hypericum perforatum, um
medicamento natural ou à base de plantas utilizado para tratar a depressão ligeira)
Produtos contendo triptofano (utilizado para problemas tais como distúrbios de sono
e depressão)
Os sinais e sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir combinações de
efeitos, tais como: agitação, alucinações, descoordenação, ritmo cardíaco acelerado,
aumento da temperatura corporal, alterações rápidas da tensão arterial, reflexos
muito reactivos, diarreia, coma, náuseas, vómitos. Se pensa que pode estar a sofrer
uma síndrome serotoninérgica deve procurar imediatamente cuidados médicos.
Os medicamentos seguintes podem também interagir com Venlafaxina APceuticals e
devem ser usados com precaução. É muito importante informar o seu médico ou
farmacêutico no caso de estar a tomar medicamentos que contêm:
Cetoconazole (um medicamento anti-fúngico)
Haloperidol ou risperidona (para tratar problemas psiquiátricos)
Metoprolol (um bloqueador beta para tratar problemas de tensão arterial elevada e
de coração)
Ao tomar Venlafaxina APceuticals com alimentos e bebidas
Venlafaxina APceuticals deve ser tomado com alimentos (ver a secção 3 “Como
tomar Venlafaxina APceuticals”).
Deve
evitar
tomar
bebidas
alcoólicas
enquanto
estiver
tomar
Venlafaxina
APceuticals.
Gravidez e aleitamento
está
grávida
pensa
engravidar,
informe
médico.
Deverá
tomar
Venlafaxina APceuticals apenas depois de discutir com o seu médico os benefícios
potenciais e os riscos potenciais para a criança por nascer.
Se está a tomar Venlafaxina APceuticals durante a gravidez, deve informar o seu
médico ou parteiro, uma vez que o bebé pode apresentar alguns sintomas após o
parto. Estes sintomas têm início geralmente durante as primeiras 24 horas após o
parto.
sintomas
incluem
dificuldades
alimentação
problemas
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respiração. Se o seu bebé apresenta estes sintomas depois do nascimento e se está
preocupada, deverá aconselhar-se com o seu médico e/ou parteiro.
Certifique-se que o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem sabem que está a
tomar venlafaxina. Quando tomados durante a gravidez, fármacos semelhantes
(ISRSs) podem aumentar o risco de uma situação grave nos bebés chamada
hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido (HPPN), que faz com que o bebé
respire
mais
rapidamente
pareça
azulado.
Estes
sintomas
começam
habitualmente durante as primeiras 24 horas após o nascimento. Se isto acontecer
ao seu bebé deverá contactar o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem
imediatamente.
Venlafaxina APceuticals passa para o leite materno. Existe um risco de poder afectar
o bebé. Assim, deverá discutir o assunto com o seu médico que optará por
descontinuar a amamentação ou o tratamento com Venlafaxina APceuticals.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza ou utilize quaisquer instrumentos ou máquinas até se certificar se
Venlafaxina APceuticals afecta as suas capacidades.
3. COMO TOMAR Venlafaxina Apceuticals
Tome Venlafaxina APceuticals sempre de acordo com as indicações do médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial habitualmente recomendada para o tratamento da depressão, da
perturbação de ansiedade generalizada e da perturbação de ansiedade social é de
75 mg uma vez por dia. A dose pode ser aumentada gradualmente, pelo seu médico
e se necessário, pode atingir uma dose máxima de 375 mg por dia no caso de
depressão. Se está a receber tratamento para perturbação de pânico, o seu médico
receitará
dose
inicial
mais
baixa
(37,5 mg,)
seguida
aumentará
gradualmente a dose. A dose máxima para a perturbação de ansiedade generalizada,
a perturbação de ansiedade social e a perturbação de pânico é de 225 mg/dia.
Tome Venlafaxina APceuticals aproximadamente à mesma hora do dia, de manhã ou
à noite. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um líquido, e não deve
esmagar, mastigar ou dissolver os comprimidos.
Venlafaxina APceuticals deve ser tomado com alimentos.
Se sofre de problemas de fígado ou de rim, fale com o seu médico, uma vez que a
dose de Venlafaxina APceuticals poderá ter de ser ajustada.
Não interrompa o tratamento com Venlafaxina APceuticals sem falar com o seu
médico (ver a secção “Se parar de tomar Venlafaxina APceuticals”)
Se tomar mais Venlafaxina APceuticals do que deveria
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Caso tenha tomado uma quantidade de Venlafaxina APceuticals mais elevada do que
a receitada pelo seu médico, deverá contactar imediatamente o seu médico ou
farmacêutico
Os sintomas de uma possível sobredosagem podem incluir ritmo cardíaco acelerado,
alterações do nível de alerta (desde a sonolência ao coma), visão enevoada,
convulsões ou desmaios, e vómitos.
Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina APceuticals
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome essa dose logo que se lembrar. Contudo,
se já for altura de tomar a dose seguinte, não tome a dose esquecida e tome apenas
uma dose como normalmente. Não tome mais do que a quantidade de Venlafaxina
APceuticals diária que lhe foi receitada num dia.
Se parar de tomar Venlafaxina APceuticals
Não interrompa o tratamento nem reduza a dose sem o conselho do seu médico
mesmo que se sinta melhor. Se o seu médico pensa que não necessita de continuar
a tomar Venlafaxina APceuticals, poderá pedir-lhe para reduzir a dose lentamente
antes de parar o tratamento. Podem ocorrer efeitos secundários nos indivíduos que
param de tomar Venlafaxina APceuticals, especialmente quando o tratamento com
Venlafaxina APceuticals é interrompido subitamente ou a dose é reduzida demasiado
rapidamente. Algumas pessoas podem sentir sintomas tais como fadiga, tonturas,
vertigens, dores de cabeça, perturbações do sono, pesadelos, secura de boca, perda
de apetite, náuseas, diarreia, nervosismo, agitação, confusão, zumbidos nos ouvidos,
sensação de formigueiro ou raramente de choque eléctrico, fraqueza, sudação,
convulsões ou sintomas gripais.
O seu médico aconselhá-lo-á sobre o modo de descontinuar gradualmente o
tratamento com Venlafaxina APceuticals. No caso de sentir algum destes ou outros
sintomas que o deixem preocupado, peça aconselhamento adicional ao seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como
todos
medicamentos,
Venlafaxina
APceuticals
pode
causar
efeitos
secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Reacções Alérgicas
No caso de sentir qualquer dos efeitos seguintes, não continue a tomar Venlafaxina
APceuticals. Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se às urgências do
hospital mais próximo.
Aperto no peito, respiração ruidosa, dificuldade em engolir ou respirar.
Inchaço da face, garganta, mãos ou pés.
Sensação de nervosismo ou ansiedade, tonturas, palpitações, súbito rubor da pele
e/ou sensação de calor.
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Erupção cutânea grave, comichão, ou urticária (manchas elevadas de pele de cor
vermelha ou pálida, frequentemente acompanhadas de comichão)
Efeitos secundários graves
Poderá necessitar urgentemente de cuidados médicos, no caso de sentir qualquer
dos sinais seguintes:
Problemas de coração, tais como, ritmo cardíaco acelerado ou irregular, aumento da
tensão arterial.
Problemas dos olhos, tais como visão enevoada e pupilas dilatadas.
Problemas de nervos, tais como tonturas, sensação de picadas, perturbações dos
movimentos, convulsões ou desmaios.
Problemas psiquiátricos, tais como hiperactividade e euforia.
Interrupção do tratamento (ver a secção “Como utilizar Venlafaxina APceuticals”, “Se
parar de tomar Venlafaxina APceuticals”)
Lista completa de efeitos secundários
A frequência (probabilidade de ocorrência) dos efeitos secundários é classificada da
seguinte forma:
Muito
frequentes
Afecta mais do que 1 utilizador em 10
Frequentes
Afecta 1 a 10 utilizadores em 100
Pouco
frequentes
Afecta 1 a 10 utilizadores em 1.000
Raros
Afecta 1 a 10 utilizadores em 10.000
Desconhecido
frequência
não
pode
calculada
partir
dados
disponíveis
Doenças do sangue
Pouco frequentes: nódoas negras; fezes cor de carvão ou sangue nas fezes, o que
pode ser sinal de hemorragia interna
Frequência desconhecida: número reduzido de “plaquetas” no sangue, conducente a
um risco aumentado de hematomas e hemorragias; problemas de sangue que
podem aumentar o risco de infecção
Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: perda de peso; aumento do colesterol
Pouco frequentes: ganho de peso
Frequência desconhecida: alterações ligeiras dos resultados dos testes das enzimas
do fígado no sangue; diminuição dos níveis de sódio no sangue; comichão, olhos ou
pele amarelados, urina escura ou sintomas gripais, que podem ser sintomas de
inflamação do fígado (hepatite); confusão, toma excessiva de água (conhecida como
síndrome da secreção inadequada de hormona antidiurética - SIADH); produção
anómala de leite
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: boca seca; dores de cabeça
Frequentes: sonhos anómalos; diminuição da libido; tonturas; aumento do tónus
muscular;
insónia;
nervosismo;
sensação
formigueiro;
sedação,
tremores,
confusão; sentimento de estar separado de si mesmo e do ambiente
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Pouco frequentes: falta de sentimentos ou emoções; alucinações; movimentos
involuntários dos músculos; agitação; deficiente coordenação e equilíbrio
Raros: sensação de agitação ou necessidade de movimento ou incapacidade de se
sentar ou de permanecer em repouso; convulsões e desmaios; sentimento de sobre-
excitação ou euforia
Frequência
desconhecida:
elevação
temperatura
rigidez
muscular,
confusão ou agitação e sudação, ou movimentos musculares espasmódicos ou
irregulares que não podem ser controlados, podem ser sintomas de um problema
grave conhecido como síndrome neuroléptica maligna; sentimentos de euforia,
sonolência, movimentos continuados e rápidos dos olhos, movimentos desajeitados,
agitação, sensação de estar embriagado, sudação e rigidez muscular, que são
sintomas de síndrome serotoninérgica; desorientação e confusão frequentemente
acompanhadas
alucinações
(delírio);
rigidez,
espasmos
movimentos
involuntários
músculos;
pensamentos/comportamento
suicida,
vertigens,
agressividade
Doenças da visão e dos ouvidos
Frequentes: visão enevoada
Pouco frequentes: alteração do paladar, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
Frequência desconhecida: dor grave nos olhos e visão diminuída ou enevoada
Doenças do coração e circulação
Frequentes: aumento da tensão arterial; rubor, palpitações
Pouco frequentes: sentir tonturas (em particular, quando se levanta demasiado
depressa), desmaios, ritmo cardíaco rápido
Frequência desconhecida: diminuição da tensão arterial, ritmo cardíaco anómalo,
rápido ou irregular, que pode levar a desmaios.
Doenças respiratórias
Frequentes: bocejos
Frequência desconhecida: tosse, respiração ruidosa, falta de ar e temperatura
elevada que são sintomas de inflamação dos pulmões associada a aumento de
glóbulos brancos no sangue (eosinofilia pulmonar)
Doenças digestivas
Muito frequentes: náuseas
Frequentes: diminuição do apetite; obstipação; vómitos
Pouco frequentes: ranger dos dentes; diarreia
Frequência desconhecida: dores abdominais ou das costas graves (podendo ser
indicativas de problemas graves do intestino, fígado ou pâncreas)
Doenças da pele
Muito frequentes: sudação (incluindo suores nocturnos)
Pouco frequentes: erupção cutânea, perda de cabelo anómala
Frequência desconhecida: eritema da pele conducente a uma reacção grave de
formação de bolhas e de perda de pele; comichão, erupção cutânea ligeira
Doenças musculares
Frequência desconhecida: dor muscular inexplicável, diminuição do tónus muscular
ou fraqueza (rabdomiólise)
Doenças do sistema urinário
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Frequentes: dificuldade em urinar; aumento da frequência da micção
Pouco frequentes: incapacidade de urinar
Raros: Incapacidade de controlar a urina
Doenças dos órgãos genitais e sexuais
Frequentes: alterações da ejaculação/orgasmo (homens); ausência de orgasmo;
disfunção eréctil (impotência); irregularidades menstruais associadas a aumento da
hemorragia ou hemorragia aumentada e irregular
Pouco frequentes: alterações do orgasmo (mulheres)
Gerais
Frequentes: fadiga (astenia); calafrios
Pouco frequentes: sensibilidade à luz do sol, inchaço geral da pele, especialmente na
face, boca, língua, garganta ou mãos e pés e/ou aumento da erupção cutânea com
comichão (urticária)
Frequência desconhecida: inchaço da face ou da língua, falta de ar ou dificuldade em
respirar, frequentemente acompanhado de erupção cutânea (pode ser uma reacção
alérgica grave)
Venlafaxina APceuticals pode causar efeitos indesejáveis de que não se dá conta, tais
como aumentos da tensão arterial ou ritmo cardíaco anómalo; alterações ligeiras nos
níveis sanguíneos das enzimas do fígado, sódio ou colesterol. Mais raramente,
Venlafaxina APceuticals pode diminuir a função das plaquetas no sangue, levando a
um aumento do risco de hematomas e hemorragias. Assim, o seu médico poderá
pedir para fazer, ocasionalmente, análises de sangue, em particular se está a fazer
tratamento com Venlafaxina APceuticals durante um período prolongado.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR Venlafaxina Apceuticals
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Venlafaxina APceuticals após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Venlafaxina APceuticals
A substância activa é a venlafaxina
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Cada
comprimido
libertação
prolongada
contém
cloridrato
venlafaxina
equivalente a 75 mg ou 150 mg de venlafaxina.
-Os outros componentes são:
Núcleo – Celulose microcristalina, Hipromelose HPMC 2208, Etilcelulose (E462),
Estearato de Magnésio, Sílica coloidal anidra;
Revestimento –Dispersão aquosa de Etilcelulose, Dibutilo sebacato, Hipromelose,
Macrogol 400;
Polimento – Cera de carnaúba (apenas na dosagem de 150 mg).
Qual o aspecto de Venlafaxina APceuticals e conteúdo da embalagem
Venlafaxina APceuticals apresenta-se sob a forma de comprimidos de libertação
prolongada.
Venlafaxina APceuticals 75 mg apresenta-se em embalagens de 10, 20, 30, 60, 100,
500 e 1000 comprimidos de libertação prolongada em blisters de ACLAR -
PVC/Alumínio ou de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Venlafaxina APceuticals 150 mg apresenta-se em embalagens de 10, 20, 30, 60,
100, 500 e 1000 comprimidos de libertação prolongada em blisters de ACLAR -
PVC/Alumínio ou de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
APceuticals - Farmacêutica, Lda.
Av. Aida, Edif. Garden - Bloco 9, Lj. 910
2765-187 Estoril
Portugal
Fabricante
Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, nº 98
3000-312 Coimbra
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Venlafaxina APceuticals 75 mg comprimidos de libertação prolongada
Venlafaxina APceuticals 150 mg comprimidos de libertação prolongada
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido de libertação prolongada de Venlafaxina APceuticals 75 mg e
Venlafaxina
APceuticals
contêm,
respectivamente,
venlafaxina sob a forma de cloridrato, como substância activa.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido de libertação prolongada.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Tratamento de episódios depressivos major.
Prevenção da recorrência de episódios depressivos major.
Tratamento da perturbação de ansiedade generalizada.
Tratamento da perturbação de ansiedade social.
Tratamento da perturbação de pânico, com ou sem agorafobia.
4.2 Posologia e modo de administração
Episódios depressivos major
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg
administrados uma vez por dia. Os doentes que não respondam a uma dose inicial
de 75 mg/dia poderão beneficiar de aumentos da dose até uma dose máxima de
375 mg/dia. Os aumentos da dose podem ser efectuados com intervalos de 2
semanas ou mais. Se justificado clinicamente pela gravidade dos sintomas, os
aumentos das doses podem ser efectuados com intervalos mais frequentes, mas
nunca inferiores a 4 dias.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efectiva mais baixa.
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Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado
periodicamente, caso a caso. Pode ser apropriado o tratamento prolongado para a
prevenção da recorrência de episódios depressivos major (EDM). Na maioria dos
casos, a dose recomendada na prevenção de EDM é idêntica à utilizada para tratar o
episódio actual.
Deve continuar-se a utilização de medicamentos antidepressivos pelo menos seis
meses após a remissão.
Perturbação de ansiedade generalizada
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg,
administrados uma vez por dia. Os doentes que não respondam a uma dose inicial
de 75 mg/dia poderão beneficiar de aumentos da dose até uma dose máxima de
225 mg/dia.
aumentos
dose
podem
efectuados
intervalos
aproximadamente 2 semanas ou mais.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efectiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Perturbação de ansiedade social
A dose inicial recomendada de venlafaxina de libertação prolongada é de 75 mg,
administrados uma vez por dia. Não existe evidência de que doses mais elevadas
possam conferir um benefício adicional.
Contudo,
doente
individualmente
não
responder
dose
inicial
75 mg/dia, poderão considerar-se aumentos da dose até uma dose máxima de
225 mg/dia.
aumentos
dose
podem
efectuados
intervalos
aproximadamente 2 semanas ou mais.
Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após a avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efectiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Perturbação de pânico
Recomenda-se a utilização de uma dose de 37.5 mg/dia de venlafaxina de libertação
prolongada durante 7 dias. A dose deve então ser aumentada para 75 mg/dia. Os
doentes que não respondam a uma dose de 75 mg/dia podem beneficiar de
aumentos da dose até 225 mg/dia. Os aumentos da dose podem ser efectuados com
intervalos de 2 semanas ou mais.
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Dado o risco de acontecimentos adversos relacionados com a dose, os aumentos da
dose devem ser feitos apenas após avaliação clínica (ver secção 4.4). Deve ser
mantida a dose efectiva mais baixa.
Os doentes devem receber tratamento durante um período de tempo suficiente,
geralmente durante vários meses ou mais. O tratamento deve ser reavaliado,
periodicamente, caso a caso.
Utilização em doentes idosos
Com base apenas na idade não se consideram necessárias alterações específicas da
posologia habitual de venlafaxina. Contudo, recomenda-se precaução no tratamento
dos idosos (por exemplo, devido à possibilidade de compromisso renal e de
alterações potenciais da sensibilidade e afinidade da neurotransmissão que ocorrem
com o envelhecimento). Deve utilizar-se sempre a dose efectiva mais baixa e os
doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quando for necessário efectuar
um aumento da dose.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Não se recomenda a utilização de venlafaxina em crianças e adolescentes.
estudos
clínicos
controlados
realizados
crianças
adolescentes
perturbações depressivas major não demonstraram eficácia e os resultados não
suportam a utilização de venlafaxina nestes doentes (ver secções 4.4 e 4.8).
Não foi estabelecida a eficácia e a segurança de venlafaxina noutras indicações em
crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Utilização em doentes com compromisso hepático
doentes
compromisso
hepático
ligeiro
moderado
deve,
geral
considerar-se uma redução da dose de venlafaxina de 50%. Contudo, dada a
variabilidade inter-individual observada na depuração, é desejável a individualização
da dose.
Os dados de doentes com compromisso hepático grave são limitados. Recomenda-se
precaução e deve considerar-se uma redução da dose de 50% ou mais. Deve avaliar-
se o benefício potencial em relação com o risco do tratamento de doentes com
compromisso hepático grave.
Utilização em doentes com compromisso renal
Recomenda-se precaução na utilização em doentes com uma taxa de filtração
glomerular (TFG) entre 30 e 70 ml/min, apesar de não ser necessário proceder a
uma alteração da posologia. Nos doentes que requerem hemodiálise e em doentes
com compromisso renal grave (TFG < 30 ml/min), a dose deve ser reduzida de 50%.
Dada a variabilidade inter-individual na depuração nestes doentes, é desejável a
individualização da dose.
Reacções de privação observadas na descontinuação do tratamento com venlafaxina
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. Quando o tratamento
com venlafaxina for descontinuado a dose deve ser gradualmente diminuída durante
um período de pelo menos uma a duas semanas, de forma a reduzir o risco de
reacções de privação (ver secções 4.4 e 4.8). Se no decurso de uma diminuição da
dose, ou da descontinuação do tratamento, ocorrerem sintomas intoleráveis deverá
avaliada
necessidade
retomar
dose
anteriormente
prescrita.
Subsequentemente, o médico poderá continuar com a redução da dose, mas de
forma mais gradual.
Para via oral.
Recomenda-se que a venlafaxina, comprimidos de libertação prolongada, seja
tomada
alimentos,
aproximadamente
mesma
hora
todos
dias.
comprimidos devem ser ingeridos inteiros com um líquido e não devem ser divididos,
esmagados, mastigados ou dissolvidos.
Os doentes que estejam a tomar venlafaxina, comprimidos de libertação imediata,
podem alterar a terapêutica para venlafaxina, comprimidos de libertação prolongada,
com uma dose diária equivalente mais próxima. Por exemplo, pode substituir-se
venlafaxina comprimidos de libertação imediata a 37,5 mg duas vezes por dia por
comprimidos de libertação prolongada a 75 mg uma vez por dia. Pode ser necessário
efectuar ajustes individuais da dose.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes.
Está contra-indicada a utilização concomitante com inibidores da monoaminoxidase
(IMAO) irreversíveis, devido ao risco de síndrome serotoninérgica com sintomas tais
como agitação, tremores e hipertermia. O tratamento com venlafaxina só pode
iniciar-se decorridos pelo menos 14 dias após a interrupção do tratamento com um
IMAO irreversível.
Após a interrupção do tratamento com a venlafaxina devem aguardar-se no mínimo
7 dias antes de se iniciar um IMAO irreversível (ver secções 4.4 e 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Suicídio/ideação suicida ou agravamento da situação clínica
depressão
está
associada
aumento
risco
ideação
suicida,
auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o
suicídio). O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas. Como
durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer
melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria
ocorra. De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar
nas fases iniciais da recuperação.
Outros distúrbios psiquiátricos para os quais a venlafaxina é prescrita podem estar
associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o
suicídio. Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios
depressivos major. Consequentemente, no tratamento de doentes com outros
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da
terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.
Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o
suicídio ou que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do
tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa
de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o
tratamento. Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em
adultos
distúrbios
psiquiátricos
demonstrou
aumento
risco
comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a
tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização
rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do
tratamento ou na sequência de alterações posológicas. Os doentes, e os prestadores
de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização
relativamente
qualquer
agravamento
situação
clínica,
pensamentos/comportamentos
relacionados
suicídio
para
procurar
assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina
APceuticals
não
deve
utilizado
tratamento
crianças
adolescentes com idade inferior a 18 anos. Foram observados com maior frequência
comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e ideação suicida)
e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera)
em ensaios clínicos com crianças e adolescentes que se encontravam a tomar
antidepressivos, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo. Se,
não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for tomada,
o doente deve ser rigorosamente monitorizado em relação ao aparecimento de
sintomas suicidas. Não estão disponíveis dados de segurança a longo prazo em
crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao
desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Síndrome serotoninérgica
Tal como com outros fármacos serotoninérgicos, durante o tratamento com a
venlafaxina
pode
ocorrer
síndrome
serotoninérgica,
situação
potencialmente fatal, especialmente com a administração concomitante de outros
fármacos,
tais
como
inibidores
MAO,
podem
afectar
sistemas
neurotransmissores serotoninérgicos (ver secções 4.3 e 4.5).
Entre os sintomas da síndrome serotoninérgica incluem-se alterações do estado
mental
(por
exemplo,
agitação,
alucinações,
coma),
instabilidade
sistema
autónomo (por exemplo, taquicardia, pressão arterial lábil, hipertermia), aberrações
neuromusculares
(por
exemplo,
hiperreflexia,
descoordenação)
e/ou
sintomas
gastrointestinais (por exemplo, náuseas, vómitos, diarreia).
Glaucoma de ângulo estreito
Pode ocorrer midríase relacionada com a toma de venlafaxina. Os doentes que
apresentam aumento da pressão intra-ocular ou doentes com risco de glaucoma de
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
ângulo estreito agudo (glaucoma de ângulo fechado) devem ser cuidadosamente
monitorizados.
Pressão arterial
Foram
notificados
frequentemente
casos
aumentos
pressão
arterial
relacionados com a dose com a venlafaxina. No período pós-comercialização foram
notificados
alguns
casos
pressão
arterial
elevada
grave
requereram
tratamento imediato. Recomenda-se que todos os doentes sejam cuidadosamente
monitorizados relativamente a pressão arterial elevada e que a hipertensão pré-
existente seja controlada antes do início do tratamento. Deve tomar-se precaução
nos doentes cujo estado de saúde possa ser comprometido pelos aumentos da
pressão arterial, por exemplo doentes com insuficiência cardíaca.
Frequência cardíaca
Podem ocorrer aumentos da frequência cardíaca, principalmente com doses mais
elevadas. Recomenda-se precaução nos doentes cujo estado de saúde possa ser
comprometido pelo aumento da frequência cardíaca.
Doença cardíaca e risco de arritmia
A venlafaxina não foi estudada em doentes com história recente de enfarte do
miocárdio ou cardiopatia instável. Assim, deve ser usada com precaução nestes
doentes.
No período pós-comercialização foram notificados casos fatais de arritmias cardíacas
com a utilização de venlafaxina, especialmente quando em sobredosagem. Deve
considerar-se a relação dos benefícios e dos riscos antes de prescrever venlafaxina a
doentes com risco elevado de arritmias cardíacas graves.
Convulsões
Durante o tratamento com a venlafaxina podem ocorrer convulsões. Tal como
acontece com todos os antidepressivos, a venlafaxina deve ser utilizada com
precaução em doentes com antecedentes de convulsões e estes doentes devem ser
monitorizados cuidadosamente. O tratamento deve ser descontinuado em qualquer
doente que desenvolva convulsões.
Hiponatremia
Podem ocorrer casos de hiponatremia e/ou de Síndrome de Secreção Inadequada da
Hormona Antidiurética (SIADH) com a venlafaxina. Esta foi reportada com mais
frequência em doentes com depleção de volume ou desidratados. Os doentes idosos,
os doentes que tomam diuréticos e os doentes com depleção de volume por outras
razões, podem estar em maior risco.
Hemorragia anómala
Os medicamentos que inibem a recaptação da serotonina podem originar uma
redução na agregação plaquetária. O risco de hemorragia da pele e mucosas,
incluindo
hemorragia
gastrointestinal,
pode
aumentar
doentes
tomar
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
venlafaxina. Tal como acontece com outros inibidores da recaptação da serotonina, a
venlafaxina deve ser usada com precaução em doentes com predisposição para
hemorragias, incluindo os doentes que tomam anticoagulantes e inibidores das
plaquetas.
Colesterol sérico
ensaios
clínicos
controlados
placebo
foram
registados
aumentos
clinicamente relevantes no colesterol sérico em 5,3% dos doentes tratados com a
venlafaxina e em 0,0% dos doentes tratados com placebo durante pelo menos 3
meses. Durante o tratamento prolongado a necessidade de efectuar a medição dos
níveis séricos de colesterol deve ser considerada.
Co-administração com produtos para perder peso
A segurança e eficácia da terapêutica com a venlafaxina em associação com produtos
para perder peso, nomeadamente a fentermina, não foram estabelecidas. Não se
recomenda a administração concomitante de venlafaxina e produtos para perder
peso. A venlafaxina não está indicada para perder peso, quer isoladamente, quer em
associação com outros produtos.
Mania/hipomania
Numa pequena percentagem de doentes com perturbações do humor tratados com
antidepressivos, incluindo a venlafaxina, pode ocorrer mania/hipomania. Tal como
acontece com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser usada com precaução
nos doentes com história pessoal ou familiar de perturbação bipolar.
Agressão
pequeno
número
doentes
tratados
antidepressivos,
incluindo
tratamento com a venlafaxina, pode ocorrer agressividade. Esta foi notificada
durante o início, as alterações de dose, ou a descontinuação do tratamento.
Tal como acontece com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser utilizada com
precaução em doentes com uma história de agressividade.
Descontinuação do tratamento
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento são
frequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta (ver secção
4.8).
ensaios
clínicos
acontecimentos
adversos
observados
durante
descontinuação do tratamento (com redução gradual e após a redução) ocorreram
em aproximadamente 31% dos doentes tratados com venlafaxina e em 17% dos
doentes a tomar placebo.
O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários factores,
incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da
dose. Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono
(incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos,
tremor
e cefaleia
são
reacções
adversas
mais
frequentemente
notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
alguns doentes podem ser intensos. Estes sintomas ocorrem geralmente durante os
primeiros dias de descontinuação do tratamento, no entanto também têm sido muito
raramente notificados em doentes que inadvertidamente falharam uma toma do
medicamento.
geral
estes
sintomas
são
auto-limitados
normalmente
desaparecem dentro de 2 semanas, apesar de em alguns indivíduos se poderem
prolongar (2-3 meses ou mais). Consequentemente, é aconselhável a redução
gradual de venlafaxina quando o tratamento é descontinuado, durante um período
de várias semanas ou meses, de acordo com as necessidades do doente (ver secção
4.2).
Acatisia/Agitação psicomotora
A administração de venlafaxina tem sido associada ao desenvolvimento de acatisia,
caracterizada
agitação
subjectivamente
desconfortável
perturbadora,
necessidade de movimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do
doente se sentar ou permanecer em repouso. Esta situação é mais frequente nas
primeiras semanas de tratamento. Nos doentes que desenvolvam estes sintomas o
aumento da dose pode ser prejudicial.
Xerostomia
Foi notificada xerostomia em 10% dos doentes tratados com venlafaxina. Esta pode
aumentar o risco de cáries e os doentes devem ser aconselhados sobre a importância
de manter a higiene dentária.
Diabetes
Em doentes com diabetes, o tratamento com um ISRSs ou venlafaxina pode alterar o
controlo glicémico. Pode ser necessário ajustar as doses de antidiabéticos orais e/ou
insulina.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO)
IMAOs irreversíveis não selectivos
A venlafaxina não deve ser utilizada com IMAOs irreversíveis não selectivos. O
tratamento com venlafaxina não deve iniciar-se antes de decorridos pelo menos 14
dias após a interrupção do tratamento com um IMAO irreversível não selectivo. Deve
descontinuar-se o tratamento com a venlafaxina no mínimo 7 dias antes de se iniciar
o tratamento com um IMAO irreversível não selectivo (ver secções 4.3 e 4.4).
IMAOs reversíveis selectivos (moclobemida)
Não se recomenda a associação de venlafaxina com um IMAOs reversível e selectivo,
tal como a moclobemida, devido ao risco de síndrome serotoninérgica. Após o
tratamento com um inibidor da MAO reversível, pode iniciar-se o tratamento com
venlafaxina num período de tempo mais curto do que 14 dias. Deve descontinuar-se
o tratamento com a venlafaxina no mínimo 7 dias antes de se iniciar o tratamento
com um IMAO reversível (ver secção 4.4).
IMAOs reversíveis, não selectivos (linezolida)
O antibiótico linezolida é um IMAO reversível, não selectivo, fraco, e não deve ser
dado a doentes a receber tratamento com venlafaxina (ver secção 4.4).
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Foram
notificadas
reacções
adversas
graves
doentes
interromperam
recentemente
IMAO
iniciaram
venlafaxina
interromperam
recentemente o tratamento com a venlafaxina antes de iniciarem um IMAO. Estas
reacções incluíram tremores, mioclonia, diaforese, náuseas, vómitos, rubor, tonturas
e hipertermia com aspectos semelhantes aos de uma síndrome maligna induzida por
neurolépticos, convulsões e morte.
Síndrome serotoninérgica
Tal como
outros
agentes
serotoninérgicos,
durante
tratamento
venlafaxina pode ocorrer uma síndrome serotoninérgica, especialmente com a
administração concomitante de outros fármacos que possam afectar o sistema
neurotransmissor
serotoninérgico
(incluindo
triptanos,
ISRSs,
IRSNs,
lítio,
sibutramina, tramadol ou hipericão [Hypericum perforatum]), com fármacos que
possam
diminuir
metabolismo
serotonina
(incluindo
IMAOs),
precursores da serotonina (tal como suplementos de triptofano).
Se a administração concomitante de venlafaxina com um ISRS, um IRSN ou com
receptores
agonistas
serotonina
(triptano)
estiver indicada,
aconselha-se
observação cuidadosa do doente, especialmente durante o início do tratamento e
durante os aumentos da dose. A administração concomitante de venlafaxina com
precursores da serotonina (tal como suplementos de triptofano) não é recomendada
(ver secção 4.4).
Fármacos que actuam no SNC
O risco de administração concomitante da venlafaxina com outros fármacos que
actuam no SNC não foi avaliado sistematicamente. Desta forma, deve tomar-se
precaução
quando
venlafaxina
administrada
associação
outras
substâncias que actuam no SNC.
Etanol
Demonstrou-se que a venlafaxina não provoca agravamento do compromisso das
capacidades intelectuais e motoras causadas pelo etanol. Contudo, tal como com
outras substâncias que actuam sobre o SNC, os doentes devem ser aconselhados a
evitar o consumo de álcool.
Efeitos de outros medicamentos sobre a venlafaxina
Cetoconazole (inibidor da CYP3A4)
estudo
farmacocinético
realizado
cetoconazole
indivíduos
metabolizadores extensivos (ME) e fracos (MF) de CYP2D6 observaram-se AUC mais
elevadas
venlafaxina
(70%
indivíduos
CYP2D6,
respectivamente) e de O-desmetilvenlafaxina (33% e 23% em indivíduos MF e ME de
CYP2D6,
respectivamente)
após
administração
cetoconazole.
concomitante de inibidores da CYP3A4 (por exemplo, atazanavir, claritromicina,
indinavir,
itraconazole,
voriconazole,
posaconazole,
cetoconazole,
nelfinavir,
ritonavir,
saquinavir,
telitromicina)
e venlafaxina
pode
aumentar
níveis
venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina. Deste modo, aconselha-se precaução no caso
da terapêutica do doente incluir concomitantemente um inibidor da CYP3A4 e
venlafaxina.
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Efeitos da venlafaxina sobre outros medicamentos
Lítio
Pode
ocorrer
síndrome
serotoninérgica
administração
concomitante
venlafaxina e lítio (ver Síndrome serotoninérgica).
Diazepam
A venlafaxina não tem efeitos sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica do
diazepam e do seu metabolito activo, desmetildiazepam. O diazepam não parece
afectar a farmacocinética, quer da venlafaxina, quer da O-desmetilvenlafaxina.
Desconhece-se se existe interacção farmacocinética e/ou farmacodinâmica com
outras benzodiazepinas.
Imipramina
A venlafaxina não afectou a farmacocinética da imipramina e da 2-OH-imipramina.
Houve um aumento dependente da dose da AUC da 2-OH-desipramina de 2,5 a
4,5 vezes, quando se administrou uma dose diária de venlafaxina de 75 mg a
150 mg.
imipramina
não
afectou
farmacocinética
venlafaxina
O-desmetilvenlafaxina. Desconhece-se o significado clínico desta interacção. Deve
tomar-se precaução com a administração concomitante de venlafaxina e imipramina.
Haloperidol
Um estudo farmacocinético com o haloperidol demonstrou uma diminuição de 42%
na depuração oral total, aumento de 70% na AUC, aumento de 88% na Cmax,
mantendo-se inalterada a semi-vida, do haloperidol. Estes resultados devem ser
tidos
consideração
doentes
receber
tratamento
concomitante
haloperidol e venlafaxina. Desconhece-se o significado clínico desta interacção.
Risperidona
venlafaxina
provocou
aumento
não
alterou
significativamente o perfil farmacocinético de fármaco activo total (risperidona e 9-
hidroxirisperidona). Desconhece-se o significado clínico desta interacção.
Metoprolol
A administração concomitante da venlafaxina e metoprolol a voluntários saudáveis,
num estudo de interacção farmacocinética entre os dois fármacos, causou um
aumento das concentrações plasmáticas do metoprolol de aproximadamente 30-
40%, sem alterar as concentrações plasmáticas do seu metabolito activo, o
hidroximetoprolol. Desconhece-se a relevância clínica desta observação em doentes
hipertensos. O metoprolol não alterou o perfil farmacocinético da venlafaxina ou do
metabolito
activo,
O-desmetilvenlafaxina.
Deve
ter-se
precaução
administração concomitante de venlafaxina e metoprolol.
Indinavir
Um estudo farmacocinético com o indinavir demonstrou um decréscimo de 28% na
AUC e de 36% na Cmax do indinavir. O indinavir não alterou o perfil farmacocinético
da venlafaxina ou da O-desmetilvenlafaxina. Desconhece-se o significado clínico
desta interacção.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Não existem dados suficientes sobre a utilização de venlafaxina em mulheres
grávidas.
estudos
animais
revelaram
toxicidade
reprodutiva
(ver
secção
5.3).
Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. A venlafaxina só deve ser
administrada a mulheres grávidas se os benefícios esperados superam qualquer risco
possível.
Tal como com outros inibidores da recaptação da serotonina (ISRSs/IRSNs), se a
venlafaxina
utilizada
até,
pouco
tempo
antes,
nascimento,
deverá
considerar-se a possibilidade de ocorrerem efeitos de privação no recém-nascido.
Alguns recém-nascidos expostos à venlafaxina no final do terceiro trimestre de
gravidez apresentaram complicações que requereram alimentação através de sonda,
suporte ventilatório ou hospitalização prolongada. Tais complicações podem surgir
imediatamente após o parto.
Podem observar-se os seguintes sintomas nos recém-nascidos se a mãe tomou um
ISRS/IRSN
final
gravidez:
irritabilidade,
tremores,
hipotonia,
choro
persistente, dificuldade na amamentação e em dormir. Estes sintomas podem dever-
se, quer a efeitos serotoninérgicos, quer a sintomatologia relacionada com a
exposição. Na maioria dos casos estas complicações observam-se imediatamente ou
dentro de 24 horas após o parto.
Dados epidemiológicos sugerem que a utilização de antidepressivos ISRS durante a
gravidez, em especial na parte final, pode aumentar o risco de hipertensão pulmonar
persistente no recém-nascido (HPPN). Embora não existam estudos relativos à
relação
entre
HPPN
tratamento
inibidores
recaptação
serotonina/noradrenalina,
este
risco
potencial
não
pode
excluído
para
tratamento com Venlafaxina APceuticals, tendo em consideração o mecanismo de
acção relacionado (inibição da recaptação da serotonina).
Aleitamento
A venlafaxina e o seu metabolito activo O-desmetilvenlafaxina são excretados no
leite
materno.
Foram
notificados
casos
pós-comercialização
lactentes
amamentados que apresentaram choro, irritabilidade e padrões de sono anormais.
Foram
também
notificados
sintomas
compatíveis
descontinuação
venlafaxina após a interrupção do aleitamento materno. Não pode excluir-se um
risco para a criança amamentada. Assim, deve optar-se por continuar/descontinuar o
aleitamento
continuar/descontinuar
terapêutica
Venlafaxina
APceuticals, tendo em consideração os benefícios do aleitamento materno para a
criança e os benefícios da terapêutica com Venlafaxina APceuticals para a mulher.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Qualquer psicofármaco pode perturbar o raciocínio, o pensamento ou as capacidades
motoras. Assim, qualquer doente a receber tratamento com venlafaxina deve ser
prevenido relativamente à sua capacidade de condução e de trabalho com máquinas
perigosas.
4.8 Efeitos indesejáveis
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Os efeitos indesejáveis notificados mais frequentemente (1/10) em estudos clínicos
foram náuseas, xerostomia, cefaleias e sudação (incluindo suores nocturnos)
Os efeitos indesejáveis são apresentados abaixo por classe de sistema de órgãos e
frequência de ocorrência.
frequências
foram
definidas
como:
muito
frequentes
1/10),
frequentes
1/100,
< 1/10),
pouco
frequentes
1/1.000,
< 1/100),
raros
1/10.000,
< 1/1.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Hematoló
gico/
Linfático
Equimoses,
Hemorragia
gastrointest
inal
Hemorragia
membranas
mucosas,
Aumento
tempo
hemorragia,
Trombocitopen
Discrasias
sanguíneas
(incluindo
agranulocitose,
anemia
aplásica,
neutropenia
pancitopenia),
Metabólic
Nutricion
Aumento
colesterol
sérico,
perda
de peso
Ganho
peso
Resultados dos
testes
função
hepática
anómalos,
Hiponatremia,
Hepatite,
Síndrome
secreção
inadequada de
hormona
antidiurética
(SIADH),
Aumento
prolactina
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Nervoso
Xerostomia
(10,0%),
Cefaleias
(30,3%)*
Sonhos
anómalos,
Diminuição
libido,
Tonturas,
Aumento
tónus muscular
(hipertonia),
Insónia,
Nervosismo,
Parestesia,
Sedação,
Tremores,
Confusão,
Despersonaliza
-ção
Apatia,
Alucinações
, Mioclonia,
Agitação,
Perturbaçõ
coordenaçã
equilíbrio
Acatisia/
Agitação
psicomot
o-ra,
Convulsõ
Reacção
maníaca
Síndrome
neuroléptica
maligna
(SNM),
Síndrome
serotoninérgica
Delírio,
Reacções
extrapiramidai
(incluindo
distonia
disquinesia),
Disquinesia
tardia,
Ideação/
comportament
o suicida**
Vertigens,
Agressividade*
Órgãos
sentidos
Anomalias
acomodação,
Midríase,
Alterações
visuais
Alteração
do paladar,
Acufeno
Glaucoma
ângulo fechado
Cardiova
scular
Hipertensão,
vasodilatação
(geralmente
afrontamentos
rubor),
Palpitações
Hipotensão
postural,
Síncope,
Taquicardia
Hipotensão,
Prolongamento
intervalo
QT, Fibrilhação
ventricular,
Taquicardia
ventricular
(incluindo
torsade
pointes)
Respirató
Bocejos
Eosinofilia
pulmonar
Digestivo
Náuseas
(20,0%)
Diminuição
apetite
(anorexia),
Obstipação,
Vómitos
Bruxismo,
Diarreia
Pancreatite
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Sistema
Corporal
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
frequentes
Raros
Frequência
desconhecida
Pele
Sudação
(incluindo
suores
nocturnos)
[12,2%]
Erupção
cutânea,
alopécia
Eritema
multiforme,
Necrólise
epidérmica
tóxica,
Síndrome
Stevens-
Johnson,
Prurido
Urticária
Musculo-
esqueléti
Rabdomiólise
Urogenital
Ejaculação/
orgasmos
anómalos
(homens),
Anorgasmia,
Disfunção
eréctil
(impotência),
Alterações
micção
(geralmente
hesitação),
Perturbações
menstruais
associadas
aumento
hemorragia ou
hemorragia
aumentada
irregular
(por
ex.:
menorragia,
metrorragia),
Polaquiúria
Orgasmo
anómalo
(mulheres),
Retenção
urinária
Incontinê
n-cia
urinária
Perturbaç
ões
gerais
Astenia
(fadiga)
calafrios
Angioedem
a, Reacções
fotossensibi
lidade
Anafilaxia
* Num conjunto de ensaios clínicos, a incidência de cefaleias foi de 30,3% com a
venlafaxina versus 31,3% com placebo.
** Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento
com venlafaxina ou imediatamente após a sua descontinuação (ver secção 4.4).
*** Ver secção 4.4
A descontinuação de venlafaxina (em particular quando é feita de forma abrupta)
está
frequentemente
associada
sintomas
privação.
Tonturas,
distúrbios
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
sensoriais (incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos
intensos),
agitação
ansiedade,
náuseas
e/ou
vómitos,
tremor,
vertigens,
cefaleias, e síndrome gripal são as reacções mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada e são auto-
limitados,
contudo
alguns
doentes
podem
intensos
e/ou
prolongados.
Consequentemente, quando o tratamento com venlafaxina deixar de ser necessário é
aconselhável que se proceda à sua descontinuação de forma gradual através do
escalonamento de doses (ver secções 4.2 e 4.4).
Doentes Pediátricos
De um modo geral, o perfil de reacções adversas da venlafaxina (em ensaios clínicos
controlados com placebo) em crianças e adolescentes (entre os 6 e os 17 anos de
idade) foi idêntico ao observado nos adultos. Tal como nos adultos, observou-se
diminuição do apetite, perda de peso, aumento da pressão arterial e aumento do
colesterol sérico (ver secção 4.4).
Em ensaios clínicos em pediatria foi observado a reacção adversa de ideação suicida.
Houve também um aumento de notificações de hostilidade e, principalmente na
perturbação depressiva major, de auto-flagelação.
particular
observaram-se
seguintes
reacções
adversas
doentes
pediátricos: dor abdominal, agitação, dispepsia, equimose, epistaxis e mialgia.
4.9 Sobredosagem
Na experiência pós-comercialização, foi notificada sobredosagem com a venlafaxina,
na maioria dos casos em associação com álcool e/ou outras substâncias. Os
acontecimentos relatados mais frequentes em casos de sobredosagem incluem
taquicardia,
alterações
estado
consciência
(desde
sonolência
coma),
midríase,
convulsões
vómitos.
Outros
acontecimentos
notificados
incluíram
alterações
electrocardiográficas
(por
exemplo,
prolongamento
intervalo
bloqueio
ramo,
prolongamento
QRS),
taquicardia
ventricular,
bradicardia,
hipotensão, vertigens e morte.
Estudos retrospectivos publicados referem que a sobredosagem com venlafaxina
pode estar associada a um aumento do risco de resultados fatais comparativamente
observado
antidepressivos
ISRSs,
inferior
observado
antidepressivos tricíclicos. Estudos epidemiológicos mostraram que doentes tratados
com venlafaxina têm mais factores de risco de suicídio comparativamente aos
doentes tratados com ISRSs. Não se encontra ainda esclarecido se o aumento
observado
risco
resultados
fatais
pode
atribuído
toxicidade
venlafaxina nos casos de sobredosagem ou a algumas características dos próprios
doentes. Deverá ser prescrita a menor dose de venlafaxina, consistente com o
controlo adequado do doente, a fim de reduzir o risco de sobredosagem.
Tratamento recomendado
Recomenda-se que sejam tomadas as medidas gerais de suporte e sintomáticas;
deverão ser monitorizados o ritmo cardíaco e os sinais vitais. No caso de existir um
risco de aspiração, não se recomenda a indução do vómito. A lavagem gástrica está
indicada quando puder ser efectuada pouco tempo após a ingestão ou em doentes
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
sintomáticos. A administração de carvão activado pode igualmente limitar a absorção
da substância activa. Não se prevê que a diurese forçada, diálise, hemoperfusão ou
transfusão sejam benéficas. Não se conhecem antídotos específicos da venlafaxina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo
farmacoterapêutico:
2.9.3
Sistema
Nervoso
Central.
Psicofármacos.
Antidepressores
Código ATC: N06A X16.
Pensa-se que o mecanismo da actividade antidepressiva da venlafaxina em seres
humanos está relacionado com a potenciação da actividade neurotransmissora no
sistema nervoso central. Os estudos pré-clínicos demonstraram que a venlafaxina e
metabolito
principal,
O-desmetilvenlafaxina
(ODV),
são
inibidores
recaptação neuronal da serotonina e da noradrenalina. A venlafaxina é também um
inibidor fraco da recaptação da dopamina. A venlafaxina e o seu metabolito activo
reduzem a resposta
-adrenérgica, quer após a administração aguda (dose única),
quer crónica. A venlafaxina e a ODV são muito semelhantes relativamente à
actividade global sobre a recaptação neurotransmissora e ligação aos receptores.
A venlafaxina não tem afinidade significativa para os receptores muscarínicos,
colinérgicos, histaminérgicos-H1 ou
1-adrenérgicos de cérebro de rato in vitro. A
actividade farmacológica a nível destes receptores pode estar relacionada com a
ocorrência de vários efeitos secundários observados com outros medicamentos
antidepressivos,
tais
como
efeitos
secundários
anticolinérgicos,
sedativos
cardiovasculares.
A venlafaxina não possui actividade inibitória da monoaminoxidase (MAO).
Estudos in vitro revelaram que a venlafaxina não tem afinidade significativa para os
receptores sensíveis aos opiáceos ou benzodiazepinas.
Episódios Depressivos Major
eficácia
venlafaxina
libertação
imediata
tratamento
episódios
depressivos
major
estabelecida
cinco
estudos
curta
duração,
distribuição aleatória, efectuados sob dupla ocultação e controlados com placebo,
realizados num período de 4 a 6 semanas, com doses até 375 mg/dia. A eficácia de
venlafaxina de libertação prolongada, no tratamento de episódios depressivos major
foi estabelecida em dois estudos controlados com placebo, de curta duração,
realizados num período de 8 e 12 semanas, que incluíram doses entre 75 a
225 mg/dia.
Num estudo de duração prolongada os adultos em ambulatório, que responderam ao
tratamento com venlafaxina de libertação prolongada (75, 150, ou 225 mg) durante
8 semanas, sem ocultação, foram distribuídos aleatoriamente para continuar a
receber a mesma dose de venlafaxina de libertação prolongada ou placebo, durante
um período de 26 semanas, para observação de recaídas.
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Num segundo estudo de duração prolongada, a eficácia da venlafaxina na prevenção
episódios
depressivos
recorrentes
durante
período
meses
estabelecida num estudo clínico, controlado com placebo e sob dupla ocultação,
realizado em adultos em ambulatório que apresentaram episódios depressivos major
recorrentes e que tinham, anteriormente, respondido ao tratamento com venlafaxina
(100 a 200 mg/dia, num esquema posológico de duas vezes por dia) no último
episódio de depressão.
Perturbação de ansiedade generalizada
A eficácia de venlafaxina comprimidos de libertação prolongada no tratamento da
perturbação de ansiedade generalizada (PAG) foi estabelecida em dois estudos de 8
semanas controlados com placebo, com uma dose constante (75 a 225 mg/dia), um
estudo com a duração de 6 meses, controlado com placebo, com uma dose
constante (75 a 225 mg/dia), e um estudo com a duração de 6 meses, controlado
com placebo, com uma dose variável (37,5, 75, e 150 mg/dia) em doentes adultos
em ambulatório.
Apesar de haver, também, evidência de superioridade sobre o placebo da dose de
37,5 mg/dia, esta dose não foi tão consistentemente efectiva quanto as doses mais
elevadas.
Perturbação de Ansiedade Social
A eficácia de venlafaxina comprimidos de libertação prolongada no tratamento da
perturbação de ansiedade social foi estabelecida em quatro ensaios efectuados sob
dupla ocultação, de grupos paralelos, com a duração de 12 semanas, multicêntricos,
controlados com placebo, de doses variáveis e um estudo efectuado sob dupla
ocultação, de grupos paralelos, com a duração de 6 meses, controlado com placebo,
de doses fixas/variáveis em doentes adultos em ambulatório. Os doentes foram
tratados com doses entre 75-225 mg/dia. Não houve qualquer evidência de maior
efectividade no grupo que recebeu 150 a 225 mg/dia comparativamente com o
grupo que recebeu 75 mg/dia no estudo com a duração de 6 meses.
Perturbação de pânico
A eficácia de venlafaxina comprimidos de libertação prolongada no tratamento da
perturbação de pânico foi estabelecida em dois ensaios efectuados sob dupla
ocultação, com a duração de 12 semanas, multicêntricos, controlados com placebo,
em doentes adultos em ambulatório que sofriam de perturbação de pânico, com ou
sem agorafobia. Nos estudos na perturbação de pânico a dose inicial foi de
37,5 mg/dia durante 7 dias. Seguidamente, os doentes receberam doses fixas de 75
ou 150 mg/dia num dos estudos e 75 ou 225 mg/dia no outro estudo.
A eficácia foi também estabelecida num estudo de longo prazo, efectuado sob dupla
ocultação, controlado com placebo, de grupos paralelos, que avaliou a segurança de
longo
prazo,
eficácia
prevenção
recaídas
doentes
adultos
ambulatório
responderam
tratamento
estudo
aberto.
doentes
continuaram a receber a mesma dose de venlafaxina de libertação prolongada que
tinham tomado durante a fase sem ocultação (75, 150 ou 225 mg).
5.2 Propriedades farmacocinéticas
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
A venlafaxina é extensivamente metabolizada, principalmente no metabolito activo
O-desmetilvenlafaxina
(ODV).
médias
desvios
padrão
semi-vidas
plasmáticas da venlafaxina e ODV são, respectivamente, 5
2 horas e 11
2 horas.
As concentrações de venlafaxina e ODV no estado estacionário são atingidas após 3
dias
tratamento
doses
múltiplas
oral.
venlafaxina
apresentam uma cinética linear num intervalo de doses entre 75 mg e 450 mg/dia.
Absorção
Após administração oral de doses únicas de venlafaxina de libertação imediata, pelo
menos 92% da venlafaxina é absorvida. A biodisponibilidade absoluta é de 40 a
45%, devido a metabolismo pré-sistémico. Após a administração de venlafaxina de
libertação imediata atingem-se as concentrações máximas de venlafaxina e ODV no
plasma ao fim de 2 e 3 horas, respectivamente. Após a administração de venlafaxina
em comprimidos de libertação prolongada, as concentrações plasmáticas máximas
de venlafaxina e ODV atingem-se após 5,5 e 9 horas, respectivamente. Quando
doses diárias equivalentes são administradas, quer sob a forma de comprimido de
libertação imediata, quer como comprimido de libertação prolongada, a comprimido
de libertação prolongada proporciona uma taxa mais baixa de absorção, mas a
mesma extensão de absorção, comparativamente com o comprimido de libertação
imediata. Os alimentos não afectam a biodisponibilidade da venlafaxina e ODV.
Distribuição
venlafaxina
ligam-se
minimamente
proteínas
plasmáticas
concentrações
terapêuticas
(27%
30%,
respectivamente).
volume
distribuição da venlafaxina no estado estacionário, após administração intravenosa, é
de 4,4 + 1,6 l/kg.
Metabolismo
A venlafaxina sofre um extenso metabolismo hepático. Estudos in vitro e in vivo
indicam que a venlafaxina sofre biotransformação no seu principal metabolito activo,
a ODV, pela CYP2D6. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é
metabolizada em N-desmetilvenlafaxina, um metabolito menor e menos activo, pela
CYP3A4. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é um inibidor fraco da
CYP2D6. A venlafaxina não inibiu a CYP1A2, a CYP2C9, ou a CYP3A4.
Eliminação
A venlafaxina e os seus metabolitos são excretados principalmente pelo rim.
Aproximadamente 87% de uma dose de venlafaxina é recuperada na urina após 48
horas, sob as formas de venlafaxina inalterada (5%), ODV não conjugada (29%),
ODV conjugada (26%) e outros metabolitos menores inactivos (27%). As médias
desvios padrão das depurações no estado estacionário, de venlafaxina e ODV são
0,6 l/h/kg e 0,4
0,2 l/h/kg, respectivamente.
Populações especiais
Idade e género
A idade e o género não afectam significativamente a farmacocinética da venlafaxina
e ODV.
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
Metabolizadores extensivos e fracos da CYP2D6
As concentrações plasmáticas de venlafaxina são mais elevadas nos metabolizadores
fracos da CYP2D6 do que nos que apresentam actividade elevada. Uma vez que a
exposição total (AUC) à venlafaxina e ODV é semelhante, tanto nos metabolizadores
fracos como nos extensivos, não são necessários regimes posológicos diferentes de
venlafaxina nestes dois grupos de indivíduos.
Doentes com compromisso hepático
Em indivíduos Child-Pugh A (alterações ligeiras da função hepática) e Child-Pugh B
(alterações moderadas da função hepática), as semi-vidas da venlafaxina e ODV
aumentaram comparativamente com as de indivíduos normais. A depuração oral da
venlafaxina
diminuiu.
Observou-se
elevado
grau
variabilidade
interindividual. Os dados de doentes com compromisso hepático grave são limitados
(ver secção 4.2).
Doentes com compromisso renal
Em doentes dialisados, a semi-vida de eliminação da venlafaxina aumentou cerca de
180% e a depuração diminuiu cerca de 57%, comparativamente com indivíduos
normais, enquanto a semi-vida de eliminação da ODV aumentou cerca de 142% e a
depuração diminuiu cerca de 56%. É necessário ajustar as doses em doentes com
compromisso renal grave e em doentes que requerem hemodiálise (ver secção 4.2)
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os estudos efectuados com venlafaxina em ratos e ratinhos não revelam quaisquer
indícios de carcinogenicidade. A venlafaxina não se revelou mutagénica numa vasta
série de ensaios in vitro e in vivo.
Os estudos em animais sobre toxicidade reprodutiva revelaram nos ratos uma
diminuição do peso das crias, um aumento no número de nados-mortos e um
aumento
mortes
crias
durante
primeiros
dias
aleitamento.
Desconhece-se a causa destas mortes. Estes efeitos ocorreram com as doses de
30 mg/kg/dia, 4 vezes a dose diária de 375 mg de venlafaxina em seres humanos
(com base em mg/kg). A dose sem efeito relativamente a estes achados foi de 1,3
vezes a dose utilizada em seres humanos. Desconhece-se o risco potencial para os
seres humanos.
Observou-se uma redução da fertilidade num estudo em que tanto os machos como
as fêmeas foram expostos a ODV. Esta exposição foi 1 a 2 vezes a exposição
humana observada com a dose de venlafaxina de 375 mg/dia. Desconhece-se a
relevância deste achado para os seres humanos.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo – Celulose microcristalina, Hipromelose HPMC 2208, Etilcelulose (E462),
Estearato de Magnésio e Sílica coloidal anidra.
Revestimento – Dispersão aquosa de etilcelulose, Dibutilo sebacato, Hipromelose,
Macrogol 400.
Polimento – Cera de carnaúba (apenas na dosagem de 150 mg).
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
6.2 Incompatibilidades
Não são conhecidas.
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Acondicionamento primário: Blister de ACLAR - PVC/Alumínio ou de PVC-ACLAR-
PVC/Alumínio.
Venlafaxina APceuticals 75 mg – Embalagens de 10, 20, 30, 60, 100, 500 e 1000
comprimidos de libertação prolongada.
Venlafaxina APceuticals 150 mg – Embalagens de 10, 20, 30, 60, 100, 500 e 1000
comprimidos de libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
APceuticals - Farmacêutica, Lda.
Av. Aida, Edif. Garden - Bloco 9, Lj. 910
2765-187 Estoril
8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Venlafaxina APceuticals 75 mg
Nº de registo: 5024245 - 10 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024252 - 20 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024260 - 30 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024278 - 60 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024302 - 100 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024310 - 500 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024328 - 1000 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg,
blisters de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169867 - 10 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169859 - 20 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169875 - 30 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169909 - 60 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169826 - 100 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169834 - 500 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169842 - 1000 comprimidos de libertação prolongada, 75 mg,
blisters de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Venlafaxina APceuticals 150 mg
Nº de registo: 5024336 - 10 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024344 - 20 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024351 - 30 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024369 - 60 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024377 - 100 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024401 - 500 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5024419 - 1000 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de ACLAR - PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169776 - 10 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169768 - 20 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169800 - 30 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169800 - 60 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg, blisters
de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169735 - 100 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169743 - 500 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
Nº de registo: 5169750 - 1000 comprimidos de libertação prolongada, 150 mg,
blisters de PVC-ACLAR-PVC/Alumínio.
APROVADO EM
03-01-2011
INFARMED
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 2 de Abril de 2007.
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO