Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
03-08-2019
03-07-2019
APROVADO EM
03-08-2019
INFARMED
TRAMADOL Mylan , 50mg, Cápsulas
TRAMADOL Mylan , 100mg/ml, Gotas orais, solução
TRAMADOL Mylan , 100mg/2ml, Solução injectável
Apresentação:
Embalagens de 20 Cápsulas
Embalagens de 30ml Gotas orais, solução
Embalagens de 5 Ampolas injectáveis
Composição:
1 Cápsula contém 50mg de Cloridrato de Tramadol
1ml de Gotas orais, solução contém 100mg de Cloridrato de Tramadol
1ml de Solução Injectável contém 50mg de Cloridrato de Tramadol
Forma farmacêutica:
Cápsulas para administração oral
Gotas orais, solução para administração oral
Solução injectável para administração intravenosa, intramuscular ou subcutânea
Tipo de actividade:
Analgésico estupefaciente
Nome do detentor da autorização de introdução no mercado:
Mylan, Lda.
Av. D. João II, Edifício Atlantis, nº 44C – 7.3 e 7.4
1990-095 Lisboa
Portugal
Indicações terapêuticas:
Dor de intensidade moderada a grave.
Contra-indicações:
O Tramadol não deve ser utilizado nas seguintes situações:
doentes com hipersensibilidade conhecida ao Tramadol, ou a qualquer dos excipientes;
intoxicação alcoólica aguda, intoxicação por analgésicos, hipnóticos, opiáceos ou
fármacos psicotrópicos.
doentes tratados com inibidores da monoamino oxidase ou que interromperam esta
terapêutica há menos de 14 dias.
doentes que sofram de epilepsia não controlada
O tramadol não deve ser usado como um substituto nos doentes dependentes de
opióides.
Efeitos secundários:
As reacções adversas mais frequentemente notificadas são náuseas e tonturas, as quais
ocorrem em mais de 10% dos doentes.
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Alterações no Sistema Imunitário:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): reacções alérgicas (ex: dispneia, broncoespasmo,
respiração ofegante, edema angioneurótico) e anafilaxia.
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): Alterações no apetite
Desconhecido: níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Alterações psiquiátricas:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): podem ocorrer efeitos adversos psiquiátricos após
administração do tramadol que variam individualmente em intensidade e natureza
(dependendo da personalidade e duração da medicação).
Incluem alterações no humor (normalmente excitação, ocasionalmente disforia),
alterações da actividade (normalmente supressão, ocasionalmente aumento) e alterações
na capacidade cognitiva e sensorial (ex: decisões comportamentais, alterações na
percepção), alucinações, confusão, alterações do sono e pesadelos.
A administração prolongada de Tramadol pode conduzir a dependência (ver secção
4.4). Os sintomas de abstinência similares aos que ocorrem durante a abstinência de
opiácios, incluem: agitação, ansiedade, nervosismo, insónia, hiperquinésia, tremor e
sintomas gastrointestinais.
Alterações no Sistema Nervoso:
Muito frequentes (> 1/10): tonturas
Frequentes (> 1/100, < 1/10): cefaleias, sonolência, hipertonia.
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): ocorreram convulsões epileptiformes especialmente após
administração de doses elevadas de tramadol ou após tratamento com fármacos que
possam baixar o limiar convulsivo ou induzir convulsões cerebrais (ex: anti-depressivos
ou anti-psicóticos, ver ponto 4.5 "Interacções medicamentosas e outras formas de
interacção")
Pode também ocorrer ataxia.
Parestesias e tremor.
Muito raros: ( < 1/10.000): vertigens
Alterações da visão:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): visão turva
Alterações cardíacas:
Pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100): efeitos na regulação cardiovascular (palpitações,
taquicardia, hipotensão postural ou colapso cardiovascular). Estes efeitos adversos
podem ocorrer especialmente após administração intravenosa e em doentes fisicamente
cansados.
Raros (> 1/10000, < 1/1000): bradicardia, aumento da pressão sanguínea
Alterações vasculares:
Muito raros (< 1/10.000): rubor
Alterações respiratórias:
Foram também notificados agravamentos da asma, embora não tenha sido estabelecida
uma relação causal.
A depressão do centro respiratório em associação com a terapêutica com Tramadol é
rara, principalmente se as doses administradas não excederem o recomendado. No
entanto, recomenda-se cuidado especial nos doentes em risco de insuficiência
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respiratória e nos casos de alcoolismo. Se as doses recomendadas forem
consideravelmente excedidas e outras substâncias depressoras centrais forem
administradas concomitantemente (ver secção 4.5 "Interacções medicamentosas e
outras formas de interacção) pode ocorrer depressão respiratória.
Alterações gastrointestinais:
Muito frequentes (> 1/10): vómitos, náuseas
Frequentes (> 1/100, < 1/10): obstipação, secura da boca
Pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100): esforço para vomitar, irritação gastrointestinal
(sensação de pressão no estômago, distensão abdominal)
Alterações hepato-biliares:
Em casos isolados foram notificados aumentos dos valores dos enzimas hepáticos em
relação temporal com a terapêutica com tramadol.
Alterações cutâneas e nos tecidos subcutâneos:
Frequentes (> 1/100, < 1/10): sudação
Pouco frequentes: (> 1/1.000, < 1/100): reacções dérmicas (ex: prurido, rash, urticária).
Alterações musculoesqueléticas, tecido conjuntivo e ossos:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): fraqueza motora
Alterações no sistema renal e urinário:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): alterações na micção (dificuldade na passagem da urina
e retenção urinária).
Alterações gerais:
Frequentes (> 1/100, < 1/10): fadiga
Interacções medicamentosas e outras:
O álcool pode potenciar os efeitos depressores do SNC do tramadol.
Doentes tratados com inibidores da monoamino-oxidase nos 14 dias antes da
administração do opióide petidina, sofreram interacções ao nível do sistema nervoso
central bem como dos centros respiratório e circulatório, que puseram em risco a vida.
Interações similares com inibidores da monoamino-oxidase e tramadol não podem ser
excluídas (ver 4.3)
O tramadol pode aumentar o potencial convulsivo dos inibidores selectivos da
recaptação da serotonina (SSRIs), dos antidepressivos tricíclicos (TCAs) anti-psicóticos
e de outros fármacos susceptíveis de baixar o limiar para convulsões cerebrais
acabando por causar convulsões. (ver secção 4.4).
Foram notificados casos isolados de síndrome serotonérgico com a terapêutica do
tramadol em combinação com outros agentes serotonérgicos tais como inibidores
selectivos da recaptação da serotonina (SSRIs). O síndrome serotonérgico pode
manifestar-se através de sintomas como confusão, agitação, febre, sudação, ataxia,
hiper reflexia, mioclonia e diarreia. A interrupção do agente serotonérgico produz uma
rápida melhoria.
A administração concomitante ou anterior de tramadol juntamente com carbamazepina
resulta numa marcada diminuição das concentrações séricas de tramadol o que pode
diminuir a eficácia analgésica e diminuir a duração de acção.
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Deve ter-se especial cuidado no tratamento concomitante com tramadol e derivados
cumarínicos (ex: varfarina) devido a notificações de aumento de INR e equimoses em
alguns doentes.
A associação de agonistas/antagonistas mistos (ex: buprenorfina, nalbufina,
pentazocina) ao Tramadol não é aconselhável porque o efeito analgésico de um agonista
puro pode ficar teoricamente reduzido em tais circunstâncias.
Os fármacos dotados de conhecida acção inibitória sobre CYP3A4, como Ketoconazole
e eritromicina, podem inibir o metabolismo do Tramadol (N-desmetilação) e,
provavelmente também a biotransformação do metabolito activo O-desmetilado. O
significado clínico de uma interacção deste género ainda não foi investigado.
Não há qualquer interacção com os alimentos.
Precauções especiais de utilização:
Deve ter-se particular cuidado ao prescrever Tramadol nas seguintes situações:
Doentes opiáceo-dependentes.
Nível reduzido de consciência de origem incerta.
Perturbações no Centro ou Função respiratória.
Situações associadas a pressão intracraneana elevada, salvo se se recorreu a ventilação
assistida.
Crianças com idade inferior a 12 anos.
Tramadol deve ser utilizado com precaução nos doentes com hipersensibilidade aos
opiácios.
O tramadol tem um baixo potencial de causar dependência. Na utilização prolongada
pode ocorrer tolerância e dependência física e psíquica. Em doentes com tendência para
abuso de medicamentos ou dependência, o tratamento com tramadol deve ser restrito a
períodos curtos e deve decorrer sob estrita vigilância médica.
O Tramadol não é adequado para o tratamento do síndrome de privação aos opiáceos.
Apesar de ser um agonista dos opiáceos o tramadol não suprime os sintomas de
privação da morfina.
Se a dose parentérica recomendada for ultrapassada o que pode ocorrer ocasionalmente
no caso de anestesia geral, pode surgir depressão respiratória.
Foram relatados casos de convulsões em doentes em tratamento com tramadol nas
doses recomendadas. Este risco aumenta com aumentos da dose do Tramadol (tendo em
conta as doses recomendadas de acordo com a idade, função renal, hepática e
terapêutica concomitante). Este risco é mais significativo nos doentes com história
prévia de epilepsia, traumatismos cranianos, doenças metabólicas, abstinência alcoólica
ou de outras drogas e infecções do SNC. Os doentes com epilepsia ou susceptíveis a
convulsões só deverão ser tratados com tramadol depois de ponderados os benefícios
em função dos possíveis riscos.
Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais:
O tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez uma vez que não existe uma
avaliação adequada da segurança do tramadol na grávida. O tramadol administrado
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antes ou durante o parto não afecta a contractibilidade uterina. No recém-nascido pode
induzir alterações na frequência respiratória, normalmente sem relevância clínica.
O tramadol não deve ser administrado durante a lactação uma vez que o tramadol e os
seus metabolitos foram detectados no leite materno. 0,1% da dose administrada à mãe
pode ser excretada no leite.
Efeito na capacidade de conduzir e manusear máquinas:
Mesmo quando utilizado correctamente, Tramadol influencia as capacidades mentais
pelo que os doentes tratados com este fármaco não devem conduzir nem manusear
máquinas. Este efeito pode ser potenciado pelo álcool, no início do tratamento quando
se altera o fármaco e em associação com outros depressores do SNC.
Excipientes:
As Gotas orais, solução contêm: sacarose, sorbato de potássio, propilenoglicol, etanol
A Solução Injectável contém: Acetato de sódio trihidratado e água para preparações
injectáveis.
Posologia usual:
Os períodos de tratamento devem ser curtos e intermitentes dado que pode ocorrer
dependência associada à terapêutica com o tramadol. Em caso de terapêutica
prolongada devem ser ponderados os benefícios face ao risco de dependência. O
esquema posológico do Cloridrato de Tramadol depende da intensidade da dor e da
sensibilidade individual do doente.
Adolescentes com idade superior a 12 anos e adultos:
Cápsulas:
1 a 2 cápsulas de Tramadol (equivalente a 50mg e a 100mg de Cloridrato de Tramadol).
Se 1 cápsula de Tramadol (equivalente a 50mg de Cloridrato de Tramadol) não
controlar a dor em 30 - 60 minutos, deve administrar-se uma outra cápsula de
Tramadol.
Gotas orais, solução:
0,5 a 1ml (20 a 40 gotas) de Gotas orais, solução de Tramadol (equivalente a 50 -
100mg de Cloridrato de Tramadol). Se ao fim de 30 - 60 minutos não tiver havido um
controlo da dor, pode administrar-se mais uma dose simples de 0,5ml (equivalente a 20
gotas).
Solução Injectável:
1 - 2ml de Solução Injectável de Tramadol (equivalente a 50 - 100mg de Cloridrato de
Tramadol). Se a dose de 1ml não controlar a dor em 30 - 60 minutos, pode administrar-
se mais uma dose simples de 1ml de Solução Injectável de Tramadol (equivalente a
50mg de Cloridrato de Tramadol).
Doentes com dor grave nos quais a experiência clínica apontar para doses analgésicas
superiores, deverão iniciar o tratamento com 100mg de Tramadol.
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Doentes idosos:
Nos doentes com idade superior a 75 anos pode verificar-se um prolongamento da
eliminação. Deve usar-se a clearance da creatinina como factor de ajuste da dose, sendo
que em geral, estes doentes não devem fazer mais de 300mg de dose total diária de
Tramadol. Os intervalos entre as doses devem ser prolongados em função das
necessidades dos doentes.
Doentes com insuficiência renal ou insuficiência hepática:
Em doentes com insuficiência grave da função renal e/ ou hepática a taxa de eliminação
do Tramadol está reduzida. O intervalo entre as doses de Tramadol deve ser aumentado
para 12 h nos casos em que a clearance da creatinina seja inferior a 30ml/min (50 –
100mg por dose). Em doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina
inferior a 10ml/min) a dose recomendada é de 50mg de 12 em 12 horas. Nos casos de
insuficiência hepática grave, o intervalo das administrações de Tramadol também não
deve ser inferior a 12h, sendo a dose unitária recomendada de 50mg.
As doses recomendadas são apenas uma orientação. Os doentes devem sempre receber
a dose mais baixa capaz de promover uma analgesia eficaz. O tratamento da dor crónica
deve ser feito através dum esquema posológico fixo.
Modo e via de administração:
Cápsulas: As cápsulas devem ser tomadas com água.
Gotas orais, solução: As gotas orais, solução devem ser tomadas com um pouco de água
ou açúcar.
Solução Injectável: A Solução Injectável deve ser administrada por via intravenosa,
intramuscular ou subcutânea. É também possível administrar a solução injectável de
tramadol por perfusão (diluída na solução de perfusão). A administração intravenosa
deve ser dada lentamente (50mg/minuto).
Momento mais favorável à administração:
Não se aplica.
Duração média do tratamento:
A definir pelo médico.
Omissão de uma ou mais doses:
Não se aplica.
Sobredosagem:
Os sintomas de sobredosagem com tramadol, incluem vómitos, miose, sedação,
convulsões, depressão respiratória e hipotensão com insuficiência circulatória e coma.
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Pode também ocorrer depressão respiratória. Estes sintomas são típicos dos analgésicos
opióides.
O tratamento da sobredosagem exige a manutenção das funções respiratória e
cardiovascular. A depressão respiratória pode ser revertida utilizando naloxona, embora
esta possa aumentar o risco de convulsões. No tratamento das convulsões associadas ao
Tramadol recomenda-se a administração intravenosa de Diazepam.
O tratamento duma sobredosagem aguda com tramadol, utilizando apenas hemodiálise
ou hemofiltração não é suficiente nem adequado devido à lenta eliminação do tramadol
do soro através destas vias. Através da hemodiálise ou hemofiltração só se consegue
eliminar 7% da dose de tramadol em circulação.
Se notar algum efeito indesejável não descrito neste folheto, deve comunicar ao seu
médico ou farmacêutico.
Verificar o prazo de validade na embalagem.
Precauções especiais de conservação:
Nenhumas.
Elaborado em:
Mylan, Lda.
Av. D. João II, Edifício Atlantis, nº 44C – 7.3 e 7.4
1990-095 Lisboa
Portugal
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
TRAMADOL Mylan , 100mg/2ml, Solução injectável
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Princípio activo:
Cloridrato de Tramadol - 50mg/ml (100mg por ampola)
Excipientes ver 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Dor de intensidade moderada a grave.
4.2 POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO
Os períodos de tratamento devem ser curtos e intermitentes dado que pode ocorrer
dependência associada à terapêutica com tramadol. Em caso de terapêutica prolongada
devem ser ponderados os benefícios face ao risco de dependência.
O esquema posológico do Cloridrato de Tramadol, depende da intensidade da dor e da
sensibilidade individual do doente. Adolescentes com idade superior a 12 anos e
adultos: 1 a 2ml de Solução Injectável (equivalente a 50mg e 100mg de Cloridrato de
Tramadol respectivamente) por dose. Se 1ml de Tramadol Solução Injectável
(equivalente a 50mg de Cloridrato de Tramadol) não controlar a dor em 30 - 60
minutos, deve administrar-se uma outra dose simples de Solução Injectável de
Tramadol.
Doentes com dor grave nos quais a experiência clínica apontar para doses analgésicas
superiores, deverão iniciar o tratamento com 100mg de Tramadol.
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Dependendo da intensidade da dor, as doses terapêuticas de Tramadol promovem uma
analgesia de 4 - 8 horas em média. Normalmente, são suficientes doses até 400mg por
dia. Contudo, doses significativamente superiores são muitas vezes utilizadas em
perfusões intra-operatórias e na dor cancerosa.
Doentes idosos:
Nos doentes com idade superior a 75 anos pode verificar-se um prolongamento da
eliminação. Deve usar-se a clearance da creatinina como factor de ajuste da dose, sendo
que em geral, estes doentes não devem fazer mais de 300mg de dose total diária de
Tramadol. Os intervalos entre as doses devem ser prolongados em função das
necessidades dos doentes.
Doentes com insuficiência renal ou insuficiência hepática:
Em doentes com insuficiência grave da função renal e/ ou hepática a taxa de eliminação
do Tramadol está reduzida. O intervalo entre as doses de Tramadol deve ser aumentado
para 12 h nos casos em que a clearance da creatinina seja inferior a 30ml/min (50 –
100mg por dose). Em doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina
inferior a 10ml/min) a dose recomendada é de 50mg de 12 em 12 horas. Nos casos de
insuficiência hepática grave, o intervalo das administrações de Tramadol também não
deve ser inferior a 12h, sendo a dose unitária recomendada de 50mg.
A Solução destina-se à administração intravenosa, intramuscular ou subcutânea. É
também possível a administração da Solução Injectável de Tramadol por perfusão
(diluída na solução de perfusão). A solução intravenosa deve ser administrada
lentamente (50mg/minuto).
Importante:
As doses recomendadas são apenas uma orientação. Os doentes devem sempre receber
a dose mais baixa capaz de promover uma analgesia eficaz. O tratamento da dor crónica
deve ser feito através dum esquema posológico fixo.
4.3 CONTRA-INDICAÇÕES
O Tramadol não deve ser utilizado nas seguintes situações:
doentes com hipersensibilidade conhecida ao Tramadol, ou a qualquer dos excipientes;
intoxicação alcoólica aguda, intoxicação por analgésicos, hipnóticos, opiácios ou
fármacos psicotrópicos.
doentes tratados com inibidores da monoamino oxidase ou que interromperam esta
terapêutica há menos de 14 dias.
doentes que sofram de epilepsia não controlada
O tramadol não deve ser usado como um substituto nos doentes dependentes de
opióides.
4.4 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
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Deve ter-se particular cuidado ao prescrever Tramadol nas seguintes situações:
Doentes opiácio-dependentes.
Nível reduzido de consciência de origem incerta
Choque
Perturbações no Centro ou Função respiratória
Situações associadas a pressão intracraneana elevada, salvo se se recorreu a ventilação
assistida.
Crianças com idade inferior a 12 anos.
Tramadol deve ser utilizado com precaução nos doentes com hipersensibilidade aos
opiácios. O tramadol tem um baixo potencial de causar dependência. Na utilização
prolongada pode ocorrer tolerância e dependência física e psíquica. Em doentes com
tendência para abuso de medicamentos ou dependência, o tratamento com tramadol
deve ser restrito a períodos curtos e deve decorrer sob estrita vigilância médica.
Tramadol não é adequado para o tratamento do síndrome de privação aos opiáceos.
Apesar de ser um agonista dos opiáceos o tramadol não suprime os sintomas de
privação da morfina.
Se a dose parentérica recomendada for ultrapassada o que pode ocorrer ocasionalmente
no caso de anestesia geral, pode surgir depressão respiratória.
Foram relatados casos de convulsões em doentes em tratamento com tramadol nas
doses recomendadas. Este risco aumenta com aumentos da dose do Tramadol (tendo em
conta as doses recomendadas de acordo com a idade, função renal, hepática e
terapêutica concomitante). Este risco é mais significativo nos doentes com história
prévia de epilepsia, traumatismos cranianos, doenças metabólicas, abstinência alcoólica
ou de outras drogas e infecções do SNC. Os doentes com epilepsia ou susceptíveis a
convulsões só deverão ser tratados com tramadol depois de ponderados os benefícios
em função dos possíveis riscos.
Segundo a experiência até ao momento para aplicação duma perfusão é possível diluir a
Solução Injectável de Tramadol nas soluções normalmente utilizadas para perfusões.
Contudo, a Solução Injectável de Tramadol é incompatível com soluções de Diclofenac,
Indometacina, Fenilbutazona, Diazepam, Flunitrazepam e Trinitrato de gliceril.
4.5 INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE
INTERACÇÃO
O álcool pode potenciar os efeitos depressores do SNC do tramadol.
Doentes tratados com inibidores da monoamino-oxidase nos 14 dias antes da
administração do opióide petidina, sofreram interacções ao nível do sistema nervoso
central bem como dos centros respiratório e circulatório, que puseram em risco a vida.
Interações similares com inibidores da monoamino-oxidase e tramadol não podem ser
excluídas (ver 4.3)
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O tramadol pode aumentar o potencial convulsivo dos inibidores selectivos da
recaptação da serotonina (SSRIs), dos antidepressivos tricíclicos (TCAs) anti-psicóticos
e de outros fármacos susceptíveis de diminuírem o limiar para convulsões cerebrais
acabando por causar convulsões. (ver secção 4.4).
Foram notificados casos isolados de síndrome serotonérgico com a terapêutica do
tramadol em combinação com outros agentes serotonérgicos tais como inibidores
selectivos da recaptação da serotonina (SSRIs). O síndrome serotonérgico pode
manifestar-se através de sintomas como confusão, agitação, febre, sudação, ataxia,
hiper reflexia, mioclonia e diarreia. A interrupção do agente serotonérgico produz uma
rápida melhoria.
A administração concomitante ou anterio de tramadol juntamente com carbamazepina
resulta numa marcada diminuição das concentrações séricas de tramadol o que pode
diminuir a eficácia analgésica e diminuir a duração de acção.
Deve ter-se especial cuidado no tratamento concomitante com tramadol e derivados
cumarínicos (ex: varfarina) devido a notificações de aumento de INR e equimoses em
alguns doentes.
A associação de agonistas/antagonistas mistos (ex: buprenorfina, nalbufina,
pentazocina) ao Tramadol não é aconselhável porque o efeito analgésico de um agonista
puro pode ficar teoricamente reduzido em tais circunstâncias.
Os fármacos dotados de conhecida acção inibitória sobre CYP3A4, como Ketoconazole
e eritromicina, podem inibir o metabolismo do Tramadol (N-desmetilação) e,
provavelmente também a biotransformação do metabolito activo O-desmetilado. O
significado clínico de uma interacção deste género ainda não foi investigado.
Não há qualquer interacção com os alimentos.
4.6 GRAVIDEZ E ALEITAMENTO
Gravidez:
O tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez uma vez que não existe uma
avaliação adequada da segurança do tramadol na grávida. O tramadol administrado
antes ou durante o parto não afecta a contractibilidade uterina. No recém-nascido pode
induzir alterações na frequência respiratória, normalmente sem relevância clínica.
Aleitamento:
O tramadol não deve ser administrado durante a lactação uma vez que o tramadol e os
seus metabolitos foram detectados no leite materno. 0,1% da dose administrada à mãe
pode ser excretada no leite.
4.7 EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS
Mesmo quando utilizado correctamente, Tramadol influência as capacidades mentais,
pelo que os doentes tratados com este fármaco não devem conduzir nem manusear
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máquinas. Este efeito pode ser potenciado pelo álcool, no início do tratamento quando
se altera o fármaco e em associação com outros depressores do SNC.
4.8 EFEITOS INDESEJÁVEIS
As reacções adversas mais frequentemente notificadas são náuseas e tonturas, as quais
ocorrem em mais de 10% dos doentes.
Alterações no Sistema Imunitário:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): reacções alérgicas (ex: dispneia, broncoespasmo,
respiração ofegante, edema angioneurótico) e anafilaxia.
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): Alterações no apetite
Desconhecido: hipoglicemia
Alterações psiquiátricas:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): podem ocorrer efeitos adversos psiquiátricos após
administração do tramadol que variam individualmente em intensidade e natureza
(dependendo da personalidade e duração da medicação).
Incluem alterações no humor (normalmente excitação, ocasionalmente disforia),
alterações da actividade (normalmente supressão, ocasionalmente aumento) e alterações
na capacidade cognitiva e sensorial (ex: decisões comportamentais, alterações na
percepção), alucinações, confusão, alterações do sono e pesadelos.
A administração prolongada de Tramadol pode conduzir a dependência (ver secção
4.4). Os sintomas de abstinência similares aos que ocorrem durante a abstinência de
opiácios, incluem: agitação, ansiedade, nervosismo, insónia, hiperquinésia, tremor e
sintomas gastrointestinais.
Alterações no Sistema Nervoso:
Muito frequentes (> 1/10): tonturas
Frequentes (> 1/100, < 1/10): cefaleias, sonolência, hipertonia.
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): ocorreram convulsões epileptiformes especialmente após
administração de doses elevadas de tramadol ou após tratamento com fármacos que
possam baixar o limiar convulsivo ou induzir convulsões cerebrais (ex: anti-depressivos
ou anti-psicóticos, ver ponto 4.5 "Interacções medicamentosas e outras formas de
interacção")
Pode também ocorrer ataxia.
Parestesias e tremor.
Muito raros: ( < 1/10.000): vertigens
Alterações da visão:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): visão turva
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Alterações cardíacas:
Pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100): efeitos na regulação cardiovascular (palpitações,
taquicardia, hipotensão postural ou colapso cardiovascular). Estes efeitos adversos
podem ocorrer especialmente após administração intravenosa e em doentes fisicamente
cansados.
Raros (> 1/10000, < 1/1000): bradicardia, aumento da pressão sanguínea
Alterações vasculares:
Muito raros (< 1/10.000): rubor
Alterações respiratórias:
Foram também notificados agravamentos da asma, embora não tenha sido estabelecida
uma relação causal.
A depressão do centro respiratório em associação com a terapêutica com Tramadol é
rara, principalmente se as doses administradas não excederem o recomendado. No
entanto, recomenda-se cuidado especial nos doentes em risco de insuficiência
respiratória e nos casos de alcoolismo. Se as doses recomendadas forem
consideravelmente excedidas e outras substâncias depressoras centrais forem
administradas concomitantemente (ver secção 4.5 "Interacções medicamentosas e
outras formas de interacção) pode ocorrer depressão respiratória.
Alterações gastrointestinais:
Muito frequentes (> 1/10): vómitos, náuseas
Frequentes (> 1/100, < 1/10): obstipação, secura da boca
Pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100): esforço para vomitar, irritação gastrointestinal
(sensação de pressão no estômago, distensão abdominal)
Alterações hepato-biliares:
Em casos isolados foram notificados aumentos dos valores dos enzimas hepáticos em
relação temporal com a terapêutica com tramadol.
Alterações cutâneas e nos tecidos subcutâneos:
Frequentes (> 1/100, < 1/10): sudação
Pouco frequentes: (> 1/1.000, < 1/100): reacções dérmicas (ex: prurido, rash, urticária).
Alterações musculoesqueléticas, tecido conjuntivo e ossos:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): fraqueza motora
Alterações no sistema renal e urinário:
Raros (> 1/10.000, < 1/1.000): alterações na micção (dificuldade na passagem da urina
e retenção urinária).
Alterações gerais:
Frequentes (> 1/100, < 1/10): fadiga
APROVADO EM
03-07-2019
INFARMED
4.9 SOBREDOSAGEM
Os sintomas de sobredosagem com tramadol, incluem vómitos, miose, sedação,
convulsões, depressão respiratória e hipotensão com insuficiência circulatória e coma.
Pode também ocorrer depressão respiratória. Estes sintomas são típicos dos analgésicos
opióides.
O tratamento da sobredosagem exige a manutenção das funções respiratória e
cardiovascular. A depressão respiratória pode ser revertida utilizando naloxona, embora
esta possa aumentar o risco de convulsões. No tratamento das convulsões associadas ao
Tramadol recomenda-se a administração intravenosa de Diazepam.
O tratamento duma sobredosagem aguda com tramadol, utilizando apenas hemodiálise
ou hemofiltração não é suficiente nem adequado devido à lenta eliminação do tramadol
do soro através destas vias. Através de hemodiálise ou hemofiltração só se consegue
eliminar 7% da dose de Tramadol em circulação.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
Grupo fármacoterapêutico: 2.12 – Analgésicos estupefacientes
Código ATC: N02AX02
O Tramadol é um derivado ciclohexanol com propriedades agonistas opióides. O
Tramadol apresenta uma baixa afinidade para os receptores opióides, não havendo
preferência para nenhum tipo de específico de receptores opióides. O Tramadol
apresenta propriedades analgésicas e antitússicas.
A administração de doses analgésicas de Tramadol dentro de intervalos adequados
raramente está associada a depressão da função respiratória. A sua administração afecta
menos frequentemente a motilidade gastrointestinal que a morfina ou outros opióides.
5.2 PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
A biodisponibilidade média absoluta do Tramadol é de 100% por via intramuscular.
A fase inicial de distribuição após injecção intravenosa ocorre através de dois processos
com diferentes tempos de semi-vida: t1/2 = 0,31 ± 0,17 horas e 1,7 +/- 0,4 horas
respectivamente.
As concentrações séricas determinadas 15 minutos após injecção I.V. de 100mg foram
613 +/- 221ng/ml e após 2 horas 409 +/- 79ng/ml.
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O Tramadol atravessa a barreira hemato-encefálica tão rapidamente que as injecções
intravenosas produzem transitóriamente altos picos de concentração no SNC.
O Tramadol atravessa a barreira placentária. É excretado no leite materno em
quantidades muito pequenas tanto na forma inalterada como na forma de metabolito M1
(Tramadol: cerca de 0,1%; M1 cerca de 0,02% - dose I.V.).
A semi-vida da fase terminal de eliminação (t1/2, b ), é de 6,0 +/- 1,5 horas nos jovens.
O Tramadol é biotransformado primeiramente por N- e O- desmetilação e por
glucuronidação dos produtos O-desmetilados. Foram identificados onze metabolitos no
homem. Dez não apresentam actividade analgésica, enquanto que o M1 (O-
desmetiltramadol) é o único metabolito activo, apresentando uma actividade analgésica
confirmada em animais de laboratório como sendo 2 a 4 vezes mais potente que o
fármaco principal. Alguns dos metabolitos farmacológicamente inactivos apresentam
uma variação de concentração inter-individual, o que não acontece com o metabolito
activo M1 e com o fármaco inalterado. O Tramadol e seus metabolitos são quase
exclusivamente eliminados por via urinária. A excreção biliar é irrelevante em termos
quantitativos.
A recuperação cumulativa renal do Tramadol inalterado, em jovens saudáveis é de 13,2
+/- 5,8% após administração I.V. As semi-vidas biológicas de eliminação dos
metabolitos são similares às do composto principal.
As variações da cinética do Tramadol em função da idade são pequenas e irrelevantes
relativamente ao uso terapêutico do fármaco.
O Tramadol como o seu metabolito farmacológicamente activo M1, são eliminados
tanto por via metabólica como renal. A semi-vida de eliminação terminal, t1/2, b , pode
ser prolongada em doentes com disfunção renal ou hepática. Contudo, o aumento de t
1/2 , b nestes doentes é muito pequena se o orgão de eliminação estiver intacto.
Em doentes com cirrose hepática, a t1/2, b média do Tramadol foi 13,3 +/- 4,9 horas e a
do M1 = 18,5 +/- 9,4 horas. Em doentes com insuficiência renal (Clearance da
Creatinina < 5ml/min), a t1/2, b do Tramadol foi de 11,0 +/- 3,2 horas e a do M1 = 16,9
+/- 3,0 horas. Os valores mais altos observados até ao momento foram: 22,3 horas
(Tramadol) e 36,0 horas (M1) em doentes com cirrose hepática e 19,5 horas (Tramadol)
e 43,2 horas (M1) em doentes com insuficiência renal.
5.3 DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA
A) Toxicidade aguda:
Foram efectuados estudos de toxicidade aguda num grande número de espécies animais.
As DL50 obtidas foram as seguintes:
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228mg/Kg (rato) e 500mg/Kg (coelho) após dose oral; 50mg/Kg (cão) e 95mg/Kg (rato)
após administração I.V.
75mg/Kg (cão, I.M.) e 286mg/Kg (rato, S.C.); 540mg/Kg (rato) após administração
rectal.
Os sinais de toxicidade manifestados, foram: aumento anormal da actividade motora,
ataxia, mais tarde diminuição da actividade expontânea, salivação, vómitos (cão)
midríase, exoftalmia, tremor, convulsões, cianose e dispneia, morte devido a paragem
respiratória.
B) Toxicidade crónica:
Estudos múltiplos com doses orais e parentais de Tramadol realizados durante 6 - 26
semanas em ratos e cães e um estudo de toxicidade oral no cão durante 12 meses,
revelaram uma ausência de alterações hematológicas, químicas ou histológicas
relacionadas com a dose. Os efeitos no SNC foram observados apenas com doses altas,
muito superiores às doses terapêuticas e incluiram aumento da actividade motora,
salivação, convulsões e diminuição do aumento de peso. Não se observaram sinais de
toxicidade em ratos e cães que receberam doses orais de 20mg/Kg e 10mg/Kg
respectivamente nem em cães que receberam doses rectais de 20mg/Kg.
O Tramadol apresentou uma boa tolerância local, após administração parentérica
simples ou múltipla.
C) Potencial mutagénico e carcinogénico
O potencial mutagénico do Tramadol não está suficientemente estudado. Apesar dos
resultados negativos obtidos nos testes "in vitro" e "in vivo", existem também
resultados dum teste em micronúcleos efectuado em ratos que sugere um efeito
mutagénico o qual não está ainda totalmente esclarecido.
Estudos a longo prazo do potencial carcinogénico do Tramadol, não estão disponíveis.
D) Toxicidade na reprodução
O Tramadol atravessa a barreira placentária. O potencial embriotóxico do Tramadol não
está suficientemente estudado, em particular as suas propriedades teratogénicas. A
administração oral de 50mg/Kg/dia a ratos e fêmeas, durante o período peri e pós-natal,
produziu um aumento da mortalidade neonatal nos ratos.
A fertilidade dos machos não foi afectada, enquanto que as fêmeas apresentaram uma
diminuição na taxa de gravidez com doses altas (superiores a 50mg/Kg/dia). Não existe
qualquer experiência do uso do Tramadol em grávidas ou mulheres a amamentar. A
concentração no leite materno é cerca de 0,1% da concentração plasmática.
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6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1LISTA DE EXCIPIENTES
Acetato de sódio trihidratado, água para preparações injectáveis.
6.2 INCOMPATIBILIDADES
A Solução Injectável de Tramadol é incompatível com soluções para perfusão de
Diclofenac, Indometacina, Fenilbutazona, Diazepam, Flunitrazepam, piroxicam e
Trinitrato de gliceril.
6.3 PRAZO DE VALIDADE
3 anos
6.4 PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Nenhumas.
6.5 NATUREZA E CONTEÚDO DO RECIPIENTE
Embalagem contendo 5 ampolas de 2 ml de vidro transparente.
6.6 INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO E DE MANIPULAÇÃO
Não aplicável.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Mylan, Lda.
Av. D. João II, Edifício Atlantis, nº 44C – 7.3 e 7.4
1990-095 Lisboa
Portugal
8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Embalagens de 5 ampolas - Registo nº 2831188
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
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INFARMED
Autorização de introdução no mercado: 22 de Dezembro 1998
Renovação da autorização de introdução no mercado: 29 de Agosto de 2002
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO