Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
20-04-2009
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APROVADO EM
20-04-2009
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
SIBUTRAMINA OREXINIB 15 mg Cápsula
Sibutramina cloridrato mono-hidratado
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
- Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
- Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Sibutramina Orexinib e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sibutramina Orexinib
3. Como tomar Sibutramina Orexinib
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sibutramina Orexinib
6. Outras informações
1. O QUE É SIBUTRAMINA OREXINIB 15 mg E PARA QUE É UTILIZADO
Sibutramina cloridrato mono-hidratado, princípio activo de Sibutramina Orexinib 15 mg
promove uma sensação de saciedade numa fase mais precoce da refeição e aumenta o
consumo energético. Sibutramina Orexinib 15 mg é um medicamento utilizado em
associação com um regime dietético hipocalórico, na redução do peso e manutenção da
perda de peso obtido.
Sibutramina Orexinib 15 mg está indicado como terapêutica adjuvante de um programa
de controlo de peso em:
- Doentes obesos com um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m
- Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 Kg/m
com factores
de risco relacionados com a obesidade, tais como diabetes tipo II ou dislipidemia.
IMC= Peso corporal em kg
(Altura em m)
2. ANTES DE TOMAR SIBUTRAMINA OREXINIB
Não tome Sibutramina Orexinib 15 mg:
- Se é alérgico a sibutramina cloridrato mono-hidratado ou a qualquer outro ingrediente
de Sibutramina Orexinib 15 mg;
- Se tem obesidade causada por doença orgânica;
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- Se tem antecedentes ou presença de perturbações major do comportamento alimentar;
- Se tem Doença psiquiátrica e Síndrome de Gilles de la Tourette (um tipo particular de
perturbação associada a tiques); uso simultâneo ou uso durante as últimas 2 semanas de
inibidores da monoaminoxidase (inibidores MAO), de antidepressivos ou de outros
medicamentos
actuam
sistema
nervoso
central
usados
tratamento
perturbações mentais (tais como antidepressivos ou antipsicóticos), nas perturbações do
sono (triptofano) ou na redução do peso;
- Se tem antecedentes de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, taquicárdia
(aumento da frequência cardíaca), doença arterial oclusiva periférica (um tipo específico
de perturbação grave da circulação do sangue), alterações do ritmo cardíaco ou doença
cerebrovascular (com diminuição do fluxo sanguíneo cerebral), tal como no acidente
vascular cerebral (AVC) ou AIT (Acidente isquémico transitório- diminuição recorrente
do fluxo de sangue ao cérebro);
- Se tem hipertensão inadequadamente controlada (superior a 145/90 mmHg);
- Se tem hipertiroidismo (produção excessiva de hormonas pela glândula tiróide);
- Se tem insuficiência hepática e renal graves e em doentes com insuficiência renal graves
e em doentes com insuficiência renal terminal em diálise;
- Se tem hiperplasia benigna da próstata (aumento do volume da próstata) com retenção
urinária;
- Se tem feocromocitoma (tumor do córtex supra-renal produto de hormonas);
- Se tem glaucoma de ângulo fechado;
- Se tem antecedentes ou uso de drogas ilícitas, medicamentos ou álcool;
- Se está grávida ou a amamentar;
- Se tem idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos (devido a dados insuficientes).
Sibutramina Orexinib 15 mg só pode ser utilizado por doentes que não responderam, ou
que não responderam de forma adequada, a um regime de redução de peso devidamente
concebido, ou seja, cuja perda de peso foi inferior a 5% em três meses.
O tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg só pode ser administrado como parte
integrante
abordagem
terapêutica
redução
peso
longo
prazo,
vigilância de um médico. Uma abordagem terapêutica adequada deve incluir dieta,
modificação
persistente
hábitos
padrões
alimentares
exercício
físico,
fundamentais para a manutenção a longo prazo da redução do peso atingida, após a
suspensão do tratamento. O não cumprimento destas recomendações poderá levar à
recuperação de peso. Deve ser mantida vigilância médica mesmo após a suspensão do
tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg.
Tome especial cuidado com Sibutramina Orexinib 15 mg se:
Deve-se proceder a um controlo rigoroso da pressão arterial e da frequência cardíaca em
todos os doentes durante o tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg. Nos primeiros 3
meses de tratamento, o controlo deve ser efectuado, pelo menos em intervalos de 2
semanas, entre o 4º e o 6º mês em intervalos de 1 mês e posteriormente em intervalos
regulares até um máximo de 3 meses.
tratamento
deve
suspenso
doentes
para
quais,
duas
consultas
consecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso > 10 bpm ou
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um aumento da pressão arterial sistólica ou diastólica > 10 mmHg. O tratamento deve
também ser suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se a
pressão arterial for superior a 145/90 mmHg em duas medições consecutivas.
Em doentes com síndroma de apneia do sono devem ser tomados cuidados especiais na .
monitorização da pressão arterial.
Embora a sibutramina não tenha sido associada à hipertensão pulmonar primária (pressão
arterial
elevada
artérias
pulmonares),
experiência
geral
existente
outros
medicamentos utilizados na redução do peso sugere que é importante proceder a uma
vigilância
adequada
para
detectar o
aparecimento
sintomas,
tais
como
dispneia
progressiva (agravamento de crises de “falta de ar”), dor no peito e edema maleolar
(inchaço dos tornozelos). Se observar alguns destes sintomas, consulte imediatamente o
seu médico.
Sibutramina Orexinib 15 mg deve ser utilizado com precaução em doentes com tendência
para crises de epilepsia; com insuficiência renal e hepática ligeira a moderada; com
antecedentes familiares de tiques motores ou verbais (esgares, movimentos involuntários
dos músculos e tiques vocais).
Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais como
anorexia
nervosa
bulimia
nervosa
estão
contra-
indicados.
Não
existem
dados
disponíveis de
sibutramina
no tratamento de doentes com perturbações alimentares
compulsivas.
Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ângulo
aberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.
Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios em
doentes
tratamento
sibutramina.
Recomenda-se
pois
especial
atenção
doentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento com
sibutramina,
sinais
sintomas
depressão,
deve-se
considerar
suspensão
sibutramina e iniciar tratamento apropriado.
Sibutramina Orexinib 15 mg contém lactose e portanto não deve ser usado em doentes
com alguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência à lactase ou
má absorção à glucose-galactose.
Ao tomar Sibutramina Orexinib 15 mg com outros medicamentos:
Sibutramina Orexinib 15 mg deve ser utilizado com precaução em associação com alguns
medicamentos também metabolizados pelo fígado, pelo que deve informar o seu médico
quando já está ou vai iniciar este tipo de medicação.
metabolismo
sibutramina
pode
inibido
pelo
cetoconazol
itraconazol
(medicamentos
utilizados
tratamento
infecções
fúngicas),
eritromicina,
claritromicina, troleandomicina (medicamentos utilizados no tratamento de infecções) e
ciclosporina (medicamento utilizado para suprimir as reacções imunitárias, por exemplo,
receptores
transplantes
orgãos).
Poderá
verificar-se
aceleração
metabolismo da sibutramina quando esta for utilizada em associação com a rifampicina,
antibióticos macrólidos (medicamentos utilizados no tratamento de infecções), fenitoína,
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carbamazepina, fenobarbital (medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia) e
dexametasona (um glucocorticóide para o tratamento de reacções inflamatórias).
O uso simultâneo de medicamentos que aumentem os níveis séricos de serotonina podem
também originar
interacções graves. Este
fenómeno é designado por “síndrome de
serotonina” e pode ocorrer, em casos raros associado ao uso simultâneo de um tipo
específico de antidepressivos (inibidores selectivos da recaptação da serotonina , ISRS),
determinados
medicamentos
para
tratamento
enxaqueca
(tal
como
sumatriptano,
dihidroergotamina),
analgésicos
opiáceos
como
pentazocina,
petidina, fentanil, dextrometorfano) ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS.
Uma vez que a sibutramina inibe a recaptação da serotonina (entre outros efeitos),
Sibutramina Orexinib não deve ser utilizado por doentes que estão a ser simultaneamente
tratados com outros medicamentos que aumentem também os níveis da serotonina. Tal
como com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencial
aumento de risco de hemorragia (incluindo ginecológicas, gastrointestinais e outras
hemorragias cutâneas ou das mucosas) em doentes sob tratamento com sibutramina.
Assim,
sibutramina
deve
administrada
precaução
doentes
predisposição para hemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos
que afectem a hemostase ou a função plaquetária.
Sibutramina
deve
utilizada
precaução
doentes
tomem
concomitantemente simpaticomiméticos. A administração simultânea de Sibutramina
Orexinib 15 mg com outros medicamentos que afectam a pressão arterial ou a frequência
cardíaca requer alguma precaução (por ex:. simpaticomiméticos) .Entre estes incluem-se
determinados tipos de medicamentos para o tratamento da tosse, gripe e alergia (Ex:.
efedrina, pseudoefedrina) e certos descongestionantes (xilometazolina).
Sibutramina Orexinib 15 mg não altera a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).
Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Sibutramina Orexinib 15 mg
orlistat.
Devem
decorrer
duas
semanas
entre
suspensão
do tratamento
sibutramina
início
tratamento
inibidores
monoaminoxidase.
Outros
fármacos anti obesidade estão associados a um aumento do risco de valvulopatias
cardíacas. No entanto, dados clínicos com sibutramina não revelaram quaisquer sinais de
um aumento desta incidência.
Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. No
entanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivo
com a sibutramina.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Ao tomar Sibutramina Orexinib 15 mg com alimentos e bebidas:
Estudos realizados demonstraram que Sibutramina Orexinib em dose única, não afectou
adicionalmente
capacidade
reacção
indivíduos
ingeriram
álcool.
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Independentemente deste facto, o consumo de álcool não é compatível com as medidas
dietéticas recomendadas durante o tratamento.
Gravidez e aleitamento:
Uma vez que não foram realizados estudos controlados com Sibutramina Orexinib em
mulheres
grávidas,
não
deve
utilizar-se
Sibutramina
Orexinib
durante
gravidez.
Considera-se geralmente inadequado o uso de fármacos anti-obesidade durante a gravidez
pelo que as mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas apropriadas
durante o tratamento com sibutramina.
Informe o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite materno, pelo que a administração de
Sibutramina Orexinib está contra-indicada durante o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo em
voluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocar
alterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, durante o
tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg a capacidade de conduzir um veículo e
utilizar máquinas poderá ser afectada.
Informações importantes sobre alguns componentes de Sibutramina Orexinib 15 mg:
Os comprimidos de Sibutramina Orexinib 15 mg contêm lactose. Se o seu médico lhe
disse que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este
medicamento.
3. COMO TOMAR SIBUTRAMINA OREXINIB
Tomar Sibutramina Orexinib sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o
seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose deve ser sempre indicada pelo médico.
Sibutramina Orexinib destina-se a administração oral. A dose habitual é de uma cápsula
de Sibutramina Orexinib 10 mg, uma vez por dia administrada de manhã, inteira, sem
mastigar, com uma quantidade de líquido suficiente (por exemplo, com um copo de
água). A cápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.
Nos doentes em que a resposta a Sibutramina Orexinib 10 mg é insuficiente (i.e. que não
perdem pelo menos 2 kg de peso após quatro semanas de tratamento), a dose pode ser
aumentada para uma cápsula de Sibutramina Orexinib 15 mg uma vez por dia, desde que
Sibutramina Orexinib 10 mg tenha sido bem tolerado. O tratamento deve ser suspenso
nos doentes que não respondem de forma satisfatória, ou seja, que não perdem pelo
menos 5% do seu peso inicial no período de três meses após o início do tratamento ou
cuja redução ponderal estabilizou em menos de 5% do seu peso inicial. O tratamento
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deve ser suspenso nos doentes que subsequentemente aumentem 3 ou mais quilos após
terem perdido peso na fase inicial.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Sibutramina Orexinib só
deverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está associada a
outros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lípidico em doentes com
dislipidemia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Presentemente, Sibutramina Orexinib 15 mg só deverá ser administrado, durante períodos
máximos de um ano.
Se tomar mais Sibutramina Orexinib:
A experiência relativa à sobredosagem com sibutramina é limitada. Em caso de suspeita
de dose excessiva, contactar o seu médico.
Os efeitos adversos mais frequentemente observados associados com sobredosagem são
taquicárdia, hipertensão, dor de cabeça e vertigens.
Em caso de sobredosagem, devem ser tomadas medidas de carácter geral, tais como
manter
permeabilidade
adequada
aérea,
monitorização
função
cardiovascular, medidas sintomáticas e de suporte geral. A administração precoce de
carvão activado pode atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode também
ser benéfica. Poderá estar indicada a administração cuidadosa de beta-bloqueadores em
doentes com hipertensão ou taquicardia.
Caso se tenha esquecido de tomar Sibutramina Orexinib 15 mg:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Limite-se
a continuar a tomar Sibutramina Orexinib 15 mg de acordo com a prescrição médica.
Se parar de tomar Sibutramina Orexinib 15 mg
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico ou
farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Sibutramina Orexinib pode causar efeitos secundários, no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Nos ensaios clínicos realizados, a maioria dos efeitos adversos manifestaram-se na fase
inicial do tratamento ( nas primeiras 4 semanas). A intensidade e frequência diminuíram
no decurso do tratamento, não foram geralmente graves não justificaram a suspensão do
tratamento e desapareceram ao longo do mesmo.
Muito frequentes (>1/10)
Obstipação, boca seca e insónias.
Frequentes (<1/10 e > 1/100)
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Taquicárdia (aumento da frequência cardíaca), palpitações, hipertensão, vasodilatação
(hot flush), náuseas, agravamento de hemorróidas, tonturas, parestesias, dores de cabeça,
ansiedade, sudação, alterações do paladar.
Alterações cardiovasculares:
Foram observados aumentos médios da pressão arterial em repouso de 2 a 3 mmHg e
aumentos médios da frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto.
Não se poderá excluir a ocorrência, em casos isolados, de um aumento mais elevado da
pressão arterial e da frequência cardíaca.
Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíaca
tende a registar-se na fase inicial do tratamento (durante as primeiras 4 a 12 semanas).
Nestes
casos
terapêutica
deve
interrompida.
Relativamente
utilização
Sibutramina Orexinib 15 mg em doentes com pressão arterial elevada, ver “ Cuidados
especiais com Sibutramina Orexinib”.
Efeitos secundários clinicamente significativos ocorrido após o uso de sibutramina num
elevado número de indivíduos:
Trombocitopénia
(redução
número
plaquetas);
púrpura
Schönlein-Henoch
(hemorragias
punctiformes
cutâneas);
fibrilhação
auricular,
taquicardia
paroxística
supraventricular, hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras erupções cutâneas e
urticária
até
angioedema
anafilaxia;
agitação,
depressão
doentes
antecedentes
história
depressão;
convulsões,
síndrome
serotonina
combinação com outros agentes que afectem a libertação de serotonina, perturbação
transitória da memória de curta duração; visão turva; diarreias; vómitos, hemorragias
gastrointestinais; alopecia, rash, urticária, reacções hemorrágicas cutâneas (equimoses,
petéquias);
nefrite
intersticial
aguda,
glomerulonefrite
mesangio-capilar,
retenção
urinária; alteração da ejaculação/orgasmo, impotência, irregularidades no ciclo menstrual,
metrorragia; aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente, cefaleias e
aumento do apetite.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe ou seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR SIBUTRAMINA OREXINIB 15 mg
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar Sibutramina Orexinib 15 mg acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem.
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Não
utilizar
Sibutramina
Orexinib
após
prazo
validade
impresso
embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês
indicado.
Não utilize Sibutramina Orexinib 15 mg se verificar que a embalagem se encontra
danificada ou com sinais visíveis de adulteração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
O que é a obesidade?
A obesidade corresponde a um excesso de tecido adiposo no organismo. Embora possam
existir diversas etiologias, na maioria dos casos, a obesidade é causada por um consumo
excessivo de alimentos e sedentarismo. O aumento de peso traduz-se principalmente por
um aumento da massa adiposa. A título de exemplo, um aumento de peso de 12 kg
corresponde a um aumento de 9 kg de gordura e a 3 kg de massa muscular. O índice de
Massa Corporal (IMC) é utilizado, actualmente para determinar se um indivíduo tem
excesso de peso e qual o grau desse peso excessivo. O IMC no adulto é calculado com
base na seguinte forma:
IMC= Peso corporal em kg
(Altura em m)
Um IMC entre 18,5 e 24,9 indica um peso corporal normal, entre 25 e 29,9 um excesso
peso
moderado
entre
39,9
significa
existe
obesidade,
requerendo,
inequivocamente, tratamento. A obesidade extrema traduz-se por um IMC igual ou
superior a 40.
Qual é o tratamento para a obesidade?
Para que o tratamento da obesidade seja eficaz é particularmente importante modificar o
seu estilo de vida, de forma gradual e permanente, recorrendo ao auxílio de um programa
de tratamento devidamente orientado e ao apoio médico. O novo estilo de vida implica a
adopção de uma dieta equilibrada, maior actividade física e a aprendizagem de novos
padrões comportamentais em situações específicas. A inclusão num grupo de apoio
contribui, muitas vezes, para se atingir esse objectivo. É contudo sabido (e a literatura
tem mostrado) que não é possível na grande maioria dos casos, combater a obesidade só
com esta abordagem. A principal razão desta falência está na dificuldade em manter as
perdas de peso. Este facto torna evidente a necessidade em associar à dieta e actividade
física um medicamento anti-obesidade. O seu médico receitou-lhe Sibutramina Orexinib
mg com
este objectivo. A acção de Sibutramina Orexinib 15
manifesta-se
essencialmente pela sensação de saciedade e por um aumento de gasto energético. Desta
forma, torna-se mais fácil adoptar hábitos alimentares mais saudáveis.
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Qual a composição de Sibutramina Orexinib 15 mg
A substância activa é a sibutramina cloridrato mono-hidratado. Cada cápsula contém 15
mg de sibutramina cloridrato mono-hidratado. Os outros componentes são lactose mono-
hidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, indigo
carmim, óxido de ferro preto, eritrosina, dióxido de titânio e gelatina.
Qual o aspecto de Sibutramina Orexinib 15 mg e conteúdo da embalagem
As cápsulas são acondicionados em blister de PVC-PVDC/Alu..
Sibutramina Orexinib 15 mg cápsula apresenta-se em embalagens de 10, 28, 30, 56 e 60
cápsulas.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Tecnimede- Sociedade Técnico Medicinal S.A.
Rua da Tapada Grande, nº 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal
Fabricante
West Pharma – Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, nº11, Venda Nova, 2700-486 Amadora
Portugal
Atlantic Pharma - Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, 2
2710-089 Sintra
Portugal
Para
quaisquer
informações
sobre
este
medicamento,
queira
contactar o Titular
Autorização de Introdução no Mercado.
Medicamento sujeito a receita médica
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Sibutramina Orexinib 15 mg cápsulas
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Uma cápsula de Sibutramina Orexinib
mg contém 15
mg de
cloridrato mono-
hidratado de sibutramina.
Excipientes: lactose mono-hidratada 223,35 mg.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Cápsula.
As cápsulas de Sibutramina Orexinib 15 mg são cápsulas (nº.1) duras de gelatina de
cabeça azul escura e corpo branco.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
A Sibutramina Orexinib 15 mg está indicada como terapêutica adjuvante de um programa
de controlo do peso corporal em:
- Doentes obesos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m
- Doentes com excesso de peso com um IMC igual ou superior a 27 Kg/m
apresentam outros factores de risco relacionados com a obseidade tais como diabetes tipo
2 ou dislipidémia.
Nota:
Sibutramina Orexinib 15 mg só pode ser prescrita a doentes que não responderam
adequadamente a um regime de emagrecimento devidamente concebido, i.e. a doentes
que tiveram dificuldades em atingir ou manter uma perda de peso > 5% num período de 3
meses.
O tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg só deve ser administrada como parte
integrante de uma abordagem terapêutica de redução de peso a longo prazo, sob a
vigilância de um médico com experiência no tratamento da obesidade. Uma abordagem
adequada
tratamento
obesidade
deverá
incluir
modificações
dietéticas
comportamentais
para
além
aumento
actividade
física.
Esta
abordagem
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integrada
essencial
alteração
persistente
hábitos
comportamentos
alimentares, fundamental para manter a longo prazo o nível de redução de peso atingido,
após a suspensão do tratamento com Sibutramina Orexinib. Os doentes devem alterar o
seu estilo de vida no decurso do tratamento com Sibutramina Orexinib, de modo a
manterem o seu peso após a suspensão do tratamento com o fármaco. Os doentes deverão
ser informados de que poderão recuperar o peso se não cumprirem estas recomendações.
Recomenda-se que o doente seja mantido sob vigilância médica mesmo após a suspensão
do tratamento com Sibutramina Orexinib.
4.2 Posologia e modo de administração
Adultos:
dose
inicial
cápsula
Sibutramina
Orexinib
administrada por via oral, sem mastigar, uma vez por dia, de manhã, com líquido (por ex.
um copo de água). A cápsula pode ser tomada com ou sem alimentos.
Nos doentes em que a resposta a Sibutramina Orexinib 10 mg é insuficiente (definida por
uma perda ponderal inferior a 2 Kg após quatro (4) semanas de tratamento), a dose pode
ser aumentada para uma (1) cápsula de Sibutramina Orexinib 15 mg uma vez por dia,
desde que Sibutramina Orexinib 10 mg seja bem tolerado.
tratamento
deve
suspenso
doentes
responderam
inadequadamente
Sibutramina Orexinib 15 mg (definido por uma redução ponderal inferior a 2 Kg após
quatro (4) semanas de tratamento). Os doentes que não responderam à terapêutica têm um
risco superior de efeitos indesejáveis (ver secção 4.8 “Efeitos indesejáveis”).
Duração do tratamento:
O tratamento deve ser suspenso em doentes que não responderam adequadamente, i.e.
cuja redução ponderal tenha estabilizado em menos de 5% do seu peso inicial, ou cuja
perda ponderal no período de três (3) meses após o início da terapêutica tenha sido
inferior a 5% do seu peso inicial. O tratamento não deve ser mantido em doentes que
tenham readquirido 3 Kg ou mais após terem registado uma redução ponderal prévia.
Nos doentes com patologias concomitantes, o tratamento com Sibutramina Orexinib 10
mg/15 mg só deverá prosseguir se for demonstrado que a perda de peso induzida está
associada a outros benefícios clínicos, nomeadamente, melhoria do perfil lipídico em
doentes com dislipidémia ou controlo glicémico na diabetes tipo 2.
Sibutramina Orexinib 15 mg só deverá ser administrada até um período máximo de uma
ano. Os dados disponíveis relativamente ao uso por um por um período superior a um
ano, são limitados.
4.3 Contra- indicações
- Hipersensibilidade conhecida ao cloridrato monohidratado de sibutramina ou a qualquer
dos excipientes.
- Obesidade de causas orgânicas
- Antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar.
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- Doença psiquiátrica
Sibutramina
demonstrou
potencial
actividade
antidepressiva
estudos
experimentação animal, pelo que não se poderá excluir a hipótese do fármaco induzir um
episódio de mania em doentes com patologia bipolar.
- Síndrome de Gilles de la Tourette.
concomitante,
durante
últimas
duas
semanas,
inibidores
monoaminoxidase ou de outros fármacos com acção sobre o sistema nervoso central,
utilizados no tratamento de doenças do foro psiquiátricos (tais como antidepressivos,
antipsicóticos)
redução
ponderal,
triptofano
para
tratamento
perturbações do sono.
Antecedentes
doença
coronária,
insuficiência
cardíaca
congestiva,
taquicardia,
doença
arterial
oclusiva
periférica,
arritmias
doença
cerebrovascular
(acidente
vascular cerebral ou AIT)
Hipertensão
inadequadamente
controlada
(>145/90
mmHg;
secção
“Advertências e precauções especiais de utilização”).
- Hipertiroidismo
- Insuficiência hepática grave
- Insuficiência renal grave e em doentes com insuficiência renal terminal em diálise
- Hiperplasia benigna da próstata com retenção urinária
- Feocromocitoma
- Glaucoma de ângulo fechado
- Antecedentes de uso de drogas ilícitas, consumo abusivo de medicamentos ou de álcool.
- Gravidez e aleitamento ( ver secção 4.6 “Gravidez e aleitamento”)
- Crianças e adolescentes até aos 18 anos de idade, devido a dados insuficientes
- Doentes com idade superior a 65 anos, devido a dados insuficientes.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Advertências:
Deve proceder-se à monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca em todos
os doentes submetidos a um tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg, visto que a
sibutramina tem provocado aumentos clinicamente relevantes da pressão arterial em
alguns doentes. Nos primeiros três meses de tratamento, estes parâmetros devem ser
verificados em intervalos de 2 semanas; entre o 4 e 6 mês estes parâmetros devem ser
verificados uma vez por mês e posteriormente em intervalos regulares, até um máximo de
três meses. O tratamento deve ser suspenso nos doentes para os quais, em duas consultas
consecutivas, seja detectado um aumento da frequência cardíaca em repouso > 10 bpm ou
pressão
arterial
sistólica/diastólica
>
10mmHg.
tratamento
deve
também
suspenso em doentes hipertensos, anteriormente bem controlados, se a pressão arterial for
superior a 145/90 mm/Hg em duas medições consecutivas (ver secção 4.8 “Efeitos
indesejáveis, alterações cardiovasculares”). Em doentes com síndroma de apneia do sono
devem ser tomados cuidados especiais na monitorização da pressão arterial.
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No uso concomitante de sibutramina com simpaticomiméticos, ver secção 4.5.
Embora a sibutramina não tenha sido associada à ocorrência de hipertensão pulmonar
primária, é importante vigiar, devido às preocupações gerais com os fármacos anti-
obesidade, no decurso de check-ups de rotina, o aparecimento de sintomas tais como
dispneia progressiva, dor torácica e edema maleolar. O doente deve ser aconselhado a
consultar imediatamente um médico caso se manifestem estes sintomas.
Sibutramina Orexinib 15
mg deve ser administrada com precaução a doentes com
epilepsia.
Têm sido observados aumentos dos níveis plasmáticos de sibutramina em doentes com
insuficiência hepática ligeira a moderada. Embora não tenham sido referidos efeitos
adversos, Sibutramina Orexinib 15 mg deve ser usada com precaução nestes doentes.
Embora só os metabolitos inactivos sejam excretados por via renal, Sibutramina Orexinib
15 mg deve ser utilizada com precaução em doentes com insuficiência renal ligeira a
moderada.
Sibutramina Orexinib 15
mg deve ser administrada com precaução a doentes com
antecedentes familiares de alterações motoras ou verbais.
As mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas adequadas durante o
tratamento com Sibutramina Orexinib 15 mg.
Existe a possibilidade de consumo abusivo de fármacos com acção ao nível do SNC. No
entanto, os dados clínicos disponíveis não revelam quaisquer sinais de consumo abusivo
com a sibutramina.
Determinados
fármacos anti-obesidade estão associados a um aumento do risco de
valvulopatias
cardíacas.
entanto,
dados
clínicos
sibutramina
não
revelam
quaisquer sinais de um aumento desta incidência.
Doentes com antecedentes de perturbações major do comportamento alimentar, tais como
anorexia
nervosa
bulimia
nervosa
estão
contra-
indicados.
Não
existem
dados
disponíveis de
sibutramina
no tratamento de doentes com perturbações alimentares
compulsivas.
Sibutramina deve ser administrada com precaução em doentes com glaucoma de ângulo
aberto com história familiar de risco de pressão intra-ocular elevada.
Tal como com outros agentes que inibem a recaptação da serotonina, há um potencial
aumento de risco de hemorragias (incluindo ginecológicas, gastrointestinais e outras
hemorragias cutâneas ou das mucosas) em doentes sob tratamento com sibutramina.
Assim,
sibutramina
deverá
administrada
precaução
doentes
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predisposição para hemorragias e que tomem concomitantemente outros medicamentos
que afectem a hemostase ou a função plaquetária.
Foram reportados casos muito raros de depressão, tendência para suicídio e suicídios em
doentes
tratamento
sibutramina.
Recomenda-se
pois
especial
atenção
doentes com história de depressão. Em caso de ocorrerem durante o tratamento com
sibutramina,
sinais
sintomas
depressão,
deve-se
considerar
suspensão
sibutramina e iniciar tratamento apropriado.
Sibutramina Orexinib 15 mg contém lactose e portanto não deve ser usada em doentes
com alguns problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência à lactase ou
má absorção à glucose-galactose.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
A sibutramina e os seus metabolitos activos são eliminados por metabolismo hepático; a
principal enzima envolvida é a CYP3A4 e poderão igualmente contribuir a CYP2C9 e a
CYP1A2.
Deve
ter-se
especial
cuidado
durante
administração
concomitante
Sibutramina Orexinib 15 mg com fármacos que afectam a actividade da enzima CYP3A4
(ver
secção
“Propriedades
farmacocinéticas”).
Entre
inibidores
CYP3A4
incluem-se o cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, troleandomicina e a
ciclosporina. Um estudo sobre interacção medicamentosa revelou que a administração
concomitante de cetoconazol ou eritromicina com sibutramina induziu um aumento das
concentrações plasmáticas (AUC) dos metabolitos activos da sibutramina (23% ou 10%
respectivamente).
Verificaram-se
aumentos
médios
frequência
cardíaca
até
batimentos por minuto em relação à administração isolada de sibutramina.
A rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenorbital e a dexametasona são indutores da
enzima CYP3A4 e podem acelerar o metabolismo da sibutramina, embora este facto não
tenha sido objecto de estudos experimentais.
A utilização simultânea de vários fármacos, que aumentam os níveis de serotonina no
cérebro, pode originar interacções graves. Este fenómeno é designado por síndrome da
serotonina e poderá ocorrer, em casos raros, em associação com o uso simultâneo de um
inibidor selectivo da recaptação da serotonina [ISRS] com certos fármacos utilizados no
tratamento da enxaqueca (como o sumatriptano e a dihidroergotamina), ou conjuntamente
com certos opiáceos (como a pentazocina, petidina, fentanil, dextrometorfano), ou em
casos de utilização simultânea de dois ISRS.
Dado
sibutramina
inibe
recaptação
serotonina
(entre
outros
efeitos),
Sibutramina Orexinib 15 mg não deve ser utilizado concomitantemente com outros
fármacos que também elevem os níveis cerebrais de serotonina.
Não foi avaliado sistematicamente o uso concomitante de Sibutramina Orexinib 15 mg
outros
fármacos
sejam
susceptíveis
aumentar
pressão
arterial
frequência cardíaca (por ex: Simpaticomiméticos). Entre os fármacos deste tipo incluem-
se determinados medicamentos para o tratamento da tosse, constipação e alergias ( por
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efedrina,
pseudoefedrina)
certos
descongestionantes
(por
xilometazolina).
Recomenda-se precaução ao prescrever Sibutramina Orexinib 15 mg a doentes que
estejam a utilizar estes medicamentos.
Sibutramina Orexinib 15 mg não afecta a eficácia de contraceptivos orais.
Em doses únicas, a sibutramina não afectou adicionalmente o rendimento cognitivo ou
psicomotor quando administrada concomitantemente com álcool. Contudo, regra geral, o
consumo de álcool não é compatível com as medidas dietéticas recomendadas.
Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de Sibutramina Orexinib 15 mg
com orlistat.
Devem decorrer duas semanas entre a suspensão do tratamento com sibutramina e o
início do tratamento com inibidores da monoaminoxidase.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Sibutramina
não
deverá
utilizada
durante
gravidez.
Considera-se
geralmente
inadequado o uso de fármacos anti- obesidade durante a gravidez, pelo que as mulheres
em idade fértil devem utilizar métodos contraceptivos apropriados durante o tratamento
com sibutramina e informar o seu médico assistente se ficarem grávidas ou pretenderem
engravidar
durante
terapêutica.
Não
foram
realizados
estudos
controlados
Sibutramina Orexinib em mulheres grávidas. Os estudos efectuados em coelhas grávidas
demonstraram efeitos sobre a reprodução para níveis de doses tóxicas maternas ( ver
secção
“dados
segurança
pré-clínica”).
Desconhece-se
relevância
destes
resultados para o ser humano.
Aleitamento
Desconhece-se se a sibutramina é excretada no leite humano pelo que a administração de
Sibutramina Orexinib 15 mg está contra- indicada durante o aleitamento.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Embora a sibutramina não tenha afectado o rendimento psicomotor ou cognitivo em
voluntários saudáveis, qualquer fármaco que actue a nível do SNC poderá provocar
alterações da consciência e das capacidades cognitivas ou motoras. Assim, os doentes
devem ser advertidos de que a sua capacidade de conduzir um veículo, utilizar máquinas
ou trabalhar num ambiente perigoso poderá ser afectada durante o tratamento com
Sibutramina Orexinib 15 mg.
4.8 Efeitos indesejáveis
A maioria dos efeitos adversos notificados com sibutramina ocorreu na fase inicial do
tratamento (durante as primeiras 4 semanas). A sua intensidade e frequência diminuíram
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no decurso do tempo. Regra geral, estes efeitos não foram graves, não justificaram a
interrupção do tratamento e foram reversíveis.
Relativamente ao uso de Sibutramina Orexinib 15 mg em doentes hipertensos, ver secção
4.3 “Contra-indicações” e 4.4 “Advertências e precauções especiais de utilização”.
efeitos
adversos
observados
fases
II/III
ensaios
clínicos
encontram-se
especificados no quadro que se segue, por sistema orgânico (muito frequentes
1/10,
frequentes < 1/10 e
1/100):
Sistema orgânico
Incidência
Efeitos adversos
Sistema cardiovascular
(ver
informação
abaixo
descrita)
Frequente
Taquicardia
Palpitações
Aumento
pressão
arterial/hipertensão
Vasodilatação (hot flush)
Doenças gastrointestinais
Muito frequente
Obstipação
Frequente
Náuseas
Agravamento
hemorróidas
Sistema nervoso central
Muito frequente
Xerostomia
Insónias
Frequente
Tonturas
Parestesias
Cefaleias
Ansiedade
Pele
Frequente
Sudorese
Funções sensoriais
Frequente
Disgeusia
Sistema cardiovascular
Foram observados aumentos médios da pressão arterial sistólica e diastólica em repouso
de 2-3 mmHg e aumentos médios da frequência cardíaca de 3-7 batimentos por minuto.
Não poderá excluir-se a hipótese de se registarem, em casos isolados, aumentos mais
acentuados da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Qualquer aumento clinicamente significativo da pressão arterial e da frequência cardíaca
tende a ocorrer na fase inicial do tratamento (primeiras 4-12 semanas). Nestes casos, a
terapêutica deve ser interrompida, ver secção 4.4 “Advertências e precauções especiais de
utilização”.
Efeitos adversos clinicamente significativos observados em estudos clínicos e após
comercialização descritos por sistema orgânico:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Trombocitopenia, Púrpura de Schönlein- Henoch
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Perturbações cardiovasculares
Fibrilhação auricular, taquicardia paroxistica supraventricular
Doenças do sistema imunitário
Foram notificados casos de reacções de hipersensibilidade alérgica que vão desde ligeiras
erupções cutâneas e urticária até angioedema e anafilaxia.
Perturbações do foro psiquiátrico
Agitação
Depressão em doentes com e sem antecedentes de história de depressão (ver secção 4.4).
Doenças do sistema nervoso
Convulsões
Síndrome de serotonina em combinação com outros agentes que afectem a libertação de
serotonina (ver secção 4.5).
Perturbação transitória da memória de curta duração.
Afecções oculares
Visão turva
Doenças gastrointestinais
Diarreias, vómitos e hemorragias gastrointestinais
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Alopécia, rash, urticária, reacções hemorrágicas cutâneas (equimoses, petéquias)
Doenças renais e urinárias
Nefrite intersticial aguda, glomerulonefrite mesangio-capilar, retenção urinária
Doenças dos orgãos genitais e da mama
Alteração
ejaculação/orgasmo,
impotência,
irregularidades
ciclo
menstrual,
metrorragia
Exames complementares de diagnóstico
Aumentos reversíveis das enzimas hepáticas
Outros
Foram observados casos raros de sintomas de abstinência, nomeadamente, cefaleias e
aumento do apetite.
4.9 Sobredosagem
A experiência relativa à sobredosagem com sibutramina é limitada. Os efeitos adversos
mais
frequentemente
observados
associados
sobredosagem
são
taquicárdia,
hipertensão,
cefaleias
vertigens.
tratamento
deve
consistir
medidas
gerais
utilizadas no tratamento de casos de sobredosagem, tais como a manutenção adequada da
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permeabilidade das vias aéreas, monitorização das funções cardiovasculares e medidas
gerais sintomáticas e de suporte. A administração precoce de carvão activado pode
atrasar a absorção de sibutramina. A lavagem gástrica pode também ser benéfica. Poderá
estar
indicada
administração
cuidadosa
bloqueadores-beta
doentes
hipertensão ou taquicardia. Os resultados de um estudo realizado em doentes com
insuficiência renal terminal em diálise, demonstraram que os metabolitos de sibutramina
não foram eliminados de forma significativa na hemodiálise.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.8 Sistema Nervoso Central. Estimulantes inespecíficos do
Sistema Nervoso, código ATC A08A A10.
A sibutramina exerce os seus efeitos terapêuticos predominantemente através dos seus
metabolitos activos amina secundários e primários (metabolito 1 e metabolito 2) os quais
são inibidores da recaptação da noradrenalina, serotonina (5-hidroxitriptamina; 5-HT) e
dopamina. No tecido cerebral humano, o metabolito 1 e o metabolito 2 são
3 vezes
mais potentes como inibidores in vitro da recaptação da noradrenalina e da serotonina do
que da recaptação da dopamina. As amostras de plasma colhidas em voluntários tratados
sibutramina
induziram
inibição
significativa
tanto
recaptação
noradrenalina
(73%)
como
recaptação
serotonina
(54%)
inibir
significativamente a recaptação da dopamina (16%). A sibutramina e os seus metabolitos
não são agentes libertadores das monoaminas nem inibidores da monoaminoxidase. Não
possuem
afinidade
para
grande
número
receptores
neurotransmissores,
incluindo os receptores serotoninérgicos (5-HT1, 5-HT1A, 5-HT1B, 5-HT2A, 5-HT2C),
adrenérgicos (ß1, ß2, ß3,
2), dopaminérgicos (D1-like, D2-like), muscarínicos,
histaminérgicos (H1), benzodiazepínicos e NMDA.
Em modelos animais em que foram utilizados ratos magros em fase de crescimento e
obesos, foi comprovado que a sibutramina provoca uma redução do ganho ponderal.
Pensa-se que esta redução resulta do seu impacto sobre a ingestão de alimentos, i.e. de
um aumento da saciedade, embora a potenciação da termogénese contribua igualmente
para a perda de peso. Foi demonstrado que estes efeitos são mediados pela inibição da
recaptação da serotonina e noradrenalina. Em ensaios clínicos realizados no homem, a
sibutramina demonstrou induzir a perda ponderal por aumento da saciedade. Sibutramina
OrexinibA redução ponderal
induzida por Sibutramina Orexinib
é acompanhada de
alterações
benéficas
níveis
lipídicos
controlo
glicémia
doentes
dislipidémia e diabetes tipo 2, respectivamente.
Em doentes obesos com diabetes mellitus tipo 2 a perda de peso foi associada a uma
redução de 0,6% de HbA1c. Da mesma forma, em doentes obesos com dislipidémia, a
perda de peso foi associada a um aumento de 12-22% de HDL-colesterol e a uma redução
média de 9-21% de triglicéridos.
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5.2 Propriedades farmacocinéticas
A sibutramina é bem absorvida e sofre um extenso metabolismo de primeira passagem.
Os níveis plasmáticos máximos (Cmax) foram atingidos 1,2 horas após uma dose oral
única de 20 mg de cloridrato monohidratado de sibutramina. A semi-vida do composto
original é de 1,1 horas. Os metabolitos 1 e 2 farmacologicamente activos atinge a Cmax
em três horas, registando-se semi-vidas de eliminação de 14 e 16 horas, respectivamente.
Foi demonstrada uma cinética linear nos intervalos de dosagens de 10 a 30 mg, não se
observado alterações relacionadas com a dose em termos das semi- vidas de eliminação,
registando-se
aumento
concentrações
plasmáticas
proporcionais
doses
administradas. Após a administração de doses repetidas, são atingidas concentrações em
estado de equilíbrio dos metabolitos 1 e 2 decorridos 4 dias, com uma acumulação
aproximadamente dupla. A farmacocinética de sibutramina e dos seus metabolitos em
indivíduos obesos é semelhante à dos indivíduos com peso corporal normal. Os dados
relativamente
limitados
disponíveis
até
data
não
revelam
sinais
diferenças
clinicamente relevantes na farmacocinética de ambos os sexos. O perfil farmacocinético
observado em indivíduos idosos saudáveis ( média etária 70 anos) foi semelhante ao
registado em indivíduos jovens saudáveis.
Insuficiência renal
Foi estudada a distribuição dos metabolitos 1,2,5 e 6 da sibutramina em doentes com
diversos graus de função renal. A sibutramina não foi mensurável.
As AUCs dos metabolitos activos 1 e 2 não foram de uma maneira geral afectadas pela
insuficiência renal, com excepção da AUC do metabolito 2 nos doentes com insuficiência
renal terminal em diálise em que foi aproximadamente metade da avaliada em indíviduos
com função renal normal (CLcr > 80 mL/min). As AUCs dos metabolitos inactivos 5 e 6
aumentaram 2-3 vezes em doentes com insuficiência renal moderada ( 30 mL/min<CLcr
< 60 mL/min), 8-11 vezes em doentes com insuficiência renal terminal em diálise
comparativamente com indivíduos com função renal normal. Cerca de 1% da dose oral
foi recuperada no dialisador sob a forma combinada dos metabolitos 5 e 6 durante o
processo
hemodiálise,
enquanto
metabolitos
não
foram
doseáveis
dialisador.
Sibutramina não deve ser usada em doentes com insuficiência renal grave, nem em
doentes com insuficiência renal terminal em diálise.
Insuficiência hepática
indivíduos
insuficiência
hepática
moderada,
biodisponibilidade
metabolitos activos foi 24% superior após uma dose única de sibutramina. A ligação às
proteínas plasmáticas da sibutramina e dos seus metabolitos 1 e 2 corresponde a cerca de
97%, 94% e 94%, respectivamente. O metabolismo hepático constitui a principal via de
eliminação da sibutramina e dos seus metabolitos activos 1 e 2. os restantes metabolitos (
inactivos) são ecretados principalmente na urina, com uma relação urina:fezes de 10:1.
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Os estudo in vitro realizados em microssomas hepáticos indicaram que a CYP3A4 é a
principal isoenzima do citocromo P450 responsável pelo metabolismo da sibutramina. Os
dados in vitro não revelam a existência de uma afinidade para a CYP2D6, uma enzima de
capacidade reduzida envolvida nas interacções farmacocinéticas com vários fármacos.
Estudos adicionais in vitro têm demonstrado que a sibutramina não exerce um efeito
significativo sobre a actividade das principais isoenzimas P450, incluindo a CYP3A4. Foi
comprovado que as CYP450s envolvidas no metabolismo subsequente do metabolito 2
(in vitro) são a CYP3A4 e a CYP2C9. Embora não existam presentemente dados
comprovativos, é provável que a CYP3A4 esteja igualmente envolvida no metabolismo
subsequente do metabolito 1.
5.3 Dados de segurança pré- clínica
A toxicidade da sibutramina após a administração de doses únicas em animais de
experimentação
resultou
geralmente
efeitos
farmacodinâmicos
exagerados.
tratamento durante um prazo mais longo esteve associado a alterações patológicas de
natureza apenas ligeira e a resultados secundários ou relacionados com as espécies.
Conclui-se, portanto, ser improvável que estas suscitem preocupações se a sibutramina
utilizada
acordo
recomendações
clínicas.
Realizaram-se
estudos
reprodução no rato e no coelho. Um estudo efectuado no coelho revelou uma incidência
ligeiramente superior de malformações cardiovasculares fetais nos grupos de tratamento
do que no grupo de controlo, enquanto que noutro estudo foi demonstrada uma incidência
inferior à dos controlos. Além disso , neste último estudo, mas não no primeiro, o grupo
tratamento
apresentou
número
ligeiramente
superior
fetos
duas
malformações minor ( uma pequena ligação ossificada em forma de rosca entre os ossos
da maxila e os malares, e diferenças muito ligeiras no espaçamento das raízes de algumas
pequenas artérias do arco aórtico). Desconhece-se qual a relevância destes resultados para
o homem. Não foi investigado o uso de sibutramina na gravidez humana. Os ensaios de
toxicidade
genética
grande
extensão
não
revelaram
quaisquer
sinais
mutagenicidade induzida pela sibutramina. Os estudos em roedores demonstraram que a
sibutramina não possui potencial carcinogénico relevante para o homem.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes
Conteúdo
cápsula:
Lactose
mono-hidratada,
estearato
magnésio,
celulose
microcristalina, sílica coloidal anidra.
Cápsula: indigo carmim (E 132), óxido de ferro preto, eritrosina, dióxido de titânio
(E171) e gelatina.
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
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6.3 Prazo de validade
30 meses
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
10, 28, 30, 56 e 60 cápsulas acondicionados em blister de de PVC-PVDC/Alu.
6.6 Instruções de utilização e manipulação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
TECNIMEDE- Sociedade Técnico Medicinal S.A.
Rua da Tapada Grande, nº 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal
8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Nº de registo: xxxxxxx – 10 cápsulas, 15 mg, blister PVC-PVDC/Alu
Nº de registo: xxxxxxx – 28 cápsulas, 15 mg, blister PVC-PVDC/Alu
Nº de registo: xxxxxxx – 30 cápsulas, 15 mg, blister PVC-PVDC/Alu
Nº de registo: xxxxxxx – 56 cápsulas, 15 mg, blister PVC-PVDC/Alu
Nº de registo: xxxxxxx – 60 cápsulas, 15 mg, blister PVC-PVDC/Alu
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO