Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
16-04-2018
16-04-2018
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 160 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois
contém informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Valsartan Aurobindo e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Valsartan Aurobindo
3. Como tomar Valsartan Aurobindo
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Valsartan Aurobindo
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Valsartan Aurobindo e para que é utilizado
Valsartan pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como antagonistas
dos recetores da angiotensina II que ajudam a controlar a pressão arterial elevada. A
angiotensina II é uma substância produzida pelo organismo que provoca constrição
dos vasos sanguíneos, induzindo assim um aumento da pressão arterial. Valsartan
Aurobindo atua bloqueando o efeito da angiotensina II. Consequentemente, os vasos
sanguíneos dilatam e a pressão arterial diminui.
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimidos revestidos por película pode ser utilizado
em três situações diferentes:
para o tratamento da pressão arterial alta em crianças e adolescentes dos 6 aos 18
anos de idade. A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do coração e
artérias. Se não for tratada, pode provocar lesões nos vasos sanguíneos do cérebro,
coração
rins
podendo
origem
acidente
vascular
cerebral
(AVC),
insuficiência cardíaca ou disfunção renal. A pressão arterial elevada aumenta o risco
de ataques de coração. A redução da pressão arterial para valores normais reduz o
risco de desenvolvimento destas doenças;
para o tratamento de doentes adultos após um ataque de coração recente (enfarte
do miocárdio). "Recente" significa entre 12 horas e 10 dias;
Valsartan
Aurobindo
pode
utilizado
para
tratar
insuficiência
cardíaca
sintomática em doentes adultos. Valsartan Aurobindo é utilizado quando um grupo
de medicamentos denominados inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina
(ECA) (um medicamento para tratar insuficiência cardíaca) não pode ser utilizado ou
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pode ser utilizado adicionalmente a inibidores da ECA quando outros medicamentos
para tratar a insuficiência cardíaca não podem ser utilizados.
Os sintomas de insuficiência cardíaca incluem falta de ar e inchaço dos pés e das
pernas devido à acumulação de fluidos. É provocado quando o músculo cardíaco não
consegue bombear o sangue com força suficiente para fornecer todo o sangue
necessário a todo o organismo.
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimidos revestidos por película pode ser utilizado
em três situações diferentes:
para o tratamento da pressão arterial alta em adultos e em crianças e adolescentes
dos 6 aos 18 anos de idade. A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do
coração e artérias. Se não for tratada, pode provocar lesões nos vasos sanguíneos
do cérebro, coração e rins podendo dar origem a um acidente vascular cerebral
(AVC), insuficiência cardíaca ou disfunção renal. A pressão arterial elevada aumenta
o risco de ataques de coração. A redução da pressão arterial para valores normais
reduz o risco de desenvolvimento destas doenças;
para o tratamento de doentes adultos após um ataque de coração recente (enfarte
do miocárdio). "Recente" significa entre 12 horas e 10 dias;
Valsartan
Aurobindo
pode
utilizado
para
tratar
insuficiência
cardíaca
sintomática em doentes adultos. Valsartan Aurobindo é utilizado quando um grupo
de medicamentos denominados inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina
(ECA) (um medicamento para tratar insuficiência cardíaca) não pode ser utilizado ou
pode ser utilizado adicionalmente a inibidores da ECA quando outros medicamentos
para tratar a insuficiência cardíaca não podem ser utilizados.
Os sintomas de insuficiência cardíaca incluem falta de ar e inchaço dos pés e das
pernas devido à acumulação de fluidos. É provocado quando o músculo cardíaco não
consegue bombear o sangue com força suficiente para fornecer todo o sangue
necessário a todo o organismo.
Valsartan Aurobindo 160 mg comprimidos revestidos por película pode ser utilizado
em três situações diferentes:
para o tratamento da pressão arterial alta em adultos e em crianças e adolescentes
de 6 a 18 anos de idade. A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do
coração e artérias. Se não for tratada, pode provocar lesões nos vasos sanguíneos
do cérebro, coração e rins podendo dar origem a um acidente vascular cerebral
(AVC), insuficiência cardíaca ou disfunção renal. A pressão arterial elevada aumenta
o risco de ataques de coração. A redução da pressão arterial para valores normais
reduz o risco de desenvolvimento destas doenças;
para o tratamento de doentes adultos após um ataque de coração recente (enfarte
do miocárdio). "Recente" significa entre 12 horas e 10 dias;
Valsartan
Aurobindo
pode
utilizado
para
tratar
insuficiência
cardíaca
sintomática em doentes adultos. Valsartan Aurobindo é utilizado quando um grupo
de medicamentos denominados inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina
(ECA) (um medicamento para tratar insuficiência cardíaca) não pode ser utilizado ou
pode ser utilizado adicionalmente a inibidores da ECA quando outros medicamentos
para tratar a insuficiência cardíaca não podem ser utilizados.
Os sintomas de insuficiência cardíaca incluem falta de ar e inchaço dos pés e das
pernas devido à acumulação de fluidos. É provocado quando o músculo cardíaco não
consegue bombear o sangue com força suficiente para fornecer todo o sangue
necessário a todo o organismo.
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimidos revestidos por película pode ser utilizado:
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para o tratamento da pressão arterial alta em adultos e em crianças e adolescentes
de 6 a 18 anos de idade. A pressão arterial elevada aumenta a sobrecarga do
coração e artérias. Se não for tratada, pode provocar lesões nos vasos sanguíneos
do cérebro, coração e rins podendo dar origem a um acidente vascular cerebral
(AVC), insuficiência cardíaca ou disfunção renal. A pressão arterial elevada aumenta
o risco de ataques de coração. A redução da pressão arterial para valores normais
reduz o risco de desenvolvimento destas doenças.
2. O que precisa de saber antes de tomar Valsartan Aurobindo
Não tome Valsartan Aurobindo:
- se tem alergia ao valsartan ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6);
- se tiver doença hepática grave;
- se estiver grávida de mais de 3 meses (também é melhor evitar tomar Valsartan
Aurobindo no início da gravidez - ver secção sobre gravidez);
- se tem diabetes ou função renal diminuída e está a ser tratado com um
medicamento que contém aliscireno para diminuir a pressão arterial.
Se algum destes casos se aplicar a si, não tome Valsartan Aurobindo.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Valsartan Aurobindo.
Tenha especial cuidado com Valsartan Aurobindo:
se sofrer de doença hepática;
se sofrer de doença renal grave ou se está a fazer diálise;
se sofrer de estreitamento da artéria renal;
se tiver sido submetido recentemente a transplante renal (recebeu um novo rim);
se estiver a receber tratamento após um ataque de coração ou para insuficiência
cardíaca, o seu médico pode verificar a sua função renal;
se sofrer de doença cardíaca grave que não seja insuficiência cardíaca ou ataque
de coração;
se algumas vez tiver experienciado inchaço da língua ou da face, causado por uma
reação alérgica denominada angioedema quando se encontrava a tomar outro
medicamento (incluindo inibidores da ECA), fale com o seu médico. Se ocorreram
estes sintomas enquanto estiver a tomar Valsartan Aurobindo, pare imediatamente
de tomar Valsartan Aurobindo e nunca o volte a tomar. Ver também secção 4,
“Efeitos secundários possíveis”;
se estiver a tomar medicamentos que aumentem a quantidade de potássio no
sangue.
Estes
incluem
suplementos
potássio
substitutos
salinos
contenham potássio, medicamentos poupadores de potássio e heparina. Pode ser
necessário controlar o nível de potássio no seu sangue com regularidade;
se tem menos de 18 anos de idade e toma Valsartan Aurobindo em associação com
outros
medicamentos
inibem
sistema
renina-angiotensina-aldosterona
(medicamentos que baixam a pressão arterial), o seu médico pode verificar a sua
função renal e o nível de potássio no seu sangue com regularidade;
se sofrer de aldosteronismo. Trata-se de uma doença em que as glândulas
suprarrenais produzem a hormona aldosterona em excesso. Se isto se aplicar a si, o
uso de Valsartan Aurobindo não é recomendado;
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se tiver perdido uma grande quantidade de líquidos (desidratação) provocada por
diarreia, vómitos ou doses elevadas de diuréticos;
Tem que informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Valsartan Aurobindo não é recomendado no início da gravidez e não pode ser tomado
se estiver grávida de mais de 3 meses uma vez que pode causar lesões graves no
seu bebé se for utilizado após este período (ver secção de gravidez);
Se está a tomar algum dos seguintes medicamentos para tratar a pressão arterial
elevada:
- um inibidor da ECA (por exemplo enalapril, lisinopril, ramipril), em particular se
tiver problemas nos rins relacionados com diabetes.
- aliscireno.
(Para as dosagens de 40 mg, 80 mg e 160 mg)
se está a tomar um inibidor da ECA em conjunto com determinados medicamentos
para tratar a insuficiência cardíaca, os quais são conhecidos como antagonistas dos
recetores mineralocorticoides (ARM). (por exemplo espironolactona, eplerenona) ou
bloqueadores beta (por exemplo metoprolol).
O seu médico pode verificar a sua função renal, pressão arterial e a quantidade de
eletrólitos (por exemplo, o potássio) no seu sangue em intervalos regulares.
Ver também a informação sob o título “Não tome Valsartan Aurobindo:”
Se algum destes casos se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar
Valsartan Aurobindo.
Outros medicamentos e Valsartan Aurobindo
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado
recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
O efeito do tratamento pode ser influenciado se Valsartan Aurobindo for tomado com
determinados medicamentos. Pode ser necessário alterar a dose, tomar outras
precauções,
alguns
casos,
interromper
tratamento
medicamentos. Esta situação aplica-se tanto aos medicamentos sujeitos a receita
médica como aos medicamentos não sujeitos a receita médica, em especial:
outros medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial, nomeadamente
diuréticos, inibidores da ECA (como enalapril, lisinopril, etc.) ou aliscireno;
medicamentos que aumentam a quantidade de potássio no sangue. Estes incluem
suplementos
potássio
substitutos
salinos
contenham
potássio,
medicamentos poupadores de potássio e heparina;
determinados tipos de analgésicos denominados medicamentos anti-inflamatórios
não esteroides (AINEs);
alguns antibióticos (do grupo da rifamicina), um medicamento utilizado para
prevenir a rejeição de órgãos após transplante (ciclosporina) ou medicamentos
antiretrovirais utilizados no tratamento do VIH/SIDA (ritonavir). Estes medicamentos
podem aumentar o efeito de Valsartan Aurobindo;
lítio,
medicamento
utilizado
tratamento
certos
tipos
doença
psiquiátrica.
Além disso:
se estiver a ser tratado após um ataque de coração, não se recomenda a
associação com inibidores da ECA (um medicamento para o tratamento de ataque de
coração);
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se estiver a ser tratado para insuficiência cardíaca, não se recomenda a associação
tripla com inibidores da ECA e bloqueadores-beta (medicamentos para o tratamento
de insuficiência cardíaca).
O seu médico pode necessitar de alterar a sua dose e/ou tomar outras precauções:
Se está a tomar um inibidor da ECA ou aliscireno (ver também informações sob os
títulos “Não tome Valsartan Aurobindo:” e “Advertências e precauções”).
Se está a tomar um inibidor da ECA em conjunto com determinados medicamentos
para tratar a insuficiência cardíaca, os quais são conhecidos como antagonistas dos
recetores mineralocorticoides (ARM) (por exemplo espironolactona, eplerenona) ou
bloqueadores beta (por exemplo metoprolol).
Valsartan Aurobindo com alimentos, bebidas e álcool
Pode tomar Valsartan Aurobindo com ou sem alimentos.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Tem que informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Normalmente o seu médico irá aconselhá-la a interromper o tratamento com
Valsartan Aurobindo antes de engravidar ou assim que saiba que está grávida e irá
aconselhá-la a tomar outro medicamento em substituição de Valsartan Aurobindo.
Valsartan Aurobindo não é recomendado no início da gravidez e não pode ser tomado
se estiver grávida de mais de 3 meses uma vez pode causar lesões graves no seu
bebé se for utilizado após este período.
Informe o seu médico caso se encontre a amamentar ou se vai começar a
amamentar. Valsartan Aurobindo não é recomendado para mães que estão a
amamentar e o seu médico poderá escolher outro tratamento para si se desejar
amamentar, especialmente se o seu bebé for recém-nascido ou prematuro.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Antes de conduzir um veículo, utilizar ferramentas ou máquinas, ou desempenhar
outras tarefas que requeiram concentração, certifique-se de que sabe como reage
aos efeitos de Valsartan Aurobindo. Tal como com outros medicamentos utilizados no
tratamento da pressão arterial elevada, Valsartan Aurobindo pode, em casos raros,
provocar tonturas e afetar a capacidade de concentração.
Valsartan Aurobindo contém lactose mono-hidratada
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o
antes de tomar este medicamento.
3. Como tomar Valsartan Aurobindo
Tom este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico, de modo a
obter os melhores resultados e reduzir o risco de efeitos secundários. Fale com o seu
médico
farmacêutico
tiver
dúvidas.
Frequentemente,
doentes
hipertensão arterial não notam quaisquer sinais deste problema. Muitos sentem-se
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perfeitamente normais. Torna-se assim fundamental que cumpra o calendário de
consultas com o seu médico, mesmo quando se sente bem.
Doentes adultos com pressão arterial alta: a dose recomendada é de 80 mg por dia.
Em alguns casos, o seu médico poderá prescrever-lhe doses mais elevadas (por ex.
mg).
Pode
também
combinar Valsartan
Aurobindo
medicamento adicional (por ex. um diurético).
Crianças e adolescentes (6 a 18 anos de idade) com pressão arterial alta:
Em doentes com menos de 35 kg de peso a dose recomendada é de 40 mg de
valsartan uma vez por dia.
Em doentes com 35 kg de peso ou mais, a dose inicial recomendada é de 80 mg de
valsartan uma vez por dia.
Em alguns casos o seu médico pode prescrever doses mais elevadas (a dose pode
ser aumentada até 160 mg e até um máximo de 320 mg).
Doentes adultos após um ataque de coração recente: após um ataque de coração o
tratamento é geralmente iniciado logo ao fim de 12 horas, habitualmente com uma
dose baixa de 20 mg duas vezes por dia. A dose de 20 mg é obtida através da
divisão do comprimido de 40 mg. O seu médico irá aumentar esta dose de forma
gradual ao longo de várias semanas até uma dose máxima de 160 mg duas vezes
por dia. A dose final depende do que cada doente individualmente conseguir tolerar.
Valsartan Aurobindo pode ser administrado com outro medicamento para o ataque
cardíaco, cabendo ao seu médico decidir qual o tratamento adequado para si.
Doentes adultos com insuficiência cardíaca: o tratamento começa geralmente com
40 mg duas vezes por dia. O seu médico irá aumentar a dose de forma gradual ao
longo de várias semanas até uma dose máxima de 160 mg duas vezes por dia. A
dose final depende do que cada doente individualmente conseguir tolerar.
Valsartan
Aurobindo
pode
administrado
outro
medicamento
para
insuficiência cardíaca, cabendo ao seu médico decidir qual o tratamento adequado
para si.
Pode tomar Valsartan Aurobindo com ou sem alimentos. Engula o comprimido com
um copo de água.
Tome Valsartan Aurobindo todos os dias aproximadamente à mesma hora.
Se tomar mais Valsartan Aurobindo do que deveria
Se sentir tonturas graves e/ ou desmaio, contacte imediatamente o seu médico e
deite-se. Se acidentalmente tomou demasiados comprimidos, contacte o seu médico,
farmacêutico ou hospital.
Caso se tenha esquecido de tomar Valsartan Aurobindo
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose tome-a assim que se lembrar. No
entanto, se estiver quase na hora de tomar a dose seguinte, não tome a dose que se
esqueceu.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Valsartan Aurobindo
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Interromper o tratamento com Valsartan Aurobindo pode agravar a sua doença. Não
deixe de tomar o medicamento a menos que seja o seu médico a dizer-lhe que o
faça.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Alguns sintomas requerem atenção médica imediata:
Pode sentir sintomas de angioedema (uma reação alérgica específica) como, por
exemplo:
inchaço da face, lábios, língua ou garganta;
dificuldade em respirar ou engolir;
urticária, comichão.
Se sentir algum destes sintomas, pare de tomar Valsartan Aurobindo e contacte
imediatamente o seu médico (ver também secção 2 “Tenha especial cuidado com
Valsartan Aurobindo”).
Os efeitos secundários incluem:
Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):
tonturas;
pressão arterial baixa com ou sem sintomas como tonturas e desmaio quando está
de pé;
função renal diminuída (sinais de disfunção renal).
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):
angioedema (ver secção “Alguns sintomas requerem atenção médica imediata”);
perda súbita de consciência (síncope);
sentir-se a rodar (vertigens);
função renal gravemente reduzida (sinais de falência renal aguda);
espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal (sinais de hipercaliemia);
falta de ar, dificuldade em respirar quando está deitado, inchaço dos pés ou das
pernas (sinais de insuficiência cardíaca);
dor de cabeça;
tosse;
dor abdominal;
náusea;
diarreia;
cansaço;
fraqueza.
Desconhecido (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
formação de bolhas (sinal de dermatite bolhosa);
podem ocorrer reações alérgicas com erupção cutânea, comichão e urticária,
sintomas de febre, inchaço das articulações, dor nas articulações, dor muscular,
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nódulos linfáticos inchados e/ou sintomas semelhantes aos da gripe (sinais de
doença do soro);
pontos de cor vermelha e púrpura, febre, comichão (sinais de inflamação dos vasos
sanguíneos também denominado vasculite);
hemorragias ou hematomas anormais (sinais de trombocitopenia);
dor muscular (mialgia);
febre, dores de garganta ou úlceras bucais devido a infeções (sintomas de nível
baixo de glóbulos brancos também denominado neutropenia);
diminuição do nível de hemoglobina e diminuição da percentagem de glóbulos
vermelhos no sangue (o que pode provocar anemia em casos graves);
aumento do nível de potássio no sangue (o que pode desencadear espasmos
musculares e ritmo cardíaco anormal em casos graves);
elevação dos valores da função hepática (o que pode indicar lesões no fígado)
incluindo um aumento do nível de bilirrubina no sangue (o que pode causar pele e
olhos amarelos em casos graves);
aumento do nível de azoto na ureia sanguínea e aumento do nível de creatinina
sérica (o que, pode indicar, função renal anormal);
níveis baixos de sódio no sangue (o que pode desencadear cansaço, confusão,
espasmos musculares e/ou convulsões em casos graves).
A frequência de determinados efeitos secundários pode variar consoante o seu
estado. Por exemplo, efeitos secundários como tonturas e função renal diminuída
ocorreram com menos frequência em doentes adultos tratados com pressão arterial
elevada do que em doentes adultos tratados para insuficiência cardíaca ou depois de
um ataque de coração recente.
Os efeitos secundários em crianças e adolescentes são semelhantes aos observados
em adultos.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos
abaixo.
comunicar
efeitos
secundários,
estará
ajudar
fornecer
mais
informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
5. Como conservar Valsartan Aurobindo
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
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Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Valsartan Aurobindo
- A substância ativa é o valsartan. Cada comprimido revestido por película contém
40 mg, 80 mg, 160 mg ou 320 mg de valsartan.
- Os outros componentes são:
Núcleo
comprimido:
celulose
microcristalina,
lactose
mono-hidratada,
sílica
coloidal anidra, crospovidona (tipo B), hipromelose, laurilsulfato de sódio, talco,
estearato de magnésio.
Revestimento do comprimido: hipromelose, dióxido de titânio (E 171), macrogol
8000, óxido de ferro amarelo (E 172), óxido de ferro vermelho (E 172), óxido de
ferro negro (E 172) (apenas para 320 mg).
Qual o aspeto de Valsartan Aurobindo e conteúdo da embalagem
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película amarelo, ovalóide, bordos biselados, biconvexo,
gravado com “I” numa das faces e “73” na outra face, com o “7” separado do “3” por
uma ranhura.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película vermelho pálido, redondo, bordos biselados,
biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “74” na outra face, com o “7”
separado do “4” por uma ranhura.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Valsartan Aurobindo 160 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película laranja-acinzentado, ovalóide, bordos biselados,
biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “75” na outra face, com o “7”
separado do “5” por uma ranhura.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película violeta-acinzentado escuro, ovalóide, bordos
biselados, biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “18” na outra face, com o
“1” separado do “8” por uma ranhura.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Blister transparente PVC/PE/PVDC – Alumínio
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40 mg, 80 mg & 160 mg: 7, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100 ou 280
comprimidos revestidos por película.
320 mg: 7, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 84, 98, 100 ou 280 comprimidos revestidos
por película.
Frasco de HDPE com tampa de PP. Frasco de HDPE contém sílica gel como exsicante.
40 mg: 30 ou 1000 comprimidos revestidos por película.
80 mg e 160 mg: 90, 98, 250 ou 1000 comprimidos revestidos por película.
320 mg: 90 ou 500 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Aurobindo Pharma (Portugal), Unipessoal Limitada,
Avenida do Forte, nº. 3,
Parque Suécia, ed. IV, 2º
2794 - 038 Carnaxide,
Portugal
Fabricante
APL Swift Services (Malta) Limited
HF26, Hal Far Industrial Estate, Hal Far
Birzebbugia, BBG 3000
Malta
Este
medicamento
encontra-se
autorizado
Estados
Membros
Espaço
Económico Europeu (EEE) com os seguintes nomes:
França
Valsartan Arrow Lab 40 mg /80 mg /160 mg comprimé pelliculé
sécable
Alemanha
Valsartan Aurobindo 40 mg /80 mg /160 mg /320 mg Filmtabletten
Países Baixos Valsartan Aurobindo 40 mg /80 mg /160 mg /320 mg filmomhulde
tabletten
Polónia
Valsartan Aurobindo
Portugal
Valsartan Aurobindo
Espanha
Valsartan Aurobindo 80 mg /160 mg /320 mg comprimidos recubiertos
con película
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 160 mg comprimidos revestidos por película
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
40 mg
Cada comprimido revestido por película contém 40 mg de valsartan.
Excipiente(s) com efeito conhecido: cada comprimido revestido por película contém
24 mg de lactose mono-hidratada.
80 mg
Cada comprimido revestido por película contém 80 mg de valsartan.
Excipiente(s) com efeito conhecido: cada comprimido revestido por película contém
48 mg de lactose mono-hidratada.
160 mg
Cada comprimido revestido por película contém 160 mg de valsartan.
Excipiente(s) com efeito conhecido: cada comprimido revestido por película contém
96 mg de lactose mono-hidratada.
320 mg
Cada comprimido revestido por película contém 320 mg de valsartan.
Excipiente(s) com efeito conhecido: cada comprimido revestido por película contém
192 mg de lactose mono-hidratada.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película amarelo, ovalóide, bordos biselados, biconvexo,
gravado com “I” numa das faces e “73” na outra face, com o “7” separado do “3” por
uma ranhura. As dimensões são 10,1 mm x 5,1 mm.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película vermelho pálido, redondo (9,3 mm de diâmetro),
bordos biselados, biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “74” na outra face,
com o “7” separado do “4” por uma ranhura.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
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Valsartan Aurobindo 160 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película laranja-acinzentado, ovalóide, bordos biselados,
biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “75” na outra face, com o “7”
separado do “5” por uma ranhura. As dimensões são 17,6 mm x 7,6 mm.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película violeta-acinzentado escuro, ovalóide, bordos
biselados, biconvexo, gravado com “I” numa das faces e “18” na outra face, com o
“1” separado do “8” por uma ranhura. As dimensões são 21,2 mm x 9,8 mm.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Hipertensão (apenas 40 mg)
Tratamento da hipertensão em crianças e adolescentes com idades entre os 6 e 18
anos.
Hipertensão (apenas 80 mg, 160 mg e 320 mg)
Tratamento da hipertensão essencial em adultos e hipertensão em crianças e
adolescentes com idades entre os 6 e 18 anos.
Enfarte do miocárdio recente (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
Tratamento de doentes adultos clinicamente estáveis com insuficiência cardíaca
sintomática ou disfunção ventricular sistólica esquerda assintomática, após um
enfarte do miocárdio recente (12 horas – 10 dias) (ver secção 4.4. e 5.1).
Insuficiência cardíaca (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
Tratamento de doentes adultos com insuficiência cardíaca sintomática quando os
inibidores da ECA não são tolerados ou em doentes intolerantes a bloqueadores beta
como terapêutica adicional a inibidores da ECA quando os antagonistas dos recetores
mineralocorticoides não podem ser usados (ver secções 4.2, 4.4, 4.5 e 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
Hipertensão (apenas 80 mg, 160 mg e 320 mg)
A dose inicial recomendada de Valsartan Aurobindo é de 80 mg uma vez por dia. O
efeito anti-hipertensor está substancialmente presente no espaço de 2 semanas e os
efeitos máximos atingem-se no período de 4 semanas. Em alguns doentes cuja
pressão arterial não é devidamente controlada, a dose pode ser aumentada para
160 mg e para um máximo de 320 mg.
Valsartan Aurobindo pode também ser administrado com outros agentes anti-
hipertensores. A associação de um diurético como a hidroclorotiazida baixará ainda
mais a pressão arterial nestes doentes (ver secções 4.3, 4.4, 4.5 e 5.1).
Enfarte do miocárdio recente (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Em doentes clinicamente estáveis a terapêutica pode ser iniciada logo ao fim de 12
horas após um enfarte do miocárdio. Após uma dose inicial de 20 mg duas vezes por
dia, a dose de valsartan deve ser ajustada até 40 mg, 80 mg e 160 mg duas vezes
por dia durante as semanas seguintes. A dose inicial é obtida a partir do comprimido
divisível de 40 mg.
A dose máxima que se pretende atingir é de 160 mg duas vezes por dia. Em geral,
recomenda-se que os doentes alcancem uma dose de 80 mg duas vezes por dia até
duas semanas após o início do tratamento e que a dose máxima a atingir, 160 mg
duas vezes por dia, seja alcançada ao fim de três meses, com base na tolerabilidade
do doente. Se ocorrer hipotensão sintomática ou disfunção renal deve considerar-se
uma redução da dose.
Valsartan pode ser usado em doentes tratados com outras terapêuticas pós-enfarte
miocárdio,
trombolíticos,
ácido
acetilsalicílico,
bloqueadores-beta,
estatinas e diuréticos. A associação com inibidores da ECA não é recomendada (ver
secção 4.4. e 5.1).
A avaliação dos doentes no pós-enfarte do miocárdio deve incluir sempre a avaliação
da função renal.
Insuficiência cardíaca (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
A dose inicial recomendada de Valsartan Aurobindo é de 40 mg duas vezes por dia.
O ajuste crescente para 80 mg e 160 mg duas vezes por dia deve ser efetuado a
intervalos de pelo menos duas semanas, até à dose mais elevada que for tolerada
pelo doente. Deve ser considerada a redução da dose dos diuréticos concomitantes.
A dose diária máxima administrada em ensaios clínicos é de 320 mg em doses
divididas.
Valsartan pode ser administrado em associação com outras terapêuticas para a
insuficiência cardíaca. Contudo, a associação tripla de um inibidor da ECA, valsartan
e um bloqueador beta ou um diurético poupador de potássio não é recomendada
(ver secções 4.4 e 5.1). A avaliação dos doentes com insuficiência cardíaca deve
incluir sempre a avaliação da função renal.
Informações adicionais sobre populações especiais
Idosos
Não é necessário o ajuste da dose em doentes idosos.
Disfunção renal
Não é necessário o ajuste da dose em doentes adultos com uma depuração de
creatinina > 10 ml/min (ver secção 4.4 e 5.2). O uso concomitante de Valsartan
Aurobindo com aliscireno é contraindicado em doentes com compromisso renal (TFG
<60 ml/min/1,73 m2) (ver secção 4.3).
Diabetes Mellitus
O uso concomitante de Valsartan Aurobindo com medicamentos contendo aliscireno
é contraindicado em doentes com diabetes mellitus (ver secção 4.3).
Disfunção hepática
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
O Valsartan Aurobindo é contraindicado em doentes com disfunção hepática grave,
cirrose biliar e em doentes com colestase (ver secção 4.3, 4.4 e 5.2). Em doentes
com disfunção hepática ligeira a moderada sem colestase a dose de valsartan não
deverá exceder os 80 mg.
População pediátrica
Hipertensão pediátrica
Crianças e adolescentes com idades entre os 6 e os 18 anos
A dose inicial é de 40 mg uma vez por dia em crianças com peso inferior a 35 kg e
de 80 mg uma vez por dia em crianças com 35 kg de peso ou mais. A dose deve ser
ajustada com base na resposta da pressão arterial. As doses máximas estudadas em
ensaios clínicos encontram-se na tabela abaixo.
Doses mais elevadas do que as mencionadas não foram estudadas e, portanto, não
são recomendadas.
Peso
Dose máxima estudada em ensaios clínicos
≥18 kg a <35 kg
80 mg
≥35 kg a <80 kg
160 mg
≥80 kg a ≤160 kg
320 mg
Crianças com menos de 6 anos de idade
A informação disponível encontra-se descrita nas secções 4.8, 5.1 e 5.2. No entanto,
a segurança e a eficácia de valsartan em crianças de 1 a 6 anos de idade não foram
estabelecidas.
Utilização em doentes pediátricos com idades entre os 6 e os 18 anos com disfunção
renal
A utilização em doentes pediátricos com depuração de creatinina <30 ml/min e em
doentes pediátricos a fazer diálise não foi estudada, por conseguinte o Valsartan
Aurobindo não é recomendado nestes doentes. Não é necessário ajuste da dose em
doentes pediátricos com uma depuração de creatinina >30 ml/min. A função renal e
o potássio sérico devem ser cuidadosamente monitorizados (ver secções 4.4 e 5.2).
Utilização em doentes pediátricos com idades entre os 6 e os 18 anos com disfunção
hepática
como
adultos,
Valsartan
Aurobindo
contraindicado
doentes
pediátricos com disfunção hepática grave, cirrose biliar e em doentes com colestase
(ver secções 4.3, 4.4 e 5.2). Existe pouca experiência clínica com valsartan em
doentes pediátricos com disfunção hepática ligeira a moderada. A dose de valsartan
não deve exceder os 80 mg nestes doentes.
Insuficiência cardíaca e enfarte do miocárdio recente em doentes pediátricos
O Valsartan Aurobindo não é recomendado no tratamento de insuficiência cardíaca
ou enfarte do miocárdio recente em crianças e adolescentes com menos de 18 anos
de idade devido à ausência de dados de segurança e eficácia.
Modo de administração
O Valsartan Aurobindo pode ser tomado fora das refeições e deve ser administrado
com água.
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na
secção 6.1.
Disfunção hepática grave, cirrose biliar e colestase.
Segundo e terceiro trimestre de gravidez (ver secção 4.4 e 4.6).
O uso concomitante de Valsartan Aurobindo com medicamentos contendo aliscireno
é contraindicado em doentes com diabetes mellitus ou compromisso renal (TFG <60
ml/min/1,73 m2) (ver secções 4.5 e 5.1).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Hipercaliemia
Não é recomendada a medicação concomitante com suplementos de potássio,
diuréticos poupadores de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou outros
fármacos
possam
aumentar
níveis
potássio
(heparina,
etc.).
monitorização de potássio deve ser realizada apropriadamente.
Disfunção renal
Não existe atualmente qualquer experiência sobre a utilização segura em doentes
com depuração de creatinina < 10 ml/min nem em doentes a fazer diálise, por
conseguinte valsartan deve ser utilizado com precaução nestes doentes. Não é
necessário o ajuste da dose em doentes com uma depuração de creatinina >
10 ml/min. (ver secção 4.2 e 5.2).
O uso concomitante de ARAs, incluindo valsartan, ou IECAs com aliscireno é
contraindicado em doentes com disfunção renal (TFG < 60 ml/min71,73 m2) (ver
secção 4.3 e 4.5).
Disfunção hepática
Em doentes com disfunção hepática ligeira a moderada sem colestase, Valsartan
Aurobindo deve ser usado com precaução (ver secção 4.2 e 5.2).
Doentes com depleção de sódio e/ou de volume
Nos doentes com depleção grave de sódio e/ou de volume, nomeadamente nos
doentes
tratados
doses
elevadas
diuréticos,
pode
ocorrer
hipotensão
sintomática em casos raros após o início da terapêutica com Valsartan Aurobindo. A
depleção de sódio e/ou de volume deve ser corrigida antes de iniciar o tratamento
com Valsartan Aurobindo, por exemplo, por redução da dose de diurético.
Estenose arterial renal
O uso seguro de valsartan ainda não foi estabelecido em doentes com estenose
arterial renal bilateral ou estenose de rim único.
A administração a curto prazo de valsartan em doze doentes com hipertensão
renovascular secundária a estenose arterial renal unilateral não induziu quaisquer
alterações significativas da hemodinâmica renal, creatinina sérica ou azoto da ureia
sanguínea (BUN). Contudo, uma vez que outros agentes com efeito sobre o sistema
renina-angiotensina podem aumentar a ureia sanguínea e a creatinina sérica de
doentes com estenose arterial renal unilateral, recomenda-se a monitorização da
função renal com doentes tratados com valsartan.
Transplante renal
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Não há experiência sobre o uso seguro de valsartan em doentes com transplante
renal recente.
Hiperaldosteronismo primário
Doentes com hiperaldosteronismo primário não devem ser tratados com Valsartan
Aurobindo dado que o seu sistema renina-angiotensina não está ativado.
Estenose aórtica e da válvula mitral, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
Tal como com todos os outros vasodilatadores, está indicado um cuidado especial
nos doentes
que sofram de estenose aórtica ou mitral ou de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
(HOCM).
Gravidez
A terapêutica com Antagonistas dos Recetores da Angiotensina II (ARAIIs) não deve
ser iniciada durante a gravidez. A menos que a continuação da terapêutica com
ARAII seja considerada essencial, doentes que planeiam engravidar devem mudar
para terapêuticas anti-hipertensoras alternativas que tenham um perfil de segurança
estabelecido para utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é diagnosticada a
terapêutica com ARAIIs deve ser imediatamente interrompida, e, se apropriado,
deve ser iniciada terapêutica alternativa (ver secção 4.3 e 4.6).
Enfarte do miocárdio recente (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
A associação de captopril e valsartan não demonstrou qualquer benefício clínico
adicional, tendo aumentado o risco de efeitos adversos em comparação com o
tratamento com as respetivas terapêuticas (ver secção 4.2 e 5.1). Por conseguinte, a
associação de valsartan com um inibidor da ECA não é recomendada.
Deve ser tida precaução ao iniciar a terapêutica em doentes pós-enfarte do
miocárdio. A avaliação dos doentes pós-enfarte do miocárdio deve incluir sempre a
avaliação da função renal (ver secção 4.2).
Valsartan
Aurobindo
doentes
pós-enfarte
miocárdio
resulta
frequentemente em alguma redução na pressão arterial, mas a interrupção da
terapêutica devido a hipotensão sintomática continuada não é geralmente necessária
desde que sejam seguidas as instruções de dose (ver secção 4.2).
Insuficiência cardíaca (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
O risco de reações adversas, especialmente hipotensão, hipercaliemia e função renal
diminuída (incluindo insuficiência renal aguda), pode aumentar quando Valsartan
Aurobindo é usado em associação com um inibidor da ECA. Em doentes com
insuficiência cardíaca, a associação tripla de um inibidor da ECA, um bloqueador-beta
e Valsartan Aurobindo não demonstrou qualquer benefício clínico (ver secção 5.1).
Esta associação, aparentemente, aumenta o risco de acontecimentos adversos pelo
que não é recomendada. A associação tripla de um inibidor da ECA, um antagonista
dos recetores mineralocorticoides e valsartan também não é recomendada. O uso
destas associações deve estar sob supervisão de um especialista e sujeito a uma
monitorização frequente e apertada da função renal, eletrólitos e pressão arterial.
Deverá ter-se precaução ao iniciar a terapêutica em doentes com insuficiência
cardíaca. A avaliação dos doentes com insuficiência cardíaca deve incluir sempre a
avaliação da função renal (ver secção 4.2).
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
O uso de Valsartan Aurobindo em doentes com insuficiência cardíaca geralmente
resulta em alguma redução da pressão arterial, mas a descontinuação da terapêutica
devido a hipotensão sintomática contínua geralmente não é necessária quando as
instruções posológicas fornecidas são seguidas (ver secção 4.2).
Em doentes cuja função renal possa depender da atividade do sistema-renina-
angiotensina-aldosterona
(por
exemplo
doentes
insuficiência
cardíaca
congestiva grave), o tratamento com inibidores da ECA tem sido associado com
oligúria e/ou azotemia progressiva e, em casos raros, com insuficiência renal aguda
e/ou morte. Como o valsartan é um antagonista dos recetores da angiotensina II,
não pode ser excluído que o uso de Valsartan Aurobindo pode ser associado com o
compromisso da função renal.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
Antecedentes de angioedema
Tem sido notificado angioedema, incluindo edema da laringe e da glote, provocando
obstrução das vias respiratórias e/ou edema da face, lábios, faringe e/ou língua em
doentes
tratados
valsartan;
alguns
destes
doentes
desenvolveram
anteriormente angioedema com outros medicamentos incluindo inibidores da ECA. A
administração de Valsartan Aurobindo deve ser imediatamente interrompida em
doentes que desenvolvam angioedema e não deve voltar a ser administrado (ver
secção 4.8).
Outras condições com estimulação do sistema renina-angiotensina (apenas 320 mg)
Em doentes cuja função renal possa depender da atividade do sistema renina-
angiotensina (por ex. doentes com insuficiência cardíaca congestiva grave), o
tratamento com inibidores da enzima de conversão da angiotensina tem sido
associado a oligúria e/ou azotemia progressiva e, em casos raros, a insuficiência
renal aguda e/ou morte. Como o valsartan é um antagonista da angiotensina II, não
pode
excluir
Valsartan
Aurobindo
possa
estar
associado
insuficiência da função renal.
População pediátrica
Disfunção renal
A utilização em doentes pediátricos com uma depuração de creatinina < 30 ml/min e
em doentes pediátricos a fazer diálise não foi estudada, por conseguinte o valsartan
não é recomendado nestes doentes. Não é necessário ajuste da dose em doentes
pediátricos com uma depuração de creatinina >30 ml/min (ver secções 4.2 e 5.2). A
função renal e o potássio sérico devem ser cuidadosamente monitorizados durante o
tratamento com valsartan. Isto aplica-se particularmente quando o valsartan é
administrado na presença de outras perturbações (febre, desidratação) que podem
afetar a função renal. O uso concomitante de ARAs – incluindo Valsartan Aurobindo –
ou de IECAs com aliscireno é contraindicado em doentes com disfunção renal (TFG <
60 ml/min/1,73 m2) (ver secção 4.3 e 4.5).
Disfunção hepática
como
adultos,
Valsartan
Aurobindo
contraindicado
doentes
pediátricos com disfunção hepática grave, cirrose biliar e em doentes com colestase
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
(ver secções 4.3 e 5.2). Existe pouca experiência clínica com valsartan em doentes
pediátricos com disfunção hepática ligeira a moderada. A dose de valsartan não deve
exceder os 80 mg nestes doentes.
Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Existe evidência de que o uso concomitante de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores
angiotensina
aliscireno
aumenta
risco
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda). O duplo
bloqueio do SRAA através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos
recetores da angiotensina II ou aliscireno, é portanto, não recomendado (ver secções
4.5 e 5.1).
Se a terapêutica de duplo bloqueio for considerada absolutamente necessária, esta
só deverá ser utilizada sob a supervisão de um especialista e sujeita a uma
monitorização frequente e apertada da função renal, eletrólitos e pressão arterial.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
Este
medicamento
contém
lactose
mono-hidratada.
Doentes
problemas
hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção
de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Duplo
bloqueio
Sistema
Renina-Angiotensina
(SRA)
ARAs,
IECAs
aliscireno:
Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema
renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da
ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado a
maior
frequência
acontecimentos
adversos,
tais
como
hipotensão,
hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em
comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA (ver secções 4.3,
4.4 e 5.1).
Recomenda-se
precaução
administração
concomitante
ARAs,
incluindo
Valsartan Aurobindo, com outros agentes bloqueadores do SRAA, tais como IECAs ou
aliscireno (ver secção 4.4).
O uso concomitante de antagonistas dos recetores da angiotensina (ARAs) –
incluindo o Valsartan Aurobindo – ou de inibidores da enzima de conversão da
angiotensina (IECAs), com aliscireno em doentes com diabetes mellitus ou disfunção
renal (TFG <60 ml/min/1,73 m2) é contraindicada (ver secção 4.3 e 4.4).
Não é recomendada utilização concomitante
Lítio
Foram relatados aumentos reversíveis das concentrações séricas do lítio e da
toxicidade durante o uso concomitante de lítio com inibidores da enzima de
conversão
angiotensina
antagonistas
recetores
angiotensina II,
incluindo Valsartan Aurobindo. Caso esta associação seja necessária, recomenda-se
a monitorização cuidadosa dos níveis séricos de lítio. Se está a tomar também algum
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
diurético, o risco de toxicidade de lítio pode presumivelmente ser aumentado ainda
mais.
Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos de sal
contendo potássio e outras substâncias que podem aumentar os níveis de potássio
Se se considerar necessário utilizar um medicamento que afeta os níveis de potássio
em associação com valsartan, aconselha-se a monitorização dos níveis de potássio.
Cuidado necessário com utilização concomitante
Medicamentos
anti-inflamatórios
não
esteroides
(AINEs),
incluindo
inibidores
seletivos
da COX-2, ácido acetilsalicílico > 3 g/dia, e AINEs não seletivos
Quando os antagonistas da angiotensina II são administrados simultaneamente com
AINEs, pode ocorrer a atenuação do efeito antihipertensivo. Adicionalmente, a
utilização concomitante de antagonistas da angiotensina II e AINEs pode levar a um
aumento do risco de degradação da função renal e a um aumento no potássio sérico.
Assim, recomenda-se a monitorização da função renal no início do tratamento, bem
como a hidratação adequada do doente.
Transportadores
Os dados in vitro indicam que o valsartan é um substrato do transportador da
captação hepática OATP1B1/OATP1B3 e do transportador de efluxo hepático MRP2. A
relevância clínica deste resultado é desconhecida. A administração concomitante de
inibidores do transportador da captação (por exemplo, rifampicina, ciclosporina) ou
transportador
efluxo
(por
exemplo,
ritonavir)
pode
aumentar
exposição
sistémica ao valsartan. Tome especial cuidado quando se inicia ou termina o
tratamento concomitante com estes fármacos.
Outros
Nos estudos de interações medicamentosas com valsartan, não foram observadas
quaisquer interações clinicamente significativas com valsartan ou com qualquer um
fármacos
seguintes:
cimetidina,
varfarina,
furosemida,
digoxina,
atenolol,
indometacina, hidroclorotiazida, amlodipina, glibenclamida.
População pediátrica
Na hipertensão em crianças e adolescentes, onde as anomalias renais subjacentes
são frequentes, recomenda-se precaução com a utilização concomitante de valsartan
e outras substâncias inibidoras do sistema renina-angiotensina-aldosterona que
podem aumentar o potássio sérico. A função renal e o potássio sérico devem ser
cuidadosamente monitorizados.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
A utilização de Antagonistas dos Recetores da Angiotensina II (ARAIIs) não é
recomendada durante o primeiro trimestre de gravidez (ver secção 4.4). A utilização
de ARAIIs é contraindicada durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez (ver
secção 4.3 e 4.4.)
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Os dados epidemiológicos relativos ao risco de teratogenicidade após exposição a
inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez não têm sido conclusivos;
no entanto, não pode ser excluído um ligeiro aumento do risco. Embora não existam
dados epidemiológicos controlados sobre o risco com ARAIIs, podem existir riscos
semelhantes
nesta
classe
medicamentos.
menos
continuação
terapêutica com ARAII seja considerada essencial, doentes que planeiam engravidar
devem mudar para terapêuticas anti-hipertensoras alternativas que tenham um perfil
de segurança estabelecido para utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é
diagnosticada a terapêutica com ARAIIs deve ser imediatamente interrompida, e, se
apropriado, deve ser iniciada terapêutica alternativa.
Sabe-se que a exposição à terapêutica com ARAIIs durante o segundo e terceiro
trimestres induz fetotoxicidade (função renal reduzida, oligoâmnios, atraso na
ossificação
crânio)
toxicidade
neonatal
(disfunção
renal,
hipotensão,
hipercaliemia) no ser humano; ver também secção 5.3.
Se tiver existido exposição a ARAIIs após o segundo trimestre de gravidez, é
recomendável uma avaliação da função renal e do crânio através de ultrassons.
Os bebés cujas mães tomaram ARAIIs devem ser cuidadosamente monitorizados
quanto à hipotensão (ver também secção 4.3. e 4.4).
Amamentação
Devido à inexistência de informação relativa à utilização de valsartan durante a
amamentação, não se recomenda a utilização de Valsartan Aurobindo dando-se
preferência a tratamentos alternativos com perfis de segurança melhor estabelecidos
durante o aleitamento, especialmente durante a amamentação de um recém-nascido
ou de um bebé prematuro.
Fertilidade
Valsartan não teve efeitos adversos sobre o desempenho reprodutivo de ratos
machos e fêmeas com doses orais até 200 mg/kg/dia. Esta dose é 6 vezes a dose
máxima recomendada para o ser humano numa base de mg/m2 (os cálculos
assumem uma dose oral de 320 mg/dia e um doente com 60 kg).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir. Durante a condução
de veículos ou utilização de máquinas, deverá ter-se em consideração a possibilidade
de ocorrência de tonturas ou cansaço.
4.8 Efeitos indesejáveis
Em estudos clínicos controlados realizados em doentes adultos com hipertensão, a
incidência geral de reações adversas (RAs) foi comparável ao placebo e é coerente
com a farmacologia do valsartan. A incidência de RAs não pareceu estar relacionada
com a dose ou duração do tratamento e também não demonstrou qualquer
associação com sexo, idade ou raça.
comunicadas
estudos
clínicos,
experiência
pós-comercialização
descobertas laboratoriais estão listadas a seguir de acordo com a classe de órgãos
do sistema.
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
As reações adversas estão ordenadas por frequência, as mais frequentes primeiro,
utilizando a seguinte convenção: muito frequentes (≥ 1/10); frequentes (≥ 1/100, <
1/10); pouco frequentes (≥ 1/1.000, <1/100); raros (≥ 1/10.000, < 1/1.000);
muito raros (< 1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados
disponíveis).
reações
adversas
são
ordenadas
ordem
decrescente
gravidade dentro de cada classe de frequência.
Relativamente a todas as RAs relatadas da experiência pós-comercialização e
descobertas laboratoriais, não é possível aplicar qualquer frequência de RA, pelo que
a sua frequência vem indicada como "desconhecida".
Hipertensão
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido
Diminuição
hemoglobina,
Diminuição
hematócrito,
Neutropenia, Trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido
Hipersensibilidade incluindo doença do soro
Doenças do metabolismo e da nutrição
Desconhecido
Aumento do potássio sérico, Hiponatremia
Afeções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes
Vertigens
Vasculopatias
Desconhecido
Vasculite
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes
Tosse
Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes
Dor abdominal
Afeções hepatobiliares
Desconhecido
Elevação dos valores da função hepática incluindo aumento da
bilirrubina sérica
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Desconhecido
Angioedema, Dermatite bolhosa, Erupção cutânea, Prurido
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Desconhecido
Mialgia
Doenças renais e urinárias
Desconhecido
Falência e disfunção renal, Elevação da creatinina sérica
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes
Fadiga
População pediátrica
Hipertensão
efeito
anti-hipertensor
valsartan
avaliado
dois
ensaios
clínicos
aleatorizados, em dupla ocultação (cada um seguido por um período de extensão) e
um ensaio clínico aberto. Estes estudos incluíram 711 doentes pediátricos de 6 a
menos de 18 anos de idade, com ou sem doença crónica dos rins (DCR), dos quais
560 doentes receberam valsartan. Com exceção de casos isolados de distúrbios
gastrointestinais (tais como dor abdominal, náuseas, vómitos) e tonturas não foram
identificadas diferenças relevantes em relação ao tipo, frequência e gravidade das
reações adversas entre o perfil de segurança para os doentes pediátricos de 6 a
menos de 18 anos de idade e o anteriormente reportado para os doentes adultos.
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Foi realizada uma análise agrupada de 560 doentes pediátricos hipertensos (com
idades entre 6-17 anos) a receber quer valsartan em monoterapia [n=483] ou uma
combinação de terapêutica antihipertensora, incluindo valsartan [n=77]. Dos 560
doentes, 85 (15,2%) tinha DCR (TFG basal < 90 ml/min71,73 m2). No geral, 111
doentes (19,8%) sofreram uma reação adversa ao medicamento (RAM), sendo as
mais frequentes cefaleia (5,4%), tonturas (2,3%) e hipercaliemia (2,3%). Em
doentes com DCR, as RAMs mais frequentes foram hipercaliemia (12,9%), cefaleia
(7,1%), aumento da creatinina no sangue (5,9%) e hipotensão (4,7%). Em doentes
sem DCR, as RAMs mais frequentes foram cefaleia (5,1%) e tonturas (2,7%). Foram
observadas
RAMs
mais
frequência
doentes
receber
valsartan
combinação com outros medicamentos antihipertensores do que valsartan sozinho.
A avaliação neurocognitiva e do desenvolvimento dos doentes pediátricos de 6 a 16
anos de idade revelou não existir em geral impacto adverso clinicamente relevante
após tratamento com valsartan com duração até um ano.
Num estudo aleatorizado, duplamente oculto, em 90 crianças de 1 a 6 anos, seguido
de uma extensão de ensaio aberto de um ano, observaram-se duas mortes e casos
isolados de fortes elevações das transaminases hepáticas. Estes casos ocorreram
numa população com comorbilidades significativas. Não foi estabelecida uma relação
causal com valsartan. Num segundo estudo em que foram aleatorizadas 75 crianças
de 1 a 6 anos de idade, não ocorreram mortes nem elevações significativas das
transaminases com o tratamento com valsartan.
A hipercaliemia foi mais frequentemente observada em crianças e adolescentes de 6
a 18 anos com doença renal crónica subjacente.
O perfil de segurança observado em estudos clínicos controlados em doentes adultos
no pós-enfarte do miocárdio e/ou com insuficiência cardíaca varia em relação ao
perfil
de segurança
geral
observado
doentes hipertensos. Tal pode
estar
relacionado com a doença subjacente dos doentes. As RAs que ocorreram em
doentes adultos no pós-enfarte do miocárdio e/ou doentes com insuficiência cardíaca
estão listadas abaixo:
Pós-enfarte do miocárdio e/ou insuficiência cardíaca (estudado apenas em doentes
adultos)
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido
Trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido
Hipersensibilidade incluindo doença do soro
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes
Hipercaliemia
Desconhecido
Aumento do potássio sérico, Hiponatremia
Doenças do sistema nervoso
Frequentes
Tonturas, Tontura postural
Pouco frequentes
Síncope, Cefaleia
Afeções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes
Vertigens
Cardiopatias
Pouco frequentes
Insuficiência cardíaca
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Vasculopatias
Frequentes
Hipotensão, Hipotensão ortostática
Desconhecido
Vasculite
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes
Tosse
Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes
Náuseas, Diarreia
Afeções hepatobiliares
Desconhecido
Elevação dos valores da função hepática
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes
Angioedema
Desconhecido
Dermatite bolhosa, Erupção cutânea, Prurido
Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Desconhecido
Mialgia
Doenças renais e urinárias
Frequentes
Disfunção e insuficiência renal
Pouco frequentes
Insuficiência renal aguda, Elevação da creatinina sérica
Desconhecido
Aumento do azoto da ureia sanguínea
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes
Astenia, Fadiga
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-
risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Sintomas
sobredosagem
Valsartan
Aurobindo
pode
resultar
hipotensão
acentuada,
poderá
levar
nível
deprimido
consciência,
colapso
circulatório e/ou choque.
Tratamento
As medidas terapêuticas dependem do tempo de ingestão, assim como do tipo e
gravidade
sintomas,
sendo
primordial
importância
estabilização
condições circulatórias.
Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em decúbito e deverá ser iniciada
a correção de volume sanguíneo.
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
É pouco provável que o valsartan seja eliminado por hemodiálise.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.2 – Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores
eixo
renina
angiotensina.
Antagonistas
recetores
angiotensina, código ATC: C09CA03
Valsartan é um antagonista dos recetores da angiotensina II (Ang II) oralmente
ativo, potente e específico. Atua de forma seletiva no subtipo de recetores AT1,
responsável pelas ações conhecidas da angiotensina II. O aumento dos níveis
plasmáticos de Ang II após o bloqueio do recetor AT1 com valsartan pode estimular
o recetor AT2 não bloqueado, que parece contrabalançar o efeito do recetor AT1. O
valsartan não apresenta qualquer atividade agonista parcial no recetor AT1 e
apresenta uma afinidade muito maior para o recetor AT1 (cerca de 20.000 vezes
superior) que para o recetor AT2. O valsartan não se liga a, nem bloqueia, outros
recetores hormonais ou canais iónicos reconhecidamente importantes na regulação
cardiovascular.
Valsartan não inibe a ECA (também conhecida como cininase II) que converte a Ang
I em Ang II e degrada a bradiquinina. Dado não haver qualquer efeito sobre a ECA e
não haver potenciação de bradiquinina ou da substância P, é pouco provável que os
antagonistas da angiotensina II sejam associados a tosse. Em ensaios clínicos onde o
valsartan foi comparado com um inibidor da ECA, a incidência da tosse seca foi
significativamente menos (P<0,05) nos doentes tratados com valsartan do que nos
doentes tratados com um inibidor da ECA (2,6% versus 7,9% respetivamente). Num
estudo clínico realizado em doentes com história de tosse seca durante o tratamento
com inibidor da ECA, ocorreu tosse em 19,5% dos indivíduos tratados com valsartan
e em 19,0% dos tratados com um diurético tiazídico, comparativamente a 68,5%
nos indivíduos tratados com um inibidor da ECA (P <0,05).
Enfarte do miocárdio recente (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
O ensaio VALsartan In Acute myocardial iNfarcTion (VALIANT) foi um estudo
aleatorizado, controlado, multinacional, em dupla ocultação, em 14.703 doentes com
enfarte
agudo
miocárdio
sinais,
sintomas
evidência
radiológica
insuficiência cardíaca congestiva e/ou evidência de disfunção sistólica ventricular
esquerda (manifestada como uma fração de ejeção ≤ 40% por ventriculografia de
radionuclídeos
ecocardiografia
angiografia
ventricular
contraste). Os doentes foram aleatorizados no intervalo de 12 horas a 10 dias após o
início dos sintomas de enfarte do miocárdio para valsartan, captopril ou a associação
de ambos. A duração média do tratamento foi de dois anos. O endpoint primário foi
a altura para mortalidade por todas as causas.
O valsartan foi tão eficaz como o captopril na redução da mortalidade por todas as
causas após enfarte do miocárdio. A mortalidade por todas as causas foi semelhante
nos grupos valsartan (19,9%), captopril (19,5%) e valsartan + captopril (19,3%).
Associar
valsartan
captopril
não
resultou
benefício
relativamente
captopril isoladamente. Não se verificaram diferenças entre valsartan e captopril na
mortalidade por todas as causas com base na idade, sexo, raça, terapêuticas basais
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
ou doença subjacente. O valsartan foi também eficaz a prolongar o tempo e reduzir a
mortalidade cardiovascular, hospitalização por insuficiência cardíaca, enfarte do
miocárdio recorrente, paragem cardíaca com ressuscitação e AVC não fatal (segundo
endpoint composto).
O perfil de segurança de valsartan foi coerente com o percurso clínico de doentes
tratados no cenário pós-enfarte do miocárdio. Relativamente à função renal, foi
observado o aumento para o dobro da creatinina sérica em 4,2% dos doentes
tratados com valsartan, 4,8% dos doentes tratados com valsartan + captopril e
3,4% dos doentes tratados com captopril. As interrupções provocadas por vários
tipos de disfunção renal ocorreram em 1,1% de doentes tratados com valsartan,
1,3% de doentes tratados com valsartan + captopril e 0,8% de doentes tratados
com captopril. Deverá incluir-se uma avaliação da função renal na avaliação de
doentes no pós-enfarte do miocárdio.
Não se verificaram diferenças na mortalidade por todas as causas, mortalidade ou
morbilidade cardiovascular quando se administraram bloqueadores-beta juntamente
com a associação de valsartan + captopril, valsartan isoladamente ou captopril
isoladamente. Independente do tratamento, a mortalidade foi inferior no grupo de
doentes tratados com um bloqueador-beta, sugerindo que o conhecido benefício dos
bloqueadores-beta nesta população foi mantido neste ensaio.
Insuficiência cardíaca (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg)
Val-HeFT foi um ensaio clínico aleatorizado, controlado, multinacional de valsartan
em comparação com placebo na morbilidade e mortalidade em 5010 doentes com
insuficiência cardíaca das classes II (62%), III (36%) e IV (2%) da NYHA a receber a
terapêutica convencional com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF) <40%
diâmetro
diastólico
interno
ventricular
esquerdo
(LVIDD)
>2,9 cm/m2.
terapêutica de base incluiu inibidores da ECA (93%), diuréticos (86%), digoxina
(67%)
bloqueadores-beta
(36%).
duração
média
seguimento
aproximadamente dois anos. A dose diária média de valsartan no Val-HeFT foi de
254 mg. O estudo teve dois endpoints principais: a mortalidade por todas as causas
(tempo de sobrevida) e a mortalidade composta e a morbilidade por insuficiência
cardíaca (tempo até ao primeiro evento mórbido) definida como morte, morte súbita
com reanimação, hospitalização por insuficiência cardíaca ou administração de
agentes vasodilatadores ou inotrópicos intravenosos durante quatro horas ou mais
sem hospitalização.
A mortalidade por todas as causas foi semelhante (p=NS) nos grupos de valsartan
(19,7%) e de placebo (19,4%). O principal benefício foi uma redução de 27,5%
(95% CI: 17 a 37%) no risco para o tempo até à primeira hospitalização por
insuficiência cardíaca (13,9% vs. 18,5%). Resultados que pareciam favorecer o
placebo (mortalidade e morbilidade composta foi 21,9% no placebo vs. 25,4% no
grupo de valsartan) foram observados nos doentes a receber a associação tripla de
um inibidor da ECA, um bloqueador-beta e valsartan.
Num subgrupo de doentes que não estavam a tomar um inibidor da ECA (n=366), os
benefícios de morbilidade foram superiores. Neste subgrupo, a mortalidade por todas
as causas baixou significativamente com valsartan comparativamente com placebo
em 33% (95% CI: –6% a 58%) (17,3% valsartan vs. 27,1% placebo) e o risco de
mortalidade e morbilidade composta baixou significativamente em 44% (24,9%
valsartan vs. 42,5% placebo).
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Em doentes a receber um inibidor da ECA sem um bloqueador-beta, a mortalidade
por todas as causas foi semelhante (p=NS) nos grupos de valsartan (21,8%) e
placebo
(22,5%).
risco
mortalidade
morbilidade
composta
baixou
significativamente em 18,3% (95% CI: 8% a 28%) com valsartan comparativamente
com placebo (31,0% vs. 36,3%).
população
geral
estudo
Val-HeFT,
doentes
tratados
valsartan
apresentaram uma melhoria significativa na classe da NYHA e nos sinais e sintomas
de insuficiência cardíaca, incluindo dispneia, fadiga, edema e fervores quando
comparados com o placebo. Os doentes tratados com valsartan tiveram uma melhor
qualidade de vida, tal como demonstrado pela mudança na pontuação na escala
Minnesota Living with Heart Failure Quality of Life a partir do valor basal até ao
endpoint, do que o placebo. A fração de ejeção nos doentes tratados com valsartan
foi significativamente aumentada e o diâmetro diastólico interno ventricular esquerdo
significativamente reduzido desde o valor basal até ao endpoint, em comparação
com o placebo.
Hipertensão (apenas 80 mg, 160 mg e 320 mg)
A administração de valsartan a doentes com resultados de hipertensão provoca uma
redução da pressão arterial sem afetar a frequência cardíaca.
Na maioria dos doentes, após a administração de uma dose oral única, o início da
atividade anti-hipertensora ocorre no intervalo de 2 horas, atingindo-se a redução
máxima da pressão arterial no intervalo de 4-6 horas. O efeito anti-hipertensor
persiste ao longo de 24 horas após a dosagem. Durante a administração de doses
repetidas, o efeito anti-hipertensivo está substancialmente presente no espaço de 2
semanas e os efeitos máximos são obtidos no espaço de 4 semanas, mantendo-se
durante o tratamento prolongado. Quando em associação com hidroclorotiazida
obtém-se uma redução adicional significativa na pressão arterial.
A interrupção súbita do valsartan não foi associada a exacerbação da hipertensão ou
a outros efeitos adversos clínicos.
Em doentes hipertensos com diabetes tipo 2 e microalbuminúria, o valsartan
mostrou
diminuir
excreção urinária
albumina. O
estudo
MARVAL
(Micro
Albuminuria Reduction with Valsartan) avaliou a redução na excreção urinária de
albumina (UAE) com valsartan (80-160 mg/uma vez por dia) versus amlodipina (5-
10 mg/uma vez por dia), em 332 doentes com diabetes tipo 2 (idade média: 58
anos;
homens)
microalbuminúria
(valsartan:
58 µg/min;
amlodipina:
55,4 µg/min), pressão arterial normal ou alta e com função renal conservada
(creatinina plasmática < 120 µmol/l). Às 24 semanas, a UAE baixou (p < 0,001) em
42% (– 24,2 µg/mín; 95% CI: –40,4 a –19,1) com valsartan e cerca de 3% (–
1,7 µg/mín; 95% CI: –5,6 a 14,9) com amlodipina apesar de taxas semelhantes de
redução da pressão arterial em ambos os grupos.
O estudo Diovan Reduction of Proteinuria (DROP) analisou mais aprofundadamente a
eficácia
valsartan
redução
doentes
hipertensos
(PA=150/88 mmHg) com diabetes tipo 2, albuminúria (média=102 µg/mín; 20-
700 µg/mín) e função renal conservada (creatinina sérica média = 80 µmol/l).
Os doentes foram aleatorizados para uma de 3 doses de valsartan (160, 320 e
640 mg/uma vez por dia) e tratados durante 30 semanas. A finalidade do estudo foi
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
determinar a dose ótima de valsartan para reduzir a UAE em doentes hipertensos
diabetes
tipo
semanas,
alteração
percentual
significativamente reduzida em 36% a partir da linha basal com valsartan 160 mg
(95% CI: 22 a 47%), e 44% com valsartan 320 mg (95% CI: 31 a 54%). Concluiu-
se que 160-320 mg de valsartan produziu reduções clinicamente significativas na
UAE em doentes hipertensos com diabetes tipo 2.
População pediátrica
Hipertensão
O efeito anti-hipertensivo de valsartan foi avaliado em quatro estudos aleatorizados,
em dupla ocultação em 561 doentes pediátricos de 6 a 18 anos de idade e 165
doentes pediátricos de 1 a 6 anos de idade. Afeções renais e urinárias e obesidade
foram
condições
médicas
subjacentes
mais
frequentes
potencialmente
contribuíam para a hipertensão nas crianças envolvidas nestes estudos.
Experiência clínica em crianças com 6 anos de idade ou mais
Num estudo clínico envolvendo 261 doentes pediátricos hipertensos de 6 a 16 anos
de idade, os doentes com peso <35 kg receberam 10, 40 ou 80 mg de valsartan em
comprimidos diariamente (dose baixa, média e alta), e os doentes com ≥35 kg
receberam 20, 80 e 160 mg de valsartan em comprimidos diariamente (dose baixa,
média e alta). Ao fim de 2 semanas o valsartan reduziu a pressão arterial sistólica e
diastólica de forma dependente da dose.
No total, os três níveis de dose de valsartan (baixo, médio e alto) reduziram
significativamente a pressão arterial sistólica respetivamente em 8, 10, 12 mmHg
relativamente aos valores iniciais. Os doentes voltaram a ser aleatorizados para
continuarem a receber a mesma dose de valsartan ou para mudarem para placebo.
Nos doentes que continuaram a receber as doses média e alta de valsartan, a
pressão arterial sistólica no vale era -4 e -7 mmHg mais baixa do que nos doentes
que receberam o tratamento com placebo. Nos doentes a receber a dose mais baixa
de valsartan, a pressão arterial sistólica no vale foi semelhante à dos doentes que
receberam
o tratamento
com placebo.
Globalmente,
efeito
anti-hipertensivo
dependente
dose
valsartan
consistente
todos
sub-grupos
demográficos.
Num outro estudo clínico envolvendo 300 doentes pediátricos hipertensos de 6 a 18
anos de idade, os doentes elegíveis foram aleatorizados para receber comprimidos
de enalapril ou valsartan durante 12 semanas. As crianças com peso entre ≥18 kg e
<35 kg receberam 80 mg de valsartan ou 10 mg de enalapril, as crianças com peso
entre ≥35 kg e <80 kg receberam 160 mg de valsartan ou 20 mg de enalapril, as
crianças com ≥80 kg receberam 320 mg de valsartan ou 40 mg de enalapril. As
reduções na pressão arterial sistólica foram comparáveis em doentes que receberam
valsartan (15 mmHg) e enalapril (14 mmHg) (valor p-não inferioridade <0,0001).
Observaram-se resultados consistentes nas reduções de pressão arterial diastólica
com reduções de 9,1 mmHg e 8,5 mmHg com valsartan e enalapril, respetivamente.
Num terceiro estudo clínico aberto envolvendo 150 doentes pediátricos hipertensos
de 6 a 17 anos de idade, os doentes elegíveis (pressão arterial sistólica ≥ 95º
percentil para idade, género e altura) receberam valsartan durante 18 meses para
avaliar a segurança e tolerabilidade. Dos 150 doentes que participaram neste estudo,
41 também receberam medicação antihipertensora concomitante. As doses iniciais e
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
de manutenção eram ajustadas com base na categoria de peso. Doentes que
pesassem >18 a < 35 kg, ≥35 a <80 kg e ≥80 kg a <160 kg, receberam 40 mg, 80
mg e 160 mg e as doses eram tituladas para 80 mg, 160 mg e 320 mg após uma
semana, respetivamente. Metade dos doentes inscritos (50,0%, n=75) tinha DCR,
em que 29,3% (44) dos doentes tinha DCR Estadio 2 (TFG 60-89 ml/min/1,73 m2)
ou Estadio 3 (TFG 30-59 ml/min/1,73 m2). A redução da pressão arterial sistólica
média foi de 14,9 mmHg em todos os doentes (linha de base 133,5 mmHg), 18,4
mmHg em doentes com DCR (linha de base 131,9 mmHg) e 11,5 mmHg em doentes
sem DCR (linha de base 135,1 mmHg). A percentagem de doentes que conseguiram
controlo geral da pressão arterial (quer sistólica quer diastólica <95º percentil) foi
ligeiramente superior no grupo DCR (79,5%) do que no grupo não DCR (72,2%).
Experiência clínica em crianças com menos de 6 anos de idade
Foram realizados dois estudos clínicos com doentes de 1 a 6 anos de idade com 90 e
75 doentes, respetivamente. Nestes estudos não foram incluídas crianças com
menos de 1 ano de idade. No primeiro estudo, a eficácia de valsartan foi confirmada
comparativamente com placebo, mas não foi demonstrada uma resposta à dose. No
segundo estudo, doses mais elevadas de valsartan estiveram associadas a maiores
reduções da PA, mas a tendência da resposta à dose não atingiu significado
estatístico e a diferença do tratamento comparativamente com placebo não foi
significativa. Devido a estas inconsistências, o valsartan não é recomendado neste
grupo etário (ver secção 4.8).
Outros: bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAS)
Dois grandes estudos aleatorizados e controlados (ONTARGET (“ONgoing Telmisartan
Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial”) e VA NEPHRON-D
(“The
Veterans
Affairs
Nephropathy
Diabetes”))
têm
examinado
associação de um inibidor da ECA com um antagonista dos recetores da angiotensina
O estudo ONTARGET foi realizado em doentes com história de doença cardiovascular
ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhada de evidência de lesão
de órgão-alvo. O estudo VA NEPHRON-D foi conduzido em doentes com diabetes
mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.
Estes estudos não mostraram nenhum efeito benéfico significativo nos resultados
renais e/ou cardiovasculares e mortalidade,
enquanto foi
observado um
risco
aumentado
hipercaliemia,
insuficiência
renal
aguda
e/ou
hipotensão,
comparação
monoterapia.
Dadas
suas
propriedades
farmacodinâmicas
semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA
e antagonistas dos recetores da angiotensina II.
Os inibidores da ECA e os antagonistas dos recetores da angiotensina II não devem
assim, ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
O estudo ALTITUDE (“Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and
Renal Disease Endpoints”) foi concebido para testar o benefício da adição de
aliscireno a uma terapêutica padrão com um inibidor da ECA ou um antagonista dos
recetores da angiotensina II em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal
crónica, doença cardiovascular ou ambas. O estudo terminou precocemente devido a
um risco aumentado de resultados adversos. A morte cardiovascular e o acidente
vascular cerebral foram ambos numericamente mais frequentes no grupo tratado
com aliscireno, do que no grupo tratado com placebo e os acontecimentos adversos
acontecimentos
adversos
graves
interesse
(hipercaliemia,
hipotensão
disfunção renal) foram mais frequentemente notificados no grupo tratado com
aliscireno que no grupo tratado com placebo.
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
A Agência Europeia de Medicamentos dispensou a obrigação de apresentação dos
resultados dos estudos com valsartan em todos os sub-grupos da população
pediátrica na insuficiência cardíaca e insuficiência cardíaca após enfarte do miocárdio
recente. (ver secção 4.2 para informação sobre utilização pediátrica).
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral de valsartan isoladamente, o pico das concentrações
plasmáticas
valsartan
atingido
horas
comprimidos.
biodisponibilidade média absoluta é de 23%. A alimentação diminui a exposição
(conforme medida pela AUC) ao valsartan em cerca de 40% e a concentração
plasmática máxima (Cmax) em cerca de 50%, embora a partir das 8 h, as
concentrações plasmáticas de valsartan pós administração sejam semelhantes para
grupos
alimentados
jejum.
Esta
redução
não
contudo,
acompanhada por uma redução clinicamente significativa no efeito terapêutico e o
valsartan
pode,
conseguinte,
administrado
ingestão
alimentos.
Distribuição
O volume de distribuição de valsartan no estado estacionário após administração
intravenosa é de cerca de 17 litros indicando que o valsartan não se distribui nos
tecidos de forma extensa. O valsartan apresenta uma elevada taxa de ligação às
proteínas séricas (94-97%), principalmente à albumina sérica.
Biotransformação
O valsartan não é extensamente biotransformado na medida em que apenas cerca
dose
recuperada
como
metabolitos.
identificado
hidroximetabolito no plasma em baixas concentrações (menos do que 10% da AUC
de valsartan). Este metabolito é farmacologicamente inativo.
Eliminação
O valsartan apresenta uma cinética de degradação multiexponencial (t½α <1 h e
t½ß cerca de 9 h). O valsartan é eliminado principalmente por excreção biliar nas
fezes (cerca de 83% da dose) e renalmente na urina (cerca de 13% da dose),
principalmente sob a forma de composto inalterado. Após administração intravenosa,
a depuração de valsartan no plasma é de cerca de 2 l/h e a sua depuração renal é de
0,62 l/h (cerca de 30% da depuração total). A semivida do valsartan é de 6 horas.
Em doentes com insuficiência cardíaca (apenas 40 mg, 80 mg e 160 mg):
O tempo médio até à concentração máxima e o tempo de semivida de eliminação do
valsartan nos doentes com insuficiência cardíaca são semelhantes aos observados
nos voluntários saudáveis. Os valores de AUC e Cmax de valsartan são quase
proporcionais ao aumento da dose ao longo do intervalo de doses clínicas (40 mg a
160 mg duas vezes por dia). O fator de acumulação médio é de cerca de 1,7. A
depuração aparente do valsartan após a administração oral é de cerca de 4,5 l/h. A
idade não afeta a depuração aparente nos doentes com insuficiência cardíaca.
Populações especiais
Idosos
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Nalguns indivíduos idosos foi
observada
exposição
sistémica
valsartan
ligeiramente mais elevada do que nos indivíduos jovens; esta diferença não foi,
contudo, considerada clinicamente significativa.
Disfunção renal
Conforme seria de esperar num composto em que a depuração renal perfaz apenas
30% da depuração plasmática total, não foi observada qualquer correlação entre a
função renal e a exposição sistémica a valsartan. O ajuste da dose não se torna,
deste modo, necessário em doentes com disfunção renal (depuração de creatinina
>10 ml/min). Não existe atualmente qualquer experiência sobre a utilização segura
em doentes com depuração de creatinina <10 ml/min nem em doentes a fazer
diálise, por conseguinte valsartan deve ser utilizado com precaução nestes doentes
(ver secção 4.2 e 4.4).
O valsartan apresenta uma elevada taxa de ligação às proteínas plasmáticas e é
pouco provável que seja eliminado através de diálise.
Disfunção hepática
Cerca de 70% da dose absorvida é eliminada na bílis, essencialmente na forma
inalterada. Valsartan não passa por qualquer biotransformação digna de registo.
Observou-se um duplicar da exposição (AUC) em doentes com disfunção hepática
ligeira a moderada em comparação com indivíduos saudáveis. Contudo não foi
observada correlação entre a concentração plasmática de valsartan e o grau de
disfunção hepática. Valsartan não foi estudado em doentes com disfunção hepática
grave (ver secção 4.2, 4.3 e 4.4).
População pediátrica
Num estudo em 26 doentes hipertensos pediátricos (de 1 a 16 anos de idade) a
quem foi administrada uma dose única de uma suspensão de valsartan (média: 0,9 a
2 mg/kg, com uma dose máxima de 80 mg), a depuração (litros/h/kg) de valsartan
foi comparável em todas as idades de 1 aos 16 anos e semelhante à dos adultos a
receber a mesma formulação.
Disfunção renal
A utilização em doentes pediátricos com depuração de creatinina <30 ml/min e em
doentes pediátricos a fazer diálise não foi estudada, por conseguinte o valsartan não
é recomendado nestes doentes. Não é necessário ajustamento da dose em doentes
pediátricos com uma depuração de creatinina >30 ml/min. A função renal e o
potássio sérico devem ser cuidadosamente monitorizados (ver secções 4.2 e 4.4).
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos não revelam qualquer risco especial para o ser humano,
segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose
repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico.
Nos ratos, doses tóxicas a nível materno (600 mg/kg/dia) durante os últimos dias de
gestação e aleitamento levaram a menor sobrevivência, menos aumento de peso e
atraso no desenvolvimento (descolamento do pavilhão da orelha e abertura do canal
auricular) das crias (ver secção 4.6). Estas doses em ratos (600 mg/kg/dia) foram
aproximadamente 18 vezes a dose máxima recomendada para o ser humano numa
base de mg/m2 (os cálculos assumem uma dose oral de 320 mg/dia e um doente de
60 kg).
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
estudos
não
clínicos
segurança,
doses
elevadas
valsartan
(200
600 mg/kg de peso corporal) provocaram em ratos a redução dos parâmetros dos
glóbulos
vermelhos
(eritrócitos,
hemoglobina,
hematócritos)
evidência
alterações
hemodinâmicas
renais
(ureia
plasmática
levemente
aumentada
hiperplasia tubular renal e basofilia nos machos). Estas doses em ratos (200 a
600 mg/kg/dia) foram aproximadamente 6 e 18 vezes a dose máxima recomendada
para o ser humano numa base de mg/m2 (os cálculos pressupõem uma dose oral de
320 mg/dia e um doente de 60 kg).
Em macacos saguís com doses similares as alterações foram similares apesar de com
maior
gravidade,
particularmente
rins
onde
alterações evoluíram
para
nefropatia que incluiu aumento de ureia e creatinina.
Foram também verificadas em ambas as espécies hipertrofia das células renais
justaglomerulares. Considerou-se que todas as alterações foram causadas pela ação
farmacológica
valsartan,
qual
produz
hipotensão
prolongada,
particularmente nos macacos saguís. Para doses terapêuticas de valsartan no ser
humano, a hipertrofia das células renais justaglomerulares parece não ter qualquer
relevância.
População pediátrica
A administração oral diária a ratos recém-nascidos/juvenis (desde o dia 7 pós-natal
ao dia 70 pós-natal) de valsartan com doses tão baixas quanto 1 mg/kg/dia (cerca
de 10-35% da dose pediátrica máxima recomendada de 4 mg/kg/dia numa base de
exposição sistémica) provocou lesões renais irreversíveis e persistentes. Estes efeitos
acima mencionados representam um efeito farmacológico exagerado esperado com
inibidores
enzima
conversão
angiotensina
bloqueadores
recetores tipo 1 da angiotensina II; estes efeitos são observáveis se os ratos forem
tratados durante os primeiros 13 dias de vida. Este período coincide com 36
semanas de gestação em seres humanos, o que poderia ocasionalmente prolongar-
se até 44 semanas após a conceção em seres humanos. Os ratos, no estudo com
valsartan em juvenis, foram tratados até ao dia 70, e os efeitos na maturação renal
(4-6 semanas pós-natal) não podem ser excluídos. A maturação renal funcional é um
processo
contínuo
durante
primeiro
vida
seres
humanos.
Consequentemente, não pode ser excluída uma relevância clínica em crianças <1
ano de idade, enquanto os dados pré-clínicos não indicam uma questão de segurança
em crianças com mais de 1 ano de idade.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido
Celulose microcristalina
Lactose mono-hidratada
Sílica coloidal anidra
Crospovidona (tipo B)
Hipromelose
Laurilsulfato de sódio
Talco
Estearato de magnésio
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Revestimento do comprimido
Hipromelose
Dióxido de titânio (E 171)
Macrogol 8000
Óxido de ferro amarelo (E 172)
Óxido de ferro vermelho (E 172)
Óxido de ferro preto (E 172) (apenas para 320 mg)
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister transparente PVC/PE/PVDC – Alumínio
40 mg, 80 mg & 160 mg: 7, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100 ou 280
comprimidos revestidos por película.
320 mg: 7, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 84, 98, 100 ou 280 comprimidos revestidos
por película.
Frasco de HDPE com tampa de PP. Frasco de HDPE contém sílica gel como exsicante.
40 mg: 30 ou 1000 comprimidos revestidos por película.
80 mg e 160 mg: 90, 98, 250 ou 1000 comprimidos revestidos por película.
320 mg: 90 ou 500 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Aurobindo Pharma (Portugal), Unipessoal Limitada
Avenida do Forte, nº. 3, Parque Suécia, edifício IV, 2º,
2794 – 038 Carnaxide
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Valsartan Aurobindo 40 mg comprimido revestido por película
APROVADO EM
16-04-2018
INFARMED
Nº de registo: 5441803 - 14 comprimidos revestidos por película, 40 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441811 - 28 comprimidos revestidos por película, 40 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441829 - 56 comprimidos revestidos por película, 40 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Valsartan Aurobindo 80 mg comprimido revestido por película
Nº de registo: 5441837 - 14 comprimidos revestidos por película, 80 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441845 - 28 comprimidos revestidos por película, 80 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441852 - 56 comprimidos revestidos por película, 80 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Valsartan Aurobindo 160 mg comprimido revestido por película
Nº de registo: 5441860 - 14 comprimidos revestidos por película, 160 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441878 - 28 comprimidos revestidos por película, 160 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441902 - 56 comprimidos revestidos por película, 160 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Valsartan Aurobindo 320 mg comprimido revestido por película
Nº de registo: 5441910 - 14 comprimidos revestidos por película, 320 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441928 - 28 comprimidos revestidos por película, 320 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
Nº de registo: 5441936 - 56 comprimidos revestidos por película, 320 mg, blister de
PVC/PE/PVDC – Alumínio
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 10 de fevereiro de 2012.
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO