Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
15-03-2006
15-03-2006
APROVADO EM
15-03-2006
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Neste folheto:
1- O que é Terbinafina Pharmemma e para que é utilizada2- Antes de utilizar Terbinafina
Pharmemma
3- Como tomar Terbinafina Pharmemma
4- Efeitos secundários possíveis
5- Conservação de Terbinafina Pharmemma
6- .Outras informações
Terbinafina Pharmemma 125mg Comprimidos
Terbinafina Pharmemma 250mg Comprimidos
Substância activa: terbinafina (cloridrato)
Os outros ingredientes são:
Celulose Microcristalina, Croscarmelose Sódica, Sílica Anidra Coloidal,
Hidroxipropilmetilcelulose, Estearato de magnésio
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Galderma International - sucursal em Portugal
Av. Duque de Ávila, 185 - 3º C
1050-082 LISBOA
1.O QUE É T
ERBINAFINA
P
HARMEMMA
E PARA QUE É UTILIZADA
A Terbinafina Pharmemma apresenta-se na forma de comprimidos contendo 125 mg ou 250 mg
de Terbinafina.
Terbinafina
fármaco
pertence
grupo
antifúngicos
(Classificação
Farmacoterapêutica: 1.2 Antifúngicos).
A Terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de actividade antifúngica. Em baixas
concentrações, a terbinafina é fungicida contra dermatófitos, fungos filamentosos e certos fungos
dimórficos.
A actividade sobre as leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo das espécies.
A Terbinafina Pharmemma é utilizada para tratar infecções fúngicas das unhas das mãos e dos
pés.
A Terbinafina Pharmemma é também utilizada para tratar infecções fúngicas da pele (“tinhas”),
dos pés, corpo e virilhas, nos casos em que a terapêutica oral é considerada adequada.
2ANTES DE UTILIZAR T
ERBINAFINA
P
HARMEMMA
Não utilize Terbinafina Pharmemma:
Se tem hipersensibilidade (alergia) à terbinafina ou a qualquer outro excipiente de Terbinafina
Pharmemma.
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Tome especial cuidado com Terbinafina Pharmemma
Se tem ou já teve algum problema de fígado, não tome Terbinafina Pharmemma até ter discutido
este problema com o seu médico. Ele irá avaliar a funcionalidade do seu fígado.
Se sofre de algum problema dos rins, assegure-se que informa o seu médico pois ele poderá
querer previamente verificar a sua função renal.
Antes de iniciar o tratamento com Terbinafina Pharmemma, deve avisar o seu médico se sofrer
- Psoríase;
- imunodeficiência.
Gravidez
A Terbinafina Pharmemma não deve ser utilizada por mulheres grávidas pois não há experiência
da sua utilização nesta
situação. Se ficar grávida durante o tratamento com Terbinafina
Pharmemma informe o seu médico.
Aleitamento
Se tomar Terbinafina Pharmemma não deve amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Até ao momento não se encontram descritos efeitos que afectem esta capacidade.
Tomar Terbinafina Pharmemma com outros medicamentos:
Informe o seu médico se está a tomar contraceptivos orais, ciclosporina, terfenadina, triazolam,
tolbutamida,
rifampicina
cimetidina,
ainda
medicamentos
seguintes
grupos:
antidepressivos tricíclicos, bloqueadores
, inibidores selectivos da recaptação da serotonina e
inibidores da monoamino oxidase (IMAOs) do tipo B. A toma simultânea de qualquer destes
medicamentos com Terbinafina Pharmemma pode provocar efeitos secundários diferentes ou
potencialmente mais graves do que a toma isolada de qualquer um deles.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros
medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
3.COMO TOMAR T
ERBINAFINA
P
HARMEMMA
Tomar Terbinafina Pharmemma sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou
farmacêutico se tiver dúvidas.
É importante tomar os comprimidos diariamente e continuar a tomá-los durante o tempo que o
seu médico recomendar. Não altere a dose nem a duração do tratamento. Isso irá garantir a
remoção completa da infecção e diminuir a probabilidade do seu regresso após terminar o
tratamento.
Os comprimidos de Terbinafina Pharmemma são para engolir com um pouco de água. Pode
tomá-los com as refeições ou no intervalo delas.
A dose usual de Terbinafina Pharmemma é de 250 mg por dia.
A duração do tratamento com Terbinafina Pharmemma Comprimidos irá depender do tipo e
gravidade da infecção que tem, da parte do corpo afectada e do modo como responde ao
tratamento. O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo tem de tomar os
comprimidos.
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A duração normal do tratamento é a seguinte:
Infecções da pele:
Tinhas do pé (pé de atleta)2 semanas
Tinhas do corpo 4 semanas
Tinhas das virilhas 2 a 4 semanas
Infecções das unhas:
As infecções fúngicas das unhas levam geralmente mais tempo a curar que as infecções
fúngicas da pele.
Infecções das unhas das mãos 6 semanas
Infecções das unhas dos pés 12 semanas
Alguns doentes com um lento crescimento da unha podem requerer tratamento mais prolongado.
Geralmente depois de parar de tomar Terbinafina Pharmemma, demora alguns meses até que o
aspecto da unha seja completamente normal. Isto deve-se ao facto de a unha afectada pela
infecção ter de crescer e ser substituída por uma unha saudável.
Idoso:
Terbinafina Pharmemma pode ser tomado por pessoas idosas. Contudo, a algumas pessoas
idosas pode ser receitada uma dose mais baixa que a usual por sofrerem de problemas de
fígado ou de rins.
Crianças:
Não existe
experiência com terbinafina em crianças, pelo que o seu uso não pode ser
recomendado.
Insuficientes renais e/ou hepáticos:
A terbinafina não está recomendada em doentes com insuficiência hepática.
Os doentes com redução da função renal (clearance da creatinina inferior a 50 ml/min ou nível
da creatinina sérica superior a 300 µmol/L) deverão receber metade da dose normal. Nestes
casos, a terapêutica deve ser feita sob estrita vigilância médica.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Terbinafina Pharmemma é demasiado
forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais Terbinafina Pharmemma do que deveria
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospital
mais próximo. O tratamento recomendado na sobredosagem consiste na eliminação do fármaco
principalmente por administração de carvão activado e se necessário, na administração de
tratamento sintomático de suporte.
Caso se tenha esquecido de tomar Terbinafina Pharmemma
Tome o comprimido logo que se lembrar. Não tome o comprimido se faltarem menos de 4 horas
para a dose seguinte. Neste caso tome o próximo comprimido à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Terbinafina Pharmemma pode ter efeitos secundários.
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Geralmente a Terbinafina Pharmemma é bem tolerada, mas pode apresentar um ou mais dos
seguintes efeitos secundários:
náuseas
ligeira dor de estômago
indisposição gástrica
perda de apetite
diarreia
sensação de enfartamento
parestesias (sensação de formigueiro)
hipoestesias (sensibilidade diminuída a estímulos)
cefaleias
ansiedade
depressão
fadiga
tonturas
vertigens
erupção cutânea
exacerbação de psoríase
alteração ou perda de sabor temporária. Isto pode levar a uma redução do apetite e
consequentemente a uma perda de peso significativa. Consulte o seu médico se a alteração
ou perda de sabor durar vários dias.
reacções músculo-esqueléticas (dor nas articulações, dor muscular)
Muito raramente foram descritas reacções cutâneas graves e reacções anafilactoides.
É possível que, em casos isolados a Terbinafina Pharmemma Comprimidos possa causar
disfunção hepática incluindo casos muito raros de insuficiência hepática ou diminuição de
algumas células sanguíneas (neutropénia, agranulocitoce e trombocitopénia).
Se sentir sintomas como náuseas, problemas de estômago, perda de apetite ou cansaço
persistente e inexplicável enquanto toma Terbinafina Pharmemma Comprimidos, é importante
informar o seu médico imediatamente. Se verificar que a sua pele ou o branco dos seus olhos
parecem amarelos, que a sua urina está escura ou as suas fezes estão anormalmente claras,
pare de tomar Terbinafina Pharmemma Comprimidos e consulte imediatamente o seu médico.
Deverá igualmente informar o seu médico se desenvolver inflamação na garganta, com febre e
arrepios, se tiver feridas ou sangrar anormalmente, e ainda sobre qualquer erupção que surja na
pele enquanto está a tomar Terbinafina Pharmemma Comprimidos.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou
farmacêutico.
5.CONSERVAÇÃO DE T
ERBINAFINA
P
HARMEMMA
Não necessita de precauções especiais
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Terbinafina Pharmemma após expirar prazo de validade indicado na embalagem.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização
de introdução no mercado.
São comercializadas embalagens de 14 e 28 comprimidos.
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Este folheto foi revisto pela última vez em
Março 2006
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1- DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
Terbinafina Pharmemma 125 mg comprimidos
Terbinafina Pharmemma 250 mg comprimidos
2- COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Comprimidos
contendo
terbinafina,
correspondentes
respectivamente a 140,625 mg e a 281,25 mg de Cloridrato de terbinafina.
Excipientes, ver 6.1.
3- FORMA FARMACÊUTICA
COMPRIMIDOS
4- INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1-
I
NDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
A Terbinafina Pharmemma está indicada no tratamento de:
- Onicomicoses (infecções fúngicas das unhas) causadas por fungos dermatófitos.
- Infecções fúngicas da pele, para tratamento de tinea corporis, tinea cruris e tinea
pedis, nos casos em que a terapêutica oral é geralmente considerada adequada
atendendo ao local, gravidade ou extensão da infecção.
4.2
P
OSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO
A duração do tratamento varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
Adultos: 250mg por dia.
Infecções na pele: Duração recomendada do tratamento:
Tinea pedis (interdigital, plantar): 2 semanas
Tinea corporis:
4 semanas
Tinea cruris:
2 a 4 semanas
A completa resolução dos sinais e sintomas da infecção pode não ocorrer senão
passadas várias semanas após a cura micológica.
Onicomicoses: para a maioria dos doentes a duração de um tratamento com sucesso é
de 6-12 semanas.
Onicomicoses das unhas das mãos: seis semanas de tratamento são suficientes para
as infecções das unhas das mãos, na maioria dos casos.
Onicomicoses das unhas dos pés: doze semanas de tratamento são suficientes para as
infecções das unhas dos pés, na maioria dos casos.
Alguns doentes com um lento crescimento da unha podem requerer tratamento mais
prolongado.
O resultado clínico observa-se alguns meses após a cura micológica e a interrupção do
tratamento. Este facto, deve-se ao tempo necessário para o crescimento de unhas
saudáveis.
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Utilização
Terbinafina
Pharmemma
idoso:
não
existem
elementos
comprovem que os doentes idosos necessitem de uma posologia diferente ou tenham
efeitos secundários distintos dos doentes mais novos. A prescrição de comprimidos a
doentes deste grupo etário deverá considerar a possibilidade de pré-existência de
diminuição da função hepática ou renal (ver 4.4 Advertências e precauções especiais de
utilização).
Utilização
Terbinafina
Pharmemma
crianças
não
existe
experiência
terbinafina em crianças, pelo que o seu uso não pode ser recomendado.
4.3
C
ONTRA
-
INDICAÇÕES
utilização
Terbinafina
Pharmemma
está
contra-indicada
indivíduos
apresentem:
- Hipersensibilidade à terbinafina ou a qualquer dos excipientes da formulação.
4.4
A
DVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
- A terbinafina não é recomendada para doentes com doença hepática crónica ou
activa. Antes de se prescrever Terbinafina comprimidos, deve ser avaliada a doença
hepática pré-existente. Os doentes aos quais foi prescrito terbinafina comprimidos
devem ser advertidos para reportar imediatamente quaisquer sintomas persistentes e
não explicados de naúseas, anorexia, fadiga, vómitos, dor abdominal superior direita, ou
icterícia, urina escura ou fezes descoloradas. Os doentes com estes sintomas devem
interromper o tratamento com terbinafina oral e a função hepática do doente deve ser
avaliada imediatamente (ver 4.8 Efeitos indesejáveis).
- Os doentes com redução da função renal (clearance da creatinina inferior a 50 mL/min
ou nível da creatinina sérica superior a 300
mol/L) deverão receber metade da dose
normal.
Estudos in vitro demonstraram que a terbinafina inibe o metabolismo do CYP2D6.
Assim,
doentes
fazem
tratamento
concomitante
fármacos
predominantemente
metabolizados
esta
enzima,
tais
como
antidepressivos
tricíclicos (ADTs), bloqueadores-
, inibidores selectivos da recaptação da serotonina
(ISRSs)
inibidores
monoamino
oxidase
(IMAOs)
tipo
devem
monitorizados, se o fármaco co-administrado tiver uma janela terapêutica estreita (ver
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).
4.5
I
NTERACÇÕES
M
EDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO
Efeitos de outros medicamentos na terbinafina
A clearance plasmática da terbinafina pode ser acelerada por outros medicamentos,
que induzem o seu metabolismo, e pode ser inibida por outros, que inibem o citocromo
P450. Quando a co-administração de qualquer um destes agentes é necessária, a
dosagem de terbinafina terá que ser reajustada
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seguintes
produtos
medicinais
podem
aumentar
efeito
concentração
plasmática da terbinafina
A Cimetidina diminui em 33% a clearance da terbinafina
Os seguintes produtos medicinais podem diminuir o efeito ou a concentração plasmática
da terbinafina
A Rinfampicina aumentou em 100% a clearance de terbinafina
A partir dos resultados dos estudos efectuados in vitro e em voluntários saudáveis, a
terbinafina apresentou um potencial quase nulo para inibir ou induzir a depuração da
maioria dos fármacos que são metabolizados pelo sistema do citocromo P 450 (p.e.
ciclosporina,
terbinafina,
triazolam,
tolbutamida
contraceptivos
orais),com
excepção daqueles metabolizados através do CYP2D6 (ver em baixo)
A terbinafina não interfere com a clearance da antipirina ou digoxina
Foram
descritos alguns casos
de irregularidades menstruais em doentes tratadas
simultaneamente com terbinafina e contraceptivos orais, embora a incidência destas
perturbações seja semelhante à incidência global observada em mulheres que tomam
apenas contraceptivos orais.
A terbinafina pode aumentar o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes
medicamentos
Cafeína:
A terbinafina diminuiu em 19% a clearance da cafeína administrada intravenosamente
Compostos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6:
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a terbinafina inibe o metabolismo mediado
pelo
CYP2D6.
resultados
podem
relevância
clínica
para
compostos
predominantemente metabolizados por esta enzima, por ex: alguns membros das
classes
farmacológicas
antidepressivos
tricíclicos
(ADTs),
bloqueadores-
inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRSs), antiarrítmicos da classe 1C e
inibidores da monoamino oxidase (IMAOs) do tipo B, se estes tiverem igualmente uma
janela
terapêutica
estreita.
(Ver
“Advertências
precauções
especiais
utilização”.)
A terbinafina diminuiu em 82% a clearance da desipramina
A terbinafina pode diminuir o efeito ou as concentrações plasmáticas dos seguintes
medicamentos
A terbinafina aumentou em 15% o clearance da ciclosporina
4.6
G
RAVIDEZ E ALEITAMENTO
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Utilização durante a gravidez: Os estudos de toxicidade e de fertilidade efectuados no
animal não sugerem qualquer efeito adverso. Uma vez que a experiência clínica do
produto na mulher grávida é muito limitada, Terbinafina Pharmemma, não deve ser
usada durante a gravidez a não ser que os possíveis benefícios ultrapassem os riscos
potenciais.
Utilização durante o aleitamento
: A Terbinafina é excretada no leite, por esse motivo, as
mães submetidas ao tratamento com Terbinafina Pharmemma não devem amamentar.
4.7
EFEITOS
SOBRE
A
CAPACIDADE
DE
CONDUÇÃO
Não
existem
dados
sobre
possíveis
efeitos
Terbinafina
Pharmemma
sobre
capacidade de condução ou utilização de máquinas.
4.8
E
FEITOS INDESEJÁVEIS
Frequência estimada: muito comuns
10%, comuns
1% a < 10%, pouco comuns
0,1% a < 1%, raros
01% a < 0,1%, muito raros < 0,01%.
A Terbinafina
Pharmemma
Comprimidos
geralmente,
tolerada. Os
efeitos
secundários são geralmente de grau ligeiro ou moderado e transitórios. Os mais
comuns são sintomas gastro-intestinais (enfartamento, perda de apetite, dispepsia,
náuseas,
abdominal
ligeira,
diarreia),
reacções
cutâneas
não
graves
(rash,
urticária), reacções músculo-esqueléticas (artralgia, mialgia).
Pouco
frequentes:
distúrbios
paladar,
incluindo
perda
paladar,
quais
geralmente
regridem
várias
semanas
após
interrupção
tratamento.
Foram
relatados casos isolados de distúrbios prolongados do paladar. Em muito poucos casos
graves, foi observada uma diminuição na ingestão de alimentos levando a uma perda
de peso significativa.
Raros: foi descrita disfunção hepatobiliar (pricipalmente de natureza colestática) em
associação com o tratamento com Terbinafina Pharmemma, incluindo casos muito raros
insuficiência
hepática grave
(ver
Advertências
e precauções especiais de
utilização). Na maioria dos casos de falência hepática os doentes já tinham uma doença
sistémica subjacente grave e a relação causal com a ingestão da terbinafina não foi
estabelecida.
Muito
raros
foram
descritas
reacções
cutâneas
graves
(ex.:
Síndrome
Stevens-
Johnson, necrólise epidérmica tóxica) e reacções anafilatóides (incluindo angioedema).
No caso da ocorrência de rash cutâneo progressivo deve interromper-se o tratamento
com Terbinafina Pharmemma.
Muito
raros:
foram
relatadas
perturbações
hematológicas
tais
como
neutropénia,
agranulócitose ou trombocitopénia.
Distúrbios do sistema imunitário : Lúpus eritromatoso cutâneo e sistémico
4.9
S
OBREDOSAGEM
São descritos alguns casos de sobredosagem (até 5 g), dando origem a cefaleias,
náuseas, dor epigástrica e tonturas.
Tratamento: recomenda-se, em caso de sobredosagem, a eliminação do fármaco,
principalmente por administração de carvão activado e na administração de tratamento
sintomático de suporte, se necessário.
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55 ROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1
P
ROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
Grupo farmacoterapêutico:
-1.2
ntifúngico oral
Código ATC: D01B A02
A terbinafina é uma alilamina que possui um largo espectro de actividade contra
patogeneos fúngicos da pele e unhas incluindo dermatóficos como Trichophyton (ex.: T.
rubrum, T. mentagrophytes, T.verrucoson, T. tonsurans, T. violaceum), Microsporum
(p.e. M. canis), Epidermophyton floccosum e Pityrosporum. Em baixas concentrações a
terbinafina
fungicida
contra
dermatófitos,
fungos
filamentosos
certos
fungos
dimórficos. A sua actividade sobre as leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo
das espécies.
A terbinafina interfere de uma forma específica com uma das primeiras etapas da
biossíntese
esteróides
fúngicos.
Esta
acção
conduz
deficiência
ergosterol e a uma acumulação intracelular de esqualeno com um efeito letal para o
fungo. A acção da terbinafina deve-se à inibição da enzima esqualeno epoxidase
localizada ao nível da membrana celular das células fúngicas. A enzima esqualeno
epoxidase não está ligada ao sistema de citrocromo P-450. A terbinafina não interfere
com o metabolismo hormonal ou de outros fármacos.
Quando administrado por via oral o fármaco concentra-se na pele, cabelo e unhas em
níveis aos quais corresponde uma acção fungicida.
5.2
P
ROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
Após a administração oral, a terbinafina é bem absorvida (
70%) e a biodisponibilidade
absoluta
deste
principio
activo
após
metabolismo
primeira
passagem
aproximadamente 50%.
Uma dose única de 250 mg de terbinafina origina um pico plasmático com uma
concentração de 0,97 µg/mL 1,5 horas após a administração. No estado estacionário,
em comparação com a dose única, o pico da concentração de terbinafina foi em média
25% mais elevada e a AUC aumentou num factor de 2,3. Da subida da AUC plasmática
pode-se calcular uma semi-vida efectiva de cerca de 30 horas. A biodisponibilidade da
terbinafina é moderadamente afectada pelos alimentos (o aumento da AUC é menos de
20%), mas não o suficiente para necessitar ajustamentos da dose.
terbinafina
liga-se
fortemente
proteínas
plasmáticas
(99%).
Difunde-se
rapidamente através da derme e concentra-se no estrato córneo de natureza lipofilica. A
terbinafina é também eliminada no sebo, o que lhe permite alcançar concentrações
elevadas nos folículos pilosos, cabelo e pele rica em sebo. Há também provas de que a
terbinafina
distribuída
leito
ungueal
decurso
primeiras
semanas
tratamento.
A terbinafina é metabolizada rápida e extensivamente por, no mínimo, sete isoenzimas
CYP,
maiores
contribuições
CYP2C9,
CYP1A2,
CYP3A4,
CYP2C8
CYP2C19 [10].
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biotransformação
origina
metabolitos
actividade
antifúngica
excretados
principalmente
urina..
Não
foram
observadas
alterações
concentrações
plasmáticas de terbinafina no estado estacionário, relacionadas com a idade, Estudos
farmacocinéticos
dose
única
doentes
doença
hepática
pré-existente
mostraram que a depuração da Terbinafina Pharmemma pode estar reduzida em cerca
de 50%.
5.3
D
ADOS DE SEGURANÇA PRÉ
-
CLINICA
Toxicidade
Nos estudos de longa duração (até um ano) em ratos e cães não foi observado
qualquer
efeito
tóxico
acentuado,
qualquer
destas
espécies,
doses
até
100mg/Kg por dia. Em doses orais elevadas o fígado e possivelmente também os rins
foram identificados como potenciais orgãos alvo.
Carcinogenicidade
No estudo de carcinogenicidade por via oral de dois anos em murganhos, não se
observaram
alterações
neoplásicas
outras
alterações
anormais
atribuíveis
tratamento com doses até 130 (machos) e 156 (fêmeas) mg/Kg por dia. Num estudo de
carcinogenicidade por via oral de dois anos em ratos, foi observado nos machos com a
dose mais elevada, 69 mg/kg por dia, um aumento da incidência de tumores hepáticos.
Estas alterações
que podem estar associadas com a proliferação de peroxisoma
demonstraram ser específicas da espécie pois não foram observadas no estudo de
carcinogenicidade
murganhos
noutros
estudos
murganhos,
cães
macacos.
Durante
estudos
doses
elevadas,
macacos,
foram
observadas
irregularidades retráteis na retina com as doses mais elevadas (dose de efeito não
tóxico 50 mg/Kg). Estas irregularidades foram associadas à presença de um metabolito
da terbinafina no tecido ocular e desaparecem após a interrupção da administração.
Não foram associadas com alterações histológicas.
Genotoxicidade
Uma bateria de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo não revelaram qualquer
evidência de um potencial mutagénico ou clastogénico.
Reprodução
Não foi observado qualquer efeito adverso sobre a fertilidade ou outros parâmetros
reprodutivos nos estudos efectuados em ratos ou coelhos.
66 NFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1
L
ISTA DOS EXCIPIENTES
Celulose
Microcristalina,
Croscarmelose
Sódica,
Sílica
Anidra
coloidal,
Hidroxipropilmetilcelulose, Estearato de magnésio.
Celulose
Microcristalina,
Croscarmelose
Sódica,
Sílica
Anidra
coloidal,
Hidroxipropilmetilcelulose, Estearato de magnésio.
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INFARMED
6.2
I
NCOMPATIBILIDADES
Não aplicável
6.3
P
RAZO DE VALIDADE
18 meses.
6.4
P
RECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Conservar na embalagem de origem. Proteger da luz.
6.5
N
ATUREZA E CONTEÚDO DO RECIPIENTE
Blisters de Alumínio/PVC-PVdC.
Frascos em HDPE e fecho não roscado em LDPE.
Embalagens originais contendo: 14 e 28 comprimidos.
6.6
I
NSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
Não existem requisitos especiais.
7 TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Galderma International - sucursal em Portugal
Av. Duque de Ávila, 185 - 3º C
1050-082 LISBOA
8 NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Terbinafina Pharmemma 125 mg Comprimidos:
Blisters de Alumínio/PVC-PVdC:
Embalagem de 14 comprimidos -
Embalagem de 28 comprimidos -
Frasco em HDPE com fecho não roscado em LDPE:
Embalagem de 14 comprimidos -
Embalagem de 28 comprimidos -
Terbinafina Pharmemma 250 mg Comprimidos:
Blisters de Alumínio/PVC-PVdC:
Embalagem de 14 comprimidos -
Embalagem de 28 comprimidos -
APROVADO EM
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INFARMED
Frasco em HDPE com fecho não roscado em LDPE:
Embalagem de 14 comprimidos -
Embalagem de 28 comprimidos -
9 DATA DE PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO
Março 2006