Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
20-09-2011
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APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Topiramato Mer 25 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 50 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 100 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 200 mg comprimidos revestidos por película
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Topiramato Mer e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato Mer
3. Como tomar Topiramato Mer
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topiramato Mer
6. Outras informações
1. O QUE É TOPIRAMATO MER E PARA QUE É UTILIZADO
Topiramato Mer pertence a um grupo de medicamentos denominado “medicamentos
antiepilépticos”. É utilizado em:
monoterapia no tratamento de convulsões em adultos e crianças com idade
superior a 6 anos.
Terapêutica adjuvante no tratamento de convulsões para adultos e crianças, de
idade igual ou superior a 2 anos.
Para prevenir enxaquecas em adultos.
2. ANTES DE TOMAR TOPIRAMATO MER
Não tome Topiramato Mer
se tem alergia (hipersensibilidade) ao topiramato ou a qualquer outro componente
de Topiramato Mer(descritos na secção 6).
Na prevenção da enxaqueca, se está grávida ou poderá ficar mas não está a
utilizar
contracepção
eficaz
(para
mais
informações,
secção
“gravidez
aleitamento”).
Se não tem a certeza se a situação acima se aplica a si, consulte o seu médico ou
farmacêutico antes de tomar Topiramato Mer.
Tome especial cuidado com Topiramato Mer
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mer se:
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tem problemas nos rins, especialmente pedras nos rins ou se faz diálise;
tem historial de alterações sanguíneas e de fluido corporal (acidose metabólica);
tem problemas de fígado;
tem problemas nos olhos, especialmente glaucoma;
tem problemas de crescimento;
está a efectuar uma dieta altamente calórica (dieta cetogénica).
Se não tem a certeza se algum dos pontos acima mencionados se aplica a si,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mer.
É importante que não pare de tomar o seu medicamento sem consultar primeiro o
seu médico.
Deve de igual modo falar primeiro com o seu médico antes de tomar qualquer
medicamento contendo topiramato que não o Topiramato Mer.
Pode vir a perder peso ao tomar Topiramato Mer, por isso, o seu peso deve ser
verificado regularmente enquanto estiver a tomar este medicamento. Se estiver a
perder demasiado peso ou se a criança não estiver a ganhar peso suficiente, consulte
o seu médico.
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como
Topiramato Mer, apresentaram pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a
qualquer momento tiver estes pensamentos deve consultar imediatamente o seu
médico.
Ao tomar Topiramato Mer com outros medicamentos
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica, vitaminas ou medicamento à base de plantas. Topiramato Mer e alguns
medicamentos podem interagir entre si. Por vezes, a dose de Topiramato Mer ou de
outro medicamento que está a tomar, poderá ter de ser ajustada.
Diga ao seu médico ou farmacêutico se está especialmente a tomar:
outros medicamentos que podem comprometer ou reduzir o seu pensamento,
concentração ou
coordenação muscular (isto é, medicamentos depressores do sistema nervoso
central, tais como
relaxantes musculares e sedativos);
pílulas contraceptivas. Topiramato Mer pode diminuir a eficácia da sua pílula.
Consulte o seu médico caso tenha alterações na sua hemorragia menstrual enquanto
estiver a tomar a pílula contraceptiva e Topiramato Mer.
Guarde consigo uma lista de todos os medicamentos que toma. Mostre essa lista ao
seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mer.
Outros medicamentos que deverá informar o seu médico ou farmacêutico incluem
medicamentos
antiepilépticos,
risperidona,
lítio,
hidroclorotiazida,
metformina,
pioglitazona, gliburide, amitriptilina, propranolol, diltiazem, venlafaxina, flunarizina.
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Se não tem a certeza se algum dos pontos acima mencionados se aplica a si,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mer.
Ao tomar Topiramato Mer com alimentos e bebidas
Pode tomar Topiramato Mer com ou sem alimentos. Durante o tratamento com
Topiramato Mer beba uma grande quantidade de fluidos durante o dia para prevenir
pedras nos rins enquanto estiver a tomar Topiramato Mer. Deve evitar beber álcool
enquanto estiver a tomar Topiramato Mer.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar Topiramato Mer se está grávida, a tentar
engravidar ou a amamentar. O seu médico decidirá se pode tomar Topiramato Mer.
Tal como outros medicamentos antiepilépticos, existe um risco de causar dano ao
feto se Topiramato Mer é tomado durante a gravidez.
Certifique-se que está bem informada acerca dos riscos e benefícios de tomar
Topiramato Mer para a epilepsia durante a gravidez.
Não deve tomar Topiramato Mer para a prevenção da enxaqueca se está grávida ou
pode estar grávida e não está a utilizar contracepção eficaz.
As mães que amamentam enquanto estão a tomar Topiramato Mer devem dizer ao
seu médico assim que notarem algo fora do normal com a criança.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante o tratamento com Topiramato Mer pode ocorrer tonturas, cansaço e
problemas na visão. Não conduza ou utilize ferramentas ou máquinas sem consultar
o seu médico primeiro.
Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato Mer
Topiramato
contém
lactose.
informado
pelo
seu médico
que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. COMO TOMAR TOPIRAMATO MER
Tome Topiramato Mer sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com
o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Tome Topiramato Mer exactamente como o seu médico lhe indicou. O seu médico
irá normalmente iniciar o seu tratamento com uma dose mais baixa de Topiramato
Mer que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais adequada.
Topiramato Mer comprimidos devem ser engolidos inteiros. Evite mastigar os
comprimidos uma vez que podem ter um sabor amargo.
Topiramato Mer pode ser tomado antes, durante, ou após a refeição. Enquanto
estiver a tomar Topiramato Mer beba muitos líquidos durante o dia para prevenir
pedras nos rins.
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Se tomar mais Topiramato Mer do que deveria
Consulte o seu médico imediatamente. Leve consigo a embalagem.
Pode sentir sonolência ou cansaço ou ter movimentos anormais do corpo,
dificuldade em manter-se em pé e andar, sentir-se tonto devido a uma tensão
arterial baixa, ou ter um batimento cardíaco anormal ou ataques.
Pode ocorrer sobredosagem se estiver a tomar outros medicamentos em associação
com Topiramato Mer.
Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Mer
Se verificou que se esqueceu de tomar uma dose, tome essa dose assim que se
lembrar.
Contudo, se está quase na hora da próxima dose, essa dose deve ser omitida e o
tratamento deverá continuar como habitualmente. Se foram omitidas duas ou mais
doses, contacte o seu médico.
Não tome uma dose a dobrar (duas doses ao mesmo tempo) para compensar uma
dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Topiramato Mer
Não pare de tomar este medicamento a não ser que o seu médico o tenha indicado.
Os seus sintomas podem voltar. Se o seu médico decidir parar esta medicação, a
dose deve diminuir gradualmente durante alguns dias.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, consulte o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos Topiramato Mer pode causar efeitos secundários, no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A frequência dos efeitos secundários possíveis listados abaixo é definida da seguinte
forma:
muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em cada 10)
frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
raros (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000)
muito raros (afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000)
desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).
Efeitos secundários muito frequentes incluem:
Perda de peso
Sensação de formigueiro nos braços e pernas
Sonolência
Tonturas
Diarreia
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Náuseas
Corrimento nasal, nariz entupido e dor de garganta
Cansaço
Depressão
Efeitos secundários frequentes incluem:
Variações de humor ou comportamento, incluindo raiva, nervosismo e tristeza
Aumento de peso
Diminuição ou perda de apetite
Número reduzido das células vermelhas
Alterações no pensamento e grau de alerta, tal como confusão, problemas na
concentração, memória ou pensamento lento
Discurso pouco claro
Descoordenação ou problemas na marcha
Tremor involuntário dos braços, mãos e pés
Reduzido sentido do tacto ou sensação
Movimento involuntário dos olhos
Sentido do gosto alterado
Perturbações visuais, visão turva, visão dupla
Som agudo e constante no ouvido
Dor de ouvidos
Falta de ar
Sangrar do nariz
Vómitos
Prisão de ventre
Dor de estômago
Indigestão
Boca seca
Formigueiro ou entorpecimento da boca
Pedras nos rins
Vontade de urinar com frequência
Dor ao urinar
Queda de cabelo
Erupção na pele e/ ou comichão
Dor na articulação
Espasmos, contracções ou fraqueza muscular
Dor no peito
Febre
Perda de força
Sensação geral de mal-estar
Reacção alérgica
Efeitos secundários pouco frequentes incluem:
Cristais na urina
Contagem de células sanguíneas anormal, incluindo diminuição do número de
glóbulos brancos ou de plaquetas ou aumento do número de eosinófilos
Batimento cardíaco anormal ou diminuição do batimento cardíaco
Glândulas do pescoço, axilas e virilhas, inchadas
Aumento das convulsões
Problemas na comunicação verbal
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Ptialismo
Inquietação ou aumento da actividade física e mental
Perda de consciência
Desmaio
Movimentos lentos ou diminuídos
Alterações ou má qualidade do sono.
Compromisso ou sentido do olfacto alterado
Problemas ao escrever à mão
Sensação de movimentos por baixo da pele
Problemas nos olhos tais como, olho seco, sensibilidade à luz, contracções
involuntárias, lacrimejo e diminuição da visão
Diminuição ou perda da audição
Rouquidão
Inflamação do pâncreas
Gases
Azia
Falta de sensibilidade ao toque na boca
Hemorragia nas gengivas
Sensação de enfartamento ou inchaço
Dor ou sensação de queimadura na boca
Mau hálito
Incontinência urinária e/ou fecal
Urgência na micção
Dor na zona dos rins e/ou bexiga causada por pedras nos rins
Diminuição ou perda de transpiração
Descoloração da pele
Inchaço na pele localizado
Inchaço da face
Inchaço das articulações
Rigidez músculosquelética
Aumento dos níveis de acidez no sangue
Diminuição dos níveis de potássio no sangue
Aumento do apetite
Aumento da sede e ingestão anormal de grandes quantidades de líquidos
Pressão arterial baixa ou diminuição da pressão arterial quando se levanta
Afrontamentos
Doença do tipo gripal
Arrefecimento das extremidades (p. ex. mãos e face)
Dificuldades na aprendizagem
Distúrbios na função sexual (disfunção eréctil, perda da líbido)
Alucinações
Diminuição da comunicação verbal
Efeitos secundários raros incluem:
Sensibilidade cutânea aumentada
Sentido do olfacto comprometido
Glaucoma, definido como uma obstrução na drenagem de líquido no olho causando
aumento da pressão ocular, dor e diminuição da visão
Acidose tubular renal
Reactividade
grave
pele,
como
Síndrome
Steven-Johnson,
dermatose fatal em que a camada superior da pele se separa da camada inferior, e
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eritema multiforme, uma condição que se caracteriza pela presença de manchas
vermelhas com relevo que podem formar bolhas.
Odor
Inchaço nos tecidos perto do olho
Síndrome de Raynaud. Uma perturbação que afecta os vasos sanguíneos dos dedos
das mãos e pés e orelhas e que causam dor e sensibilidade ao frio.
Calcificação dos tecidos (calcinose)
Efeitos secundários de frequência desconhecida:
Maculopatia, uma doença da mácula, pequeno ponto na retina onde a visão é mais
nítida.
Deve consultar o seu médico se notar alteração ou diminuição da sua visão.
Inchaço da conjuntiva do olho.
Necrose tóxica epidérmica, que é a forma mais severa do Síndrome de Steven-
Johnson (ver pouco frequentes).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR TOPIRAMATO MER
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Topiramato Mer após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Topiramato Mer
A substância activa é o topiramato.
Cada comprimido revestido por película de Topiramato Mer contém 25 mg, 50 mg,
100 mg ou 200 mg de topiramato.
- Os outros componentes de Topiramato Mer são:
Núcleo: celulose microcristalina, lactose, amido de milho, crospovidona, estearato de
magnésio e sílica coloidal anidra.
Revestimento: copolímero básico de metacrilato de butilo, laurilsulfato de sódio,
ácido esteárico, talco, dióxido de titânio, estearato de magnésio, óxido de ferro
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amarelo (Topiramato Mer 50 mg e 100 mg), óxido de ferro vermelho (Topiramato
Mer 200 mg).
Qual o aspecto de Topiramato Mer e conteúdo da embalagem
Topiramato Mer encontra-se sob a forma de comprimidos revestidos por película, em
Embalagens de 20 e 60 comprimidos (Topiramato Mer 25 mg) ou em embalagens de
60 comprimidos (Topiramato Mer, 50 mg, 100 mg e 200 mg).
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Mer Medicamentos, Lda.
Rua João de Deus, 19
2700-487 Amadora
Portugal
Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Av. das Indústrias
Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Generis Farmacêutica, S.A.
Rua João de Deus, 19, Venda Nova
2700-487 Amadora
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Topiramato Mer 25 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 50 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 100 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mer 200 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 25 mg, 50 mg, 100 mg ou 200 mg de topiramato.
Excipiente: contém lactose.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película (Comprimido).
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Em monoterapia em doentes adultos, adolescentes e crianças de idade superior a 6
anos, com crises parciais com ou sem generalização secundária e crises tónico-
clónicas primárias generalizadas.
Terapêutica adjuvante em crianças de idade igual ou superior a 2 anos, adolescentes
e adultos com crises parciais com ou sem generalização secundária ou crises tónico-
clónicas primárias generalizadas e para o tratamento de crises associadas ao
síndrome de Lennox-Gastault.
O topiramato é indicado para a profilaxia da enxaqueca, em adultos após avaliação
cuidadosa de possíveis opções alternativas de tratamento. O topiramato não é
indicado para tratamento agudo.
4.2 Posologia e modo de administração
Generalidades
Recomenda-se que a terapêutica seja iniciada com uma dose baixa seguida de uma
titulação, até ser alcançada uma dose eficaz. A posologia e a taxa de titulação devem
ser efectuadas de acordo com o resultado clínico.
Topiramato Mer está disponível em comprimidos revestidos por película. Não se
recomenda o fraccionamento dos comprimidos.
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Não é necessário monitorizar as concentrações plasmáticas de topiramato para
optimizar a terapêutica com Topiramato Mer. Em ocasiões raras, a associação de
topiramato à fenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um
resultado clínico favorável. A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina
em terapêutica adjuvante com topiramato pode necessitar de ajuste da dose de
topiramato.
Topiramato Mer pode ser tomado independentemente das refeições.
doentes
historial
convulsões
epilepsia,
fármacos
antiepilépticos incluindo o topiramato devem ser descontinuados gradualmente para
minimizar o potencial de convulsões ou aumento da frequência destas. Em ensaios
clínicos, as dosagens diárias foram diminuídas com intervalos semanais de 50-100
mg em adultos com epilepsia e 25-50 mg em adultos a receber topiramato com
doses até 100 mg/dia para a profilaxia da enxaqueca. Em ensaios clínicos em
pediatria, o topiramato foi gradualmente descontinuado durante um período de 2 a 8
semanas.
Monoterapia em epilepsia
Generalidades
Quando se suspende a administração concomitante de antiepilépticos de forma a
possibilitar a monoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que
poderão ocorrer no controlo das convulsões. A menos que aspectos de segurança
exijam
interrupção
abrupta
antiepilépticos
administrados
concomitantemente, é recomendado uma redução gradual, de aproximadamente um
terço do antiepiléptico administrado em simultâneo, de duas em duas semanas.
Quando se suspendem medicamentos indutores enzimáticos, os níveis de topiramato
aumentam. Se for clinicamente indicado, pode ser necessária uma diminuição na
posologia de Topiramato Mer.
Adultos
Quer a dose, quer a titulação devem ser avaliadas através da resposta clínica. A
titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana.
A dose pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas,
administrados em duas tomas. Se o doente não tolerar o regime de titulação, podem
ser efectuados incrementos menores ou intervalos maiores entre cada aumento de
dose.
A dose inicial recomendada para monoterapia com topiramato, em adultos, é de 100
mg/dia
mg/dia,
administrada
duas
tomas.
dose
máxima
diária
recomendada é de 500 mg/dia, também administrada em duas tomas. Alguns
doentes com formas refractárias de epilepsia toleraram 1000 mg/dia de topiramato,
em monoterapia. Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos
incluindo idosos, na ausência de doença renal subjacente.
População pediátrica (crianças com idade superior a 6 anos)
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Quer a dose, quer a taxa de titulação em crianças devem ser avaliadas pelo
resultado clínico. O tratamento de crianças de idade superior a 6 anos deve ser
iniciado com 0,5 a 1 mg/kg dia, administrados à noite, durante a primeira semana.
Esta dose pode ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia, administrada em duas tomas,
com intervalos de 1 ou 2 semanas. Se a criança não é capaz de tolerar o regime de
titulação, podem ser efectuados aumentos menores ou intervalos maiores entre cada
aumento de dose.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de
idade superior a 6 anos, é de 100 mg/dia dependendo do resultado clínico, (isto é, 2
mg/kg/dia em crianças entre os 6 e os 16 anos de idade).
Terapêutica adjuvante da epilepsia (crises parciais com ou sem generalização
secundária, crises primárias generalizadas tónico-clónicas ou crises associadas ao
síndrome de Lennox-Gastault)
Adultos
A terapêutica deve ser iniciada com 25 - 50 mg, administrados à noite, durante uma
semana. Embora esteja descrita, a utilização de doses iniciais mais baixas não foi
estudada sistematicamente. Posteriormente, a dose deve ser aumentada de 25 -50
mg/dia, em intervalos de tempo semanais ou quinzenais, sendo a dose administrada
em duas tomas. Alguns doentes podem ser tratados com eficácia com uma dose
única diária.
Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi a dose eficaz
mais baixa. A dose diária habitual é de 200 - 400 mg, dividida em duas tomas.
Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo idosos, na
ausência de doença renal subjacente. (ver secção 4.4).
População pediátrica (crianças de idade igual ou superior a 2 anos)
A dose total diária recomendada de Topiramato Mer (topiramato) como terapêutica
adjuvante é de aproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A
titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, com base na variação de 1 a 3
mg/kg/dia) administrados à noite, durante a primeira semana. A dose deve ser
aumentada semanalmente ou quinzenalmente, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia,
(administrados em duas tomas diárias), para obter uma resposta clínica óptima.
Doses diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas e foram geralmente bem toleradas.
Enxaqueca
Adultos
A dose total diária de topiramato recomendada para tratamento profiláctico da
enxaqueca é de 100 mg/dia, divididos em duas tomas. A titulação deve ser iniciada
com 25 mg, administrados à noite, durante 1 semana. A dose deve ser então
aumentada em 25 mg diários, com intervalos de uma semana. Se o doente não
suportar o regime de titulação, podem ser considerados intervalos maiores entre os
ajustes de dose.
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Alguns doentes podem sentir melhorias com uma dose diária total de 50 mg/dia. Os
doentes tomaram uma dose total diária até 200 mg/dia. Esta dose pode ter
benefícios em alguns doentes, no entanto, é aconselhada precaução devido ao
aumento da incidência de efeitos indesejáveis.
População pediátrica
Topiramato Mer (topiramato) não é recomendado no tratamento ou prevenção da
enxaqueca em crianças devido a dados insuficientes sobre segurança e eficácia.
Recomendações gerais de posologia para Topiramato Mer em populações especiais
de doentes
Compromisso renal
O topiramato deve ser administrado com precaução em doentes com compromisso
renal (CLcr ≤ 60 ml/min), uma vez que a depuração plasmática e renal do
topiramato estão diminuídas. Indivíduos com compromisso renal conhecido podem
necessitar de mais tempo para atingir o estado estacionário em cada dose.
Uma vez que o topiramato é removido do plasma por hemodiálise, deve ser
administrado em doentes com insuficiência renal em estadio final, nos dias em que a
hemodiálise é efectuada, uma dose suplementar de Topiramato Mer igual ou
aproximadamente
igual
metade
dose
habitualmente
administrada
Topiramato Mer. A dose suplementar deve ser administrada em doses divididas no
início e no fim do procedimento de hemodiálise. Esta dose suplementar pode variar
de acordo com o tipo de equipamento de diálise utilizado.
Compromisso hepático
O topiramato deve ser administrado com precaução em doentes com compromisso
hepático moderado a grave, uma vez que a depuração do topiramato está diminuída.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose em doentes idosos desde que a sua função renal
esteja intacta.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Na profilaxia da enxaqueca em mulheres em idade fértil se não estiverem a utilizar
métodos contraceptivos eficazes.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Nas situações em que a descontinuação rápida de topiramato seja clinicamente
necessária, é recomendado uma monitorização adequada (ver secção 4.2 para mais
informações).
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Assim como com outros fármacos antiepilépticos, alguns doentes podem ter um
aumento na frequência das crises ou de início de novos tipos de crises com
topiramato. Este fenómeno pode ser a consequência de uma sobredosagem, de uma
diminuição
concentrações
plasmáticas
antiepilépticos
utilização
concomitante, da progressão da doença ou um efeito paradoxal.
Uma adequada hidratação durante o tratamento com topiramato é muito importante.
A hidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver abaixo). Uma adequada
hidratação, antes e durante actividades como o exercício físico ou a exposição a
temperaturas elevadas, pode reduzir o risco de acontecimentos de reacções adversas
relacionada com o calor (ver secção 4.8).
Perturbações do humor/Depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão
durante o tratamento com topiramato.
Suicídio/Ideação suicida
Foram notificados casos de ideação e comportamento suicida em doentes tratados
com medicamentos antiepilépticos, em várias indicações terapêuticas. Uma meta-
análise de ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo,
mostrou também um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento
suicida. Não é ainda conhecido o mecanismo que explica esse risco e os dados
disponíveis não excluem a possibilidade de um aumento do risco para o topiramato.
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, os acontecimentos relacionados com suicídio
(ARS) (ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio) ocorreram com frequências
de 0,5% em doentes tratados com topiramato (46 de 8652 doentes tratados) e com
uma incidência quase três vezes superior aos doentes tratados com placebo (0,2%;
8 dos 4045 doentes tratados).
Como tal, os doentes devem ser monitorizados quanto aos sinais de ideação e
comportamento suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento mais
adequado. Os doentes (e os prestadores de cuidados de saúde aos doentes) devem
ser aconselhados a contactar o médico assim que surjam sinais de ideação e
comportamento suicida.
Nefrolitíase
Em alguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, o
risco de formação de cálculos renais e de ocorrência de sinais e sintomas associados,
tais como, cólica renal, dor lombar ou dor nos flancos, pode ser superior.
Os factores de risco para nefrolitíase incluem a formação prévia de cálculos,
antecedentes familiares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de
risco permite prever de forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento
com topiramato. Além disso, os doentes em tratamento com outros medicamentos
associados ao risco de nefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.
Função hepática diminuída
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doentes
alteração
função
hepática,
recomenda-se
precaução
administração de topiramato, pois pode estar reduzida a depuração deste fármaco.
Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndrome consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo
fechado foi notificado em doentes tratados com topiramato. Os sintomas incluem
início agudo de diminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. As descobertas
oculares incluem miopia, edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão)
e aumento da pressão intra-ocular. A midríase pode estar ou não presente. Este
síndrome pode estar associado com derrame supraciliar resultando no deslocamento
anterior do cristalino e íris, com glaucoma secundário de ângulo fechado. Os
sintomas ocorrem tipicamente dentro de um mês do início da terapêutica com
topiramato. Em contraste com o glaucoma primário do ângulo fechado, que é raro
em indivíduos com menos de 40 anos de idade, o glaucoma secundário do ângulo
fechado associado a topiramato foi notificado em doentes em idade pediátrica, bem
como em adultos.
O tratamento inclui a interrupção de topiramato, tão rapidamente quanto possível e
de acordo com a opinião do médico, e medidas adequadas para reduzir a pressão
intra-ocular. Estas medidas geralmente resultam na diminuição da pressão intra-
ocular.
Uma pressão intra-ocular elevada de qualquer etiologia, se não for tratada, pode dar
origem a sequelas graves incluindo uma perda permanente da visão.
Deve ser efectuada uma avaliação do tratamento com topiramato em doentes com
um historial de distúrbios visuais.
Acidose metabólica
acidose
metabólica
hiperclorémica,
“non-anion
gap”
(isto
redução
bicarbonato sérico abaixo dos níveis normais de referência, na ausência de alcalose
respiratória),
está
associada
ao tratamento com topiramato. Esta
redução
bicarbonato sérico deve-se ao efeito inibitório do topiramato na anidrase carbónica
renal. Geralmente, a redução de bicarbonato ocorre no início do tratamento,
podendo, no entanto, ocorrer em qualquer altura do tratamento. Estas reduções de
bicarbonato são ligeiras a moderadas (com reduções médias de 4 mmol/l para doses
de 100 mg/dia ou mais de topiramato, em adultos, e de aproximadamente 6
mg/Kg/dia, em doentes pediátricos). Raramente, os doentes apresentaram redução
para
valores
inferiores
mmol/l.
Situações
clínicas
terapêuticas
predisponham
acidose,
(tais
como,
doenças
renais,
alterações
respiratórias
severas,
estados
epilépticos,
diarreia,
cirurgia,
dieta
cetogénica,
alguns
medicamentos), podem ter um efeito aditivo à redução de bicarbonato provocada
pelo topiramato.
A acidose metabólica crónica aumenta o risco de formação de cálculos renais e pode
potencialmente levar a osteopenia.
A acidose metabólica crónica, em doentes pediátricos, pode reduzir as taxas de
crescimento.
efeito
topiramato
sequelas
ósseas
não
estudado
sistematicamente em populações pediátricas ou adultas.
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
De acordo com a situação clínica inicial, uma avaliação adequada, incluindo níveis
plasmáticos de bicarbonato, é recomendada durante o tratamento com topiramato.
Se a acidose metabólica se desenvolver e persistir, deve ser tida em consideração a
redução da dose ou a interrupção do tratamento com topiramato (através de uma
diminuição gradual da dose).
O topiramato deve ser utilizado com precaução em doentes cujas condições ou
tratamentos sejam um factor de risco para o aparecimento de acidose metabólica.
Suplementação alimentar
Alguns
doentes
podem ter
diminuição
peso
durante
tratamento
topiramato. É recomendado que os doentes em tratamento com o topiramato sejam
monitorizados para a perda de peso. Deve ser considerada a administração de um
suplemento alimentar ou aumento da ingestão de alimentos em doentes que percam
peso, durante a administração do topiramato.
Intolerância à lactose
Topiramato Mer contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose
não devem tomar este medicamento.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Efeitos do topiramato sobre outros medicamentos antiepilépticos
associação
topiramato
outros
medicamentos
antiepilépticos
(fenitoína,
carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, ou primidona) não afecta as suas
concentrações plasmáticas no estado estacionário, excepto em doentes ocasionais
em que a associação de topiramato à fenitoína pode provocar uma elevação das
concentrações plasmáticas desta. Isto deve-se possivelmente à inibição da isoforma
duma enzima polimórfica específica (CYP2C19). Consequentemente, em qualquer
doente em tratamento com fenitoína que apresente sinais ou sintomas de toxicidade,
deve proceder-se à monitorização dos níveis de fenitoína.
Um estudo de interacção farmacocinética com doentes epilépticos indicou que a
adição do topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas
desta, para doses de topiramato de 100 a 400 mg/dia. Para além disso, não houve
alteração das concentrações plasmáticas de topiramato durante e após a interrupção
do tratamento com lamotrigina (dose média de 327 mg/dia).
O topiramato inibe a enzima CYP 2C19 e pode interferir com outras substâncias que
são
metabolizadas
esta
enzima
(por
exemplo:
diazepam,
imipramina,
moclobemida, proguanilo, omeprazol).
Efeitos de outros medicamentos antiepilépticos sobre o topiramato
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática do topiramato. A
associação
interrupção
tratamento
fenitoína
carbamazepina,
terapêutica com topiramato, pode requerer o ajuste posológico deste último. Estas
alterações devem ser efectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
interrupção do tratamento com ácido valpróico não produz alterações clinicamente
significativas nas concentrações plasmáticas de topiramato pelo que, neste caso, não
é necessário proceder ao ajuste posológico de Topiramato Mer. Os resultados destas
interacções estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado Concentração do FAE Concentração de
topiramato
Fenitoína
Carbamazepina (CBZ)
Ácido valpróico
Lamotrigina
Fenobarbital
Primidona
= Sem efeito sobre a concentração plasmática (alteração ≤ 15%)
= Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados
= Redução das concentrações plasmáticas
NE = Não estudado
= Fármaco antiepiléptico
Outras interacções medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva (AUC) da concentração plasmática da
digoxina sérica diminui 12% devido à administração concomitante de topiramato.
Não foi estabelecida a relevância clínica desta observação. Quando se adiciona ou
retira topiramato a doentes em que foi instituída uma terapêutica com digoxina,
deve prestar-se especial atenção à monitorização da digoxina sérica.
Depressores do Sistema Nervoso Central
A administração concomitante de topiramato e álcool ou outros medicamentos
depressores do Sistema Nervoso Central não foi avaliada em estudos clínicos. É
recomendado que Topiramato Mer não seja utilizado concomitantemente com álcool
ou outros medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central.
Hipericão (Hypericum perforatum)
Pode ser observada com a administração concomitante de topiramato e de Hipericão,
uma diminuição das concentrações plasmáticas resultando numa perda de eficácia. O
potencial de interacção não foi avaliado em estudos clínicos.
Contraceptivos orais
estudo
interacção
farmacocinética,
voluntárias
saudáveis,
administração concomitante de um contraceptivo oral, constituído por 1 mg de
noretindrona (NET) e 35 µg de etinilestradiol (EE) e topiramato em doses de 50 a
200 mg/dia administrado na ausência de outros fármacos, não foi associado a
alterações
significativas
exposição
(AUC)
qualquer
componente
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
contraceptivo oral. Num outro estudo, a exposição de etinilestradiol diminuiu de
forma estatisticamente significativa, para doses de 200, 400 e 800 mg/dia de
topiramato
(18%,
30%,
respectivamente),
quando
administrado
como
terapêutica adjuvante a doentes epilépticos a tomar ácido valpróico. Em ambos os
estudos, o topiramato (em doses de 50-200 mg/dia em voluntários saudáveis e 200-
800 mg/dia em doentes epilépticos), não afectou a significativamente a exposição da
NET. Apesar de existir uma diminuição da exposição ao EE, dependente da dose,
para
doses
entre
200-800
mg/dia
doentes
epilépticos),
não
registou
alteração dependente da dose significativa na exposição ao EE, para doses entre 50-
200 mg/dia (em voluntários saudáveis). O significado clínico das alterações não é
conhecido.
A possibilidade de diminuição da eficácia do contraceptivo e do aumento da
hemorragia de privação devem ser tidas em consideração, para doentes a tomar
contraceptivos
orais
associação
topiramato.
doentes
tomar
contraceptivos
contendo
estrogénios
devem
comunicar
médico
quaisquer
alterações nos respectivos padrões hemorrágicos. A eficácia dos contraceptivos pode
diminuir mesmo na ausência de alteração dos padrões hemorrágicos.
Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (de 18% da AUC) na
exposição sistémica de lítio durante a administração concomitante de topiramato 200
mg/dia. Em doentes com perturbação bipolar, a farmacocinética do lítio não foi
afectada durante o tratamento com topiramato 200 mg/dia.
No entanto, foi observado um aumento (de 26% da AUC) na exposição sistémica ao
lítio, após tratamento com topiramato em doses até 600 mg/dia. Os níveis de lítio
devem ser monitorizados quando co-administrado com topiramato.
Risperidona
Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única em
voluntários saudáveis e dose múltipla em doentes bipolares, obtiveram resultados
semelhantes. Quando administrada concomitantemente com topiramato em doses
crescentes de 100, 250 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica da
risperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400
mg/dia, respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram
entre 1 e 6 mg/dia. Contudo, diferenças na AUC da fracção activa total entre o
tratamento com risperidona isolada e em associação com topiramato não foram
estatisticamente significativas. Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-
hidroxirisperidona) foram observadas alterações mínimas da farmacocinética, não
tendo sido observadas alterações para a 9-hidroxirisperidona isolada. Não foram
observadas alterações significativas na exposição sistémica da fracção activa total da
risperidona ou do topiramato. Quando topiramato foi adicionado ao tratamento já
existente com risperidona (1-6 mg/dia) foram notificados mais frequentemente
acontecimentos adversos do que antes da introdução (90% e 54% respectivamente)
do topiramato (250-400 mg/dia).
Os acontecimentos adversos mais frequentemente notificados, quando topiramato foi
adicionado
tratamento
risperidona
foram:
sonolência
(27%
12%),
parestesia (22% e 0%) e náuseas (18% e 9%, respectivamente).
Hidroclorotiazida (HCTZ)
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em voluntários saudáveis avaliou a
farmacocinética no estado estacionário da HCTZ (25 mg/dia) e do topiramato (96 mg
de 12/12h), quando administrados isolada ou concomitantemente. Os resultados do
estudo indicam que a Cmáx de topiramato aumentou 27% e a AUC aumentou 29%,
quando a HCTZ foi adicionada ao topiramato. É desconhecido o significado clínico
desta alteração. A adição de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um
ajuste da dose de topiramato. A farmacocinética do estado estacionário da HCTZ não
foi significativamente alterada com a administração do topiramato. Resultados
laboratoriais indicaram uma redução do potássio sérico após a administração de
topiramato e HCTZ. Esta redução é mais acentuada quando a administração de
topiramato e HCTZ é concomitante.
Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis,
para avaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato
plasma,
quando
metformina
administrada
isoladamente
concomitantemente com topiramato. Os resultados deste estudo mostraram que a
média da Cmáx e da AUC 0-12h da metformina aumentaram em 18% e 25%
respectivamente, enquanto que a CL/F média reduziu 20%, quando a metformina e
o topiramato eram administrados simultaneamente. O topiramato não afectou a
Tmáx da metformina. Não é claro o significado clínico do efeito do topiramato na
farmacocinética da metformina. A depuração plasmática do topiramato oral parece
ser reduzida quando administrada com a metformina. Desconhece-se a extensão do
efeito na depuração. Desconhece-se o significado clínico do efeito da metformina na
farmacocinética do topiramato.
Quando o topiramato é associado ou retirado em doentes a receberem tratamento
com metformina deverá haver precaução em relação à monitorização de rotina, para
o controlo adequado da diabetes.
Pioglitazona
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em voluntários saudáveis avaliou a
farmacocinética no estado estacionário do topiramato e da pioglitazona, quando
administrados isolados ou concomitantemente. Foi observada uma redução de 15%
da AUCτ,ss da pioglitazona, sem alteração da Cmáx,ss. Este resultado não foi
estatisticamente significativo. Por outro lado, foi observada uma diminuição do
hidroxi-metabolito de 13% e 16% na Cmáx,ss e AUCτ,ss, respectivamente, assim
como uma diminuição de 60% na Cmáx e AUCτ,ss do ceto-metabolito activo. É
desconhecido o significado clínico destes resultados. Quando Topiramato Mer é
administrado em simultâneo com a pioglitazona ou vice-versa, deve dar-se especial
atenção à monitorização de rotina, para o controlo adequado da diabetes.
Gliburide
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou a
farmacocinética no estado estacionário do gliburide (5 mg/dia) e do topiramato (150
mg/dia), quando administrados isolados ou concomitantemente. Observou-se uma
diminuição de 25% na AUC24 de gliburide, quando administrado com topiramato. A
exposição sistémica dos metabolitos activos, 4-trans-hidroxigliburide (M1) e 3-cis-
hidroxi-gliburide(M2), reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética no
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
estado estacionário do topiramato não foi afectada pela administração concomitante
de gliburide.
Quando o topiramato é administrado em simultâneo com o gliburide ou vice-versa,
deve dar-se especial atenção à monitorização de rotina para o controlo adequado da
diabetes.
Outras formas de interacção
Substâncias que predispõem para nefrolitíase
Quando utilizado concomitantemente com outras substâncias que possam predispor
para nefrolitíase, o topiramato pode aumentar o risco de nefrolitíase. Durante o
tratamento com Topiramato Mer devem ser evitadas estas substâncias, dado que
podem criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos
renais.
Ácido valpróico
A administração concomitante do topiramato e ácido valpróico está associada a
hiperamoniémia
encefalopatia
doentes
toleraram
estes
medicamentos quando administrados isoladamente. Na maioria dos casos, os sinais
e sintomas desaparecem com a descontinuação dos dois medicamentos. Esta
reacção adversa não é devido a uma interacção farmacocinética. Não foi estabelecida
a associação da hiperamoniémia com a terapêutica do topiramato em monoterapia
ou concomitante com outro antiepiléptico.
Outros estudos farmacocinéticos sobre interacções medicamentosas
Têm sido conduzidos estudos para avaliar o potencial farmacocinético da interacção
medicamentosa entre o topiramato e outros medicamentos. As alterações na Cmáx
ou na AUC, como resultado de interacções, estão resumidas abaixo. A segunda
coluna (concentração do medicamento concomitante) descreve o que acontece à
concentração do medicamento concomitante que se encontra na primeira coluna,
com o topiramato. A terceira coluna (concentração do topiramato) descreve como a
co-administrarão do fármaco da primeira coluna irá modificar a concentração do
topiramato.
Resumo dos resultados de outros estudos farmacocinéticos sobre interacções
medicamentosas
Medicamento
concomitante
Concentração concomitante
do medicamentoa
Concentração
topiramatoa
Amitriptilina
aumento
Cmáx e AUC no metabolito
da nortriptilina
Dihidroergotamina
(oral e subcutâneo)
Haloperidol
↔ aumento de 31% na AUC
do metabolito reduzido
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
Propranolol
aumento
Cmáx
para
4-OH
propranolol
(TPM
de12/12h)
aumento de 9% e 16%
na Cmáx,
aumento de 9%-17% na
propranolol
de12/12h,
respectivamente)
Sumatriptano (oral e
subcutâneo)
Pizotifeno
Diltiazem
Diminuição de 25% na AUC
do diltiazem e diminuição
de18% da DEA, e ↔ para o
DEM*
20% increase in AUC
Venlafaxina
Flunarizina
Aumento de 16% na AUC
(TPM 50 mg de12/12h)b
a Valores em % relativamente à alteração na média da Cmáx ou da AUC
relativamente à monoterapia.
↔ = Sem efeitos na Cmáx e na AUC (≤ 15% de alteração) do composto
precursor
NE = Não Estudado
*DEA = des acetilo diltiazem, DEM = N-dimetilo diltiazem
b Flunarizina aumento de 14% na AUC em indivíduos que tomam apenas
flunarizina. Um aumento na exposição pode estar associado a uma acumulação
durante o estabelecimento do estado estacionário.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Topiramato é teratogénico em ratinhos, ratos e coelhos. Em ratos, o topiramato
atravessa a barreira placentária.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre a utilização de topiramato
em mulheres grávidas.
Dados epidemiológicos sugerem que poderá haver uma associação entre a utilização
topiramato
durante
gravidez
malformações
congénitas
(ex:
defeitos
craniofaciais, como por exemplo fissuras no lábio/palato, hipospádias e anomalias
envolvendo
vários
sistemas).
sido
notificado
topiramato
monoterapia e com topiramato incluído em regimes politerapêuticos. Estes dados
devem ser interpretados com precaução, uma vez que é necessário ter mais
informação para identificar um aumento dos riscos de malformações.
Para além disso, estes dados e outros estudos sugerem também que, comparado
com a monoterapia, o tratamento com fármacos antiepilépticos em politerapia
poderá estar associado a um maior risco de malformações congénitas.
É recomendado que as mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método
contraceptivo adequado.
Estudos em animais demonstraram a excreção do topiramato no leite. A excreção do
topiramato no leite humano não foi avaliada em estudos controlados. Um número
limitado de observações em doentes sugere uma excreção extensa do topiramato no
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
leite materno. Uma vez que existem inúmeros medicamentos excretados no leite
materno, deve ser tomada uma decisão quanto à interrupção do aleitamento ou do
tratamento com topiramato, tendo em consideração a importância do medicamento
para a mãe (ver secção 4.4).
Indicação na epilepsia
Durante a gravidez, o topiramato deve ser prescrito após a mulher ser informada dos
riscos conhecidos da epilepsia não controlada na gravidez e dos potenciais riscos do
medicamento para o feto.
Indicação na profilaxia da enxaqueca
O topiramato é contra-indicado na gravidez e em mulheres em idade fértil que não
estão a utilizar um método contraceptivo eficaz (ver secção 4.3 e 4.5 Interacções
com contraceptivos orais).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
O topiramato actua sobre o Sistema Nervoso Central e pode provocar sonolência,
tonturas ou outros sintomas relacionados. Pode causar também perturbações visuais
e/ou visão turva. Estas reacções adversas podem ser potencialmente perigosas em
doentes que conduzam veículos ou utilizem máquinas, particularmente até ser
estabelecida a experiência individual do doente com o medicamento.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
4.8 Efeitos indesejáveis
A segurança do topiramato foi avaliada através de uma base de dados de estudos
clínicos
4111
doentes
(3182
topiramato
placebo)
participaram em 20 estudos em dupla ocultação e 2847 doentes que participaram
em 34 estudos abertos para o topiramato como terapêutica adjuvante nas crises
primárias
generalizadas
tónico-clónicas,
crises
parciais,
crises
associadas
síndrome de Lennox-Gastaut, monoterapia para uma epilepsia nova ou diagnosticada
recentemente ou para a profilaxia da enxaqueca. A maioria das reacções adversas
medicamentosas foram ligeiras a moderadas no que diz respeito à sua gravidade.
Estas reacções adversas medicamentosas, identificadas nos ensaios clínicos e na fase
de pós-comercialização (indicado por **), encontram-se descritas na tabela 1 abaixo
de acordo com a sua incidência. As frequências atribuídas estão organizadas da
seguinte forma:
Muito frequentes ≥ 1/10
Frequentes ≥ 1/100 e <1/10
Pouco frequentes ≥ 1/1000 e <1/100
Raros ≥ 1/10 000 e <1/1000
Desconhecido não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis.
As reacções adversas medicamentosas (RAMs) mais comuns (com uma incidência >
5% e maior que as observadas com placebo em pelo menos uma indicação em
estudos em dupla ocultação com topiramato): anorexia, diminuição do apetite,
bradifrenia, depressão, alterações na linguagem, insónia, alteração na coordenação,
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
alteração da atenção, tonturas, disartria, disgeusia, hipoestesia, letargia, alterações
de memória, nistagno, parestesia, sonolência, tremor, diplopia, visão turva, diarreia,
náuseas, fadiga, irritabilidade e perda de peso.
População pediátrica
As reacções adversas medicamentosas mais frequentes (≥ 2 vezes mais) nas
crianças do que nos adultos em estudos em dupla ocultação incluem diminuição do
apetite, aumento do apetite, acidose hiperclorémica, hipocaliemia, comportamento
anormal, agressão, apatia, insónia inicial, ideação suicida, alteração da atenção,
letargia, doença do ritmo circadiano do sono, sono de má qualidade, aumento da
lacrimação, bradicardia sinusal, mal-estar e alterações na marcha.
Entre as reacções adversas medicamentosas que apenas foram descritas em crianças
estudos
dupla
ocultação
descrevem-se:
eosinofilia,
hiperactividade
psicomotora, vertigens, vómitos, hipertermia, pirexia e dificuldade de aprendizagem.
Tabela 1: Reacções adversas medicamentosas do topiramato
Classes
sistemas
órgãos
Muito frequentes
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
Exames
complementar
diagnóstico
Diminuição
Peso
Aumento
peso*
Presença
cristais na urina,
teste de marcha
linha
recta
resultados
anómalos,
contagem
glóbulos brancos
diminuída
Diminuiçã
bicarbona
sangue
Cardiopatias
Bradicardia,
bradicardia
sinusal
palpitações
Doenças
sangue
sistema
linfático
Anemia
Leucopenia,
trombocitopenia,
linfadenopatia,
eosinofilia
Neutrope
nia*
Doenças
sistema
nervoso
Parestesia,
sonolência,
tonturas
Distúrbios
atenção,
alterações
memória,
amnésia,
alterações
cognitivas,
perturbações
mentais,
perturbações
capacidades
psicomotoras,
Nível reduzido de
consciência,
convulsões
grande
mal,
defeito do campo
visual,
crises
complexas
parciais,
distúrbio
discurso,
hiperactividade
psicomotora,
síncope,
Apraxia,
alteração
ritmo
circadiano
sono,
hiperestes
hiposmia,
anosmia,
tremor
essencial,
acinesia,
não
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
convulsões,
alteração
coordenação,
tremor,
letargia,
hipoestesia,
nistagmo,
disgeusia,
perturbação
equilíbrio,
disartria,
tremor
intencional,
sedação
perturbações
sensoriais,
ptialismo,
hipersonia,
afasia,
discurso
repetitivo,
hipocinesia,
discinésia,
tonturas
posturais,
qualidade
sono,
sensação
queimadura,
perda
sensações,
parosmia,
síndroma
cerebelar,
disastesia,
hipogeusia,
estupor,
descordenação,
aura,
ageusia,
disgrafia,
disfasia,
neuropatia
periférica,
pré-
síncope, distonia,
sensação
formigueiro
resposta
estímulo
Afecções
oculares
Visão
turva,
diplopia,
perturbações
visuais
Acuidade
visual
reduzida,
escotoma,
miopia*,
sensação
anormal
olho*, olho seco,
fotofobia,
blefarospasmo,
aumento
lacrimação,
fotopsia,
midríase,
presbiopia
Cegueira
unilateral,
cegueira
passageir
glaucoma,
distúrbio
acomodaç
ão,
alteração
percepção
visual
profundid
ade,
escotoma
cintilante,
edema da
pálpebra,
cegueira
nocturna,
Glaucoma de
ângulo
fechado*,
maculopatia*
distúrbios
movimento
ocular*
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
ambliopia
Afecções
ouvido
labirinto
Vertigem,
zumbido,
de ouvidos
Surdez,
surdez
unilateral, surdez
neurossensorial,
desconforto
ouvido, alteração
na audição
Doenças
respiratórias,
torácicas e do
mediastino
Dispneia,
epistaxis,
congestão
nasal,
rinorreia
Dispneia
esforço,
hipersecreção do
seio
paranasal
disfonia ,
Doenças
gastrointestina
Náuseas diarreia,
Vómitos,
obstipação,
dor abdominal
superior,
dispepsia, dor
abdominal,
boca
seca,
desconforto
gástrico,
parestesia
oral,
gastrite,
desconforto
abdominal,
Pancreatite,
flatulência,
doença
refluxo
gastroesofágico,
abdominal
inferior,
hipoestesia
oral,
hemorragia
gengival,
distensão
abdominal,
desconforto
epigástrico,
sensibilidade
abdominal,
hipersecreção
salivar, dor oral,
hálito,
glossodinia
Doenças
renais
urinárias
Nefrolitíase,
polaquiúria,
disúria
Cálculos
renais,
incontinência
urinária,
hematúria,
incontinência,
urgência
micção,
cólicas
renais, dor renal
Cálculos
ureterais,
acidose
tubular
renal*
Afecções
tecidos
cutâneos
subcutâneos
Alopecia,
erupção
cutânea,
prurido
Anidrose,
hipoestesia
facial,
urticária,
eritema,
prurido
generalizado,
erupção macular,
descoloração
pele,
dermatite
alérgica,
inflamação
face
Síndrome
Stevens-
Johnson*,
eritema
multiform
odor
pele
anormal,
edema
periorbital
Necrólise
tóxica
epidérmica *
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
urticária
localizada
Afecções
musculosquelé
ticas
tecidos
conjuntivos
Artralgia,
espasmos
musculares,
mialgia,
fasciculação
muscular,
fraqueza
muscular, dor
musculoesque
lética do peito
Inchaço
articulação*,
rigidez muscular,
lateral,
fadiga muscular
Desconfor
membro*
Doenças
metabolismo e
da nutrição
Anorexia,
diminuição do
apetite
Acidose
metabólica,
hipocaliemia,
aumento
apetite,
polidipsia
Acidose
hipercloré
mica
Infecções
infestações
Nasofaringite*
Vasculopatias
Hipotensão,
hipotensão
ortostática,
rubor,
afrontamento
Fenómeno
Raynaud
Perturbações
gerais
alterações
local
administração
Fadiga
Pirexia,
astenia,
irritabilidade,
alterações
marcha,
sentir-se
anormal, mal-
estar
Hipertermia,
sede, doença do
tipo
gripal*,
arrefecimento
extremidades,
sensação
embriaguez,
sensação
agitação
Edema da
face
calcinose
Circunstâncias
sociais
Dificuldade
aprendizagem
Doenças
sistema
imunitário
Hipersensibilid
Edema
alérgico*,
Edema
conjuntivo *
Doenças
órgãos
genitais
mama
Disfunção eréctil,
Disfunção sexual
Perturbações
foro
Depressão
Bradifrenia,
insónia,
Ideação
suicida,
tentativa suicida,
Mania,
anorgasm
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
psiquiátrico
distúrbio
expressão,
ansiedade,
estado
confusional,
desorientação
agressão,
alterações
humor,
agitação,
flutuações
humor, humor
depressivo,
cólera,
comportamen
to anormal,
alucinação,
distúrbio
psicótico,
alucinação
auditiva,
alucinação,
visual,
apatia,
perda
discurso
espontâneo,
perturbações
sono,
labilidade
afectiva,
diminuição
libido,
instabilidade
motora,
choro,
disfemia, euforia,
paranóia,
perseverança,
ataques
pânico,
estado
lacrimoso,
distúrbio
leitura,
insónia
inicial,
embotamento
afectivo,
pensamento
anormal,
perda
libido,
ausência
interesse
actividades
vida
diária,
insónia
intermédia,
distratibilidade,
despertar
muito
cedo, reacção de
pânico, exaltado
perturbaç
pânico
perturbaç
ões
excitação
sexual,
sensação
desespero
orgasmo
anormal,
hipomania
sensação
orgásmica
diminuída
* identificada como uma RAM durante os relatórios espontâneos de pós-comercialização. A sua
frequência foi calculada através de dados dos ensaios clínicos.
4.9 Sobredosagem
Sinais e sintomas
Foram notificados casos de sobredosagem com topiramato. Os sinais e sintomas
incluíram: convulsões, sonolência, perturbações do discurso, visão turva, diplopia,
défice
intelectual,
letargia,
coordenação
anormal,
estupor,
hipotensão,
abdominal, agitação, tonturas e depressão. As consequências clínicas não foram
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
graves na maioria dos casos, mas foram notificadas mortes após sobredosagens com
politerapia envolvendo topiramato.
A sobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica grave (ver secção
4.4).
Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda do topiramato, se a ingestão for recente, deve
esvaziar-se o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O
carvão activado mostrou absorver o topiramato in vitro. Deve ser efectuado um
tratamento de suporte apropriado e o doente deve ser bem hidratado. A hemodiálise
demonstrou ser um meio eficaz para a remoção do topiramato do organismo.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo
farmacoterapêutico:
2.6.
Sistema
nervoso
central.
Antiepilépticos
anticonvulsivantes
Código ATC: N03AX11
topiramato
classificado
como
monossacárido
sulfamato-substituído.
desconhecido o mecanismo preciso pelo qual o topiramato exerce o seu efeito
anticonvulsivante e na profilaxia da enxaqueca. Os estudos electrofisiológicos e
bioquímicos
culturas
neurónios
identificaram
três
propriedades
farmacológicas,
podem
contribuir
para
eficácia
anticonvulsivante
topiramato.
Os potenciais de acção eliciados repetidamente por uma despolarização prolongada
dos neurónios foram bloqueados pelo topiramato de uma forma tempo-dependente,
o que é sugestivo de um bloqueio dos canais de sódio estado-dependente. O
topiramato aumenta a frequência com que os receptores GABAA são activados pelo
-aminobutirato (GABA) e aumenta a capacidade do GABA induzir o fluxo de iões
cloreto para dentro dos neurónios, sugerindo que o topiramato potência a actividade
deste neurotransmissor inibitório.
Este efeito não foi bloqueado pelo flumazenil, um antagonista das benzodiazepinas,
nem o topiramato aumentou a duração do tempo de abertura do canal, diferenciando
o topiramato dos barbitúricos que modulam os receptores GABAA.
Como
perfil
antiepiléptico
topiramato
difere
acentuadamente
benzodiazepinas,
pode
modular
subtipo
receptor
GABAA
insensível
benzodiazepinas. O topiramato antagoniza a capacidade do kainato em activar os
receptores do aminoácido excitatório (glutamato), do subtipo kainato/AMPA (ácido α-
amino-3-hidroxi-5-metilisoxazole-4-ácido propiónico), mas não teve efeito aparente
na actividade de N-metilo-D-aspartato (NMDA) nos receptores do subtipo NMDA.
Estes efeitos do topiramato estavam dependentes da concentração num intervalo de
1 µM a 200 µM, com um mínimo de actividade de 1 µM a 10 µM.
Além disso, o topiramato inibe algumas isoenzimas da anidrase carbónica. Este efeito
farmacológico é muito mais fraco do que o da acetazolamida, um conhecido inibidor
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
da anidrase carbónica, e supõe-se que não constitui um dos principais componentes
da actividade anti-epiléptica do topiramato.
Em estudos animais, o topiramato apresenta actividade anticonvulsivante nos testes
de crises máximas por electrochoques (MES) em ratos e ratinhos e é eficaz em
modelos de epilepsia de roedores, o qual inclui crises tónicas e ausência de crises no
rato espontaneamente epiléptico (SER) e crises tónicas e clónicas induzidas nos ratos
por inflamação da amígdala ou por isquémia global. O topiramato é apenas
fracamente eficaz no bloqueio das crises clónicas induzidas pelo antagonista do
receptor GABAA, pentilenetetrazol.
Estudos realizados em ratinhos em que foi efectuada a administração em simultâneo
topiramato
carbamazepina
fenobarbital,
demonstraram
actividade
anticonvulsivante sinérgica, enquanto que a associação com a fenitoína mostrou
actividade anticonvulsivante aditiva. Em ensaios clínicos na terapêutica adjuvante,
controlados,
não
demonstrada
nenhuma
correlação
entre
níveis
plasmáticos de topiramato e a sua eficácia clínica. Em seres humanos, não se
demonstrou qualquer evidência de tolerância.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
As formulações dos comprimidos e cápsulas são bioequivalentes.
perfil
farmacocinético
topiramato
comparação
outros
fármacos
antiepilépticos demonstra uma longa semi-vida plasmática, farmacocinética linear,
depuração predominantemente renal, ausência de ligação significativa às proteínas
plasmáticas e ausência de metabolitos activos clinicamente relevantes.
O topiramato não é um indutor potente das enzimas metabolizadoras de fármacos e
pode ser administrado independentemente das refeições, não sendo necessária
monitorização das concentrações plasmáticas do topiramato. Em ensaios clínicos,
não houve nenhuma relação consistente entre as concentrações plasmáticas e a
eficácia ou acontecimentos adversos.
Absorção
O topiramato é bem absorvido, e de forma rápida. Após a administração por via oral
de 100 mg de topiramato em voluntários saudáveis, atingiu-se uma média de
concentração plasmática máxima (Cmáx) de 1,5 µg/ml em 2 a 3 horas (Tmáx).
Com base na radioactividade recuperada na urina, a extensão média da absorção
duma dose de 100 mg por via oral de C14-topiramato foi de pelo menos 81%. A
ingestão de alimentos não exerce um efeito clinicamente significativo sobre a
biodisponibilidade do topiramato.
Distribuição
Geralmente 13-17% de topiramato liga-se às proteínas plasmáticas. Observou-se
uma baixa capacidade de ligação do topiramato nos eritrócitos que são saturáveis
para concentrações plasmáticas superiores a 4 µg/ml. O volume de distribuição varia
inversamente com a dose. O volume médio aparente de distribuição foi de 0,80 -
0,55 l/kg para uma dose única de 100 a 1200 mg. Foi detectado um efeito do sexo
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
no volume de distribuição, com valores para o sexo feminino de cerca de 50% dos
do sexo masculino. Este aspecto é atribuído à maior percentagem de gordura em
mulheres, e não tem consequências clínicas.
Metabolismo
O topiramato não é extensamente metabolizado (~ 20%) nos voluntários saudáveis.
O topiramato é metabolizado até 50% em doentes a receberem uma terapêutica
antiepiléptica concomitante com indutores conhecidos das enzimas metabolizadoras
dos fármacos. Foram isolados seis metabolitos, formados por hidroxilação, hidrólise e
glucuronidação, caracterizados e identificados a partir do plasma, urina e fezes de
seres humanos. Cada metabolito representa menos de 3% da radioactividade total
excretada
após
administração
C14–topiramato.
Foram
testados
dois
metabolitos, que retiveram a maior parte da estrutura do topiramato, e verificou-se
que possuíam pouca ou nenhuma actividade anticonvulsivante.
Eliminação
Em seres humanos, a principal via de eliminação do topiramato inalterado e dos seus
metabolitos é a renal (pelo menos 81% da dose). Aproximadamente 66% da dose de
C14 topiramato foi excretada na forma intacta na urina, em quatro dias. Após a
administração de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas vezes ao dia, a média da
depuração renal foi de aproximadamente 18 ml/min e 17 ml/min, respectivamente.
Existe evidência de reabsorção tubular renal do topiramato. Este facto é apoiado por
estudos em ratos em que o topiramato foi administrado em associação com o
probenecide e observou-se um aumento significativo na depuração renal. Em geral,
no ser humano, a depuração plasmática é de aproximadamente 20 a 30 ml/min,
após a administração oral.
O topiramato exibe uma baixa variabilidade inter-individual nas concentrações
plasmáticas
consequentemente,
farmacocinética
previsível.
farmacocinética
topiramato
linear,
depuração
plasmática
permanecendo constante, e um aumento da área sob a curva da concentração
plasmática proporcional à dose, para doses orais únicas compreendidas entre 100 e
400mg em indivíduos saudáveis. Os doentes com função renal normal podem
necessitar de 4 a 8 dias até atingirem concentrações plasmáticas no estado
estacionário. A média da Cmáx após a administração por via oral de doses múltiplas
de 100 mg, duas vezes por dia, em indivíduos saudáveis, foi de 6,76 µg/ml.
Após a administração de doses múltiplas de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas
vezes por dia, a semi-vida de eliminação plasmática média foi de aproximadamente
21 horas.
A administração simultânea de doses múltiplas de topiramato, 100 mg a 400 mg,
duas vezes por dia, com fenitoína ou carbamazepina demonstra um aumento
proporcional à dose nas concentrações plasmáticas do topiramato.
A depuração plasmática e renal do topiramato sofre uma redução nos doentes com
compromisso renal (CLcr ≤ 60 ml/min), e a depuração plasmática encontra-se
reduzida nos doentes renais em estádio terminal. Como resultado, são esperadas
concentrações plasmáticas mais elevadas no estado estacionário para uma dose
determinada em doentes com compromisso renal, comparativamente a doentes com
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
função renal normal. O topiramato é removido eficazmente a partir do plasma por
hemodiálise.
A depuração plasmática do topiramato está reduzida nos doentes com compromisso
hepático moderado a grave.
A depuração plasmática do topiramato mantém-se inalterada nos idosos, na ausência
de doença renal subjacente.
População Pediátrica (farmacocinética em crianças até 12 anos de idade)
A farmacocinética do topiramato em crianças, como nos adultos, em terapêutica
adjuvante, é linear, com depuração independente da dose, e as concentrações
plasmáticas no estado estacionário aumentando proporcionalmente à dose. No
entanto, as crianças têm uma maior depuração e uma semi-vida de eliminação mais
curta. Consequentemente, em crianças, as concentrações plasmáticas do topiramato
para a mesma dose em mg/kg deve ser mais baixa comparativamente aos adultos.
Como nos adultos, os fármacos antiepilépticos indutores das enzimas hepáticas
diminuem as concentrações plasmáticas no estado estacionário.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Em estudos não clínicos de fertilidade, apesar da toxicidade materna e paterna em
doses tão baixas como 8 mg/kg/dia, não se observou nenhum efeito na fertilidade,
nos ratos machos ou fêmeas, com doses até 100 mg/dia.
Em estudos pré-clínicos, o topiramato demonstrou ser teratogénico nas espécies
estudadas (ratinho, ratos e coelhos). No ratinho, o peso dos fetos e a ossificação do
esqueleto sofreram uma redução com a dose de 500 mg/kg/dia, juntamente com
toxicidade materna. Os números de malformações fetais em ratinhos aumentaram
em todos os grupos tratados com o fármaco (20, 100 e 500 mg/kg/dia).
Em ratos, a toxicidade materna e toxicidade embrionária/fetal relacionada com a
dose (redução no peso fetal e/ou ossificação do esqueleto) foi observada em doses
até 20 mg/kg/dia, com efeitos teratogénicos (defeitos nos membros inferiores e dos
dedos) com doses igual ou superiores a 400 mg/kg/dia. Em coelhos, a toxicidade
materna relacionada com a dose foi observada em doses a partir de 10 mg/kg/dia,
com toxicidade embrionária/fetal (aumento de letalidade) a partir de 35 mg/kg/dia,
e efeitos teratogénicos (malformações nas costelas e vértebras) com doses de 120
mg/kg/dia.
Os efeitos teratogénicos observados nos ratos e coelhos foram semelhantes aos
verificados com os inibidores da anidrase carbónica, não tendo estado associados a
malformações nos seres humanos. Os efeitos no crescimento foram igualmente
evidenciados por pesos mais baixos à nascença e durante o aleitamento para os
recém-nascidos de ratos-fêmea que receberam 20 ou 100 mg/kg/dia durante a
gestação e o aleitamento. Em ratos, o topiramato atravessa a barreira placentária.
Em ratos juvenis, a administração oral diária do topiramato em doses até 300
mg/kg/dia,
durante
período
desenvolvimento
correspondente
primeira
infância, infância e adolescência resultou em toxicidades semelhantes às dos animais
adultos (diminuição no consumo de alimentos com diminuição no ganho do peso
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
corporal, hipertrofia hepatocelular centrolobular). Não surgiram efeitos relevantes no
crescimento dos ossos longos (tíbia) ou na densidade mineral dos ossos (fémur),
pré-desmame
desenvolvimento
reprodutivo,
desenvolvimento
neurológico
(incluindo avaliações da memória e aprendizagem), no acto sexual e fertilidade ou
nos parâmetros de histerotomia.
Numa bateria de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo, o topiramato não
revelou potencial genotóxico.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo: celulose microcristalina, lactose, amido de milho, crospovidona, estearato de
magnésio e sílica coloidal anidra.
Revestimento: copolímero básico de metacrilato de butilo, laurilsulfato de sódio,
ácido esteárico, talco, dióxido de titânio, estearato de magnésio, óxido de ferro
amarelo (Topiramato Mer 50 mg e 100 mg), óxido de ferro vermelho (Topiramato
Mer 200 mg).
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Topiramato Mer, 25 mg
Blister de PVC/PE/PVDC/ALU ou blister de ALU/ALU
Embalagens de 20 e 60 comprimidos.
Topiramato Mer, 50 mg, 100 mg e 200 mg
Blister de PVC/PE/PVDC/ALU ou blister de ALU/ALU
Embalagem de 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
APROVADO EM
20-09-2011
INFARMED
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Mer Medicamentos, Lda.
Rua João de Deus, 19 - Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Nº de registo: 5061528 – 20 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5061536 – 60 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5061502 – 20 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5061510 – 60 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5061551 – 60 comprimidos revestidos por película, 50 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5061544 – 60 comprimidos revestidos por película, 50 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5061569 – 60 comprimidos revestidos por película, 100 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5061577 – 60 comprimidos revestidos por película, 100 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5061619 – 60 comprimidos revestidos por película, 200 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5061601 – 60 comprimidos revestidos por película, 200 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
25 de Outubro de 2007.
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO