Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
06-06-2005
06-06-2005
APROVADO EM
06-06-2005
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO
TIFLODIPINA
Comprimidos de 5 mg e de 10 mg
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Tiflodipina foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros.
Neste folheto:
1.O que é Tiflodipina e para que é utilizado
2.Antes de tomar Tiflodipina.
3.Como tomar Tiflodipina
4.Efeitos secundários possíveis de Tiflodipina
5Conservação de Tiflodipina
6.Outras informações.
Tiflodipina contém:
A substância activa na amlodipina é o maleato de amlodipina.
Tiflodipina comprimidos existe em duas dosagens, 5 mg e 10 mg.
Os outros ingredientes são :Celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico dihidratado,
glicolato de amido sódico Tipo A e estearato de magnésio.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
TAD Pharma GmbH, Heinz-Lohmann-Strasse 5, 27472 Cuxhaven, Alemanhã.
1.O QUE É TIFLODIPINA E PARA QUE É UTILIZADO
Aspecto:
Tiflodipina, 5 mg, comprimido branco, redondo e achatado, com uma ranhura.
Tiflodipina,10 mg, comprimido branco, redondo e achatado, com uma ranhura.
A Tiflodipina pertence a um grupo de medicamentos chamados antagonistas do cálcio que são
fármacos com um efeito predominantemente dilatador (de alargamento) ao nível dos vasos
sanguíneos. A Tiflodipina reduz a tensão arterial e previne a angina de peito (dor no peito).
2.ANTES DE TOMAR TIFLODIPINA
Não tome Tiflodipina se tiver algum dos seguintes quadros:
Tensão arterial anormalmente baixa
Choque incluindo choque cardiogénico
Tem hipersensibilidade (alergia) ao maleato de amlodipina ou a qualquer outro ingrediente de
Tiflodipina
Insuficiência cardíaca após enfarte agudo do miocárdio (durante os primeiros 28 dias).
Obstrução do tracto de saída do ventrículo esquerdo (por ex., estenose grave da aorta).
Doença da artéria coronária instável (angina de peito com dor no peito quando está em
descanso).
Tome especial cuidado com Tiflodipina se tem:
Uma reserva cardíaca baixa, insuficiência cardíaca ou função hepática alterada. Também deve
ter-se um cuidado especial na utilização em doentes idosos e em crianças. Não deve ser
administrada a crianças e a adolescentes com menos de 18 anos de idade.
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Tomar Tiflodipina com alimentos e bebidas:
A Tiflodipina deve ser tomada com líquidos (por ex., 1 copo cheio de água) e pode ser
tomada de estômago vazio, entre refeições ou com uma refeição. A ingestão simultânea de
alimentos não afecta a absorção de Tiflodipina.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
A Tiflodipina não deve ser utilizada durante a gravidez.
Aleitamento
A Tiflodipina não deve ser utilizada durante o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Em doentes que sofrem de tonturas, de dores de cabeça, de fadiga ou de náuseas, a capacidade
para reagir pode estar alterada, o que poderá influenciar a capacidade para conduzir e para
utilizar máquinas.
Tomar outros medicamentos:
Queira informar sempre o seu médico ou o seu farmacêutico se estiver a tomar ou se tomou
recentemente quaisquer outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica,
medicamentos à base de plantas e vitaminas e minerais fortes. Deve-se ter cuidado ao utilizar
Tiflodipina em combinação com o inibidores do enzima CYP3A4, por ex., cetoconazol,
itraconazol, ritonavir.
A amlodipina pode potenciar o efeito de outros anti-hipertensores, tais como, os bloqueadores
beta e os diuréticos. Em doentes com um risco aumentado (por ex., enfarte do miocárdio), a
combinação de um bloqueador dos canais de cálcio com um agente bloqueador dos beta-
adrenoreceptores pode levar a insuficiência cardíaca, a hipotensão (tensão arterial baixa) ou a
enfarte do miocárdio.
3.COMO TOMAR TIFLODIPINA
Posologia:
Adultos: A dose inicial é de 5 mg, uma vez por dia. Se esta dose for insuficiente, a mesma
pode ser aumentada até a uma dose máxima de 10 mg por dia. Os comprimidos devem ser
tomados com um copo de água cheio, independentemente da hora das refeições. Para os
comprimidos de 10 mg: segure no comprimido com as duas mãos, com a ranhura voltada para
o lado oposto ao polegar. Aplique uma ligeira pressão para partir o comprimido em duas
metades.
Tome sempre a Tiflodipina exactamente conforme as instruções dadas pelo seu médico. Os
requisitos individuais diferem. A alteração ou suspensão do tratamento deve ser feita em
consulta com o seu médico.
Se tomar mais Tiflodipina do que deveria:
Contacte
médico,
serviço
urgências
hospital
mais
próximo
farmacêutico se tomou mais Tiflodipina do que o que está especificado neste folheto, ou se
tomou mais do que o que foi receitado pelo seu médico. Um sintoma de sobredosagem é a
hipotensão (tensão arterial baixa).
Caso se tenha esquecido de tomar Tiflodipina:
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No caso de se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que seja a
hora de tomar a dose seguinte. Não tome duas doses juntas.
4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS DE TIFLODIPINA
Como os demais medicamentos, Tiflodipina pode ter efeitos secundários.
Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em 10 doentes):
Inchaço dos tornozelos
Frequentes (ocorrem em mais de 1 em 100 doentes, mas em menos de 1 em 10 doentes):
Rubor facial. Tonturas, dores de cabeça, fadiga e sonolência. Palpitações.. Dor abdominal e
náuseas, problemas digestivos. Afrontamentos, particularmente no início do tratamento..
Pouco frequentes (ocorrem em mais de 1 em 1000 doentes, mas em menos de 1 em 100
doentes):
Deficiência de glóbulos brancos e plaquetas. Aumento das mamas nos homens. Perturbações
do sono, irritação e depressão. Boca seca e aumento da sudação, tremores e parestesias.
Perturbações visuais. Perturbações do sono, irritabilidade, depressão. Desmaios, batimento
cardíaco rápido, dor no peito, tensão arterial baixa. Falta de ar e rinite.Vómitos, diarreia,
obstipação, alterações ao nível das gengivas. Reacção na pele, comichão, urticária e perda de
cabelo, descoloração da pele e purpura.
Dores nas costas, nos músculos e nas articulações, cãibras musculares. Impotência. Mal-estar
e aumento de peso ou perda de peso. Aumento da necessidade de urinar.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou
farmacêutico, para que os mesmos possam ser comunicados ao INFARMED de modo a
complementar a informação sobre efeitos secundários.
Informe o seu médico ou farmacêutico se tiver quaisquer efeitos secundários duradouros ou
problemáticos. Alguns efeitos secundários podem exigir tratamento
5.CONSERVAÇÃO DE TIFLODIPINA
Manter Tiflodipina fora do alcance e da vista das crianças.
Não tome Tiflodipina após expirar o prazo de validade impresso na embalagem.
Não conservar Tiflodipina acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.
6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Para
quaisquer
informações
sobre
este
medicamento,
queira
contactar
Titular
Autorização de Introdução no Mercado ou o seu representante local.
Entregue os comprimidos restantes na farmácia.
Este folheto foi elaborado em:
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tiflodipina, 5 mg, comprimidos
Tiflodipina, 10 mg, comprimidos
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
1 comprimido de Tiflodipina, 5 mg, comprimidos contém 5 mg de amlodipina (na forma de
maleato de amlodipina).
1 comprimido de Tiflodipina, 10, mg comprimidos contém 10 mg de amlodipina (na forma de
maleato de amlodipina).
Excipientes, ver secção 6.1.
3.FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido.
Tiflodipina, 5 mg, comprimido
branco, redondo e achatado, com ranhura.
Tiflodipina, 10 mg, comprimido
branco, redondo e achatado, com ranhura.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
Hipertensão essencial.
Angina de peito crónica, estável e vasospástica.
4.2Posologia e modo de administração
Adultos: Para o tratamento, tanto da hipertensão como da angina de peito crónica estável e
vasospástica, a dose de iniciação é habitualmente de 5 mg de amlodipina uma vez por dia. Se
não se atingir o efeito terapêutico desejado não for alcançado dentro de 2-4 semanas, a dose
pode ser aumentada para um máximo de 10 mg por dia (administrados numa dose única)
dependendo da resposta individual do doente.
A amlodipina pode ser utilizada em monoterapia ou em associação com outros medicamentos
antianginosos em doentes com angina.
Crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade):
A amlodipina não é recomendada para utilização em crianças e adolescentes.
Idosos: As posologias habituais são recomendadas para os idosos, mas deve ter-se cuidado ao
fazer-se o aumento gradual da dose (ver secção 5.2).
Doentes com disfunção renal:
Recomenda-se a posologia normal da amlodipina nestes doentes (ver secção 5.2). A amlodipina
não é dialisável.
Doentes com disfunção hepática:
Não há uma posologia fixa para os doentes com disfunção hepática. Portanto, a amlodipina deve
ser administrada com cuidado (ver secção 4.4).
Os comprimidos devem ser tomados com 1 copo cheio de água, independentemente da hora das
refeições.
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Tiflodipina, 5 mg, comprimidos
Não se devem partir estes comprimidos.
4.3Contra-indicações
A amlodipina está contra-indicada em doentes com:
Hipotensão grave
Choque incluindo choque cardiogénico
Hipersensibilidade à amlodipina, a outras dihidropiridinas ou a qualquer dos excipientes.
Falência cardíaca após enfarte agudo do miocárdio (nos primeiros 28 dias).
Obstrução da ejecção do ventrículo esquerdo (por ex., estenose significativa da aorta)
Angina de peito instável (excluindo a angina de Prinzmetal ou angina vasospástica)
4.4Advertências e precauções especiais de utilização
A amlodipina deve ser administrada com cuidado em doentes com disfunção da capacidade
cardíaca.
Não existem dados que apoiem a utilização de amlodipina isolada, durante ou no período de um
mês após um enfarte do miocárdio.
Não se estabeleceu a segurança e a eficácia da amlodipina em crises hipertensivas.
Doentes com insuficiência cardíaca:
Os doentes com insuficiência cardíaca devem ser tratados com cuidado. Num estudo a longo
prazo que envolvia doentes com insuficiência cardíaca significativa (classe III e IV da NYHA ),
o número de casos de edema pulmonar reportados neste grupo, tratados com amlodipina, foi
superior
grupo
placebo,
não
possível
correlacionar
este
facto
agravamento da insuficiência cardíaca (ver secção 5.1).
Doentes com disfunção hepática
A semivida da amlodipina é prolongada em doentes com disfunção hepática e as recomendações
de dose não são fixas. Portanto, a amlodipina deve ser administrada com cuidado nestes
doentes.
Doentes idosos
A titulação da dose deve ser efectuada com cuidado nos doentes idosos (ver secção 5.2).
Crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade)
A amlodipina não é recomendada para utilização nestes doentes, já que não existe suficiente
experiência clínica.
4.5Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Interacção de outros medicamentos com a amlodipina
Inibidores do CYP3A4: Um estudo efectuado em doentes idosos demonstrou que o diltiazem
inibe o metabolismo da amlodipina, provavelmente através do CYP3A4, havendo um aumento
concentração
plasmática
aproximadamente,
aumento
efeitos
amlodipina. Não se pode excluir a possibilidade de inibidores potentes do CYP3A4 (i.e.
cetoconazol, itraconazol, ritonavir) aumentarem a concentração plasmática da amlodipina numa
escala superior em relação ao diltiazem. Aconselha-se precaução no tratamento concomitante de
doentes a fazerem amlodipina e inibidores do CYP3A4.
Agentes indutores do CYP3A4: Não existe informação no que diz respeito aos efeitos de
agentes indutores do CYP3A4 (por ex., rifampicina, Erva de S. João ) na amlodipina. A
administração
concomitante
pode
levar
redução
concentração
plasmática
amlodipina.
Aconselha-se
precaução
tratamento
concomitante
doentes
fazerem
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amlodipina e agentes indutores do CYP3A4.
estudos
clínicos
interacção
sumo
toranja,
cimetidina,
alumínio/magnésio (antiácidos) e com sildenafil, não se demonstrou haver quaisquer efeitos nas
propriedades farmacocinéticas da amlodipina.
Interacção da amlodipina com outros medicamentos
A amlodipina pode aumentar os efeitos de outros agentes anti-hipertensores, tais como os
agentes bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos, os inibidores da ECA, os bloqueadores
alfa-1 e os diuréticos. Nos doentes com um risco aumentado (por ex., após um enfarte do
miocárdio), a combinação de bloqueadores dos canais de cálcio e agentes bloqueadores dos
receptores beta-adrenérgicos pode levar a insuficiência cardíaca, a hipotensão ou a (novo)
enfarte do miocárdio.
Em estudo clínicos de interacção, a amlodipina não afectou as propriedades farmacocinéticas da
atorvastatina, da digoxina, da varfarina ou da ciclosporina.
A amlodipina não afecta as análises laboratoriais.
4.6Gravidez e aleitamento
Não existem dados suficientes no que respeita à utilização de amlodipina em mulheres grávidas.
Estudos efectuados em animais revelaram haver toxicidade da reprodução com doses elevadas
(ver secção 5.3). Desconhecem-se os riscos potenciais para os humanos. A amlodipina não deve
ser utilizada durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessário.
Não se sabe se a amlodipina é excretada no leite materno. Recomenda-se que se suspenda o
aleitamento durante o tratamento com amlodipina.
4.7Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
A amlodipina tem uma influência mínima ou moderada na capacidade de conduzir e utilizar
máquinas. Em doentes com tonturas, cefaleias, fadiga ou náuseas a capacidade de reacção pode
estar alterada.
4.8Efeitos indesejáveis
Muito frequentes: >1/10
Frequentes: >1/100 e <1/10
Pouco frequentes: >1/1000 e <1/100
Raros: >1/10000 e <1/1000
Muito raros: < 1/10000, incluindo notificações isoladas.
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Muito raras:
Leucocitopenia, trombocitopenia
Doenças
endócrinas:
Pouco frequentes:
Ginecomastia.
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito raras:
Hiperglicemia.
Doenças
do
sistema
nervoso:
Frequentes:
Pouco
frequentes:
Cefaleias
(particularmente
início
tratamento),
sonolência,
tonturas,
astenia.
Mal-estar,
boca
seca,
tremores,
parestesia,
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Muito raras:
aumento
sudação.
Neuropatia periférica.
Afecções
oculares:
Pouco frequentes:
Perturbações visuais.
Perturbações
do
foro
psiquiátrico:
Pouco
frequentes:
Raras:
Perturbações
sono,
irritabilidade,
depressão.
Confusão,
variações
humor,
incluindo
ansiedade.
Cardiopatias:
Frequentes:
Pouco frequentes:
Palpitações.
Síncope, taquicardia, dor no peito, a angina de
peito pode piorar com
o início
do tratamento,
foram
notificados casos
isolados
enfarte
miocárdio com arritmias (incluindo extra-sístoles,
taquicardia
ventricular,
bradicardia
arritmias
auriculares)
juntamente
peito
doentes com doenças da artéria coronária, mas não
foi possível confirmar a existência de uma ligação
clara com a amlodipina.
Vasculopatias:
Pouco
frequentes:
Muito raras:
Hipotensão.
Vasculite.
Doenças
respiratórias,
torácicas
e
do
mediastino:
Pouco
frequentes:
Muito raras:
Dispneia,
rinite.
Tosse.
Doenças
gastrointestinais:
Frequentes:
Pouco
frequentes:
Muito raras:
Náuseas,
dispepsia,
dores
estômago.
Vómitos,
diarreia,
obstipação,
hiperplasia
gengival.
Gastrite, pancreatite.
Afecções
hepatobiliares:
Raras:
Valores elevados das enzimas hepáticas, icterícia,
hepatite.
Afecções
dos
tecidos
cutâneos
e
subcutâneos:
Muito
frequentes:
Frequentes:
Pouco
frequentes:
Muito
raras:
Edema
tornozelos.
Afrontamentos,
particularmente
início
tratamento.
Exantema,
prurido,
urticária,
alopecia,
descoloração
pele,
púrpura.
Angioedema, foram reportados casos isolados de
reacções
alérgicas
incluindo
prurido,
exantema
cutâneo, eritema exsudativo, eritema exsudativo
multiforme,
dermatite
esfoliativa,
sindroma
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Steven-Johnson e edema de Quinke.
Afecções músculosqueléticas e dos tecidos
conjuntivos:
Pouco frequentes:
Cãibras musculares, dores nas costas, mialgias,
artralgias.
Doenças
renais
e
urinárias:
Pouco frequentes:
Aumento da frequência da micção.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes:
Impotência.
Perturbações gerais e alterações no local
de
administração:
Pouco frequentes:
Aumento de peso ou perda de peso.
4.9Sobredosagem
A experiência existente com a sobredosagem intencional em humanos é limitada.
Os dados existentes sugerem que uma grande sobredosagem (>100 mg) pode resultar em
vasodilatação
periférica
pronunciada
subsequente
hipotensão
sistémica
marcada
possivelmente prolongada. A hipotensão clinicamente significativa devida a sobredosagem por
amlodipina requer suporte cardiovascular activo, incluindo a monitorização da função cardíaca e
respiratória, elevação das extremidades e atenção ao volume de sangue em circulação e ao
débito de urina.
Um vasoconstritor pode ser útil para repor o tónus vascular e a pressão arterial, desde que não
haja qualquer contra-indicação para a sua utilização. O gluconato de cálcio intravenoso pode ser
benéfico na reversão dos efeitos de bloqueio dos canais de cálcio. Uma lavagem gástrica pode
ser útil em alguns casos. A ingestão de carvão activo até 2 horas após a ingestão de 10 mg de
amlodipina em indivíduos saudáveis revelou reduzir a taxa de absorção da amlodipina. Como a
amlodipina se encontra altamente ligada às proteínas, é pouco provável que a diálise seja
benéfica.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1.Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: bloqueadores dos canais do cálcio, derivado da dihidropiridina.
Código ATC: C 08 CA 01
A amlodipina é um antagonista do cálcio que inibe o afluxo de iões de cálcio no coração e no
músculo liso. O mecanismo da acção anti-hipertensora deve-se a um efeito relaxante directo
sobre o músculo vascular liso. Ainda não se compreende totalmente o mecanismo preciso pelo
qual a amlodipina alivia a angina, mas os dois métodos seguintes desempenham um papel:
1. A amlodipina dilata as arteríolas periféricas e reduzem, assim, a resistência periférica total
(pós-carga) contra a qual o coração trabalha. Esta "descarga" do coração reduz o consumo de
energia por parte do miocárdio e as necessidades de oxigénio.
2. O mecanismo de acção envolve provavelmente também a dilatação das artérias coronári as e
das arteríolas coronárias. Esta dilatação aumenta o fornecimento de oxigénio ao miocárdio em
doentes com espasmos da artéria coronária (angina de Prinzmetal).
Em doentes com hipertensão, a administração de uma dose diária proporciona uma redução
clinicamente significativa da pressão arterial, tanto em supinação como de pé, durante um
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período de 24 horas.
Em doentes com angina de peito, uma administração diária de amlodipina faz aumentar o tempo
total de exercício, reduz a frequência de ataques de angina e reduz o tempo para que ocorra uma
depressão de 1 mm do segmento ST. A amlodipina reduz a frequência de ataques de angina de
peito e a necessidade de consumo de nitroglicerina.
Doentes com insuficiência cardíaca:
Em estudos hemodinâmicos e em ensaios clínicos controlados com base em exercício físico
efectuados em doentes com falência cardíaca de classe II-IV de acordo com a NYHA, a
amlodipina não contribuiu para a deterioração clínica conforme medida pela tolerância aos
exercícios, pela fracção de ejecção do ventrículo esquerdo e pelos sintomas clínicos.
Um estudo controlado com placebo (PRAISE) concebido para avaliar doentes em falência
cardíaca de classe III-IV, de acordo com a NYHA, a receberem digoxina, diuréticos e inibidores
da ECA, revelou que a amlodipina não levou a um aumento do risco da mortalidade ou da
mortalidade e morbilidade combinadas em doentes com falência cardíaca.
Um estudo de seguimento (PRAISE-2) revelou que a amlodipina não afectou a mortalidade total
ou cardiovascular em doentes com falência cardíaca de classe III-IV de origem não isquémica.
Neste estudo, o tratamento com amlodipina estava ligado a um aumento do número de casos de
edema pulmonar, contudo, não foi possível relacionar este facto com um aumento dos sintomas.
5.2Propriedades farmacocinéticas
Absorção / Distribuição
A amlodipina é lentamente absorvida após a administração oral das doses terapêuticas. A
absorção de amlodipina não é afectada pela ingestão concomitante de alimentos. Estima-se que
a biodisponibilidade absoluta da substância activa inalterada é de 64-80%. A concentração
plasmática máxima é alcançada num período de 6-12 horas, após a administração. O volume de
distribuição é de, aproximadamente, 21 l/kg. O pK
é de 8,6. Estudos in vitro demonstraram
que, aproximadamente, 97,5% da amlodipina em circulação está ligada às proteínas do plasma.
Metabolismo / Eliminação
A semivida plasmática é de, aproximadamente, de 35-50 horas. A concentração plasmática de
estado estacionário é atingida após 7-8 dias. A amlodipina é extensamente metabolizada dando
origem a metabolitos inactivos. Aproximadamente, 60% da amlodipina ingerida é excretada na
urina com 10% sob a forma de amlodipina inalterada.
Idosos:
O tempo para atingir as concentrações plasmáticas máximas da amlodipina é o mesmo para
doentes idosos e para os mais jovens. A depuração pode ser reduzida, o que resulta num
aumento
"área
curva"
(AUC)
semivida
eliminação
terminal.
dose
recomendada para os idosos é a mesma, mas deve-se ter cuidado com os aumentos de dose.
Doentes com disfunção renal
As alterações da concentração da amlodipina não estão correlacionadas com o grau de disfunção
renal. Assim, recomenda-se uma posologia normal. A amlodipina não é removida por diálise.
Doentes com disfunção hepática
A semivida da amlodipina é prolongada em doentes com disfunção hepática.
5.3Dados de segurança pré-clínica
Os dados pré-clínicos não revelam quaisquer riscos particulares para os humanos, com base em
estudos convencionais e de farmacologia da segurança, de toxicidade de dose repetida, de
genotoxicidade e de carcinogenicidade. Em estudos de reprodução com doses elevadas de
amlodipina em ratos, observou-se trabalho de parto prolongado, partos difíceis e uma baixa
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sobrevivência dos fetos e da progenia.
6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1.Lista dos excipientes
Celulose microcristalina.
Fosfato de cálcio dibásico dihidratado.
Glicolato de amido sódico Tipo A
Estearato de magnésio
6.2Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3Prazo de validade
2 anos
6.4Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.
6.5Natureza e conteúdo do recipiente
Tiflodipina, 5 mg, comprimidos
Blister de PVC/PVCD/alumínio numa embalagem de cartão: 10, 28, 30, 50, 98, 100, 200
comprimidos.
Blister de dose unitária de PVC/PVCD/alumínio numa embalagem cartão: 50 x 1 comprimidos.
Embalagem hospitalar, blister de PVC/PVCD/alumínio numa embalagem de cartão: 300 (10 x
30) comprimidos.
Frasco de HDPE com fecho de LDPE: 50, 100, 200 comprimidos.
Tiflodipina, 10 mg, comprimidos
Blister de PVC/PVCD/alumínio numa embalagem de cartão:20, 30, 50, 98, 100 comprimidos.
Blister
dose
unitária
PVC/PVCD/alumínio
numa
embalagem
cartão:
comprimidos.
Embalagem hospitalar, blister de PVC/PVCD/alumínio numa embalagem de cartão: 300 (10 x
30) comprimidos.
Frasco de HDPE com fecho de LDPE: 50 comprimidos,
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6Instruções de manipulação e eliminação
Não existem requisitos especiais.
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
TAD Pharma GmbH
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Alemanhã.
8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
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9.DATA
DA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
DA
AUTORIZAÇÃO
DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO