Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
21-04-2017
21-04-2017
APROVADO EM
21-04-2017
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg comprimido revestido por película
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg comprimido revestido por película
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg comprimido revestido por película
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois
contém informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Ver
secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Valaciclovir Tetrafarma e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Valaciclovir Tetrafarma
3. Como tomar Valaciclovir Tetrafarma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Valaciclovir Tetrafarma
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Valaciclovir Tetrafarma e para que é utilizado
Valaciclovir Tetrafarma pertence a um grupo de medicamentos designados de
antivirais. Funciona ao matar ou impedir o crescimento de vírus como o herpes
simplex (VHS), varicela zoster (VVZ) e citomegalovirus (CMV).
Valaciclovir Tetrafarma pode ser utilizado para:
- tratamento de herpes zoster - zona (em adultos).
tratamento
infeções
pele
herpes
genital
adultos
adolescentes com mais de 12 anos de idade). Também pode ser utilizado para ajudar
a prevenir o reaparecimento destas infeções.
- tratamento de herpes labial (em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de
idade).
- prevenção de infeções por citomegalovírus (CMV) após o transplante de órgãos (em
adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade).
- tratamento e prevenção de infeções por VHS do olho que continuam a reaparecer
(em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade).
2. O que precisa de saber antes de tomar Valaciclovir Tetrafarma
Não tome Valaciclovir Tetrafarma
- Se tem alergia ao valaciclovir, aciclovir ou a qualquer outro componente deste
medicamento (indicados na secção 6).
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Não tome Valaciclovir Tetrafarma se a situação acima se aplica a si. Se não tiver a
certeza, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Valaciclovir
Tetrafarma.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Valaciclovir
Tetrafarma se:
- tem problemas renais
- tem problemas hepáticos
- tem mais de 65 anos de idade
- o seu sistema imunitário estiver enfraquecido
Se não tiver a certeza se as situações acima se aplicam a si, fale com o seu médico
ou farmacêutico antes de tomar Valaciclovir Tetrafarma.
Previna a transmissão de herpes genital a outros
Se estiver a tomar Valaciclovir Tetrafarma para tratar ou prevenir o herpes genital,
ou se tiver tido herpes genital no passado, deve praticar sexo seguro, incluindo o uso
de preservativos. Isto é importante para prevenir que transmita a infeção a outros.
Não deve ter relações sexuais se tiver pústulas ou bolhas genitais.
Outros medicamentos e Valaciclovir Tetrafarma
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado
recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos. Isto inclui medicamentos
obtidos sem receita médica e/ou medicamentos à base de plantas.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar outros medicamentos que
afetam os rins. Estes incluem: aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste
iodados, metotrexato, pentamidina, foscarnet, ciclosporina, tacrolimus, cimetidina e
probenecida.
Informe sempre o seu médico ou farmacêutico sobre outros medicamentos se estiver
a tomar Valaciclovir Tetrafarma para o tratamento de herpes zoster (zona) ou após
um transplante de órgãos.
Gravidez e amamentação
Valaciclovir Tetrafarma não é normalmente recomendado durante a gravidez. Se
está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar,
consulte o seu médico antes de tomar este medicamento. O seu médico irá decidir
sobre o benefício para si contra o risco para o seu bebé de tomar Valaciclovir
Tetrafarma durante a gravidez ou a amamentação.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Valaciclovir Tetrafarma pode causar efeitos secundários que afetam a sua capacidade
para conduzir.
Não conduza ou opere máquinas a não ser que tenha a certeza que não é afetado.
3. Como tomar Valaciclovir Tetrafarma
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
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A dose que deve tomar vai depender do motivo que levou o seu médico a
prescrever-lhe Valaciclovir Tetrafarma. O seu médico irá discutir este assunto
consigo.
Para o tratamento de zona
- A dose habitual é de 1000 mg (um comprimido de 1000 mg ou dois comprimidos
de 500 mg), três vezes ao dia.
- Deve tomar Valaciclovir Tetrafarma durante sete dias.
Para o tratamento de herpes labial
- A dose habitual é de 2000 mg (dois comprimidos de 1000 mg ou quatro
comprimidos de 500 mg), duas vezes por dia.
- A segunda dose deve ser tomada 12 horas (não antes de 6 horas) depois da
primeira dose.
- Deve tomar Valaciclovir Tetrafarma durante apenas um dia (duas doses).
Para o tratamento de infeções por VHS da pele e herpes genital
- A dose habitual é de 500 mg (1 comprimido de 500 mg ou 2 comprimidos de 250
mg) duas vezes ao dia.
- Para o primeiro episódio de infeção deve tomar Valaciclovir Tetrafarma durante 5
dias ou até 10 dias se o seu médico assim o indicar. Para infeções recorrentes a
duração do tratamento é normalmente 3-5 dias.
Para prevenir o reaparecimento de infeções por VHS depois de as ter tido pela
primeira vez
- A dose habitual é de 1 comprimido de 500 mg uma vez por dia.
- Algumas pessoas com recorrências frequentes podem beneficiar da toma de 1
comprimido de 250 mg duas vezes por dia.
Deve tomar Valaciclovir Tetrafarma até que o seu médico lhe diga para parar.
Para prevenir que seja infetado por CMV (Citomegalovírus)
- A dose habitual é de 2000 mg (2 comprimidos de 1000 mg ou 4 comprimidos de
500 mg), quatro vezes ao dia.
- Deve tomar cada dose com cerca de 6 horas de intervalo.
- Irá começar a tomar Valaciclovir Tetrafarma assim que for possível após a cirurgia.
- Deverá tomar Valaciclovir Tetrafarma durante aproximadamente 90 dias após a
cirurgia, até que o seu médico lhe diga para parar.
O seu médico poderá ajustar a dose de Valaciclovir Tetrafarma se:
- tiver mais do que 65 anos de idade
- tiver um sistema imunitário enfraquecido
- tiver problemas renais
Fale com o seu médico antes de tomar Valaciclovir Tetrafarma se alguma das
condições acima descritas se aplica a si.
Ao tomar este medicamento
- Tome este medicamento por via oral.
- Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.
- Tome Valaciclovir Tetrafarma à mesma hora a cada dia.
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- Tome Valaciclovir Tetrafarma de acordo com as instruções do seu médico ou
farmacêutico.
Se tem mais de 65 anos ou problemas renais
muito
importante
enquanto
tomar
Valaciclovir
Tetrafarma
beba
água
regularmente durante o dia. Isto irá ajudar a reduzir os efeitos secundários que
podem afetar o rim ou o sistema nervoso. O seu médico irá acompanhá-lo de perto
para detetar sinais destes efeitos secundários. Os efeitos secundários do sistema
nervoso podem incluir sensação de confusão ou agitação, ou sensação pouco
habitual de sono ou letargia.
Se tomar mais Valaciclovir Tetrafarma do que deveria
Valaciclovir Tetrafarma não é normalmente perigoso, exceto se tomar demasiado
durante vários dias. Se tomar demasiados comprimidos, poderá sentir-se indisposto
com náuseas, vómitos, ter problemas renais, ficar confuso, agitado, sentir-se menos
alerta, ver coisas que não estão lá ou ficar inconsciente. Fale com o seu médico ou
farmacêutico se tomar demasiado Valaciclovir Tetrafarma. Leve a embalagem do
medicamento consigo.
Caso se tenha esquecido de tomar Valaciclovir Tetrafarma
- Se se esqueceu de tomar Valaciclovir Tetrafarma, tome-o assim que se lembrar.
Contudo, se já for quase altura de tomar a próxima dose, não tome a dose
esquecida.
- Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de
tomar.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas. Os efeitos secundários
abaixo podem ocorrer com este medicamento:
Problemas a que necessita estar atento:
- reações alérgicas graves (anafilaxia). Estas são raras em pessoas a tomar
valaciclovir. Os sintomas desenvolvem-se rapidamente e incluem:
- vermelhidão da cara, erupção da pele com comichão
- inchaço dos lábios, face, pescoço e garganta, provocando dificuldade em respirar
(angioedema)
- queda da pressão sanguínea, provocando colapso.
Se tiver uma reação alérgica, pare de tomar Valaciclovir Tetrafarma e consulte um
médico imediatamente.
Muito frequentes (podem afetar mais de 1 em cada 10 pessoas):
- dor de cabeça
Frequentes (podem afetar até 1 em cada 10 pessoas)
- sentir-se enjoado
- tonturas/vertigens
- vómitos
- diarreia
- reação da pele após exposição à luz solar (fotossensibilidade)
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- erupção da pele
- comichão (prurido)
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em cada 100 pessoas)
- sensação de confusão
- ver ou ouvir coisas que não são reais (alucinações)
- sentir-se muito sonolento
- tremores
- sentir-se agitado
Estes efeitos secundários do sistema nervoso ocorrem normalmente em pessoas com
problemas renais, em idosos ou em doentes sujeitos a transplante de órgãos a tomar
doses elevadas de 8 g ou mais de valaciclovir por dia. Estes doentes normalmente
recuperam quando a toma de valaciclovir é interrompida ou a dose é reduzida.
Outros efeitos secundários pouco frequentes:
- dificuldade em respirar (dispneia)
- mal-estar do estômago
- erupção da pele, por vezes com comichão (urticária)
- dores na parte inferior das costas (dor nos rins)
- sangue na urina (hematúria)
Efeitos secundários pouco frequentes que podem surgir em análises ao sangue:
- redução do número de glóbulos brancos (leucopenia)
- redução do número de plaquetas no sangue, que são células que ajudam o sangue
a coagular (trombocitopenia)
- aumento de substâncias produzidas pelo fígado.
Raros (podem afetar até 1 em cada 1000 pessoas)
- pouca estabilidade ao andar (desequilíbrio) e falta de coordenação (ataxia)
- discurso lento e fraca articulação das palavras (disartria)
- crises epiléticas (convulsões)
- estado mental alterado (encefalopatia)
- inconsciência (coma)
- pensamentos confusos ou perturbadores (delírio)
Estes efeitos secundários do sistema nervoso ocorrem normalmente em pessoas com
problemas renais, em idosos ou em doentes sujeitos a transplante de órgãos a tomar
doses elevadas de 8 g ou mais de valaciclovir por dia. Estes doentes normalmente
recuperam quando a toma de valaciclovir é interrompida ou a dose é reduzida.
Outros efeitos secundários raros:
- problemas renais em que se passa a produzir pouca ou nenhuma urina.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Também poderá comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P.
através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a
fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
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INFARMED
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 7373
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
5. Como conservar Valaciclovir Tetrafarma
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior, após “Val”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Valaciclovir Tetrafarma
A substância ativa é valaciclovir.
Cada comprimido contém 250 mg de valaciclovir (sob a forma de cloridrato de
valaciclovir).
Cada comprimido contém 500 mg de valaciclovir (sob a forma de cloridrato de
valaciclovir).
Cada comprimido contém 1000 mg de valaciclovir (sob a forma de cloridrato de
valaciclovir).
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: povidona K 90, amido pré-gelificado, crospovidona, sílica
coloidal anidra e estearato de magnésio.
Revestimento:
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg: Opadry OY-S-28861 (dióxido de titânio (E171),
hipromelose 6 cps, hipromelose 3 cps e macrogol 400).
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg: Opadry OY-S-28861 (dióxido de titânio (E171),
hipromelose 6 cps, hipromelose 3 cps e macrogol 400).
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg: Opadry YS-1-18043 (dióxido de titânio (E171),
hipromelose 6 cps, hipromelose 3 cps, macrogol 400 e polissorbato 80).
Qual o aspeto de Valaciclovir Tetrafarma e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos por película de Valaciclovir Tetrafarma são oblongos, de
cor branca, fornecidos em embalagens “blister” de PVC/PE/PVdC/PE/PVC-Alu.
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Valaciclovir Tetrafarma 250 mg: embalagens de 10 e 60 comprimidos revestidos por
película
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg: embalagens de 10, 24 e 60 comprimidos revestidos
por película
Valaciclovir
Tetrafarma
1000
embalagens
comprimidos
revestidos por película
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Tetrafarma - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Mário Moreira, nº 1 - Loja 3, Zona 5,
Colinas do Cruzeiro
2675-660 Odivelas
Portugal
Fabricantes:
West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11
Venda Nova
2700-486 Amadora
Portugal
Atlantic Pharma - Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal
Este folheto foi revisto pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg comprimidos revestidos por película
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg comprimidos revestidos por película
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 250 mg de valaciclovir, sob a forma de cloridrato.
Cada comprimido contém 500 mg de valaciclovir, sob a forma de cloridrato.
Cada comprimido contém 1000 mg de valaciclovir, sob a forma de cloridrato.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Comprimidos oblongos, de cor branca, revestidos por película.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Infeções pelo Vírus Varicela-Zoster (VVZ) – herpes zoster
Valaciclovir Tetrafarma está indicado para o tratamento do herpes zoster (zona) e
zoster oftálmico em adultos imunocompetentes (ver secção 4.4).
Valaciclovir Tetrafarma está indicado para o tratamento do herpes zoster em adultos
com imunossupressão ligeira ou moderada (ver secção 4.4).
Infeções pelo Vírus Herpes simplex (VHS)
Valaciclovir Tetrafarma está indicado
para o tratamento e supressão de infeções por VHS da pele e mucosas, incluindo:
tratamento do primeiro episódio de herpes genital em adultos e adolescentes
imunocompetentes e em adultos imunocomprometidos
tratamento
recorrências
herpes
genital
adultos
adolescentes
imunocompetentes e em adultos imunocomprometidos
supressão
herpes
genital
recorrente
adultos
adolescentes
imunocompetentes e em adultos imunocomprometidos
para o tratamento e supressão de infeções oculares recorrentes por VHS em adultos
e adolescentes imunocompetentes e em adultos imunocomprometidos (ver secção
4.4).
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Não
foram
conduzidos
estudos
clínicos
doentes
infetados
imunocomprometidos por outras causas que não a infeção por VIH (ver secção 5.1).
Infeções por Citomegalovírus (CMV)
Valaciclovir Tetrafarma está indicado na profilaxia da infeção e doença por CMV após
o transplante de órgãos sólidos em adultos e adolescentes (ver secção 4.4).
4.2 Posologia e modo de administração
Infeções por Vírus Varicela-Zoster (VVZ) – herpes zoster e zoster oftálmico
Os doentes devem ser aconselhados a iniciar o tratamento tão breve quanto possível
após
diagnóstico
infeção
herpes
zoster.
Não
existem
dados
sobre
tratamento iniciado em período superior a 72 horas do início do aparecimento de
erupções cutâneas provocadas pelo zoster.
Adultos imunocompetentes
A dose recomendada de Valaciclovir Tetrafarma em doentes imunocompetentes, é de
1000 mg três vezes por dia, durante sete dias (3000 mg de dose diária total). Esta
dose deverá ser reduzida de acordo com a depuração da creatinina (ver abaixo em
Compromisso Renal).
Adultos imunocomprometidos
A dose recomendada de Valaciclovir Tetrafarma em doentes imunocomprometidos, é
de 1000 mg três vezes por dia, durante pelo menos sete dias (3000 mg de dose
diária total) e durante 2 dias após incrustação das lesões. Esta dose deverá ser
reduzida de acordo com a depuração da creatinina (ver abaixo em Compromisso
Renal).
O tratamento antiviral é sugerido a doentes imunocomprometidos que, apresentem
vesículas, uma semana depois do início da formação destas, ou em qualquer altura
antes da completa formação de crosta nas lesões.
Tratamento de infeções por Vírus Herpes simplex (VHS) em adultos e adolescentes
(≥12 anos)
Adultos e adolescentes (≥12 anos) imunocompetentes
A dose recomendada de Valaciclovir Tetrafarma é de 500 mg duas vezes por dia
(1000 mg de dose diária total). Esta dose deverá ser reduzida de acordo com a
depuração da creatinina (ver abaixo em Compromisso Renal).
Para episódios recorrentes, o tratamento deverá durar 3 a 5 dias. Para os primeiros
episódios, que podem ser mais graves, o tratamento poderá ter de ser prolongado
até 10 dias. A toma deve iniciar-se o mais cedo possível. Para episódios recorrentes
de herpes simplex, o início do tratamento deve ser, idealmente, durante o período
prodrómico ou imediatamente após o aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas.
Valaciclovir Tetrafarma pode prevenir o desenvolvimento de lesões quando tomado
aos primeiros sinais e sintomas de uma recorrência de infeção por VHS.
Herpes labial
Para o herpes labial, 2000 mg de valaciclovir duas vezes por dia durante 1 dia é um
tratamento eficaz para adultos e adolescentes. A segunda dose deve ser tomada
cerca de 12h (nunca antes de 6h) após a primeira dose. Esta dose deve ser reduzida
de acordo com a depuração da creatinina (ver abaixo em Compromisso Renal).
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Quando este regime posológico é utilizado, o tratamento não deve exceder 1 dia,
pois foi demonstrado que, para além desse período, não há qualquer benefício clínico
adicional. A terapêutica deve ser iniciada logo aos primeiros sintomas do herpes
labial (ex.º formigueiro, comichão ou ardor).
Adultos imunocomprometidos
Para o tratamento de VHS em adultos imunocomprometidos, a dose é de 1000 mg
duas vezes por dia durante pelo menos 5 dias, após avaliação da gravidade do
quadro clínico e do estado imunológico do doente. Nos primeiros episódios, que
podem ser mais graves, o tratamento poderá ter de ser prolongado até 10 dias. A
toma deve ser iniciada tão cedo quanto possível. Esta dose deve ser reduzida de
acordo com a depuração de creatinina (ver abaixo em Compromisso Renal). Para
obtenção do máximo benefício clínico, o tratamento deve ser iniciado dentro de 48
horas. É aconselhável uma monitorização apertada da evolução das lesões.
Supressão de recorrências de infeções por Vírus Herpes simplex (VHS) em adultos e
adolescentes (≥12 anos)
Adultos e adolescentes (≥12 anos) imunocompetentes
A dose recomendada de Valaciclovir Tetrafarma é de 500 mg uma vez por dia.
Alguns
doentes
recorrências
muito
frequentes
(≥10/ano
ausência
terapêutica) podem obter um benefício adicional com a divisão da toma da dose
diária (250 mg duas vezes por dia). Esta dose deve ser reduzida de acordo com a
depuração de creatinina (ver abaixo em Compromisso Renal).
O tratamento deve ser reavaliado após 6 a 12 meses de terapêutica.
Adultos imunocomprometidos
A dose recomendada de Valaciclovir Tetrafarma é de 500 mg duas vezes por dia.
Esta dose deve ser reduzida de acordo com a depuração de creatinina (ver abaixo
em Compromisso Renal). O tratamento deve ser reavaliado após 6 a 12 meses de
terapêutica.
Profilaxia de infeções e doença por Citomegalovírus (CMV) em adultos e adolescentes
(≥12 anos)
A dose de Valaciclovir Tetrafarma é de 2000 mg 4 vezes por dia, a ser iniciada tão
cedo quanto possível após o transplante. Esta dose deve ser reduzida de acordo com
a depuração de creatinina (ver abaixo em Compromisso Renal).
A duração do tratamento é normalmente de 90 dias, mas poderá necessitar de ser
prolongada em doentes de risco elevado.
Populações especiais
Crianças
A eficácia do valaciclovir em crianças com menos de 12 anos de idade não foi
avaliada.
Idosos
Deve ser considerada a possibilidade dos idosos sofrerem de compromisso (ou
disfunção) renal, pelo que a dose deve ser adequadamente ajustada (ver abaixo em
Compromisso Renal). Deve ser mantida uma hidratação adequada.
Compromisso Renal
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Aconselha-se precaução na administração de Valaciclovir Tetrafarma a doentes com
a função renal comprometida. Deve ser mantida uma hidratação adequada. A dose
de Valaciclovir Tetrafarma deve ser reduzida em doentes com a função renal
comprometida, como descrito na tabela 1 abaixo.
Em doentes sujeitos a hemodiálise intermitente, a dose de Valaciclovir Tetrafarma
deve ser administrada após o final da sessão de hemodiálise. A depuração de
creatinina deve ser monitorizada frequentemente, especialmente durante períodos
de rápida alteração da função renal, como por exemplo imediatamente após
transplante
enxerto
renal.
dose
Valaciclovir
Tetrafarma
deve
adequadamente ajustada.
Compromisso Hepático
Estudos
dose
1000
valaciclovir
doentes
adultos
demonstraram que não é necessária alteração da dose em doentes com cirrose
ligeira
moderada
(manutenção
função
síntese
hepática).
Dados
farmacocinéticos em doentes adultos com cirrose avançada, (insuficiência da função
síntese
hepática
evidência
derivação
porto-sistémica)
não
indicam
necessidade de ajuste da dose; no entanto, a experiência clínica é limitada. Para
doses mais elevadas (≥4000 mg/dia) ver secção 4.4.
Tabela 1: Ajustes de dose para compromisso renal
Indicação Terapêutica
Depuração
Creatinina
(mL/min)
Dose de Valaciclovir a)
Infeções por Vírus Varicela-Zoster (VVZ)
Tratamento
herpes
zoster
(zona)
adultos
imunocompetentes
imunocomprometidos
1000 mg
três
vezes
1000 mg
duas
vezes
1000 mg
500 mg uma vez por dia
Infeções por Vírus Herpes Simplex (VHS)
Tratamento de infeções por VHS
- adultos e adolescentes imunocompetentes
< 30
500 mg
duas
vezes
500 mg uma vez por dia
- adultos imunocomprometidos
< 30
1000 mg
duas
vezes
1000 mg uma vez por dia
Tratamento
herpes
labial
adultos
adolescentes
imunocompetentes
(regime
alternativo de 1 dia)
<10
2000 mg duas vezes durante um dia
1000 mg duas vezes durante um dia
500 mg duas vezes durante um dia
500 mg dose única
Supressão de infeções por VHS
- adultos e adolescentes imunocompetentes
< 30
500 mg
250 mg uma vez por dia
- adultos imunocomprometidos
< 30
500 mg
duas
vezes
500 mg uma vez por dia
Infeções por Citomegalovírus (CMV)
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Profilaxia de CMV em adultos e adolescentes
recetores de transplantes de órgãos sólidos
<
<
<
<
diálise
2000 mg
quatro
vezes
1500 mg
quatro
vezes
1500 mg
três
vezes
1500 mg
duas
vezes
1500 mg uma vez por dia
a) Para doentes em hemodiálise intermitente, a dose deve ser dada após as sessões
de diálise, no próprio dia.
b) Para a supressão de VHS em doentes imunocompetentes com historial de
recorrências/ano, podem ser obtidos melhores resultados com 250 mg duas vezes
por dia.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade a valaciclovir ou a aciclovir, ou a qualquer um dos excipientes
mencionados na secção 6.1.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Estado de hidratação
Deve assegurar-se uma ingestão adequada de fluidos nos doentes em risco de
desidratação, particularmente nos idosos.
Utilização em doentes com compromisso renal e em idosos
O aciclovir é eliminado por depuração renal, pelo que a dose de valaciclovir deve ser
reduzida nos doentes com compromisso renal (ver secção 4.2). É provável que os
idosos tenham a sua função renal diminuída pelo que se deve considerar uma
redução da dose nesta população de doentes. Tanto os doentes idosos como os
doentes com compromisso renal apresentam um risco acrescido de desenvolver
efeitos indesejáveis neurológicos e devem ser cuidadosamente monitorizados quanto
sinais
sintomas
destes
efeitos.
Nos casos
relatados,
estes
efeitos
foram
geralmente reversíveis após suspensão do tratamento (ver secção 4.8).
Utilização de doses elevadas de valaciclovir no compromisso hepático e transplante
hepático
Não existem dados disponíveis sobre a utilização de doses mais elevadas de
valaciclovir (≥ 4000 mg/dia) em doentes com doença hepática. Não foram realizados
estudos específicos com valaciclovir no transplante hepático, pelo que se aconselha
precaução na administração de doses diárias mais elevadas que 4000 mg a esses
doentes.
Utilização no tratamento do zoster
A resposta clínica deve ser monitorizada de perto, especialmente em doentes
imunocomprometidos. A terapêutica antiviral intravenosa deve ser considerada,
quando a resposta à terapêutica oral for considerada insuficiente.
Doentes com herpes zoster com complicações, isto é, com envolvimento visceral,
zoster
disseminado,
neuropatias
motoras,
encefalite
complicações
cerebrovasculares, devem ser tratados com terapêutica antiviral intravenosa.
APROVADO EM
21-04-2017
INFARMED
Adicionalmente, doentes imunocomprometidos com zoster oftálmico ou doentes com
elevado risco de disseminação da doença e envolvimento orgânico visceral devem
ser tratados com terapêutica antiviral intravenosa.
Transmissão do herpes genital
Os doentes devem ser aconselhados a evitar a prática de relações sexuais quando
apresentam sintomas, mesmo que já tenha sido iniciado o tratamento antiviral.
Durante
tratamento
supressão
agentes
antivirais,
frequência
propagação do vírus é significativamente reduzida. Contudo, existe ainda risco de
transmissão. Assim, adicionalmente à terapêutica com valaciclovir, é recomendado
que os doentes adiram a práticas sexuais mais seguras.
Utilização nas infeções oculares por HSV
A resposta clínica deve ser monitorizada de perto nestes doentes. Deve ser
considerada a terapêutica antiviral intravenosa quando a resposta à terapêutica oral
não for considerada suficiente.
Utilização em infeções por CMV
Dados
eficácia
valaciclovir
doentes
sujeitos
transplante
(aproximadamente 200), com risco elevado de doença por CMV (por exemplo, dador
CMV-positivo/recetor CMV-negativo ou utilização de terapêutica de indução de
globulina antitimocítica), indicam que o valaciclovir só deve ser usado nestes doentes
quando
preocupações
segurança
excluírem
valganciclovir
ganciclovir.
Doses elevadas de valaciclovir, como as necessárias para a profilaxia de CMV, podem
resultar em efeitos adversos mais frequentes, incluindo perturbações do SNC, do que
aqueles observados para doses mais baixas administradas para outras indicações
(ver secção 4.8). Os doentes devem ser atentamente monitorizados para alterações
da função renal com os consequentes ajustes de dose (ver secção 4.2).
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
A combinação de valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos deve ser feita com
cuidado, especialmente em doentes com função renal comprometida, assegurando a
monitorização regular da função renal. Isto aplica-se à administração concomitante
com aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato,
pentamidina, foscarnet, ciclosporina e tacrolimus.
O aciclovir é eliminado na urina, principalmente sob a forma inalterada, por secreção
tubular ativa renal. Após a administração de 1000 mg de valaciclovir, a cimetidina e
a probenecida reduziram a depuração renal do aciclovir e aumentaram a AUC do
aciclovir em 25% e 45%, respetivamente, por inibição da secreção renal ativa do
aciclovir. A cimetidina e a probenecida tomadas em conjunto com valaciclovir
aumentam a AUC do aciclovir em cerca de 65%. Outros medicamentos (por exemplo
o tenofovir) administrados concomitantemente, que compitam pela secreção tubular
ativa
inibam,
podem
aumentar
concentrações
aciclovir
este
mecanismo. De forma similar, a administração de valaciclovir pode aumentar as
concentrações plasmáticas de outras substâncias administradas concomitantemente.
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INFARMED
Em doentes a receber exposições mais elevadas de aciclovir a partir do valaciclovir
(por exemplo, doses para tratamento de zoster ou profilaxia de CMV), aconselha-se
precaução durante a administração concomitante de medicamentos que inibam a
secreção tubular renal ativa.
Foram demonstrados aumentos na AUC plasmática de aciclovir e do metabolito
inativo do micofenolato de mofetil, um agente imunossupressor usado em doentes
sujeitos a transplante, quando estes fármacos são coadministrados. Não foram
observadas alterações nas concentrações máximas ou nas AUCs, aquando da
coadministração de valaciclovir e micofenolato de mofetil a voluntários saudáveis. A
experiência clínica com o uso desta combinação terapêutica é limitada.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Dados limitados sobre o uso de valaciclovir na gravidez e dados, em quantidade
moderada, sobre o uso de aciclovir na gravidez estão disponíveis a partir de registos
realizados em mulheres grávidas (que documentaram a conclusão da gravidez, em
mulheres expostas a valaciclovir ou a aciclovir - o metabolito ativo do valaciclovir -
oral ou intravenoso); 111 e 1246 resultados (29 e 756 exposições durante o primeiro
trimestre
gravidez,
respetivamente))
experiência
pós-comercialização,
indicaram não existir malformações ou toxicidade fetal ou do recém-nascido. Estudos
em animais não mostram toxicidade reprodutiva associada ao valaciclovir (ver
secção 5.3). O valaciclovir só deve ser usado durante a gravidez se os potenciais
benefícios da terapêutica ultrapassarem os potenciais riscos.
Amamentação
O aciclovir, o principal metabolito do valaciclovir, é excretado no leite materno.
Contudo, em doses terapêuticas, do valaciclovir, não se prevê a ocorrência de efeitos
no recém-nascido ou no lactente em amamentação, dado que a dose ingerida pela
criança é inferior a 2% da dose terapêutica de aciclovir intravenoso, para o
tratamento de herpes neonatal (ver secção 5.2). O valaciclovir deve ser usado com
precaução durante a amamentação e apenas quando clinicamente indicado.
Fertilidade
O valaciclovir administrado por via oral não afetou a fertilidade em ratos. Com doses
elevadas de aciclovir administradas por via parentérica, observou-se atrofia testicular
e aspermatogénese em ratos e cães. Não foram efetuados estudos de fertilidade
humana com valaciclovir, mas não foram notificadas alterações à contagem de
espermatozoides, motilidade ou morfologia em 20 doentes, após 6 meses de
tratamento diário com 400 a 1000 mg de aciclovir.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram efetuados estudos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. O
estado clínico do doente e o perfil de reações adversas de valaciclovir devem estar
presentes quando se considera a capacidade do doente em conduzir e utilizar
máquinas. Adicionalmente, não pode ser previsível um efeito prejudicial sob estas
atividades a partir da farmacologia da substância ativa.
4.8 Efeitos indesejáveis
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INFARMED
As reações adversas (RAs) mais comummente notificadas em pelo menos uma
indicação, em doentes tratados com valaciclovir em ensaios clínicos, foram dor de
cabeça
náuseas.
mais
graves
como
púrpura
trombocitopénica
trombótica/síndrome urémico hemolítico, insuficiência renal aguda e perturbações
neurológicas serão discutidas em maior detalhe noutras secções deste documento.
Os efeitos indesejáveis estão listados por classe de sistemas de órgão e frequência.
As categorias de frequências utilizadas para classificação dos efeitos adversos são:
Muito frequentes ≥1/10,
Frequentes ≥1/100 a <1/10,
Pouco frequentes ≥1/1.000 a <1/100,
Raros ≥1/10.000 a <1/1.000,
Muito raros <1/10.000.
Os resultados obtidos dos ensaios clínicos foram utilizados para determinar as
categorias de frequências das RAs se existiu, nos ensaios, evidência de uma
associação com valaciclovir.
Para as RAs identificadas na experiência pós-comercialização, mas não observados
em ensaios clínicos, o valor mais conservador da estimativa de ponto (“regra de
três”) tem sido usado para atribuir a categoria de frequência de RA. Para as RAs
identificadas como associadas à experiência pós-comercialização com valaciclovir, e
observadas em ensaios clínicos, a incidência de estudo tem sido usada para atribuir
a categoria de frequência de RA. A base de dados de ensaios clínicos de segurança é
baseada em 5855 indivíduos expostos ao valaciclovir em ensaios clínicos que
abrangem múltiplas indicações (tratamento de herpes zoster, tratamento/supressão
de herpes genital e tratamento de herpes labial).
Dados de ensaios clínicos
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: cefaleia
Doenças gastrointestinais
Frequentes: náuseas
Dados de pós-comercialização
Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: leucopenia, trombocitopenia
ocorrência
leucopenia
principalmente
relatada
doentes
imunocomprometidos.
Doenças do sistema imunitário
Raros: anafilaxia
Doenças do sistema nervoso e Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: tonturas
Pouco frequentes: confusão, alucinações, alteração da consciência, agitação, tremor
Raros:
ataxia,
disartria,
convulsões,
encefalopatia,
coma,
sintomas
psicóticos,
delírio.
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As perturbações neurológicas, por vezes graves, podem estar relacionadas com
encefalopatia e incluem confusão, agitação, convulsões, alucinações e coma. Estes
acontecimentos são geralmente reversíveis e normalmente vistos em doentes com
compromisso renal ou outros fatores predisponentes (ver secção 4.4). Nos doentes
sujeitos a transplantes de órgãos a receberem doses elevadas (8000 mg por dia) de
valaciclovir para a profilaxia de CMV, as reações neurológicas ocorreram mais
frequentemente, quando comparadas com dosagens inferiores usadas para outras
indicações.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: dispneia
Doenças gastrointestinais
Frequentes: vómito, diarreia
Pouco frequentes: desconforto abdominal
Afeções hepatobiliares
Pouco frequentes: aumentos reversíveis dos valores dos testes da função hepática
(por exemplo, bilirrubina e enzimas hepáticas séricas)
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: erupção cutânea incluindo fotossensibilidade, prurido
Pouco frequentes: urticária
Raros: angioedema
Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: cólica renal, hematúria (frequentemente associada com outras
situações renais).
Raros: compromisso renal, insuficiência renal aguda (em particular nos idosos ou em
doentes com compromisso renal, em que as doses utilizadas excedem as doses
recomendadas).
Cólica renal pode estar associada a insuficiência renal.
Foi também notificada a precipitação intratubular de cristais de aciclovir no rim. Deve
ser assegurada uma hidratação adequada durante o tratamento (ver secção 4.4).
Informação adicional para populações especiais:
Foram relatados casos de insuficiência renal, anemia hemolítica microangiopática e
trombocitopenia
(por
vezes
associação)
doentes
adultos
gravemente
imunocomprometidos, particularmente no caso de infeção por VIH avançada, a
receberem doses elevadas (8000 mg por dia) de valaciclovir durante períodos
prolongados em ensaios clínicos. Estes efeitos foram também observados em
doentes não tratados com valaciclovir, com as mesmas condições subjacentes ou
concomitantes.
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-
risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
APROVADO EM
21-04-2017
INFARMED
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 7373
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio
internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Sintomas e Sinais:
Insuficiência renal aguda e sintomas neurológicos, incluindo confusão, alucinações,
agitação,
alteração
consciência
coma,
foram
notificados
doentes
receberem doses excessivas de valaciclovir. Podem também ocorrer náuseas e
vómitos. É necessário agir com precaução para impedir sobredosagens inadvertidas.
Muitos dos casos notificados envolvem doentes com a função renal comprometida e
doentes idosos a receberem doses excessivas repetidas, devido à falta de ajustes de
dose apropriados.
Tratamento:
Os doentes devem ser cuidadosamente observados quanto a sinais de toxicidade. A
hemodiálise potencia significativamente a remoção sanguínea do aciclovir, pelo que
poderá ser considerada como tratamento opcional em caso de sobredosagem
sintomática.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Antivíricos para uso sistémico
Grupo farmacoterapêutico: 1.3.2 - Medicamentos anti-infecciosos. Antivíricos. Outros
Antivíricos, código ATC: J05AB11
Mecanismo de ação
O valaciclovir, fármaco antivírico, é o éster L-valina de aciclovir. O aciclovir é um
análogo do nucleósido purina (guanina).
O valaciclovir é rápida e quase completamente convertido em aciclovir e valina no
homem, provavelmente pela enzima valaciclovir hidrolase.
O aciclovir é um inibidor específico do vírus herpes com uma atividade in vitro contra
os vírus Herpes simplex (VHS) tipo 1 e 2, varicela zoster (VVZ), citomegalovírus
(CMV), Epstein-Barr (VEB), e vírus Herpes humano 6 (VHH-6). O aciclovir inibe a
síntese de ADN do vírus herpes após ter sido fosforilado para a forma ativa de
trifosfato.
APROVADO EM
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INFARMED
A primeira fase da fosforilação requer a atividade de uma enzima específica do vírus.
No caso do VHS, VVZ e VEB esta enzima é a timidina quinase vírica (TK), presente
apenas nas células infetadas pelo vírus. A seletividade é mantida no CMV com a
fosforilação, pelo menos em parte, sendo mediada pelo gene da fosfotransferase,
codificado por UL97. Esta necessidade de ativação do aciclovir por uma enzima
específica do vírus explica em grande parte a sua seletividade.
O processo de fosforilação é completado (conversão de mono a trifosfato) por
quinases celulares. O aciclovir trifosfato inibe competitivamente a ADN polimerase do
vírus e a incorporação deste análogo de nucleosido obriga à terminação da cadeia,
impedindo a síntese do ADN vírico e bloqueando assim a replicação vírica.
Efeitos farmacodinâmicos
A resistência ao aciclovir deve-se normalmente a uma deficiência fenotípica da
timidina quinase, o que resulta num vírus com desvantagem no hospedeiro natural.
A sensibilidade reduzida ao aciclovir tem sido descrita como resultado de alterações
subtis tanto na timidina quinase como na ADN polimerase do vírus. A virulência
destas variantes assemelha-se à do vírus selvagem.
A monitorização de isolados clínicos de VHS e VVZ de doentes sob terapêutica ou
profilaxia com aciclovir revelou que os vírus com sensibilidade reduzida ao aciclovir
em doentes imunocompetentes são de ocorrência rara, e que se encontram, com
pouca frequência, em alguns indivíduos gravemente imunocomprometidos, como por
exemplo, doentes submetidos a transplantes de medula óssea ou órgãos, doentes
sujeitos a quimioterapia para doenças malignas e indivíduos infetados com o Vírus da
Imunodeficiência Humana (VIH).
Estudos Clínicos
Infeção por Vírus Varicela Zoster
O valaciclovir acelera a resolução da dor: reduz a duração e a proporção de doentes
com dor associada ao zoster, o que inclui nevralgia aguda e, em doentes com mais
de 50 anos, também a nevralgia pós-herpética. O valaciclovir reduz o risco de
complicações oculares do zoster oftálmico.
A terapêutica intravenosa é geralmente considerada como terapêutica padrão para o
tratamento do zoster em doentes imunocomprometidos; contudo, dados limitados
indicam haver benefício clínico do valaciclovir no tratamento de infeções por VVZ
(herpes zoster) em determinados doentes imunocomprometidos, incluindo aqueles
com neoplasias de órgãos sólidos, HIV, doenças autoimunes, linfoma, leucemia e
transplantes de células estaminais.
Infeção por Vírus Herpes Simplex
Para infeções oculares por VHS, valaciclovir deve ser administrado de acordo com as
diretrizes de tratamento aplicáveis.
Foram
realizados
estudos
tratamento
supressão
herpes
genital
valaciclovir em doentes coinfectados com HIV/VHS com uma contagem média de
CD4 >100 células/mm3. Para a supressão de recorrências sintomáticas, o regime
posológico 500 mg de valaciclovir, duas vezes por dia, foi superior a 1000 mg, uma
vez por dia. Relativamente à duração dos episódios de herpes, valaciclovir 1000 mg,
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duas vezes por dia, para o tratamento de recorrências foi comparável a 200 mg de
aciclovir, cinco vezes por dia. O valaciclovir não foi estudado em doentes com
deficiência imunitária grave.
A eficácia do valaciclovir no tratamento de outras infeções da pele por VHS tem sido
documentada. O valaciclovir mostrou eficácia no tratamento do herpes labial,
mucosite
devido
quimio
radioterapia,
reativação
partir
reaparecimento facial, e herpes gladiatorum. Com base na experiência histórica com
aciclovir, o valaciclovir parece ser tão eficaz como o aciclovir no tratamento do
eritrema multiforme, eczema herpético e panarício herpético.
O valaciclovir demonstrou reduzir o risco de transmissão de herpes genital em
adultos imunocompententes quando tomado como terapêutica de supressão e
combinado com práticas sexuais mais seguras. Foi realizado um ensaio duplamente
cego
controlado
contra
placebo
1484
casais
heterossexuais
adultos
imunocompetentes
discordantes
quanto
infeção
VHS-2.
resultados
demonstraram redução significativa no risco de transmissão: 75% (aquisição de
VHS-2 sintomático), 50% (seroconversão VHS-2), e 48% (aquisição VHS-2 total)
com valaciclovir quando comparado com placebo. Entre os participantes incluídos
num subestudo de propagação (dispersão) do vírus (aparecimento da lesão à
superfície da pele e dispersão do vírus), o valaciclovir reduziu significativamente a
propagação (dispersão) em 73% quando comparado com placebo (ver secção 4.4
para informação adicional sobre a redução da transmissão).
Infeção por Citomegalovírus (ver secção 4.4)
A profilaxia do CMV com valaciclovir em doentes sujeitos a transplantes de órgãos
sólidos (rim, coração) reduz a ocorrência de rejeição de excertos aguda, infeções
oportunistas e outras infeções por vírus herpes (VHS, VVZ). Não existem estudos
comparativos diretos versus valganciclovir para definir uma gestão terapêutica ótima
de doentes sujeitos a transplantes de órgãos sólidos.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção
O valaciclovir é um pró-farmaco do aciclovir. A biodisponibilidade do aciclovir a partir
do valaciclovir é cerca de 3,3 a 5,5 vezes maior do que o historicamente observado
para o aciclovir oral. Após administração oral, o valaciclovir é bem absorvido e rápida
quase
completamente
convertido
aciclovir
valina.
Esta
conversão
provavelmente mediada pela valaciclovir hidrolase, uma enzima isolada do fígado
humano. A biodisponibilidade do aciclovir, partindo de 1000 mg de valaciclovir é de
54% e não é reduzida pelos alimentos. A farmacocinética do valaciclovir não é
proporcional à dose. A taxa e extensão da absorção diminui com o aumento da dose,
resultando num aumento abaixo do que o proporcionalmente esperado da Cmax ao
longo do espectro da dose terapêutica e numa biodisponibilidade reduzida em doses
acima dos 500 mg. As estimativas dos parâmetros farmacocinéticos de aciclovir após
doses únicas de 250 mg até 2000 mg de valaciclovir em voluntários saudáveis com
função renal normal, estão descritas na tabela abaixo.
Parâmetros
farmacocinéticos
Aciclovir
250 mg
(N=15)
(N=15)
1000
(N=15)
2000
(N=8)
Cmax
microgramas/mL
2,20
0,38
3,37
0,95
5,20
1,92
8,30
1,43
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INFARMED
Tmax
horas (h)
0,75
(0,75–
1,5)
(0,75–
2,5)
(0,75–
3,0)
(1,5–
3,0)
h.microgramas/
5,50
0,82
11,1
1,75
18,9
4,51
29,5
6,36
Cmax = concentração máxima; Tmax = tempo até concentração máxima; AUC =
área sob a curva concentração-tempo. Os valores de Cmax e AUC refletem a
média
desvio padrão. Os valores de Tmax refletem a mediana e o intervalo de
valores.
As concentrações plasmáticas máximas de valaciclovir na forma inalterada são de
apenas 4% dos níveis máximos de aciclovir, ocorrendo em média 30 a 100 minutos
após a administração da dose, e são iguais ou inferiores ao limite de quantificação,
3h depois da administração. Os perfis farmacocinéticos do valaciclovir e do aciclovir
são semelhantes após dose única e doses repetidas. O herpes zoster, herpes simplex
e a infeção por VIH não alteram significativamente a farmacocinética do valaciclovir
e do acliclovir após a administração oral de valaciclovir, quando comparada à de
adultos
saudáveis.
concentrações
máximas
aciclovir
indíviduos
transplantados, a receber 2000 mg de valaciclovir 4 vezes por dia, são semelhantes
ou superiores às de voluntários saudáveis a receber a mesma dose. As áreas sob a
curva (AUCs) diárias estimadas são apreciavelmente maiores.
Distribuição
A ligação do valaciclovir às proteínas plasmáticas é muito baixa (15%). A penetração
no LCR, determinada pelo rácio LCR/plasma AUC, é independente da função renal e
foi cerca de 25% para o aciclovir e para o metabolito 8-OH-ACV, e cerca de 2,5%
para o metabolito CMMG.
Biotransformação
Após administração oral, o valaciclovir é convertido em aciclovir e L-valina por
metabolismo de 1ª passagem intestinal e/ou hepático. O aciclovir é convertido, em
pequena extensão, nos metabolitos 9(carboximetoxi)metilguanina (CMMG) pelas
álcool
aldeído
desidrogenases
8-hidroxi-aciclovir
(8-OH-ACV)
pela
aldeído
oxidase. Aproximadamente 88% das exposições plasmáticas totais combinadas são
atribuíveis ao aciclovir, 11% ao CMMG e 1% ao 8-OH-ACV. Nem o valaciclovir nem o
aciclovir são metabolizados pelas enzimas do citocromo P450.
Eliminação
O valaciclovir é eliminado na urina principalmente sob a forma de aciclovir (mais de
80% da dose recuperada) e de 9-carboximetoximetilguanina (CMMG) (cerca de 14 %
da dose recuperada), um metabolito do aciclovir. O metabolito 8-OH-ACV é detetado
apenas em pequenas quantidades na urina (<2% da dose recuperada). Da dose de
valaciclovir
administrada,
menos
de 1%
é recuperada na urina
forma
inalterada.
doentes
função
renal
normal,
semivida
eliminação
plasmática
aciclovir
após
dose
única
múltipla
valaciclovir
aproximadamente 3 horas.
Populações especiais
Compromisso renal
A eliminação do aciclovir está correlacionada com a função renal, e a exposição ao
aciclovir aumentará com o aumento do grau do compromisso renal. Em doentes com
doença renal de fase terminal, o tempo de semivida de eliminação médio do
APROVADO EM
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INFARMED
aciclovir, após administração de valaciclovir, é de aproximadamente 14 horas, por
comparação com as 3h necessárias para função renal normal (ver secção 4.2).
A exposição ao aciclovir e aos seus metabolitos CMMG e 8-OH-ACV no plasma e no
líquido
cefalorraquidiano
(LCR)
avaliada
estado
estacionário
após
administração de doses múltiplas, de valaciclovir a 6 voluntários com função renal
normal (depuração média de creatinina 111 ml/min, num intervalo de 91-144
ml/min) a receberem 2000 mg a cada 6 horas e a 3 voluntários com compromisso
renal grave (depuração média de creatinina 26 ml/min, num intervalo de 17-31
ml/min) a receberem 1500 mg a cada 12 horas. No plasma, bem como no LCR, as
concentrações de aciclovir, CMMG e 8-OH-ACV foram em média de 2, 4 e 5-6 vezes
mais elevadas, respetivamente, no compromisso renal grave quando comparadas à
função renal normal.
Compromisso hepático
Os dados farmacocinéticos indicam que o compromisso da função hepática diminui a
taxa de conversão do valaciclovir em aciclovir mas não a extensão dessa conversão.
A semivida do aciclovir não é afetada.
Grávidas
Um estudo sobre a farmacocinética do valaciclovir e aciclovir durante o final da
gravidez indica que a gravidez não afeta as características farmacocinéticas de
valaciclovir.
Passagem para o leite materno
Após a administração oral de uma dose de 500 mg de valaciclovir, a concentração
máxima
aciclovir
(Cmax) no
leite materno
varia
de 0,5
vezes
concentrações
séricas
correspondentes
aciclovir
maternas.
mediana
concentração de aciclovir no leite materno foi de 2,24 microgramas/ml (9,95
micromoles/L). Uma dosagem materna de valaciclovir de 500 mg, duas vezes por
dia, provoca ao lactente em amamentação a exposição a uma dose diária oral de
cerca de 0,61 mg/kg/dia. A semivida de eliminação do aciclovir do leite materno foi
similar
plasmática.
Não
detetado
valaciclovir
não
metabolizado no
soro
materno, no leite materno ou na urina do lactente.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Dados não clínicos não revelaram nenhum perigo especial para humanos com base
em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida,
genotoxicidade e potencial carcinogénico.
O valaciclovir, administrado por via oral, não teve efeito na fertilidade do rato macho
ou fêmea.
O valaciclovir não revelou efeitos teratogénicos no rato e no coelho. O valaciclovir é
metabolizado quase na totalidade em aciclovir. A administração subcutânea de
aciclovir em testes internacionalmente aceites, não originou efeitos teratogénicos no
rato e no coelho. Em estudos adicionais efetuados no rato, observaram-se anomalias
fetais
toxicidade
materna,
doses
subcutâneas
originaram
níveis
plasmáticos de 100 micrograma/ml (>10 vezes mais elevado do que uma dose única
de 2000 mg administrada a humanos com função renal normal).
APROVADO EM
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6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido
Povidona K 90
Amido pré-gelificado
Crospovidona
Sílica coloidal anidra
Estearato de magnésio
Revestimento:
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg: Opadry OY-S-28861
Dióxido de Titânio (E171)
Hipromelose 6 cps
Hipromelose 3 cps
Macrogol 400
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg: Opadry OY-S-28861
Dióxido de Titânio (E171)
Hipromelose 6 cps
Hipromelose 3 cps
Macrogol 400
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg: Opadry YS-1-18043
Dióxido de Titânio (E171)
Hipromelose 6 cps
Hipromelose 3 cps
Macrogol 400
Polissorbato 80
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg
3 anos.
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg
4 anos.
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg
4 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.
APROVADO EM
21-04-2017
INFARMED
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blisters de PVC/PE/PVdC/PE/PVC-Alu.
Valaciclovir Tetrafarma 250 mg: embalagens de 10 e 60 comprimidos.
Valaciclovir Tetrafarma 500 mg: embalagens de 10, 24 e 60 comprimidos.
Valaciclovir Tetrafarma 1000 mg: embalagens de 10, 21 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo
com as exigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Tetrafarma - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Mário Moreira, nº 1 - Loja 3, Zona 5,
Colinas do Cruzeiro
2675-660 Odivelas
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
N.º de registo: 5220959 – 10 comprimidos revestidos por película, 250 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5220967 – 60 comprimidos revestidos por película, 250 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5220975 – 10 comprimidos revestidos por película, 500 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5221007 – 24 comprimidos revestidos por película, 500 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5221015 – 60 comprimidos revestidos por película, 500 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5221023 – 10 comprimidos revestidos por película, 1000 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5221031 – 21 comprimidos revestidos por película, 1000 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
N.º de registo: 5221049 – 60 comprimidos revestidos por película, 1000 mg, Blisters
de PVC/PE/PVdC/PE/PVC selado com alumínio
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/
RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 25 de agosto de 2009
Data da última renovação: 23 de março de 2016
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
APROVADO EM
21-04-2017
INFARMED