Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
13-09-2012
13-09-2012
APROVADO EM
13-09-2012
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Sinvastatina Green Avet, 80 mg Comprimidos revestidos por película
Sinvastatina
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Sinvastatina Green Avet e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sinvastatina Green Avet
3. Como tomar Sinvastatina Green Avet comprimidos revestidos por película
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sinvastatina Green Avet comprimidos revestidos por película
6. Outras informações
1. O QUE É SINVASTATINA GREEN AVET E PARA QUE É UTILIZADO
Sinvastatina é um medicamento utilizado para reduzir os níveis de colesterol total,
”mau” colesterol (colesterol LDL) e substâncias gordas chamadas triglicéridos no
sangue. Além disso, aumenta os níveis do ”bom“ colesterol (colesterol HDL). Deve
realizar um regime alimentar para redução do colesterol enquanto tomar este
medicamento. A sinvastatina faz parte de uma classe de fármacos chamados
estatinas.
Sinvastatina é utilizado juntamente com a dieta se tem:
Um nível elevado de colesterol no sangue (hipercolesterolemia primária) ou níveis
elevados de gordura no sangue (hiperlipidemia mista)
Uma doença hereditária (hipercolesterolemia familiar homozigótica) que aumenta o
nível de colesterol no sangue. Pode também receber outros tratamentos.
Doença cardíaca coronária (DCC) ou se tem um risco elevado para DCC (porque tem
diabetes, antecedentes de AVC ou outra doença dos vasos sanguíneos). Sinvastatina
pode prolongar a sua vida reduzindo o risco de problemas com doenças cardíacas,
independentemente da quantidade de colesterol no seu sangue.
Na maioria das pessoas, não existem sintomas imediatos de colesterol elevado. O
seu médico pode medir o seu colesterol com uma simples análise ao sangue. Visite o
seu médico regularmente, controle o seu colesterol e discuta os seus objetivos com o
seu médico.
2. ANTES DE TOMAR SINVASTATINA
NÃO tome sinvastatina
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Se tem alergia (hipersensibilidade) à sinvastatina ou a qualquer outro componente
Sinvastatina Green Avet (ver secção 6: «Outras informações»).
Se atualmente tem problemas de fígado.
Se está grávida ou a amamentar.
Se está a tomar um ou mais do que um dos seguintes medicamentos ao mesmo
tempo:
- itraconazol, cetoconazol ou posaconazol (medicamentos para infeções fúngicas),
- eritromicina, claritromicina ou telitromicina (antibióticos para infeções),
- inibidores da protease do VIH tais como indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir
(os inibidores da protease do VIH são utilizados para infeções por VIH),
- nefazodona (um medicamento para a depressão).
Tome especial cuidado com sinvastatina
Informe o seu médico:
sobre todos os seus problemas médicos incluindo alergias,
se bebe grandes quantidades de álcool,
se alguma vez teve uma doença do fígado. Sinvastatina Green Avet pode não ser
adequado para si.
se estiver para ser submetido a uma cirurgia. Pode necessitar de parar de tomar
Sinvastatina Green Avet durante um curto período de tempo.
O seu médico deve fazer-lhe análises ao sangue antes de começar a tomar
Sinvastatina
Green
Avet.
Esta
análise
destina-se
conhecer
estado
funcionamento do seu fígado. O seu médico pode igualmente pedir-lhe análises ao
sangue para saber como está a funcionar o seu fígado depois de começar a tomar
Sinvastatina Green Avet.
Informe o seu médico se tem uma doença pulmonar grave.
Contacte o seu médico imediatamente se sentir dor, sensibilidade ou fraqueza
musculares sem justificação. Isto porque, em casos raros, os problemas musculares
podem ser graves, incluindo degradação muscular que provoca lesões nos rins; e
ocorreram casos muito raros de morte.
O risco de degradação muscular é maior para doses superiores de Sinvastatina
Green Avet e é superior em determinados doentes. Fale com o seu médico se alguma
das seguintes situações se aplicar a si:
bebe grandes quantidades de álcool,
tem problemas de rins,
tem problemas de tiroide,
tem mais de 65 anos de idade,
é do sexo feminino,
teve sempre problemas musculares durante o tratamento com medicamentos para
reduzir o colesterol chamados estatinas ou fibratos,
tem, ou algum familiar próximo tem, uma afeção muscular hereditária.
Enquanto estiver a tomar este medicamento o seu médico irá avaliar se tem diabetes
ou está em risco de vir a ter diabetes. Estará em risco de vir a ter diabetes se tem
níveis elevados de açúcar e gorduras no sangue, excesso de peso ou pressão arterial
elevada.
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Utilização com outros medicamentos
É especialmente importante informar o seu médico se estiver a tomar algum dos
seguintes medicamentos. Tomar Sinvastatina Green Avet com qualquer um destes
medicamentos pode aumentar o risco de problemas musculares (alguns já foram
anteriormente listados na secção anterior «NÃO tome Sinvastatina Green Avet):
ciclosporina
medicamento
frequentemente
utilizado
doentes
transplantes de órgãos),
danazol (uma hormona sintética utilizada para tratar a endometriose),
medicamentos
tais
como
itraconazol,
cetoconazol,
fluconazol
posaconazol
(medicamentos para infeções fúngicas),
fibrato como gemfibrozil e bezafibrato (medicamentos para reduzir o colesterol),
eritromicina, claritromicina, telitromicina ou ácido fusídico (medicamentos para tratar
infeções bacterianas),
inibidores da protease do VIH tais como indinavir, nelfinavir, ritonavir ou saquinavir
(medicamento para a SIDA),
nefazodona (um medicamento para a depressão),
amiodarona (um medicamento para ritmo cardíaco irregular),
verapamilo, diltiazem ou amlodipina (medicamentos para a tensão arterial alta,
dores no peito associadas a doença cardíaca ou outras doenças do coração).
colquicina (um medicamento utilizado para tratar a gota).
Para além dos medicamentos listados acima, informe o seu médico ou farmacêutico
se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente quaisquer outros medicamentos,
incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Em especial, informe o seu
médico se estiver a tomar algum dos seguintes:
medicamentos para prevenir a formação de coágulos de sangue tais como varfarina,
fenprocumona ou acenocumarol (anticoagulantes),
fenofibrato (outro medicamento para reduzir o colesterol),
niacina (outro medicamento para reduzir o colesterol),
rifampicina (um medicamento utilizado para tratar a tuberculose).
Informe igualmente o seu médico se estiver a tomar niacina (ácido nicotínico) ou um
medicamento que contenha niacina e for de etnia chinesa.
Ao tomar Sinvastatina Green Avet com alimentos e bebidas
O sumo de toranja contém um ou mais componentes que alteram a forma como o
organismo
utiliza
alguns
medicamentos,
incluindo
Sinvastatina
Green
Avet.
consumo de sumo de toranja deve ser evitado.
Gravidez e aleitamento
Não tome sinvastatina se está grávida, se está a tentar engravidar ou se pensa que
pode estar grávida. Se engravidar durante o tratamento com sinvastatina, pare de a
tomar imediatamente e contacte o seu médico.
Não
tome
sinvastatina
estiver
amamentar
porque
não
sabe
medicamento passa para o leite humano.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
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Crianças
A segurança e a eficácia foram estudadas em rapazes com idades compreendidas
entre 10 - 17 anos e em raparigas que tinham tido o seu primeiro período menstrual
pelo
menos
antes
(ver
Como
tomar
Sinvastatina
Green
Avet).
Sinvastatina Green Avet não foi estudada em crianças com idade inferior a 10 anos.
Para mais informações, fale com o seu médico.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é expectável que Sinvastatina Green Avet interfira com a sua capacidade de
conduzir ou utilizar máquinas. Contudo, deve ser tido em consideração que algumas
pessoas têm tonturas depois de o tomar.
Informações importantes sobre alguns componentes de Sinvastatina Green Avet
Sinvastatina Green Avet contém um açúcar chamado lactose. Se foi informado pelo
seu médico de que possui uma intolerância a alguns açúcares, consulte o seu médico
antes de tomar este medicamento.
3. COMO TOMAR SINVASTATINA GREEN AVET
Tomar Sinvastatina Green Avet sempre de acordo com as indicações do médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Enquanto estiver a tomar Sinvastatina Green Avet deve realizar um regime alimentar
para redução do colesterol.
A dose é de um comprimido de Sinvastatina Green Avet 10 mg, 20 mg, 40 mg ou
80 mg por via oral uma vez por dia.
Para crianças (com idades compreendidas entre 10 e 17 anos), a dose inicial habitual
recomendada é de 10 mg por dia, à noite. A dose máxima recomendada é de 40 mg
por dia.
A dose de 80 mg é apenas recomendada para doentes adultos com níveis de
colesterol muito elevados e com risco elevado para problemas de doença cardíaca
que não conseguiram alcançar o seu nível de colesterol com doses mais baixas.
O seu médico irá determinar qual a dosagem do comprimido adequada para si,
consoante o seu estado, o seu tratamento atual e o seu nível de risco pessoal.
Tome Sinvastatina Green Avet à noite. Pode tomá-lo com ou sem alimentos. A dose
inicial habitual é de 10, 20 ou, em alguns casos, 40 mg por dia. O seu médico pode
ajustar a sua dose após, pelo menos, 4 semanas até a um máximo de 80 mg por
dia. Não tome mais do que 80 mg por dia. O seu médico pode prescrever-lhe doses
inferiores, especialmente se estiver a tomar determinados medicamentos listados
anteriormente
tiver
determinadas
doenças
rins.
Continue
tomar
Sinvastatina Green Avet a menos que o seu médico lhe diga para parar.
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Se o seu médico lhe tiver prescrito sinvastatina juntamente com um sequestrante de
ácidos biliares (medicamento para reduzir o colesterol), deve tomar Sinvastatina
Green Avet pelo menos 2 horas antes ou 4 horas depois de tomar o sequestrante de
ácido biliar.
Se tomar mais Sinvastatina Green Avet do que deveria
Contacte o seu médico ou farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina Green Avet
Não tome uma dose extra. Tome simplesmente a quantidade normal de Sinvastatina
Green Avet à hora habitual no dia seguinte.
Se parar de tomar Sinvastatina Green Avet
O seu colesterol pode aumentar novamente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como
todos
medicamentos,
Sinvastatina
Green
Avet
pode
causar
efeitos
secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes termos são utilizados para descrever a frequência com que foram
notificados os efeitos secundários:
raros: afetam 1 a 10 utilizadores em 10000,
muito raros: afetam menos de 1 utilizador em 10000,
frequência desconhecida.
Foram notificados os seguintes efeitos secundários graves raros. Se ocorrer algum
destes
efeitos
secundários
graves,
pare
tomar
medicamento
informe
imediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgências do hospital mais
próximo.
dor,
sensibilidade,
fraqueza
cãibras
musculares.
casos
raros,
estes
problemas
musculares
podem
graves,
incluindo
degradação
muscular
provoca lesões nos rins; ocorreram mortes em casos muito raros.
- reações de hipersensibilidade (alérgicas) incluindo:
- inchaço da face, da língua e da garganta que pode causar dificuldade em respirar,
- dor muscular grave, habitualmente nos ombros e ancas,
- erupções cutâneas com fraqueza dos membros e dos músculos do pescoço,
- dor ou inflamação das articulações,
- inflamação dos vasos sanguíneos,
- nódoas negras (hematomas) não habituais, erupções cutâneas e inchaço, urticária,
sensibilidade da pele ao sol, febre, afrontamentos
- falta de ar e sensação de mal-estar,
- quadro clínico de doença tipo lúpus (incluindo erupções cutâneas, perturbações das
articulações e efeitos sobre as células sanguíneas).
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- inflamação do fígado com amarelecimento da pele e dos olhos, comichão, urina de
cor escura ou fezes de cor clara, insuficiência hepática (muito raro)
- inflamação do pâncreas frequentemente com dor abdominal intensa.
Os seguintes efeitos secundários foram igualmente notificados raramente:
redução da contagem de glóbulos vermelhos (anemia) dormência ou fraqueza dos
braços e pernas dores de cabeça, sensação de formigueiro, tonturas
perturbações
digestivas
(dor
abdominal,
prisão
ventre,
gases
(flatulência),
indigestão, diarreia, náuseas, vómitos) erupções cutâneas, comichão, perda de
cabelo fraqueza problemas em dormir (muito raro) falta de memória (muito raro)
Os seguintes efeitos secundários foram igualmente notificados mas a frequência não
pode ser calculada a partir da informação disponível (frequência desconhecida):
disfunção
eréctil
depressão
inflamação
pulmões
causa
problemas
respiratórios incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre
Efeitos secundários adicionais possíveis notificados com algumas estatinas:
- perturbações do sono, incluindo pesadelos,
- perda de memória,
- dificuldades sexuais,
- Diabetes. É mais provável ter diabetes se tiver níveis elevados de açúcar e
gorduras no sangue, excesso de peso ou pressão arterial elevada. O seu médico irá
avaliar se tem diabetes enquanto estiver a tomar este medicamento.
Valores das análises laboratoriais
Foram observados aumentos de alguns valores laboratoriais de análises ao sangue
da função hepática e de uma enzima muscular (creatinaquinase).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR SINVASTATINA GREEN AVET
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25 °C.
Não utilize após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e nas
embalagens «blister» após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do
mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Sinvastatina Green Avet
A substância ativa é a sinvastatina. Cada comprimido contém 10, 20, 40 ou 80 mg
de sinvastatina.
Os outros componentes são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amido
de milho pré-gelificado, butil-hidroxianisol (E320), estearato de magnésio, ácido
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ascórbico e ácido cítrico mono-hidratado, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol
3350, triacetina (E1518), óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e óxido de
ferro preto.
Qual o aspeto de Sinvastatina Green Avet e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos por película.
- Sinvastatina Green Avet, 80 mg, são vermelho-tijolo, ovais e com linha de quebra
de um dos lados.
Sinvastatina Green Avet estão disponíveis em apresentações de 10, 20, 28, 30, 50,
60, 90, 98 ou 100 comprimidos revestidos por película e numa embalagem hospitalar
de 50x1 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Green Avet – Produtos Farmacêuticos, Lda
Avenida dos Bombeiros Voluntários, nº 146 – 1º
2765-201 Estoril
Portugal
Fabricante
Teva UK Ltd, Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG,
Reino Unido
Pharmachemie B.V., Swensweg 5, 2031 GA Haarlem, Países Baixos
Teva Santé, Rue Bellocier, 89100 Sens, França.
TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company, Pallagi út 13, 4042 Debrecen,
Hungria
Teva
Czech
Industries
s.r.o.,
Ostravska
c.p.
305,
Opava,
Komárov,
República Checa
Teva Pharma S.L.U., C/ C, n° 4, Poligono Industrial Malpica, 50016 Zaragoza,
Espanha
Este
medicamento
encontra-se
autorizado
Estados
Membros
Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes designações:
Simvastatine Teva Pharma 80 mg, comprimé pelliculé
Daxistin 80 mg Filmtabletten
Simvapharma 80 mg filmomhulde tabletten
Simvastatin-ratiopharm 80 mg Filmtabletten
Daxistin 80 mg, filmovertrukne tabletter
Simvastatin Teva 80 mg
Simvastatin Teva 80 mg Επικαλυµµένα µε λεπτό υµένιο δισκία
Simvastatina Tevagroup 80 mg comprimidos recubiertos con película EFG
Simvastatin ratiopharm 80 mg tabletti, kalvopäällysteinen
Simvastatin-Teva 80 mg filmtabletta
Simvastatin 80 mg Film-coated tablets
Simvastatina Teva Italia 80mg, compresse rivestite con film
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Simvastatin Teva 80 mg plėvele dengtos tabletės
Simvastatin-ratiopharm 80 mg Filmtabletten
Simvastatin Teva 80 mg film-coated tablets
Simvastatine 80 mg Teva, filmomhulde tabletten
Daxistin 80 mg tabletter, filmdrasjerte
Simvastatin Teva Pharma 80 mg
Sinvastatina Green Avet 80 mg
Simvastatină Teva 80 mg comprimate filmate
Daxistin 80 mg filmdragerade tabletter
Simvastatin Pliva 80 mg filmsko obložene tablete
Este folheto foi revisto pela última vez em:
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Sinvastatina Green Avet, 80 mg, Comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido revestido por película contém 80 mg de sinvastatina.
Excipientes
Cada comprimido revestido por película contém 571,12 mg de lactose mono-
hidratada.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Comprimido revestido, oval, vermelho-tijolo (aproximadamente 18 mm por 8mm),
com linha de quebra de um dos lados.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Hipercolesterolemia
Tratamento da hipercolesterolemia primária ou dislipidemia mista como adjuvante ao
regime alimentar quando a resposta ao regime alimentar e a outros tratamentos não
farmacológicos (por exemplo, exercício e redução de peso) seja inadequada.
Tratamento de hipercolesterolemia familiar homozigótica como adjuvante ao regime
alimentar e a outros tratamentos antidislipidémicos (por exemplo, aférese de
lipoproteínas de baixa densidade [LDL]) ou quando esses tratamentos não são
apropriados.
Prevenção cardiovascular
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença
cardiovascular aterosclerótica evidente ou diabetes mellitus, com níveis de colesterol
normais ou aumentados, como adjuvante na correção de outros fatores de risco e de
outras terapêuticas cardioprotectoras (ver secção 5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Via oral.
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O intervalo posológico é de 5 - 80 mg/dia administrados por via oral, em dose única
à noite. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos
nunca inferiores a 4 semanas, até um máximo de 80 mg/dia administrados em dose
única
noite.
dose
80 mg
apenas
recomendada
doentes
hipercolesterolemia grave e com risco elevado para complicações cardiovasculares
que não tenham atingido os respetivos objetivos do tratamento com doses inferiores
e quando se espera que os benefícios ultrapassem os potenciais riscos (ver secções
4.4 e 5.1).
Hipercolesterolemia
O doente deve iniciar um regime alimentar padrão para redução do colesterol e deve
manter esse regime alimentar durante todo o tratamento com sinvastatina. A dose
inicial habitual é de 10 - 20 mg/dia administrados como dose única, à noite. Os
doentes que necessitem de uma grande redução do Colesterol LDL (mais de 45 %)
podem iniciar com 20 - 40 mg/dia administrados como dose única, à noite. Os
ajustes
posológicos,
necessários,
devem
feitos
como
indicado
anteriormente.
Hipercolesterolemia familiar homozigótica
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada
de sinvastatina é de 40 mg/dia à noite ou de 80 mg/dia administrados em 3 doses
divididas de 20 mg, 20 mg e uma dose de 40 mg à noite. A sinvastatina deve ser
utilizada como um adjuvante de outros tratamentos antidislipidémicos (por exemplo,
aférese
LDL)
nestes
doentes
caso
esses
tratamentos
não
encontrem
disponíveis.
Prevenção cardiovascular
A dose habitual de sinvastatina é de 20 a 40 mg/dia administrados como dose única
à noite, em doentes com risco elevado para doença cardíaca coronária (DCC, com ou
sem hiperlipidemia). A terapêutica farmacológica pode ser iniciada simultaneamente
com a dieta e o exercício. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos
da forma anteriormente especificada.
Terapêuticas concomitantes
A sinvastatina é eficaz tanto isoladamente como em associação com sequestrantes
dos ácidos biliares. A administração deve ocorrer ou > 2 horas antes ou < 4 horas
após a administração de um sequestrante dos ácidos biliares.
Em doentes a tomar ciclosporina, danazol, gemfibrozil ou outros fibratos (exceto
fenofibrato) concomitantemente com sinvastatina, a dose de sinvastatina não deve
ultrapassar
mg/dia.
doentes
tomar
amiodarona
verapamilo
concomitantemente com sinvastatina, a dose de sinvastatina não deve ultrapassar
20 mg/dia. Em doentes a tomar diltiazem ou amlodipina concomitantemente com
sinvastatina, a dose de sinvastatina não deve ultrapassar 40 mg/dia (ver secções 4.4
e 4.5).
Posologia em insuficiência renal
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Não deverá ser necessária qualquer modificação da posologia em doentes com
insuficiência renal moderada.
Em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior <
30 mL/min), as posologias superiores a 10 mg/dia devem ser cuidadosamente
ponderadas e, caso sejam consideradas necessárias, implementadas com precaução.
Utilização nos idosos
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
Utilização em crianças e adolescentes (com idades entre 10 - 17 anos)
Para crianças e adolescentes (rapazes em estádio de Tanner igual ou superior a II e
raparigas pelo menos um ano após a menarca, com idades compreendidas entre
10 - 17 anos) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, a dose inicial habitual
recomendada é de 10 mg, uma vez por dia, tomada à noite. As crianças e os
adolescentes devem iniciar um regime alimentar padrão de redução do colesterol
antes de iniciar o tratamento com sinvastatina; este regime deve ser mantido
durante todo o tratamento com sinvastatina.
intervalo
posológico
recomendado
10 - 40
mg/dia;
dose
máxima
recomendada é de 40 mg/dia. As doses devem ser personalizadas de acordo com o
objetivo recomendado para a terapêutica tal como aconselhado pelas recomendações
de tratamento pediátrico (ver secções 4.4 e 5.1).
Os ajustes devem ser feitos a intervalos mínimos de 4 ou mais semanas.
A experiência com sinvastatina em crianças pré-púberes é limitada.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à sinvastatina ou a qualquer um dos excipientes;
Doença
hepática
ativa
aumentos
persistentes
justificação
transaminases séricas;
Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6);
Administração
concomitante
inibidores
potentes
CYP3A4
(por
exemplo,
itraconazol, cetoconazol, posaconazol, inibidores da protease do VIH (por exemplo,
nelfinavir), eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona) (ver secção 4.5).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Miopatia/rabdomiólise
Ocasionalmente, a sinvastatina, tal como outros inibidores da reductase da HMG-
CoA, causa miopatia manifestada sob a forma de dor, sensibilidade ou fraqueza
musculares, com creatinaquinase (CK) 10 vezes superior ao limite superior normal
(LSN).
Por vezes, a miopatia toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal
aguda, em consequência de mioglobinúria e, muito raramente, ocorreram óbitos. O
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risco de miopatia é acrescido por níveis elevados de atividade inibidora da reductase
da HMG-CoA no plasma.
como
outros
inibidores
reductase
HMG-CoA,
risco
miopatia/rabdomiólise é dependente da dose. Numa base de dados de ensaios
clínicos, nos quais 41413 doentes foram tratados com sinvastatina, dos quais 24747
(aproximadamente 60 %) estavam integrados em estudos com um seguimento
mediano do tratamento de pelo menos 4 anos, a incidência de miopatia foi de
aproximadamente 0,03 %, 0,08 % e 0,61 % para as posologias de 20, 40 e
80 mg/dia, respetivamente. Nestes ensaios, os doentes foram cuidadosamente
monitorizados, tendo sido excluídos alguns medicamentos que interagiam.
Num ensaio clínico no qual doentes com antecedentes de enfarte do miocárdio foram
tratados com sinvastatina 80 mg/dia (seguimento médio de 6,7 anos), a incidência
de miopatia foi aproximadamente de 1,0 % comparativamente a 0,02 % para
doentes
regime
de 20 mg/dia.
Aproximadamente metade
destes
casos
miopatia ocorreu durante o primeiro ano de tratamento. A incidência de miopatia
durante cada ano subsequente de tratamento foi aproximadamente de 0,1 % (ver
secções 4.8. e 5.1).
Determinação da creatinaquinase
A creatinaquinase (CK) não deve ser medida após exercício violento ou na presença
de alguma causa alternativa passível de provocar aumentos da CK, já que isso
dificulta a interpretação dos valores. Se os valores basais dos níveis de CK estiverem
significativamente aumentados (> 5 x LSN), devem ser novamente determinados
após 5 a 7 dias para confirmar os resultados.
Antes do tratamento
Todos os doentes que iniciam o tratamento com sinvastatina, ou cuja dose de
sinvastatina seja aumentada, devem ser informados sobre o risco de miopatia e
aconselhados a notificar imediatamente qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza
muscular sem explicação.
Deve ser tida precaução em doentes com fatores predisponentes para rabdomiólise.
De modo a determinar um valor basal de referência, deve ser medido um nível de CK
antes de iniciar o tratamento nas seguintes situações:
idosos (idade ≥ 65 anos);
sexo feminino
compromisso renal;
hipotiroidismo não controlado;
antecedentes pessoais ou familiares de afeções musculares hereditárias;
antecedentes de toxicidade muscular devida a estatinas ou fibratos;
abuso de álcool.
Nestas situações, deverá ser tida em consideração a relação risco/benefício do
tratamento e é recomendada a monitorização clínica. Caso um doente tenha
apresentado anteriormente uma afeção muscular com um fibrato ou uma estatina, o
tratamento com um membro diferente dessa classe apenas deverá ser iniciado com
precaução. Se os valores basais dos níveis de CK estiverem significativamente
aumentados (> 5 x LSN) o tratamento não deverá ser iniciado.
Durante o tratamento
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Caso ocorram dor, fraqueza ou cãibras musculares, enquanto um doente estiver a
ser tratado com uma estatina, os seus níveis de CK devem ser determinados. Caso
esses
níveis,
ausência
exercício
vigoroso,
estiverem
significativamente
aumentados (> 5 x LSN) o tratamento deverá ser interrompido. Se os sintomas
musculares forem graves e provocarem desconforto diário, ainda que os níveis de CK
forem < 5 x LSN, poderá ser considerada a descontinuação do tratamento. Caso se
suspeite
miopatia
qualquer
outra
razão,
tratamento
deve
descontinuado.
Caso os sintomas desapareçam e os níveis de CK voltem ao normal, pode então ser
ponderada a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa na
dose mais reduzida e com uma monitorização cuidada.
Foi observada uma prevalência superior de miopatia em doentes titulados para a
dose de 80 mg (ver secção 5.1). São recomendadas medições periódicas de CK dado
que podem ser úteis para identificar casos subclínicos de miopatia. No entanto, não
existe qualquer garantia de que essa monitorização previna a miopatia.
A terapêutica com sinvastatina deve ser temporariamente interrompida alguns dias
antes de uma grande cirurgia eletiva ou quando surja alguma complicação médica ou
cirúrgica relevante.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causada por interações medicamentosas
(ver secção 4.5)
O risco de miopatia e rabdomiólise é significativamente aumentado pela utilização
concomitante
sinvastatina
inibidores
potentes
CYP3A4
(tais
como
itraconazol,
cetoconazol,
posaconazol,
eritromicina,
claritromicina,
telitromicina,
inibidores da protease do VIH (por exemplo, nelfinavir), nefazodona) e também com
gemfibrozil, ciclosporina e danazol (ver secção 4.2).
risco
miopatia
rabdomiólise
igualmente
aumentado
pela
utilização
concomitante de outros fibratos ou pela utilização concomitante de amiodarona ou
verapamilo com doses superiores de sinvastatina (ver secções 4.2 e 4.5). O risco é
aumentado
pela
utilização
concomitante
diltiazem
amLodipina
sinvastatina
80 mg
(ver
secções
4.5).
risco
miopatia,
incluindo
rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico
com estatinas (ver secção 4.5).
Consequentemente, quanto aos inibidores da CYP3A4, a utilização de sinvastatina
concomitantemente
itraconazol,
cetoconazol,
posaconazol,
inibidores
protease do VIH (por exemplo, nelfinavir), eritromicina, claritromicina, telitromicina e
nefazodona está contraindicada (ver secções 4.3 e 4.5).
Caso
tratamento
itraconazol,
cetoconazol,
posaconazol,
eritromicina,
claritromicina ou telitromicina seja inevitável, a terapêutica com sinvastatina deve
ser suspensa durante o tratamento. Além disso, deve ser tida precaução quando se
associa
sinvastatina
determinados
inibidores
CYP3A4
menos
potentes:
fluconazol, ciclosporina, verapamilo, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.5). A ingestão
concomitante de sumo de toranja e sinvastatina deve ser evitada.
A dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg diários em doentes a receber
tratamento concomitante com ciclosporina, danazol ou gemfibrozil. A associação de
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INFARMED
sinvastatina com gemfibrozil deve ser evitada, a menos que os benefícios prováveis
ultrapassem os riscos aumentados desta associação farmacológica. Os benefícios da
associação de sinvastatina 10 mg diários com outros fibratos (exceto fenofibrato),
ciclosporina ou danazol devem ser cuidadosamente ponderados relativamente aos
potenciais riscos destas associações (ver secções 4.2 e 4.5).
Deve ser tida precaução quando se prescreve fenofibrato com sinvastatina, dado que
ambos os agentes podem causar miopatia quando administrados isoladamente.
A associação de sinvastatina em doses superiores a 20 mg diários com amiodarona
ou verapamilo deve ser evitada a menos que seja provável que o benefício clínico
ultrapasse o aumento do risco de miopatia (ver secções 4.2 e 4.5).
A associação de sinvastatina em doses superiores a 40 mg diários com diltiazem ou
amlodipina deve ser evitada a menos que seja provável que o benefício clínico
ultrapasse o aumento do risco de miopatia (ver secções 4.2 e 4.5).
Casos
raros
miopatia/rabdomiólise
têm
sido
associados
administração
concomitante de inibidores da reductase da HMG-CoA e de doses modificadoras dos
lípidos (≥ 1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico), sendo que qualquer um destes pode
causar miopatia quando administrado isoladamente.
Os médicos que ponderem a terapêutica de associação com sinvastatina e de
niacina (ácido nicotínico ≥ 1 g/dia) em doses moduladoras dos lípidos ou produtos
que contenham niacina devem ponderar cuidadosamente os possíveis riscos e
benefícios, e devem monitorizar cuidadosamente os doentes para a deteção de
quaisquer
sinais
sintomas
dor,
sensibilidade
fraqueza
musculares,
especialmente durante os meses iniciais da terapêutica e quando a dose de qualquer
um dos medicamentos for aumentada.
Numa análise provisória de um estudo em curso de resultados clínicos, um comité
independente de monitorização da segurança identificou uma incidência de miopatia
superior à esperada em doentes chineses a tomar sinvastatina 40 mg e ácido
nicotínico/laropiprant 2000 mg/40 mg. Consequentemente, deve ser tida precaução
quando se tratam doentes chineses com sinvastatina (especialmente com doses
iguais
superiores
40 mg)
administrada
concomitantemente
doses
moduladoras de lípidos (≥ 1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico) ou de produtos que
contenham niacina. Dado que o risco de miopatia com estatinas depende da dose, a
utilização de sinvastatina 80 mg com doses moduladoras de lípidos (≥ 1 g/dia) de
niacina (ácido nicotínico) ou produtos que contenham niacina não é recomendada em
doentes chineses. Não se sabe se existe um aumento do risco de miopatia em outros
doentes asiáticos tratados com sinvastatina administrada concomitantemente com
doses moduladoras de lípidos (≥ 1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico) ou produtos
que contenham niacina.
Caso a associação demonstre ser necessária, os doentes a tomar ácido fusídico e
sinvastatina
devem
cuidadosamente
monitorizados
(ver
secção
4.5).
suspensão temporária do tratamento com sinvastatina pode ser considerada.
Efeitos hepáticos
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INFARMED
estudos
clínicos,
ocorreram
aumentos
persistentes
(até
> 3 x LSN)
transaminases
séricas
alguns
doentes
adultos
tomar
sinvastatina.
Habitualmente, quando a sinvastatina foi interrompida ou descontinuada nesses
doentes, os níveis de transaminases voltaram a diminuir lentamente para os níveis
pré-tratamento.
É recomendado que sejam realizados testes da função hepática antes do início do
tratamento
subsequentemente,
quando
clinicamente
indicado.
doentes
titulados para a dose de 80 mg/dia devem realizar um teste adicional antes da
titulação, 3 meses após a titulação para a dose de 80 mg e periodicamente a partir
desse momento (por exemplo, de 6 em 6 meses) durante o primeiro ano de
tratamento. Deve ser prestada uma atenção especial a doentes que apresentem
níveis elevados de transaminases séricas e, nestes doentes, as medições devem ser
repetidas imediatamente e, em seguida, realizadas com maior frequência. Se os
níveis de transaminases apresentarem indícios de progressão, especialmente se
aumentarem
para
3 x LSN
forem
persistentes,
sinvastatina
deve
descontinuada.
A sinvastatina deve ser utilizada com precaução em doentes que consumam
quantidades substanciais de álcool.
Tal como com outros medicamentos antidislipidémicos, foram notificados aumentos
moderados
(< 3 x LSN)
transaminases
séricas
após
terapêutica
sinvastatina. Estas alterações surgiram após o início da terapêutica com sinvastatina,
frequentemente
foram
transitórias,
não
foram
acompanhadas
quaisquer
sintomas e não foi necessária a interrupção do tratamento.
Doença pulmonar intersticial
Foram notificados casos de doença pulmonar intersticial com algumas estatinas,
incluindo sinvastatina, especialmente no tratamento de longo prazo (ver secção 4.8).
As características apresentadas podem incluir dispneia, tosse não produtiva e
deterioração do estado geral de saúde (fadiga, perda de peso e febre). Caso se
suspeite de que um doente tenha desenvolvido doença pulmonar intersticial, a
terapêutica com estatinas deve ser descontinuada.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como classe farmacológica podem
elevar a glicemia e em alguns doentes, com elevado risco de ocorrência futura de
diabetes, podem induzir um nível de hiperglicemia em que o tratamento formal de
diabetes é adequado. Este risco é, no entanto, suplantado pela redução do risco
vascular das estatinas e, portanto, não deve ser uma condição para interromper a
terapêutica. Os doentes em risco (glicemia em jejum entre 5,6 a 6,9 mmol/L,
IMC>30Kg/m2, triglicéridos aumentados, hipertensão) devem ser monitorizados
tanto clínica como bioquimicamente, de acordo com as orientações nacionais.
Utilização em crianças e adolescentes (com idades entre 10 - 17 anos)
A segurança e a eficácia de sinvastatina em doentes com idades compreendidas
entre 10 - 17 anos, com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, foram avaliadas
num ensaio clínico controlado em rapazes adolescentes em estádio de Tanner igual
ou superior a II e em raparigas pelo menos um ano após a menarca. Os doentes
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INFARMED
tratados com sinvastatina apresentaram um perfil de reações adversas de um modo
geral semelhante ao dos doentes tratados com placebo. As doses superiores a 40 mg
não foram estudadas nesta população. Neste estudo controlado limitado, não foi
detetado qualquer efeito sobre o crescimento ou a maturação sexual nos rapazes ou
raparigas adolescentes, nem qualquer efeito sobre a duração do ciclo menstrual nas
raparigas (ver secções 4.2, 4.8 e 5.1). Os adolescentes do sexo feminino devem ser
aconselhados sobre a utilização de métodos contracetivos adequados durante o
tratamento com sinvastatina (ver secções 4.3 e 4.6). Em doentes com idade < 18
anos, a eficácia e a segurança não foram estudadas para períodos de tratamento
com duração > 48 semanas e são desconhecidos os efeitos de longo prazo sobre a
maturação física, intelectual e sexual. A sinvastatina não foi estudada em doentes
com idade inferior a 10 anos, nem em crianças pré-púberes nem em raparigas antes
da menarca.
Excipiente
Este medicamento contém lactose. Os doentes com problemas hereditários graves
de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção da
glucose galactose não devem tomar este medicamento.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
Interações farmacodinâmicas
Interações com medicamentos antidislipidémicos que podem causar miopatia quando
administrados isoladamente
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, é aumentado durante a administração
concomitante com fibratos. Além disso, existe uma interação farmacocinética com
gemfibrozil que tem como consequência um aumento dos níveis plasmáticos de
sinvastatina (ver abaixo, Interações farmacocinéticas e secções 4.2 e 4.4). Quando a
sinvastatina e o fenofibrato são administrados concomitantemente, não existem
indícios de que o risco de miopatia ultrapasse a soma dos riscos individuais de cada
agente. Não existem dados farmacocinéticos e de farmacovigilância adequados para
outros
fibratos.
Casos
raros
miopatia/rabdomiólise
têm
sido
associados
administração concomitante de sinvastatina com niacina em doses moduladoras dos
lípidos (≥ 1 g/dia) (ver secção 4.4).
Interações farmacocinéticas
As recomendações de prescrição para agentes que apresentam interação são
resumidas na seguinte tabela (são fornecidos mais detalhes no texto, ver igualmente
secções 4.2, 4.3 e 4.4).
APROVADO EM
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Interações medicamentosas associadas ao aumento do risco de miopatia/rabdomiólise.
Agentes que apresentam
interação
Recomendações de prescrição
Inibidores
potentes
CYP3A4:
Itraconazol
Cetoconazol
Posaconazol
Eritromicina
Claritromicina
Telitromicina
Inibidores da protease do
(por
exemplo,
nelfinavir)
Nefazodona
Contraindicados com sinvastatina.
Gemfibrozil
Evitar.
Mas,
necessário,
não
exceder
10 mg
sinvastatina diários
Ciclosporina
Danazol
Outros
fibratos
(exceto
fenofibrato)
Não exceder 10 mg de sinvastatina diários
Amiodarona
Verapamilo
Não exceder 20 mg de sinvastatina diários
Diltiazem
Amlodipina
Não exceder 40 mg de sinvastatina diários
Ácido fusídico
doentes
devem
monitorizados
rigorosamente.
suspensão temporária do tratamento com sinvastatina pode
ser considerada.
Sumo de toranja
Evitar
sumo
toranja
durante
tratamento
sinvastatina.
Efeitos de outros medicamentos sobre a sinvastatina
Interações que envolvem inibidores do CYP3A4
A sinvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do
citocromo P450 3A4 aumentam o risco de miopatia e rabdomiólise através do
aumento da concentração da atividade inibitória da reductase da HMG-CoA no
plasma durante a terapêutica com sinvastatina. Esses inibidores incluem itraconazol,
cetoconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da
protease
(por
exemplo,
nelfinavir)
nefazodona.
administração
concomitante de itraconazol provocou um aumento superior a 10 vezes na exposição
ao ácido da sinvastatina (o metabolito ativo beta-hidroxi-ácido). A telitromicina
provocou um aumento de 11 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina.
Consequentemente,
associação
itraconazol,
cetoconazol,
posaconazol,
inibidores da protease do VIH (por exemplo, nelfinavir), eritromicina, claritromicina,
telitromicina e nefazodona está contraindicada. Caso o tratamento com itraconazol,
cetoconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina seja inevitável,
a terapêutica com sinvastatina deve ser suspensa durante o tratamento. Deve ser
tida precaução quando se associa sinvastatina a determinados inibidores da CYP3A4
menos potentes: fluconazol, ciclosporina, verapamilo ou diltiazem (ver secções 4.2 e
4.4).
APROVADO EM
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INFARMED
Fluconazol
Foram
notificados
casos
raros
rabdomiólise
associados
administração
concomitante de sinvastatina e fluconazol (ver secção 4.4).
Ciclosporina
O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de
ciclosporina, especialmente com doses superiores de sinvastatina (ver secções 4.2 e
4.4). Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg diários em
doentes a receber tratamento concomitante com ciclosporina. Embora o mecanismo
não esteja totalmente compreendido, a ciclosporina demonstrou aumentar a AUC dos
inibidores da reductase da HMG-CoA. Presumivelmente, o aumento da AUC do ácido
da sinvastatina deve-se, em parte, à inibição da CYP3A4.
Danazol
O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de
danazol com doses superiores de sinvastatina (ver secções 4.2 e 4.4).
Gemfibrozil
O gemfibrozil aumenta a AUC do ácido da sinvastatina em cerca de 1,9 vezes,
possivelmente devido à inibição da via de glucuronidação (ver secções 4.2 e 4.4).
Amiodarona
O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de
amiodarona com doses superiores de sinvastatina (ver secção 4.4). Num ensaio
clínico, foi notificada miopatia em 6 % dos doentes que recebiam sinvastatina 80 mg
e amiodarona. Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve ultrapassar os
20 mg diários em doentes a receber tratamento concomitante com amiodarona, a
menos que seja provável que o benefício clínico ultrapasse o aumento do risco de
miopatia e rabdomiólise.
Bloqueadores da entrada do cálcio
Verapamilo
O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de
verapamilo com sinvastatina 40 mg ou 80 mg (ver secção 4.4). Num estudo
farmacocinético,
administração
concomitante
verapamilo
provocou
aumento de 2,3 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina, possivelmente devido,
em parte, à inibição da CYP3A4. Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve
ultrapassar os 20 mg diários em doentes a receber tratamento concomitante com
verapamilo, a menos que seja provável que o benefício clínico ultrapasse o aumento
do risco de miopatia e rabdomiólise.
Diltiazem
O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de
diltiazem com sinvastatina 80 mg (ver secção 4.4). O risco de miopatia em doentes a
tomar sinvastatina 40 mg não foi aumentado pelo diltiazem concomitante (ver
secção 4.4). Num estudo farmacocinético, a administração concomitante de diltiazem
provocou
aumento
2,7 vezes
exposição
ácido
sinvastatina,
presumivelmente devido à inibição da CYP3A4. Consequentemente, a dose de
sinvastatina não deve ultrapassar os 40 mg diários em doentes a receber tratamento
concomitante com diltiazem, a menos que seja provável que o benefício clínico
ultrapasse o aumento do risco de miopatia e rabdomiólise.
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INFARMED
Amlodipina
Os doentes a tomar amlodipina tratados concomitantemente com sinvastatina 80 mg
possuem um risco aumentado para miopatia. O risco de miopatia em doentes a
tomar sinvastatina 40 mg não foi aumentado pela amlodipina concomitante. Num
estudo farmacocinético, a administração concomitante de amlodipina provocou um
aumento de 1,6 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina. Consequentemente, a
dose de sinvastatina não deve ultrapassar os 40 mg diários em doentes a receber
tratamento concomitante com amlodipina, a menos que seja provável que o
benefício clínico ultrapasse o aumento do risco de miopatia e rabdomiólise.
Niacina (ácido nicotínico)
Casos
raros
miopatia/rabdomiólise
têm
sido
associados
administração
concomitante de sinvastatina de niacina (ácido nicotínico) em doses moduladoras
dos lípidos (≥ 1 g/dia). Num estudo farmacocinético, a administração concomitante
de uma dose única de 2 g de ácido nicotínico de libertação prolongada com
sinvastatina 20 mg teve como consequência um aumento modesto da AUC da
sinvastatina e do ácido da sinvastatina e da Cmax das concentrações plasmáticas do
ácido da sinvastatina.
Ácido fusídico
O risco de miopatia pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido
fusídico com estatinas, incluindo a sinvastatina. Foram notificados casos isolados de
rabdomiólise
sinvastatina.
suspensão
temporária
tratamento
sinvastatina pode ser considerada. Caso a associação demonstre ser necessária, os
doentes
tomar
ácido
fusídico
sinvastatina
devem
cuidadosamente
monitorizados (ver secção 4.4).
Sumo de toranja
O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de grandes
quantidades (mais de 1 litro diário) de sumo de toranja e sinvastatina provocou um
aumento de 7 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina. A ingestão de 240 mL de
sumo de toranja de manhã e de sinvastatina à noite também provocou um aumento
1,9 vezes.
Consequentemente,
ingestão
sumo
toranja
durante
tratamento com sinvastatina deve ser evitada.
Colquicina
Houve notificações de miopatia e rabdomiólise com a administração concomitante de
colquicina e sinvastatina em doentes com insuficiência renal. É aconselhada a
monitorização clínica cuidada desses doentes que tomam a associação.
Rifampicina
Dado que a rifampicina é um indutor potente da CYP 3A4, os doentes submetidos a
tratamento
longo
prazo
rifampicina
(por
exemplo,
tratamento
tuberculose) podem apresentar uma perda da eficácia da sinvastatina. Num estudo
farmacocinético em voluntários normais, a área sob a curva da concentração
plasmática em função do tempo (AUC) para o ácido da sinvastatina diminuiu em
93 % com a administração concomitante de rifampicina.
Efeitos da sinvastatina sobre a farmacocinética de outros medicamentos
sinvastatina
não
possui
efeito
inibitório
sobre
citocromo
P450
3A4.
Consequentemente, não
espera
sinvastatina
afete
concentrações
plasmáticas de substâncias metabolizadas pelo citocromo P450 3A4.
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INFARMED
Anticoagulantes orais
dois
estudos
clínicos,
voluntários
normais
outro
doentes
hipercolesterolémicos, a sinvastatina 20 - 40 mg/dia potenciou moderadamente o
efeito dos anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina, indicado como INR
(International Normalised Ratio - Razão Normalizada Internacional), aumentou de
um valor basal de 1,7 para 1,8 e de 2,6 para 3,4 nos estudos com voluntários e
doentes, respetivamente. Foram notificados casos muito raros de INR elevado. Em
doentes que tomam anticoagulantes cumarínicos, o tempo de protrombina deve ser
determinado antes de iniciar a sinvastatina e com frequência suficiente durante as
fases iniciais da terapêutica, para assegurar que não ocorre nenhuma alteração
significativa do tempo de protrombina. Depois de ter sido comprovado um tempo de
protrombina estável, os tempos de protrombina podem ser monitorizados nos
intervalos
habitualmente
recomendados
para
doentes
tomar
anticoagulantes
cumarínicos. Caso a dose de sinvastatina seja alterada ou descontinuada, deve ser
repetido o mesmo procedimento. A terapêutica com sinvastatina não foi associada a
hemorragia nem a alterações do tempo de protrombina em doentes que não tomam
anticoagulantes.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
A sinvastatina está contraindicada durante a gravidez (ver secção 4.3).
A segurança em mulheres grávidas não foi estabelecida. Não foram realizados
ensaios
clínicos
controlados
sinvastatina
mulheres
grávidas.
Foram
notificados casos raros de anomalias congénitas após exposição intrauterina a
inibidores da reductase da HMG-CoA. No entanto, numa análise de aproximadamente
200 gestações prospectivamente seguidas, expostas durante o primeiro trimestre a
sinvastatina ou a outro inibidor da reductase da HMG-CoA intimamente relacionado,
a incidência de anomalias congénitas foi comparável à observada na população em
geral. Este número de gestações foi estatisticamente suficiente para excluir um
aumento de anomalias congénitas igual ou superior a 2,5 vezes a incidência normal.
Embora não existam indícios de que a incidência de anomalias congénitas em filhos
de doentes a tomar sinvastatina, ou outro inibidor da reductase da HMG-CoA
intimamente relacionado, seja diferente da observada na população em geral, o
tratamento materno com sinvastatina pode reduzir os níveis fetais de mevalonato
que é um precursor da biossíntese de colesterol. A aterosclerose é um processo
crónico
e, normalmente,
descontinuação de
medicamentos
antidislipidémicos
durante a gravidez não deve ter um impacto significativo sobre o risco de longo
prazo associado à hipercolesterolemia primária. Por estes motivos, a sinvastatina
não deve ser utilizada em mulheres que estejam grávidas, a tentar engravidar ou
que suspeitem estar grávidas. O tratamento com sinvastatina deve ser suspenso
durante a gravidez ou enquanto não se tiver determinado se a mulher está ou não
grávida (ver secções 4.3 e 5.3).
Amamentação
Desconhece-se se a sinvastatina ou os seus metabolitos são excretados no leite
humano. Dado que muitos medicamentos são excretados no leite humano e tendo
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INFARMED
em consideração o potencial para reações adversas graves, as mulheres que tomam
sinvastatina não devem amamentar os seus bebés (ver secção 4.3).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de sinvastatina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são
nulos ou desprezáveis. Contudo, durante a condução de veículos ou a utilização de
máquinas, deverá ser tido em consideração que, raramente, foram notificadas
tonturas após a introdução no mercado.
4.8 Efeitos indesejáveis
frequências
seguintes
acontecimentos
adversos,
foram
notificados
durante os estudos clínicos e/ou após a introdução no mercado, são categorizadas
com base numa avaliação das respetivas taxas de incidência em ensaios clínicos de
grande dimensão, a longo prazo e controlados por placebo, incluindo o Heart
Protection Study (HPS) e o Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S) com 20536
e 4444 doentes, respetivamente (ver secção 5.1). Para o HPS, apenas se registaram
eventos adversos graves bem como mialgia, aumentos das transaminases séricas e
de CK. Para o 4S, registaram-se todos os eventos adversos listados a seguir. Caso as
taxas de incidência com sinvastatina tenham sido inferiores ou semelhantes às do
placebo
nesses
ensaios,
tenham
sido
notificados
espontaneamente
eventos
semelhantes
razoável
nexo
causalidade,
estes
eventos
adversos
são
classificados como «raros».
No HPS (ver secção 5.1) incluindo 20536 doentes tratados com 40 mg/dia de
sinvastatina (n = 10269) ou placebo (n = 10267), os perfis de segurança foram
comparáveis entre doentes tratados com sinvastatina 40 mg e doentes tratados com
placebo ao longo da duração média de 5 anos do estudo. As taxas de descontinuação
devidas a efeitos secundários foram comparáveis (4,8 % em doentes tratados com
sinvastatina
40 mg/dia
comparativamente
5,1 %
doentes
tratados
placebo). A incidência de miopatia foi < 0,1 % em doentes tratados com sinvastatina
40 mg/dia. Verificaram-se aumentos das transaminases (> 3 x LSN, confirmados por
repetição
teste)
0,21 %
(n = 21)
doentes
tratados
sinvastatina 40 mg/dia comparativamente a 0,09 % (n = 9) dos doentes tratados
com placebo.
As frequências dos eventos adversos são classificadas de acordo com o seguinte:
muito frequentes (> 1/10), frequentes (≥ 1/100; < 1/10), pouco frequentes (≥
1/1000;
< 1/100),
raros
(≥
1/10000;
< 1/1000),
muito
raros
(< 1/10000),
desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: anemia.
Perturbações do foro psiquiátrico
Muito raros: insónia
Desconhecido: depressão
Doenças do sistema nervoso
Raros: cefaleias, parestesias, tonturas, neuropatia periférica.
Muito raros: falta de memória
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Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Desconhecido: doença pulmonar intersticial (ver secção 4.4)
Doenças gastrointestinais
Raros: obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas, vómitos,
pancreatite.
Afeções hepatobiliares
Raros: hepatite/icterícia.
Muito raros: insuficiência hepática.
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raros: erupção cutânea, prurido, alopécia.
Afeções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Raros: miopatia * (incluindo miosite), rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal
aguda (ver secção 4.4), mialgia, cãibras musculares.
* Num ensaio clínico, a miopatia ocorreu frequentemente em doentes tratados com
sinvastatina 80 mg/dia comparativamente a doentes tratados com 20 mg/dia (1,0 %
contra 0,02 %, respetivamente).
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Desconhecido: disfunção eréctil
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raros: astenia.
Foi notificada raramente uma síndroma evidente de hipersensibilidade que incluiu
algumas das seguintes características: angioedema, síndroma tipo lúpus, polimialgia
reumática, dermatomiosite, vasculite, trombocitopenia, eosinofilia, aumento da taxa
de sedimentação de eritrócitos (TSE), artrite e artralgia, urticária, fotossensibilidade,
febre, eritema, dispneia e indisposição.
Exames complementares de diagnóstico
Raros: Aumentos das transaminases séricas (alanina aminotransferase, aspartato
aminotransferase, gama-glutamil transpeptidase) (ver secção 4.4 Efeitos hepáticos),
fosfatase alcalina elevada, aumento dos níveis de CK sérica (ver secção 4.4).
Efeitos de classe:
Distúrbios do sono, incluindo pesadelos
Perda de memória
Disfunção sexual
Diabetes mellitus: a frequência dependerá da presença ou ausência de fatores de
risco (glicemia em jejum ≥ 5,6 mmol/L, IMC>30Kg/m2, triglicéridos aumentados,
história de hipertensão)
Crianças e adolescentes (com idades entre 10 - 17 anos)
Num estudo com a duração de 48 semanas, envolvendo crianças e adolescentes
(rapazes em estádio de Tanner igual ou superior a II e raparigas pelo menos um ano
após
menarca)
idades
compreendidas
entre
10 - 17
anos,
hipercolesterolemia familiar heterozigótica (n = 175), o perfil de segurança e
tolerabilidade do grupo tratado com sinvastatina foi, de um modo geral, semelhante
APROVADO EM
13-09-2012
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ao do grupo tratado com placebo. São desconhecidos os efeitos de longo prazo sobre
a maturação física, intelectual e sexual. Atualmente, não existem dados disponíveis
suficientes para tratamentos com duração superior a um ano (ver secções 4.2, 4.4 e
5.1).
4.9 Sobredosagem
Até à data, foram notificados poucos casos de sobredosagem; a dose máxima
tomada foi de 3,6 g. Todos os doentes recuperaram sem sequelas. Não existe
tratamento específico no caso de sobredosagem. Nesse caso, devem ser adotadas
medidas sintomáticas e de suporte.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 3.7 – Aparelho cardiovascular. Antidislipidémicos
Código ATC: C10AA01.
Após ingestão oral, a sinvastatina, que é uma lactona inativa, é hidrolisada no fígado
na forma ativa beta-hidroxi-ácido correspondente, que possui uma atividade potente
inibição
reductase
HMG-CoA
(reductase
3-hidroxi3-metilglutaril
coenzima A). Esta enzima catalisa a conversão da reductase da HMG-CoA em
mevalonato,
etapa
prévia
limitadora
velocidade
biossíntese
colesterol.
A sinvastatina demonstrou reduzir tanto as concentrações normais como elevadas de
C-LDL. As LDL são formadas por proteínas de muito baixa densidade (VLDL) e são
catabolisadas predominantemente pelo recetor de elevada afinidade das LDL. O
mecanismo do efeito de redução das LDL da sinvastatina pode envolver tanto a
redução da concentração do colesterol VLDL (C-VLDL) como a indução do recetor das
LDL, levando à redução da produção e ao aumento do catabolismo do C-LDL. A
apolipoproteína B também se reduz substancialmente durante o tratamento com
sinvastatina. Além disso, a sinvastatina aumenta moderadamente o C-HDL e reduz
os triglicéridos plasmáticos. Como consequência destas alterações, as razões entre
C-total e C-HDL e entre C-LDL e C-HDL são reduzidas.
Risco elevado de doença cardíaca coronária (DCC) ou doença cardíaca coronária
existente
No estudo HPS (Heart Protection Study – Estudo de Proteção Cardíaca), foram
avaliados os efeitos do tratamento com sinvastatina em 20536 doentes (idade
40 - 80 anos), com ou sem hiperlipidemia, e com doença cardíaca coronária, outra
doença arterial oclusiva ou diabetes mellitus. Neste estudo, 10269 doentes foram
tratados com sinvastatina 40 mg/dia e 10267 doentes foram tratados com placebo
durante um período médio de 5 anos. Nos valores basais, 6793 doentes (33 %)
possuíam
níveis
C-LDL
inferiores
mg/dL,
5063 doentes
(25 %)
apresentavam níveis entre 116 mg/dL e 135 mg/dL e 8680 (42 %) tinham níveis
superiores a 135 mg/dL.
APROVADO EM
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INFARMED
O tratamento com sinvastatina 40 mg/dia comparativamente ao placebo reduziu
significativamente o risco de mortalidade por todas as causas (1328 [12,9 %] para
doentes tratados com sinvastatina contra 1507 [14,7 %] para doentes a quem foi
administrado placebo; p = 0,0003), devido a uma redução de 18 % na taxa de
morte coronária (587 [5,7 %] contra 707 [6,9 %]; p = 0,0005; redução do risco
absoluto de 1,2 %). A redução em mortes não vasculares não atingiu significado
estatístico. A sinvastatina também diminuiu o risco de eventos coronários major (um
critério
avaliação
composto
incluindo
fatal
morte
DCC)
27 %
(p < 0,0001). A sinvastatina reduziu a necessidade de submissão a procedimentos
de revascularização coronária (incluindo cirurgia de derivação (bypass) das artérias
coronárias por enxerto ou angioplastia coronária transluminal percutânea) e a
procedimentos de revascularização não coronária, periféricos e outros, em 30 %
(p < 0,0001) e 16 % (p = 0,006), respetivamente. A sinvastatina reduziu o risco de
AVC em 25 % (p < 0,0001), atribuível a uma redução de 30 % de AVC isquémico
(p < 0,0001). Além disso, no subgrupo de doentes com diabetes, a sinvastatina
reduziu o risco de desenvolvimento de complicações macrovasculares, incluindo
procedimentos de revascularização periférica (cirurgia ou angioplastia), amputações
dos membros inferiores ou úlceras das pernas em 21 % (p = 0,0293). A redução
proporcional da taxa de eventos foi semelhante em cada subgrupo de doentes
estudado, incluindo aqueles sem doença coronária mas com doença cerebrovascular
ou arterial periférica, do sexo masculino e do sexo feminino, os com idade inferior ou
superior a 70 anos na admissão ao estudo, presença ou ausência de hipertensão e,
particularmente, aqueles com colesterol LDL inferior a 3,0 mmol/L na entrada.
No estudo 4S (Scandinavian Simvastatin Survival Study – Estudo Escandinavo de
Sobrevivência com Sinvastatina), o efeito da terapêutica com sinvastatina na
mortalidade total foi avaliado em 4444 doentes com DCC e valores basais de
colesterol total entre 212 - 309 mg/dL (5,5 - 8,0 mmol/L). Neste estudo controlado
por placebo, multicêntrico, aleatorizado, de dupla ocultação, os doentes com angina
ou enfarte do miocárdio (EM) anterior foram tratados com regime alimentar,
cuidados normalizados, e ou sinvastatina 20 - 40 mg/dia (n = 2221) ou placebo
(n = 2223) durante um período mediano de 5,4 anos. A sinvastatina reduziu o risco
de morte em 30 % (redução do risco absoluto de 3,3 %). O risco de morte por DCC
foi reduzido em 42 % (redução do risco absoluto de 3,5 %). A sinvastatina também
diminuiu o risco de incidência de eventos coronários major (morte por DCC mais EM
silencioso
não
fatal
comprovado
hospital)
34 %.
Adicionalmente,
sinvastatina reduziu significativamente o risco de eventos cerebrovasculares fatais
mais não fatais (AVC e acidentes isquémicos transitórios) em 28 %. Não se observou
qualquer diferença estatisticamente significativa entre grupos quanto a mortalidade
não cardiovascular.
O estudo SEARCH (Study of the Effectiveness of Additional Reductions in Cholesterol
and Homocysteine – estudo sobre a eficácia de reduções adicionais de colesterol e
homocisteína) avaliou o efeito do tratamento com sinvastatina 80 mg contra 20 mg
(seguimento mediano de 6,7 anos) sobre os acontecimentos vasculares major
(AVMs; definidos como DCC fatal, EM não fatal, procedimento de revascularização
coronária, AVC fatal ou não fatal, ou procedimento de revascularização periférica)
em 12064 doentes com antecedentes de enfarte do miocárdio. Não se verificaram
diferenças significativas na incidência de AVMs entre os 2 grupos; sinvastatina 20 mg
(n = 1553; 25,7 %) contra sinvastatina 80 mg (n = 1477; 24,5 %); risco relativo
(RR) de 0,94, IC de 95 %: 0,88 a 1,01. A diferença absoluta de C-LDL entre os dois
grupos, durante a evolução do estudo, foi de 0,35 ± 0,01 mmol/L. Os perfis de
APROVADO EM
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segurança foram semelhantes entre os dois grupos de tratamento, excetuando a
incidência de miopatia que foi de aproximadamente 1,0 % para doentes a tomar
sinvastatina 80 mg comparativamente a 0,02 % para os doentes com 20 mg.
Aproximadamente metade destes casos de miopatia ocorreu durante o primeiro ano
tratamento.
incidência
miopatia
durante
cada
subsequente
tratamento foi aproximadamente de 0,1 %.
Hipercolesterolemia primária e hiperlipidemia combinada (mista)
Em estudos que compararam a eficácia e a segurança de sinvastatina 10, 20, 40 e
80 mg diários em doentes com hipercolesterolemia, as reduções médias de C-LDL
foram de 30, 38, 41 e 47 %, respetivamente. Em estudos de doentes com
hiperlipidemia combinada (mista) a tomar sinvastatina 40 mg e 80 mg, as reduções
médias de triglicéridos foram de 28 e 33 % (placebo: 2 %), respetivamente, e os
aumentos médios de C-HDL foram de 13 e 16 % (placebo: 3 %), respetivamente.
Estudos clínicos em crianças e adolescentes (com idades entre 10 - 17 anos)
Num estudo controlado por placebo, de dupla ocultação, 175 doentes (99 rapazes
em estádio de Tanner igual ou superior a II e 76 raparigas pelo menos um ano após
a menarca) com idades compreendidas entre 10 - 17 anos (idade média de 14,1
anos) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (HFhe) foram aleatorizados
para sinvastatina ou para placebo durante 24 semanas (estudo de base). Os critérios
de inclusão no estudo exigiam valores basais para o nível de C-LDL entre 160 e
400 mg/dL e, pelo menos, um progenitor com um nível de C-LDL > 189 mg/dL. A
posologia de sinvastatina (uma vez por dia à noite) foi de 10 mg durante as
primeiras
8 semanas,
20 mg
durante
segundas
8 semanas
subsequentemente
40 mg.
Numa
extensão
estudo
duração
24 semanas,
doentes
foram
selecionados
para
continuar
tratamento
receberam ou sinvastatina 40 mg ou placebo.
sinvastatina
diminui
significativamente
níveis
plasmáticos
C-LDL,
Triglicéridos e Apolipoproteína B. Os resultados da extensão às 48 semanas foram
comparáveis aos observados no estudo de base. Após 24 semanas de tratamento, o
valor médio de C-LDL atingido foi de 124,9 mg/dL (intervalo: 64,0 - 289,0 mg/dL)
grupo
sinvastatina
40 mg
comparativamente
207,8 mg/dL
(intervalo:
128,0 - 334,0 mg/dL) no grupo do placebo.
Após 24 semanas de tratamento com sinvastatina (com posologias crescentes de 10,
20 e até 40 mg por dia em intervalos de 8 semanas), a sinvastatina diminuiu o C-
LDL médio em 36,8 % (placebo: aumento de 1,1 % a partir dos valores basais), a
Apolipoproteína B em 32,4 % (placebo: 0,5 %) e os níveis medianos de Triglicéridos
em 7,9 % (placebo: 3,2 %) e aumentou os níveis médios de C-HDL em 8,3 %
(placebo: 3,6 %). Os benefícios a longo prazo da sinvastatina sobre eventos
cardiovasculares em crianças com HFhe são desconhecidos.
A segurança e a eficácia de doses superiores a 40 mg diários não foram estudadas
em crianças com hipercolesterolemia familiar heterozigótica. A eficácia de longo
prazo do tratamento com sinvastatina na infância para reduzir a morbilidade e a
mortalidade na idade adulta não foi determinada.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
APROVADO EM
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INFARMED
A sinvastatina é uma lactona inativa que é rapidamente hidrolisada in vivo no beta-
hidroxi-ácido correspondente, um potente inibidor da reductase da HMG-CoA. A
hidrólise tem lugar principalmente no fígado; a velocidade de hidrólise no plasma
humano é muito lenta.
As propriedades farmacocinéticas foram avaliadas em adultos. Não existem dados
farmacocinéticos para crianças e adolescentes.
Absorção
No ser humano, a sinvastatina é bem absorvida e sofre um considerável efeito de
primeira passagem hepática. A metabolização no fígado é dependente do fluxo
sanguíneo hepático. O fígado é o principal local de ação da forma ativa. Verificou-se
que a disponibilidade do beta-hidroxi ácido para a circulação sistémica após uma
dose oral de sinvastatina é inferior a 5 % da dose.
A concentração plasmática máxima de inibidores ativos é atingida aproximadamente
1 - 2 horas após a administração de sinvastatina. A ingestão concomitante de
alimentos não afeta a absorção.
A farmacocinética de doses únicas e múltiplas de sinvastatina demonstrou que não
ocorre acumulação do medicamento após administração de doses múltiplas.
Distribuição
A ligação às proteínas da sinvastatina e do seu metabolito ativo é > 95 %.
Eliminação
A sinvastatina é um substrato da CYP3A4 (ver secções 4.3 e 4.5). Os principais
metabolitos da sinvastatina presentes no plasma humano são o beta-hidroxi-ácido e
quatro metabolitos ativos adicionais. Após uma dose oral de sinvastatina radioativa
no ser humano, 13 % da radioatividade foi excretada na urina e 60 % nas fezes no
período de 96 horas. A quantidade recuperada nas fezes representa equivalentes do
medicamento absorvido excretados na bílis bem como medicamento não absorvido.
Após
injeção
intravenosa
metabolito
beta-hidroxi-ácido,
semivida
apresentou uma média de 1,9 horas. Apenas 0,3 %, em média, da dose intravenosa
foram excretados na urina sob a forma de inibidores.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos não revelam outros riscos para o doente para além dos que se
podem
esperar
base
mecanismo
farmacológico,
segundo
estudos
convencionais
animais
farmacodinâmica,
toxicidade
dose
repetida,
genotoxicidade e potencial carcinogénico. Para as doses máximas toleradas tanto no
rato como no coelho, a sinvastatina não originou malformações fetais e não
apresentou efeitos sobre a fertilidade, função reprodutiva ou desenvolvimento
neonatal.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
APROVADO EM
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INFARMED
6.1 Lista de excipientes
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Celulose microcristalina
Amido de milho pré-gelificado
Butil-hidroxianisol (E 320)
Estearato de magnésio
Ácido ascórbico
Ácido cítrico mono-hidratado.
Revestimento:
Hipromelose (E 464)
Lactose monohidratada
Dióxido de titânio (E 171)
Macrogol (PEG 3350)
Triacetina (E 1518)
Óxido de ferro vermelho (E 172)
Óxido de ferro amarelo (E 172)
Óxido de ferro preto (E 172)
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25 °C.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
10, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 98 e 100 comprimidos - Embalagem hospitalar 50x1
comprimidos em embalagens «blister» brancas opacas de PVC/PE/PVDC/Alu numa
caixa de cartão.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Green Avet – Produtos Farmacêuticos, Lda
Avenida dos Bombeiros Voluntários, nº 146 – 1º
2765-201 Estoril
Portugal
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8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
80mg
Número de registo 5402235 - Blister - 10 unidade(s)
Número de registo 5402243 - Blister - 20 unidade(s)
Número de registo 5402250 - Blister - 30 unidade(s)
Número de registo 5402268 - Blister - 50 unidade(s)
Número de registo 5402276 - Blister - 60 unidade(s)
DATA
PRIMEIRA
AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização de introdução no mercado: 11 de agosto de 2011
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO