Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
05-04-2005
05-04-2005
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO
Simvastatina Alpharma 40mg Comprimidos Revestidos
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Neste folheto:
O que é SIMVASTATINA ALPHARMA e para que é utilizado
Antes de tomar SIMVASTATINA ALPHARMA
Como tomar SIMVASTATINA ALPHARMA
Efeitos secundários possíveis
Conservação de SIMVASTATINA ALPHARMA
Outras informações
Simvastatina Alpharma 40mg Comprimidos Revestidos
Simvastatina
A substância activa é simvastatina.
Os outros ingredientes são no núcleo do comprimido, Lactose anidra, celulose microcristalina,
amido
milho
pré-gelatinado,
butilhidroxianisol,
estearato
magnésio
talco
revestimento, hidroxipropilcelulose, hipromelose, dióxido de titânio (E171).
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Alpharma ApS
Rua Virgílio Correia, nº11A
1600-219 Lisboa
1.
O QUE É Simvastatina Alpharma E PARA QUE É UTILIZADO
A Simvastatina Alpharma reduz a quantidade de colesterol e de substâncias gordas (lípidos) no
sangue. A simvastatina pertence ao grupo farmacoterapêutico dos inibidores da redutase da HMG-
CoA (3-hidroxi-3-metil-glutaril coenzima A). Esta coenzima catalisa um dos primeiros passos na
síntese do colesterol, composto importante para o funcionamento normal do organismo, mas que em
excesso pode provocar graves situações ao nível dos vasos sanguíneos.
Os comprimidos de Simvastatina são oblongos, biconvexos, brancos a quase brancos com uma
ranhura num dos lados.
A Simvastatina Alpharma está indicada:
Hipercolesterolemia
Tratamento da hipercolesterolémia primária ou da dislipidémia mista, como adjuvante da dieta,
sempre que a resposta à dieta e outros tratamentos não farmacológicos (ex. exercício físico, perda de
peso) for inadequada;
Tratamento
hipercolesterolémia
familiar
homozigótica
como
adjuvante
dieta
outros
tratamentos hipolipemiantes (ex. LDL-aferese) ou se tais tratamentos não forem apropriados;
Prevenção cardiovascular
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Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença cardiovascular
aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de colesterol normais ou
aumentados, como adjuvante da correcção de outros factores de risco e de outras terapêuticas
cardioprotectoras.
2.
ANTES DE TOMAR Simvastatina Alpharma
Não tome SIMVASTATINA ALPHARMA:
hipersensibilidade
(alergia)
simvastatina
qualquer
outro
ingrediente
Simvastatina Alpharma;
se sofre de doença hepática activa ou tem aumentos persistentes e sem explicação dos valores
séricos das transaminases;
se está grávida ou em período de aleitamento;
se está a tomar medicamentos como itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do VIH,
eritromicina, claritromacina, telitromicina e nefazodona.
Tome especial cuidado com SIMVASTATINA ALPHARMA:
Miopatia/Rabdomiólise
A simvastatina provoca
ocasionalmente
miopatia que se
manifesta como
dor, sensibilidade
fraqueza muscular, elevações de creatinaquinase (CK) mais de dez vezes superiores ao limite superior
da normalidade (LSN). Por vezes a miopatia toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência
renal aguda secundária, a mioglobinúria, tendo ocorrido muito raramente casos de morte. O risco de
miopatia é aumentado pelos elevados níveis de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA
plasmática.
O risco de miopatia/rabdomiólise depende da dose.
Medição da creatinaquinase: Não deve fazer a medição da creatinaquinase (CK) após o exercício
físico vigoroso ou na presença de qualquer outra causa passível de aumentar os níveis de CK, uma vez
isso
torna
difícil
interpretação
daqueles
valores.
níveis
basais
estiverem
significativamente elevados (>5 x LSN), deverão ser reavaliados após 5 a 7 dias para confirmar os
resultados.
Antes do tratamento: Quando iniciar terapêutica com simvastatina, ou quando aumentar a dose de
simvastatina, deve ter em consideração o possível risco de miopatia, devendo informar o seu médico
de imediato sobre qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza musculares que ocorram sem explicação.
Deve avaliar os níveis de CK antes de iniciar o tratamento com simvastatina, para estabelecer um
valor de referência basal, nas seguintes situações:
Idosos (idade >70 anos)
Disfunção renal
Hipotiroidismo não controlado
História pessoal ou familiar de alterações musculares hereditárias
História prévia de toxicidade muscular devida a estatinas ou fibratos
Abuso de álcool
Nestas situações recomenda-se a monitorização clínica.
Se já teve anteriormente uma perturbação muscular com fibrato ou com uma estatina, o tratamento
com um produto diferente dessa classe deve ser iniciado com precaução. Se os níveis basais de CK
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estiverem significativamente elevados (>5 x LSN), o tratamento não deve ser iniciado.
Durante o tratamento: Se ocorrer dor, fraqueza ou cãibras musculares durante o tratamento com
simvastatina, os níveis de CK devem ser medidos. Se estes níveis estiverem significativamente
elevados (>5 x LSN), na ausência de exercício físico vigoroso, o tratamento deverá ser interrompido.
Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário, ainda que os níveis de CK
sejam <5 x LSN, deve ser considerada a descontinuação do tratamento. Se houver suspeita de
miopatia por qualquer outra razão, o tratamento deve ser descontinuado.
Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK normalizarem, poderá ser considerada a reintrodução
da estatina ou a introdução de uma alternativa, na dosagem mais baixa desde que seja efectuada uma
monitorização cuidadosa.
A terapêutica com simvastatina deve ser temporariamente interrompida durante alguns dias antes de
grande cirurgia electiva e quando surjam estados médicos ou cirúrgicos graves.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causado pelas interacções medicamentosas: O risco de
miopatia
rabdomiólise
está
significativamente
aumentado
pela
utilização
concomitante
simvastatina com inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o itraconazol, cetoconazol, eritromicina,
claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH, nefazodona), assim como com genfibrozil
e ciclosporina, pelo que a sua utilização em simultâneo está contra-indicada. Se o tratamento com
algumas
substâncias
anteriores
inevitável
tratamento
simvastatina
deve
interrompido.
O risco de miopatia e rabdomiólise está também aumentado pelo uso concomitante de outros fibratos,
doses hipolipemiantes (= 1g/dia) de niacina ou pelo uso concomitante de amiodarona ou verapamil
com doses mais elevadas de simvastatina. Ocorre também um ligeiro aumento do risco quando o
diltiazem
usado
simvastatina
80mg.
Recomenda-se
precaução
combinação
destas
substâncias com simvastatina.
Para mais informação ver Tomar SIMVASTATINA ALPHARMA com outros medicamentos
Efeitos hepáticos:
Verificou-se um aumento das transaminases séricas durante o tratamento com a simvastatina. Tal
situação foi revertida lentamente com a interrupção do tratamento, ficando os níveis séricos de
transaminases similares aos anteriores ao tratamento.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica, e
posteriormente quando indicado clinicamente. Doentes tratados com uma dose de 80mg devem fazer
um teste adicional antes do início da titulação, 3 meses após a titulação para a dose de 80mg e
periodicamente (por ex. semestralmente) no primeiro ano de tratamento. Deverá ser dada atenção
especial aos doentes que registem aumentos dos níveis das transaminases séricas, e, nestes doentes, os
doseamentos deverão ser repetidos de imediato, e depois realizados mais frequentemente. Se os níveis
das transaminases séricas mostrarem aumentos progressivos, especialmente se aumentarem para mais
de 3 x LSN e forem persistentes, a simvastatina deverá ser suspensa.
Recomenda-se precaução na administração da simvastatina em doentes que consumam quantidades
substanciais de álcool.
Tomar SIMVASTATINA ALPHARMA com alimentos e bebidas:
Os comprimidos de Simvastatina Alpharma devem ser tomados com água e podem ser tomados em
jejum ou após uma refeição.
A ingestão de simvastatina com sumo de toranja não é recomendada.
Gravidez
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Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A Simvastatina Alpharma está contra-indicada na gravidez.
Não deve utilizar Simvastatina Alpharma se estiver a tentar engravidar ou se suspeita que está grávida.
Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O tratamento com simvastatina está contra-indicado durante o período de aleitamento, uma vez que a
simvastatina é excretada no leite materno.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
A simvastatina não tem influência significativa sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas,
no entanto deve ter em consideração que durante o tratamento podem ocorrer tonturas.
Informações importantes sobre alguns ingredientes de SIMVASTATINA ALPHARMA:
Os comprimidos contêm quantidade muito pequena de butilhidroxianisol (E320). Este excipiente
provoca irritação nos olhos, pele e membranas mucosas.
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, com deficiência na lactase ou na
mal-absorção da glucose-galactose não devem tomar simvastatina.
Tomar SIMVASTATINA ALPHARMA com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros
medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Os seguintes medicamentos podem provocar os seguintes efeitos quando tomados com a Simvastatina:
Fármacos hipolipemiantes (fibratos e niacina (ácido nicotínico) (
1 g/dia)): aumento do risco de
miopatia incluindo rabdomiólise.
Medicamentos inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (itraconazol e cetoconazol (anti-fúngicos),
eritromicina, claritromicina e telitromicina (antibióticos), nefazodona (antidepressivo) e inibidores da
VIH-protease): utilização concomitante contra-indicada devido aumento do risco de miopatia e de
rabdomiólise.
Ciclosporina: aumento do risco de miopatia e rabdomiólise, especialmente com doses elevadas de
simvastatina. Recomenda-se que a dose de simvastaina não exceda as 10mg por dia em doentes
sujeitos a tratamento com ciclosporina.
Genfibrozil: aumento da quantidade do ácido de simvastatina no organismo.
Amiodarona e verapamil: aumento do risco de miopatia e rabdomiólise, especialmente com doses
elevadas de simvastatina. Recomenda-se que a dose de simvastaina não exceda as 20mg por dia em
doentes sujeitos a tratamento com amiodarona ou verapamil.
Diltiazem: aumento da incidência de miopatia em doentes sujeitos a doses elevadas de simvastatina
(80mg por dia). Recomenda-se que a dose de simvastaina não exceda as 40mg por dia em doentes
sujeitos a tratamento com diltiazem, excepto se o benefício lclínico ultrapassar o risco aumentado de
miopatia e rabdomiólise.
Anticoagulantes orais: potenciação do efeito anticoagulante dos medicamentos cumarínicos, com
aumento do tempo de protrombina. O tempo de protrombina deve ser determinado antes do inicio da
terapêutica com simvastatina e, frequentemente, no inicio da terapêutica por forma a assegurar a não
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ocorrência de alterações significativas no tempo de protrombina. Assim que se registar um tempo de
protrombina estável, este pode ser monitorizado nos intervalos recomendados para doentes a tomar
cumarina.
3.
COMO TOMAR Simvastatina Alpharma
Tomar Simvastatina A sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou
farmacêutico se tiver dúvidas.
Os comprimidos de Simvastatina Alpharma devem ser tomados por via oral com água.
O intervalo posológico é de 5-80mg/dia administrados por via oral numa dose única à noite. Os ajustes
posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos não inferiores a 4 semanas, até um
máximo de 80mg/dia administrados em dose única à noite. A dose de 80mg é apenas recomendada em
doentes com hipercolesterolémia grave e em risco elevado de complicações cardiovasculares.
Hipercolesterolémia
O doente deve estar a fazer uma dieta padronizada para a redução do colesterol, e deverá continuar
com esta dieta durante o tratamento com Simvastatina Alpharma.
Dose inicial habitual: 10-20mg/dia administrada em dose única à noite.
Os doentes que necessitem de uma grande redução do C-LDL (mais de 45%) podem iniciar a
terapêutica
20-40mg/dia
dose
única
administrada
noite.
ajustes
posológicos,
necessários, devem ser efectuados da forma anteriormente especificada.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica
Dose diária recomendada: 40mg/dia tomado à noite, ou 80mg/dia, divididos por 3 administrações,
duas diurnas de 20mg e uma de 40mg à noite.
Simvastatina Alpharma deve ser usado como um adjuvante de outros tratamentos hipolipemiantes
neste grupo de doentes, ou só por si, quando não estiverem disponíveis tais terapêuticas.
Prevenção cardiovascular
Dose habitual: 20 a 40mg/dia, em toma única à noite, nos doentes em elevado risco de doença cardíaca
coronária (doença cardíaca coronária com ou sem hiperlipidémia).
O tratamento com Simvastatina Alpharma poderá ser iniciado em simultâneo com a dieta e o exercício
físico.
ajustes
posológicos,
necessários,
devem
efectuados
forma
anteriormente
especificada.
Terapêutica concomitante
Sequestrantes dos ácidos biliares: a administração de Simvastatina Alpharma deve ocorrer 2 horas
antes ou 4 horas após a administração de um sequestrante dos ácidos biliares.
Ciclosporina, genfibrozil, outros fibratos (excepto o fenofibrato) ou doses hipolipemiantes (= 1g/dia)
de niacina: a dose de Simvastatina Alpharma não deve exceder 10mg/dia.
Amiodarona ou verapamil: a dose de Simvastatina Alpharma não deverá exceder 20mg/dia.
Posologia na insuficiência renal: Não deve ser necessário um ajuste da posologia em doentes com
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insuficiência renal moderada. Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina
<30ml/min), as posologias acima de 10mg/dia deverão ser cuidadosamente e, se necessário, instituídas
com precaução.
Uso nos idosos:
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
Uso nas crianças e nos adolescentes: A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram
estabelecidas pelo que não se recomenda o uso de Simvastatina Alpharma nesta faixa etária.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Simvastatina Alpharma é
demasiado forte ou demasiado fraco.
Se tomar mais SIMVASTATINA ALPHARMA do que deveria:
Foram observados alguns casos de sobredosagem e todos os doentes recuperaram sem sequelas.
Não existe tratamento específico pelo que se devem adoptar medidas terapêuticas gerais e recomenda-
se a monitorização da função hepática.
Caso se tenha esquecido de tomar SIMVASTATINA ALPHARMA:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Efeitos da interrupção do tratamento com SIMVASTATINA ALPHARMA:
Não se aplica.
4.
EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, Simvastatina Alpharma pode ter efeitos secundários.
Perturbações do sangue e do sistema linfático:
Raros (= 1/10.000, <1/1000): anemia
Perturbações do sistema nervoso:
Raros (= 1/10.000, <1/1000): cefaleias, parestesias, tonturas, neuropatia periférica
Perturbações gastrointestinais:
Raros (= 1/10.000, <1/1000): obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas,
vómitos, pancreatite
Afecções hepatobiliares:
Raros (= 1/10.000, <1/1000): hepatite/icterícia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
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Raros (= 1/10.000, <1/1000): exantema, prurido, alopécia
Afecções musculosqueléticas, dos tecidos conjuntivos e dos ossos:
Raros
1/10.000,
<1/1000):
miopatia,
rabdomiólise
(ver
secção
Tome
especial
cuidado
Simvastatina Alpharma), mialgia, cãibras musculares
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Raros (= 1/10.000, <1/1000): astenia
Registou-se,
raramente,
aparente
síndrome
hipersensibilidade
incluiu
algumas
seguintes manifestações: angioedema, síndroma do lúpus, polimialgia reumática, dermatomiosite,
vasculite, trombocitopénia, eosinofilia, velocidade de sedimentação aumentada, artrite e artralgia,
urticária, fotossensibilidade, febre, rubor, dispneia e mal-estar.
Exames complementares de diagnóstico:
Raros
1/10.000,
<1/1000):
aumentos
transaminases
séricas
(ALT,
AST,
-glutamil
transpeptidase), aumento da fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos de CK (ver secção secção
Tome especial cuidado com Simvastatina Alpharma).
Caso
detecte
efeitos
secundários
não
mencionados
neste
folheto,
informe
médico
farmacêutico.
5.
CONSERVAÇÃO DE Simvastatina Alpharma
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não são necessárias precauções especiais de conservação.
Não utilize Simvastatina Alpharma após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
6.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular
da autorização de introdução no mercado.
Alpharma ApS
Rua Virgílio Correia, nº11A
1600-219 Lisboa
Este folheto foi aprovado pela última vez em Abril 2005
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
Simvastatina Alpharma 40mg Comprimidos Revestidos
2.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 40 mg de simvastatina.
Excipientes, ver 6.1.
3.
FORMA FARMACÊUTICA
Comprimidos revestidos por película.
Comprimidos oblongos, biconvexos, brancos a quase brancos com uma ranhura num dos lados.
4.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1
Indicações terapêuticas
Hipercolesterolémia
Tratamento da hipercolesterolémia primária ou da dislipidémia mista, como adjuvante da dieta,
sempre que a resposta à dieta e outros tratamentos não farmacológicos (ex. exercício físico, perda de
peso) for inadequada.
Tratamento
hipercolesterolémia
familiar
homozigótica
como
adjuvante
dieta
outros
tratamentos hipolipemiantes (ex. LDL-aferese) ou se tais tratamentos não forem apropriados.
Prevenção cardiovascular
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença cardiovascular
aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de colesterol normais ou
aumentados, como adjuvante da correcção de outros factores de risco e de outras terapêuticas
cardioprotectoras (ver secção 5.1)
4.2
Posologia e modo de administração
O intervalo posológico é de 5-80mg/dia administrados por via oral numa dose única à noite. Os ajustes
posológicos, se necessários, devem ser feitos em intervalos não inferiores a 4 semanas, até um
máximo de 80mg/dia administrados em dose única à noite. A dose de 80mg é apenas recomendada em
doentes com hipercolesterolémia grave e em risco elevado de complicações cardiovasculares.
Hipercolesterolémia
O doente deve estar a fazer uma dieta padronizada para a redução do colesterol, e deverá continuar
com esta dieta durante o tratamento com Simvastatina Alpharma. A dose inicial habitual é de 10-
20mg/dia administrada em dose única à noite. Os doentes que necessitem de uma grande redução do
C-LDL (mais de 45%) podem iniciar a terapêutica com 20-40mg/dia em dose única administrada à
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noite.
ajustes
posológicos,
necessários,
devem
efectuados
forma
anteriormente
especificada.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada é de 40mg/dia de
Simvastatina Alpharma tomado à noite, ou 80mg/dia, divididos por 3 administrações, duas diurnas de
20mg e uma de 40mg à noite. Simvastatina Alpharma deve ser usado como um adjuvante de outros
tratamentos hipolipemiantes (p.ex., LDL-aferese) neste grupo de doentes, ou só por si, quando não
estiverem disponíveis tais terapêuticas.
Prevenção cardiovascular
A dose habitual de Simvastatina Alpharma é de 20 a 40mg/dia, em toma única à noite, nos doentes em
elevado risco de doença cardíaca coronária (doença cardíaca coronária com ou sem hiperlipidémia). A
terapêutica farmacológica poderá ser iniciada em simultâneo com a dieta e o exercício físico. Os
ajustes posológicos, se necessários, devem ser efectuados da forma anteriormente especificada.
Terapêutica concomitante
Simvastatina Alpharma é eficaz isoladamente ou em associação com sequestrantes dos ácidos biliares.
A administração deve ocorrer 2 horas antes ou 4 horas após a administração de um sequestrante dos
ácidos biliares.
Nos doentes a tomar ciclosporina, genfibrozil, outros fibratos (excepto o fenofibrato) ou doses
hipolipemiantes (= 1g/dia) de niacina concomitantemente com Simvastatina Alpharma, a dose de
Simvastatina Alpharma não deve exceder 10mg/dia. Em doentes a tomar amiodarona ou verapamil
concomitantemente com Simvastatina Alpharma, a dose
de Simvastatina
Alpharma não
deverá
exceder 20mg/dia (ver secções 4.4 e 4.5).
Posologia na insuficiência renal
Não
deverá
necessária
modificação
posologia
doentes
insuficiência
renal
moderada. Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <30ml/min), as
posologias
acima
10mg/dia
deverão
cuidadosamente
necessário,
instituídas
precaução.
Uso nos idosos
Não é necessário qualquer ajuste posológico.
Uso nas crianças e nos adolescentes
eficácia
segurança
utilização
crianças
não
foram
estabelecidas.
Consequentemente,
Simvastatina Alpharma não é recomendado para uso pediátrico.
4.3
Contra-indicações
Hipersensibilidade à simvastatina ou a qualquer dos excipientes.
Doença hepática activa ou elevações persistentes e sem explicação das transaminases séricas.
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Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6)
Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol,
inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromacina, telitromicina e nefazodona) (ver
secção 4.5)
4.4
Advertências e precauções especiais de utilização
Miopatia/Rabdomiólise
A simvastatina, tal como outros inibidores da redutase da HMG-CoA, provoca ocasionalmente
miopatia que se manifesta como dor, sensibilidade ou fraqueza muscular, elevações de creatinaquinase
(CK) mais de dez vezes superiores ao limite superior da normalidade (LSN). Por vezes a miopatia
toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria,
tendo ocorrido muito raramente casos de morte. O risco de miopatia é aumentado pelos elevados
níveis de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA plasmática.
O risco de miopatia/rabdomiólise depende da dose. Em estudos clínicos, nos quais os doentes foram
cuidadosamente monitorizados e foram excluídos alguns dos fármacos que interagem, a incidência foi
de aproximadamente 0,03% com 20mg, 0,08% com 40mg e de 0,4% com 80mg.
Medição da creatinaquinase
A creatinaquinase (CK) não deverá ser medida após o exercício físico vigoroso ou na presença de
qualquer outra causa passível de aumentar os níveis de CK, uma vez que isto torna difícil a
interpretação daqueles valores. Se os níveis basais de CK estiverem significativamente elevados (>5 x
LSN), deverão ser reavaliados após 5 a 7 dias para confirmar os resultados.
Antes do tratamento
Todos os doentes a iniciar terapêutica com simvastatina, ou cuja dose de simvastatina esteja a ser
aumentada, devem ser avisados sobre o risco de miopatia e aconselhados a relatar de imediato
qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza musculares que ocorram sem explicação.
A prescrição de simvastatina deve ser feita com precaução em doentes com factores predisponentes
para rabdomiólise.
níveis
devem
avaliados
antes
início
terapêutica
simvastatina, para estabelecer um valor de referência basal, nas seguintes situações:
Idosos (idade >70 anos)
Disfunção renal
Hipotiroidismo não controlado
História pessoal ou familiar de alterações musculares hereditárias
História prévia de toxicidade muscular devida a estatinas ou fibratos
Abuso de álcool
Nestas situações, dever-se-á ter em consideração o risco do tratamento em relação ao possível
benefício e recomenda-se a monitorização clínica. Se um doente já tiver tido anteriormente uma
perturbação muscular com fibrato ou com uma estatina, o tratamento com um produto diferente dessa
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classe deverá ser iniciado com precaução. Se os níveis basais de CK estiverem significativamente
elevados (>5 x LSN), o tratamento não deverá ser iniciado.
Durante o tratamento
Se ocorrer dor, fraqueza ou cãibras musculares durante o tratamento com simvastatina, os níveis de
CK devem ser medidos. Se estes níveis estiverem significativamente elevados (>5 x LSN), na
ausência
exercício
físico
vigoroso,
tratamento
deverá
interrompido.
sintomas
musculares forem graves e causarem desconforto diário, ainda que os níveis de CK sejam <5 x LSN,
deverá ser considerada a descontinuação do tratamento. Se houver suspeita de miopatia por qualquer
outra razão, o tratamento deve ser descontinuado.
Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CK normalizarem, poderá ser considerada a reintrodução
da estatina ou a introdução de uma alternativa, na dosagem mais baixa desde que seja efectuada uma
monitorização cuidadosa.
A terapêutica com simvastatina deve ser temporariamente interrompida durante alguns dias antes de
grande cirurgia electiva e quando surjam estados médicos ou cirúrgicos graves.
Medidas para reduzir o risco de miopatia causado pelas interacções medicamentosas (ver também
secção 4.5)
O risco de miopatia e rabdomiólise está significativamente aumentado pela utilização concomitante de
simvastatina com inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o itraconazol, cetoconazol, eritromicina,
claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH, nefazodona), assim como com genfibrozil
e ciclosporina (ver secção 4.2).
O risco de miopatia e rabdomiólise está também aumentado pelo uso concomitante de outros fibratos,
doses hipolipemiantes (= 1g/dia) de niacina ou pelo uso concomitante de amiodarona ou verapamil
com doses mais elevadas de simvastatina (ver secção 4.2 e 4.5). Ocorre também um ligeiro aumento
do risco quando o diltiazem é usado com simvastatina 80mg.
Consequentemente, no que diz respeito aos inibidores do CYP3A4, a utilização concomitante de
simvastatina
itraconazol,
cetoconazol,
inibidores
protease
VIH,
eritromicina,
claritromicina, telitromicina e nefazodona está contra-indicada (ver secções 4.3 e 4.5). Se o tratamento
com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica
com simvastatina tem que ser interrompida durante o tratamento. Além disso, deve usar-se de
precaução quando se associa a simvastatina com alguns inibidores menos potentes do CYP3A4:
ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secções 4.2 e 4.5). Deve ser evitada a ingestão concomitante de
sumo de toranja e de simvastatina.
A dose de simvastatina não deve exceder 10mg por dia em doentes a tomar concomitantemente
ciclosporina, genfibrozil ou doses hipolipemiantes (= 1g/dia) de niacina. A utilização de simvastatina
em associação com genfibrozil deve ser evitada, excepto quando for provável que os benefícios
superem os riscos aumentados desta associação medicamentosa. Os benefícios da associação de 10mg
de simvastatina por dia a outros fibratos (excepto o fenofibrato), niacina ou cilosporina devem ser
cuidadosamente ponderados em relação aos riscos potenciais destas associações (ver secção 4.2 e 4.5).
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Deve usar-se de precaução ao prescrever fenofibrato com simvastatina, uma vez que qualquer um
destes medicamentos administrados isoladamente pode causar miopatia.
Deve ser evitada a utilização combinada de simvastatina em doses superiores a 20mg por dia com
amiodarona ou verapamil, excepto se for provável que o benefício clínico supere o risco aumentado de
miopatia (ver secções 4.2 e 4.5).
Efeitos hepáticos
Nos estudos clínicos, ocorreram, num número reduzido de doentes adultos tratados com simvastatina,
aumentos persistentes (para > 3 x LSN) das transaminases séricas. Quando a administração de
simvastatina foi interrompida ou suspensa nestes doentes, os níveis de transaminases baixaram
lentamente, de um modo geral, para os níveis anteriores ao tratamento.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica, e
posteriormente quando indicado clinicamente. Doentes tratados com uma dose de 80mg devem fazer
um teste adicional antes do início da titulação, 3 meses após a titulação para a dose de 80mg e
periodicamente (por ex. semestralmente) no primeiro ano de tratamento. Deverá ser dada atenção
especial aos doentes que registem aumentos dos níveis das transaminases séricas, e, nestes doentes, os
doseamentos deverão ser repetidos de imediato, e depois realizados mais frequentemente. Se os níveis
das transaminases séricas mostrarem aumentos progressivos, especialmente se aumentarem para mais
de 3 x LSN e forem persistentes, a simvastatina deverá ser suspensa.
O medicamento deve ser usado com precaução em doentes que consumam quantidades substanciais de
álcool.
Tal como acontece com outros agentes hipolipemiantes, têm sido referidas elevações moderadas das
transaminases séricas (< 3 x LSN) na sequência do tratamento com simvastatina. Estas alterações
surgiram pouco tempo após o início do tratamento com simvastatina, foram geralmente transitórias,
não foram acompanhadas de quaisquer sintomas e não foi necessária a interrupção do tratamento.
4.5
Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Interacções farmacodinâmicas
Interacções
com
fármacos
hipolipemiantes
que
podem
causar
miopatia
quando
administrados
isoladamente
O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, está aumentado durante a administração concomitante
com fibratos e niacina (ácido nicotíco) (= 1g/dia). Além disso, existe uma interacção farmacocinética
com genfibrozil que resulta num aumento dos níveis plasmáticos de simvastatina (ver a seguir
Interacções
farmacocinéticas
secções
4.4).
Quando
simvastatina
fenofibrato
são
administrados concomitantemente, não há evidência de que o risco de miopatia exceda a soma dos
riscos individuais de cada medicamento. Não estão disponíveis dados adequados de farmacovigilância
e farmacocinética para outros fibratos.
Interacções farmacocinéticas
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Efeitos de outros medicamentos na simvastatina
Interacções que envolvem o CYP3A4
A simvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do citocromo P450 3A4
aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise através do aumento da concentração de actividade
inibidora
plasmática
redutase
HMG-CoA
durante
terapêutica
simvastatina.
Estes
inibidores incluem itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da
protease do VIH e nefazodona. A administração concomitante de itraconazol resultou num aumento de
mais de 10 vezes na exposição ao ácido da simvastatina (o metabolito beta-hidróxiácido activo). A
telitromicina causou um aumento de 11 vezes na exposição ao ácido da simvastatina.
Consequentemente, está contra-indicada a utilização concomitante de simvastatina com itraconazol,
cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona.
tratamento
itraconazol,
cetoconazol,
eritromicina,
claritromicina
telitromicina
inevitável, a terapêutica com simvastatina deverá ser interrompida durante o tratamento. Deve usar-se
de precaução quando se associa a simvastatina com alguns inibidores menos potentes do CYP3A4:
ciclosporina, verapamil, diltiazem (ver secção 4.2 e 4.4).
Ciclosporina
O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de ciclosporina,
particularmente com doses mais elevadas de simvastatina (ver secção 4.2 e 4.4). Consequentemente, a
dose de simvastatina não
deve
exceder 10mg por dia em
doentes a tomar concomitantemente
ciclosporina. Apesar do mecanismo não ser totalmente compreendido, a ciclosporina aumenta a AUC
do ácido da simvastatina, possivelmente devido, em parte, à inibição do CYP3A4.
Genfibrozil
O genfibrozil aumenta a AUC do ácido da simvastatina em 1,9 vezes, possivelmente devido à inibição
da via metabólica de glucoronidação (ver secções 4.2 e 4.4)
Amiodarona e verapamil
O risco de miopatia e rabdomiólise está aumentada pela administração concomitante de amiodarona
ou verapamil com doses superiores de simvastatina (ver secção 4.4). Num ensaio clínico em curso, foi
relatada miopatia em 6% dos doentes a tomar 80mg de simvastatina e amiodarona.
análise
ensaios
clínicos
disponíveis
mostrou
incidência
miopatia
aproximadamente 1% em doentes a tomar 40mg e 80mg de simvastatina e verapamil. Num estudo de
farmacocinética, a administração concomitante com verapamil resultou num aumento de 2,3 vezes da
exposição ao ácido da simvastatina, possivelmente devido, em parte, à inibição do CYP3A4.
Consequentemente , a dose de simvastatina não deve exceder 20mg por dia em doentes a tomar
concomitantemente
amiodarona
verapamil,
excepto
provável
benefício
clínico
ultrapasse o risco aumentado de miopatia e rabdomiólise.
Diltiazem
Uma análise dos ensaios clínicos disponíveis mostrou uma incidência de miopatia de 1% em doentes a
tomar
80mg
simvastatina
diltiazem.
risco
miopatia
doentes
tomar
40mg
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
simvastatina não foi aumentado pelo uso concomitante de diltiazem (ver secção 4.4). Num estudo de
farmacocinética,
administração
concomitante
diltiazem
causou
aumento
vezes
exposição ao ácido da simvastatina possivelmente devido à inibição do CYP3A4. Consequentemente,
a dose de simvastatina não deve exceder 40mg dia em doentes a tomar concomitantemente diltiazem,
excepto
provável
benefício
clínico
ultrapasse
risco
aumentado
miopatia
rabdomiólise.
Sumo de toranja
O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de grandes quantidades
(mais de 1 litro por dia) de sumo de toranja e simvastatina resultou num aumento de 7 vezes na
exposição ao ácido da simvastatina. A ingestão de 240ml de sumo de toranja de manhã e de
simvastatina à noite, resultou também num aumento de 1,9 vezes. Logo, deve ser evitada a ingestão de
sumo de toranja durante o tratamento com simvastatina.
Anticoagulantes orais
dois
estudos
clínicos,
realizado
voluntários
saudáveis
outro
doentes
hipercolesterolémicos,
20-40mg/dia
simvastatina,
potenciou
modestamente
efeito
anticoagulantes
cumarínicos:
tempo
protrombina
registado
como
Razão
Normalizada
Internacional (INR) aumentou de um valor inicial de 1,7 para 1,8 no estudo efectuado em voluntários
e de 2,6 para 3,4 no estudo efectuado nos doentes. Foram relatados casos muito raros de aumento da
INR.
doentes
tomar
anticoagulantes
cumarínicos,
tempo
protrombina
deverá
determinado antes de iniciar a simvastatina, e com a frequência necessária durante a fase inicial do
tratamento, para assegurar que não ocorrerá alteração significativa no tempo de protrombina. Assim
que se registar um tempo de protrombina estável, este poderá ser monitorizado a intervalos geralmente
recomendados para doentes que tomam anticoagulantes cumarínicos. Caso se altere a dose ou se
interrompa o tratamento com simvastatina, dever-se-á repetir o mesmo procedimento. A terapêutica
com simvastatina não foi associada a hemorragias ou a alterações do tempo de protrombina em
doentes que não tomam anticoagulantes.
Efeitos da simvastatina na farmacocinética de outros medicamentos
A simvastatina não tem um efeito inibidor no citocromo P450 3A4. Logo, não se espera que a
simvastatina afecte as concentrações plasmáticas de outras substâncias metabolizadas pelo citocromo
P450 3A4.
4.6
Gravidez e aleitamento
Gravidez
Simvastatina Alpharma está contra-indicado durante a gravidez (ver secção 4.3)
Não foi estabelecida a segurança em mulheres grávidas. Não foram efectuados ensaios clínicos
controlados com simvastatina em mulheres grávidas. Foram recebidos relatos raros de anomalias
congénitas após exposição intrauterina a inibidores da redutase da HMG-CoA. Contudo, numa análise
de aproximadamente 200 gestações, seguidas prospectivamente, expostas durante o primeiro trimestre
a Simvastatina Alpharma ou a outro fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da redutase
da HMG-CoA, a incidência de anomalias congénitas foi comparável à observada na população em
geral. Este número de gestações foi estatisticamente suficiente para excluir um aumento igual ou
superior a 2,5 vezes de anomalias congénitas em relação à incidência de base.
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Apesar de não haver evidência de que a incidência de anomalias congénitas nos recém-nascidos de
doentes a tomar Simvastatina Alpharma ou outro fármaco estreitamente relacionado com um inibidor
de redutase da HMG-CoA difira da observada na população em geral, o tratamento materno com
Simvastatina Alpharma pode reduzir os níveis fetais de mevalonato, que é um precursor da biossíntese
do colesterol. A aterosclerose é um processo crónico e uma suspensão episódica dos fármacos
hipolipemiantes durante a gravidez deverá ter muito pouco impacto no risco a longo prazo associado a
hipercolesterolémia primária. Por estas razões, a Simvastatina Alpharma não deve ser usada em
mulheres grávidas, a tentar engravidar ou com suspeita de estarem grávidas. O tratamento com
Simvastatina Alpharma deve ser suspenso durante o período da gravidez ou até que se determine que a
mulher não está grávida (ver secção 4.3).
Aleitamento
Não se sabe se a simvastatina, ou algum dos seus metabolitos, é excretada no leite humano. Uma vez
que muitos medicamentos são excretados no leite humano, e devido ao potencial de reacções adversas
graves, as mulheres que tomam Simvastatina Alpharma não deverão amamentar os seus filhos (ver
4.3).
4.7
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de Simvastatina Alpharma sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou
desprezíveis.
entanto,
durante
condução
utilização
máquinas,
deve
tomado
consideração que foram relatadas raramente tonturas na experiência pós-comercialização.
4.8
Efeitos indesejáveis
As frequências dos seguintes acontecimentos adversos, que foram relatados durante os estudos
clínicos e/ou na pós-comercialização, são classificados com base numa avaliação das suas taxas de
incidência em ensaios clínicos de grande dimensão, a longo prazo, controlados com placebo, que
incluem os estudos HPS e 4S, respectivamente com, 20.536 e 4.444 doentes (ver secção 5.1). Para o
HPS, os únicos acontecimentos adversos graves registados foram mialgia, aumentos das transaminases
séricas e da CK. Para o 4S, foram registados todos os acontecimentos adversos abaixo mencionados.
Se as taxas de incidência sobre a simvastatina foram menores ou semelhantes às do placebo nestes
ensaios,
houve
acontecimentos
semelhantes
razoável
nexo
causalidade
relatados
espontaneamente, estes acontecimentos adversos são classificados como "raros".
No estudo HPS (ver 5.1), que envolveu 20.536 tratados com 40 mg/dia de Simvastatina Alpharma
(n=10.269) ou para placebo (n=10.267), os perfis de segurança foram comparáveis entre doentes
tratados com 40mg de Simvastatina Alpharma e doentes tratados com placebo durante 5 anos de
duração
média
estudo.
percentagens
interrupção
devidas
efeitos
colaterais
foram
comparáveis (4,8% nos doentes tratados com 40mg de Simvastatina Alpharma, em comparação com
5,1% nos doentes que receberam placebo). A incidência de miopatia foi de
<
0,1% em doentes
tratados com 40mg de Simvastatina
Alpharma. O aumento
das transaminases (> 3
o LSN,
confirmada por repetição do teste) ocorreu em 0,21% (n=21) dos doentes tratados com 40mg de
Simvastatina Alpharma, em comparação com 0,09% (n=9) dos doentes que receberam placebo.
As frequências de acontecimentos adversos são classificados do seguinte modo: Muito frequentes
(>1/10), Frequentes (= 1/100, <1/10), Pouco frequentes (= 1/1000, <1/100), Raros (= 1/10.000,
<1/1000), Muito raros (<1/10.000) incluindo relatos isolados.
Perturbações do sangue e do sistema linfático:
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Raros: anemia
Pertubações do sistema nervoso:
Raros: cefaleias, parestesias, tonturas, neuropatia periférica
Perturbações gastrointestinais:
Raros: obstipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náuseas, vómitos, pancreatite
Afecções hepatobiliares:
Raros: hepatite/icterícia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Raros: exantema, prurido, alopécia
Afecções musculosqueléticas, dos tecidos conjuntivos e dos ossos:
Raros: miopatia, rabdomiólise (ver secção 4.4), mialgia, cãibras musculares
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Raros: astenia
Registou-se,
raramente,
aparente
síndrome
hipersensibilidade
incluíu
algumas
seguintes manifestações: angioedema, síndroma do lúpus, polimialgia reumática, dermatomiosite,
vasculite, trombocitopénia, eosinofilia, velocidade de sedimentação aumentada, artrite e artralgia,
urticária, fotossensibilidade, febre, rubor, dispneia e mal-estar.
Exames complementares de diagnóstico:
Raros: aumentos das transaminases séricas (ALT, AST,
-glutamil transpeptidase) (ver secção 4.4
Efeitos hepáticos), aumento da fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos de CK (ver secção 4.4).
4.9
Sobredosagem
Até a data, foram notificados alguns casos de sobredosagem; a dose máxima tomada foi de 3,6g.
Todos
doentes
recuperaram
sequelas.
Não
existe
tratamento
específico
caso
sobredosagem. Neste caso, dever-se-ão adoptar medidas genéricas sintomáticas e de suporte.
5.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Inibidor da redutase da HMG-CoA
Código ATC: C10A A01
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Após adminstração oral, a simvastatina, uma lactona inactiva, é hidrolisada no fígado na forma do
beta-hidroxiácido activo, correspondente, que tem uma actividade significativa na inibição da redutase
da HMG-CoA (redutase da 3-hidroxi-3-metilglutaril- CoA).Esta enzima catalisa a conversão de
HMG-CoA em mevalonato, um passo inicial e limitante da velocidade de biossíntese do colesterol.
Simvastatina Alpharma demonstrou reduzir as concentrações normais ou elevadas de C-LDL. As LDL
são formadas por proteínas de muito baixa densidade (VLDL) e são catabolisadas predominantemente
pelo receptor de elevada afinidade das LDL. O mecanismo de redução das LDL pela Simvastatina
Alpharma pode envolver a diminuição da concentração do colesterol das VLDL (VLDL-C) e a
indução
receptor
LDL,
conduzindo
diminuição
produção
aumento
catabolismo do C-LDL. A apolipoproteína B também diminui substancialmente durante o tratamento
com Simvastatina Alpharma. Além disso, a Simvastatina Alpharma aumenta moderadamente o C-
LDL e reduz os TG plasmáticos. Como resultado destas alperações, os rácios de C- total/C-HDL e de
C-LDL/C-HDL estão reduzidos.
Risco elevado de doença coronária (DC) ou doença coronária
No estudo HPS (Heart Protection Study), avaliaram-se os efeitos da terapêutica com Simvastatina
Alpharma em 20.536 doentes (entre 40 e 80 anos de idade), com ou sem hiperlipidémia e com doença
coronária, ou outra doença arterial oclusiva ou diabetes mellitus. Neste estudo, 10.269 doentes foram
tratados com 40mg/dia de Simvastatina Alpharma e 10.267 doentes receberam placebo durante um
período de 5 anos. No início do estudo, 6.793 doentes (33%) apresentavam níveis de C- LDL
inferiores a 116 mg/dl; 5.063 doentes (25%) apresentavam valores entre 116 mg/dl e 135 mg/dl; e
8.680 doentes (42%) apresentavam valores superiores a 135 mg/dl.
O tratamento com 40mg/dia de Simvastatina Alpharma, em comparação com o placebo, reduziu
significativamente o risco de mortalidade por todas as causas (1328 [12,9%] para os doentes tratados
com simvastatina versus 1507 [14,7%] para os doentes que receberam placebo; p=0,0003) devido a
uma diminuição de 18% das mortes por doença coronária (587 [5,7%] versus 707 [6,9%]; p=0,0005;
redução do risco absoluto de 1,2%). A redução das mortes por causas não-vasculares não foi
estatisticamente significativa. Simvastatina Alpharma reduziu também em cerca de 27% (p<0,0001) o
risco de acontecimentos coronários major (engloba o parâmetro de avaliação final composto por
enfarte do miocárdio não fatal ou morte por doença coronária). Simvastatina Alpharma reduziu em
cerca de 30% (p<0,0001) a necessidade de prodecimentos de revascularização coronária (incluindo
bypass das artérias coronárias e angioplastia coronária transluminosa percutânea) e em 16% (p=0,006)
os procedimentos de revascularização periféricos e outros não coronários. Simvastatina Alpharma
reduziu em cerca de 25% (p<0,0001), o risco de AVC, atribuível a uma redução de 30% do AVC
isquémico (p<0,0001). Além disso, no subgrupo de doentes com diabetes, Simvastatina Alpharma
reduziu em cerca de 21% (p=0,0293) o risco de desenvolvimento de complicações macrovasculares,
incluindo procedimentos de revascularização periférica (cirurgia ou angioplastia), amputações dos
membros inferiores, ou úlceras da perna. A redução proporcional da taxa de acontecimentos, foi
semelhante em cada subgrupo de doentes estudados, incluindo os que não tinham doença coronária
mas que tinham doença vascular cerebral ou arterial periférica, em homens e mulheres com menos ou
mais de 70 anos à data de entrada no estudo, com presença ou ausência de hipertensão, e de salientar,
nos que tinham níveis iniciais de colestrol das LDL inferiores a 3,0 mmol/l.
Nos estudos 4S (Scandinavian Simvastatin Survival Study) avaliou-se o efeito, na mortalidade total, da
terapêutica com Simvastatina Alpharma em 4.444 doentes com doença coronária e com um colesterol
total basal de 212 – 309 mg/dl (5,5-8mmol/l). Neste estudo multicênctrico, de distribuição aleatória,
em dupla ocultação e controlado por placebo, os doentes com angina ou enfarte do miocárdio (EM)
prévio foram tratados com dieta, com tratamento habitual e com 20-40mg/dia de Simvastatina
Alpharma (n=2.221) ou com placebo (n=2.223) durante um tempo médio de 5,4 anos. Reduziu o risco
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
de morte em 30% (redução do risco absoluto de 3,3%). O risco de morte por doença coronária foi
reduzido em 42% (redução do risco absoluto de 3,5%). Simvastatina Alpharma reduziu também em
34% o risco de ocorrência de acontecimentos coronários major (morte por doença coronária com EM
silencioso
não
fatal
confirmado
hospital).
Além
disso,
Simvastatina
Alpharma
reduziu
significativamente o risco de acontecimentos cerebrovasculares fatais e não fatais (acidente vascular
cerebral e acidente isquémico transitório) em 28%. Em relação à mortalidade não cardiovascular, não
houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Hipercolesterolémia Primária e Hiperlipidémia Mista
Em estudos que compararam a eficácia e a segurança de 10, 20, 40 e 80mg simvastatina diários em
doentes com hipercolesterolémia, as reduções médias do C-LDC foram respectivamente, de 30, 38, 41
e 47%. Nos estudos realizados em doentes com hiperlipidémia mista a tomar 40mg e 80mg de
simvastatina, as reduções médias nos triglicéridos foram, respectivamente, de 28 e 33% (placebo: 2%)
e os aumentos médios do C-HDL foram, respectivamente, de 13 e 16% (placebo: 3%).
5.2
Propriedades farmacocinéticas
A simvastatina é uma lactona inactiva que é rapidamente hidrolizada in vivo no correspondente beta-
hidroxi-ácido,
potente
inibidor
redutase
HMG-CoA
hidrólise
ocorre
principalmente no fígado; a hidrólise no plasma humano é muito baixa.
Absorção
No Homem, a simvastatina é bem absorvida e sofre uma considerável extracção de primeira passagem
hepática. A extracção no fígado depende do fluxo sanguíneo hepático. O fígado é o principal local de
acção da forma activa. A disponibilização do beta-hidroxiácido para a circulação sistémica após a
administração de uma dose oral de simvastatina foi inferior a 5% da dose. A concentração plasmática
máxima dos inibidores activos é atingida aproximadamente 1-2 horas após a administração da
simvastatina. A ingestão concomitante de alimentos não afecta a absorção.
A farmacocinética das doses únicas e múltiplas de simvastatina revelou que não ocorreu acumulação
do medicamento após a administração de doses múltiplas.
Distribuição
A ligação da simvastatina e do seu metabolito activo às proteínas é >95%.
Eliminação
A simvastatina é um substrato do CYP3A4 (ver secção 4.3 e 4.5). Os principais metabolitos da
simvastatina presentes no plasma humano são o beta-hidroxiácido e quatro metabolitos activos
adicionais. Após a administração oral de uma dose de simvastatina radioactiva ao Homem, 13% da
radioactividade foi excretada na urina e 60% nas fezes, no período de 96 horas. A quantidade
recuperada nas fezes representa os equivalentes de medicamento absorvido e excretado na bílis, assim
como medicamento não absorvido. Após uma injecção intravenosa do metabolito beta-hidroxiácido, a
sua semi-vida média foi de 1,9 horas. Na urina, foi excretada uma média de apenas 0,3% da dose IV,
como inibidores.
5.3
Dados de segurança pré-clínica
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
Segundo estudos convencionais realizados em animais relativamente a farmacodinamia, toxicidade de
dose repetida, genotoxicidade e carcinogenicidade, não existem outros riscos para o doente para além
daqueles esperados tendo em consideração o mecanismo farmacológico. Nas doses máximas toleradas
no rato e no coelho, a simvastatina não produziu malformações fetais e não teve efeitos na fertilidade,
na função reprodutora ou no desenvolvimento neonatal.
6.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1.
Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido:
Lactose anidra, celulose microcristalina, amido de milho pré-gelatinado, butilhidroxianisol, estearato
de magnésio e talco.
Revestimento:
Hidroxipropilcelulose, hipromelose, dióxido de titânio (E171).
6.2
Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3
Prazo de validade
2 anos
6.4
Precauções especiais de conservação
Não são necessárias precauções especiais de conservação.
6.5
Natureza e conteúdo do recipiente
Blister PVC/PE/PVDC/AL ou PVC/PE/PVDC/AL em saquetas de AL: 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60,
84, 98, 100 comprimidos em blister de 10, 14 ou 20 comprimidos.
Blister PVC/PE/PVDC/AL - blister em dose unitária perforada para uso hospitalar: 49, 50, 56 ou 100
comprimidos em blister de 5, 7, 10 ou 14 comprimidos
Frascos de HDPE: 100, 250 ou 300 comprimidos
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6
Instruções de utilização e manipulação
Não existem requisitos especiais.
7.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Alpharma ApS
Rua Virgílio Correia, nº11A
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
1600-219 Lisboa
8.
NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Embalagem Blister de 10 comprimidos - 4100681
Embalagem Blister de 14 comprimidos - 4100780
Embalagem Blister de 20 comprimidos - 4100889
Embalagem Blister de 28 comprimidos - 4100988
Embalagem Blister de 30 comprimidos - 4101085
Embalagem Blister de 50 comprimidos - 4101184
Embalagem Blister de 56 comprimidos - 4101283
Embalagem Blister de 60 comprimidos - 4101382
Embalagem Blister de 84 comprimidos – 4101481
Embalagem Blister de 98 comprimidos - 4101580
Embalagem Blister de 100 comprimidos - 4101689
Embalagem HPDE de 100 comprimidos - 4101788
Embalagem HPDE de 250 comprimidos - 4101887
Embalagem HPDE de 300 comprimidos – 4101986
Embalagem saco de alumínio de 10 comprimidos - 4102083
Embalagem saco de alumínio de 14 comprimidos - 4102182
Embalagem saco de alumínio de 20 comprimidos - 4102281
Embalagem saco de alumínio de 28 comprimidos - 4102380
Embalagem saco de alumínio de 30 comprimidos - 4102489
Embalagem saco de alumínio de 50 comprimidos - 4102588
Embalagem saco de alumínio de 56 comprimidos - 4102687
Embalagem saco de alumínio de 60 comprimidos - 4102786
Embalagem saco de alumínio de 84 comprimidos - 4102885
Embalagem saco de alumínio de 98 comprimidos - 4102984
Embalagem saco de alumínio de 100 comprimidos - 4103081
Embalagem dose unitária de 49 comprimidos - 4103180
Embalagem dose unitária de 50 comprimidos - 4103289
Embalagem dose unitária de 56 comprimidos - 4103388
Embalagem dose unitária de 100 comprimidos - 4103487
9.
DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
3 de Outubro de 2002
APROVADO EM
05-04-2005
INFARMED
10.
DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Abril 2005