Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
23-01-2009
23-01-2009
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Topiramato Normon 25 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 50 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 100 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 200 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Topiramato Normon e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Topiramato Normon.
3. Como tomar Topiramato Normon.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Topiramato Normon.
6. Outras informações.
1. O que é Topiramato Normon e para que é utilizado
Topiramato Normon contém topiramato como substância activa.
Topiramato Normon está indicado como:
-monoterapia em doentes com epilepsia recentemente diagnosticada ou para a
conversão a monoterapia em doentes com epilepsia.
-terapêutica adjuvante em adultos e crianças (de idade igual ou superior a 2 anos)
com crises parciais ou crises generalizadas tónicoclónicas.
-terapêutica adjuvante em adultos e crianças com crises associadas à síndroma de
Lennox-Gastault.
Topiramato Normon está indicado em adultos para a profilaxia da enxaqueca. A
utilidade de Topiramato Normon no tratamento agudo da enxaqueca não foi estudada.
2. Antes de tomar Topiramato Normon
Não tome Topiramato Normon
alergia
(hipersensibilidade)
substância
activa
qualquer
outro
componente de Topiramato Normon.
-se está grávida ou se é uma mulher em idade fértil e não utiliza um método
contraceptivo eficaz
Tome especial cuidado com Topiramato Normon
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Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como o
Topiramato Normon teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquer
momento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.
Em doentes com ou sem história de convulsões ou epilepsia, os anti-epilépticos,
incluindo Topiramato Normon, devem ser retirados gradualmente para minimizar o
potencial de convulsões ou o aumento da sua.
Nos ensaios clínicos, as doses diárias foram reduzidas semanalmente em intervalos de
50 a 100 mg, em adultos com epilepsia, e em intervalos de 25 a 50 mg, em adultos a
receber Topiramato Normon, numa dosagem até 100 mg/dia para a profilaxia da
enxaqueca.
Em ensaios clínicos com crianças, Topiramato Normon foi gradualmente retirado,
durante um período de duas a oito semanas.
A via renal é a principal via de eliminação de topiramato inalterado e dos seus
metabolitos. A eliminação renal depende da função renal e é independente da idade.
Os doentes com insuficiência renal moderada ou grave podem necessitar de 10 a 15
dias
até
serem
atingidas
concentrações
plasmáticas
estado
estacionário,
comparativamente aos 4 a 8 dias observados em doentes com função renal normal.
Tal como sucede com todos os doentes, o esquema posológico de titulação deve ser
orientado pelos resultados clínicos, isto é, controlo das crises, prevenção de efeitos
secundários, tendo em conta que os insuficientes renais podem necessitar de um
período de tempo mais prolongado até atingirem o estado estacionário em cada dose.
Uma adequada hidratação durante o tratamento com Topiramato Normon é muito
importante. A hidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver abaixo). Uma
adequada hidratação antes e durante actividades como o exercício físico ou a
exposição
temperaturas
elevadas
pode
reduzir
risco
efeitos
adversos
relacionados com o calor (ver efeitos secundários possíveis).
Perturbações do humor/Depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão
durante o tratamento com topiramato.
Tentativa de suicídio
Nas fases em dupla ocultação de ensaios clínicos com topiramato, em indicações
aprovadas e em investigação, ocorreram tentativas de suicídio numa taxa de 0,003
com topiramato (13 eventos/3999 doentes por ano) versus uma taxa de 0 com
placebo (0 ocorrências/1430 doentes por ano). Foi relatado um suicídio consumado
num ensaio clínico em doença bipolar com um doente medicado com topiramato.
Nefrolitíase
Nalguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, o risco
de formação de cálculos renais e de ocorrência de sinais e sintomas associados tais
como, cólica renal, dor lombar ou dor nos flancos, pode ser superior.
factores
risco
para
nefrolitíase
incluem
formação
prévia
cálculos,
antecedentes familiares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de
risco permite prever de forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento
com topiramato. Além disso, os doentes em tratamento com outros medicamentos
associados ao risco de nefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.
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Função hepática diminuída
doentes
alteração
função
hepática,
recomenda-se
precaução
administração de topiramato, pois pode estar reduzida a depuração deste fármaco.
Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndroma consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
foi descrito em doentes tratados com Topiramato Normon. Os sintomas incluem início
agudo de diminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. Os achados oculares incluem
miopia, edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da
pressão intraocular. A midríase pode estar ou não presente. Este síndroma pode estar
associado com derrame supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e
irís, com glaucoma secundário do ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente
dentro de um mês do início da terapêutica com Topiramato Normon. Em contraste com
o glaucoma primário do ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40
anos de idade,
o glaucoma secundário do ângulo fechado associado a topiramato foi descrito em
doentes em idade pediátrica, bem como em adultos. O tratamento inclui a interrupção
de Topiramato Normon, tão rapidamente quanto possível e de acordo com a opinião do
médico, e medidas adequadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas
geralmente resultam na diminuição da pressão intraocular.
Acidose metabólica
A acidose metabólica hiperclorémica, “non-anion gap”, isto é, redução do bicarbonato
sérico abaixo dos níveis normais de referência, conduzindo a uma alcalose respiratória,
está associada ao tratamento com topiramato. Esta redução do bicarbonato sérico
devese ao efeito inibitório do topiramato na anidrase carbónica renal. Geralmente, a
redução de bicarbonato ocorre no início do tratamento, podendo, no entanto, ocorrer
em qualquer altura do tratamento. Estas reduções de bicarbonato são geralmente
moderadas com reduções médias de 4 mmol/L para doses de 100 mg/dia de
topiramato, em adultos, e de aproximadamente 6 mg/Kg/dia, em doentes pediátricos.
Raramente os doentes apresentaram redução para valores inferiores a 10 mmol/L.
Condições clínicas ou terapêuticas que predisponham para a acidose, tais como,
doenças renais, alterações respiratórias severas, estados epiléticos, diarreia, cirurgia,
dieta cetogénica, ou certos fármacos, podem ter um efeito aditivo à redução de
bicarbonato provocada pelo topiramato. A acidose metabólica crónica, em doentes
pediátricos,
pode
reduzir
taxas
crescimento.
efeito
topiramato
crescimento e nas sequelas ósseas não foi estudado sistematicamente em populações
pediátricas ou adultas.
De acordo com a situação clínica inicial, uma avaliação adequada, incluindo níveis
plasmáticos de bicarbonato, é recomendada durante o tratamento com topiramato. Se
a acidose metabólica se desenvolver e persistir, deve ser tida em consideração a
redução da dose ou a interrupção do tratamento com topiramato.
Suplemento alimentar
Deve ser considerada a administração de um suplemento alimentar ou aumento da
ingestão de alimentos em doentes que percam peso, durante a administração deste
medicamento.
Ao tomar Topiramato Normon com outros medicamentos
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Informe
médico
farmacêutico
estiver
tomar
tiver
tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica.
Efeitos de Topiramato Normon sobre os outros fármacos anti-epilépticos
A associação de Topiramato Normon a outros medicamentos anti-epilépticos (fenitoína,
carbamazepina,
ácido
valpróico,
fenobarbital
primidona)
não
afecta
suas
concentrações plasmáticas no estado estacionário, excepto em doentes ocasionais em
que a associação de Topiramato Normon à fenitoína pode provocar uma elevação das
concentrações plasmáticas desta. Isto deve-se possivelmente à inibição da isoforma
duma enzima polimórfica específica (CYP2C19). Consequentemente, em qualquer
doente submetido a tratamento com fenitoína que apresenta sinais ou sintomas de
toxicidade, deve proceder-se à monitorização dos níveis de fenitoína.
Um estudo de interacção farmacocinética com doentes epiléticos indicou que a adição
do topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas desta, para
dose de topiramato de 100 a 400 mg/dia. Para além disso, não houve alteração das
concentrações plasmáticas de topiramato durante e após a interrupção do tratamento
com lamotrigina (dose média de 327 mg/dia).
Efeitos dos outros fármacos anti-epilépticos sobre Topiramato Normon
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática de topiramato. A
associação
interrupção
tratamento
fenitoína
carbamazepina,
terapêutica com Topiramato Normon, pode requerer o ajuste posológico deste último.
Estas alterações devem ser efectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou
interrupção do tratamento com ácido valpróico não produz alterações clinicamente
significativas nas concentrações plasmáticas de topiramato pelo que, neste caso, não é
necessário proceder ao ajuste posológico de Topiramato Normon.
Os resultados destas interacções estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado
Concentração do FAE
Concentração do Topiramato
Fenitoína
↔**
Carbamazepina (CBZ)
Ácido Valpróico
Fenobarbital
Primidona
↔ Sem efeito sobre a conentração plasmática
** Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados
R Redução das concentrações plasmáticas
NE Não estudado
FAE Fármaco anti-epiléptico
Outras Interacções Medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva da concentração plasmática da digoxina
sérica (AUC) decresceu 12% devido à administração concomitante de Topiramato
Normon. A relevância clínica desta observação não foi estabelecida. Quando se
adiciona ou retira Topiramato Normon a doentes em que foi instituída uma terapêutica
com digoxina, deve-se prestar uma estreita atenção à monitorização da digoxina
sérica.
Depressores do sistema nervoso central
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A administração concomitante de Topiramato Normon e álcool ou outros fármacos
depressores
sistema
nervoso
central
não
avaliada
estudos
clínicos.
Recomenda-se que Topiramato Normon não seja usado concomitantemente com álcool
ou outros fármacos depressores do sistema nervoso central.
Contraceptivos Orais
estudo
interacção
farmacocinética
voluntários
saudáveis
contraceptivos orais em que se utilizou um produto de associação contendo 1 mg de
noretindrona (NET) e 35 mcg de etinilestradiol (EE), o topiramato administrado na
ausência de outros medicamentos com doses de 50 a 200 mg/dia não afectou de
forma
estatisticamente
significativa
exposição
média
(AUC)
nenhum
componentes do contraceptivo oral. Noutro estudo, a exposição ao EE teve uma
diminuição estatisticamente significativa com doses de 200, 400 e 800 mg/dia (18%,
21% e 30%, respectivamente) quando administradas como terapêutica adjuvante em
doentes a tomar ácido valpróico. Em ambos os estudos, topiramato (50 mg/dia a 800
mg/dia) não afectou significativamente a exposição à NET. Embora tenha havido uma
diminuição da dependência da dose na exposição ao EE para doses entre 200-800
mg/dia, não houve alteração significativa na dependência da dose na exposição ao EE
para doses de 50-200 mg/dia. Não é conhecido o significado clínico das alterações
observadas. A possibilidade da diminuição da eficácia contraceptiva e do aumento de
hemorragia devem ser consideradas em doentes que estão a tomar uma associação de
contraceptivos orais e Topiramato Normon. Deve solicitar-se às doentes a tomar
contraceptivos
comuniquem
qualquer
alteração
respectivos
padrões
hemorrágicos. A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo em caso de hemorragia.
A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo na ausência de falta de hemorragia.
Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução de 18% da AUC na exposição
sistémica de litío durante a administração concomitante de topiramato 200 mg/dia. Em
doentes com doença bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afectada durante o
tratamento com topiramato 200 mg/dia. No entanto, foi observado um aumento de
26% da AUC na exposição sistémica ao lítio, após o tratamento com topiramato em
doses até 600 mg/dia. Os níveis de lítio devem ser monitorizados quando co-
administrado com topiramato.
Risperidona
Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única ou
dose múltipla, em voluntários saudáveis e em doentes bipolares, obtiveram resultados
semelhantes. Quando administrada concomitantemente com topiramato em doses
crescentes de 100, 200 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica da
risperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400
mg/dia respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram entre
1 e 6 mg/dia. Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-hidroxirisperidona)
foram observadas alterações mínimas da farmacocinética, não tendo sido observadas
alterações para a 9-hidroxirisperidona isolada. Não foram observadas alterações
clínicas significativas na exposição sistémica da fracção activa total da risperidona ou
do topiramato. Assim, esta interacção não tem provavelmente relevância clínica.
Hidroclorotiazida (HCTZ):
Um estudo de interacção entre fármacos efectuado com voluntários saudáveis avaliou
a farmacocinética no regime estacionário da HCTZ (25 mg q24h) e topiramato (96 mg
q12h) quando administrado isolado e em associação. Os resultados deste estudo
indicam que a Cmax de topiramato aumentou 27% e a AUC aumentou cerca de 29%
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quando a HCTZ foi associada ao topiramato. O significado clínico desta alteração é
desconhecido. A associação de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um
ajuste na dose de topitamato. A estabilidade farmacocinética da HCTZ não foi
significativamente
influenciada
pela
administração
concomitante
topiramato.
Resultados clínicos laboratoriais indicam decréscimos nos níveis séricos de potássio
após a administração de topiramato ou HCTZ, os quais eram maiores quando a HCTZ e
topiramato eram admionistrados ao mesmo tempo.
Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis,
para avaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato
plasma,
quando
metformina
administrada
isoladamente
concomitantemente com topiramato. Os resultados deste estudo mostram que a Cmáx
média e a AUC média da metformina aumentavam em 18% e 25% respectivamente,
enquanto que a CL/F diminuía 20%, quando a metformina e o topiramato eram
administrados simultaneamente. O topiramato não afectou a Tmáx da metformina.
Não é claro o significado clínico do efeito do topiramato na farmacocinética da
metformina. A depuração plasmática do topiramato oral parece ser reduzida quando
administrada com a metformina. Desconhece-se a extensão do efeito na depuração.
Desconhecese o significado clínico do efeito da metformina na farmacocinética do
topiramato. Quando Topiramato Normon é associado ou retirado em doentes a
receberem
tratamento
metformina
deverá
haver
precaução
relação
monitorização de rotina para o controlo adequado da diabetes.
Pioglitazona
Um estudo de interacção fármaco-fármaco realizou-se em voluntários saudáveis para
avaliar a farmacocinética no regime estacionário do topiramato e da pioglitazona
quando administrados concomitantemente. Foi observado um decréscimo de 15% na
AUCτ,ss da pioglitazona sem alteração na Cmáx. Este achado não foi estatisticamente
significativo. Além disso, foi demonstrado um decréscimo do hidroxi-metabolito activo
de 13% e 16% na Cmáx e na AUCτ,ss, respectivamente, assim como um decréscimo
de 60% na Cmáx e na AUCτ,ss do ceto-metabolito activo. O significado clínico deste
achado não é conhecido. Quando se associa Topiramato Normon a uma terapia de
pioglitazona ou se associa pioglitazona a um tratamento de Topiramato Normon, deve-
se fazer uma cuidadosa monitorização de rotina aos doentes para controlo adequado
da situação da diabetes.
Gliburide
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou a
farmacocinética no estado estacionário do gliburide (5 mg/dia) e do topiramato (150
mg/dia), quando administrados isolados ou concomitantemente. Observou-se uma
diminuição de 25% na AUC24 de gliburide, quando administrado com topiramato. A
exposição sistémica dos metabolitos activos 4-trans-hidroxi-gliburide (M1) e 3-cis-
hidroxi-gliburide, reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética em estado
estacionário do topiramato não foi afectada pela administração concomitante de
gliburide. Quando o topiramato é administrado em simultâneo com o gliburide ou vice-
versa, deve dar-se especial atenção à monitorização de rotina para adequado controlo
da diabetes.
Outras formas de interacção
Substâncias que predispõem para nefrolitíase
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Quando utilizado concomitantemente com outras substâncias que possam predispor
para nefrolitíase, Topiramato Normon pode aumentar o risco de nefrolitíase. Durante o
tratamento com Topiramato Normon devem ser evitadas estas substâncias, dado que
podem criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos
renais.
Ácido valpróico
A administração concomitante de topiramato e ácido valpróico está associada a
hiperamoniémia com ou sem encefalopatia em doentes que toleraram estes fármacos
quando administrados isoladamente. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas
desaparecem com a descontinuação do tratamento. Este efeito indesejado não é
devido
uma interacção
farmacocinética. A
relação
da hiperamoniémia
terapêutica com topiramato ou o tratamento concomitante com outro antiepilépico,
não foi estabelecida.
Testes Laboratoriais
Resultados de ensaios clínicos indicam que topiramato foi associado com uma média
de decréscimo de 4 mmol/l dos níveis séricos de bicarbonato de sódio. (ver secção
Precauções Especiais de Utilização)
Ao tomar Topiramato Normon com alimentos e bebidas
Topiramato
Normon
pode
tomado
independentemente
refeições.
administração concomitante de Topiramato Normon e álcool não foi avaliada em
estudos
clínicos.
Recomenda-se
Topiramato
Normon
não
seja
usado
concomitantemente com álcool.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receber
aconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido ao
aumento de risco de malformações congénitas. O tratamento com fármacos anti-
epilépticos deverá ser reavaliado sempre que a mulher pretender engravidar. Em
geral, o risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes de
grávidas medicadas com anti-epilépticos durante a gravidez. As malformações mais
frequentes afectam os lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural. O
tratamento com vários fármacos anti-epilépticos (politerapia) poderá estar associado a
um maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento com um
único medicamento (monoterapia). Sempre que possível os regimes de politerapia
deverão
simplificados.
tratamento
anti-epilépticos
não
deverá
interrompido subitamente uma vez que pode aumentar o risco de crises epilépticas
com consequências graves para a mãe e/ou para o feto. Em estudos pré-clínicos,
topiramato revelou ser teratogénico nos modelos animais estudados (ratinhos, ratos e
coelhos). Em ratos, o topiramato atravessa a barreira placentária. Não existem
estudos sobre a utilização de Topiramato Normon na mulher grávida. No entanto,
Topiramato Normon só deverá ser utilizado durante a gravidez se os benefícios
potenciais compensarem o risco potencial.
Aleitamento
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O topiramato é excretado no leite de fêmeas lactantes de ratos. A excreção de
topiramato no leite humano não foi avaliada em ensaios controlados. Observações
limitadas em doentes sugerem uma excreção extensa do topiramato no leite materno.
Uma vez que um grande número de fármacos são excretados no leite humano, deverá
ser ponderada a decisão de interromper o aleitamento ou o fármaco, tendo em
consideração
importância
fármaco
para
mãe.
experiência
pós-
comercialização, foram relatados casos de hipospádias em crianças do sexo masculino
expostas in utero ao topiramato, na presença ou não de outros anticonvulsivantes. No
entanto, não foi estabelecida uma relação causal com topiramato.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Topiramato
Normon
actua
sobre
Sistema
Nervoso
Central
pode
provocar
sonolência, tonturas ou outros sintomas relacionados. Estes efeitos adversos ligeiros
ou moderados podem ser potencialmente perigosos em doentes que conduzam
veículos ou operem máquinas, particularmente até ser estabelecida a experiência
individual do doente com o medicamento.
Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato Normon
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. Como tomar Topiramato Normon
Tomar Topiramato Normon sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o
seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Para o controlo ideal tanto em adultos como em crianças, recomenda-se que a
terapêutica seja iniciada com uma dose baixa seguida de um ajuste posológico até ser
alcançada uma dose eficaz. Em ocasiões raras, a associação de Topiramato Normon à
fenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um resultado clínico
favorável. A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina em terapêutica
adjuvante com Topiramato Normon pode necessitar de ajuste da dose de Topiramato
Normon.
Terapêutica adjuvante da Epilepsia
Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma
semana. Embora esteja descrito, o uso de doses iniciais mais baixas não foi estudado
sistematicamente. Subsequentemente, em intervalos de tempo semanais ou de 2 em 2
semanas, a dose deve ser aumentada de 25-50 a 100 mg/dia, e administrada
dividida em duas tomas. O ajuste posológico deve depender do resultado clínico.
Alguns doentes podem ser tratados com eficácia com uma dose única diária.
Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi eficaz e a dose
mais baixa estudada. Portanto, esta é considerada a dose eficaz mínima. A dose diária
habitual é de 200-400 mg, dividida em duas tomas. Alguns doentes receberam a dose
máxima de 1600 mg por dia. Uma vez que Topiramato Normon é removido do plasma
por hemodiálise, deve ser administrada uma dose suplementar de Topiramato Normon,
igual a aproximadamente metade da dose diária, nos dias de hemodiálise. A dose
suplementar deve ser administrada em doses repartidas, no início e no final da
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hemodiálise. A dose suplementar pode ser diferente, com base nas características do
equipamento de hemodiálise utilizado. Estas recomendações posológicas aplicam-se a
todos os adultos, incluindo os idosos, na ausência de doença renal. (ver Precauções
Especiais de Utilização).
Crianças de idade igual ou superior a 2 anos
A dose total diária recomendada de Topiramato Normon como terapêutica adjuvante é
de aproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A titulação deve
começar com 25 mg (ou menos, com base no intervalo de 1 a 3 mg/kg/dia)
administrados à noite, durante a primeira semana. A posologia deve ser aumentada
semanalmente
semanas,
aumentos
mg/kg/dia
(administrados divididos em duas tomas diárias) para obter uma resposta clínica
óptima. A titulação da dose deve ser feita de acordo com os resultados clínicos. Doses
diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas e foram geralmente bem toleradas.
Monoterapia na Epilepsia
Quando se suspende a administração simultânea de anti-epilépticos para se conseguir
a monoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que poderão
ocorrer no controlo das convulsões. A menos que aspectos de segurança exijam uma
interrupção abrupta dos antiepiléticos administrados concomitantemente, recomenda-
se uma redução gradual, de aproximadamente um terço na dose do anti-epilético
administrado em simultâneo, de duas em duas semanas. Quando se suspendem
indutores
enzimáticos,
níveis
topiramato
aumentam.
clinicamente
indicado, pode ser necesssária uma diminuição na posologia de Topiramato Normon.
Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana.
A posologia pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2
semanas, administrados em duas doses divididas. Se o doente não tolerar a titulação,
podem
ser usados
aumentos mais
pequenos
intervalos
maiores
entre
cada
aumento. A posologia e a titulação devem ser efectuadas de acordo com o resultado
clínico. A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em adultos é
de 100 mg/dia e a dose máxima recomendada por dia é de 500 mg. Alguns doentes
com formas refractárias de epilepsia toleraram uma monoterapia com topiramato com
doses de 1000 mg/dia. Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os
adultos incluindo os idosos na ausência de doença renal subjacente.
Crianças
O tratamento de crianças de idade igual ou superior a 2 anos deve ser iniciado com 0.5
a 1 mg/dia, à noite, durante a primeira semana. Esta dose pode ser aumentada em
0.5 a 1 mg/kg/dia, administrada em duas tomas divididas, com intervalos de 1 ou 2
semanas. Se a criança não é capaz de tolerar o regime de titulação, podem ser usados
aumentos mais pequenos ou intervalos maiores entre cada aumento. A posologia e a
titulação devem ser efectuadas de acordo com o resultado clínico. A dose inicial
recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de idade igual ou
superior a 2 anos, é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises parciais recentemente
diagnosticadas receberam doses até 500 mg/dia.
Enxaqueca
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, todas as noites, durante 1 semana. A dose
deve ser então aumentada em 25 mg diários, com intervalos de 1 semana. Se o
doente não suportar o regime de titulação, podem ser considerados intervalos maiores
entre os ajustamentos da dose.
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A dose total diária de topiramato recomendada para tratamento preventivo da
enxaqueca é de 100 mg/dia, divididos em duas tomas. Alguns doentes podem sentir
melhoria com uma dose total de 50 mg/dia. Alguns doentes tomaram uma dose total
de 200 mg/dia. A posologia e a titulação devem ser efectuadas de acordo com o
resultado clínico.
Se tomar mais Topiramato Normon do que deveria
Foram
descritos
casos
sobredosagem
topiramato.
sinais
sintomas
incluíram: convulsões, sonolência, perturbações da fala, visão turva, diplopia, défice
intelectual,
letargia,
coordenação
anormal,
torpor,
hipotensão,
abdominal,
agitação, tonturas e depressão. As consequências clínicas não foram graves na maioria
dos casos, mas foram relatadas mortes após sobredosagens de politerapia envolvendo
topiramato. A sobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica grave
(ver Precauções). Um doente que ingeriu uma dose calculada entre 96 e 110 g de
topiramato foi admitido no hospital em coma que durou 20-24 horas, seguido de
recuperação total após 3-4 dias.
Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda de topiramato, se a ingestão for recente, deve-se
esvaziar o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O carvão
activado mostrou adsorver topiramato in vitro. Deve ser efectuado um tratamento de
suporte apropriado. A hemodiálise constitui um meio eficaz para a remoção do
topiramato do organismo. Os doentes devem ser bem hidratados.
Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Normon
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis.
Como todos os medicamentos, Topiramato Normon pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
As reacções adversas relatadas foram classificadas utilizando os termos de um
dicionário da OMS-ART modificado. A maioria dos efeitos indesejáveis, mais comuns
nos ensaios clínicos, foi ligeiros a moderadamente graves e dependentes de dose.
Estes efeitos indesejáveis dependentes de dose, iniciaram-se tipicamente na fase de
titulação, mantendo-se na fase de manutenção de dose, mas raramente tiveram início
da fase de manutenção. Uma titulação rápida e com doses iniciais elevadas foram
associadas a maior incidência de efeitos indesejáveis, conduzindo à interrupção do
tratamento.
Ensaios Clínicos na Terapêutica Adjuvante da Epilepsia
Uma vez que Topiramato Normon tem sido muito frequentemente co-administrado
outros
medicamentos
anti-epilépticos,
não
possível
determinar
quais
agentes, se existir algum, que estiver associado aos acontecimentos adversos.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Adultos
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, alguns dos quais incluíram um período rápido
de titulação inicial, os acontecimentos adversos que ocorreram com frequência igual ou
superior a 5% e com maior incidência nos doentes adultos tratados com topiramato do
que no grupo placebo, incluíram: sonolência, tonturas, nervosismo, ataxia, fadiga,
perturbações na
fala
problemas no
discurso,
lentificação
psicomotora,
visão
anormal,
dificuldades
inespecíficas
memória,
confusão,
parestesia,
diplopia,
anorexia, nistagmo, náusea, redução do peso corporal, problemas na linguagem,
dificuldade
concentração
atenção,
depressão, dor abdominal, astenia e alterações do humor.
Os acontecimentos adversos que ocorreram com menor frequência, mas considerados
potencialmente importantes do ponto de vista clínico, incluíram: alterações do paladar,
agitação, problemas inespecíficos da cognição, labilidade emocional, problemas de
coordenação,
marcha
anormal,
apatia,
sintomas
psicóticos
psicoses,
reacção
agressiva ou comportamento agressivo, ideação ou tentativa de suicídio, leucopenia e
nefrolitíase. Também foram referidos casos isolados de fenómenos tromboembólicos,
embora
não
tenha
sido
estabelecida
relação
causal com o fármaco.
Crianças
ensaios
clínicos
dupla
ocultação,
acontecimentos
adversos
ocorreramcom frequência igual ou superior a 5% e com uma maior incidência nos
doentes pediátricos tratados com topiramato do que no grupo placebo, incluíram:
sonolência, anorexia, fadiga, nervosismo, perturbações da personalidade, dificuldade
na concentração ou atenção, reacção agressiva, redução do peso corporal, marcha
anormal, perturbações do humor, ataxia, sialorreia, náusea, dificuldades inespecíficas
da memória, hipercinésia, tonturas, perturbações da fala ou problemas relacionados
com o discurso e parestesias.
Os acontecimentos adversos que ocorreram com menor frequência mas considerados
potencialmente importantes do ponto de vista clínico, incluíram: labilidade emocional,
agitação,
apatia,
problemas
inespecíficos
cognição,
lentificação
psicomotora,
confusão, alucinação, depressão e leucopenia.
Ensaios Clínicos na Monoterapia da Epilepsia
Qualitativamente, o tipo de acontecimentos adversos observados em ensaios clínicos
realizados em monoterapia foi geralmente idêntico aos observados durante os ensaios
terapêutica
adjuvante.
excepção
parestesias
fadiga,
estes
acontecimentos adversos foram descritos com incidência idêntica ou menor nos
ensaios em monoterapia.
Adultos
ensaios
clínicos,
acontecimentos
adversos
clinicamente
relevantes
ocorreram com incidência igual ou superior a 10%, nos doentes adultos tratados com
topiramato, incluíram: parestesias, cefaleias, tonturas, fadiga, sonolência, redução do
peso corporal, náuseas e anorexia.
Crianças
ensaios
clínicos,
acontecimentos
adversos
clinicamente
relevantes
ocorreram com incidência igual ou superior a 10%, nos doentes em idade pediátrica
tratados
topiramato,
incluíram:
cefaleias,
fadiga,
anorexia
sonolência.
Ensaios Clínicos na Profilaxia da Enxaqueca
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, os acontecimentos adversos clinicamente
relevantes que ocorreram com frequência igual ou superior a 5 % e com maior
incidência nos doentes tratados com topiramato do que no grupo placebo, incluíram:
fadiga, parestesias, tonturas, hipoestesia, perturbações do discurso, náusea, diarreia,
dispepsia, boca seca, redução do peso corporal, anorexia, sonolência, dificuldades
inespecíficas da memória, dificuldade de concentração ou atenção, insónia, ansiedade,
alteração do humor, depressão, alteração do paladar e alteração da visão. Doentes
tratados
topiramato
experimentaram
alterações
médias
peso
corporal,
dependentes de dose. Estas alterações não se verificaram no grupo placebo. Variações
médias de 0.0, -2.3 %, -3,2% e –3.8 % foram verificadas no grupo placebo e no grupo
de topiramato com doses de 50, 100 e 200 mg, respectivamente.
Pós-comercialização e outras experiências
As reacções adversas espontâneas relatadas, durante a fase pós-comercialização, com
topiramato, estão incluídas na tabela abaixo. As reacções adversas estão organizadas
segundo a sua frequência, utilizando a seguinte convenção, calculada por doente/ano
estimado de exposição.
Muito frequente
≥ 1/10
Frequente
≥ 1/100 e < 1/10
Pouco frequente
≥ 1/1000 e < 1/100
Raro
≥ 1/10 000 e < 1/1000
Muito Raro
< 1/10 000
As frequências descritas abaixo reflectem as taxas de reacções adversas relatadas
espontaneamente e não representam estimativas mais precisas do que as que podem
ser obtidas através dos estudos clínicos.
Foram recebidos relatos isolados de hepatite e insuficiência hepática que ocorreram em
doentes que tomavam vários medicamentos, enquanto estavam a ser tratados com o
topiramato. Foram igualmente relatados casos isolados de pele bulhosa e reacções da
mucosa, (incluindo eritema multiforme, pênfigo, síndrome de Stevens-Johnson e
necrólise epidérmica tóxica). A maioria destes casos ocorrereu em doentes que
tomavam outros medicamentos, também associados com o aparecimento de pele
bulhosa e de reacções da mucosa.
Foi raramente relatada oligohidrose com o tratamento com topiramato. A maioria
destes casos foi verificada em crianças.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raro: leucopenia e neutropenia, trombocitopenia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raro: anorexia.
Muito raro: acidose metabolica (ver secção 4.4), redução do apetite, hiperamoniémia
(ver secção 4.5).
Doenças do foro psiquiátrico
Raro: depressão (ver secção 4.4), agitação e sonolência.
Muito raro: insónia, estado confusional, alterações psicóticas, agressão, halucinação,
ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio (ver secção 4.4), alteração na
linguagem.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Doenças do sistema nervoso
Raro: parestesias, convulsões, cefaleias.
Muito Raro: alterações do discurso, disgeusia, amenésia, alterações da memória,
convulsões por interrupção do tratamento (ver secção 4.4).
Afecções oculares
Raro: alterações da visão, visão turva.
Muito raro: miopia, glaucoma do ângulo fechado (ver secção 4.4), dor ocular.
Doenças gastrintestinais
Raro: náusea.
Muito Raro: diarreia, dor abdominal e vómitos.
Alterações dos tecidos cutâneos
Raro: alopécia. Subcutâneos
Muito Raro: eritema.
Doenças renais e urinárias
Raro: nefrolitíase (ver secção 4.4)
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raro: fadiga.
Muito raro: pirexia, sensação de mau estar, astenia.
Exames complementares de diagnóstico
Raro: redução do peso corporal.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. Como conservar Topiramato Normon.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30 ºC.
Não utilize Topiramato Normon após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior após "Val.". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte o seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. Outras informações
Qual a composição de Topiramato Normon
-A substância activa é o topiramato.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 25 mg contêm 25 mg
de topiramato.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 50 mg contêm 50 mg
de topiramato.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 100 mg contêm 100
mg de topiramato.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 200 mg contêm 200
mg de topiramato.
-Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido – lactose anidra, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose,
estearato de magnésio e sílica coloidal anidra;
Revestimento do comprimido – hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000. Os comprimidos de 50 mg e 100 mg possuem adicionalmente óxido de ferro
amarelo (E-172). Os comprimidos de 200 mg possuem adicionalmente óxido de ferro
vermelho (E-172).
Qual o aspecto de Topiramato Normon e conteúdo da embalagem
Topiramato Normon encontra-se disponível na forma farmacêutica de comprimidos
revestidos por película. Os comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg têm a forma
redonda, biconvexa, são ranhurados numa face e apresentam as cores seguintes: 25
mg – branco ou quase branco, 50 mg – amarelo e 100 mg – amarelo.
Os comprimidos de 200 mg apresentam a forma redonda, biconvexa, são serigrafados
e têm a cor vermelha ou avermelhada.
Topiramato Normon 25 mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato Normon 50 mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato Normon 100 mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato Normon 200 mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Normon, S.A.
Rua Mouzinho da Silveira, 10
1250 - 167 Lisboa
Fabricante
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES-28760 Tres Cantos – Madrid
Espanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Topiramato Normon 25 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 50 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 100 mg Comprimidos revestidos por película
Topiramato Normon 200 mg Comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 25 mg contêm 25 mg de
topiramato como substância activa.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 25 mg contêm 22,10 mg
de lactose anidra como excipiente.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 50 mg contêm 50 mg de
topiramato como substância activa.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 50 mg contêm 44,20 mg
de lactose anidra como excipiente
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 100 mg contêm 100 mg de
topiramato como substância activa.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 100 mg contêm 88,40 mg
de lactose anidra como excipiente.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 200 mg contêm 200 mg de
topiramato como substância activa.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 200 mg contêm 176,80 mg
de lactose anidra como excipiente.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 25 mg têm a cor branca ou
quase branca, com a forma redonda, biconvexa e são ranhurados numa face.
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 50 mg têm a cor amarela,
com a forma redonda, biconvexa e são ranhurados numa face.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Os comprimidos revestidos por película de Topiramato Normon 100 mg têm a cor amarela,
com a forma redonda, biconvexa e são ranhurados numa face.
comprimidos
revestidos
película
Topiramato
Normon
têm
vermelha ou avermelhada, com a forma redonda, biconvexa e são serigrafados.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações Terapêuticas
Epilepsia
Topiramato
Normon
está
indicado
como
monoterapia
doentes
epilepsia
recentemente diagnosticada ou para a conversão a monoterapia em doentes com epilepsia.
Topiramato Normon está indicado como terapêutica adjuvante para adultos e crianças, (de
idade igual ou superior a 2 anos), com crises parciais ou crises generalizadas tónico-
clónicas. Topiramato Normon está também indicado como terapêutica adjuvante para
adultos e crianças com crises associadas à síndroma de Lennox-Gastault.
Enxaqueca
Topiramato Normon está indicado para a profilaxia da enxaqueca, em adultos. A utilidade
de Topiramato Normon no tratamento agudo da enxaqueca não foi estudada.
4.2 Posologia e Modo de Administração
Generalidades
Para o controlo ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se que a terapêutica
seja iniciada com uma dose baixa seguida de um ajuste posológico, até ser alcançada uma
dose eficaz.
Não é necessário monitorizar as concentrações plasmáticas de topiramato para optimizar a
terapêutica com Topiramato Normon. Em ocasiões raras, a associação de Topiramato
Normon à fenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um resultado
clínico favorável. A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina em terapêutica
adjuvante com Topiramato Normon pode necessitar de ajuste da dose de Topiramato
Normon.
Topiramato Normon pode ser tomado independentemente das refeições.
Terapêutica adjuvante da Epilepsia
Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 a 50 mg, administrados à noite, durante uma semana.
Embora
esteja
descrito,
utilização
doses
iniciais
mais
baixas
não
estudada
sistematicamente. Posteriormente, a dose deve ser aumentada de 25 a 100 mg/dia, em
intervalos de tempo semanais ou quinzenais, sendo a dose administrada em duas tomas. O
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
ajuste posológico deve depender do resultado clínico. Alguns doentes podem ser tratados
com eficácia com uma dose única diária.
Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi a dose eficaz mais
baixa estudada. Portanto, esta é considerada a dose eficaz mínima. A dose diária habitual é
de 200-400 mg, dividida em duas tomas. Alguns doentes receberam uma dose máxima de
1600 mg por dia.
Uma vez que Topiramato Normon é removido do plasma por hemodiálise, deve ser
administrada uma dose suplementar de Topiramato Normon, igual a aproximadamente
metade da dose diária, nos dias de hemodiálise. A dose suplementar deve ser administrada
em doses repartidas, no início e no final da hemodiálise. A dose suplementar pode ser
diferente, com base nas características do equipamento de hemodiálise utilizado.
Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos, incluindo idosos, na
ausência de doença renal. (ver secção 4.4.)
Crianças de idade igual ou superior a 2 anos
A dose total diária recomendada de Topiramato Normon como terapêutica adjuvante é de
aproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A titulação deve ser iniciada
com 25 mg (ou menos, com base na variação de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite,
durante
primeira
semana.
posologia
deve
aumentada
semanalmente
quinzenalmente, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia, (administrados em duas tomas diárias),
para obter uma resposta clínica óptima. A titulação da dose deve ser feita de acordo com os
resultados clínicos. Doses diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas e foram geralmente
bem toleradas.
Monoterapia na Epilepsia
Generalidades
Quando se suspende a administração simultânea de anti-epilépticos para se conseguir a
monoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que poderão ocorrer no
controlo das convulsões. A menos que aspectos de segurança exijam uma interrupção
abrupta dos anti-epiléticos administrados concomitantemente, recomenda-se uma redução
gradual, de aproximadamente um terço do anti-epilético administrado em simultâneo, de
duas
duas
semanas.
Quando
suspendem
indutores
enzimáticos,
níveis
topiramato aumentam. Se for clinicamente indicado, pode ser necessária uma diminuição
na posologia de Topiramato Normon.
Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana. A
posologia pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas,
administrados em duas tomas. Se o doente não tolerar a titulação, podem ser efectuados
incrementos menores ou intervalos maiores entre cada aumento de dose. A posologia e a
titulação devem ser efectuados de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para monoterapia com topiramato, em adultos, é de 100 mg/dia
e a dose máxima diária recomendada é de 500 mg. Alguns doentes com formas refractárias
de epilepsia toleraram 1000 mg/dia de topiramato, em monoterapia. Estas recomendações
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo idosos, na ausência de doença renal
subjacente.
Crianças
O tratamento de crianças de idade igual ou superior a 2 anos deve ser iniciado com 0,5 a 1
mg/dia, administrados à noite, durante uma semana. Esta dose pode ser aumentada em
0.50,5 a 1 mg/kg/dia, administrada em duas tomas, com intervalos de 1 ou 2 semanas. Se a
criança não é capaz de tolerar o regime de titulação, podem ser efectuados incrementos
menores ou intervalos maiores entre cada aumento de dose. A posologia e a titulação
devem ser efectuadas de acordo com o resultado clínico.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de idade igual
ou superior a 2 anos, é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises parciais recentemente
diagnosticadas receberam doses até 500 mg/dia.
Enxaqueca
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante 1uma semana. A
dose deve ser então aumentada em 25 mg diários, com intervalos de uma semana. Se o
doente não suportar o regime de titulação, podem ser considerados intervalos maiores entre
os ajustes de dose.
A dose total diária de topiramato recomendada para tratamento profiláctico da enxaqueca é
de 100 mg/dia, divididos em duas tomas. Alguns doentes podem sentir melhorias com uma
dose diária total de 50 mg/dia. Alguns doentes tomaram uma dose total diária de 200
mg/dia. A posologia e a titulação devem ser efectuadas de acordo com o resultado clínico.
4.3 Contra-Indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes de Topiramato
Normon.
4.4 Advertências e Precauções Especiais de Utilização
Foram notificados casos de ideação e comportamento suicída em doentes tratados com
medicamentos antiepilépticos, em várias indicações terapêuticas. Uma meta-análise de
ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo, mostrou também
um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento suicida. Não é ainda conhecido
o mecanismo que explica este risco e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de
um aumento do risco para o Topiramato Normon.
Os doentes devem
monitorizados quanto aos sinais de
ideação e comportamento
suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento adequado. Os doentes (e os
prestadores de cuidados aos doentes) devem ser aconselhados a contactar o médico assim
que surjam sinais de ideação e comportamento suicida.
Em doentes com ou sem história de convulsões ou epilepsia, os anti-epilépticos, incluindo
Topiramato Normon, devem ser retirados gradualmente para minimizar o potencial de
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
convulsões ou o aumento da sua frequência. Nos ensaios clínicos reduzidas semanalmente
em intervalos de 50 a 100 mg, em adultos com epilepsia, e em intervalos de 25 a 50 mg, em
adultos a receber Topiramato Normon, numa dosagem até 100 mg/dia para a profilaxia da
enxaqueca. Em ensaios clínicos com crianças, Topiramato Normon
foi gradualmente
retirado, durante um período de duas a oito semanas.
A via renal é a principal via de eliminação de topiramato inalterado e dos seus metabolitos.
A eliminação renal depende da função renal e é independente da idade. Os doentes com
insuficiência renal moderada ou grave podem necessitar de 10 a 15 dias até serem atingidas
as concentrações plasmáticas no estado estacionário, comparativamente aos 4 a 8 dias
observados em doentes com função renal normal.
Tal como sucede com todos os doentes, o esquema posológico de titulação deve ser
orientado
pelos
resultados
clínicos,
isto
controlo
crises,
prevenção
efeitos
secundários), tendo em conta que os insuficientes renais podem necessitar de um período de
tempo mais prolongado até atingirem o estado estacionário em cada dose.
adequada
hidratação
durante
tratamento
Topiramato
Normon
muito
importante. A hidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver abaixo). Uma adequada
hidratação
antes
durante
actividades
como
exercício
físico
exposição
temperaturas elevadas pode reduzir o risco de efeitos adversos relacionados com o calor
(ver secção 4.8).
Perturbações do humor/Depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão durante o
tratamento com topiramato.
Tentativa de suicídio
Nas fases em dupla ocultação de ensaios clínicos com topiramato, em indicações aprovadas
e em investigação, ocorreram tentativas de suicídio numa taxa de 0,003 com topiramato (13
eventos/3999 doentes por ano) versus uma taxa de 0 com placebo (0 ocorrências/1430
doentes por ano). Foi relatado um suicídio consumado num ensaio clínico em doença
bipolar com um doente medicado com topiramato.
Nefrolitíase
Nalguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, o risco de
formação de cálculos renais e de ocorrência de sinais e sintomas associados, tais como,
cólica renal, dor lombar ou dor nos flancos, pode ser superior. Recomenda-se hidratação
adequada para reduzir este risco.
Os factores de risco para nefrolitíase incluem a formação prévia de cálculos, antecedentes
familiares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de risco permite prever
de forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento com topiramato. Além
disso,
doentes
tratamento
outros
medicamentos
associados
risco
nefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.
Função hepática diminuída
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Em doentes com alteração da função hepática, recomenda-se precaução na administração
de topiramato, pois pode estar reduzida a depuração deste fármaco.
Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndroma consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado foi
descrito em doentes tratados com Topiramato Normon. Os sintomas incluem início agudo
de diminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. Os achados oculares incluem miopia,
edema
câmara
anterior,
hiperemia
ocular
(vermelhidão)
aumento
pressão
intraocular. A midríase pode estar ou não presente. Este síndroma pode estar associado com
derrame supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e irís, com glaucoma
secundário do ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente dentro de um mês do
início da terapêutica com Topiramato Normon. Em contraste com o glaucoma primário do
ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade,
o glaucoma secundário do ângulo fechado associado a topiramato foi descrito em doentes
idade
pediátrica,
como
adultos.
tratamento
inclui
interrupção
Topiramato Normon, tão rapidamente quanto possível e de acordo com a opinião do
médico, e medidas adequadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente
resultam na diminuição da pressão intraocular.
Acidose metabólica
A acidose metabólica hiperclorémica, “non-anion gap”, isto é, redução do bicarbonato
sérico abaixo dos níveis normais de referência, conduzindo a uma alcalose respiratória),
está associada ao tratamento com topiramato. Esta redução do bicarbonato sérico devese ao
efeito inibitório do topiramato na anidrase carbónica renal. Geralmente, a redução de
bicarbonato ocorre no início do tratamento, podendo, no entanto, ocorrer em qualquer
altura
do tratamento.
Estas
reduções
bicarbonato
são
geralmente
moderadas
reduções médias de 4 mmol/L para doses de 100 mg/dia de topiramato, em adultos, e de
aproximadamente
mg/Kg/dia,
doentes
pediátricos.
Raramente
doentes
apresentaram
redução
para
valores
inferiores
mmol/L.
Condições
clínicas
terapêuticas que predisponham para a acidose, (tais como, doenças renais, alterações
respiratórias
severas,
estados
epiléticos,
diarreia,
cirurgia,
dieta
cetogénica,
certos
fármacos),
podem
efeito
aditivo
redução
bicarbonato
provocada
pelo
topiramato. A acidose metabólica crónica, em doentes pediátricos, pode reduzir as taxas de
crescimento. O efeito do topiramato no crescimento e nas sequelas ósseas não foi estudado
sistematicamente em populações pediátricas ou adultas.
acordo
situação
clínica
inicial,
avaliação
adequada,
incluindo
níveis
plasmáticos de bicarbonato, é recomendada durante o tratamento com topiramato. Se a
acidose metabólica se desenvolver e persistir, deve ser tida em consideração a redução da
dose ou a interrupção do tratamento com topiramato.
Suplemento alimentar
Deve ser considerada a administração de um suplemento alimentar ou aumento nada
ingestão
alimentos
doentes
percam
peso,
durante
administração
deste
medicamento.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Topiramato
Normon
contém
lactose.
Doentes
problemas
hereditários
raros
intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não
devem tomar este medicamento.
4.5 Interacções Medicamentosas e Outras Formas de Interacção
Efeitos de Topiramato Normon sobre os outros fármacos anti-epilépticos A associação de
Topiramato Normon a outros medicamentos anti-epilépticos (fenitoína, carbamazepina,
ácido valpróico, fenobarbital, ou primidona) não afecta as suas concentrações plasmáticas
no estado estacionário, excepto em doentes ocasionais em que a associação de Topiramato
Normon à fenitoína pode provocar uma elevação das concentrações plasmáticas desta. Isto
deve-se
possivelmente
inibição
isoforma
duma
enzima
polimórfica
específica
(CYP2C19). Consequentemente, em qualquer doente submetido a tratamento com fenitoína
que apresenta sinais ou sintomas de toxicidade, deve proceder-se à monitorização dos
níveis de fenitoína.
Um estudo de interacção farmacocinética com doentes epiléticos indicou que a adição do
topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas desta, para dose de
topiramato de 100 a 400 mg/dia. Para além disso, não houve alteração das concentrações
plasmáticas de topiramato durante e após a interrupção do tratamento com lamotrigina
(dose média de 327 mg/dia).
Efeitos dos outros fármacos anti-epilépticos sobre Topiramato Normon
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática de topiramato. A
associação ou interrupção do tratamento com fenitoína ou carbamazepina, à terapêutica
com Topiramato Normon, pode requerer o ajuste posológico deste último. Estas alterações
devem ser efectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou interrupção do
tratamento com ácido valpróico não produz alterações clinicamente significativas nas
concentrações plasmáticas de topiramato pelo que, neste caso, não é necessário proceder ao
ajuste posológico de Topiramato Normon.
Os resultados destas interacções estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado
Concentração do FAE
Concentração do Topiramato
Fenitoína
Carbamazepina (CBZ)
Ácido Valpróico
Fenobarbital
Primidona
Sem efeito sobre a conentração plasmática
** Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados
R Redução das concentrações plasmáticas
NE Não estudado
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
FAE Fármaco anti-epiléptico
Outras Interacções Medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva (AUC) da concentração plasmática da
digoxina
sérica
decresceu
devido
administração
concomitante
Topiramato
Normon. A relevância clínica desta observação não foi estabelecida. Quando se adiciona ou
retira Topiramato Normon a doentes em que foi instituída uma terapêutica com digoxina,
deve prestar-se especial atenção à monitorização da digoxina sérica.
Depressores do Sistema Nervoso Central
administração
concomitante
Topiramato
Normon
álcool
outros
fármacos
depressores do Sistema Nervoso Central não foi avaliada em estudos clínicos. Recomenda-
se que Topiramato Normon não seja utilizado concomitantemente com álcool ou outros
fármacos depressores do Sistema Nervoso Central.
Contraceptivos Orais
Num estudo de interacção farmacocinética, em voluntárias saudáveis, a administração
concomitante de um contraceptivo oral, constituído por 1mg de noretindrona e 35 mcg
etinilestradiol e Topiramato Normon em doses de 50 a 200 mg/dia administrado na
ausência de outros fármacos, não estava associado a alterações significativas de exposição
de qualquer componente do contraceptivo oral.
Num outro estudo, a exposição de etinilestradiol diminuiu de
forma estatisticamente
significativa, para doses de 200, 400 e 800 mg/dia de topiramato (18%, 21% e 30%,
respectivamente), quando administrado como terapêutica adjuvante a doentes a tomar ácido
valpróico.
Em ambos os estudos, Topiramato Normon em doses de 50 mg/dia a 800 mg/dia, não
afectou a significativamente a exposição a noretindrona. Apesar de existir uma diminuição
da exposição ao etinilestradiol para doses entre 200-800 mg/dia, não se registou alteração
dependente da dose significativa na exposição ao etinilestradiol, para doses entre 50-200
mg/dia. O significado clínico das alterações não é conhecido.
A possibilidade de diminuição da eficácia do contraceptivo e do aumento da hemorragia de
privação devem ser tidas em consideração, para doentes a tomar contraceptivos orais
combinados com Topiramato Normon. As doentes a tomar contraceptivos orais devem
comunicar
médico
quaisquer
alterações
respectivos
padrões
hemorrágicos.
eficácia dos contraceptivos pode diminuir mesmo na ausência de alteração dos padrões
hemorrágicos.
Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução de 18% da AUC na exposição
sistémica de litío durante a administração concomitante de topiramato 200 mg/dia. Em
doentes
doença
bipolar,
farmacocinética
lítio
não
afectada
durante
tratamento com topiramato 200 mg/dia. No entanto, foi observado um aumento de 26% da
AUC na exposição sistémica ao lítio, após o tratamento com topiramato em doses até 600
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
mg/dia.
níveis
lítio
devem
monitorizados
quando
co-administrado
topiramato.
Risperidona
Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única ou dose
múltipla,
voluntários
saudáveis
doentes
bipolares,
obtiveram
resultados
semelhantes.
Quando
administrada
concomitantemente
topiramato
doses
crescentes de 100, 200 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica da
risperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400 mg/dia
respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram entre 1 e 6 mg/dia.
Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-hidroxirisperidona) foram observadas
alterações mínimas da farmacocinética, não tendo sido observadas alterações para a 9-
hidroxirisperidona
isolada. Não
foram observadas alterações clínicas
significativas
exposição sistémica da fracção activa total da risperidona ou do topiramato. Assim, esta
interacção não tem provavelmente relevância clínica.
Hidroclorotiazida (HCTZ)
estudo
interacção
fármaco-fármaco
voluntários
saudáveis
avaliou
farmacocinética no estado estacionário da HCTZ (25 mg/dia) e do topiramato (96 mg de
12/12h), quando administrados isolada ou concomitantemente. Os resultados do estudo
indicam que a Cmax de topiramato aumentou 2725% e a AUC aumentou 29%, quando a
HCTZ foi adicionada ao topiramato. O significado clínico desta alteração não é conhecido.
A adição de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um ajuste da dose de
topiramato. A farmacocinética do estado estacionário da HCTZ não foi significativamente
alterada com a administração de topiramato. Resultados laboratoriais indicam uma redução
do potássio sérico após a administração de topiramato e HCTZ. Esta redução é mais
acentuada quando a administração de topiramato e HCTZ é concomitante.
Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis, para
avaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato no plasma,
quando
metformina
administrada
isoladamente
e/ou
concomitantemente
topiramato. Os resultados deste estudo mostram que a Cmáx média e a AUC média da
metformina aumentavam em 18% e 25% respectivamente, enquanto que a CL/F média
reduzia 20%, quando a metformina e o topiramato eram administrados simultaneamente. O
topiramato não afectou a Tmáx da metformina. Não é claro o significado clínico do efeito
do topiramato na farmacocinética da metformina. A depuração plasmática do topiramato
oral parece ser reduzida quando administrada com a metformina. Desconhece-se a extensão
do efeito na depuração. Desconhece-se o significado clínico do efeito da metformina na
farmacocinética do topiramato. Quando Topiramato Normon é associado ou retirado em
doentes a receberem tratamento com metformina deverá haver precaução em relação à
monitorização de rotina para o controlo adequado da diabetes.
Pioglitazona
estudo
interacção
fármaco-fármaco
voluntários
saudáveis
avaliou
farmacocinética
estado
estacionário
topiramato
pioglitazona,
quando
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
administrados isolados ou concomitantemente. Foi observada uma redução de 15% da
ss da pioglitazona, sem alteração da Cmax. Este resultado não foi estatisticamente
significativo. Por outro lado, foi observada uma diminuição do hidroximetabolito de 13% e
16% na Cmax e AUC
ss, assim como uma diminuição de 60% na Cmax e AUC
ss do ceto-
metabolito activo. Não se conhece o significado clínico destes resultados. Quando o
topiramato é administrado em simultâneo com a pioglitazona ou vice-versa, deve dar-se
especial atenção à monitorização de rotina para adequado controlo da diabetes.
Gliburide
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou a
farmacocinética no estado estacionário do gliburide (5 mg/dia) e do topiramato (150
mg/dia),
quando
administrados
isolados
concomitantemente.
Observou-se
diminuição de 25% na AUC24 de gliburide, quando administrado com topiramato. A
exposição sistémica dos metabolitos activos 4-trans-hidroxi-gliburide (M1) e 3-cis-hidroxi-
gliburide, reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética em estado estacionário
do topiramato não foi afectada pela administração concomitante de gliburide. Quando o
topiramato é administrado em simultâneo com o gliburide ou vice-versa, deve dar-se
especial atenção à monitorização de rotina para adequado controlo da diabetes.
Outras formas de interacção
Substâncias que predispõem para nefrolitíase
Quando utilizado concomitantemente com outras substâncias que possam predispor para
nefrolitíase,
Topiramato
Normon
pode
aumentar
risco
nefrolitíase.
Durante
tratamento com Topiramato Normon devem ser evitadas estas substâncias, dado que podem
criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos renais.
Ácido valpróico
administração
concomitante
topiramato
ácido
valpróico
está
associada
hiperamoniémia com ou sem encefalopatia em doentes que toleraram estes
fármacos
quando
administrados
isoladamente.
maioria
casos,
sinais
sintomas
desaparecem com a descontinuação do tratamento. Este efeito indesejado não é devido a
uma interacção farmacocinética. A relação da hiperamoniémia com a terapêutica com
topiramato ou o tratamento concomitante com outro antiepilépico, não foi estabelecida.
Testes laboratoriais
Os resultados dos estudos clínicos indicam que o topiramato foi associado com uma
redução média de 4 mmol/lL dos níveis séricos de bicarbonato (ver secção 4.4).
4.6 Gravidez e Aleitamento
Gravidez
Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receber
aconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido ao aumento
de risco de malformações congénitas. O tratamento com fármacos anti-epilépticos deverá
ser reavaliado sempre que a mulher pretender engravidar.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Em geral, o risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes de
grávidas
medicadas
anti-epilépticos
durante
gravidez.
malformações
mais
frequentes afectam os lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural.
O tratamento com vários fármacos anti-epilépticos (politerapia) poderá estar associado a
um maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento com um único
medicamento (monoterapia). Sempre que possível os regimes de politerapia deverão ser
simplificados.
O tratamento com anti-epilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que
pode aumentar o risco de crises epilépticas com consequências graves para a mãe e/ou para
o feto.
estudos
pré-clínicos,
topiramato
revelou
teratogénico
modelos
animais
estudados
(ratinhos,
ratos
coelhos).
ratos,
topiramato
atravessa
barreira
placentária.
Não existem estudos sobre a utilização de Topiramato Normon na mulher grávida. No
entanto, Topiramato Normon só deverá ser utilizado durante a gravidez se os benefícios
potenciais compensarem o risco potencial.
Aleitamento
O topiramato é excretado no leite de fêmeas lactantes de ratos. A excreção de topiramato no
leite humano não foi avaliada em ensaios controlados. Observações limitadas em doentes
sugerem uma excreção extensa do topiramato no leite materno. Uma vez que um grande
número de fármacos são excretados no leite humano, deverá ser ponderada a decisão de
interromper o aleitamento ou o fármaco, tendo em consideração a importância do fármaco
para a mãe.
4.7 Efeitos sobre a Capacidade de Condução e Utilização de Máquinas
Topiramato Normon actua sobre o Sistema Nervoso Central e pode provocar sonolência,
tonturas ou outros sintomas relacionados. Estes efeitos adversos ligeiros ou moderados
podem
potencialmente
perigosos
doentes
conduzam
veículos
operem
máquinas, particularmente até ser estabelecida a experiência individual do doente com o
medicamento.
4.8 Efeitos Indesejáveis
As reacções adversas relatadas foram classificadas utilizando os termos de um dicionário da
OMS-ART modificado. A maioria dos efeitos indesejáveis, mais comuns nos ensaios
clínicos, foi ligeira a moderadamente grave e dependente de dose. Estes efeitos indesejáveis
dependentes de dose, iniciaram-se tipicamente na fase de titulação, mantendo-se na fase de
manutenção de dose, mas raramente tiveram início da fase de manutenção. Uma titulação
rápida e com doses iniciais elevadas foram associadas a maior incidência de efeitos
indesejáveis, conduzindo à interrupção do tratamento.
Ensaios Clínicos na Terapêutica Adjuvante da Epilepsia
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Uma vez que Topiramato Normon tem sido muito frequentemente co-administrado com
outros medicamentos anti-epilépticos, não é possível determinar quais os agentes, se existir
algum, que esteve associado aos acontecimentos adversos.
Adultos
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, alguns dos quais incluíram um período rápido de
titulação inicial, os acontecimentos adversos, que ocorreram com frequência igual ou
superior a 5% e com maior incidência nos doentes adultos tratados com topiramato, do que
no grupo placebo, incluíram: sonolência, tonturas, nervosismo, ataxia, fadiga, perturbações
na fala/ ou problemas no discurso, lentificação psicomotora, visão anormal, dificuldades
inespecíficas
memória,
confusão,
parestesia,
diplopia,
anorexia,
nistagmo,
náusea,
redução do peso corporal, problemas
linguagem, dificuldade de concentração/ ou
atenção, depressão, dor abdominal, astenia e alterações do humor.
Os acontecimentos adversos que ocorreram com menor frequência, mas considerados
potencialmente importantes do ponto de vista clínico, incluíram: alterações do paladar,
agitação,
problemas
inespecíficos
cognição,
labilidade
emocional,
problemas
coordenação, marcha anormal, apatia, sintomas psicóticos/ ou psicoses, reacção agressiva/
ou comportamento agressivo, ideação ou tentativa de suicídio, leucopenia e nefrolitíase.
Também foram referidos casos isolados de fenómenos tromboembólicos, embora não tenha
sido estabelecida uma relação causal com o fármaco.
Crianças
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, os acontecimentos adversos que ocorreram com
frequência igual ou superior a 5% e com uma maior incidência nos doentes pediátricos
tratados com topiramato do que no grupo placebo, incluíram: sonolência, anorexia, fadiga,
nervosismo,
perturbações
personalidade,
dificuldade
concentração/
atenção,
reacção agressiva, redução do peso corporal, marcha anormal, perturbações do humor,
ataxia, sialorreia, náusea, dificuldades inespecíficas da memória, hipercinésia, tonturas,
perturbações da fala ou problemas relacionados com o discurso, e parestesias.
Os acontecimentos adversos que ocorreram com
menor
frequência
mas considerados
potencialmente importantes do ponto de vista clínico, incluíram: labilidade emocional,
agitação, apatia, problemas inespecíficos da cognição, lentificação psicomotora, confusão,
alucinação, depressão e leucopenia.
Ensaios Clínicos na Monoterapia da Epilepsia
Qualitativamente,
o tipo
acontecimentos
adversos
observados
ensaios
clínicos
realizados em monoterapia foi geralmente idêntico aos observados durante os ensaios em
terapêutica adjuvante. Com excepção das parestesias e da fadiga, estes acontecimentos
adversos foram descritos com incidência idêntica ou menor nos ensaios em monoterapia.
Adultos
Em ensaios clínicos, os acontecimentos adversos clinicamente relevantes que ocorreram
com incidência igual ou superior a 10%, nos doentes adultos tratados com topiramato,
incluíram: parestesias, cefaleias, tonturas, fadiga, sonolência, redução do peso corporal,
náuseas, e anorexia.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Crianças
Em ensaios clínicos, os acontecimentos adversos clinicamente relevantes que ocorreram
com incidência igual ou superior a 10%, nos doentes em idade pediátrica tratados com
topiramato,
incluíram:
cefaleias,
fadiga,
anorexia
sonolência.
Ensaios Clínicos na Profilaxia da Enxaqueca
ensaios
clínicos
dupla
ocultação,
acontecimentos
adversos
clinicamente
relevantes que ocorreram com frequência igual ou superior a 5 % e com maior incidência
doentes
tratados
topiramato
grupo
placebo,
incluíram:
fadiga,
parestesias, tonturas, hipoestesia, perturbações do discurso, náusea, diarreia, dispepsia, boca
seca,
redução
peso
corporal,
anorexia,
sonolência,
dificuldades
inespecíficas
memória, dificuldade de concentração/ ou atenção, insónia, ansiedade, alteração do humor,
depressão,
alteração
paladar,
alteração
visão.
Doentes tratados com topiramato experimentaram alterações médias do peso corporal,
dependentes de dose. Estas alterações não se verificaram no grupo placebo. Variações
médias de 0.0, - 2.3 %, -3,2% e – 3,8 % foram verificadas no grupo placebo e no grupo de
topiramato
doses
respectivamente.
Pós-comercialização e outras experiências
As reacções adversas estão organizadas segundo a sua frequência, utilizando a seguinte
convenção, calculada por doente/ano estimado de exposição.
Muito frequente
1/10
Frequente
1/100 e < 1/10
Pouco frequente
1/1000 e < 1/100
Raro
1/10 000 e < 1/1000
Muito Raro
< 1/10 000
frequências
descritas
abaixo
reflectem
taxas
reacções
adversas
relatadas
espontaneamente e não representam estimativas mais precisas do que as que podem ser
obtidas através dos estudos clínicos.
Foram recebidos relatos isolados de hepatite e insuficiência hepática que ocorreram em
doentes que tomavam
vários
medicamentos, enquanto estavam a ser tratados com o
topiramato. Foram igualmente relatados casos isolados de pele bulhosa e reacções da
mucosa, (incluindo eritema multiforme, pênfigo, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise
epidérmica tóxica). A maioria destes casos ocorrereu em doentes que tomavam outros
medicamentos, também associados com o aparecimento de pele bulhosa e de reacções da
mucosa.
Foi raramente relatada oligohidrose com o tratamento com topiramato. A maioria destes
casos foi verificada em crianças.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raro: leucopenia e neutropenia, trombocitopenia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Raro: anorexia.
Muito raro: acidose metabolica (ver secção 4.4), redução do apetite, hiperamoniémia (ver
secção 4.5).
Doenças do foro psiquiátrico
Raro: depressão (ver secção 4.4), agitação e sonolência.
Muito
raro:
insónia,
estado
confusional,
alterações
psicóticas,
agressão,
halucinação,
ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio (ver secção 4.4), alteração na linguagem.
Doenças do sistema nervoso
Raro: parestesias, convulsões, cefaleias.
Muito
Raro:
alterações
discurso,
disgeusia,
amenésia,
alterações
memória,
convulsões por interrupção do tratamento (ver secção 4.4).
Afecções oculares
Raro: alterações da visão, visão turva.
Doenças gastrintestinais
Raro: náusea.
Muito Raro: diarreia, dor abdominal e vómitos.
Alterações dos tecidos cutâneos
Raro: alopécia. Subcutâneos
Muito Raro: eritema.
Doenças renais e urinárias
Raro: nefrolitíase (ver secção 4.4)
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raro: fadiga.
Muito raro: pirexia, sensação de mau estar, astenia.
Exames complementares de diagnóstico
Raro: redução do peso corporal.
4.9 Sobredosagem
Sinais e sintomas
Foram descritos casos de sobredosagem com topiramato.
Os sinais e sintomas incluíram: convulsões, sonolência, perturbações da fala, visão turva,
diplopia,
défice
intelectual,
letargia,
coordenação
anormal,
torpor,
hipotensão,
abdominal, agitação, tonturas e depressão. As consequências clínicas não foram graves na
maioria dos casos, mas foram relatadas mortes após sobredosagens decom politerapia
envolvendo topiramato. A sobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica
grave (ver secção 4.4). Um doente que ingeriu uma dose calculada entre 96 e 110 g de
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
topiramato
admitido
hospital
coma
durou
20-24
horas,
seguido
recuperação total após 3-4 dias.
Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda de topiramato, se a ingestão for recente, deve-se esvaziar-
se o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O carvão activado
mostrou adsorver topiramato
vitro. Deve
ser efectuado um tratamento de suporte
apropriado. A hemodiálise constitui um meio eficaz para a remoção do topiramato do
organismo. Os doentes devem ser bem hidratados.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades Farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.6. Sistema nervoso central. Antipiléticos e anticonvulsivantes;
Código ATC: N03AX11
Química
topiramato
quimicamente
designado
como
2,3:4,5-bis-O-(1-metiletilideno)
fructopiranose sulfamato. A fórmula molecular é C12H21NO8S. O peso molecular é de
339,36. O topiramato é um pó branco cristalino com sabor amargo. O topiramato é mais
solúvel em soluções alcalinas contendo hidróxido de sódio ou fosfato de sódio, com um pH
de 9 a 10. Facilmente solúvel em acetona, clorofórmio, dimetilsulfóxido e etanol. A
solubilidade na água é de 9,8 mg/ml. A sua solução saturada tem um pH de 6,3.
O topiramato é classificado como um monossacárido sulfamato-substituído. Desconhece-se
o mecanismo pelo qual o topiramato exerce o seu efeito anticonvulsivante. Os estudos
electrofisiológicos e bioquímicos em culturas de neurónios identificaram três propriedades
farmacológicas, que podem contribuir para a eficácia anticonvulsivante do topiramato. O
topiramato reduz a frequência com que os potenciais de acção são gerados quando os
neurónios são submetidos a uma despolarização prolongada, indicativa de um bloqueio dos
canais de sódio estado-dependente.
O topiramato aumenta a frequência com que os receptores GABAA são activados pelo
aminobutirato (GABA), e aumenta a capacidade do GABA induzir o fluxo de iões cloreto
nos neurónios, sugerindo que o topiramato potência a actividade deste neurotransmissor
inibitório.
Este
efeito
não
bloqueado
pelo
flumazenil,
antagonista
benzodiazepinas, nem o topiramato aumentou a duração do tempo de abertura do canal,
diferenciando o topiramato dos barbitúricos que modulam os receptores GABAA.
Como o perfil anti-epilético do topiramato difere acentuadamente do das benzodiazepinas,
pode modular um subtipo do receptor GABAA insensível às benzodiazepinas. O topiramato
antagoniza a capacidade do kainato em activar os receptores do aminoácido excitatório
(glutamato),
subtipo
kainato/AMPA
-amino-3-hidroxi-5-metilisoxazole-4-ácido
propiónico), mas não teve efeito aparente na actividade de N-metil-D-aspartato (NMDA)
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
nos receptores do subtipo NMDA. Estes efeitos do topiramato estavam dependentes da
concentração num intervalo de 1 mcM a 200 mcM, com um mínimo de actividade de 1
mcM a 10 mcM. Além disto, o topiramato inibe algumas isoenzimas da anidrase carbónica.
Este efeito farmacológico é muito mais fraco do que o da acetazolamida, um conhecido
inibidor da anidrase carbónica, e supõe-se que não constitui um dos principais componentes
da actividade anti-epiléptica do topiramato. Em estudos animais o topiramato apresenta
actividade anticonvulsivante nos testes de crises máximas por electrochoques (MES) em
ratos e ratinhos e é eficaz em modelos de epilepsia de roedores, o qual inclui crises tónicas
e ausência de crises no rato espontaneamente epiléptico (SER) e crises tónicas e clónicas
induzidas nos ratos por inflamação da amígdala ou por isquémia global.
O topiramato é apenas fracamente eficaz no bloqueio das crises clónicas induzidas pelo
antagonista do receptor GABAA, pentilenetetrazol. Estudos realizados em ratinhos em que
efectuada
administração
simultâneo
topiramato
carbamazepina
fenobarbital, mostraram actividade anticonvulsivante sinérgica, enquanto que a associação
com a fenitoína mostrou actividade anticonvulsivante aditiva.
ensaios clínicos na terapêutica adjuvante, bem controlados, não
foi demonstrada
nenhuma correlação entre os níveis plasmáticos de topiramato e a sua eficácia clínica. Em
seres humanos, não se demonstrou qualquer evidência de tolerância.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
5.2 Propriedades Farmacocinéticas
O perfil
farmacocinético de topiramato em comparação com outros fármacos anti-
epilépticos mostra uma longa semivida plasmática, farmacocinética linear, depuração
predominantemente renal, ausência de ligação significativa às proteínas plasmáticas e
ausência de metabolitos activos clinicamente relevantes.
O topiramato não é um indutor potente das enzimas metabolizadoras de fármacos e pode
ser administrado independentemente das refeições, não sendo necessária monitorização
das concentrações plasmáticas do topiramato. Em ensaios clínicos, não houve nenhuma
relação consistente entre as concentrações plasmáticas e a eficácia ou acontecimentos
adversos.
O topiramato é bem absorvido, e de forma rápida. Após a administração por via oral de
100 mg de topiramato em voluntários saudáveis, atingiu-se uma média de concentração
plasmática máxima (Cmáx) de 1,5 mcg/ml em 2 a 3 horas (Tmáx). Com base na
radioactividade recuperada na urina, a extensão média da absorção duma dose de 100mg
de C14-topiramato foi de pelo menos 81%. A ingestão de alimentos não exerce um efeito
clinicamente significativo sobre a biodisponibilidade do topiramato. Geralmente 13-17%
de topiramato liga-se às proteínas plasmáticas. Observou-se uma baixa capacidade de
ligação do topiramato nos eritrócitos que são saturáveis para concentrações plasmáticas
superiores a 4 mcg/ml. O volume de distribuição varia inversamente com a dose. O
volume médio aparente de distribuição foi de 0,80 - 0,55 l/kg para uma dose única de 100
a 1200 mg. Detectou-se um efeito do sexo no volume de distribuição, com valores para o
sexo feminino de cerca de 50% dos do sexo masculino. Este aspecto é atribuído à maior
percentagem de gordura em mulheres, e não tem consequências clínicas.
O topiramato não é extensamente metabolizado (~ 20%) nos voluntários saudáveis. O
topiramato é metabolizado até 50% em doentes a receberem uma terapêutica antiepilética
concomitante com indutores conhecidos das enzimas metabolizadoras de fármacos. Seis
metabolitos, formados por hidroxilação, hidrólise e glucoconjugação foram isolados,
caracterizados e identificados a partir do plasma, urina e fezes de seres humanos. Cada
metabolito
representa
menos
radioactividade
total
excretada
após
administração de C14–topiramato. Testaram-se dois metabolitos, que retiveram a maior
parte
estrutura
topiramato,
verificou-se
possuíam
pouca
nenhuma
actividade
anticonvulsivante.
seres
humanos,
principal
eliminação
topiramato inalterado e dos seus metabolitos é a renal (pelo menos 81% da dose).
Aproximadamente 66% da dose de C14 –topiramato foi excretada na forma intacta na
urina, em quatro dias. Após a administração de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas
vezes ao dia, a média da depuração renal foi de aproximadamente 18 ml/min e 17
ml/min, respectivamente.
Existe evidência de reabsorção tubular renal do topiramato. Este facto é apoiado por
estudos em ratos em que o topiramato foi administrado em associação com o probenecide
e observou-se um aumento significativo na depuração renal. Em geral, no ser humano, a
depuração plasmática é de aproximadamente 20 a 30 ml/min, após a administração oral.
topiramato
exibe
baixa
variabilidade
inter-individual
concentrações
plasmáticas e, consequentemente, tem uma farmacocinética previsível. A farmacocinética
do topiramato é linear, com uma depuração plasmática permanecendo constante, e um
aumento da área sob a curva da concentração plasmática proporcional à dose, para doses
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
orais únicas compreendidas entre 100 e 400 mg em voluntários saudáveis. Os doentes
com função renal normal podem necessitar de 4 a 8 dias até atingirem concentrações
plasmáticas no estado estacionário. A Cmáx média após a administração por via oral de
doses múltiplas de 100 mg, duas vezes ao dia, em voluntários saudáveis, foi de 6,76
mcg/ml. Após a administração de doses múltiplas de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas
vezes por dia, a semi-vida de eliminação plasmática média foi de aproximadamente 21
horas. A administração simultânea de doses múltiplas de topiramato, 100 mg a 400 mg,
duas vezes por dia, com fenitoína ou carbamazepina mostra um aumento proporcional à
dose nas concentrações plasmáticas de topiramato. A depuração plasmática e renal de
topiramato sofre uma redução nos doentes com insuficiência renal (CLcr
≤≤
60 ml/min),
e a depuração plasmática encontra-se reduzida nos doentes renais em estadio terminal.
Como
resultado,
são
esperadas
concentrações
plasmáticas
mais
elevadas
estado
estacionário
para
dose
determinada
doentes
insuficiência
renal,
comparativamente a doentes com função renal normal.
O topiramato é removido eficazmente a partir do plasma por hemodiálise. A depuração
plasmática do topiramato está reduzida nos doentes com insuficiência hepática moderada
a grave. A depuração plasmática do topiramato mantém-se inalterada nos idosos, na
ausência de doença renal subjacente.
Farmacocinética em crianças até 12 anos de idade
farmacocinética
topiramato
crianças,
como
adultos,
terapêutica
adjuvante, é linear, com depuração independente da dose, e as concentrações plasmáticas
no estado estacionário aumentando proporcionalmente à dose. No entanto, as crianças
têm uma maior depuração e uma semivida de eliminação mais curta. Consequentemente,
em crianças, as concentrações plasmáticas de topiramato para a mesma dose em mg/kg
deve ser mais baixa comparativamente aos adultos. Como nos adultos, os fármacos anti-
epilépticos indutores das enzimas hepáticas diminuem as concentrações plasmáticas no
estado estacionário.
5.3 Dados de Segurança Pré-Clínica
A exposição aguda e a longo prazo de ratinhos, ratos, cães e coelhos ao topiramato foi
bem tolerada.
Observou-se hiperplasia das células epiteliais gástricas apenas em roedores e nos ratos, a
qual foi reversível após 9 semanas sem tratamento. Foram observados tumores no
músculo liso da bexiga apenas em ratinhos (doses por via oral até 300 mg/kg durante 21
meses) e parece ser um efeito único nesta espécie. Uma vez que não existe ensaio
aplicável ao homem não foram considerados clinicamente relevantes. Estes achados não
foram observados no estudo de carcinogenicidade do rato (doses orais até 120 mg/kg/dia,
durante 24 meses). Outros efeitos toxicológicos e patológicos de topiramato observados
nestes
estudos,
podem
estar
relacionados
fraca
indução
enzimas
metabolizadoras de fármacos ou pela fraca inibição da anidrase carbónica. Apesar da
toxicidade materna e paterna em doses tão baixas como 8 mg/kg/dia, não se observou
nenhum efeito na fertilidade, nos machos ou fêmeas dos ratos, com doses até 100 mg/dia.
semelhança
passa
outros
fármacos,
topiramato
revelou-se
teratogénico em modelos animais estudados (ratinhos, ratos e coelhos). No ratinho, o
peso dos fetos e a ossificação do esqueleto sofreram uma redução com a dose de 500
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
mg/kg/dia,
juntamente
toxicidade
materna.
Especialmente,
números
malformações fetais em ratinhos aumentaram em todos os grupos tratados com o fármaco
(20,
mg/kg/dia),
não
observaram,
para
além
disso,
diferenças
significativas ou relações na dose-resposta em malformações específicas, sugestivas de
que possam estar envolvidos outros factores tais como a toxicidade materna. Em ratos, a
toxicidade materna e toxicidade embrionária/fetal relacionada com a dose (redução no
peso fetal e/ou ossificação do esqueleto) foi observada em doses até 20 mg/kg/dia, com
efeitos teratogénicos (defeitos nos membros inferiores e dos dedos) com doses de 400
mg/kg/dia e superiores. Em coelhos, a toxicidade materna relacionada com a dose foi
observada em doses até 10 mg/kg/dia, com toxicidade embrionária/fetal (aumento de
letalidade)
até
mg/kg/dia,
efeitos
teratogénicos
(malformações
costelas
vértebras) com doses de 120 mg/kg/dia. Os efeitos teratogénicos observados nos ratos e
coelhos eram semelhantes aos verificados com os inibidores da anidrase carbónica, não
tendo estado associados a malformações nos seres humanos. Os efeitos no crescimento
foram igualmente evidenciados por pesos mais baixos à nascença e durante o aleitamento
para os recémnascidos de ratos-fêmea que receberam 20 ou 100 mg/kg/dia durante a
gestação e o aleitamento. Em ratos, o topiramato atravessa a barreira placentária. Numa
bateria de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo, o topiramato não revelou potencial
genotóxico.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos Excipientes
Núcleo do comprimido: lactose anidra, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose,
estearato de magnésio e sílica coloidal anidra;
Revestimento do comprimido: hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol 6000.
Os comprimidos de 50 mg e 100 mg possuem adicionalmente óxido de ferro amarelo (E-
172). Os comprimidos de 200 mg possuem adicionalmente óxido de ferro vermelho (E-
172).
6.2 Incompatibilidades
Nenhuma conhecida.
6.3 Prazo de Validade
3 anos
6.4 Precauções Especiais de Conservação
Conservar a temperatura inferior a 30 ºC.
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
6.5 Natureza e Conteúdo do Recipiente
Blister Alu/Alu-Poli-PVC.
Topiramato
Normon
Comprimidos
revestidos
película
apresenta-se
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato
Normon
Comprimidos
revestidos
película
apresenta-se
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato Normon 100
mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Topiramato Normon 200
mg Comprimidos revestidos por película apresenta-se em
embalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos por
película e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções Especiais de Eliminação e Manuseamento
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios Normon, S.A.
Rua Mouzinho da Silveira, 10
1250 - 167 Lisboa
8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Topiramato Normon 25 mg Comprimidos revestidos por película
N.º
registo:
5128137
Blister
Alu/Alu-Poli-PVC,
Comprimidos
revestidos por película
N.º
registo:
5129424
Blister
Alu/Alu-Poli-PVC,
Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129432 – 25 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 500 Comprimidos
revestidos por película
APROVADO EM
23-01-2009
INFARMED
Topiramato Normon 50 mg Comprimidos revestidos por película
N.º
registo:
5129440
Blister
Alu/Alu-Poli-PVC,
Comprimidos
revestidos por película
N.º
registo:
5129457
Blister
Alu/Alu-Poli-PVC,
Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129465 – 50 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 500 Comprimidos
revestidos por película
Topiramato Normon 100 mg Comprimidos revestidos por película
N.º de registo: 5129473 – 100 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 20 Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129507 – 100 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 60 Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129515 – 100 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 500 Comprimidos
revestidos por película
Topiramato Normon 200 mg Comprimidos revestidos por película
N.º de registo: 5129523 – 200 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 20 Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129531 – 200 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 60 Comprimidos
revestidos por película
N.º de registo: 5129549 – 200 mg, Blister de Alu/Alu-Poli-PVC, 500 Comprimidos
revestidos por película
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 25 de Agosto de 2008
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO