Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
29-09-2011
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INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Topiramato Mepha 25, 50, 100 e 200 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Topiramato Mepha e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato Mepha
3. Como tomar Topiramato Mepha
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topiramato Mepha
6. Outras informações
1. O QUE É Topiramato Mepha E PARA QUE É UTILIZADO
Topiramato
Mepha
pertence
grupo
medicamentos
denominado
“medicamentos antiepilépticos”. É utilizado em:
monoterapia no tratamento de convulsões em adultos e crianças com idade
superior a 6 anos.
terapêutica adjuvante no tratamento de convulsões para adultos e crianças, de
idade igual ou superior a 2 anos.
para prevenir enxaquecas em adultos.
2. ANTES DE TOMAR Topiramato Mepha
Não tome Topiramato Mepha
se tem alergia (hipersensibilidade) ao topiramato ou a qualquer outro componente
Topiramato Mepha (descritos na secção 6).
na prevenção da enxaqueca, se está grávida ou poderá ficar mas não está a utilizar
contracepção eficaz (para mais informações, ver secção “gravidez e aleitamento”).
Se não tem a certeza se a situação acima se aplica a si, consulte o seu médico ou
farmacêutico antes de tomar Topiramato Mepha.
Tome especial cuidado com Topiramato Mepha
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mepha se:
tem problemas nos rins, especialmente pedras nos rins ou se faz diálise;
tem historial de alterações sanguíneas e de fluido corporal (acidose metabólica);
tem problemas de fígado;
tem problemas nos olhos, especialmente glaucoma;
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tem problemas de crescimento;
está a efectuar uma dieta altamente calórica (dieta cetogénica).
Se não tem a certeza se algum dos pontos acima mencionados se aplica a si,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mepha .
É importante que não pare de tomar o seu medicamento sem consultar primeiro o
seu médico.
Deve de igual modo falar primeiro com o seu médico antes de tomar qualquer
medicamento contendo topiramato que não o Topiramato Mepha .
Pode vir a perder peso ao tomar Topiramato Mepha , por isso, o seu peso deve ser
verificado regularmente enquanto estiver a tomar este medicamento. Se estiver a
perder demasiado peso ou se a criança não estiver a ganhar peso suficiente, consulte
o seu médico.
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como
Topiramato Mepha, apresentaram pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a
qualquer momento tiver estes pensamentos deve consultar imediatamente o seu
médico.
Ao tomar Topiramato Mepha com outros medicamentos
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica, vitaminas ou medicamento à base de plantas. Topiramato Mepha e alguns
medicamentos podem interagir entre si. Por vezes, a dose de Topiramato Mepha ou
de outro medicamento que está a tomar, poderá ter de ser ajustada.
Diga ao seu médico ou farmacêutico se está especialmente a tomar:
outros medicamentos que podem comprometer ou reduzir o seu pensamento,
concentração ou coordenação muscular (isto é, medicamentos depressores do
sistema nervoso central, tais como relaxantes musculares e sedativos);
pílulas contraceptivas. Topiramato Mepha pode diminuir a eficácia da sua pílula.
Consulte o seu médico caso tenha alterações na sua hemorragia menstrual enquanto
estiver a tomar a pílula contraceptiva e Topiramato Mepha.
Guarde consigo uma lista de todos os medicamentos que toma. Mostre essa lista ao
seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mepha.
Outros medicamentos que deverá informar o seu médico ou farmacêutico incluem
medicamentos
antiepilépticos,
risperidona,
lítio,
hidroclorotiazida,
metformina,
pioglitazona, gliburide, amitriptilina, propranolol, diltiazem, venlafaxina, flunarizina.
Se não tem a certeza se algum dos pontos acima mencionados se aplica a si,
consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Topiramato Mepha.
Ao tomar Topiramato Mepha com alimentos e bebidas
Pode tomar Topiramato Mepha com ou sem alimentos. Durante o tratamento com
Topiramato Mepha beba uma grande quantidade de fluidos durante o dia para
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prevenir pedras nos rins enquanto estiver a tomar Topiramato Mepha. Deve evitar
beber álcool enquanto estiver a tomar Topiramato Mepha.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar Topiramato Mepha se está grávida, a tentar
engravidar ou a amamentar. O seu médico decidirá se pode tomar Topiramato
Mepha. Tal como outros medicamentos antiepilépticos, existe um risco de causar
dano ao feto se Topiramato Mepha é tomado durante a gravidez.
Certifique-se que está bem informada acerca dos riscos e benefícios de tomar
Topiramato Mepha para a epilepsia durante a gravidez.
Não deve tomar Topiramato Mepha para a prevenção da enxaqueca se está grávida
ou pode estar grávida e não está a utilizar contracepção eficaz.
As mães que amamentam enquanto estão a tomar Topiramato Mepha devem dizer
ao seu médico assim que notarem algo fora do normal com a criança.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante o tratamento com Topiramato Mepha pode ocorrer tonturas, cansaço e
problemas na visão. Não conduza ou utilize ferramentas ou máquinas sem consultar
o seu médico primeiro.
Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato Mepha
Topiramato Mepha contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3. COMO TOMAR Topiramato Mepha
Tome Topiramato Mepha sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Tome Topiramato Mepha exactamente como o seu médico lhe indicou. O seu
médico irá normalmente iniciar o seu tratamento com uma dose mais baixa de
Topiramato Mepha que depois é aumentada lentamente, até atingir a dose mais
adequada.
Topiramato Mepha comprimidos devem ser engolidos inteiros. Evite mastigar os
comprimidos uma vez que podem ter um sabor amargo.
Topiramato Mepha pode ser tomado antes, durante, ou após a refeição. Enquanto
estiver a tomar Topiramato Mepha, beba muitos líquidos durante o dia para prevenir
pedras nos rins.
Se tomar mais Topiramato Mepha do que deveria
Consulte o seu médico imediatamente. Leve consigo a embalagem.
Pode sentir sonolência ou cansaço ou ter movimentos anormais do corpo,
dificuldade em manter-se em pé e andar, sentir-se tonto devido a uma tensão
arterial baixa, ou ter um batimento cardíaco anormal ou ataques.
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Pode ocorrer sobredosagem se estiver a tomar outros medicamentos em associação
com Topiramato Mepha.
Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Mepha
Se verificou que se esqueceu de tomar uma dose, tome essa dose assim que se
lembrar.
Contudo, se está quase na hora da próxima dose, essa dose deve ser omitida e o
tratamento deverá continuar como habitualmente. Se foram omitidas duas ou mais
doses, contacte o seu médico.
Não tome uma dose a dobrar (duas doses ao mesmo tempo) para compensar uma
dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Topiramato Mepha
Não pare de tomar este medicamento a não ser que o seu médico o tenha indicado.
Os seus sintomas podem voltar. Se o seu médico decidir parar esta medicação, a
dose deve diminuir gradualmente durante alguns dias.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, consulte o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos Topiramato Mepha pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A frequência dos efeitos secundários possíveis listados abaixo é definida da seguinte
forma:
muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em cada 10)
frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
raros (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000)
muito raros (afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000)
desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).
Efeitos secundários muito frequentes incluem:
Perda de peso
Sensação de formigueiro nos braços e pernas
Sonolência
Tonturas
Diarreia
Náuseas
Corrimento nasal, nariz entupido e dor de garganta
Cansaço
Depressão
Efeitos secundários frequentes incluem:
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Variações de humor ou comportamento, incluindo raiva, nervosismo e tristeza
Aumento de peso
Diminuição ou perda de apetite
Número reduzido das células vermelhas
Alterações no pensamento e grau de alerta, tal como confusão, problemas na
concentração, memória ou pensamento lento
Discurso pouco claro
Descoordenação ou problemas na marcha
Tremor involuntário dos braços, mãos e pés
Reduzido sentido do tacto ou sensação
Movimento involuntário dos olhos
Sentido do gosto alterado
Perturbações visuais, visão turva, visão dupla
Som agudo e constante no ouvido
Dor de ouvidos
Falta de ar
Sangrar do nariz
Vómitos
Prisão de ventre
Dor de estômago
Indigestão
Boca seca
Formigueiro ou entorpecimento da boca
Pedras nos rins
Vontade de urinar com frequência
Dor ao urinar
Queda de cabelo
Erupção na pele e/ ou comichão
Dor na articulação
Espasmos, contracções ou fraqueza muscular
Dor no peito
Febre
Perda de força
Sensação geral de mal-estar
Reacção alérgica
Efeitos secundários pouco frequentes incluem:
Cristais na urina
Contagem de células sanguíneas anormal, incluindo diminuição do número de
glóbulos brancos ou de plaquetas ou aumento do número de eosinófilos
Batimento cardíaco anormal ou diminuição do batimento cardíaco
Glândulas do pescoço, axilas e virilhas, inchadas
Aumento das convulsões
Problemas na comunicação verbal
Ptialismo
Inquietação ou aumento da actividade física e mental
Perda de consciência
Desmaio
Movimentos lentos ou diminuídos
Alterações ou má qualidade do sono.
Compromisso ou sentido do olfacto alterado
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Problemas ao escrever à mão
Sensação de movimentos por baixo da pele
Problemas nos olhos tais como, olho seco, sensibilidade à luz, contracções
involuntárias, lacrimejo e diminuição da visão
Diminuição ou perda da audição
Rouquidão
Inflamação do pâncreas
Gases
Azia
Falta de sensibilidade ao toque na boca
Hemorragia nas gengivas
Sensação de enfartamento ou inchaço
Dor ou sensação de queimadura na boca
Mau hálito
Incontinência urinária e/ou fecal
Urgência na micção
Dor na zona dos rins e/ou bexiga causada por pedras nos rins
Diminuição ou perda de transpiração
Descoloração da pele
Inchaço na pele localizado
Inchaço da face
Inchaço das articulações
Rigidez musculosquelética
Aumento dos níveis de acidez no sangue
Diminuição dos níveis de potássio no sangue
Aumento do apetite
Aumento da sede e ingestão anormal de grandes quantidades de líquidos
Pressão arterial baixa ou diminuição da pressão arterial quando se levanta
Afrontamentos
Doença do tipo gripal
Arrefecimento das extremidades (p. ex. mãos e face)
Dificuldades na aprendizagem
Distúrbios na função sexual (disfunção eréctil, perda da líbido)
Alucinações
Diminuição da comunicação verbal
Efeitos secundários raros incluem:
Sensibilidade cutânea aumentada
Sentido do olfacto comprometido
Glaucoma, definido como uma obstrução na drenagem de líquido no olho causando
aumento da pressão ocular, dor e diminuição da visão
Acidose tubular renal
Reactividade
grave
pele,
como
Síndrome
Steven-Johnson,
dermatose fatal em que a camada superior da pele se separa da camada inferior, e
eritema multiforme, uma condição que se caracteriza pela presença de manchas
vermelhas com relevo que podem formar bolhas.
Odor
Inchaço nos tecidos perto do olho
Síndrome de Raynaud. Uma perturbação que afecta os vasos sanguíneos dos dedos
das mãos e pés e orelhas e que causam dor e sensibilidade ao frio.
Calcificação dos tecidos (calcinose)
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Efeitos secundários de frequência desconhecida:
Maculopatia, uma doença da mácula, pequeno ponto na retina onde a visão é mais
nítida.
Deve consultar o seu médico se notar alteração ou diminuição da sua visão.
Inchaço da conjuntiva do olho.
Necrose tóxica epidérmica, que é a forma mais severa do Síndrome de Steven-
Johnson (ver pouco frequentes).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR Topiramato Mepha
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Topiramato Mepha após o prazo de validade impresso na embalagem
exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Topiramato Mepha
A substância activa é o topiramato.
Cada comprimido revestido de Topiramato Mepha contém 25, 50, 100, 200 mg de
topiramato.
Os outros componentes de Topiramato Mepha estão indicados abaixo.
Celulose
microcristalina,
lactose,
amido
milho,
crospovidona,
estearato
magnésio,
sílica
coloidal
anidra,
copolímero
básico
metacrilato
butilo,
laurilsulfato de sódio, ácido esteárico, talco, dióxido de titânio (E171) e óxido de
ferro amarelo (Topiramato Mepha 50 mg, 100 mg) ou óxido de ferro vermelho
(Topiramato Mepha 200 mg).
Qual o aspecto de Topiramato Mepha e conteúdo da embalagem
Topiramato Mepha 25 mg comprimidos revestidos por película:
Comprimidos redondos, brancos. Embalagens de 20 e 60 comprimidos.
Topiramato Mepha 50 mg comprimidos revestidos por película
Comprimidos redondos, amarelo claro. Embalagens de 60 comprimidos.
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Topiramato Mepha 100 mg comprimidos revestidos por película
Comprimidos redondos, amarelos. Embalagens de 60 comprimidos.
Topiramato Mepha 200 mg comprimidos revestidos por película
Comprimidos redondos, vermelhos. Embalagens de 60 comprimidos.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Mepha – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5 -A -, Piso 2
2740-298 Porto Salvo
Portugal
Fabricante
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, S.A.
Av. das Indústrias
Alto de Colaride, Agualva
2735-213 Cacém
Portugal
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Topiramato Mepha 25 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mepha 50 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mepha 100 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Mepha 200 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Substância activa:
Topiramato Mepha 25 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 25 mg de topiramato.
Topiramato Mepha 50 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 50 mg de topiramato.
Topiramato Mepha 100 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 100 mg de topiramato.
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Topiramato Mepha 200 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 200 mg de topiramato.
Excipiente(s):
Topiramato Mepha 25 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 17,94 mg de lactose.
Topiramato Mepha 50 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 35,87 mg de lactose.
Topiramato Mepha 100 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 71,74 mg de lactose.
Topiramato Mepha 200 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém 143,48 mg de lactose.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimidos revestidos por película (Comprimido)
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Topiramato Mepha 25 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido redondo, branco.
Topiramato Mepha 50 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido redondo, amarelo claro.
Topiramato Mepha 100 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido redondo, amarelo.
Topiramato Mepha 200 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido redondo, vermelho.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1. Indicações terapêuticas
Em monoterapia em doentes adultos, adolescentes e crianças de idade superior a 6 anos,
crises
parciais
generalização
secundária
crises
tónico-clónicas
primárias generalizadas.
Terapêutica adjuvante em crianças de idade igual ou superior a 2 anos, adolescentes e
adultos com crises parciais com ou sem generalização secundária ou crises tónico-
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clónicas primárias generalizadas e para o tratamento de crises associadas ao síndrome de
Lennox-Gastault.
O topiramato é indicado para a profilaxia da enxaqueca, em adultos após avaliação
cuidadosa de possíveis opções alternativas de tratamento. O topiramato não é indicado
para tratamento agudo.
4.2. Posologia e modo de administração
Generalidades
Recomenda-se que a terapêutica seja iniciada com uma dose baixa seguida de uma
titulação, até ser alcançada uma dose eficaz. A posologia e a taxa de titulação devem ser
efectuadas de acordo com o resultado clínico.
Topiramato Mepha está disponível em comprimidos revestidos por película. Não se
recomenda o fraccionamento dos comprimidos.
Não é necessário monitorizar as concentrações plasmáticas de topiramato para optimizar
a terapêutica com Topiramato Mepha. Em ocasiões raras, a associação de topiramato à
fenitoína pode exigir um ajuste da dose de fenitoína para obter um resultado clínico
favorável. A associação ou interrupção de fenitoína e carbamazepina em terapêutica
adjuvante com Topiramato Mepha pode necessitar de ajuste da dose de Topiramato
Mepha.
Topiramato Mepha pode ser tomado independentemente das refeições.
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Em doentes com ou sem historial de convulsões ou epilepsia, fármacos antiepilépticos
incluindo
topiramato
devem
descontinuados
gradualmente
para
minimizar
potencial de convulsões ou aumento da frequência destas. Em ensaios clínicos, as
dosagens diárias foram diminuídas com intervalos semanais de 50-100 mg em adultos
com epilepsia e 25-50 mg em adultos a receber topiramato com doses até 100 mg/dia
para a profilaxia da enxaqueca. Em ensaios clínicos em pediatria, o topiramato foi
gradualmente descontinuado durante um período de 2 a 8 semanas.
Monoterapia em epilepsia
Generalidades
Quando
suspende
administração
concomitante
antiepilépticos
forma
possibilitar a monoterapia com topiramato, deverão ser considerados os efeitos que
poderão ocorrer no controlo das convulsões. A menos que aspectos de segurança exijam
interrupção
abrupta
antiepilépticos
administrados
concomitantemente,
recomendado uma redução gradual, de aproximadamente um terço do antiepiléptico
administrado em simultâneo, de duas em duas semanas.
Quando se suspendem medicamentos indutores enzimáticos, os níveis de topiramato
aumentam.
clinicamente
indicado,
pode
necessária
diminuição
posologia de Topiramato Mepha.
Adultos
Quer a dose, quer a titulação devem ser avaliadas através da resposta clínica. A titulação
deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana. A dose pode
ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas, administrados em
duas tomas. Se o doente não tolerar o regime de titulação, podem
ser efectuados
incrementos menores ou intervalos maiores entre cada aumento de dose.
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A dose inicial recomendada para monoterapia com topiramato, em adultos, é de 100
mg/dia a 200 mg/dia, administrada em duas tomas. A dose máxima diária recomendada é
de 500 mg/dia, também administrada em duas tomas. Alguns doentes com formas
refractárias de epilepsia toleraram 1000 mg/dia de topiramato, em monoterapia. Estas
recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo idosos, na ausência
de doença renal subjacente.
População pediátrica (crianças com idade superior a 6 anos)
Quer a dose, quer a taxa de titulação em crianças devem ser avaliadas pelo resultado
clínico. O tratamento de crianças de idade superior a 6 anos deve ser iniciado com 0,5 a 1
mg/kg
dia,
administrados
noite,
durante
primeira
semana.
Esta
dose
pode
aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia, administrada em duas tomas, com intervalos de 1 ou 2
semanas. Se a criança não é capaz de tolerar o regime de titulação, podem ser efectuados
aumentos menores ou intervalos maiores entre cada aumento de dose.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato em crianças de idade
superior a 6 anos, é de 100 mg/dia dependendo do resultado clínico, (isto é, 2 mg/kg/dia
em crianças entre os 6 e os 16 anos de idade).
Terapêutica adjuvante da epilepsia (crises parciais com ou sem generalização secundária,
crises
primárias
generalizadas
tónico-clónicas
crises
associadas
síndrome
Lennox-Gastault)
Adultos
A terapêutica deve ser iniciada com 25 - 50 mg, administrados à noite, durante uma
semana. Embora esteja descrita, a utilização de doses iniciais mais baixas não foi
estudada sistematicamente. Posteriormente, a dose deve ser aumentada de 25 -50 mg/dia,
em intervalos de tempo semanais ou quinzenais, sendo a dose administrada em duas
tomas. Alguns doentes podem ser tratados com eficácia com uma dose única diária.
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Em ensaios clínicos como terapêutica adjuvante, a dose de 200 mg foi a dose eficaz mais
baixa. A dose diária habitual é de 200 - 400 mg, dividida em duas tomas.
Estas recomendações posológicas aplicam-se a todos os adultos incluindo idosos, na
ausência de doença renal subjacente. (ver secção 4.4).
População pediátrica (crianças de idade igual ou superior a 2 anos)
A dose total diária recomendada de Topiramato Mepha (topiramato) como terapêutica
adjuvante é de aproximadamente 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomas. A titulação
deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, com base na variação de 1 a 3 mg/kg/dia)
administrados
noite,
durante
primeira
semana.
dose
deve
aumentada
semanalmente ou quinzenalmente, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia, (administrados em
duas tomas diárias), para obter uma resposta clínica óptima.
Doses diárias até 30 mg/kg/dia foram estudadas e foram geralmente bem toleradas.
Enxaqueca
Adultos
A dose total diária de topiramato recomendada para tratamento profiláctico da enxaqueca
é de 100 mg/dia, divididos em duas tomas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg,
administrados à noite, durante 1 semana. A dose deve ser então aumentada em 25 mg
diários, com intervalos de uma semana. Se o doente não suportar o regime de titulação,
podem ser considerados intervalos maiores entre os ajustes de dose.
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Alguns doentes podem sentir melhorias com uma dose diária total de 50 mg/dia. Os
doentes tomaram uma dose total diária até 200 mg/dia. Esta dose pode ter benefícios em
alguns doentes, no entanto, é aconselhada precaução devido ao aumento da incidência de
efeitos indesejáveis.
População pediátrica
Topiramato Mepha (topiramato) não é recomendado no tratamento ou prevenção da
enxaqueca em crianças devido a dados insuficientes sobre segurança e eficácia.
Recomendações gerais de posologia para Topiramato Mepha em populações especiais de
doentes
Compromisso renal
O topiramato deve ser administrado com precaução em doentes com compromisso renal
(CLcr
60 ml/min), uma vez que a depuração plasmática e renal do topiramato estão
diminuídas. Indivíduos com compromisso renal conhecido podem necessitar de mais
tempo para atingir o estado estacionário em cada dose.
Uma vez que o topiramato é removido do plasma por hemodiálise, deve ser administrado
em doentes com insuficiência renal em estadio final, nos dias em que a hemodiálise é
efectuada, uma dose suplementar de Topiramato Mepha igual ou aproximadamente igual
a metade da dose habitualmente administrada de Topiramato Mepha. A dose suplementar
deve ser administrada em doses divididas no início e no fim do procedimento de
hemodiálise. Esta dose suplementar pode variar de acordo com o tipo de equipamento de
diálise utilizado.
Compromisso hepático
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O topiramato deve ser administrado com precaução em doentes com compromisso
hepático moderado a grave, uma vez que a depuração do topiramato está diminuída.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose em doentes idosos desde que a sua função renal esteja
intacta.
4.3. Contra-Indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Na profilaxia da enxaqueca em mulheres em idade fértil se não estiverem a utilizar
métodos contraceptivos eficazes.
4.4. Advertências e precauções especiais de utilização
situações
descontinuação
rápida
topiramato
seja
clinicamente
necessária, é recomendado uma monitorização adequada (ver secção 4.2 para mais
informações).
Assim como com outros fármacos antiepilépticos, alguns doentes podem ter um aumento
na frequência das crises ou de início de novos tipos de crises com topiramato. Este
fenómeno pode ser a consequência de uma sobredosagem, de uma diminuição das
concentrações plasmáticas de antiepilépticos em utilização concomitante, da progressão
da doença ou um efeito paradoxal.
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Uma adequada hidratação durante o tratamento com topiramato é muito importante. A
hidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver abaixo). Uma adequada hidratação,
antes e durante actividades como o exercício físico ou a exposição a temperaturas
elevadas, pode reduzir o risco de acontecimentos de reacções adversas relacionada com o
calor (ver secção 4.8).
Perturbações do humor/Depressão
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão durante
o tratamento com topiramato.
Suicídio/Ideação suicida
Foram notificados casos de ideação e comportamento suicida em doentes tratados com
medicamentos antiepilépticos, em várias indicações terapêuticas. Uma meta-análise de
ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo, mostrou também
pequeno
aumento
risco
ideação
comportamento
suicida.
Não
ainda
conhecido o mecanismo que explica esse risco e os dados disponíveis não excluem a
possibilidade de um aumento do risco para o topiramato.
Em ensaios clínicos em dupla ocultação, os acontecimentos relacionados com suicídio
(ARS) (ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio) ocorreram com frequências de
0,5% em doentes tratados com topiramato (46 de 8652 doentes tratados) e com uma
incidência quase três vezes superior aos doentes tratados com placebo (0,2%; 8 dos 4045
doentes tratados).
Como
tal,
doentes
devem
monitorizados
quanto
sinais
ideação
comportamento suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento mais
adequado. Os doentes (e os prestadores de cuidados de saúde aos doentes) devem ser
aconselhados a contactar o médico assim que surjam sinais de ideação e comportamento
suicida.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Nefrolitíase
Em alguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, o risco
de formação de cálculos renais e de ocorrência de sinais e sintomas associados, tais
como, cólica renal, dor lombar ou dor nos flancos, pode ser superior.
Os factores de risco para nefrolitíase incluem a formação prévia de cálculos, antecedentes
familiares de nefrolitíase e hipercalciúria. Nenhum destes factores de risco permite prever
de forma fidedigna a formação de cálculos durante o tratamento com topiramato. Além
disso, os doentes em tratamento com outros medicamentos associados ao risco de
nefrolitíase podem estar sujeitos a um maior risco.
Função hepática diminuída
Em doentes com alteração da função hepática, recomenda-se precaução na administração
de topiramato, pois pode estar reduzida a depuração deste fármaco.
Miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
Uma síndrome consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado
foi notificado em doentes tratados com topiramato. Os sintomas incluem início agudo de
diminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. As descobertas oculares incluem miopia,
edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressão intra-
ocular. A midríase pode estar ou não presente. Este síndrome pode estar associado com
derrame
supraciliar
resultando
deslocamento
anterior
cristalino
íris,
glaucoma secundário de ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente dentro de um
mês do início da terapêutica com topiramato. Em contraste com o glaucoma primário do
ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade, o glaucoma
secundário do ângulo fechado associado a topiramato foi notificado em doentes em idade
pediátrica, bem como em adultos.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
O tratamento inclui a interrupção de topiramato, tão rapidamente quanto possível e de
acordo com a opinião do médico, e medidas adequadas para reduzir a pressão intra-
ocular. Estas medidas geralmente resultam na diminuição da pressão intra-ocular.
Uma pressão intra-ocular elevada de qualquer etiologia, se não for tratada, pode dar
origem a sequelas graves incluindo uma perda permanente da visão.
Deve ser efectuada uma avaliação do tratamento com topiramato em doentes com um
historial de distúrbios visuais.
Acidose metabólica
A acidose metabólica hiperclorémica, “non-anion gap” (isto é, redução do bicarbonato
sérico abaixo dos níveis normais de referência, na ausência de alcalose respiratória), está
associada ao tratamento com topiramato. Esta redução do bicarbonato sérico deve-se ao
efeito inibitório do topiramato na anidrase carbónica renal. Geralmente, a redução de
bicarbonato ocorre no início do tratamento, podendo, no entanto, ocorrer em qualquer
altura do tratamento. Estas reduções de bicarbonato são ligeiras a moderadas (com
reduções médias de 4 mmol/l para doses de 100 mg/dia ou mais de topiramato, em
adultos, e de aproximadamente 6 mg/Kg/dia, em doentes pediátricos). Raramente, os
doentes apresentaram redução para valores inferiores a 10 mmol/l. Situações clínicas ou
terapêuticas
predisponham
acidose,
(tais
como,
doenças
renais,
alterações
respiratórias severas, estados epilépticos, diarreia, cirurgia, dieta cetogénica, ou alguns
medicamentos), podem ter um efeito aditivo à redução de bicarbonato provocada pelo
topiramato.
A acidose metabólica crónica aumenta o risco de formação de cálculos renais e pode
potencialmente levar a osteopenia.
acidose
metabólica
crónica,
doentes
pediátricos,
pode
reduzir
taxas
crescimento.
efeito
topiramato
sequelas
ósseas
não
estudado
sistematicamente em populações pediátricas ou adultas.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
De acordo com a situação clínica inicial, uma avaliação adequada, incluindo níveis
plasmáticos de bicarbonato, é recomendada durante o tratamento com topiramato. Se a
acidose metabólica se desenvolver e persistir, deve ser tida em consideração a redução da
dose ou a interrupção do tratamento com topiramato (através de uma diminuição gradual
da dose).
topiramato
deve
utilizado
precaução
doentes
cujas
condições
tratamentos sejam um factor de risco para o aparecimento de acidose metabólica.
Suplementação alimentar
Alguns doentes podem ter diminuição de peso durante o tratamento com o topiramato. É
recomendado que os doentes em tratamento com o topiramato sejam monitorizados para
a perda de peso. Deve ser considerada a administração de um suplemento alimentar ou
aumento da ingestão de alimentos em doentes que percam peso, durante a administração
do topiramato.
Intolerância à lactose
Topiramato
Mepha
contém
lactose.
Doentes
problemas
hereditários
raros
intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose não
devem tomar este medicamento.
4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Efeitos de Topiramato Mepha sobre outros medicamentos antiepilépticos
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
A associação de Topiramato Mepha a outros medicamentos antiepilépticos (fenitoína,
carbamazepina,
ácido
valpróico,
fenobarbital,
primidona)
não
afecta
suas
concentrações plasmáticas no estado estacionário, excepto em doentes ocasionais em que
associação
Topiramato
Mepha
fenitoína
pode
provocar
elevação
concentrações plasmáticas desta. Isto deve-se possivelmente à inibição da isoforma duma
enzima polimórfica específica (CYP2C19). Consequentemente, em qualquer doente em
tratamento com fenitoína que apresente sinais ou sintomas de toxicidade, deve proceder-
se à monitorização dos níveis de fenitoína.
Um estudo de interacção farmacocinética com doentes epilépticos indicou que a adição
do topiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas desta, para
doses de topiramato de 100 a 400 mg/dia. Para além disso, não houve alteração das
concentrações plasmáticas de topiramato durante e após a interrupção do tratamento com
lamotrigina (dose média de 327 mg/dia).
O topiramato inibe a enzima CYP 2C19 e pode interferir com outras substâncias que são
metabolizadas por esta enzima (por exemplo:
diazepam,
imipramina,
moclobemida,
proguanilo, omeprazol).
Efeitos de outros medicamentos antiepilépticos sobre Topiramato Mepha
A fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática do topiramato. A
associação ou interrupção do tratamento com fenitoína ou carbamazepina, à terapêutica
com Topiramato Mepha, pode requerer o ajuste posológico deste último. Estas alterações
devem ser efectuadas por avaliação do efeito clínico. A associação ou interrupção do
tratamento com ácido valpróico não produz alterações clinicamente significativas nas
concentrações plasmáticas de Topiramato Mepha pelo que, neste caso, não é necessário
proceder ao ajuste posológico de Topiramato Mepha. Os resultados destas interacções
estão resumidos no quadro seguinte:
FAE co-administrado Concentração do FAE Concentração de Topiramato
Fenitoína
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Carbamazepina (CBZ)
Ácido Valpróico
Lamotrigina
Fenobarbital
Primidona
= Sem efeito sobre a concentração plasmática (alteração
15%)
** = Aumento das concentrações plasmáticas em casos isolados
= Redução das concentrações plasmáticas
= Não estudado
= Fármaco antiepiléptico
Outras interacções medicamentosas
Digoxina
Num estudo de dose única, a área sob a curva (AUC) da concentração plasmática da
digoxina sérica diminui 12% devido à administração concomitante de topiramato. Não foi
estabelecida
relevância
clínica
desta
observação.
Quando
adiciona
retira
Topiramato Mepha a doentes em que foi instituída uma terapêutica com digoxina, deve
prestar-se especial atenção à monitorização da digoxina sérica.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Depressores do Sistema Nervoso Central
administração
concomitante
topiramato
álcool
outros
medicamentos
depressores
Sistema
Nervoso
Central
não
avaliada
estudos
clínicos.
recomendado que Topiramato Mepha não seja utilizado concomitantemente com álcool
ou outros medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central.
Hipericão (Hypericum perforatum)
Pode ser observada com a administração concomitante de topiramato e de Hipericão, uma
diminuição das concentrações plasmáticas resultando numa perda de eficácia. O potencial
de interacção não foi avaliado em estudos clínicos.
Contraceptivos orais
Num estudo de interacção farmacocinética, em voluntárias saudáveis, a administração
concomitante de um contraceptivo oral, constituído por 1 mg de noretindrona (NET) e 35
g de etinilestradiol (EE) e topiramato em doses de 50 a 200 mg/dia administrado na
ausência de outros fármacos, não foi associado a alterações significativas de exposição
(AUC) de qualquer componente do contraceptivo oral. Num outro estudo, a exposição de
etinilestradiol diminuiu de forma estatisticamente significativa, para doses de 200, 400 e
800 mg/dia de topiramato (18%, 21% e 30%, respectivamente), quando administrado
como terapêutica adjuvante a doentes epilépticos a tomar ácido valpróico. Em ambos os
estudos, o topiramato (em doses de 50-200 mg/dia em voluntários saudáveis e 200-800
mg/dia em doentes epilépticos), não afectou a significativamente a exposição da NET.
Apesar de existir uma diminuição da exposição ao EE, dependente da dose, para doses
entre 200-800 mg/dia (em doentes epilépticos), não se registou alteração dependente da
dose significativa na exposição ao EE, para doses entre 50-200 mg/dia (em voluntários
saudáveis). O significado clínico das alterações não é conhecido.
A possibilidade de diminuição da eficácia do contraceptivo e do aumento da hemorragia
de privação devem ser tidas em consideração, para doentes a tomar contraceptivos orais
em associação com Topiramato Mepha. As doentes a tomar contraceptivos, contendo
estrogénio devem comunicar ao médico quaisquer alterações nos respectivos padrões
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
hemorrágicos. A eficácia dos contraceptivos pode diminuir
mesmo
na ausência de
alteração dos padrões hemorrágicos.
Lítio
Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (de 18% da AUC) na exposição
sistémica de lítio durante a administração concomitante de topiramato 200 mg/dia. Em
doentes com perturbação bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afectada durante o
tratamento com topiramato 200 mg/dia.
No entanto, foi observado um aumento (de 26% da AUC) na exposição sistémica ao lítio,
após tratamento com topiramato em doses até 600 mg/dia. Os níveis de lítio devem ser
monitorizados quando co-administrado com topiramato.
Risperidona
Estudos de interacção fármaco-fármaco, conduzidos em condições de dose única em
voluntários
saudáveis
dose
múltipla
doentes
bipolares,
obtiveram
resultados
semelhantes.
Quando
administrada
concomitantemente
topiramato
doses
crescentes de 100, 250 e 400 mg/dia, houve uma redução da exposição sistémica da
risperidona (16% e 33% da AUC em estado estacionário para as doses de 250 e 400
mg/dia, respectivamente), quando esta foi administrada em doses que variaram entre 1 e
6 mg/dia. Contudo, diferenças na AUC da fracção activa total entre o tratamento com
risperidona
isolada
associação
topiramato
não
foram
estatisticamente
significativas. Na fracção antipsicótica activa total (risperidona e 9-hidroxirisperidona)
foram observadas alterações mínimas da farmacocinética, não tendo sido observadas
alterações
para
9-hidroxirisperidona
isolada.
Não
foram
observadas
alterações
significativas
exposição
sistémica
fracção
activa
total
risperidona
topiramato. Quando topiramato foi adicionado ao tratamento já existente com risperidona
(1-6 mg/dia) foram notificados mais frequentemente acontecimentos adversos do que
antes da introdução (90% e 54% respectivamente) do topiramato (250-400 mg/dia).
Os acontecimentos adversos mais frequentemente notificados, quando topiramato foi
adicionado ao tratamento com risperidona foram: sonolência (27% e 12%), parestesia
(22% e 0%) e náuseas (18% e 9%, respectivamente).
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Hidroclorotiazida (HCTZ)
estudo
interacção
fármaco-fármaco
voluntários
saudáveis
avaliou
farmacocinética no estado estacionário da HCTZ (25 mg/dia) e do topiramato (96 mg de
12/12h), quando administrados isolada ou concomitantemente. Os resultados do estudo
indicam que a Cmáx de topiramato aumentou 27% e a AUC aumentou 29%, quando a
HCTZ foi adicionada ao topiramato. É desconhecido o significado clínico desta alteração.
A adição de HCTZ ao tratamento com topiramato pode exigir um ajuste da dose de
topiramato.
farmacocinética
estado
estacionário
HCTZ
não
significativamente alterada com a administração do topiramato. Resultados laboratoriais
indicaram uma redução do potássio sérico após a administração de topiramato e HCTZ.
Esta
redução
mais
acentuada
quando
administração
topiramato
HCTZ
concomitante.
Metformina
Foi realizado um estudo de interacção fármaco-fármaco, em voluntários saudáveis, para
avaliar a farmacocinética no estado estacionário da metformina e do topiramato no
plasma, quando a metformina era administrada isoladamente e concomitantemente com
topiramato. Os resultados deste estudo mostraram que a média da Cmáx e da AUC 0-12h
da metformina aumentaram em 18% e 25% respectivamente, enquanto que a CL/F média
reduziu 20%, quando a metformina e o topiramato eram administrados simultaneamente.
O topiramato não afectou a Tmáx da metformina. Não é claro o significado clínico do
efeito do topiramato na farmacocinética da metformina. A depuração plasmática do
topiramato oral parece ser reduzida quando administrada com a metformina. Desconhece-
se a extensão do efeito na depuração. Desconhece-se o significado clínico do efeito da
metformina na farmacocinética do topiramato.
Quando Topiramato Mepha é associado ou retirado em doentes a receberem tratamento
com metformina deverá haver precaução em relação à monitorização de rotina, para o
controlo adequado da diabetes.
Pioglitazona
estudo
interacção
fármaco-fármaco
voluntários
saudáveis
avaliou
farmacocinética
estado
estacionário
topiramato
pioglitazona,
quando
administrados isolados ou concomitantemente. Foi observada uma redução de 15% da
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
pioglitazona,
alteração
Cmáx,ss.
Este
resultado
não
estatisticamente significativo. Por outro lado, foi observada uma diminuição do hidroxi-
metabolito de 13% e 16% na Cmáx,ss e AUC
,ss, respectivamente, assim como uma
diminuição de 60% na Cmáx e AUC
,ss do ceto-metabolito activo. É desconhecido o
significado clínico destes resultados. Quando Topiramato Mepha é administrado em
simultâneo
pioglitazona
vice-versa,
deve
dar-se
especial
atenção
monitorização de rotina, para o controlo adequado da diabetes.
Gliburida
Um estudo de interacção fármaco-fármaco em doentes com diabetes tipo II avaliou a
farmacocinética no estado estacionário do gliburida (5 mg/dia) e do topiramato (150
mg/dia),
quando
administrados
isolados
concomitantemente.
Observou-se
diminuição de 25% na AUC24 de gliburida, quando administrado com topiramato. A
exposição
sistémica
metabolitos
activos,
4-trans-hidroxigliburide
(M1)
3-cis-
hidroxi-gliburida (M2), reduziu 13% e 15% respectivamente. A farmacocinética no
estado estacionário do topiramato não foi afectada pela administração concomitante de
gliburida.
Quando o topiramato é administrado em simultâneo com o gliburida ou vice-versa, deve
dar-se especial atenção à monitorização de rotina para o controlo adequado da diabetes.
Outras formas de interacção
Substâncias que predispõem para nefrolitíase
Quando utilizado concomitantemente com outras substâncias que possam predispor para
nefrolitíase,
Topiramato
Mepha
pode
aumentar
risco
nefrolitíase.
Durante
tratamento com Topiramato Mepha devem ser evitadas estas substâncias, dado que
podem criar um ambiente fisiológico que aumente o risco de formação de cálculos renais.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Ácido valpróico
administração
concomitante
topiramato
ácido
valpróico
está
associada
hiperamoniémia com ou sem encefalopatia em doentes que toleraram estes medicamentos
quando
administrados
isoladamente.
maioria
casos,
sinais
sintomas
desaparecem com a descontinuação dos dois medicamentos. Esta reacção adversa não é
devido
interacção
farmacocinética.
Não
estabelecida
associação
hiperamoniémia com a terapêutica do topiramato em monoterapia ou concomitante com
outro antiepiléptico.
Outros estudos farmacocinéticos sobre interacções medicamentosas
Têm sido conduzidos estudos para avaliar o potencial farmacocinético da interacção
medicamentosa entre o topiramato e outros medicamentos. As alterações na Cmáx ou na
AUC,
como
resultado
interacções,
estão
resumidas
abaixo.
segunda
coluna
(concentração do medicamento concomitante) descreve o que acontece à concentração do
medicamento concomitante que se encontra na primeira coluna, com o topiramato. A
terceira
coluna (concentração do topiramato) descreve
como a co-administrarão do
fármaco da primeira coluna irá modificar a concentração do topiramato.
Resumo dos Resultados de Outros Estudos Farmacocinéticos sobre Interacções
Medicamentosas
Medicamento
concomitante
Concentração
concomitante
do medicamentoa
Concentração
topiramatoa
Amitriptilina
aumento de 20% na Cmáx
metabolito
nortriptilina
Dihidroergotamina
(Oral e Subcutâneo)
Haloperidol
aumento de 31% na AUC
do metabolito reduzido
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Propranolol
aumento de 17% na Cmáx
para
4-OH
propranolol
(TPM 50 mg de12/12h)
aumento de 9% e 16% na
Cmáx,
aumento
9%-17%
propranolol
de12/12h,
respectivamente)
Sumatriptano
(Oral
Subcutâneo)
Pizotifeno
Diltiazem
Diminuição de 25% na AUC
diltiazem
diminuição
de18% da DEA, e
para o
DEM*
20% increase in AUC
Venlafaxina
Flunarizina
Aumento de 16% na AUC
(TPM 50 mg de12/12h)b
Valores
relativamente
alteração
média
Cmáx
relativamente à monoterapia.
= Sem efeitos na Cmáx e na AUC (
15% de alteração) do composto precursor
NE = Não Estudado
*DEA = des acetilo diltiazem, DEM = N-dimetilo diltiazem
Flunarizina
aumento
indivíduos
tomam
apenas
flunarizina. Um aumento na exposição pode estar associado a uma acumulação
durante o estabelecimento do estado estacionário.
4.6. Fertilidade, Gravidez e Aleitamento
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Topiramato é teratogénico em ratinhos, ratos e coelhos. Em ratos, o topiramato atravessa
a barreira placentária.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre a utilização de topiramato em
mulheres grávidas.
Dados epidemiológicos sugerem que poderá haver uma associação entre a utilização de
topiramato durante a gravidez e malformações congénitas (ex: defeitos craniofaciais,
como por exemplo fissuras no lábio/palato, hipospádias e anomalias envolvendo vários
sistemas). Tal tem sido notificado com topiramato em monoterapia e com topiramato
incluído
regimes
politerapêuticos.
Estes
dados
devem
interpretados
precaução, uma vez que é necessário ter mais informação para identificar um aumento
dos riscos de malformações.
Para além disso, estes dados e outros estudos sugerem também que, comparado com a
monoterapia, o tratamento com fármacos antiepilépticos em politerapia poderá estar
associado a um maior risco de malformações congénitas.
É recomendado que as mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método
contraceptivo adequado.
Estudos em animais demonstraram a excreção do topiramato no leite. A excreção do
topiramato no leite humano não foi avaliada em estudos controlados. Um
número
limitado de observações em doentes sugere uma excreção extensa do topiramato no leite
materno. Uma vez que existem inúmeros medicamentos excretados no leite materno,
deve ser tomada uma decisão quanto à interrupção do aleitamento ou do tratamento com
topiramato, tendo em consideração a importância do medicamento para a mãe (ver
Secção 4.4).
Indicação na Epilepsia
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Durante a gravidez, o topiramato deve ser prescrito após a mulher ser informada dos
riscos conhecidos da epilepsia não controlada na gravidez e dos potenciais riscos do
medicamento para o feto.
Indicação na profilaxia da enxaqueca
O topiramato é contra-indicado na gravidez e em mulheres em idade fértil que não estão a
utilizar
método
contraceptivo
eficaz
(ver
secção
Interacções
contraceptivos orais).
4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Topiramato actua sobre o Sistema Nervoso Central e pode provocar sonolência, tonturas
ou outros sintomas relacionados. Pode causar também perturbações visuais e/ou visão
turva. Estas reacções adversas podem ser potencialmente perigosas em doentes que
conduzam
veículos
utilizem
máquinas,
particularmente
até
estabelecida
experiência individual do doente com o medicamento.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
4.8. Efeitos Indesejáveis
A segurança do topiramato foi avaliada através de uma base de dados de estudos clínicos
com 4.111 doentes (3.182 com topiramato e 929 com placebo) que participaram em 20
estudos em dupla ocultação e 2.847 doentes que participaram em 34 estudos abertos para
o topiramato como terapêutica adjuvante nas crises primárias generalizadas tónico-
clónicas, crises parciais, crises associadas ao síndrome de Lennox-Gastaut, monoterapia
para
epilepsia
nova
diagnosticada
recentemente
para
profilaxia
enxaqueca. A maioria das reacções adversas medicamentosas foi ligeira a moderada no
que diz respeito à sua gravidade. Estas reacções adversas medicamentosas, identificadas
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
nos ensaios clínicos e na fase de pós-comercialização (indicado por **), encontram-se
descritas na tabela 1 abaixo de acordo com a sua incidência. As frequências atribuídas
estão organizadas da seguinte forma:
Muito frequentes
1/10
Frequentes
1/100 e <1/10
Pouco frequentes
1/1000 e <1/100
Raros
1/10 000 e <1/1000
Desconhecido não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis .
As reacções adversas medicamentosas (RAMs) mais comuns (com uma incidência > 5%
e maior que as observadas com placebo em pelo menos uma indicação em estudos em
dupla ocultação com topiramato): anorexia, diminuição do apetite, bradifrenia, depressão,
alterações
linguagem,
insónia,
alteração
coordenação,
alteração
atenção,
tonturas, disartria, disgeusia, hipoestesia,
letargia, alterações de
memória,
nistagmo,
parestesia,
sonolência,
tremor,
diplopia,
visão
turva,
diarreia,
náuseas,
fadiga,
irritabilidade e perda de peso.
População pediátrica
As reacções adversas medicamentosas mais frequentes (
2 vezes mais) nas crianças do
que nos adultos em estudos em dupla ocultação incluem: diminuição do apetite, aumento
do apetite, acidose
hiperclorémica, hipocaliémia, comportamento anormal, agressão,
apatia, insónia inicial, ideação suicida, alteração da atenção, letargia, doença do ritmo
circadiano do sono, sono de má qualidade, aumento da lacrimação, bradicardia sinusal,
mal-estar e alterações na marcha.
Entre as reacções adversas medicamentosas que apenas foram descritas em crianças e em
estudos
dupla
ocultação
descrevem-se:
eosinofilia,
hiperactividade
psicomotora,
vertigens, vómitos, hipertermia, pirexia e dificuldade de aprendizagem.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Tabela 1: Reacções Adversas Medicamentosas do Topiramato
Classes
sistemas de órgãos
Muito
frequentes
Frequentes
Pouco
Frequentes
Raros
Muito Raros
Exames
complementares de
diagnóstico
Diminuição de
Peso
Aumento de peso*
Presença
cristais na urina,
teste de marcha
linha
recta
resultados
anómalos,
contagem
glóbulos
brancos
diminuída
Diminuição de
Bicarbonato
no sangue
Cardiopatias
Bradicardia,
bradicardia
sinusal
palpitações
Doenças do sangue
sistema
linfático
Anemia
Leucopénia,
trombocitopénia,
linfadenopatia,
eosinofilia
Neutropénia*
Doenças
sistema nervoso
parestesia,
sonolência,
tonturas
Distúrbios
atenção, alterações
memória,
amnésia, alterações
cognitivas,
perturbações
mentais,
perturbações
capacidades
psicomotoras,
convulsões,
alteração
Nível
reduzido
consciência,
convulsões
grande
mal,
defeito
campo
visual,
crises complexas
parciais,
distúrbio
discurso,
hiperactividade
psicomotora,
Apraxia,
alteração
ritmo
circadiano
sono,
hiperestesia,
hiposmia,
anosmia,
tremor
essencial,
acinésia,
não
resposta
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
coordenação,
tremor,
letargia,
hipoestesia,
nistagmo,
disgeusia,
perturbação
equilíbrio,
disartria,
tremor
intencional,
sedação
síncope,
perturbações
sensoriais,
ptialismo,
hipersónia,
afasia,
discurso
repetitivo,
hipocinésia,
discinésia,
tonturas
posturais,
qualidade
sono,
sensação
queimadura,
perda
sensações,
parosmia,
síndroma
cerebelar,
disastesia,
hipogeusia,
estupor,
descoordenação,
aura,
ageusia,
disgrafia,
disfasia,
neuropatia
periférica,
pré-
síncope,
distonia,
sensação
formigueiro
estímulo
Afecções oculares
Visão
turva,
diplopia,
perturbações
visuais
Acuidade
visual
reduzida,
escotoma,
miopia*,
sensação
anormal
olho*,
olho
seco,
fotofobia,
blefarospasmo,
aumento
Cegueira
unilateral,
cegueira
passageira,
glaucoma,
distúrbio
acomodação,
alteração
percepção
visual
Glaucoma
ângulo
fechado*,
maculopatia*,
distúrbios
movimento
ocular*
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
lacrimação,
fotopsia,
midríase,
presbiopia
profundidade,
escotoma
cintilante,
edema
pálpebra*,
cegueira
nocturna,
ambliopia
Afecções
ouvido
labirinto
Vertigem,
zumbido,
ouvidos
Surdez,
surdez
unilateral,
surdez
neurossensorial,
desconforto
ouvido,
alteração
audição
Doenças
respiratórias,
torácicas
mediastino
Dispneia, epistaxis,
congestão
nasal,
rinorreia
Dispneia
esforço,
hipersecreção do
seio
paranasal
disfonia,
Doenças
gastrointestinais
Náuseas
diarreia,
Vómitos,
obstipação,
abdominal
superior, dispepsia,
abdominal,
boca
seca,
desconforto
gástrico, parestesia
oral,
gastrite,
desconforto
abdominal,
Pancreatite,
flatulência,
doença
refluxo
gastroesofágico,
abdominal
inferior,
hipoestesia oral,
hemorragia
gengival,
distensão
abdominal,
desconforto
epigástrico,
sensibilidade
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
abdominal,
hipersecreção
salivar, dor oral,
hálito,
glossodinia
Doenças
renais
urinárias
Nefrolitíase,
polaciúria, disúria
Cálculos
renais,
incontinência
urinária,
hematúria,
incontinência,
urgência
micção,
cólicas
renais, dor renal
Cálculos
ureterais,
acidose
tubular renal*
Afecções
tecidos cutâneos e
subcutâneos
Alopécia,
erupção
cutânea, prurido
Anidrose,
hipoestesia
facial,
urticária,
eritema,
prurido
generalizado,
erupção
macular,
descoloração
pele,
dermatite
alérgica,
inflamação
face
Síndrome
Stevens-
Johnson*,
eritema
multiforme*
odor
pele
anormal,
edema
periorbital*,
urticária
localizada
Necrólise
tóxica
epidérmica *
Afecções
musculosqueléticas
tecidos
conjuntivos
Artralgia,
espasmos
musculares,
mialgia,
fasciculação
muscular, fraqueza
muscular,
musculoesquelética
do peito
Inchaço
articulação*,
rigidez
muscular,
lateral,
fadiga
muscular
Desconforto
no membro*
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Doenças
metabolismo
nutrição
Anorexia,
diminuição
apetite
Acidose
metabólica,
hipocaliémia,
aumento
apetite,
polidipsia
Acidose
hiperclorémica
Infecções
infestações
Nasofaringite*
Vasculopatias
Hipotensão,
hipotensão
ortostática,
rubor,
afrontamento
Fenómeno
Raynaud
Perturbações
gerais e alterações
local
administração
Fadiga
Pirexia,
astenia,
irritabilidade,
alterações
marcha,
sentir-se
anormal, mal-estar
Hipertermia,
sede, doença do
tipo
gripal*,
arrefecimento
extremidades,
sensação
embriaguez,
sensação
agitação
Edema
face, calcinose
Circunstâncias
sociais
Dificuldade
aprendizagem
Doenças
sistema imunitário
Hipersensibilidade
Edema
alérgico*,
Edema
conjuntivo *
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Doenças
órgãos
genitais
da mama
Disfunção
eréctil,
Disfunção
sexual
Perturbações
foro psiquiátrico
Depressão
Bradifrenia,
insónia,
distúrbio
expressão,
ansiedade,
estado
confusional,
desorientação,
agressão,
alterações
humor,
agitação,
flutuações
humor,
humor
depressivo,
cólera,
comportamento
anormal,
Ideação
suicida,
tentativa suicida,
alucinação,
distúrbio
psicótico,
alucinação
auditiva,
alucinação,
visual,
apatia,
perda
discurso
espontâneo,
perturbações
sono,
labilidade
afectiva,
diminuição
líbido,
instabilidade
motora,
choro,
disfemia,
euforia,
paranóia,
perseverança,
ataques
pânico,
estado
lacrimoso,
distúrbio
leitura,
insónia
inicial,
embotamento
afectivo,
pensamento
anormal,
perda
libido,
ausência
Mania,
anorgasmia,
perturbação de
pânico
perturbações
excitação
sexual,
sensação
desespero*,
orgasmo
anormal,
hipomania,
sensação
orgásmica
diminuída
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
interesse
actividades
vida
diária,
insónia
intermédia,
distratibilidade,
despertar
muito
cedo, reacção de
pânico, exaltado
* identificada como uma RAM durante os relatórios espontâneos de pós-comercialização. A sua frequência foi
calculada através de dados dos ensaios clínicos.
4.9. Sobredosagem
Sinais e sintomas
Foram
notificados
casos
sobredosagem
topiramato.
sinais
sintomas
incluíram: convulsões, sonolência, perturbações do discurso, visão turva, diplopia, défice
intelectual, letargia, coordenação anormal, estupor, hipotensão, dor abdominal, agitação,
tonturas e depressão. As consequências clínicas não foram graves na maioria dos casos,
foram
notificadas
mortes
após
sobredosagens
politerapia
envolvendo
topiramato.
A sobredosagem com topiramato pode causar acidose metabólica grave (ver secção 4.4).
Tratamento
Em caso de sobredosagem aguda do topiramato, se a ingestão for recente, deve esvaziar-
se o estômago imediatamente por lavagem ou por indução de emese. O carvão activado
mostrou absorver o topiramato in vitro. Deve ser efectuado um tratamento de suporte
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
apropriado e o doente deve ser bem hidratado. A hemodiálise demonstrou ser um meio
eficaz para a remoção do topiramato do organismo.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1. Propriedades farmacodinâmicas
Grupo
farmacoterapêutico:
2.6.
Sistema
nervoso
central.
Antiepilépticos
anticonvulsivantes
Código ATC: N03AX11
topiramato
classificado
como
monossacárido
sulfamato-substituído.
desconhecido
mecanismo
preciso
pelo
qual
topiramato
exerce
efeito
anticonvulsivante
profilaxia
enxaqueca.
estudos
electrofisiológicos
bioquímicos em culturas de neurónios identificaram três propriedades farmacológicas,
que podem contribuir para a eficácia anticonvulsivante do topiramato.
Os potenciais de acção eliciados repetidamente por uma despolarização prolongada dos
neurónios foram bloqueados pelo topiramato de uma forma tempo-dependente, o que é
sugestivo de um bloqueio dos canais de sódio estado-dependente. O topiramato aumenta
frequência
receptores
GABAA
são
activados
pelo
-aminobutirato
(GABA) e aumenta a capacidade do GABA induzir o fluxo de iões cloreto para dentro
dos neurónios, sugerindo que o topiramato potência a actividade deste neurotransmissor
inibitório.
Este efeito não foi bloqueado pelo flumazenil, um antagonista das benzodiazepinas, nem
o topiramato aumentou a duração do tempo de abertura do canal, diferenciando o
topiramato dos barbitúricos que modulam os receptores GABAA.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Como
perfil
antiepiléptico
topiramato
difere
acentuadamente
benzodiazepinas,
pode
modular
subtipo
receptor
GABAA
insensível
benzodiazepinas.
topiramato
antagoniza
capacidade
kainato
activar
receptores do aminoácido excitatório (glutamato), do subtipo kainato/AMPA (ácido
amino-3-hidroxi-5-metilisoxazole-4-ácido propiónico), mas não teve efeito aparente na
actividade de N-metilo-D-aspartato (NMDA) nos receptores do subtipo NMDA. Estes
efeitos do topiramato estavam dependentes da concentração num intervalo de 1
M a 200
M, com um mínimo de actividade de 1
M a 10
Além disso, o topiramato inibe algumas isoenzimas da anidrase carbónica. Este efeito
farmacológico é muito mais fraco do que o da acetazolamida, um conhecido inibidor da
anidrase carbónica, e supõe-se que não constitui um dos principais componentes da
actividade anti-epiléptica do topiramato.
Em estudos animais, o topiramato apresenta actividade anticonvulsivante nos testes de
crises máximas por electrochoques (MES) em ratos e ratinhos e é eficaz em modelos de
epilepsia
roedores,
qual
inclui
crises
tónicas
ausência
crises
rato
espontaneamente epiléptico (SER) e crises tónicas e clónicas induzidas nos ratos por
inflamação da amígdala ou por isquémia global. O topiramato é apenas fracamente eficaz
bloqueio
crises
clónicas
induzidas
pelo
antagonista
receptor
GABAA,
pentilenetetrazol.
Estudos realizados em ratinhos em que foi efectuada a administração em simultâneo do
topiramato e carbamazepina ou fenobarbital, demonstraram actividade anticonvulsivante
sinérgica,
enquanto
associação
fenitoína
mostrou
actividade
anticonvulsivante aditiva. Em ensaios clínicos na terapêutica adjuvante, bem controlados,
não foi demonstrada nenhuma correlação entre os níveis plasmáticos de topiramato e a
sua eficácia clínica. Em seres
humanos, não se demonstrou qualquer evidência de
tolerância.
5.2. Propriedades farmacocinéticas
As formulações dos comprimidos e cápsulas são bioequivalentes.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
perfil
farmacocinético
topiramato
comparação
outros
fármacos
antiepilépticos
demonstra
longa
semi-vida
plasmática,
farmacocinética
linear,
depuração
predominantemente
renal,
ausência
ligação
significativa
proteínas
plasmáticas e ausência de metabolitos activos clinicamente relevantes.
O topiramato não é um indutor potente das enzimas metabolizadoras de fármacos e pode
ser administrado independentemente das refeições, não sendo necessária monitorização
das concentrações plasmáticas do topiramato. Em ensaios clínicos, não houve nenhuma
relação consistente entre as concentrações plasmáticas e a eficácia ou acontecimentos
adversos.
Absorção
O topiramato é bem absorvido, e de forma rápida. Após a administração por via oral de
100 mg de topiramato em voluntários saudáveis, atingiu-se uma média de concentração
plasmática máxima (Cmáx) de 1,5
g/ml em 2 a 3 horas (Tmáx).
Com base na radioactividade recuperada na urina, a extensão média da absorção duma
dose de 100 mg por via oral de C14-topiramato foi de pelo menos 81%. A ingestão de
alimentos não exerce um efeito clinicamente significativo sobre a biodisponibilidade do
topiramato.
Distribuição
Geralmente 13-17% de topiramato liga-se às proteínas plasmáticas. Observou-se uma
baixa
capacidade
ligação
do topiramato
eritrócitos
são
saturáveis
para
concentrações
plasmáticas
superiores
g/ml.
volume
distribuição
varia
inversamente com a dose. O volume médio aparente de distribuição foi de 0,80 - 0,55
l/kg para uma dose única de 100 a 1200 mg. Foi detectado um efeito do sexo no volume
de distribuição, com
valores para o sexo feminino de cerca de 50% dos do sexo
masculino. Este aspecto é atribuído à maior percentagem de gordura em mulheres, e não
tem consequências clínicas.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Metabolismo
O topiramato não é extensamente metabolizado (~ 20%) nos voluntários saudáveis. O
topiramato
metabolizado
até
doentes
receberem
terapêutica
antiepiléptica concomitante com indutores conhecidos das enzimas metabolizadoras dos
fármacos.
Foram
isolados
seis
metabolitos,
formados
hidroxilação,
hidrólise
glucuronidação, caracterizados e identificados a partir do plasma, urina e fezes de seres
humanos. Cada metabolito representa menos de 3% da radioactividade total excretada
após a administração de C14–topiramato. Foram testados dois metabolitos, que retiveram
a maior parte da estrutura do topiramato, e verificou-se que possuíam pouca ou nenhuma
actividade anticonvulsivante.
Eliminação
Em seres humanos, a principal via de eliminação do topiramato inalterado e dos seus
metabolitos é a renal (pelo menos 81% da dose). Aproximadamente 66% da dose de C14
topiramato foi excretada na forma intacta na urina, em quatro dias. Após a administração
de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas vezes ao dia, a média da depuração renal foi de
aproximadamente
ml/min
ml/min,
respectivamente.
Existe
evidência
reabsorção tubular renal do topiramato. Este facto é apoiado por estudos em ratos em que
o topiramato foi administrado em associação com o probenecide e observou-se um
aumento
significativo
depuração
renal.
geral,
humano,
depuração
plasmática é de aproximadamente 20 a 30 ml/min, após a administração oral.
topiramato
exibe
baixa
variabilidade
inter-individual
concentrações
plasmáticas e, consequentemente, tem uma farmacocinética previsível. A farmacocinética
do topiramato é linear, com uma depuração plasmática permanecendo constante, e um
aumento da área sob a curva da concentração plasmática proporcional à dose, para doses
orais únicas compreendidas entre 100 e 400mg em indivíduos saudáveis. Os doentes com
função
renal
normal
podem
necessitar
dias
até
atingirem
concentrações
plasmáticas no estado estacionário. A média da Cmáx após a administração por via oral
de doses múltiplas de 100 mg, duas vezes por dia, em indivíduos saudáveis, foi de 6,76
g/ml.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Após a administração de doses múltiplas de 50 mg e 100 mg de topiramato, duas vezes
por dia, a semi-vida de eliminação plasmática média foi de aproximadamente 21 horas.
A administração simultânea de doses múltiplas de topiramato, 100 mg a 400 mg, duas
vezes por dia, com fenitoína ou carbamazepina demonstra um aumento proporcional à
dose nas concentrações plasmáticas do topiramato.
A depuração plasmática e renal do topiramato sofre uma redução nos doentes com
compromisso renal (CLcr
60 ml/min), e a depuração plasmática encontra-se reduzida
nos doentes renais em estádio terminal. Como resultado, são esperadas concentrações
plasmáticas mais elevadas no estado estacionário para uma dose determinada em doentes
com compromisso renal, comparativamente a doentes com
função renal
normal. O
topiramato é removido eficazmente a partir do plasma por hemodiálise.
A depuração plasmática do topiramato está reduzida nos doentes com compromisso
hepático moderado a grave.
A depuração plasmática do topiramato mantém-se inalterada nos idosos, na ausência de
doença renal subjacente.
População Pediátrica (farmacocinética em crianças até 12 anos de idade)
farmacocinética
topiramato
crianças,
como
adultos,
terapêutica
adjuvante, é linear, com depuração independente da dose, e as concentrações plasmáticas
no estado estacionário aumentando proporcionalmente à dose. No entanto, as crianças
têm uma maior depuração e uma semi-vida de eliminação mais curta. Consequentemente,
em crianças, as concentrações plasmáticas do topiramato para a mesma dose em mg/kg
deve ser mais baixa comparativamente aos adultos. Como nos adultos, os fármacos
antiepilépticos indutores das enzimas hepáticas diminuem as concentrações plasmáticas
no estado estacionário.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
5.3. Dados de segurança pré-clínica
Em estudos não clínicos de fertilidade, apesar da toxicidade materna e paterna em doses
tão baixas como 8 mg/kg/dia, não se observou nenhum efeito na fertilidade, nos ratos
machos ou fêmeas, com doses até 100 mg/dia.
estudos
pré-clínicos,
topiramato
demonstrou
teratogénico
espécies
estudadas (ratinho, ratos e coelhos). No ratinho, o peso dos fetos e a ossificação do
esqueleto
sofreram
redução
dose
mg/kg/dia,
juntamente
toxicidade materna. Os números de malformações fetais em ratinhos aumentaram em
todos os grupos tratados com o fármaco (20, 100 e 500 mg/kg/dia).
Em ratos, a toxicidade materna e toxicidade embrionária/fetal relacionada com a dose
(redução no peso fetal e/ou ossificação do esqueleto) foi observada em doses até 20
mg/kg/dia, com efeitos teratogénicos (defeitos nos membros inferiores e dos dedos) com
doses igual ou superiores a 400 mg/kg/dia. Em coelhos, a toxicidade materna relacionada
dose
observada
doses
partir
mg/kg/dia,
toxicidade
embrionária/fetal (aumento de letalidade) a partir de 35 mg/kg/dia, e efeitos teratogénicos
(malformações nas costelas e vértebras) com doses de 120 mg/kg/dia.
efeitos
teratogénicos
observados
ratos
coelhos
foram
semelhantes
verificados com os inibidores da anidrase carbónica, não tendo estado associados a
malformações
seres
humanos.
efeitos
crescimento
foram
igualmente
evidenciados por pesos mais baixos à nascença e durante o aleitamento para os recém-
nascidos de ratos-fêmea que receberam 20 ou 100 mg/kg/dia durante a gestação e o
aleitamento. Em ratos, o topiramato atravessa a barreira placentária.
Em ratos juvenis, a administração oral diária do topiramato em doses até 300 mg/kg/dia,
durante o período de desenvolvimento correspondente à primeira infância, infância e
adolescência resultou em toxicidades semelhantes às dos animais adultos (diminuição no
consumo
alimentos
diminuição
ganho
peso
corporal,
hipertrofia
hepatocelular centrolobular). Não surgiram efeitos relevantes no crescimento dos ossos
longos
(tíbia)
densidade
mineral
ossos
(fémur),
pré-desmame
desenvolvimento
reprodutivo,
desenvolvimento neurológico
(incluindo
avaliações
memória e aprendizagem), no acto sexual e fertilidade ou nos parâmetros de histerotomia.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Numa bateria de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo, o topiramato não revelou
potencial genotóxico.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1. Lista dos excipientes
Núcleo:
Celulose microcristalina
Lactose
Amido de milho
Crospovidona
Estearato de magnésio
Sílica coloidal anidra
Revestimento:
Copolímero básico de metacrilato de butilo
Laurilsulfato de sódio
Ácido esteárico
Talco
Dióxido de titânio (E171)
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Estearato de magnésio
Óxido de ferro amarelo (Topiramato Mepha 50 mg, 100 mg)
Óxido de ferro vermelho (Topiramato Mepha 200 mg)
6.2. Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3. Prazo de validade
3 anos
6.4. Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 30ºC
6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Topiramato Mepha, 25 mg
Blister de PVC/PE/PVDC/ALU ou blister de ALU/ALU
Embalagens de 20 e 60 comprimidos.
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Topiramato Mepha, 50 mg, 100 mg, 200 mg
Blister de PVC/PE/PVDC/ALU ou blister de ALU/ALU
Embalagem de 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Mepha – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740-298 Porto Salvo
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Nº de registo: 5151840 – 20 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister Alu/Alu
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
Nº de registo: 5151857 – 60 comprimidos revestidos por película, 25 mg, blister Alu/Alu
registo:
5151824
comprimidos
revestidos
película,
blister
PVC/PE/PVDC/Alu
registo:
5151832
comprimidos
revestidos
película,
blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5151873 – 60 comprimidos revestidos por película, 50 mg, blister Alu/Alu
registo:
5151865
comprimidos
revestidos
película,
blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5151915 – 60 comprimidos revestidos por película, 100 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5151907 – 60 comprimidos revestidos por película, 100 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
Nº de registo: 5151931 – 60 comprimidos revestidos por película, 200 mg, blister
Alu/Alu
Nº de registo: 5151923 – 60 comprimidos revestidos por película, 200 mg, blister
PVC/PE/PVDC/Alu
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira aprovação: 28 Novembro 2008
APROVADO EM
29-09-2011
INFARMED
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO