Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
26-11-2017
26-11-2017
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Targosid 200 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral
Targosid 400 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral
Teicoplanina
Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida
identificação de nova informação de segurança. Poderá ajudar, comunicando quaisquer efeitos
secundários que tenha. Para saber como comunicar efeitos secundários, veja o final da secção 4.
Leia com atenção todo este folheto antes de lhe ser administrado este medicamento pois contém
informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
- Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados
neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Targosid e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de lhe ser administrado Targosid
3. Como utilizar Targosid
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Targosid
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Targosid e para que é utilizado
O Targosid é um antibiótico que contém um princípio ativo chamado "teicoplanina". Atua de
forma a provocar a morte das bactérias que causam infeções no seu corpo.
O Targosid é usado em adultos e crianças (incluindo recém-nascidos) para o tratamento de
infeções bacterianas:
- da pele e tecidos moles
- dos ossos e articulações
- dos pulmões
- do trato urinário
- do coração - por vezes chamada de "endocardite"
- da parede abdominal - peritonite
- do sangue, quando causada por qualquer uma das condições acima referidas
O Targosid pode ser utilizado para tratar algumas infeções causadas por bactérias "Clostridium
difficile" no intestino. Para tal, a solução é administrada pela boca.
2. O que precisa de saber antes de lhe ser administrado Targosid
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Não utilize Targosid:
- se tem alergia à teicoplanina ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na
secção 6).
Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de lhe ser administrado Targosid se:
- for alérgico a um antibiótico chamado "vancomicina"
- teve rubor na parte superior do seu corpo (síndrome do homem vermelho)
- tem uma diminuição na contagem de plaquetas (trombocitopenia)
- tem problemas de rins
- está a tomar outros medicamentos que possam causar problemas de audição e/ou problemas nos
rins. Pode realizar testes regulares para verificar se os seus rins e/ou fígado estão a funcionar
corretamente (ver “Outros medicamentos e Targosid”).
Se alguma das situações acima se aplica a si (ou se não tem a certeza), fale com o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro antes de lhe ser administrado Targosid.
Testes
Durante o tratamento pode ter de realizar testes para verificar o seu sangue, os seus rins e/ou a
sua audição. Tal é mais provável de acontecer, se:
- o seu tratamento for prolongado
- tiver problemas renais
- estiver a tomar outros medicamentos que possam afetar o seu sistema nervoso, rins ou a
audição.
Em pessoas nas quais é administrado Targosid por um longo período de tempo, as bactérias que
não são afetadas pelo antibiótico podem crescer mais do que o normal - o seu médico irá
verificar essa situação.
Outros medicamentos e Targosid
Informe o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se estiver a utilizar, ou tiver utilizado
recentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos. Tal deve-se ao facto do Targosid poder
afetar a forma como os outros medicamentos atuam. Por outro lado, alguns medicamentos
podem afetar a forma como o Targosid atua.
Em particular, informe o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se estiver a tomar os seguintes
medicamentos:
aminoglicosídeos uma vez que estes não podem ser misturados com o Targosid na mesma
injeção. Estes também podem causar problemas auditivos e/ou problemas renais.
anfotericina B - um medicamento que trata infeções fúngicas, que pode causar problemas de
audição e/ou problemas renais
ciclosporina - um medicamento que afeta o sistema imunológico, que pode causar problemas de
audição e/ou problemas renais
cisplatina - um medicamento que trata tumores malignos, que pode causar problemas auditivos
e/ou problemas renais
comprimidos diuréticos (como a furosemida) - que podem causar problemas de audição e/ou
problemas renais.
Se alguma das situações acima se aplica a si, (ou se não tem a certeza), fale com o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro antes de lhe ser administrado Targosid.
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Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro antes de lhe ser administrado este medicamento. Eles decidirão se
lhe deverá ser administrado ou não este medicamento enquanto estiver grávida. Pode existir um
potencial risco de problemas no ouvido interno e problemas renais.
Informe o seu médico se estiver a amamentar, antes de lhe ser administrado este medicamento.
Ele/ela vai decidir se pode ou não continuar a amamentar, enquanto lhe é administrado Targosid.
Estudos de reprodução em animais não demonstraram evidência de problemas de fertilidade.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Pode sentir dores de cabeça ou tonturas enquanto estiver a ser tratado com Targosid. Se tal
acontecer, não deve conduzir ou utilizar quaisquer ferramentas ou máquinas.
Targosid contém sódio
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por frasco para injetáveis, ou
seja, é praticamente "isento de sódio".
3. Como utilizar Targosid
A dose recomendada é
Adultos e crianças (de 12 anos ou mais) sem problemas renais
Infeções da pele e tecidos moles, infeções pulmonares e do trato urinário
Dose inicial (para as primeiras três doses): 6 mg por cada quilograma de peso corporal,
administrados uma vez a cada 12 horas, por injeção numa veia ou músculo
Dose de manutenção: 6 mg por cada quilograma de peso corporal, administrados uma vez ao
dia, por injeção numa veia ou músculo
Infeções ósseas e articulares e infeções cardíacas
Dose inicial (para as primeiras três a cinco doses): 12 mg por cada quilograma de peso
corporal, administrados uma vez a cada 12 horas, por injeção numa veia
Dose de manutenção: 12 mg para cada quilograma de peso corporal, administrados uma vez
por dia, por injeção numa veia ou músculo
Infeção provocada por bactérias "Clostridium difficile"
A dose recomendada é de 100 a 200 mg pela boca, duas vezes por dia durante 7 a 14 dias.
Adultos e doentes idosos com problemas renais
Se tem problemas nos rins, a sua dose geralmente precisa de ser reduzida após o quarto dia de
tratamento:
Para as pessoas com problemas renais ligeiros a moderados - a dose de manutenção será
administrada a cada dois dias, ou metade da dose de manutenção será administrada uma vez por
dia.
Para as pessoas com problemas renais graves ou em hemodiálise - a dose de manutenção será
administrada a cada três dias, ou um terço da dose de manutenção será administrada uma vez por
dia.
Peritonite em doentes em diálise peritoneal
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A dose inicial é de 6 mg por cada quilograma de peso corporal, administrada numa única injeção
numa veia, seguida por:
primeira semana: 20 mg/L em cada saco de diálise
segunda semana: 20 mg/L em todos os outros sacos de diálise
terceira semana: 20 mg/L no saco de diálise noturno.
Bebés (desde o nascimento até à idade de 2 meses)
Dose inicial (no primeiro dia): 16 mg por cada quilograma de peso corporal, como uma
perfusão gota a gota através de uma veia.
Dose de manutenção: 8 mg por cada quilograma de peso corporal, administrados uma vez por
dia, como uma perfusão gota a gota através de uma veia.
Crianças (a partir dos 2 meses até 12 anos)
Dose inicial (para as primeiras três doses): 10 mg por cada quilograma de peso corporal,
administrados a cada 12 horas, por injeção numa veia.
Dose de manutenção: 6 a 10 mg por cada quilograma de peso corporal, administrados uma vez
ao dia, por injeção numa veia.
Como é administrado Targosid
O medicamento será normalmente administrado por um médico ou enfermeiro.
Será administrado por injeção numa veia (via intravenosa) ou no músculo (via intramuscular).
Também pode ser administrado com uma perfusão gota a gota numa veia.
Apenas a perfusão deve ser administrada em bebés desde o nascimento até à idade de 2 meses.
Para tratar certas infeções, a solução pode ser tomada pela boca (via oral).
Se lhe for administrado mais Targosid do que deveria
É pouco provável que o seu médico ou enfermeiro lhe administrem demasiado medicamento. No
entanto, se achar que lhe tem sido administrado Targosid em excesso ou se sente agitado, fale
com o seu médico ou enfermeiro imediatamente.
Caso se tenha esquecido de receber Targosid
O seu médico ou enfermeiro terão instruções sobre quando lhe será administrado o Targosid. É
improvável que eles não lhe administrem o medicamento como prescrito. No entanto, se estiver
preocupado, fale com o seu médico ou enfermeiro.
Se parar de receber Targosid
Não pare de receber este medicamento sem falar previamente com o seu médico, farmacêutico
ou enfermeiro.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes
não se manifestem em todas as pessoas.
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Efeitos secundários graves
Interrompa o tratamento e informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente, se notar qualquer
um dos seguintes efeitos secundários graves - pode necessitar de tratamento médico urgente:
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas)
reação alérgica súbita com risco de vida - os sinais podem incluir: dificuldade em respirar ou
pieira, inchaço, erupção na pele, comichão, febre, calafrios
Raros (podem afetar até 1 em 1000 pessoas)
rubor na parte superior do corpo
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
formação de bolhas na pele, boca, olhos ou genitais - estes podem ser sinais de algo chamado
"necrólise epidérmica tóxica" ou "síndrome de Stevens-Johnson" ou reação medicamentosa com
eosinofilia e sintomas sistémicos (DRESS). A DRESS surge inicialmente com "sintomas
semelhantes a gripe" e erupção cutânea na face, depois passa a uma erupção cutânea extensa com
temperatura elevada, níveis elevados de enzimas do fígado nos testes sanguíneos, aumento num
tipo de glóbulos brancos (eosinofilia) e aumento dos nódulos linfáticos.
Informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente, se notar algum dos efeitos secundários
acima mencionados.
Informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente, se notar qualquer um dos seguintes efeitos
secundários graves - pode necessitar de tratamento médico urgente:
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas)
inchaço e formação de coágulos na veia
dificuldade em respirar ou pieira (broncospasmo)
obtenção de mais infeções do que o habitual - podem ser sinais de uma diminuição na sua
contagem de glóbulos
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
falta de glóbulos brancos - os sinais podem incluir: febre, arrepios graves, dor de garganta ou
úlceras na boca (agranulocitose)
problemas renais ou alterações na forma como os seus rins funcionam - observado em testes
ataques epiléticos
Informe o seu médico ou enfermeiro imediatamente, se notar algum dos efeitos secundários
acima mencionados.
Outros efeitos secundários
Informe o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se tiver qualquer um dos seguintes efeitos:
Frequentes (podem afetar até 1 em cada 10 pessoas)
erupção na pele, eritema, prurido
dor
febre
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Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas)
diminuição na contagem de plaquetas
aumento dos níveis sanguíneos das enzimas hepáticas
aumento dos níveis de creatinina no sangue (monitorização do seu rim)
perda de audição, zumbido nos ouvidos ou um sentimento de que está, ou as coisas em seu
redor estão, a mover-se
sentir-se ou estar enjoado (vómitos), diarreia
tonturas ou dor de cabeça
Raros (podem afetar até 1 em cada 1.000 pessoas)
infeção (abcesso)
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
problemas onde a injeção foi administrada - como vermelhidão da pele, dor ou inchaço
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados
neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar
efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos abaixo. Ao
comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança
deste medicamento.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: +351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
5. Como conservar Targosid
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no
rótulo do frasco para injetáveis, após "VAL.". O prazo de validade corresponde ao último dia do
mês indicado.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Informações sobre a conservação e o tempo de utilização do Targosid, após ter sido reconstituído
e estar pronto para ser administrado, estão descritas nas "Informações práticas para os
profissionais de saúde sobre a preparação e manuseamento de Targosid".
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6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Targosid
- A substância ativa é a teicoplanina. Cada frasco para injetáveis contém 200 mg ou 400 mg de
teicoplanina.
- Os outros componentes são o cloreto de sódio e o hidróxido de sódio no pó; e água para
preparações injetáveis no solvente.
Qual o aspeto de Targosid e conteúdo da embalagem
Targosid é um pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral. O pó é
uma massa esponjosa homogénea de cor marfim. O solvente é uma solução límpida e incolor.
O pó é embalado:
num frasco para injetáveis de vidro tipo I, incolor, de volume útil de 10 mL para 200 mg,
fechado com tampa de borracha bromobutílica e rolha de plástico do tipo flip-off selada a
alumínio amarelo.
num frasco para injetáveis de vidro tipo I, incolor, de volume útil de 22 mL para 400 mg,
fechado com tampa de borracha bromobutílica e rolha de plástico do tipo flip-off selada a
alumínio verde.
O solvente é embalado numa ampola de vidro tipo I, incolor.
Tamanho da embalagem:
- 1 frasco para injetáveis de pó com uma ampola de solvente
- 5x1 frascos para injetáveis de pó com 5x1 ampolas de solvente
- 10x1 frascos para injetáveis de pó com 10x1 ampolas de solvente
- 25x1 frascos para injetáveis de pó com 25x1 ampolas de solvente.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sanofi - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Empreendimento Lagoas Park - Edifício 7 - 3ºPiso
2740-244 Porto Salvo
Fabricante
Sanofi Aventis S.p.A
Localitá Valcanello
03012 Anagni - Frosinone
Itália
Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do EEE com as seguintes
denominações:
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Áustria, Bélgica, República Checa, Croácia, Alemanha, Hungria, Irlanda, Luxemburgo, Malta,
Polónia, Eslováquia, Eslovénia: Targocid
Bulgária, França, Grécia, Países Baixos, Roménia, Espanha: TARGOCID
Itália: TARGOSID
Portugal: Targosid
Este folheto foi revisto pela última vez em
A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:
Informações práticas para os profissionais de saúde sobre a preparação e manuseamento de
Targosid.
Este medicamento é apenas para utilização única.
Modo de administração
A solução reconstituída pode ser injetada diretamente ou em alternativa após diluição.
A injeção será administrada quer na forma de bólus durante 3 a 5 minutos ou como uma perfusão
de 30 minutos.
Apenas a perfusão deve ser administrada em bebés desde o nascimento até à idade de 2 meses.
A solução reconstituída também pode ser administrada por via oral.
Preparação da solução reconstituída
Injetar lentamente todo o conteúdo do solvente fornecido no frasco para injetáveis contendo o
pó.
Rolar suavemente o frasco para injetáveis entre as mãos até que o pó esteja completamente
dissolvido. Se a solução se tornar espumosa, deve deixá-la em repouso durante cerca de 15
minutos.
As soluções reconstituídas irão conter 200 mg de teicoplanina em 3,0 mL e 400 mg em 3,0 mL.
Apenas as soluções límpidas e amareladas devem ser utilizadas.
A solução final é isotónica com o plasma e tem um pH de 7,2-7,8.
Conteúdo nominal de
teicoplanina no frasco
para injetáveis
200 mg
400 mg
Volume do pó no frasco
para injetáveis
10 mL
22 mL
Volume extraível da
ampola de solvente para
reconstituição
3,14 mL
3,14 mL
Volume que contém a
dose nominal de
teicoplanina (extraída
através de uma seringa
de 5 mL e agulha 23 G)
3,0 mL
3,0 mL
Preparação da solução diluída antes da perfusão
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Targosid pode ser administrado nas seguintes soluções de perfusão:
solução de cloreto de sódio 9 mg/mL (0.9%)
solução de Ringer
solução de lactato de Ringer
injeção de dextrose 5%
injeção de dextrose 10%
solução de cloreto de sódio a 0,18% e glucose a 4%
solução de cloreto de sódio a 0,45% e glucose a 5%
solução de diálise peritoneal contendo uma solução de glucose de 1,36% ou 3,86%.
Prazo de validade da solução reconstituída
A estabilidade química e física em uso da solução reconstituída, preparada como recomendado,
foi demonstrada durante 24 horas a 2 a 8 °C.
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se não for
utilizado imediatamente, o tempo de conservação de uso e as condições antes da utilização são
da responsabilidade do utilizador e normalmente não devem ser superiores a 24 horas a 2 a 8 °C,
a menos que a reconstituição tenha sido efetuada em condições assépticas controladas e
validadas.
Prazo de validade do medicamento diluído
A estabilidade química e física em uso da solução reconstituída, preparada como recomendado,
foi demonstrada durante 24 horas a 2 a 8 °C.
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se não for
utilizado imediatamente, o tempo de conservação de uso e as condições antes da utilização são
da responsabilidade do utilizador e normalmente não devem ser superiores a 24 horas a 2 a 8 °C,
a menos que a reconstituição/diluição tenha ocorrido em condições assépticas controladas e
validadas.
Eliminação
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigências locais.
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida
identificação de nova informação de segurança. Pede-se aos profissionais de saúde que
notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas. Para saber como notificar reações
adversas, ver secção 4.8.
1. NOME DO MEDICAMENTO
Targosid 200 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
Targosid 400 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco para injetáveis contém 200 mg de teicoplanina, equivalente a não menos de
200,000 UI. Após reconstituição, as soluções irão conter 200 mg de teicoplanina em 3.0 mL.
Cada frasco para injetáveis contém 400 mg de teicoplanina, equivalente a não menos de
400,000 UI. Após reconstituição, as soluções irão conter 400 mg de teicoplanina em 3.0 mL.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral.
Pó para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral: massa esponjosa homogénea
de cor marfim
Solvente: líquido incolor, límpido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
O Targosid está indicado em adultos e em crianças desde o nascimento para o tratamento
parentérico das infeções seguintes (ver secções 4.2, 4.4 e 5.1):
infeções complicadas da pele e tecidos moles,
infeções ósseas e articulares,
pneumonia hospitalar,
pneumonia adquirida na comunidade,
infeções complicadas do trato urinário,
endocardite infeciosa,
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peritonite associada à diálise peritoneal contínua e ambulatória (DPCA),
bacteremia que ocorre em associação com qualquer uma das indicações listadas acima.
O Targosid é também indicado como um tratamento alternativo oral para a infeção por
Clostridium difficile associada a sintomas de diarreia e colite.
Se for caso disso, a teicoplanina deve ser administrada em combinação com outros agentes
antibacterianos.
Devem ser tomadas em consideração as orientações oficiais sobre o uso apropriado de agentes
antibacterianos.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
A dosagem e duração do tratamento devem ser ajustadas de acordo com o tipo de infeção e
gravidade da mesma, bem como da resposta clínica do doente, e das características do doente,
tais como idade e função renal.
Determinação das concentrações séricas
As concentrações séricas de teicoplanina devem ser monitorizadas no estado estacionário
depois da conclusão do regime de dose de carga, por forma a assegurar que será atingido um
mínimo de concentração no soro:
Para a maioria das infeções por bactérias Gram-positivas, os níveis mínimos de teicoplanina
são de pelo menos 10 mg/L, quando medido por cromatografia líquida de alta eficiência
(HPLC), ou pelo menos, 15 mg/L, quando medido pelo método de imunoensaio de
fluorescência por polarização (FPIA).
Para a endocardite e outras infeções graves, os níveis mínimos de teicoplanina variam entre
15 a 30 mg/L quando medidos por HPLC, ou de 30-40 mg/L, quando medidos pelo método
FPIA.
Durante o tratamento de manutenção, a monitorização dos níveis séricos da concentração da
teicoplanina pode ser realizada pelo menos uma vez por semana para assegurar que estas
concentrações estão estáveis.
Adultos e doentes idosos com função renal normal
Dose de carga
Dose de manutenção
Indicações
Regime de dose
de carga
Janela de
concentração a
atingir entre o
dia 3 e 5
Dose de
manutenção
Janela de
concentração a
atingir durante a
dose de
manutenção
- Infeções
complicadas da
pele e tecidos
moles
- Pneumonia
6 mg/kg de peso
corporal a cada
12 horas por três
administrações
intravenosas ou
intramusculares
>15 mg/L1
6 mg/kg de peso
corporal por via
intravenosa ou
por via
intramuscular,
uma vez por dia
>15 mg/L1 uma
vez por semana
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- Infeções
complicadas do
trato urinário
- Infeções dos
ossos e
articulações
12 mg/kg de peso
corporal a cada
12h durante 3 a 5
administrações
intravenosas
>20 mg/L1
12 mg/kg de
peso corporal
por via
intravenosa ou
por via
intramuscular,
uma vez por dia
>20 mg/L1
- Endocardite
infeciosa
12 mg/kg de peso
corporal a cada
12h por 3 a 5
administrações
intravenosas
30-40 mg/L1
12 mg/kg de
peso corporal
por via
intravenosa ou
por via
intramuscular,
uma vez por dia
>30 mg/L1
1 Medido por FPIA
A dose deve ser ajustada ao peso corporal seja qual for o peso do doente.
Duração do tratamento
A duração do tratamento deve ser decidida com base na resposta clínica. No caso de
endocardite infeciosa é geralmente considerado apropriado um mínimo de 21 dias. O
tratamento não deve ter uma duração superior a 4 meses.
Terapia combinada
A teicoplanina tem um espectro limitado de atividade antibacteriana (Gram positivo). Não é
adequada para utilização como agente único para o tratamento de alguns tipos de infeções, a
menos que o agente patogénico esteja já documentado e conhecido por ser suscetível ou exista
uma elevada suspeita de que o agente patogénico seria adequado para o tratamento com
teicoplanina.
Infeção por Clostridium difficile associada à diarreia e colite
A dose recomendada é de 100 a 200 mg administrados por via oral duas vezes por dia durante
7 a 14 dias.
População idosa
Não é necessário ajuste de dose, a menos que haja compromisso renal (ver abaixo).
Adultos e doentes idosos com compromisso da função renal
O ajuste da dose não é necessário até ao quarto dia de tratamento, altura em que a dosagem
deve ser ajustada para manter uma concentração mínima no soro de pelo menos 10 mg/L
quando medida por HPLC ou pelo menos 15 mg/L quando medida pelo método FPIA.
Depois do quarto dia de tratamento:
Na insuficiência renal ligeira e moderada (depuração de creatinina 30-80 mL/min): a dose de
manutenção deve ser reduzida para metade, quer pela administração da dose a cada dois dias
ou pela administração de metade da dose uma vez por dia.
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Na insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30 mL/min) e em doentes
hemodialisados: a dose deve ser um terço da dose habitual, quer através da administração da
dose inicial unitária a cada três dias, quer pela administração de um terço da dose uma vez por
dia.
A teicoplanina não é removida por hemodiálise.
Doentes em diálise peritoneal contínua e ambulatória (DPCA)
Após uma única dose de carga intravenosa de 6 mg/kg de peso corporal, 20 mg/L é
administrada no saco da solução de diálise na primeira semana, 20 mg/L em diferentes bolsas
na segunda semana e, em seguida, 20 mg/L na bolsa noturna na terceira semana.
População pediátrica
As recomendações de dose são as mesmas em adultos e crianças acima de 12 anos de idade.
Recém-nascidos e lactentes até à idade de dois meses:
Dose de carga
Uma dose única de 16 mg/kg de peso corporal, administrada por via intravenosa por perfusão
no primeiro dia.
Dose de manutenção
Uma dose única de 8 mg/kg de peso corporal, administrada por via intravenosa por perfusão
uma vez por dia.
Crianças (2 meses a 12 anos):
Dose de carga
Uma dose única de 10 mg/kg de peso corporal, administrada por via intravenosa a cada 12
horas, repetida três vezes.
Dose de manutenção
Uma dose única de 6-10 mg/kg de peso corporal, administrada por via intravenosa uma vez
por dia.
Modo de administração
A teicoplanina deve ser administrada por via intravenosa ou intramuscular. A injeção
intravenosa pode ser administrada quer na forma de bólus durante 3 a 5 minutos ou como uma
perfusão de 30 minutos.
Apenas o método de perfusão deve ser utilizado em recém-nascidos.
Para diarreia e colite associada à infeção por Clostridium difficile, deve ser utilizada a via
oral.
Para instruções acerca da reconstituição e diluição do medicamento antes da administração,
ver secção 6.6.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à teicoplanina ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção
6.1.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
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Reações de hipersensibilidade
Reações graves de hipersensibilidade com risco de vida, por vezes fatais, foram notificadas
com teicoplanina (por exemplo, choque anafilático). Se uma reação alérgica à teicoplanina
ocorrer, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e devem ser iniciadas medidas de
emergência apropriadas.
A teicoplanina deve ser administrada com precaução em doentes com hipersensibilidade
conhecida à vancomicina, pois podem ocorrer reações de hipersensibilidade cruzadas,
incluindo choque anafilático fatal.
No entanto, a história prévia de "síndrome do homem vermelho" com a vancomicina não é
uma contraindicação para o uso de teicoplanina.
Reações relacionadas com a perfusão
Em casos raros (mesmo com a primeira dose), a síndrome do homem vermelho (um complexo
de sintomas que incluem prurido, urticária, eritema, edema angioneurótico, taquicardia,
hipotensão, dispneia) tem sido observada.
Parar ou abrandar a perfusão pode resultar na cessação destas reações. Reações relacionadas
com a perfusão podem ser limitadas se a dose diária não for administrada através de injeção
de bólus, mas perfundida durante um período de 30 minutos.
Reações bolhosas graves
Têm sido notificadas reações cutâneas com risco de vida ou até mesmo fatais, Síndrome de
Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET) com a utilização de teicoplanina.
Se os sintomas ou sinais de SSJ ou NET (por exemplo, erupção cutânea progressiva,
frequentemente com bolhas ou lesões mucosas) estiverem presentes, o tratamento com
teicoplanina deve ser interrompido imediatamente.
Espectro de atividade antibacteriana
A teicoplanina tem um espectro limitado de atividade antibacteriana (Gram-positiva). Não é
adequada para utilização como agente único para o tratamento de alguns tipos de infeções, a
menos que o agente patogénico já esteja documentado e conhecido por ser suscetível ou exista
uma elevada suspeita de que o agente patogénico seria adequado para o tratamento com
teicoplanina.
A utilização racional da teicoplanina deve ter em conta o espectro de atividade bacteriana, o
perfil de segurança e a adequação da terapia antibacteriana padrão para o tratamento de um
doente individual. Nesta base, é expectável que na maioria dos casos a teicoplanina seja
utilizada para tratar infeções graves em doentes para os quais a atividade antibacteriana
padrão é considerada como inadequada.
Regime de dose de carga
Uma vez que os dados de segurança são limitados, os doentes devem ser cuidadosamente
monitorizados para reações adversas quando são administradas doses de teicoplanina de 12
mg/kg de peso corporal duas vezes ao dia. Sob este regime, os valores de creatinina no sangue
devem ser monitorizados para além do exame hematológico periódico recomendado.
A teicoplanina não deve ser administrada por via intraventricular.
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Trombocitopenia
Trombocitopenia tem sido notificada com teicoplanina. Exames hematológicos periódicos são
recomendados durante o tratamento, incluindo a contagem completa de glóbulos sanguíneos.
Nefrotoxicidade
A insuficiência renal tem sido notificada em doentes tratados com teicoplanina (ver secção
4.8). Doentes com insuficiência renal e/ou aqueles que receberam teicoplanina em conjunto
ou sequencialmente com outros medicamentos com potencial nefrotóxico conhecido
(aminoglicosídeos, colistina, anfotericina B, ciclosporina e cisplatina) devem ser
cuidadosamente monitorizados e devem incluir testes auditivos.
Uma vez que a teicoplanina é principalmente excretada pelos rins, a dose de teicoplanina deve
ser adaptada em doentes com insuficiência renal (ver secção 4.2).
Ototoxicidade
Tal como acontece com outros glicopeptídeos, ototoxicidade (surdez e acufeno) tem sido
notificada em doentes tratados com teicoplanina (ver secção 4.8). Os doentes que
desenvolvam sinais e sintomas de deficiência auditiva ou distúrbios do ouvido interno durante
o tratamento com teicoplanina devem ser cuidadosamente avaliados e monitorizados,
especialmente em caso de tratamento prolongado e em doentes com insuficiência renal. Os
doentes que recebem teicoplanina em conjunto ou sequencialmente com outros medicamentos
com conhecido potencial neurotóxico/ototóxico (aminoglicosídeos, ciclosporina, cisplatina,
furosemida e ácido etacrínico) devem ser cuidadosamente monitorizados e os benefícios da
teicoplanina avaliados se a audição se deteriorar.
Devem ser tomadas precauções especiais quando se administra teicoplanina em doentes que
necessitam de tratamento concomitante com medicamentos ototóxicos e/ou nefrotóxicos para
os quais é recomendado que os testes regulares da função hematológica, hepática e renal
sejam realizados.
Superinfeção
Tal como acontece com outros antibióticos, o uso de teicoplanina, especialmente se
prolongado, pode resultar na proliferação de organismos não-sensíveis. Se a superinfeção
ocorrer durante a terapia, devem ser tomadas medidas adequadas.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Não foram realizados estudos de interação específicos.
As soluções de teicoplanina e aminoglicosídeo são incompatíveis e não podem ser misturadas
para a injeção; no entanto, estas soluções são compatíveis no líquido de diálise e podem ser
utilizadas livremente no tratamento da peritonite associada com diálise peritoneal contínua e
ambulatória (DPCA).
A teicoplanina deve ser utilizada com precaução quando conjugada ou quando utilizada
sequencialmente com outros medicamentos conhecidos por terem potencial nefrotóxico ou
ototóxico. Estes incluem aminoglicosídeos, colistina, anfotericina B, ciclosporina, cisplatina,
furosemida e ácido etacrínico (ver secção 4.4). No entanto, não há evidência de toxicidade
sinérgica em combinações com a teicoplanina.
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Nos ensaios clínicos, a teicoplanina foi administrada a muitos doentes que já tomavam vários
medicamentos incluindo outros antibióticos, anti-hipertensores, agentes anestésicos,
medicamentos cardíacos e agentes antidiabéticos, sem evidência de quaisquer interações.
População pediátrica
Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
A quantidade de dados sobre a utilização de teicoplanina em mulheres grávidas é limitada. Os
estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva com doses elevadas (ver secção 5.3):
nos ratos observou-se um aumento da incidência de nados-mortos e mortalidade neonatal.
O risco potencial para humanos é desconhecido. Portanto, a teicoplanina não deve ser
utilizada durante a gravidez a não ser que seja claramente necessária. Não é possível excluir
um potencial risco de danos no ouvido interno e de danos renais para o feto (ver secção 4.4).
Amamentação
Desconhece-se se a teicoplanina é excretada no leite humano. Não existe informação sobre a
excreção da teicoplanina no leite animal. Tem que ser tomada uma decisão sobre a
continuação/descontinuação da amamentação ou a continuação/descontinuação da terapêutica
com teicoplanina tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da
terapêutica com teicoplanina para a mãe.
Fertilidade
Estudos de reprodução em animais não revelaram evidência de alterações na fertilidade.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
O Targosid tem uma influência mínima na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
A teicoplanina pode provocar tonturas e cefaleias. A capacidade de conduzir e utilizar
máquinas pode estar afetada. Doentes que manifestem estes efeitos secundários não devem
conduzir ou utilizar máquinas.
4.8 Efeitos indesejáveis
Lista tabelar de reações adversas
Na tabela abaixo todas as reações adversas, que ocorreram com uma incidência maior do que
o placebo e em que mais de um doente foi listado de acordo com a seguinte convenção: muito
frequentes (
1/10), frequentes (
1/100 a <1/10), pouco frequentes (
1/1.000 a <1/100), raros
1/10.000 a <1/1.000), muito raros (<1/10.000) e desconhecidos (não podem ser calculados a
partir dos dados disponíveis).
Em cada agrupamento de frequência, os efeitos indesejáveis estão apresentados por ordem
decrescente de gravidade.
As reações adversas devem ser monitorizadas quando são administradas doses de teicoplanina
de 12 mg/kg de peso corporal duas vezes ao dia (ver secção 4.4).
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Classes de
sistemas de
órgãos
Frequentes
1/100 a
<1/10)
Pouco
frequentes
1/1.000 a
<1/100)
Raros
1/10.000
<1/1.000)
Muito raros
(<1/10.000)
Desconhecidos
(não podem ser
calculados a partir
dos dados
disponíveis)
Infeções e
infestações
Abcesso
Superinfeção
(supercrescimento
microrganismos
não susceptíveis)
Doenças do
sangue e do
sistema
linfático
Leucopenia
trombocitopenia,
eosinofilia
Agranulocitose,
neutropenia
Doenças do
sistema
imunitário
Reação
anafilática
(anafilaxia) (ver
secção 4.4)
Síndrome de
hipersensibilidade
(DRESS, reação
medicamentosa
com eosinofilia e
sintomas
sistémicos),
choque
anafilático (ver
secção 4.4)
Doenças do
sistema nervoso
Tonturas,
cefaleias
Convulsões
Afeções do
ouvido e do
labirinto
Surdez, perda de
audição (ver
secção 4.4.),
acufeno,
distúrbio
vestibular
Vasculopatias
Flebite
Tromboflebite
Doenças
respiratórias,
torácicas e do
mediastino
Broncospasmo
Doenças
gastrointestinais
Diarreia,
vómitos,
náuseas
Afeções dos
tecidos
cutâneos e
subcutâneos
Erupção
cutânea,
eritema,
prurido
Síndrome
do homem
vermelho
(por
exemplo
rubor na
Necrólise
epidérmica
tóxica, síndrome
de Stevens-
Johnson, eritema
multiforme,
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
parte
superior
do corpo)
(ver
secção
4.4)
angioedema,
dermatite
esfoliativa,
urticaria, (ver
secção 4.4)
Doenças renais
e urinárias
Aumento da
creatinina no
sangue
Insuficiência
renal (incluindo
insuficiência
renal aguda)
Perturbações
gerais e
alterações no
local de
administração
Dor,
pirexia
Abcesso no local
da injeção,
arrepios
(calafrios)
Exames
complementares
de diagnóstico
Aumento das
transaminases
(anomalias
transitórias das
transaminases),
fosfatase
alcalina
aumentada no
sangue
(anomalias
transitórias das
fosfatases
alcalinas),
creatinina no
sangue
aumentada
(aumento
transitório da
creatinina
sérica)
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do
medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de
reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Fax: +351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoramE-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Sintomas
Têm sido notificados casos de administração acidental de doses excessivas de teicoplanina na
população pediátrica. Num caso ocorreu agitação num recém-nascido com 29 dias no qual
foram administrados 400 mg I.V. (95 mg/Kg).
Tratamento
O tratamento da sobredosagem de teicoplanina deve ser sintomático.
A hemodiálise não remove a teicoplanina, e esta, é apenas removida lentamente por diálise
peritoneal.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 1.1.11 – Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Outros
antibacterianos. Código ATC: J01X A02
Mecanismo de ação:
A teicoplanina inibe o crescimento de organismos suscetíveis interferindo com a biossíntese
da parede celular num local diferente do afetado pelos beta-lactâmicos. A síntese de
peptidoglicano é bloqueada pela ligação específica aos resíduos de D-alanil-D-alanina.
Mecanismo de resistência:
A resistência à teicoplanina pode ter por base os seguintes mecanismos:
- Alteração na estrutura do alvo: esta forma de resistência tem ocorrido particularmente em
espécies de Enterococcus faecium. A alteração tem por base a troca do terminal da função D-
alanina-D-alanina da cadeia de aminoácidos do percursor da mureína com D-ala-D-lactase de
forma a que a afinidade para a vancomicina seja reduzida. As enzimas responsáveis são as
recém formadas D-lactase desidrogenase ou ligase.
- A redução da sensibilidade ou resistência dos estafilococos à teicoplanina tem por base a
superprodução de percursores de mureína que estão ligados à teicoplanina.
Pode ocorrer resistência cruzada entre a teicoplanina e a glicoproteina vancomicina. Um
número de enterococos resistentes à vancomicina são sensíveis à teicoplanina (fenótipo Van-
Limite de sensibilidade:
Os valores CIM definidos pela European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing
(EUCAST), versão7.1 de 10 de Março de 2017, encontram-se descritos na seguinte tabela:
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Microrganismo
Sensibilidade
Resistência
Staphylococcus aureusa
2 mg/L
> 2 mg/L
Estafilococos coagulase negativoa
4 mg/L
> 4 mg/L
Enterococcus spp.
2 mg/L
> 2 mg/L
Streptococcusgrupos A, B, C, Gb
2 mg/L
> 2 mg/L
Streptococcus pneumoniaeb
2 mg/L
> 2 mg/L
Estreptococos do grupo viridansb
2 mg/L
> 2 mg/L
Anaeróbios Gram-positivos com exceção do
Clostridium difficile
PK/PD (não relacionados com a espécie)
breakpointsc, c
a As CIM dos glicopeptídeos são dependentes do método e devem ser determinadas por
microdiluição em caldo (referência ISO 20776). S. aureus com valores de CIM de
vancomicina de 2 mg/L estão no limite de distribuição CIM do tipo selvagem e podem ter
uma resposta clínica prejudicada. O ponto crítico de resistência para o S. aureus foi reduzido
para 2 mg/L para evitar a notificação de casos isolados de GISA intermédios como as infeções
graves de casos isolados de GISA não tratáveis com o aumento das doses de vancomicina ou
teicoplanina.
b Isolados não susceptíveis são raros ou não foram ainda reportados. O resultado do teste de
identificação e de susceptibilidade antimicrobiana em qualquer isolado deve ser confirmado e
o isolado enviado para um laboratório de referência. "IE" indica que não há evidência
suficiente de que o organismo ou grupo seja um bom alvo para o tratamento com o agente.
Podem ser reportados casos de CIM com um comentário, mas sem a categorização S, I ou R a
acompanhar
Relação farmacocinética/farmacodinâmica
A atividade antimicrobiana da teicoplanina depende essencialmente da duração do tempo
durante o qual o nível de substância é mais elevado do que a concentração inibitória mínima
(CIM) do agente patogénico.
Suscetibilidade
A prevalência da resistência pode variar no espaço e no tempo para determinadas espécies,
sendo desejável informação local sobre a resistência, particularmente quando se tratam
infeções graves. Conforme necessário, deve ser procurado aconselhamento de um perito
quando a prevalência da resistência local é tal que a utilidade da teicoplanina em pelo menos
alguns tipos de infeção é questionável.
Espécies geralmente sensíveis
Bactérias aeróbicas Gram-positivas
Corynebacterium jeikeiuma
Enterococcus faecalis
Staphylococcus aureus (incluindo as estirpes resistentes à
meticilina)
Streptococcus agalactiae
Streptococcus dysgalactiae subsp. equisimilisa
(Estreptococos do grupo C&G)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Estreptococos do grupo viridansa b
Bactérias anaeróbicas Gram-positivas
Clostridium difficilea
Peptostreptococcus spp.a
Espécies em que a resistência adquirida poderá ser um
problema
Bactérias aeróbicas Gram-positivas
Enterococcus faecium
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus haemolyticus
Staphylococcus hominis
Bactérias com resistência inerente
Todas as bactérias Gram-negativas
Outras bactérias
Chlamydia spp.
Chlamydophila spp.
Legionella pneumophila
Mycoplasma spp.
a Não existiam dados atuais disponíveis quando as tabelas
foram publicadas. A literatura primária, volumes padrão e
recomendações de tratamento assumem sensibilidade
b O termo coletivo para um grupo heterogéneo de espécies
de estreptococo. A taxa de resistência pode variar,
dependendo da espécie de estreptococo atual
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção
A teicoplanina é administrada por via parentérica (intravenosa ou intramuscular). Após a
administração intramuscular, a biodisponibilidade da teicoplanina (comparada com a
administração intravenosa) é quase completa (90%). Após seis administrações
intramusculares diárias de 200 mg, a média (SD) da concentração máxima de teicoplanina
(Cmax) chega a 12,1 (0,9) mg/L e ocorre em 2 horas após a administração.
Após uma dose de carga de 6 mg/kg administrada por via intravenosa a cada 12 horas durante
3-5 administrações, os valores da Cmax variam de 60 a 70 mg/L e a Cmin está geralmente
acima de 10 mg/L. Após uma dose de carga intravenosa de 12 mg/kg, administrados em cada
12 horas durante 3 administrações, valores médios de Cmax e Cmin são estimados em cerca
de 100 mg/L e 20 mg/L, respetivamente.
Após uma dose de manutenção de 6 mg/kg, administrada uma vez por dia, os valores de
Cmax e Cmin são de aproximadamente 70 mg/L e 15 mg/L, respetivamente. Após uma dose
de manutenção de 12 mg/kg uma vez por dia os valores de Cmin variam de 18 para 30 mg/L.
Quando administrada por via oral, a teicoplanina não é absorvida a partir do trato
gastrointestinal. Quando administrada por via oral, 250 ou 500 mg em dose única a indivíduos
saudáveis, a teicoplanina não é detetada no soro ou na urina, sendo apenas recuperada nas
fezes (cerca de 45% da dose administrada) como medicamento inalterado.
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Distribuição
A ligação às proteínas do soro humano varia de 87,6 a 90,8%, sem qualquer variação em
função da concentração da teicoplanina. A teicoplanina é principalmente ligada à albumina do
soro humano. A teicoplanina não é distribuída nas células vermelhas.
O volume de distribuição no estado estacionário (Vss) varia de 0,7 a 1,4 mL/kg. Os valores
mais elevados de Vss foram observados em estudos recentes, onde o período de amostragem
foi superior a 8 dias.
A teicoplanina é distribuída principalmente no pulmão, miocárdio e tecido ósseo com rácios
tecido/soro superiores a 1. Nos fluidos das vesículas, no fluido sinovial e no fluido peritoneal,
os rácios de tecido/soro variam de 0,5 a 1. A eliminação de teicoplanina do fluido peritoneal
ocorre na mesma taxa que a partir do soro. No líquido pleural e tecido adiposo subcutâneo os
rácios de tecido/soro estão compreendidos entre 0,2 e 0,5. A teicoplanina não penetra
rapidamente no líquido cefalorraquidiano (LCR).
Biotransformação
A forma inalterada de teicoplanina é o composto principal identificado no plasma e na urina,
indicando um metabolismo mínimo. Dois metabolitos são formados provavelmente por
hidroxilação e representam 2 a 3% da dose administrada.
Eliminação
A teicoplanina inalterada é excretada principalmente pela via urinária (80% em 16 dias),
enquanto que 2,7% da dose administrada é recuperada nas fezes (por excreção biliar) no prazo
de 8 dias após a administração.
A semivida de eliminação de teicoplanina varia de 100 a 170 horas nos estudos mais recentes,
em que o período de amostragem de sangue foi de cerca de 8 a 35 dias.
A teicoplanina tem uma baixa depuração total no intervalo de 10 a 14 mL/h/kg, e uma
depuração renal no intervalo de 8 a 12 mL/h/kg, indicando que a teicoplanina é excretada
principalmente por mecanismos renais.
Linearidade
A teicoplanina exibiu uma farmacocinética linear no intervalo de doses de 2 a 25 mg/kg.
Populações especiais
Compromisso renal:
Como a teicoplanina é eliminada por via renal, a eliminação da teicoplanina diminui de
acordo com o grau de comprometimento renal. As depurações totais e renais de teicoplanina
dependem da depuração da creatinina.
Doentes idosos:
Na população idosa a farmacocinética da teicoplanina não é modificada a não ser em casos de
compromisso renal.
População pediátrica:
Uma depuração total superior (15,8 mL/h/kg para recém-nascidos, 14,8 mL/h/kg para uma
idade média de 8 anos) e uma menor semivida de eliminação (40 horas recém-nascidos; 58
horas para os 8 anos) são observadas em comparação com doentes adultos.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Na sequência da administração parentérica repetida no rato e cão, foram observados efeitos no
rim e ficou demonstrado serem dependentes da dose e reversíveis. Estudos para investigar o
potencial de ototoxicidade no porco da Guiné indicam que é possível existir um ligeiro
comprometimento da função coclear e vestibular, na ausência de dano morfológico.
A administração subcutânea de teicoplanina até 40 mg/kg/dia não afeta a fertilidade
masculina e feminina no rato. Em estudos de desenvolvimento embriofetal, não foram
observadas malformações após a administração subcutânea até 200 mg/kg/dia no rato e
administração intramuscular até 15 mg/kg/dia, no coelho. No entanto, no rato, houve um
aumento da incidência de nados mortos em doses de 100 mg/kg/dia e superiores e de
mortalidade neonatal com 200 mg/kg/dia. Este efeito não foi notificado com 50 mg/kg/dia.
Um estudo pré e pós-natal em ratos demonstrou não ter efeitos sobre a fertilidade da geração
F1 ou sobre a sobrevivência e desenvolvimento da geração F2, após administração subcutânea
de até 40 mg/kg/dia.
A teicoplanina não demonstrou qualquer potencial de causar antigenicidade (em ratos, porcos
da guiné ou coelhos), genotoxicidade ou irritação local.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Pó para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral
Cloreto de sódio
Hidróxido de sódio (para ajuste do pH)
Solvente
Água para preparações injetáveis
6.2 Incompatibilidades
A teicoplanina e aminoglicosídeos são incompatíveis quando misturados diretamente e não
devem ser misturados antes da injeção.
Se a teicoplanina for administrada em combinação com outros antibióticos, a preparação deve
ser administrada separadamente.
Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, exceto os mencionados
na secção 6.6.
6.3 Prazo de validade
Prazo de validade do pó (embalagem fechada):
3 anos
Prazo de validade da solução reconstituída:
A estabilidade química e física em uso da solução reconstituída, preparada como
recomendado, demonstraram uma validade de 24 horas à temperatura de 2 a 8º C.
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado imediatamente, o tempo de conservação de uso e as condições antes da utilização
são da responsabilidade do utilizador e normalmente não devem ser superiores a 24 horas
entre 2 a 8 °C, a menos que a reconstituição tenha sido efetuada em condições assépticas
controladas e validadas.
Prazo de validade do medicamento diluído:
A estabilidade química e física em uso da solução reconstituída, preparada como
recomendado, demonstraram uma validade de 24 horas a 2 a 8 °C.
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado imediatamente, o tempo de conservação de uso e as condições antes da utilização
são da responsabilidade do utilizador e normalmente não devem ser superiores a 24 horas a 2
a 8 °C, a menos que a reconstituição/diluição tenha ocorrido em condições assépticas
controladas e validadas.
6.4 Precauções especiais de conservação
Pó (embalagem fechada):
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Para condições de conservação do medicamento após reconstituição/diluição, ver secção 6.3.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Embalagem primária:
O medicamento liofilizado é embalado em:
Frasco para injetáveis de vidro tipo I, incolor, de volume útil de 10 mL para 200 mg, com
tampa de borracha bromobutílica e rolha de plástico do tipo flip-off selada a alumínio
amarelo.
Frasco para injetáveis de vidro tipo I, incolor, de volume útil de 22 mL para 400 mg, com
tampa de borracha bromobutílica e rolha de plástico do tipo flip-off selada a alumínio verde.
A água para preparações injetáveis é embalada em ampolas de vidro tipo I, incolor.
Tamanho das embalagens:
- 1 frasco para injetáveis de pó com uma ampola de solvente
- 5x1 frascos para injetáveis de pó com 5x1 ampolas de solvente
- 10x1 frascos para injetáveis de pó com 10x1 ampolas de solvente
- 25x1 frascos para injetáveis de pó com 25x1 ampolas de solvente
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Este medicamento é apenas para utilização única.
Preparação da solução reconstituída:
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
- Injetar lentamente todo o conteúdo do solvente fornecido no frasco para injetáveis contendo
o pó.
- Rolar suavemente o frasco para injetáveis entre as mãos até que o pó esteja completamente
dissolvido. Se a solução se tornar espumosa, deve deixá-la em repouso durante cerca de 15
minutos. Apenas soluções límpidas e amareladas devem ser utilizadas.
As soluções reconstituídas vão conter 200 mg de teicoplanina em 3,0 mL e 400 mg em 3,0
Conteúdo nominal de
teicoplanina no
frasco para injetáveis
200 mg
400 mg
Volume de pó no
frasco para injetáveis
10 mL
22 mL
Volume extraível da
ampola de solvente
para reconstituição
3,14 mL
3,14 mL
Volume que contém
a dose nominal de
teicoplanina (extraída
através de uma
seringa de 5 mL
e agulha de 23 G)
3,0 mL
3,0 mL
A solução reconstituída pode ser injetada diretamente ou em alternativa após diluição, ou
administrada por via oral.
Preparação da solução diluída antes da perfusão:
O Targosid pode ser administrado nas seguintes soluções de perfusão:
- Solução de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%)
- Solução de Ringer
- Solução de lactato de Ringer
- Injeção de dextrose 5%
- Injeção de dextrose 10%
- Solução de cloreto de sódio a 0,18% e glucose a 4%
- Solução de cloreto de sódio a 0,45% e glucose a 5%
- Solução de diálise peritoneal contendo uma solução de glucose de 1,36% ou 3,86%.
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Sanofi - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Empreendimento Lagoas Park - Edifício 7 - 3º Piso
2740-244 Porto Salvo
APROVADO EM
26-11-2017
INFARMED
8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Targosid 200 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
Nº de registo: 8704403 - 3 ml pó para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral,
200 mg/3 ml, frasco para injetáveis + 1 ampola de 3 ml de solvente para solução injetável ou
para perfusão ou para solução oral
Targosid 400 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
Nº de registo: 2887784 - 3 ml pó para solução injetável ou para perfusão ou para solução oral,
400 mg/3 ml, frasco para injetáveis + 1 ampola de 3 ml de solvente para solução injetável ou
para perfusão ou para solução oral
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Targosid 200 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
Data da primeira autorização: 22 de fevereiro de 1989
Data da última renovação: 24 de abril de 2012
Targosid 400 mg/3 ml pó e solvente para solução injetável ou para perfusão ou para solução
oral
Data da primeira autorização: 11 de março de 1999
Data da última renovação: 24 de abril de 2012
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet do
INFARMED, I.P.