Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
29-10-2009
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APROVADO EM
29-10-2009
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Trigazel 20 mg e 40 mg cápsulas gastrorresistentes
Esomeprazol
Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
- Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Trigazel e para que é utilizado
2. Antes de tomar Trigazel
3. Como tomar Trigazel
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Trigazel
6. Outras informações
1. O QUE É TRIGAZEL E PARA QUE É UTILIZADO
O nome do seu medicamento é Trigazel e apresenta-se sob a forma farmacêutica de
cápsulas gastrorresistentes.
Trigazel é um tipo de medicamento denominado “inibidor da bomba de protões”, que
reduz a produção de ácido no seu estômago.
Trigazel está aprovado para o tratamento das seguintes situações:
- Doença de refluxo gastro-esofágico - inflamação e dor no tubo digestivo causadas pelo
refluxo do conteúdo ácido do estômago (tratamento da esofagite de refluxo erosiva e
controlo a longo prazo para prevenção de recidivas após esofagite curada).
Os sintomas desta doença são azia e regurgitação, provocados pelo refluxo do conteúdo
ácido do estômago (tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico).
- Úlceras - cicatrização e prevenção de úlceras causadas por medicamentos utilizados
para tratar a dor ou a inflamação (cicatrização de úlceras gástricas associadas à toma de
medicamentos
anti-inflamatórios
não-esteróides
prevenção
úlceras
gástricas
duodenais associadas à toma de medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides, nos
doentes em risco).
- Síndrome de Zollinger-Ellison (excesso de ácido no estômago causado pelo crescimento
do pâncreas).
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Siga as recomendações do seu médico. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico se
desejar mais informações ou aconselhamento.
2. ANTES DE TOMAR TRIGAZEL
Não tome Trigazel:
- Se é alérgico (hipersensível) a esomeprazol ou a qualquer outro ingrediente de Trigazel.
- Se é alérgico a quaisquer outros inibidores da bomba de protões.
- Se estiver a tomar medicamentos que contenham atazanavir.
Tome especial cuidado com Trigazel:
Se ocorrer alguma das seguintes situações:
- Se tiver dor ou dificuldade para engolir.
- Se começar a vomitar sangue ou comida.
- Se passou recentemente por alguma perda de peso não intencional.
- Se estiver a tomar outros medicamentos, incluindo aqueles que comprou sem receita
médica.
- Se tem problemas de fígado graves. Deve discutir a situação com o seu médico que
poderá desejar reduzir a dose.
- Se tem problemas de rins graves. Deve discutir a situação com o seu médico.
Tomar Trigazel com outros medicamentos
Diga
médico
estiver
tomar
seguintes
medicamentos
particular:
medicamentos utilizados no tratamento de infecções fúngicas (itraconazol, cetoconazol),
no tratamento da ansiedade (diazepam) e epilepsia (fenitoína), na prevenção da formação
de coágulos sanguíneos (varfarina ou outros derivados cumarínicos) e medicamentos para
acelerar o esvaziamento do estômago (cisapride) e no tratamento do HIV ( atazanavir).
Gravidez e aleitamento
Antes de tomar Trigazel informe o seu médico se estiver grávida ou pensa engravidar. Se
está grávida, apenas deve tomar Trigazel se o seu médico o recomendar.
Antes de tomar Trigazel informe o seu médico se estiver a amamentar. Não deve tomar
Trigazel se está a amamentar, a não ser que o seu médico o recomende.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é esperado que Trigazel afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Trigazel
Este medicamento contém 1,85 mg de sódio por cada cápsula de 20 mg ou 3,70 mg de
sódio por cada cápsula de 40 mg. Este facto deve ser levado em consideração por doentes
que estejam a fazer uma dieta pobre em sódio.
3. COMO TOMAR TRIGAZEL
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Tome Trigazel sempre de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico dir-lhe-á qual o número de
cápsulas que deve tomar e quando o deverá fazer. A dosagem das cápsulas e a duração do
tratamento dependerão do seu estado. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com meio
copo de líquido. As cápsulas não devem ser mastigadas nem esmagadas.
Para os doentes com dificuldades de deglutição as cápsulas podem ser abertas e o seu
conteúdo disperso em meio copo de água não gaseificada. Não devem ser utilizados
outros líquidos dado que o revestimento gastrorresistente dos grânulos se pode dissolver.
Agitar e beber o líquido com os grânulos, imediatamente ou nos 30 minutos que se
seguem. Voltar a encher o copo com água até meio e beber. Os grânulos não devem ser
mastigados nem esmagados.
Doença de refluxo gastro-esofágico
Adultos e adolescentes com mais de 12 anos
A dose habitual para tratamento da inflamação e dor no tubo digestivo (esofagite de
refluxo erosiva) é Trigazel 40 mg, uma vez por dia, durante 4 semanas. O período total de
tratamento é geralmente de 4 a 8 semanas, dependendo da gravidade da doença e da
resposta ao tratamento.
Para impedir que a sua doença volte a aparecer, a dose habitual é Trigazel 20 mg, uma
vez por dia.
A dose habitual para o tratamento de sintomas, como por exemplo azia e regurgitação
(tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico), é Trigazel 20 mg, uma
vez por dia. Se os sintomas não desaparecerem após 4 semanas, deverá falar com o seu
médico.
Quando os sintomas tiverem desaparecido, o seu médico poderá aconselhá-lo a tomar
Trigazel 20 mg, uma vez por dia, só quando necessário.
Nos doentes tratados com
AINEs em risco de desenvolverem úlceras gástricas ou
duodenais não é recomendado o controlo subsequente dos sintomas utilizando tratamento
de recurso.
Cicatrização de úlceras gástricas causadas por
medicamentos anti-inflamatórios
não
esteróides
A dose habitual é Trigazel 20 mg, uma vez por dia, durante 4 a 8 semanas.
Prevenção
úlceras
gástricas
duodenais
causadas
medicamentos
anti-
inflamatórios não esteróides, nos doentes em risco
A dose habitual é Trigazel 20 mg, uma vez por dia.
Tratamento do síndrome de Zollinger-Ellison
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A dose inicial recomendada é Trigazel 40 mg duas vezes por dia. Esta dose deve ser
ajustada
individualmente
tratamento
deve
continuar
enquanto
clinicamente
indicado.
De acordo com os dados clínicos disponíveis pode obter-se um controlo na maioria dos
doentes com doses diárias de esomeprazol entre 80 e 160 mg. Com doses superiores a 80
mg dia, a dose deve ser dividida e administrada duas vezes ao dia.
Crianças com idade inferior a 12 anos
Trigazel não deve ser administrado em crianças com idade inferior a 12 anos.
Idosos
Não é necessário efectuar ajustes posológicos nos idosos.
Doentes com função renal ou hepática alteradas
Não é necessário efectuar ajustes posológicos em doentes com insuficiência renal.
Aconselha-se precaução no tratamento de insuficiência renal grave.
Não é necessário efectuar ajustes posológicos em doentes com insuficiência hepática
ligeira a moderada. Nos doentes com insuficiência hepática grave a dose máxima de 20
mg de Trigazel não deve ser excedida.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Trigazel é demasiado
forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais Trigazel do que deveria
Se tomou um número de cápsulas superior ao recomendado, contacte imediatamente o
seu médico ou farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Trigazel
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Se estiver próximo da
hora de tomar a dose seguinte, não tome a dose que se esqueceu e continue a tomar a
dose à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se
esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Trigazel pode causar efeitos secundários, no entanto estes
não se manifestam em todas as pessoas. Informe o seu médico se apresentar algum destes
sintomas:
A seguinte convenção de frequências foi utilizada para avaliar os efeitos secundários:
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frequentes
menos de 1 em 10, mas mais do que 1 em 100 pessoas tratadas
pouco
frequentes
menos de 1 em 100, mas mais do que 1 em 1000 pessoas tratadas
raros
menos de 1 em 1000, mas mais do que 1 em 10000 pessoas
tratadas
muito raros
menos de 1 em 10000 pessoas tratadas ou desconhecida
Efeitos secundários frequentes
Dores de cabeça, diarreia, gases, dores abdominais, náuseas / vómitos, prisão de ventre
(obstipação).
Efeitos secundários pouco frequentes
Edema periférico, dificuldades em
adormecer, sensação de formigueiro, sonolência,
vertigem, boca seca, aumento das enzimas do fígado (e que é detectado quando é
efectuado
análise
sangue),
reacções
cutâneas
(dermatite,
prurido,
inchaço,
urticária).
Efeitos secundários raros
Visão desfocada, reacções alérgicas graves (febre, inchaço, reacção/choque anafilático),
dores musculares e nas articulações, alterações no sangue (redução do número das células
sangue,
exemplo
leucopénia
trombocitopénia),
depressão,
agitação
(nervosismo), confusão, níveis baixos de sódio, alterações do paladar, tensão no peito,
inflamação
boca,
infecção
fungos
do tubo
digestivo,
inflamação
fígado
(incluindo icterícia, que pode causar coloração amarela da pele e olhos), queda de cabelo,
sensibilidade à luz solar, mal-estar geral e tendência para aumento da sudação.
Efeitos secundários muito raros
Perturbações cutâneas graves, outras alterações graves
no sangue (agranulocitose e
pancitopénia), agressividade, alucinações, alteração da função do fígado, encefalopatia
(uma doença do cérebro), fraqueza muscular, inflamação dos rins e desenvolvimento das
mamas nos homens.
Informe o seu médico ou farmacêutico se sentir algum destes sintomas ou qualquer
sintoma que não esteja descrito neste folheto.
5. CONSERVAÇÃO DE TRIGAZEL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25 ºC.
Não tome Trigazel após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. A data de
validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
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6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Trigazel
substância
activa
esomeprazol.
Cada
cápsula
contém
esomeprazol (sob a forma de magnésio di-hidratado).
Os outros componentes são:
Conteúdo das cápsulas
Grânulos: carragenina, celulose microcristalina, manitol, hidróxido de sódio, bicarbonato
de sódio
Revestimento: Kollicoat IR, hidróxido de sódio, talco, dióxido de titânio (E171), sílica
coloidal hidratada
Revestimento gastrorresistente: copolímero do ácido metacrílico e acrilato de etilo (1:1),
citrato de trietilo, talco, dióxido de titânio (E171)
Cápsulas
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes
Cabeça: gelatina, água purificada, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo
(E172)
Corpo: gelatina, água purificada, dióxido de titânio (E171).
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes
Cabeça: gelatina, água purificada, óxido de ferro vermelho (E172), dióxido de titânio
(E171), óxido de ferro amarelo (E172)
Corpo: gelatina, água purificada, dióxido de titânio (E171).
Tinta de impressão
Óxido de ferro negro (E172), propilenoglicol (E1520).
Qual o aspecto de Trigazel e conteúdo da embalagem
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes
Cápsulas duras de gelatina com corpo branco opaco e a impressão “20”, e com cabeça
amarela opaca e a impressão “ES”, contendo grânulos gastrorresistentes brancos ou quase
brancos.
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes
Cápsulas duras de gelatina com corpo branco opaco e a impressão “40”, e com cabeça
laranja opaca e a impressão “ES”, contendo grânulos gastrorresistentes brancos ou quase
brancos.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Mepha – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740-298 Porto Salvo
Portugal
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Fabricante
Sofarimex, Lda.
Av. das Indústrias, Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula gastrorresistente contém 20 mg ou 40 mg de esomeprazol (na forma de
magnésio di-hidratado).
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes
Cápsulas duras de gelatina com corpo branco opaco e a impressão “20”, e com cabeça
amarela opaca e a impressão “ES”, contendo grânulos gastrorresistentes brancos ou quase
brancos.
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes
Cápsulas duras de gelatina com corpo branco opaco e a impressão “40”, e com cabeça
laranja opaca e a impressão “ES”, contendo grânulos gastrorresistentes brancos ou quase
brancos.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
As cápsulas gastrorresistentes de Trigazel estão indicadas para:
Doença de Refluxo Gastro-esofágico (DRGE)
- tratamento da esofagite de refluxo erosiva;
- controlo a longo prazo de doentes com esofagite já curada, para prevenção de recidivas;
- tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico (DRGE).
Doentes com necessidade de tratamento contínuo com AINEs
Cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapêutica com AINEs.
Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapêutica com AINEs nos
doentes em risco.
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Tratamento do síndrome de Zollinger-Ellison
4.2 Posologia e modo de administração
As cápsulas devem ser engolidas inteiras com líquido. As cápsulas não devem ser
mastigadas nem esmagadas. Para os doentes com dificuldades de deglutição, as cápsulas
podem ser abertas e o seu conteúdo disperso em meio copo de água não gaseificada. Não
devem
ser utilizados outros líquidos dado que o revestimento gastrorresistente dos
grânulos se pode dissolver. Agitar e beber o líquido com os grânulos, imediatamente ou
nos 30 minutos que se seguem. Voltar a encher o copo com água até meio e beber. Os
grânulos não devem ser mastigados nem esmagados.
Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos
Doença de Refluxo Gastro-esofágico (DRGE)
- Tratamento da esofagite de refluxo erosiva:
40 mg, uma vez por dia, durante 4 semanas.
Recomenda-se um tratamento adicional de 4 semanas nos doentes em que não se obteve
cura da esofagite ou que apresentam sintomas persistentes.
- Controlo a longo prazo de doentes que apresentam cura de esofagite para prevenção de
recidivas:
20 mg, uma vez por dia.
- Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico (DRGE):
20 mg, uma vez por dia, em doentes sem esofagite. Caso não se obtenha controlo da
sintomatologia após 4 semanas, o doente deve ser submetido a investigação adicional.
Após resolução da sintomatologia, pode obter-se o controlo subsequente dos sintomas
utilizando 20 mg, uma vez por dia. Em adultos, poderá ser utilizado um regime de
recurso (on demand) de 20 mg, uma vez por dia, quando necessário. Nos doentes tratados
AINEs
risco
desenvolverem
úlceras
gástricas
duodenais,
não
recomendado o controlo subsequente dos sintomas utilizando tratamento de recurso.
Adultos
Doentes com necessidade de tratamento contínuo com AINEs
- Cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapêutica com AINEs:
A dose usual é de 20 mg, uma vez por dia. A duração do tratamento é de 4-8 semanas.
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapêutica com AINEs, nos
doentes em risco:
20 mg uma vez por dia.
Tratamento do síndrome de Zollinger-Ellison
A dose inicial recomendada de Trigazel é 40 mg duas vezes por dia. Esta dose deve ser
ajustada
individualmente
tratamento
deve
continuar
enquanto
clinicamente
indicado. Com base nos dados clínicos disponíveis, pode obter-se um controlo na maioria
dos doentes, com doses diárias de esomeprazol entre 80 e 160 mg. Com doses superiores
a 80 mg dia, a dose deve ser dividida e administrada duas vezes ao dia.
Crianças com idade inferior a 12 anos
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Trigazel não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos, uma vez que
não existem dados disponíveis.
Insuficiência renal
Não é necessário efectuar ajustes posológicos em doentes com insuficiência renal. Dada a
experiência limitada existente em doentes com insuficiência renal grave, é necessário
tratar estes doentes com precaução (Ver Secção 5.2).
Insuficiência hepática
Não é necessário efectuar ajustes posológicos em doentes com insuficiência hepática
ligeira a moderada. Nos doentes com insuficiência hepática grave a dose máxima de 20
mg de Trigazel não deve ser excedida (Ver Secção 5.2).
Idosos
Não é necessário efectuar ajustes posológicos no idoso.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida ao esomeprazol, benzimidazoles substituídos ou quaisquer
outros componentes da formulação.
Tal como outros inibidores da bomba de protões, esomeprazol não deve ser administrado
com atazanavir (ver secção 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Na presença de qualquer sintoma de alarme (por exemplo perda de peso significativa e
não intencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melenas) e em caso de
úlcera
gástrica
suspeita
confirmada,
deve
excluir-se
presença
neoplasias
malignas, uma vez que o tratamento com Trigazel pode aliviar os sintomas e retardar o
diagnóstico.
Os doentes submetidos a um tratamento prolongado (em particular os medicados durante
mais de um ano) devem ser mantidos sob vigilância regular.
Os doentes submetidos a um tratamento de manutenção deverão ser instruídos para
contactar o médico, no caso, de alteração dos seus sintomas. Quando se prescreve
esomeprazol, como terapêutica de manutenção, deverão ser consideradas as implicações
interacções
medicamentosas
outros
fármacos,
devido
variações
concentrações plasmáticas de esomeprazol (Ver secção 4.5).
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Efeitos de esomeprazol sobre a farmacocinética de outros fármacos
Produtos medicinais com absorção dependente do pH
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A diminuição da acidez intragástrica registada durante o tratamento com esomeprazol
poderá aumentar ou reduzir a absorção de fármacos se o mecanismo de absorção for
influenciado pela acidez gástrica. À semelhança do que se verifica durante a utilização de
outros inibidores da secreção ácida ou antiácidos, durante o tratamento com esomeprazol
a absorção de cetoconazol e itraconazol pode diminuir.
A administração concomitante de omeprazol (40 mg uma vez por dia) e atazanavir 300
mg/ritonavir 100 mg em voluntários saudáveis resultou numa redução substancial na
exposição ao atazanavir (aproximadamente 75% de redução na AUC, Cmax e Cmin). O
aumento da dose de atazanavir para 400 mg, não compensou o impacto do omeprazol na
exposição
atazanavir.
Assim,
inibidores
bomba
protões,
incluindo
esomeprazol, não devem
administrados concomitantemente com atazanavir (ver
Secção 4.3).
Fármacos metabolizados pela CYP2C19
O esomeprazol inibe a CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol.
Assim, quando o esomeprazol é associado com fármacos metabolizados pela CYP2C19,
como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína etc., pode verificar-se
um aumento das concentrações plasmáticas destes fármacos, requerendo uma redução da
posologia.
Esta
redução
dever
considerada,
especialmente
quando
prescreve
esomeprazol numa terapêutica de recurso. A administração concomitante de 30 mg de
esomeprazol reduziu em 45% a depuração de diazepam, substrato da CYP2C19. A
administração concomitante de 40 mg de esomeprazol induziu um aumento de 13% do
valor
níveis
plasmáticos
fenitoína
doentes
epilépticos.
Recomenda-se
monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína ao instituir ou suspender o
tratamento com esomeprazol. O omeprazol (40 mg uma vez por dia) resultou num
aumento na AUC e Cmax até 15% e 41%, respectivamente, de voriconazole (um
substrato da CYP2C19).
A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol em doentes tratados com
varfarina num ensaio clínico mostrou que os tempos de coagulação estavam dentro dos
limites aceitáveis. No entanto, durante o período de comercialização, foram reportados
alguns casos isolados de elevação do INR com significado clínico durante o tratamento
concomitante. Recomenda-se a monitorização rigorosa no início e no final do tratamento
concomitante com varfarina ou outros derivados cumarínicos.
Em voluntários saudáveis, a administração concomitante de 40 mg de esomeprazol
induziu um aumento de 32% da área sob a curva da concentração plasmática vs. tempo
(AUC) e um prolongamento de 31% da semi-vida de eliminação (t½), mas não um
aumento
significativo
pico
níveis
plasmáticos
cisapride.
ligeiro
prolongamento do intervalo QTc, observado após administração de cisapride, não foi
mais prolongado quando foi administrado cisapride em combinação com esomeprazol
(ver também Secção 4.4).
Foi demonstrado que o esomeprazol não exerce efeitos clinicamente relevantes sobre a
farmacocinética da amoxicilina ou quinidina.
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Os estudos que investigaram a administração concomitante de esomeprazol tanto com
naproxeno
como
rofecoxibe
não
identificaram
interacções
farmacocinéticas
clinicamente relevantes durante estudos a curto prazo.
Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética de esomeprazol
O esomeprazol é metabolizado pela CYP2C19 e CYP3A4. A administração concomitante
de esomeprazol com um inibidor da CYP3A4, claritromicina (500 mg, 2xdia), resultou
numa duplicação da exposição (AUC) ao esomeprazol. A administração concomitante de
esomeprazol e um inibidor combinado da CYP2C19 e CYP3A4, pode resultar em mais
que uma duplicação da exposição ao esomeprazol. O voriconazole, inibidor da CPY2C19
e CYP3A4, aumentou a AUC1 de omeprazol em 280%. Um ajuste posológico de
esomeprazol não é normalmente necessário em nenhuma destas situações. Contudo,
deverá ser considerado um ajuste posológico em doentes com insuficiência hepática
grave e no caso de tratamento prolongado.
4.6 Gravidez e aleitamento
respeita
Trigazel,
dados
clínicos
sobre
gravidezes
expostas
são
insuficientes. Com a mistura racémica de omeprazol, dados relativos a um número
elevado de gravidezes expostas, provenientes de estudos epidemiológicos, indicam não
existirem quaisquer efeitos fetotóxicos ou de malformação. Os estudos em animais com
esomeprazol não indicam quaisquer efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita
ao desenvolvimento embrionário/fetal. Os estudos em animais com a mistura racémica
não indicam efeitos nefastos, directos ou indirectos, no que respeita a gravidez, parto ou
desenvolvimento
pós-natal.
prescrição
mulheres
grávidas
deverá
feita
cautelosamente.
Desconhece-se se o esomeprazol é excretado no leite materno humano. Não foram
realizados estudos em mulheres lactantes, pelo que Trigazel não deve ser utilizado
durante o período de aleitamento.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram observados quaisquer efeitos.
4.8 Efeitos indesejáveis
programa
ensaios
clínicos
sobre
esomeprazol
durante
período
comercialização foram identificadas ou existem suspeitas das seguintes reacções adversas
ao fármaco. Foi demonstrado que nenhuma destas reacções depende da dose. As reacções
são classificadas segundo a frequência (frequentes >1/100, <1/10; pouco frequentes
>1/1.000, <1/100; raros >1/10.000, <1/1.000; muito raros <1/10.000).
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: leucopénia, trombocitopénia.
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Muito raros: agranulocitose, pancitopénia.
Doenças do sistema imunitário
Raros:
reacções
hipersensibilidade,
exemplo,
febre,
angioedema
reacção
anafiláctica /choque.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes: edema periférico.
Raros: hiponatrémia.
Perturbações do foro psiquiátrico
Pouco frequentes: insónia.
Raros: agitação, confusão, depressão.
Muito raros: agressividade, alucinações.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: cefaleias.
Pouco frequentes: tonturas, parestesia, sonolência.
Raros: alterações do paladar.
Afecções oculares
Raros: diplopia
Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: vertigem
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raros: broncospasmo.
Doenças gastrointestinais
Frequentes: dor abdominal, obstipação, diarreia, flatulência, náuseas/vómitos.
Pouco frequentes: xerostomia.
Raros: estomatite, candidíase gastrointestinal.
Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: elevação das enzimas hepáticas.
Raros: hepatite com ou sem icterícia.
Muito raros: insuficiência hepática, encefalopatia em doentes com doença hepática pré-
existente.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: dermatite, prurido, exantema, urticária.
Raros: alopécia, fotosensibilidade.
Muitos raros: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, epidermólise tóxica.
Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
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Raros: artralgias, mialgias.
Muito raros: fraqueza muscular.
Doenças renais e urinárias
Muito raros: nefrite intersticial.
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito raros: ginecomastia.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raros: mal-estar geral, aumento da sudação.
4.9 Sobredosagem
Até à data a experiência com sobredosagem intencional é muito limitada. Os sintomas
descritos relacionados com doses de 280 mg foram sintomas gastrointestinais e astenia.
Não se verificaram casos com doses únicas de 80 mg de esomeprazol. Não se conhece
qualquer antídoto específico. O esomeprazol apresenta uma extensa ligação às proteínas
plasmáticas pelo que não é facilmente dialisável. À semelhança do que se verifica em
qualquer caso de sobredosagem, o tratamento deve ser sintomático e devem ser utilizadas
medidas gerais de suporte.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Classificação
farmacoterapêutica:
6.2.2.3
Inibidores
bomba
protões
(ATPase
H+/K+)
Código ATC: A02B C05
Esomeprazol é o isómero S de omeprazol, e reduz a secreção ácida gástrica através de um
mecanismo de acção altamente direccionado. É um inibidor específico da bomba de
protões da célula parietal. Os isómeros R e S têm acções farmacodinâmicas semelhantes.
Local e mecanismo de acção
Esomeprazol é uma base fraca, concentrando-se e convertendo-se na sua forma activa no
meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima
H+/K+-ATPase – a bomba de protões gástrica. Inibe a secreção ácida, tanto basal como
estimulada.
Efeito sobre a secreção ácida gástrica
Após administração oral de esomeprazol 20 mg e 40 mg, o início do efeito ocorre no
período de uma hora. Na sequência da administração repetida de esomeprazol 20 mg,
uma vez por dia, durante cinco dias, observou-se uma diminuição de 90% do pico médio
APROVADO EM
29-10-2009
INFARMED
do débito ácido após estimulação com pentagastrina nas determinações efectuadas 6-7
horas após a administração, no dia cinco.
Após cinco dias de administração oral de 20 mg e 40 mg de esomeprazol em doentes com
DRGE sintomática, o pH intragástrico manteve-se acima de 4 durante um período médio
de 13 horas e 17 horas, respectivamente, no registo de 24 horas. As percentagens de
doentes em que o pH intragástrico se manteve acima de 4, durante um período mínimo de
8, 12 e 16 horas foram, respectivamente, de 76%, 54% e 24% com esomeprazol 20 mg.
As percentagens correspondentes registadas com esomeprazol 40 mg foram de 97%, 92%
e 56%.
Utilizando
como
parâmetro
substituto
concentração
plasmática,
demonstrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição.
Efeitos terapêuticos sobre a inibição ácida
A cura da esofagite de refluxo com esomeprazol 40 mg ocorre em cerca de 78% dos
doentes após quatro semanas e em 93% após oito semanas.
Outros efeitos relacionados com a inibição ácida
Durante o tratamento com fármacos anti-secretores, observa-se um aumento dos níveis
séricos de gastrina em resposta a uma diminuição da secreção ácida.
Em doentes sujeitos a um tratamento prolongado com esomeprazol, verificou-se um
aumento do número de células ECL, possivelmente relacionado com o aumento dos
níveis séricos de gastrina.
No decurso de um tratamento a longo prazo com fármacos anti-secretores, foi referido
um ligeiro aumento da incidência de quistos glandulares gástricos. Estas alterações são
uma consequência fisiológica da marcada inibição da secreção ácida, são de carácter
benigno e parecem ser reversíveis.
Em dois estudos em que a ranitidina foi o fármaco de referência activo, o esomeprazol
mostrou um efeito melhor na cicatrização de úlceras gástricas em doentes submetidos à
terapêutica com AINEs, incluindo AINEs selectivos para a COX-2.
Em dois estudos utilizando placebo como referência, o esomeprazol mostrou um efeito
melhor
prevenção
úlceras
gástricas
duodenais
doentes
submetidos
terapêutica com AINEs (com idade > 60 anos e/ou com antecedentes de úlceras),
incluindo AINEs selectivos para a COX-2.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção e distribuição
O esomeprazol é ácido-lábil, sendo administrado por via oral sob a forma de grânulos
gastrorresistentes. A conversão in vivo no isómero R é negligenciável. A absorção de
esomeprazol é rápida, sendo os picos dos níveis plasmáticos atingidos cerca de 1-2 horas
APROVADO EM
29-10-2009
INFARMED
após a administração. A biodisponibilidade absoluta é de 64% após administração de uma
única dose de 40 mg e aumenta até 89% após administrações repetidas uma vez por dia.
Para 20 mg de esomeprazol os valores correspondentes são, respectivamente, de 50% e
68%.
volume
distribuição
aparente
estado
equilíbrio,
indivíduos
saudáveis, é de aproximadamente 0,22 l/kg de peso corporal. O esomeprazol apresenta
uma ligação às proteínas plasmáticas de 97%.
A ingestão de alimentos retarda e diminui a absorção de esomeprazol, no entanto, estes
efeitos não têm influência significativa no efeito do esomeprazol na acidez intragástrica.
Metabolismo e excreção
O esomeprazol é completamente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A
maior parte do metabolismo do esomeprazol é dependente da CYP2C19 polimórfica,
responsável pela formação dos metabolitos hidroxi- e desmetil de esomeprazol. A parte
restante depende de outra isoforma específica, a CYP3A4, responsável pela formação da
sulfona de esomeprazol, o principal metabolito no plasma.
Os parâmetros abaixo mencionados reflectem, principalmente, a farmacocinética em
indivíduos com uma enzima CYP2C19 funcional, ou seja, metabolizadores extensos.
A depuração plasmática total é de aproximadamente 17 l/h após uma dose única e de
aproximadamente
após
administrações
repetidas.
semi-vida
eliminação
plasmática é de aproximadamente 1,3 horas após administrações repetidas, uma vez por
dia.
área
curva
concentração
plasmática
tempo
aumenta
administrações repetidas de esomeprazol. Este aumento é dependente da dose mas resulta
numa maior área sob a curva do que a esperada se o aumento fosse apenas proporcional à
dose. Esta dependência do tempo e da dose resulta de uma diminuição do metabolismo de
primeira passagem e depuração sistémica, provavelmente atribuída a uma inibição da
enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou o seu metabolito sulfona. O esomeprazol é
completamente eliminado do plasma entre as tomas, não se verificando tendência para
acumulação durante a administração de uma dose diária.
Os principais metabolitos do esomeprazol não exercem qualquer efeito sobre a secreção
ácida gástrica. Quase 80% de uma dose oral de esomeprazol é excretada na urina sob a
forma de metabolitos, sendo os restantes excretados nas fezes. Menos de 1% do fármaco
original é detectado na urina.
Populações de doentes especiais
Cerca de 1-2 % da população não possui uma enzima CYP2C19 funcional, sendo
denominados metabolizadores fracos. Nestes indivíduos, o metabolismo do esomeprazol
provavelmente
catalisado
sobretudo
pela
CYP3A4.
Após
administração
doses
repetidas de 40 mg de esomeprazol, uma vez por dia, a área média sob a curva de
concentração plasmática vs. tempo foi cerca de 100% maior nos fracos metabolizadores
do que em indivíduos com uma enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores extensos).
Observou-se
aumento
pico
médio
concentrações
plasmáticas
aproximadamente 60%.
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INFARMED
Estes dados não têm implicações na posologia do esomeprazol.
O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado em indivíduos idosos
(71- 80 anos de idade).
Após uma única dose de 40 mg de esomeprazol a área sob a curva da concentração
plasmática
tempo
aproximadamente
mais
elevada
mulheres
comparação com os homens. Não se verifica qualquer diferença entre ambos os sexos
após administrações repetidas uma vez por dia. Estes dados não têm implicações na
posologia do esomeprazol.
O metabolismo de esomeprazol em doentes com disfunção hepática ligeira a moderada
pode diminuir. A taxa metabólica é reduzida em doentes com disfunção hepática grave,
dando origem a uma duplicação da área sob a curva da concentração plasmática vs.
tempo de esomeprazol. Como tal, não devem ser administradas doses superiores a 20 mg
em doentes com insuficiência grave. O esomeprazol ou os seus principais metabolitos
não apresentam qualquer tendência para acumulação durante a administração uma vez
por dia.
Não foram realizados estudos em doentes com insuficiência renal. Dado que o rim é
responsável pela excreção dos metabolitos do esomeprazol, mas não pela eliminação do
composto original, não é previsível que o metabolismo de esomeprazol sofra qualquer
alteração em doentes com insuficiência renal.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os estudos pré-clínicos não revelaram qualquer perigo específico para o homem, e
acordo com estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e
toxicidade na reprodução.
estudos
carcinogenicidade
realizados
rato
mistura
racémica
demonstraram casos de hiperplasia das células ECL gástricas e carcinóides. Estes efeitos
gástricos observados no rato resultam de uma hipergastrinemia pronunciada e mantida,
secundária a uma diminuição da produção de ácido gástrico, e são observados no rato
após um tratamento a longo prazo com inibidores da secreção ácida gástrica.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes
Conteúdo das cápsulas
Grânulos:
Carragenina
Celulose microcristalina
APROVADO EM
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INFARMED
Manitol
Hidróxido de sódio
Bicarbonato de sódio
Revestimento:
Kollicoat IR
Hidróxido de sódio
Talco
Dióxido de titânio (E171)
Sílica coloidal hidratada
Revestimento gastrorresistente:
Copolímero do ácido metacrílico e acrilato de etilo (1:1)
Citrato de trietilo
Talco
Dióxido de titânio (E171)
Cápsulas
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes – cabeça: gelatina, água purificada, dióxido
de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172); corpo: gelatina, água purificada,
dióxido de titânio (E171).
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes – cabeça: gelatina, água purificada, óxido de
ferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172); corpo:
gelatina, água purificada, dióxido de titânio (E171).
Tinta de impressão
Óxido de ferro negro (E172), propilenoglicol (E1520).
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
9 meses.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25 ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente/fecho
Frasco de polietileno de alta densidade com tampa de polipropileno
Trigazel apresenta-se em frascos de 14 e 56 cápsulas gastrorresistentes.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
APROVADO EM
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INFARMED
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Mepha – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740-298 Porto Salvo
Portugal
8. NÚMERO (S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Trigazel, 20 mg cápsulas gastrorresistentes
xxxxxxx - 14 cápsulas gastrorresistentes, frasco
xxxxxxx - 56 cápsulas gastrorresistentes, frasco
Trigazel, 40 mg cápsulas gastrorresistentes
xxxxxxx - 14 cápsulas gastrorresistentes, frasco
xxxxxxx - 56 cápsulas gastrorresistentes, frasco
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO