Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
18-12-2013
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INFARMED
Folheto Informativo: Informação para o utilizador
Terbinafina ratiopharm 250 mg comprimidos
cloridrato de terbinafina
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois
contém informação importante para si.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
-Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
O que contém este folheto:
O que é Terbinafina ratiopharm 250 mg e para que é utilizado
O que precisa de saber antes de tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Como tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Efeitos secundários possíveis
Como conservar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Terbinafina ratiopharm 250 mg e para que é utilizado
Terbinafina ratiopharm 250 mg é um antifúngico de largo espectro que tem um efeito
fungicida.
Terbinafina ratiopharm 250 mg é utilizado para o tratamento de infeções provocadas
por fungos
da pele, tais como pé de atleta (causado por Tinea pedis), erupções na pele nas virilhas
(causadas por Tinea cruris) e tinha (causada por Tinea corporis)
das unhas
2. O que precisa de saber antes de tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Não tome Terbinafina ratiopharm 250 mg se
tem alergia à terbinafina ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados
na secção 6).
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg.
Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250mg se
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desenvolver uma erupção na pele durante o tratamento com Terbinafina ratiopharm 250
mg, deve imediatamente informar o seu médico, que poderá decidir sobre as medidas
adicionais que possam ser necessárias. Em casos muito raros, Terbinafina ratiopharm
250 mg pode causar reações na pele graves com formação de bolhas e descamação da
pele (síndroma de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica)
tem uma função renal reduzida
tem psoríase (uma doença crónica da pele)
tem lúpus eritematoso cutâneo ou sistémico, uma doença autoimune.
Em casos muito raros, Terbinafina ratiopharm 250 mg pode provocar determinados
distúrbios do sangue (neutropenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia, que
são reduções do número dos diferentes tipos de células do sangue).
Crianças
Terbinafina ratiopharm 250 mg não está recomendado para utilização em crianças.
Fígado
Deve consultar o seu médico se tiver problemas de fígado. Após 4-6 semanas de
tratamento, o seu médico deverá avaliar o funcionamento do seu fígado. Podem ocorrer
um ou mais dos seguintes sintomas, tais como, náuseas persistentes e inexplicáveis,
apetite reduzido, cansaço, vómitos, dores no lado superior direito do estômago, ou
icterícia, urina escura, fezes claras, diarreia ou comichão (devido a produtos biliares que
se depositam na pele).
Terbinafina ratiopharm 250 mg não é recomendado para doentes com doença hepática
crónica ou ativa.
Outros medicamentos e Terbinafina ratiopharm 250 mg
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar/utilizar, tiver tomado/utilizado
recentemente ou se vier a tomar/utilizar outros medicamentos.
Existem alguns medicamentos que podem interagir com Terbinafina 250 mg:
rifampicina (um antibiótico)
cimetidina (um medicamento para úlceras do estômago)
medicamentos utilizados para tratar infeções provocadas por fungos (ex. fluconazol,
cetoconazol)
medicamentos para a depressão (chamados antidepressivos tricíclicos (ex. desipramina),
inibidores seletivos da recaptação da serotonina [ISRS] e inibidores da monoamino-
oxidase [inibidor da MAO])
medicamentos para o tratamento de perturbações do ritmo cardíaco e/ou perturbações
cardiovasculares [(antiarrítmicos incluindo classe 1A, 1B, 1C e amiodarona),
betabloqueantes]
varfarina (um medicamento utilizado para diluir o sangue)
ciclosporina (um medicamento utilizado para controlar o sistema imunitário do seu
organismo para impedir a rejeição de órgãos transplantados)
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contracetivos orais («a pílula»), podendo ocorrer períodos irregulares ou hemorragia de
disrupção
cafeína
Terbinafina ratiopharm 250 mg com alimentos e bebidas
Pode tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg com alimentos e bebidas.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte
o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
Não deve tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg se estiver grávida, a menos que tal seja
estritamente necessário e apenas após consultar o seu médico.
Amamentação
Não deve tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg se estiver a amamentar, uma vez que a
terbinafina é excretada no leite humano.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Algumas pessoas notificaram que se sentem tontas ou zonzas enquanto tomam
Terbinafina 250 mg. Caso se sinta assim, não conduza nem utilize máquinas.
3. Como tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Utilização em Adultos
A dose habitual é de 1 comprimido de Terbinafina ratiopharm 250 mg (= 250 mg de
terbinafina) uma vez por dia.
A duração do tratamento depende do local da infeção.
Durações de tratamento recomendadas:
Infeções na pele
Pé de atleta (Tinea pedis interdigital, tipo plantar/mocassim):
2 a 6
semanas
Infeções da virilha (Tinea cruris):
2 - 4
semanas
Infeções do corpo (Tinea corporis):
4 semanas
Infeções nas unhas
Na maioria dos doentes, a duração do tratamento situa-se entre 6 semanas a 3 meses.
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Infeção fúngica nas unhas das mãos:
menos de 3 meses
Infeção fúngica nas unhas dos pés:
3 meses (se necessário: até 6 meses)
Doentes com comprometimento da função hepática
Terbinafina ratiopharm 250 mg não é recomendado para doentes com doença hepática
crónica ou ativa (ver secção 2 «Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250
mg»).
Doentes com comprometimento da função renal
A utilização de Terbinafina ratiopharm 250 mg não foi adequadamente estudada em
doentes com compromisso renal e, consequentemente, não é recomendada nesta
população (ver secção 2 «Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250 mg
»).
Utilização em idosos
Não existe qualquer evidência que sugira que os doentes idosos necessitam de
posologias diferentes ou que apresentem efeitos secundários diferentes dos verificados
em doentes mais jovens. Neste grupo etário, deve ser considerada a possibilidade de
comprometimento das funções renal ou hepática (ver secção 2 «Tome especial cuidado
com Terbinafina ratiopharm 250 mg »).
Fale com o seu médico ou farmacêutico se sentir que o efeito de Terbinafina ratiopharm
250 mg é demasiado forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais Terbinafina ratiopharm 250 mg do que deveria
Contacte o seu médico, um serviço de urgência ou uma farmácia se tomar mais
Terbinafina ratiopharm 250 mg do que o indicado neste folheto ou mais do que o seu
médico prescreveu.
Os sintomas de sobredosagem podem ser dores de cabeça, náuseas, dores de estômago e
tonturas.
Caso se tenha esquecido de tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Continue a tomar os comprimidos como habitualmente.
Se parar de tomar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Só deverá interromper o tratamento após consultar o seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.
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4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Pare de tomar este medicamento e contacte o seu médico imediatamente se notar algum
dos sintomas seguintes:
Raros (podem afetar até 1 em 1.000 utilizadores):
diminuição da função renal ou insuficiência renal incluindo em casos isolados
amarelecimento da pele ou da zona branca dos olhos (icterícia), inflamação do fígado
(hepatite) e bloqueio do fluxo biliar (colestase). Os sintomas incluem comichão,
sensação constante de mal-estar, perda de apetite, cansaço, vómitos, fadiga, dores no
lado superior direito do estômago, urina escura ou diarreia e fezes claras (ver secção 2
«Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250 mg »).
Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 utilizadores):
uma reação alérgica com inchaço da face, lábios, língua ou garganta, dificuldade em
respirar ou engolir ou reações na pele tais como erupções na pele ou manchas com
relevo, irregulares, claras ou vermelhas, com comichão intensa (urticária)
reações na pele tais como uma forma grave de erupções na pele (eritema multiforme)
com rubor, febre, bolhas ou úlceras (síndroma de Stevens-Johnson), erupções na pele
graves que incluem vermelhidão, descamação e inchaço da pele, semelhantes a
queimaduras graves (necrólise epidérmica tóxica) e casos isolados de sensibilidade à
luz solar ou à luz artificial (ex. solários).
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
dor ou fraqueza muscular inexplicável ou urina escura (vermelho-castanho) (possíveis
sinais de rutura muscular)
dor intensa na parte superior do estômago que se prolonga até às costas (possíveis sinais
de inflamação do pâncreas), que se pode manifestar pelo aparecimento de pontos com
relevo vermelhos ou roxos na pele, podendo também afetar outras partes do corpo
sintomas tais como erupções na pele, febre, comichão, cansaço ou aparecimento de
pontos arroxeados sob a superfície da pele (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos).
Outros efeitos secundários possíveis
Muito frequentes (podem afetar mais de 1 em 10 utilizadores):
problemas de estômago, tais como sentir-se enfartado, redução ou falta de apetite,
indigestão, sensação de inchaço e mal-estar (náuseas), dores de estômago e diarreia
formas não graves de reações na pele [erupções na pele, urticária (vermelhidão da pele
com comichão)]
dores nos músculos e nas articulações.
Frequentes (podem afetar até 1 em 10 utilizadores):
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dores de cabeça.
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 utilizadores):
perturbações do paladar, incluindo perda temporária do sentido do paladar, em casos
isolados, perturbação prolongada do paladar – por vezes levando a uma diminuição da
ingestão de alimentos e a uma significativa perda de peso.
Raros (podem afetar até 1 em 1.000 utilizadores):
sensação geral de mal-estar
aumento das enzimas do fígado.
Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 utilizadores):
reduções do número de alguns tipos de células do sangue. Poderá notar uma maior
facilidade em sangrar ou formar nódoas negras do que o normal ou pode contrair
infeções mais facilmente, podendo estas serem mais graves do que o habitual (ver
secção 2 «Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250 mg »)
tonturas
sensação de andar à roda (vertigens)
dormência e formigueiro (“sensação de picadas de agulhas e alfinetes”)
diminuição da sensibilidade ao tato
aparecimento ou agravamento de uma condição denominada lúpus (uma doença
prolongada com sintomas que incluem erupções na pele e dores nos músculos e
articulações, ver secção 2 «Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250 mg
erupções na pele do tipo psoríase ou agravamento de qualquer forma de psoríase (ver
secção 2 «Tome especial cuidado com Terbinafina ratiopharm 250 mg »)
queda de cabelo (alopécia)
hemorragia de disrupção e/ou menstruação irregular
sensação de cansaço.
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
baixo número de células sanguíneas vermelhas (anemia)
distúrbios psiquiátricos (ansiedade, depressão)
perda do sentido de olfato
distúrbios ou perda da audição, entorpecimento, zumbidos ou campainhas nos ouvidos
(tinnitus)
sensibilidade à luz
sintomas do tipo gripe, febre
aumento de uma enzima muscular denominada creatina fosfoquinase no sangue (pode
ser identificada numa análise sanguínea)
redução do peso corporal.
Alguns efeitos secundários podem necessitar de tratamento.
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Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
5. Como conservar Terbinafina ratiopharm 250 mg
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior
e na embalagem «blister» após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do
mês indicado.
Manter o blister dentro da embalagem exterior.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte
ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Terbinafina ratiopharm 250 mg
A substância ativa é o cloridrato de terbinafina.
Cada comprimido contém 250 mg de terbinafina (sob a forma de cloridrato).
Os outros componentes são Celulose microcristalina, Hipromelose, Carboximetilamido
sódico, Sílica coloidal hidratada, Estearato de magnésio.
Qual o aspeto de Terbinafina ratiopharm 250 mg e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são brancos a esbranquiçados, biconvexos em forma de cápsula
ranhurados numa das faces e gravação "T" de cada lado da ranhura.
Os comprimidos estão disponíveis em embalagens «blister» de 14, 28, 30, 42, 50, 56 e
98 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ratiopharm - Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740 - 245 Porto Salvo
Portugal
Fabricante
Merckle GmbH
Ludwig-Merckle-Strasse 3
89143 Blaubeuren
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Alemanha
Teva Operations Poland Sp. z.o.o.,
80 Mogilska Str.
31-546 Kraków
Polónia
Pharmachemie B.V.
Swensweg 5, P.O.Box 552,
2003 RN Haarlem
Holanda
Teva Pharmaceutical Works Private Ltd.,
Pallagi Street 13, H-4042,
Debrecen,
Hungria
Teva UK Ltd.,
Brampton Road, Hampden Park,
Eastbourne,
East Sussex, BN22 9AG
Reino Unido
Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob os seguintes nomes:
Alemanha:
Terbinafin-ratiopharm 250 mg Tabletten
Finlândia:
Terbinafin ratiopharm 250 mg tabletit
Noruega:
Terbinafin ratiopharm 250 mg tabletter
Portugal:
Terbinafina ratiopharm 250 mg comprimidos
Reino Unido:
Terbinafine 250 mg tablets
Este folheto foi revisto pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.NOME DO MEDICAMENTO
Terbinafina ratiopharm 250 mg comprimidos
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 250 mg de terbinafina (sob a forma de cloridrato).
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1
3.FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido
Comprimidos brancos a esbranquiçados, em forma de cápsula, biconvexos, ranhurados
numa das faces e gravação "T" de cada lado da ranhura.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
1.O tratamento de infecções fúngicas sensíveis à terbinafina tais como Tinea corporis,
Tinea cruris e Tinea pedis (causadas por Dermatófitos, ver secção 5.1) é considerado
adequado devido ao local, gravidade ou extensão da infecção.
2.O tratamento de onicomicoses (infecções fúngicas das unhas sensíveis à terbinafina)
causadas por dermatófitos.
N.B. Os comprimidos de terbinafina administrados por via oral não são eficazes contra
Pityriasis versicolor.
Devem ser tidas em consideração as orientações oficiais sobre a utilização adequada de
agentes antifúngicos.
4.2Posologia e modo de administração
A duração do tratamento varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
Adultos:
250 mg uma vez por dia.
Infecções cutâneas
As durações prováveis do tratamento são as seguintes:
Pé de atleta (Tinea pedis interdigital, tipo plantar/mocassim): 2 a 6 semanas
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Tinha do corpo (Tinea corporis): 4 semanas
Tinha das virilhas (Tinea cruris): 2 a 4 semanas
Onicomicoses
Na maioria dos doentes, a duração do tratamento situa-se entre 6 semanas a 3 meses.
Podem prever-se períodos de tratamento inferiores a 3 meses em doentes com infeções
das unhas das mãos, infeções das unhas dos pés que não a do dedo grande, ou em
doentes mais jovens. No tratamento de infeções das unhas dos pés, 3 meses são
habitualmente suficientes embora alguns doentes possam necessitar de tratamentos
iguais ou superiores a 6 meses. Um fraco crescimento das unhas durante as primeiras
semanas de tratamento pode permitir a identificação dos doentes que necessitam de uma
terapêutica mais prolongada.
O desaparecimento total dos sinais e sintomas de infeção pode não ocorrer antes de
terem passado várias semanas após a cura micológica.
Informação adicional sobre populações especiais
Insuficiência hepática
Terbinafina ratiopharm 250 mg comprimidos não é recomendado para doentes com
doença hepática crónica ou ativa (ver secção 4.4).
Insuficiência renal
A utilização de Terbinafina ratiopharm 250 mg comprimidos não foi adequadamente
estudada em doentes com insuficiência renal e, consequentemente, não é recomendada
nesta população (ver secção 4.4 e secção 5.2).
Idosos
Não existe qualquer evidência que sugira que os doentes idosos necessitam de
posologias diferentes ou que apresentem efeitos secundários diferentes dos verificados
em doentes mais jovens. Aquando da prescrição de Terbinafina ratiopharm 250 mg
comprimidos neste grupo etário, deve ser considerada a possibilidade de
comprometimento pré-existente das funções renal ou hepática (ver secção 4.4).
Crianças
Uma revisão da experiência de segurança com terbinafina oral em crianças, que inclui
314 doentes envolvidos no estudo de Vigilância Após Introdução no Mercado da
terbinafina, demonstrou que o perfil de eventos adversos em crianças é semelhante ao
que é observado em adultos. Não foram identificados indícios de quaisquer reações
novas, não habituais ou mais graves do que as observadas na população adulta. No
entanto, visto que os dados ainda são reduzidos, a respetiva utilização não é
recomendada.
Modo de administração
Via oral
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4.3Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados
na secção 6.1.
4.4Advertências e precauções especiais de utilização
Função hepática
A terbinafina não é recomendada para doentes com doença hepática crónica ou ativa.
Antes de prescrever terbinafina, dever-se-ão efetuar testes da função hepática.
Pode ocorrer hepatotoxicidade em doentes com ou sem doença hepática preexistente,
assim, recomenda-se monitorização periódica (após 4-6 semanas de tratamento) dos
valores dos testes à função hepática. Terbinafina deverá ser imediatamente
descontinuada em caso de elevação dos valores dos testes à função hepática.
Foram notificados casos muito raros de insuficiência hepática grave (alguns com
resultado fatal ou que implicaram transplante hepático) em doentes tratados com
terbinafina. Na maioria dos casos de insuficiência hepática, os doentes apresentavam
doenças sistémicas graves subjacentes e não foi possível determinar com certeza uma
relação causal com a administração de terbinafina (ver secção 4.8).
Os doentes a quem for prescrito terbinafina devem ser instruídos a notificar
imediatamente quaisquer sinais e sintomas de prurido, náuseas persistentes sem
justificação, redução do apetite, fadiga, , vómitos, dor no quadrante superior direito do
abdómen, ou icterícia, urina escura, ou fezes pálidas. Os doentes que apresentem estes
sintomas devem descontinuar a terbinafina oral e a função hepática do doente deve ser
imediatamente avaliada.
Estudos farmacocinéticos de dose única efetuados em doentes com doença hepática pré-
existente demonstraram que a depuração de terbinafina poderá ser reduzida em cerca de
50%.
Efeitos dermatológicos
Foram notificadas, muito raramente, reações cutâneas graves (por exemplo síndroma de
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) em doentes que tomavam terbinafina.
Caso ocorram erupções cutâneas progressivas, o tratamento com terbinafina deve ser
interrompido.
Efeitos hematológicos
Foram notificados casos muito raros de doenças do sangue (neutropenia,
agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia) em doentes tratados com terbinafina. A
etiologia de quaisquer doenças do sangue que ocorram em doentes tratados com
terbinafina deve ser avaliada e deve ser tida em consideração uma possível alteração do
regime terapêutico, incluindo a descontinuação do tratamento com terbinafina.
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Função renal
Em doentes com insuficiência renal (depuração da creatinina inferior a 50 ml/min ou
creatinina sérica superior a 300
mol/l) a utilização de terbinafina não foi
adequadamente estudada e, consequentemente, não é recomendada (ver secção 5.2).
A terbinafina deve ser utilizada com precaução em doentes com psoríase pré-existente
ou lúpus eritematoso dado que foram reportados casos muito raros de lúpus eritematoso
e exacerbação da psoríase.
4.5Interações medicamentosas e outras formas de interação
Efeitos de outros medicamentos sobre a terbinafina
A depuração plasmática da terbinafina pode ser acelerada por fármacos que induzam o
metabolismo e pode ser inibida por fármacos que inibam o citocromo P450. Quando for
necessária a coadministração de tais agentes, pode ser necessário ajustar a posologia de
terbinafina em conformidade.
Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito ou a concentração plasmática da
terbinafina:
A cimetidina diminuiu a depuração da terbinafina em 33 %.
O fluconazol aumentou a Cmáx e a AUC da terbinafina em 52% e 69%,
respetivamente, devido à inibição de ambas as enzimas CYP2C9 e CYP3A4. Pode
ocorrer um aumento semelhante na exposição quando outros medicamentos que inibem
a CYP2C9 e a CYP3A4 tais como o cetoconazol e a amiodarona são
concomitantemente administrados com terbinafina.
Os seguintes medicamentos podem diminuir o efeito ou a concentração plasmática da
terbinafina:
A rifampicina aumentou a depuração da terbinafina em 100 %.
Efeitos da terbinafina sobre outros medicamentos
Segundo os resultados de estudos realizados in vitro e em voluntários saudáveis,
terbinafina apresenta um potencial desprezível para inibir ou potenciar a depuração da
maioria dos fármacos metabolizados por via do sistema do citocromo P450 (por
exemplo, terfenadina, triazolam, tolbutamida ou contraceptivos orais) com exceção dos
que são metabolizados através da CYP2D6 (ver a seguir).
A terbinafina não interfere com a depuração da antipirina nem da digoxina.
Foram notificados alguns casos de menstruação irregular em doentes que tomavam
terbinafina concomitantemente com contraceptivos orais, embora a incidência destes
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distúrbios permaneça dentro do quadro de incidências de doentes a tomar
contraceptivos orais em monoterapia.
A terbinafina pode aumentar o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes
medicamentos
Cafeína
A terbinafina diminuiu a depuração da cafeína administrada por via intravenosa em 19
Compostos predominantemente metabolizados pela CYP2D6
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a terbinafina inibe o metabolismo mediado
pela CYP2D6. Este resultado pode ter relevância clínica para compostos
predominantemente metabolizados pela CYP2D6, por exemplo determinados membros
dos seguintes grupos farmacológicos, antidepressivos tricíclicos (ADTs),
betabloqueantes, inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRSs),
antiarrítmicos (incluindo os da classe 1A, 1B e 1C) e inibidores da monoamino-oxidase
(IMAOs) de Tipo B, especialmente se também tiverem uma janela terapêutica estreita
(ver secção 4.4).
A terbinafina diminuiu a depuração da desipramina em 82 %.
A terbinafina pode diminuir o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes
medicamentos:
A terbinafina aumentou a depuração da ciclosporina em 15 %.
Foram notificados casos raros de alterações no INR e/ou no tempo de protrombina em
doentes submetidos a receber terbinafina concomitantemente com varfarina.
4.6Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez:
Dado que a experiência clínica em mulheres grávidas é bastante limitada, a terbinafina
não deve ser utilizada durante a gravidez exceto se a condição clínica da mulher
necessitar de tratamento com terbinafina por via oral e os potenciais benefícios para a
mãe ultrapassarem os potenciais riscos para o feto.
Amamentação
A terbinafina é excretada no leite materno; as mulheres a receberem tratamento oral
com terbinafina não devem, assim, amamentar.
Fertilidade
Estudos de toxicidade fetal e de fertilidade efetuados em animais não sugerem efeitos
adversos.
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4.7.Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos da terbinafina sobre a capacidade de conduzir e de
utilizar máquinas. Os doentes que sintam tonturas como um efeito indesejável devem
evitar conduzir veículos ou utilizar máquinas.
4.8.Efeitos indesejáveis
As seguintes reações adversas foram observadas nos ensaios clínicos ou após a
introdução no mercado.
As reações adversas (Tabela 1) são ordenadas por classe de frequência, as reações mais
frequentes em primeiro lugar, usando a seguinte convenção:
muito frequentes (> 1/10); frequentes (> 1/100 a < 1/10);pouco frequentes (> 1/1.000 a
< 1/100); raros (> 1/10.000 a < 1/1.000); muito raros (< 1/10.000); desconhecido (não
pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Tabela 1
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros:
Neutropenia, agranulocitose,
trombocitopenia, pancitopenia
Desconhecido:
Anemia
Doenças do sistema imunitário
Muito raros:
Reações anafilactoides, angioedema, lúpus
eritematoso cutâneo e sistémico
Desconhecido:
Reações anafiláticas, reação do tipo
doença do soro
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes
Diminuição do apetite
Perturbações do foro psiquiátrico
Desconhecido:
Ansiedade, depressão
Doenças do sistema nervoso
Frequentes:
Cefaleias
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Pouco frequentes:
Hipogeusia **, ageusia**
Muito Raros:
Tonturas, parestesias, hipoestesia
Desconhecido:
Anosmia
Afecções do ouvido e do labirinto
Muito raros:
Vertigens
Desconhecido:
Hipoacusia, alterações da audição,
acufenos
Vasculopatias
Desconhecido:
Vasculite
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes:
Distensão abdominal, dispepsia, náuseas,
dor abdominal, diarreia, sensação de
enfartamento, perda de apetite
Desconhecidos:
Pancreatite
Afecções hepatobiliares
Raros:
Casos de insuficiência hepática grave
Caso se desenvolva disfunção hepática, o
tratamento com terbinafina deverá ser
interrompido (ver também secção 4.4)
Aumento das enzimas hepáticas
Desconhecidos:
Hepatite, icterícia, colestase
Afecções dos tecidos cutâneos e
subcutâneos
Muito frequentes:
Formas não graves de reações cutâneas
(exantema, urticária)
Muito raros:
Reações cutâneas graves: Eritema
multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,
APROVADO EM
18-12-2013
INFARMED
necrólise epidérmica tóxica, pustulose
exantematosa generalizada aguda (AGEP).
Erupções psoríaseformes ou exacerbação
da psoríase. Caso ocorra alguma erupção
cutânea, o tratamento com terbinafina
deve ser interrompido.
Alopecia
Desconhecido:
Reação de fotossensibilidade,
fotodermatose, reação alérgica de
fotossensibilidade e erupção polimórfica
ligeira
Afecções musculoesqueléticas e dos
tecidos conjuntivos
Muito frequentes
Artralgia, mialgia
Desconhecido:
Rabdomiólise
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito raros
Menstruação irregular
Hemorragia de disrupção (LLT)
Perturbações gerais e alterações no local
de administração
Raros
Mal-estar
Muito raros:
Fadiga
Desconhecido:
Doença tipo gripe, pirexia
Exames complementares de diagnóstico
Desconhecido:
Aumento da creatinina fosfoquinase
sanguínea, aumento do peso ***
* Ansiedade e sintomas depressivos secundários à disgeusia.
**Hipogeusia, incluindo ageusia, podendo frequentemente haver recuperação dentro de
várias semanas após a descontinuação do medicamento. Foram notificados casos
isolados de hipogeusia prolongada.
*** Redução do peso secundário à hipogeusia.
4.9 Sobredosagem
Sintomas
Foram notificados alguns casos de sobredosagem (até 5 g), que deram origem a
cefaleias, náuseas, dor no quadrante superior do abdómen e tonturas.
APROVADO EM
18-12-2013
INFARMED
Tratamento da sobredosagem
O tratamento recomendado da sobredosagem consiste na eliminação do medicamento,
principalmente pela administração de carvão ativado e administração de terapêutica
sintomática de suporte, se necessário.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 1.2 - Medicamentos anti-infeciosos. Antifúngicos
Código ATC: D01B A 02
A terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de actividade antifúngica.
Em baixas concentrações, a terbinafina é fungicida contra dermatófitos, bolores e
determinados fungos dimórficos. A actividade sobre as leveduras é fungicida ou
fungistática consoante as espécies.
A terbinafina interfere especificamente com a biossíntese dos esteróis fúngicos numa
fase inicial. Isso leva a uma deficiência em ergosterol e a uma acumulação intracelular
de esqualeno, que tem como consequência a morte da célula fúngica. A terbinafina atua
por inibição da esqualeno epoxidase na membrana celular do fungo. A enzima
esqualeno epoxidase não se encontra ligada ao sistema do citocromo P450.
Quando administrada oralmente, a substância ativa concentra-se na pele em níveis
associados com a actividade fungicida.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Após administração oral, a terbinafina é bem absorvida (> 70 %) e a biodisponibilidade
absoluta da terbinafina a partir de terbinafina como consequência do metabolismo de
primeira passagem, é aproximadamente de 50 %. Uma dose oral única de 250 mg de
terbinafina originou concentrações plasmáticas máximas médias de 1,30
g/ml no
período de 1,5 horas após a administração. Em equilíbrio dinâmico, comparativamente
a uma dose única, a concentração máxima de terbinafina foi, em média, 25 % superior e
a AUC plasmática aumentou 2,3 vezes. A partir do aumento na AUC plasmática, pode
calcular-se uma semivida eficaz de ~30 horas. A biodisponibilidade da terbinafina é
moderadamente afectada pelos alimentos (aumento na AUC inferior a 20 %) mas não o
suficiente para obrigar a ajustes posológicos. A terbinafina liga-se intensamente às
proteínas plasmáticas.
A terbinafina difunde-se rapidamente através da derme e concentra-se no estrato córneo
lipofílico.
APROVADO EM
18-12-2013
INFARMED
A terbinafina é igualmente segregada no sebo, atingindo, dessa forma, concentrações
elevadas nos folículos capilares, no pêlo e nas zonas da pele ricas em glândulas
sebáceas. Existem igualmente indícios de que a terbinafina se distribui na placa das
unhas ao longo das primeiras semanas após o início do tratamento. A terbinafina é
rápida e extensivamente metabolizada por, pelo menos, sete isoenzimas CYP, sendo as
principais contribuições das CYP 2C9, CYP 1A2, CYP 3A4, CYP 2C8 e CYP 2C19.
A biotransformação produz metabolitos sem atividade antifúngica, que são excretados
principalmente na urina.
Não foram observadas alterações farmacocinéticas dependentes da idade clinicamente
relevantes mas a taxa de eliminação pode estar reduzida em doentes com compromisso
hepático ou renal, originando níveis mais elevados de terbinafina no sangue.
Estudos farmacocinéticos de dose única em doentes com compromisso renal (depuração
da creatinina < 50 ml/min) ou com doença hepática preexistente demonstraram que a
depuração da terbinafina pode estar reduzida em cerca de 50 %.
5.3. Dados de segurança pré-clínica
Em estudos de longo prazo (até 1 ano) em ratos e cães, não foram observados efeitos
tóxicos acentuados em nenhuma das espécies, para doses orais até cerca de 100 mg/kg
por dia. Para doses orais elevadas, o fígado e possivelmente também os rins foram
identificados como órgãos alvo potenciais.
Num estudo de carcinogenicidade oral com a duração de dois anos em ratinhos, não
foram identificadas quaisquer neoplasias nem outros resultados anormais atribuíveis ao
tratamento, para doses até 130 (machos) e 156 (fêmeas) mg/kg por dia. Num estudo de
carcinogenicidade oral com a duração de dois anos em ratos, foi observado um aumento
da incidência de tumores hepáticos em indivíduos do sexo masculino, para o nível
posológico mais elevado de 69 mg/kg/dia. As alterações que podem estar associadas à
proliferação peroxissomal demonstraram ser específicas para as espécies dado que não
foram observadas no estudo de carcinogenicidade em ratos, cães ou macacos.
Durante estudos com doses elevadas em macacos, foram observadas irregularidades
refrativas na retina para as doses mais elevadas (nível de efeito não tóxico de 50
mg/kg). Estas irregularidades foram associadas à presença de um metabolito da
terbinafina no tecido ocular e desapareceram após a descontinuação da substância ativa.
Não estavam associadas a alterações histológicas.
Uma bateria padrão de ensaios de genotoxicidade in vitro e in vivo não revelou
qualquer evidência de potencial mutagénico ou clastogénico.
Em estudos com ratos e coelhos, não foram observados efeitos indesejáveis sobre a
fertilidade nem sobre quaisquer outros parâmetros reprodutivos.
APROVADO EM
18-12-2013
INFARMED
6. PROPRIEDADES FARMACÊUTICAS
6.1.Lista de excipientes
Celulose microcristalina
Hipromelose
Carboximetilamido sódico
Sílica coloidal hidratada
Estearato de magnésio.
6.2. Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3. Prazo de validade
3 anos
6.4. Precauções especiais de conservação
Manter o blister dentro da embalagem exterior.
6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Embalagens «blister» PVC/Alumínio ou PVC/PVDC/Alumínio: 14, 28, 30, 42, 50, 56 e
98 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6. Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
ratiopharm - Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740 - 245 Porto Salvo
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
APROVADO EM
18-12-2013
INFARMED
Nº de registo: 5336581 – 14 compridos, 250 mg, blister de PVC/Alu
Nº de registo: 5336680– 28 compridos, 250 mg, blister de PVC/Alu
Nº de registo: 5336789– 56 compridos, 250 mg, blister de PVC/Alu
Nº de registo: 5588108 – 14 compridos, 250 mg, blister de PVC/PVDC/Alu
Nº de registo: 5588116 – 28 comprimidos, 250 mg, blister de PVC/PVDC/Alu
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 23-02-2005
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO