Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
05-04-2010
05-04-2010
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg, comprimidos revestidos por película
Sinvastatina Parke-Davis 20 mg, comprimidos revestidos por película
Sinvastatina Parke-Davis 40 mg, comprimidos revestidos por película
(Sinvastatina)
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
O que é Sinvastatina Parke-Davis e para que é utilizado
Antes de tomar Sinvastatina Parke-Davis
Como tomar Sinvastatina Parke-Davis
Efeitos secundários possíveis
Como conservar Sinvastatina Parke-Davis
Outras informações
O QUE É SINVASTATINA PARKE-DAVIS E PARA QUE É UTILIZADO
A Sinvastatina Parke-Davis é um medicamento usado para baixar os níveis sanguíneos
de colesterol, o “mau colesterol” (LDL-C) e as substâncias gordas chamadas triglicéridos.
Além disso a Sinvastatina Parke-Davis aumenta os níveis do “bom” colesterol (HDL-C).
Enquanto toma este medicamento deve fazer uma dieta para reduzir o colesterol.
A Sinvastatina Parke-Davis é utilizada juntamente com dieta se você tem:
- níveis elevados de colesterol no sangue (hipercolesterolemia primária) ou níveis
elevados de substâncias gordas (dislipidemia mista)
- uma doença hereditária (hipercolesterolemia familiar homozigótica) que aumenta os
níveis de colesterol no sangue. Pode também receber outros tratamentos.
- doença cardíaca coronária ou apresenta risco elevado de desenvolver doença cardíaca
coronária (por ter diabetes, ter tido um acidente vascular cerebral ou outra doença dos
vasos sanguíneos). A Sinvastatina Parke-Davis pode prolongar a sua vida ao reduzir o
risco de doença cardíaca, independentemente dos níveis de colesterol no sangue.
A maioria das pessoas não tem sintomas imediatos de colesterol elevado. O seu médico
pode determinar o seu nível de colesterol através de uma simples análise ao sangue.
Mantenha as consultas regulares com o seu médico, meça regularmente o seu colesterol
e discuta o seu objectivo com o seu médico.
ANTES DE TOMAR SINVASTATINA PARKE-DAVIS
NÃO tome Sinvastatina Parke-Davis
Se tem alergia (hipersensibilidade) à sinvastatina ou a qualquer um dos outros
componentes de Sinvastatina Parke-Davis.
Se tem doença do fígado.
Se está grávida ou a amamentar.
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INFARMED
Se está a tomar, simultaneamente, um ou mais do que um dos seguintes
medicamentos que inibem fortemente uma enzima específica do fígado (CYP3A4):
os medicamentos antifúngicos itraconazol e cetoconazol
a eritromicina, claritromicina ou telitromicina, que são usados para
prevenir/combater certas infecções
medicamentos para o VIH (ver “Ao tomar Sinvastatina Parke-Davis com outros
medicamentos”)
o medicamento que trata a depressão, nefazodona.
Tome especial cuidado com Sinvastatina Parke-Davis
- se tem insuficiência respiratória grave
- se tem problemas de rins
- se tem problemas da tiróide não controlados (hipotiroidismo)
- se tem ou alguma vez teve dores, sensibilidade ou fraqueza musculares durante o
tratamento com estatinas (um grupo de medicamentos usados para reduzir o colesterol)
ou durante o tratamento com fibratos (medicamentos que diminuem o conteúdo lipídico
do sangue)
- se você, ou algum familiar próximo, tem uma doença muscular hereditária ou se
alguma vez sofreu de problemas musculares
- se consome ou já consumiu grandes quantidades de álcool (abuso de álcool)
- informe o seu médico se tiver uma operação marcada. Pode ter que interromper o
tratamento com Sinvastatina Parke-Davis por um curto período de tempo.
- se alguma vez teve uma doença de fígado
- se tem mais de 70 anos.
Antes ou durante o tratamento com sinvastatina, o seu médico poderá mandar fazer
análises ao sangue para verificar se o seu fígado está a funcionar adequadamente.
A dose de 80 mg é apenas recomendada em doentes com níveis muito elevados de
colesterol
sangue
(hipercolesterolemia)
elevado
risco
complicações
cardiovasculares.
sentir
dor,
sensibilidade
aumentada,
fraqueza
cãibras
musculares
inexplicáveis, contacte o seu médico imediatamente. Raramente, com o uso da
sinvastatina,
pode
ocorrer
definhamento
tecido
musculares
(rabdomiólise)
acompanhado por dor, sensibilidade ou cãibras dos músculos, febre e urina castanha
avermelhada (ver “Efeitos secundários possíveis”). O risco de problemas musculares
pode
aumentar
simultâneo
certos
medicamentos
(Ver
“Ao
tomar
Sinvastatina Parke-Davis com outros medicamentos”).
Crianças
A segurança e a efectividade foram estudadas em rapazes de 10-17 anos de idade e
raparigas que tinham iniciado o seu período menstrual, pelo menos, um ano antes (ver
“Como tomar Sinvastatina Parke-Davis”). A sinvastatina não foi estudada em crianças
com idade inferior a 10 anos. Para obter mais informações, fale com seu médico.
Consulte o seu médico se algum dos avisos acima descritos é aplicável a si ou se já foi
aplicável no passado.
Ao tomar Sinvastatina Parke Davis com outros medicamentos
particularmente
importante
informar
médico
estiver
tomar
algum
medicamentos
seguintes.
Tomar
Sinvastatina
Parke-Davis
algum
desses
medicamentos pode aumentar o risco de problemas musculares (alguns deste já foram
listados na secção anterior “NÃO tome Sinvastatina Parke-Davis”).
- ciclosporina (medicamento frequentemente usado em casos de transplante de órgãos)
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danazol
medicamento
anti-hormonal
usado
tratamento
desenvolvimento da membrana mucosa uterina fora do útero (endometriose) e no
tratamento da sensibilidade e do mamária)
- medicamentos como o itraconazol ou o cetoconazol (medicamentos para infecções
fúngicas)
- fibratos como o genfibrozil ou bezafibrato (medicamentos para diminuem os níveis de
colesterol)
eritromicina,
claritromicina,
telitromicina
ácido
fusídico
(medicamentos
para
infecções bacterianas)
- inibidores da protease do VIH tais como indinavir, nelfinavir, ritonavir ou saquinavir
(medicamentos para SIDA)
- nefazodona (um medicamento para a depressão)
- amlodipina (um medicamento para pressão arterial elevada)
- amiodarona (um medicamento usado para o batimento irregular do coração)
- verapamil ou diltiazem (medicamentos usados para a pressão arterial – tensão arterial
- elevada, dores de peito associada a doenças do coração ou outras doenças do coração)
- colquicina (um medicamento usado para o tratamento da gota)
- rifampicina (um medicamento para a tuberculose ou lepra)
Assim como os medicamentos descritos anteriormente, informe o seu médico ou
farmacêutico se
estiver
tomar
tiver
tomado
recentemente
quaisquer
outros
medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Particularmente,
informe o seu médico se estiver a tomar os seguintes:
- medicamentos para evitar coágulos de sangue, como varfarina, fenprocumon ou
acenocumarol (anticoagulantes)
- fenofibrato (outro medicamento que diminui os níveis de colesterol no sangue)
- doses elevadas (pelo menos 1 g por dia) de niacina ou ácido nicotínico (medicamento
que reduz os níveis de colesterol).
Ao tomar Sinvastatina Parke-Davis com alimentos e bebidas
O sumo de toranja contém um ou mais substâncias que podem alterar a metabolização
de outros medicamentos como a Sinvastatina Parke-Davis. Deve evitar beber sumo de
toranja durante o tratamento.
Gravidez e aleitamento
Não tome Sinvastatina Parke-Davis se está grávida, a tentar engravidar, ou se suspeita
que pode estar grávida. Se engravidar durante o tratamento com Sinvastatina Parke-
Davis, pare imediatamente o tratamento e contacte o seu médico.
Não tome Sinvastatina Parke-Davis se estiver a amamentar porque se desconhece se o
medicamento passa para o leite materno.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se prevê que a utilização de Sinvastatina Parke-Davis afecte a sua capacidade de
conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, ao conduzir veículos ou usar máquinas,
deverá ter-se em consideração que raramente foram comunicadas tonturas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Sinvastatina Parke-
Davis
A Sinvastatina Parke-Davis contém lactose mono-hidratada (acuçar do leite). Se foi
informado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes
de tomar este medicamento.
COMO TOMAR SINVASTATINA PARKE-DAVIS
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Tomar Sinvastatina Parke-Davis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale
com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Modo de administração:
Os comprimidos de Sinvastatina Parke-Davis devem ser tomados com água. Este
medicamento pode ser tomado com ou sem alimentos.
Posologia
A dose habitual é de 5 a 80 mg de sinvastatina por dia, administrados em toma única à
noite. O seu médico pode ajustar a sua dose até um máximo de 80 mg por dia,
administrados numa toma única à noite durante pelo menos 4 semanas. A dose de 80
mg está apenas recomendada para doentes com níveis de colesterol muito elevados
(hipercolesterolemia) e um elevado risco de complicações cardiovasculares.
Posologia
para
níveis
colesterol
muito
elevados
sangue
(Hipercolesterolemia):
Deve seguir uma dieta padronizada para a redução do colesterol antes de iniciar o
tratamento e deverá continuar com esta dieta durante o tratamento com sinvastatina.
A dose inicial habitual é de 10 ou 20 mg de sinvastatina por dia administrada em dose
única à noite. O seu médico poderá iniciar a terapêutica com 20 ou 40 mg por dia em
dose única administrada à noite se necessitar de uma grande diminuição do colesterol.
Se necessário, o seu médico irá ajustar a dose da forma descrita na secção “Posologia”.
Posologia para Hipercolesterolemia familiar homozigótica (elevados níveis de
colesterol no sangue hereditário):
A dose recomendada é de 40 mg/dia, tomado à noite, ou de 80 mg/dia (divididos por 3
administrações, 20 mg, 20 mg e 40 mg à noite). Os comprimidos de Sinvastatina Parke-
Davis devem ser usados como adjuvantes de outros tratamentos hipolipemiantes (p.ex.,
LDL-aferese) ou quando tais tratamentos não estiverem disponíveis.
Posologia para prevenção de doença cardiovascular:
A dose habitual é de 20 ou 40 mg/dia, em toma única à noite, nos doentes em elevado
risco de doença cardíaca coronária (com ou sem níveis elevados de gordura no sangue).
O tratamento poderá ser iniciado em simultâneo com dieta e exercício físico. Se
necessário, o seu médico irá ajustar a dose da forma descrita na secção “Posologia”.
Posologia para tratamento simultâneo com outros medicamentos:
Se a Sinvastatina Parke-Davis é tomada em associação com outros medicamentos
(colestipol e colestiramina) para reduzir os níveis de colesterol, a administração deve
ocorrer 2 horas antes ou 4 horas após a administração desses medicamentos.
Se está a tomar ciclosporina (medicamento que inibe as defesas do organismo) ou certos
medicamentos para baixar os níveis de colesterol (genfibrozil, outros fibratos (excepto o
fenofibrato)) ou niacina (em doses superiores a 1 g/dia) com sinvastatina, a dose de
Sinvastatina não deve exceder 10 mg/dia. Se está a tomar amiodarona ou verapamil
(medicamentos para doenças do coração) juntamente com Sinvastatina, a dose de
Sinvastatina
não
deverá
exceder
mg/dia
(ver
“Tome
especial
cuidado
Sinvastatina Parke-Davis”).
Posologia para doentes com função renal diminuida:
Se a função dos seus rins tiver gravemente diminuida, o seu médico poderá iniciar o
tratamento com uma dose inicial mais baixa.
Posologia para crianças e adolescentes (10-17 anos de idade):
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Para
crianças
anos)
doença
hereditária
denomidada
hipercolesterolemia familiar, a dose inicial habitualmente recomendada é 10 mg por dia,
à noite. A dose máxima recomendada é de 40 mg por dia.
Posologia para idosos:
Não é necessário qualquer ajuste na dose.
Duração do tratamento
Vai ter de tomar sinvastatina por um longo período de tempo. O seu médico irá dizer-lhe
por quanto tempo terá de tomar a sinvastatina.
Se tomar mais Sinvastatina Parke-Davis do que deveria
Se tomar mais comprimidos de Sinvastatina Parke-Davis do que deveria, informe o seu
médico ou farmacêutico ou contacte o hospital mais próximo.
Caso se tenha esquecido de tomar Sinvastatina Parke-Davis
Se se esqueceu de tomar Sinvastatina Parke-Davis, simplesmente continue com a sua
dose normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu
de tomar. Simplesmente continue o tratamento como usual no próximo dia.
Se parar de tomar Sinvastatina Parke-Davis
Continue a tomar Sinvastatina Parke-Davis até o seu médico lhe dizer que deve parar. Se
parar de tomar Sinvastatina Parke-Davis os seus níveis de colesterol podem subir
novamente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico
ou farmacêutico.
EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
Como todos os medicamentos, Sinvastatina Parke-Davis pode causar efeitos secundários,
no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes termos foram usados para descrever a frequência com que os efeitos
secundários foram comunicados:
Pouco frequentes: afectando mais do que 1 em 1000 doentes mas menos que 1 em 100
doentes tratados
Raros: afectando mais do que 1 em 10000 doentes mas menos do que 1 em 1000
doentes tratados
Muito raros: afectando menos do que 1 em 10000 doentes
Os seguintes raros efeitos secundários graves foram comunicados:
Se algum destes efeitos secundários graves acontecerem, pare de tomar o
medicamento e informe o seu médico imediatamente ou dirija-se às urgências
do hospital mais próximo.
reacções de hipersensibilidade (alérgicas) incluindo:
inchaço da face, língua e garganta que podem causar dificuldade em respirar
dor muscular intensa geralmente ao nível dos ombros e ancas
erupção cutânea com enfraquecimento dos músculos dos membros e do pescoço
dor ou inflamação das articulações
Inflamação dos vasos sanguíneos
nódoas negras pouco comuns, erupções e inchaço na pele, urticária, sensibilidade
da pele ao sol, febre, rubor facial
dificuldade em respirar e mal estar
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quadro de doença tipo Lúpus (incluindo urticária, perturbações das articulações e
alterações nas células do sangue)
inflamação do fígado com amarelecimento da pele e dos olhos, comichão, cor escura
da urina, fezes de coloração pálida, insuficiência hepática (muito raro)
inflamação no pâncreas frequentemente com dor abdominal intensa
dor muscular (incluindo inflamação ou inchaço dos músculos), sensibilidade, fraqueza
ou cãibras. Em ocasiões raras, estes problemas musculares podem ser graves,
incluindo destruição muscular, originando lesões nos rins; e, muito raramente,
ocorreram mortes
problemas respiratórios, incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre (muito
raro)
Os seguintes efeitos secundários pouco frequentes foram comunicados:
perturbações do sono, inclusive insónia e pesadelos
depressão
perda de memória
dificuldades sexuais
Os seguintes efeitos secundários também foram reportados raramente:
redução do número de glóbulos vermelhos (anemia)
dormência ou perda de sensação nos braços e pernas
cefaleias, sensação de picadas ou entorpecimento, tonturas
perturbações a nível do estômago (dor abdominal, obstipação, flatulência, indigestão,
diarreia, nauseas, vómitos)
irritação na pele; comichão; perda de cabelo
fraqueza
Valores laboratoriais:
Foram observadas aumentos de alguns testes sanguíneos laboratoriais da função do
fígado e de uma enzima muscular (Creatina cinase).
algum
efeitos
secundários
agravar
detectar
quaisquer
efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
COMO CONSERVAR SINVASTATINA PARKE-DAVIS
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não utilize Sinvastatina Parke-Davis após o prazo de validade impresso no blister e na
embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Sinvastatina Parke-Davis comprimidos
A substância activa é sinvastatina
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg comprimido revestido por película contém 10 mg de sinvastatina.
Sinvastatina Parke-Davis 20 mg comprimido revestido por película contém 20 mg de sinvastatina.
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Sinvastatina Parke-Davis 40 mg comprimido revestido por película contém 40 mg de sinvastatina.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido:
Butilhidroxianisol (E 320)
Ácido ascórbico (E 300)
Ácido cítrico monohidratado (E 330)
Celulose microcristalina (E 460a)
Amido de milho pré-gelificado
Lactose monohidratada
Estearato de magnésio (E 470B)
Revestimento:
Hipromelose
Hidroxipropilcelulose (E 464)
Dióxido de titânio (E 171)
Talco (E 553b).
Óxido de ferro amarelo (E 172) – Para 10/20 mg
Óxido de ferro vermelho (E 172) – Para 10/20/40 mg
Qual o aspecto de Sinvastatina Parke-Davis e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos por película.
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg comprimidos revestidos por película:
Cor-de-rosa claros, redondos e biconvexos gravados com 'A' numa das faces e com '01'
na outra face.
Sinvastatina Parke-Davis 20 mg comprimidos revestidos por película:
Cor-de-rosa claros, redondos e biconvexos gravados com 'A' numa das faces e com '02'
na outra face.
Sinvastatina Parke-Davis 40 mg comprimidos revestidos por película:
Cor-de-rosa, redondos e biconvexos gravados com 'A' numa das faces e com '03' na
outra face.
Os comprimidos revestidos por película de Sinvastatina Parke-Davis 10, 20 e 40 mg
estão disponíveis em embalagens blister contendo 10, 14, 28, 30, 50, 56, 84, 98 e 100
comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Parke-Davis, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
Fabricante
Pfizer PGM, Zone Industrielle, 29 Route des Industries, 37530 Poce Sur Cisse, França.
Pfizer Service Company, 10 Hoge Wei, B-1930 Zaventem, Bélgica.
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Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Áustria
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg filmtabletten
Alemanha
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg Filmtabletten
Bélgica
Simvastatine Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg comprimés pelliculés
Dinamarca
Simvastatin Pfizer 20 mg & 40 mg filmovertrukne tabletter
Espanha
Simvastatina
Pfizer
&
comprimidos
recubiertos
película
Estónia
Simvastatin Pfizer
Finlândia
Simvastatine Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg kalvopäällysteinen
tabletti
França
ASENSINE 10mg, 20mg & 40 mg, comprimé pelliculé
Holanda
Simvastatine Pfizer 5mg, 10 mg, 20 mg& 40 mg filmomhulde
tabletten
Hungria
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg filmtabletta
Irlanda
Simvastatin Pfizer 10mg , 20mg, 40mg and 80mg film-coated tablets
Itália
Simvastatina Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg compresse rivestite con
film
Luxemburgo
Simvastatine Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg comprimés pelliculés
Noruega
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg tabletter, filmdrasjerte
Portugal
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg, 20 mg e 40 mg comprimidos
revestidos por película
Polónia
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg tabletki powlekane
Reino Unido
Simvastatin 10mg , 20mg, 40mg & 80mg film-coated tablets
Roménia
Simvastatin Pfizer 10 mg, 20 mg & 40 mg comprimate filmate
Suécia
Simvastatin Pfizer
Este folheto foi aprovado pela última vez em {MM/AAAA}
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
NOME DO MEDICAMENTO
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg, comprimidos revestidos por película
Sinvastatina Parke-Davis 20 mg, comprimidos revestidos por película
Sinvastatina Parke-Davis 40 mg, comprimidos revestidos por película
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de sinvastatina.
Cada comprimido revestido por película contém 20 mg de sinvastatina.
Cada comprimido revestido por película contém 40 mg de sinvastatina.
Excipiente: Lactose monohidratada
Um comprimido revestido por película contém 70 mg de lactose mono-hidratada.
Um comprimido revestido por película contém 140 mg de lactose mono-hidratada.
Um comprimido revestido por película contém 280 mg de lactose mono-hidratada.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
FORMA FARMACÊUTICA
Comprimidos revestidos por película.
Sinvastatina Parke-Davis 10 mg comprimidos:
Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa claros, redondos e biconvexos gravados
com 'A' numa das faces e com '01' na outra face.
Sinvastatina Parke-Davis 20 mg comprimidos:
Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa claros, redondos e biconvexos gravados
com 'A' numa das faces e com '02' na outra face.
Sinvastatina Parke-Davis 40 mg comprimidos:
Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa, redondos e biconvexos gravados com
'A' numa das faces e com '03' na outra face.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
Indicações terapêuticas
Hipercolesterolemia
Tratamento da hipercolesterolemia primária ou da dislipidemia mista, como adjuvante da
dieta, quando a resposta à dieta e a outros tratamentos não farmacológicos (ex.
exercício físico, perda de peso) seja insuficiente.
Tratamento da hipercolesterolemia familiar homozigótica como adjuvante da dieta e
outros tratamentos hipolipemiantes (ex: aférese das LDL) ou se tais tratamentos não
forem apropriados.
Prevenção cardiovascular
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INFARMED
Redução
mortalidade
morbilidade
cardiovasculares
doentes
doença
cardiovascular
aterosclerótica manifesta ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de colesterol
normais ou aumentados, como adjuvante da correcção de outros factores de risco e de
outras terapêuticas cardioprotectoras (ver secção 5.1).
Posologia e modo de administração
O intervalo posológico é de 5-80 mg/dia administrados por via oral numa dose única à
noite. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos não
inferiores a 4 semanas, até um máximo de 80 mg/dia administrados em dose única à
noite. A dose de 80 mg é apenas recomendada em doentes com hipercolesterolemia
grave e risco elevado de complicações cardiovasculares.
Hipercolesterolemia
O doente deve iniciar uma dieta padronizada para a redução do colesterol, e deverá
continuar com esta dieta durante o tratamento com Sinvastatina Parke-Davis. A dose
inicial habitual é de 10-20 mg/dia administrados em dose única à noite. Os doentes que
necessitem de uma grande redução do colesterol LDL (mais de 45%) podem iniciar a
terapêutica
20-40
mg/dia
dose
única
administrada
noite.
ajustes
posológicos, se necessários, devem ser efectuados da forma anteriormente especificada.
Hipercolesterolemia familiar homozigótica
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada de
sinvastatina é de 40 mg/dia tomado à noite, ou de 80 mg/dia, divididos por 3
administrações de 20 mg, 20 mg e uma dose de 40 mg à noite. A sinvastatina Parke-
Davis deve ser usada como adjuvante de outros tratamentos hipolipemiantes (ex:
aférese das LDL) neste grupo de doentes, ou se tais tratamentos não estiverem
disponíveis.
Prevenção cardiovascular
A dose habitual de Sinvastatina Parke-Davis é de 20 a 40 mg/dia, em toma única à noite,
em doentes com elevado risco de doença cardíaca coronária (DCC) com ou sem
hiperlipidemia. A terapêutica farmacológica pode ser iniciada simultaneamente com dieta
e exercício físico. Os ajustes posológicos, se necessários, devem ser efectuados da forma
anteriormente especificada.
Terapêutica concomitante
A Sinvastatina Parke-Davis é eficaz isoladamente ou em associação com sequestrantes
dos ácidos biliares. A administração deve ocorrer ou mais de 2 horas antes ou mais de 4
horas após a administração de um sequestrante dos ácidos biliares.
Em doentes a tomar ciclosporina, danazol, genfibrozil ou outros fibratos (excepto o
fenofibrato)
concomitantemente
Sinvastatina
Parke-Davis,
dose
SinvastatinaParke-Davis
não
deve
exceder
mg/dia.
doentes
tomar
amiodarona ou verapamil concomitantemente com Sinvastatina Parke-Davis, a dose de
Sinvastatina Parke-Davis não deve exceder os 20 mg/dia (ver secções 4.4 e 4.5).
Posologia na insuficiência renal
Não deverá ser necessária alteração da posologia em doentes com insuficiência renal
moderada.
Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 mL/min), doses
superiores a 10 mg/dia deverão ser cuidadosamente consideradas e, se necessário,
instituídas com precaução.
Utilização em idosos
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INFARMED
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
Utilização em crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
Para crianças e adolescentes (rapazes no estádio de Tanner II e superior e raparigas que
em que tenha passado, pelo menos, um ano após a menarca, 10-17 anos de idade) com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica, a dose inicial habitualmente recomendada é
10 mg uma vez ao dia, à noite. As crianças e adolescentes devem ser sujeitos a uma
dieta padrão para diminuição do colesterol antes do tratamento com a sinvastatina; esta
dieta deve ser mantida durante o tratamento com sinvastatina.
O intervalo posológico recomendado é 10-40 mg/dia, a dose máxima recomendada é 40
mg/dia.
As doses devem ser individualizadas de acordo com o objectivo recomendado do
tratamento conforme preconizado no tratamento pediátrico (ver secções 4.4 e 5.1).
Devem ser feitos ajustes em intervalos de 4 ou mais semanas.
A experiência da sinvastatina em crianças na pré-puberdade é limitada.
Contra-indicações
- Hipersensibilidade à sinvastatina ou a qualquer um dos excipientes;
- Doença hepática activa ou elevações persistentes inexplicáveis das transaminases
séricas;
- Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6);
- Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (ex. itraconazol,
cetoconazol,
fluconazol,
posaconazol,
inibidores
protease
(ex.
nelfinavir), eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona) (ver secção
4.5).
Advertências e precauções especiais de utilização
Miopatia/Rabdomiólise
sinvastatina,
como
outros
inibidores
redutase
HMG-CoA,
provoca
ocasionalmente
miopatia
manifesta
como
dor,
sensibilidade
fraqueza
musculares
elevações
mais
vezes
superiores
limite
superior
normalidade (LSN) da creatina cinase (CK). Por vezes a miopatia toma a forma de
rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria, tendo
ocorrido muito raramente casos de morte. O risco de miopatia é aumentado por elevados
níveis de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA plasmática.
como
outros
inibidores
redutase
HMG-CoA,
risco
miopatia/rabdomiólise depende da dose. Numa base de dados de ensaios clínicos, 41050
doentes foram tratados com sinvastatina dos quais 24747 (aproximadamente 60 %)
foram
tratados
durante
pelo
menos
anos.
incidência
miopatia
foi,
aproximadamente,
0,02
0,08
0,53
mg/dia,
respectivamente.
Durante
estes
estudos,
doentes
foram
cuidadosamente
monitorizados, tendo sido excluídos alguns medicamentos com interacção.
Medição da creatina quinase
A CK não deverá ser medida após o exercício físico vigoroso ou na presença de qualquer
outra causa passível de aumentar os níveis de CK, uma vez que isto torna difícil a
interpretação dos valores. Se os níveis basais de CK estiverem significativamente
elevados (> 5 x LSN), estes deverão ser reavaliados no prazo de 5 a 7 dias para
confirmar os resultados.
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Antes do tratamento
Todos os doentes a iniciar terapêutica com sinvastatina, ou cuja dose de sinvastatina
esteja a ser aumentada, devem ser avisados sobre o risco de miopatia e aconselhados a
notificar de imediato qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza musculares que ocorram
sem explicação.
Deve-se ter precaução em doentes com factores predisponentes para rabdomiólise. Os
níveis de CK devem ser avaliados antes do início da terapêutica, para estabelecer um
valor de referência basal, nas seguintes situações:
- Idosos (idade > 70 anos);
- Insuficiência renal;
- Hipotiroidismo não controlado;
- História pessoal ou familiar de alterações musculares hereditárias;
- História prévia de toxicidade muscular com estatinas ou fibratos;
- Abuso de álcool.
Nestas situações, dever-se-á ter em consideração o risco do tratamento em relação ao
possível benefício e recomenda-se a monitorização clínica. Se um doente já tiver tido
anteriormente
alteração
muscular
fibrato
estatina,
tratamento com um membro diferente dessa classe deverá ser iniciado com precaução. O
tratamento
não
deverá
iniciado
níveis
basais
estiverem
significativamente elevados (> 5 x LSN),.
Durante o tratamento
Os níveis de CK devem ser medidos se ocorrer dor, fraqueza ou cãibras musculares
durante o tratamento com uma estatina. Se estes níveis estiverem significativamente
elevados (> 5 x LSN), na ausência de exercício físico vigoroso, o tratamento deverá ser
interrompido. Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário,
ainda que os níveis de CK sejam < 5 x LSN, deverá ser considerada a descontinuação do
tratamento. Se houver suspeita de miopatia por qualquer outra razão, o tratamento deve
ser descontinuado.
Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK normalizarem, poderá ser considerada
a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa na dosagem mais
baixa e com monitorização cuidadosa.
A terapêutica com sinvastatina deve ser temporariamente interrompida alguns dias antes
de uma cirurgia electiva grande e quando surjam problemas médicos ou cirúrgicos
graves.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causado pelas interacções medicamentosas (ver
também secção 4.5)
risco
miopatia
rabdomiólise
está
significativamente
aumentado
pelo
concomitante
sinvastatina
inibidores
potentes
CYP3A4
(tais
como
itraconazol,
cetoconazol,
fluconazol,
posaconazol,
eritromicina,
claritromicina,
telitromicina, inibidores da protease do VIH (ex. nelfinavir), nefazodona), assim como
com genfibrozil, ciclosporina e danazol (ver secção 4.2).
O risco de miopatia e rabdomiólise está também aumentado pelo uso concomitante de
outros fibratos ou pelo uso concomitante de amiodarona ou verapamil com doses mais
elevadas de sinvastatina (ver secções 4.2 e 4.5). Ocorre também um ligeiro aumento do
risco quando o diltiazem é usado com sinvastatina 80 mg. O risco de miopatia, incluindo
rabdomiólise, pode estar aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico
com estatinas (ver secção 4.5).
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Consequentemente, no que diz respeito aos inibidores do CYP3A4, o uso concomitante de
sinvastatina
itraconazol,
cetoconazol,
fluconazol,
posaconazol,
inibidores
protease do VIH (ex. nelfinavir), eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona
está
contra-indicada
(ver
secções
4.5).
tratamento
itraconazol,
cetoconazol, fluconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for
inevitável, a terapêutica com sinvastatina deve ser interrompida durante o tratamento.
Além disso, deve usar-se de precaução quando se associa a sinvastatina com certos
inibidores menos potentes do CYP3A4: ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secções
4.2 e 4.5).
Deve ser evitada a ingestão concomitante de sumo de toranja e de sinvastatina.
dose
sinvastatina
não
deve
exceder
por dia
doentes
tomar
concomitantemente medicação com ciclosporina, danazol ou genfibrozil. A utilização de
sinvastatina em associação com genfibrozil deve ser evitada, excepto quando for
provável
benefícios
superem
riscos
aumentados
desta
associação
medicamentosa. Os benefícios da associação de 10 mg/dia de sinvastatina a outros
fibratos
(excepto
fenofibrato),
niacina,
ciclosporina
danazol
devem
cuidadosamente ponderados em relação aos riscos potenciais destas associações (ver
secções 4.2 e 4.5).
Deve-se ter precaução ao prescrever fenofibrato ou niacina (≥ 1g/dia) com sinvastatina,
qualquer
destes
medicamentos
pode,
quando
administrados
isoladamente, causar miopatia.
Deve ser evitada a utilização combinada de sinvastatina em doses superiores a 20
mg/dia com amiodarona ou verapamil, excepto se for provável que o benefício clínico
supere o risco aumentado de miopatia (ver secções 4.2 e 4.5).
Caso se prove ser necessária a associação, doentes em associação de ácido fusídico e
sinvastatina, devem ser cuidadosamente monitorizados (ver secção 4.5). Deve ser
considerada a suspensão temporária do tratamento com sinvastatina.
Efeitos hepáticos
Em ensaios clínicos, ocorreram, num número reduzido de doentes adultos tratados com
sinvastatina, aumentos persistentes ( > 3 x LSN) das transaminases séricas. Quando a
administração de sinvastatina foi interrompida ou suspensa nestes doentes, os níveis de
transaminases baixaram lentamente, de um modo geral, para os níveis anteriores ao
tratamento.
Recomenda–se que sejam realizados testes de função hepática antes do início do
tratamento e, posteriormente, quando indicado clinicamente. Doentes tratados com uma
dose de 80 mg devem fazer um teste adicional antes do início do ajuste de dose, 3
meses após o ajuste para a dose de 80 mg e posteriormente de forma periódica (ex:
semestralmente) no primeiro ano de tratamento. Deverá ser dada especial atenção aos
doentes que registem aumentos dos níveis das transaminases séricas e, nestes doentes,
doseamentos
deverão
repetidos
imediato,
depois
realizados
mais
frequentemente.
níveis
transaminases
séricas
mostrarem
aumentos
progressivos, especialmente se aumentarem para mais de 3 x LSN e forem persistentes,
a sinvastatina deverá ser suspensa.
Este
medicamento
deve
usado
precaução
doentes
consumam
quantidades substanciais de álcool.
Tal como acontece com outros agentes hipolipemiantes, têm sido referidas elevações
moderadas das
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
transaminases séricas (< 3 x LSN) na sequência do tratamento com sinvastatina. Estas
alterações surgiram pouco tempo após o início do tratamento com sinvastatina, foram
geralmente transitórias, não foram acompanhadas de quaisquer sintomas e não foi
necessária a interrupção do tratamento.
Doença intersticial do pulmão
Foram notificados casos excepcionais de doença intersticial do pulmão com algumas
estatinas, sobretudo com tratamento prolongado (ver secção 4.8). As características
apresentadas podem incluir dispneia, tosse não produtiva e deterioração geral da saúde
(fadiga, perda de peso e febre). Caso se suspeite que um doente desenvolveu doença
intersticial do pulmão, o tratamento com estatinas deve ser descontinuado.
Utilização em crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
A segurança e efectividade da sinvastatina em doentes com 10-17 anos de idade com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica foram avaliados num ensaio clínico controlado
com rapazes adolescentes no estádio II de Tanner e superior e em raparigas em que
tenha passado, pelo menos um
ano após
menarca. Os doentes tratados com
sinvastatina tiveram um perfil de reacções adversas similar de um modo geral ao dos
doentes tratados com placebo. As doses superiores a 40 mg não foram estudadas nesta
população. Neste estudo controlado limitado, não foi detectado efeito no crescimento ou
maturação sexual em rapazes ou raparigas adolescentes, ou qualquer efeito na duração
do ciclo menstrual em raparigas. (Ver secções 4.2, 4.8 e 5.1). As adolescentes devem
ser aconselhadas a utilizar métodos contraceptivos adequados durante o tratamento com
sinvastatina (ver secções 4.3 e 4.6). Em doentes com idade <18 anos, a eficácia e
segurança não foram estudadas para períodos de tratamento com duração > 48 semanas
e os efeitos a longo termo na maturação física, intelectual e sexual são desconhecidos. A
sinvastatina não foi estudada em doentes com menos de 10 anos de idade, nem em
crianças na pré-puberdade e raparigas na pré-menarca.
Excipientes
Este medicamento contém lactose. Os doentes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou malabsorção de glucose-
galactose não deverão tomar este medicamento.
Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Só foram realizados estudos de interacção em adultos.
Interacções farmacodinâmicas
Interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando
administrados isoladamente
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, está aumentado durante a administração
concomitante com fibratos e niacina (ácido nicotínico) (≥ 1 g/dia). Além disso, existe
uma interacção farmacocinética com genfibrozil que resulta num aumento dos níveis
plasmáticos de sinvastatina (secções 4.2 e 4.4). Quando a sinvastatina e o fenofibrato
são administrados concomitantemente, não há evidência de que o risco de miopatia
exceda a soma dos riscos individuais de cada medicamento. Não estão disponíveis dados
adequados de farmacovigilância e farmacocinética para outros fibratos.
Interacções farmacocinéticas
As recomendações relativas a prescrição para os medicamentos com interacção estão
resumidas no quadro seguinte (são incluídas informações adicionais no texto; ver
também secções 4.2, 4.3 e 4.4).
Interacções medicamentosas associadas a um risco aumentado de miopatia e
rabdomiólise
Medicamento
Recomendações de prescrição
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Inibidores potentes do CYP3A4:
Itraconazol
Cetoconazol
Posaconazol
Fluconazol
Eritromicina
Claritromicina
Telitromicina
Inibidores
protease
(ex. nelfinavir)
Nefazodona
Contra-indicados com sinvastatina
Gemfibrozil
Evitar, mas se necessário, não exceder 10 mg de
sinvastatina por dia.
Ciclosporina
Danazol
Outros
fibratos
(excepto
fenofibrato)
Não exceder 10 mg de sinvastatina por dia.
Amiodarona
Verapamil
Não exceder 20 mg de sinvastatina por dia.
Diltiazem
Não exceder 40 mg de sinvastatina por dia.
Ácido Fusídico
doentes
devem
cuidadosamente
monitorizados. Pode ser considerada a suspensão
temporária do tratamento com sinvastatina.
Sumo de Toranja
Evitar o sumo de toranja enquanto a sinvastatina
estiver a ser tomada
Efeitos de outros medicamentos na sinvastatina
Interacções que envolvem inibidores do CYP3A4
A sinvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do
citocromo P450 3A4 aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise por aumento da
concentração de actividade inibidora plasmática da redutase da HMG-CoA durante a
terapêutica
sinvastatina.
Estes
inibidores
incluem
itraconazol,
cetoconazol,
fluconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease
do VIH (ex. nelfinavir) e nefazodona. A administração concomitante de itraconazol
resultou num aumento de mais de 10 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina (o
metabolito beta-hidróxiácido activo). A telitromicina causou um aumento de 11 vezes na
exposição ao ácido da sinvastatina.
Consequentemente, está contra-indicada a associação de sinvastatina com itraconazol,
cetoconazol, fluconazol, posaconazol, inibidores da protease do VIH (ex. nelfinavir),
eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona. Se o tratamento com itraconazol,
cetoconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica com
sinvastatina deverá ser interrompida durante o tratamento. Deve-se ter precaução
quando se associa a sinvastatina com alguns inibidores menos potentes do CYP3A4:
ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.4).
Ciclosporina
O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de
ciclosporina, particularmente com doses mais elevadas de sinvastatina (ver secções 4.2 e
4.4). Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg por dia em
doentes a tomar concomitantemente ciclosporina. Apesar de o mecanismo não ser
totalmente compreendido, a ciclosporina demonstrou aumentar a AUC dos inibidores da
redutase
HMG-CoA.
aumento
ácido
sinvastatina
deve-se,
presumivelmente, em parte, à inibição do CYP3A4.
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Danazol
O risco de miopatia e de rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante
de danazol com doses mais elevadas de sinvastatina (ver secções 4.2 e 4.4).
Genfibrozil
O genfibrozil aumenta a a área sob a curva de concentração plasmática (AUC) do ácido
da sinvastatina em 1,9 vezes, possivelmente devido à inibição da via metabólica de
glucoronidação (ver secções 4.2 e 4.4).
Amlodipina
Num estudo farmacocinético, a administração concomitante com amlodipina resultou
num aumento de 1,4 vezes na concentração pico (Cmáx) e de 1,3 na exposição total
(área sob a curva concentração-tempo (AUC) do metabolito activo da sinvastatina sem
afectar o seu efeito na diminuição do colesterol. A relevância clínica desta interacção é
desconhecida.
Amiodarona e verapamil
O risco de miopatia e rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de
amiodarona ou verapamil com doses superiores de sinvastatina (ver secção 4.4). Num
ensaio clínico em curso, foi relatada miopatia em 6 % dos doentes a tomar 80 mg de
sinvastatina e amiodarona.
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de
aproximadamente 1% em doentes a tomar 40 mg ou 80 mg de sinvastatina e verapamil.
Num estudo farmacocinético, a administração concomitante com verapamil resultou num
aumento de 2,3 vezes da exposição ao ácido da sinvastatina, presumivelmente devido,
em parte, à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve
exceder 20 mg por dia em doentes
a tomar concomitantemente
amiodarona ou
verapamil, excepto se for provável que o benefício clínico ultrapasse o risco aumentado
de miopatia e rabdomiólise.
Diltiazem
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de 1%
em doentes a tomar 80 mg de sinvastatina e diltiazem. O risco de miopatia em doentes a
tomar 40 mg de sinvastatina não foi aumentado pelo uso concomitante de diltiazem (ver
secção 4.4). Num estudo farmacocinético, a administração concomitante de diltiazem
causou um aumento 2,7 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina possivelmente
devido à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose de sinvastatina não deve
exceder 40 mg por dia em doentes a tomar concomitantemente diltiazem, excepto se for
provável que o benefício clínico ultrapasse o risco aumentado de miopatia e rabdomiólise.
Ácido Fusídico
O risco de miopatia pode aumentar com a administração concomitante de ácido fusídico
e estatinas, incluindo sinvastatina. Têm sido notificados casos isolados de rabdomiólise
com sinvastatina. Deve ser considerada a suspensão temporária do tratamento com
sinvastatina. Se se provar necessário, os doentes a tomar ácido fusídico e sinvastatina
devem ser cuidadosamente monitorizados (ver secção 4.4).
Sumo de toranja
O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de grandes
quantidades (mais de 1 litro por dia) de sumo de toranja e sinvastatina resultou num
aumento de 7 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina. A ingestão de 240 mL de
sumo de toranja de manhã e de sinvastatina à noite, resultou também num aumento de
1,9 vezes. Logo, deve ser evitada a ingestão de sumo de toranja durante o tratamento
com sinvastatina.
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Colquicina
Têm sido notificados casos de miopatia com a administração concomitante de colquicina
e sinvastatina, contudo os dados são limitados.
Rifampicina
Como a rifampicina é um indutor do P450 3A4, os doentes em tratamento prolongado
com rifampicina (ex. tratamento da tuberculose) concomitantemente com sinvastatina
devem ter os níveis de colesterol plasmático monitorizado. O ajuste posológico adequado
da sinvastatina pode ser garantido para assegurar uma redução satisfatória nos níveis
lipídicos. Num estudo farmacocinético em voluntários saudáveis, a AUC para o ácido
sinvastatínico diminuiu em 93% com a administração concomitante da rifampicina.
Anticoagulantes orais
Em dois ensaios clínicos, um realizado em voluntários saudáveis e o outro em doentes
hipercolesterolémicos, 20-40 mg/dia de sinvastatina, potenciou modestamente o efeito
anticoagulantes
cumarínicos:
tempo
protrombina
registado
como
Razão
Normalizada Internacional (INR) aumentou de um valor inicial de 1,7 para 1,8 no estudo
efectuado em voluntários e de 2,6 para 3,4 no estudo efectuado nos doentes. Foram
notificados casos muito raros de aumento da INR. Nos doentes a tomar anticoagulantes
cumarínicos, o tempo de protrombina deverá ser determinado antes de iniciar a
sinvastatina, e com a frequência necessária, durante a fase inicial do tratamento, para
assegurar que não ocorrerá alteração significativa no tempo de protrombina. Assim que
se registar um tempo de protrombina estável, este poderá ser monitorizado a intervalos
geralmente recomendados para doentes que tomam anticoagulantes cumarínicos. Caso
se altere a dose ou se interrompa o tratamento com sinvastatina, dever-se-á repetir o
mesmo procedimento. A terapêutica com sinvastatina não foi associada a hemorragias
ou a alterações do tempo de protrombina em doentes que não tomam anticoagulantes.
Efeitos da sinvastatina na farmacocinética de outros medicamentos
A sinvastatina não tem um efeito inibidor no citocromo P450 3A4. Logo, não se espera
sinvastatina
afecte
concentrações
plasmáticas
outras
substâncias
metabolizadas pelo citocromo P450 3A4.
Gravidez e aleitamento
Gravidez
A sinvastatina está contra–indicada durante a gravidez (ver secção 4.3).
Não foi estabelecida a segurança em mulheres grávidas. Não foram efectuados ensaios
clínicos controlados com sinvastatina em mulheres grávidas. Foram notificados casos
raros de anomalias congénitas após exposição intra-uterina a inibidores da redutase da
HMG-CoA.
Contudo,
numa
análise
aproximadamente
gestações,
seguidas
prospectivamente, expostas durante o primeiro trimestre à sinvastatina ou a outro
inibidor da redutase da HMG-CoA, a incidência de anomalias congénitas foi comparável à
observada na população em geral. Este número de gestações foi estatisticamente
suficiente para
excluir um aumento igual ou superior a 2,5 vezes de
anomalias
congénitas em relação à incidência de base.
Apesar de não haver evidência de que a incidência de anomalias congénitas nos recém-
nascidos de doentes a tomar sinvastatina ou outro inibidor da redutase da HMGCoA difira
da observada na população em geral, o tratamento materno com sinvastatina pode
reduzir os níveis fetais de mevalonato, que é um precursor da biossíntese do colesterol.
A aterosclerose é um processo crónico e uma suspensão episódica dos fármacos
hipolipemiantes durante a gravidez deverá ter muito pouco impacto no risco a longo
prazo associado a hipercolesterolemia primária. Por estas razões, a Sinvastatina Parke-
Davis não pode ser usada em mulheres grávidas, a tentar engravidar ou com suspeita de
estarem grávidas. O tratamento com Sinvastatina Parke-Davis tem de ser suspenso
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
durante o período da gravidez ou até que se determine que a mulher não está grávida
(ver secção 4.3 e 5.3).
Aleitamento
Não se sabe se a sinvastatina, ou algum dos seus metabolitos, são excretados no leite
humano. Uma vez que muitos medicamentos são excretados no leite humano, e devido
ao potencial de reacções adversas graves, as mulheres que tomam Sinvastatina Parke-
Davis não podem amamentar os seus filhos (ver secção 4.3).
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos da Sinvastatina Parke-Davis sobre a capacidade de conduzir e utilizar
máquinas são nulos ou desprezáveis. No entanto, durante a condução e utilização de
máquinas, deve ser tomado em consideração que foram notificadas, raramente, tonturas
na experiência pós-comercialização.
Efeitos indesejáveis
As frequências dos seguintes acontecimentos adversos, que foram notificados durante os
ensaios clínicos e/ou na pós-comercialização, são classificados com base numa avaliação
das suas taxas de incidência em ensaios clínicos de grande dimensão, a longo prazo,
controlados com placebo, que incluem os estudos denominados “Heart Protection Study”
(HPS) e “Scandinavian Simvastatin Survival Study” (4S), respectivamente, com 20536 e
4444 doentes (ver secção 5.1). Para o HPS, apenas foram registados os acontecimentos
adversos graves bem como mialgia, aumentos das transaminases séricas e da CK. Para o
4S, foram registados todos os acontecimentos adversos abaixo mencionados. Se as taxas
de incidência sobre a sinvastatina foram menores ou semelhantes às do placebo nestes
ensaios, e se houve acontecimentos semelhantes com razoável nexo de causalidade
notificados espontaneamente, estes acontecimentos adversos são classificados como
"raros".
No estudo HPS (ver secção 5.1), que envolveu 20536 doentes tratados com 40 mg/dia
de sinvastatina (n = 10269) ou com placebo (n = 10267), os perfis de segurança foram
comparáveis entre doentes tratados com 40 mg de sinvastatina e doentes tratados com
placebo durante os 5 anos de duração média do estudo. As percentagens de interrupção
devidas a efeitos colaterais foram comparáveis (4,8 % nos doentes tratados com 40 mg
de sinvastatina, em comparação com 5,1 % nos doentes que receberam placebo). A
incidência de miopatia foi < 0,1 % em doentes tratados com 40 mg de sinvastatina. O
aumento das transaminases (> 3x LSN, confirmada por repetição do teste) ocorreu em
0,21 % (n = 21) dos doentes tratados com 40 mg de sinvastatina, em comparação com
0,09 % (n = 9) dos doentes que receberam placebo.
As frequências de acontecimentos adversos são classificadas do seguinte modo:
Muito frequentes (≥ 1/10),
Frequentes (≥ 1/100; < 1/10),
Pouco frequentes (≥ 1/1000; < 1/100),
Raros (≥ 1/10000; < 1/1000),
Muito raros (< 1/10000), não conhecidos (não se podem fazer estimativas a partir dos
dados disponíveis).
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: anemia.
Doenças do sistema nervoso
Raros: cefaleias, parestesia, tonturas, neuropatia periférica, polineuropatia periférica.
Pouco frequentes: perturbações do sono incluindo insónia, pesadelos, depressão perda
de memória.
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: doença intersticial do pulmão.
Doenças gastrointestinais
Raros: obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas, vómitos,
pancreatite.
Afecções hepatobiliares
Raros: hepatite/icterícia.
Muito raros: insuficiência hepática
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raros: erupção cutânea, prurido, alopécia.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Raros: miopatia (incluindo miosite), rabdomiólise com ou sem insuficiência renal aguda
(ver secção 4.4), mialgia, cãibras musculares, miosite, polimiosite.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: disfunção sexual.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raros: astenia.
Foi notificada, raramente, um aparente síndroma de hipersensibilidade que envolveu
algumas das seguintes manifestações: angioedema, síndroma do tipo lúpus, polimialgia
reumática,
dermatomiosite,
vasculite,
trombocitopénia,
eosinofilia,
velocidade
sedimentação aumentada, artrite e artralgia, urticária, fotossensibilidade, febre, rubor,
dispneia e mal-estar.
Exames complementares de diagnóstico
Raros: aumentos das transaminases séricas (ALT, AST, γ-glutamil transpeptidase) (ver
secção 4.4 efeitos hepáticos), aumento da fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos
de CK (ver secção 4.4).
Crianças e adolescentes (10-17 anos de idade)
Num estudo de 48 semanas que envolveu crianças e adolescentes (rapazes no estádio
Tanner II e superior e raparigas em que tenha passado, pelo menos, um ano após a
menarca) entre os 10-17 anos de idade com hipercolesterolemia familiar heterozigótica
(n=175), o perfil de segurança e tolerabilidade do grupo tratado com Sinvastatina Parke-
Davis foi, de um modo geral, similar ao do grupo tratado com placebo. Os efeitos a longo
termo
maturação
física,
intelectual
sexual
são
desconhecidos.
Não
estão
actualmente disponíveis dados suficientes após um ano de tratamento. (Ver secções 4.2,
4.4, e 5.1).
Sobredosagem
Até à data, foram notificados alguns casos de sobredosagem; a dose máxima ingerida foi
de 3,6 g. Todos os doentes recuperaram sem sequelas. Não existe tratamento específico
caso
sobredosagem.
Neste
caso,
dever-se-ão
adoptar
medidas
genéricas
sintomáticas e de suporte.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Grupo farmacoterapêutico: 3.7 Aparelho Cardiovascular. Antidislipidémicos.
Código ATC: C10AA01.
Após a administração oral, a sinvastatina, uma lactona inactiva, é hidrolisada no fígado
forma
beta–hidroxiácido
activo
correspondente,
actividade
significativa na inibição da redutase da HMGCoA (redutase da 3–hidroxi–3–metilglutaril–
CoA). Esta enzima cataliza a conversão de HMG-CoA em mevalonato, um passo inicial e
limitante da velocidade de biossíntese do colesterol.
A sinvastatina demonstrou reduzir as concentrações normais ou elevadas de lipoproteína
de baixa densidade de colesterol (LDL). A LDL é formada por proteínas de muito baixa
densidade (VLDL) e são catabolisadas predominantemente pelo receptor de elevada
afinidade das LDL. O mecanismo de redução das LDL pela sinvastatina pode envolver a
diminuição da concentração do colesterol das VLDL e a indução do receptor das LDL,
conduzindo a uma diminuição da produção e ao aumento do catabolismo do colesterol
LDL. A apolipoproteína B também diminui substancialmente durante o tratamento com
sinvastatina. Além disso, a sinvastatina aumenta moderadamente o colesterol HDL e
reduz os TG plasmáticos. Como resultado destas alterações, a proporção de colesterol
total/colesterol HDL e de colesterol LDL/colesterol HDL está reduzida.
Risco Elevado de Doença Coronária ou Doença Coronária existente
No estudo “Heart Protection Study” (HPS), avaliaram-se os efeitos da terapêutica com
sinvastatina
20536
doentes
(entre
anos
idade),
hiperlipidemia e com doença coronária, outra doença arterial oclusiva ou diabetes
mellitus. Neste estudo, 10269 doentes foram tratados com 40 mg/dia de sinvastatina e
10267 doentes receberam placebo durante um período médio de 5 anos. No início do
estudo, 6793 doentes (33 %) apresentavam níveis de colesterol LDL inferiores a
116 mg/dL; 5063 doentes (25 %) apresentavam valores entre 116 mg/dL e 135 mg/dL;
e 8680 doentes (42 %) apresentavam valores superiores a 135 mg/dL.
O tratamento com 40 mg/dia de sinvastatina, em comparação com o placebo, reduziu
significativamente o risco de mortalidade por todas as causas (1328 [12,9 %] para os
doentes tratados com sinvastatina versus 1507 [14,7 %] para os doentes que receberam
placebo; p = 0,0003) devido a uma diminuição de 18 % das mortes por doença
coronária (587 [5,7 %] versus 707 [6,9 %]; p = 0,0005; redução do risco absoluto de
1,2 %). A redução das mortes por causas não-vasculares não foi estatisticamente
significativa. A sinvastatina reduziu também em cerca de 27 % (p < 0,0001) o risco de
acontecimentos coronários major (engloba o parâmetro de avaliação final composto por
enfarte do miocárdio não fatal ou morte por doença coronária).
A sinvastatina reduziu em cerca de 30 % (p < 0,0001) a necessidade de procedimentos
de revascularização coronária (incluindo bypass das artérias coronárias e angioplastia
coronária transluminosa percutânea) e em 16 % (p = 0,006) os procedimentos de
revascularização periféricos e outros não coronários. A sinvastatina reduziu em cerca de
25 % (p < 0,0001), o risco de AVC, atribuível a uma redução de 30 % do AVC isquémico
(p < 0,0001). Além disso, no subgrupo de doentes com diabetes, a sinvastatina reduziu
cerca
0,0293) o
risco
desenvolvimento
complicações
macrovasculares, incluindo procedimentos de revascularização periférica (cirurgia ou
angioplastia), amputações dos membros inferiores ou úlceras da perna. A redução
proporcional da taxa de acontecimentos foi semelhante em cada subgrupo de doentes
estudados, incluindo os que não tinham doença coronária mas que tinham doença
vascular cerebral ou arterial periférica, em homens e mulheres com menos ou mais de
70 anos à data de entrada no estudo, com presença ou ausência de hipertensão, e de
salientar, nos que tinham níveis iniciais de colesterol das LDL inferiores a 3,0 mmol/L
aquando da inclusão.
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
No estudo 4S (“Scandinavian Simvastatin Survival Study”) avaliou-se o efeito, na
mortalidade total, da terapêutica com sinvastatina em 4.444 doentes com doença
coronária e com um colesterol total basal de 212- 309 mg/dL (5,5-8 mmol/L). Neste
estudo multicêntrico, de distribuição aleatória, em dupla ocultação e controlado por
placebo, os doentes com angina ou enfarte do miocárdio (EM) prévio foram tratados com
dieta, com o tratamento habitual e com 20-40 mg/dia de sinvastatina (n = 2221) ou com
placebo (n =2223) durante um tempo médio de 5,4 anos. A sinvastatina reduziu o risco
de morte em 30 % (redução do risco absoluto de 3,3 %). O risco de morte por doença
coronária foi reduzido em 42 % (redução do risco absoluto de 3,5 %). A sinvastatina
reduziu também em 34 % o risco de ocorrência de acontecimentos coronários major
(morte por doença coronária com EM silencioso e não fatal confirmado em hospital).
Além
disso,
sinvastatina
reduziu
significativamente
risco
acontecimentos
cerebrovasculares fatais e não fatais (acidente vascular cerebral e acidente isquémico
transitório) em 28 %. Em relação à mortalidade não cardiovascular, não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos.
Hipercolesterolemia Primária e Hiperlipidemia Mista
Em estudos que compararam a eficácia e a segurança de 10, 20, 40 e 80 mg sinvastatina
diários em doentes com hipercolesterolemia, as reduções médias do C-LDC foram,
respectivamente, de 30, 38, 41 e 47 %. Nos estudos realizados em doentes com
hiperlipidemia mista a tomar 40 mg e 80 mg de sinvastatina, as reduções médias nos
triglicéridos foram, respectivamente, de 28 e 33 % (placebo: 2 %) e os aumentos
médios do C-HDL foram, respectivamente, de 13 e 16 % (placebo: 3 %).
Ensaios
Clínicos
Crianças
Adolescentes
(10-17
anos
idade)
Num estudo em dupla ocultação, controlado por placebo, 175 doentes (99 rapazes no
estádio II de Tanner e superior de e 76 raparigas em que tivesse passado, pelo menos,
um ano após a menarca) 10-17 anos de idade (idade média de 14,1 anos) com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica foram aleatorizados para sinvastatina ou
placebo durante 24 semanas (estudo de base). A inclusão no estudo requeria um LDL-C
na linha de base entre 160 e 400 mg/dL e pelo menos um dos pais com um nível de LDL-
C >189 mg/dL. A dose de sinvastatina (uma vez por dia, à noite) foi de 10 mg para as
primeiras 8 semanas, 20 mg para as 8 semanas seguintes, e 40 mg em seguida. Numa
extensão de 24 semanas, 144 doentes foram elegíveis para continuar o tratamento e
receberam
sinvastatina
placebo.
A sinvastatina reduziu significativamente os níveis plasmáticos de LDL-C, TG e Apo B. Os
resultados da extensão às 48 semanas foram comparáveis às observadas no estudo de
base.
Após 24 semanas de tratamento, a média alcançada do valor de LDL-C foi de 124,9
mg/dL (intervalo: 64,0-289,0 mg/dL) no grupo de sinvastatina 40 mg em comparação
com 207,8 mg/dL (intervalo: 128,0-334,0 mg/dL) no grupo placebo.
Após 24 semanas de tratamento com sinvastatina (com doses crescentes de 10, 20 e até 40 mg por dia
em intervalos de 8 semanas), a sinvastatina reduziu a média de LDL-C em 36,8% (placebo: 1,1% de
aumento desde a linha de base), Apo B em 32,4% (placebo: 0,5%), e os níveis medianos de TG em
7,9% (placebo: 3,2%)
e aumentou
níveis
médios de HDL-C em 8,3% (placebo: 3,6%). Os
benefícios a longo prazo da sinvastatina sobre acontecimentos cardiovasculares em crianças com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica são desconhecidos.
A segurança e a eficácia de doses superiores a 40 mg por dia não foram estudadas em crianças com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica. A eficácia a longo prazo do tratamento com sinvastatina
na infância para reduzir a morbilidade e mortalidade na idade adulta não foi estabelecida
Propriedades farmacocinéticas
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
A sinvastatina é uma lactona inactiva que é rapidamente hidrolizada in vivo no
correspondente beta-hidroxiácido, que é um potente inibidor da redutase da HMG–CoA. A
hidrólise ocorre principalmente no fígado; a hidrólise no plasma humano é muito baixa.
propriedades
farmacocinéticas
foram
avaliadas
adultos.
dados
farmacocinética em crianças e adolescentes não estão disponíveis
Absorção
No ser humano, a sinvastatina é bem absorvida e sofre uma considerável efeito de
primeira passagem hepática. A metabolização no fígado depende do fluxo sanguíneo
hepático. O fígado é o principal local de acção da forma activa. A disponibilização do
beta-hidroxiácido para a circulação sistémica após a administração de uma dose oral de
sinvastatina foi inferior a 5 % da dose. A concentração plasmática máxima dos inibidores
activos é atingida aproximadamente 1-2 horas após a administração da sinvastatina. A
ingestão concomitante de alimentos não afecta a absorção.
A farmacocinética das doses únicas e múltiplas de sinvastatina revelou que não ocorreu
acumulação do medicamento após a administração de doses múltiplas.
Distribuição
A ligação da sinvastatina e do seu metabolito activo às proteínas é > 95 %.
Eliminação
A sinvastatina é um substrato do CYP3A4 (ver secções 4.3 e 4.5). Os principais
metabolitos da sinvastatina presentes no plasma humano são o beta-hidroxiácido e
quatro metabolitos activos adicionais. Após a administração oral de uma dose de
sinvastatina radioactiva no ser humano, 13 % da radioactividade foi excretada na urina e
60 % nas fezes, num período de 96 horas. A quantidade recuperada nas fezes representa
equivalentes
medicamento
absorvido
excretado
bílis,
assim
como
medicamento
não
absorvido. Após
injecção
intravenosa
metabolito
beta-
hidroxiácido, a sua semi-vida média foi de 1,9 horas. Na urina, foi excretada uma média
de apenas 0,3 % da dose IV, como inibidores.
Dados de segurança pré-clínica
Segundo estudos convencionais realizados em animais relativamente a farmacodinamia,
toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e carcinogenicidade, não existem outros
riscos para o doente para além daqueles esperados tendo em consideração o mecanismo
farmacológico. Nas doses máximas toleradas no rato e no coelho, a sinvastatina não
produziu malformações fetais e não teve efeitos na fertilidade, na função reprodutora ou
no desenvolvimento neonatal.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1. Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido:
Butilhidroxianisol (E 320)
Ácido ascórbico (E 300)
Ácido cítrico monohidratado (E 330)
Celulose microcristalina (E 460a)
Amido de milho pré-gelificado
Lactose monohidratada
Estearato de magnésio (E 470B)
Revestimento:
Hipromelose
APROVADO EM
05-04-2010
INFARMED
Hidroxipropilcelulose (E 464)
Dióxido de titânio (E 171)
Talco (E 553b).
Óxido de ferro amarelo (E 172) – (Para 10/20 mg)
Óxido de ferro vermelho (E 172) – (Para 10/20/40 mg)
Incompatibilidades
Não aplicável.
Prazo de validade
3 anos
Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Natureza e conteúdo do recipiente
Os comprimidos são acondicionados em blisters de PVC/PE/PVDC/Al com 10, 14, 28, 30,
50, 56, 84, 98 and 100 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as
exigências locais.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Parke-Davis, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO
AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
DATA DA REVISÃO DO TEXTO