Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
16-10-2008
16-10-2008
APROVADO EM
16-10-2008
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Salbulair100
g/dose Suspensão pressurizada para inalação
Salbutamol
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto:
1. O que é Salbulair e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Salbulair
3. Como utilizar Salbulair
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Salbulair
6. Outras informações
1. O QUE É SALBULAIR E PARA QUE É UTILIZADO
Salbulair
suspensão
pressurizada
para
inalação,
contendo
salbutamol
como
substância
activa.
Cada
actuação
inalador
Autohaler,
fornece
salbutamol, sob a forma de sulfato.
O Salbulair está indicado:
-em tratamento prolongado no alívio e prevenção dos sintomas asmáticos;
alívio
sintomas
prevenção
situações
reconhecidas
pelo
doente
como
desencadeadoras de crise asmática (ex. antes do exercício ou exposição inevitável a
alergenos);
-como terapêutica de urgência na asma ligeira, moderada ou grave, desde que a confiança
nele depositada não faça adiar a introdução e uso regular de um corticosteróide inalado.
O Salbulair Autohaler pode também ser usado no tratamento de obstrução reversível das
vias aéreas associada a asma brônquica, bronquite crónica e enfisema.
2.ANTES DE UTILIZAR SALBULAIR
Não utilize Salbulair
-Se tem alergia ao Salbutamol ou a qualquer dos excipientes existentes na composição do
Salbulair
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-Se está em trabalho de parto prematuro ou com ameaça de aborto.
Tome especial cuidado com Salbulair
O Salbulair não deve ser o único ou principal tratamento em doentes com asma moderada
a grave ou asma instável.
Nestas situações necessitará de um medicamento diferente aconselhado pelo seu médico.
Se utiliza mais do que um medicamento para o tratamento da asma, é importante que não
os confunda. Consulte o seu médico se tiver dificuldade em controlar os sintomas da
asma com a dose recomendada.
A necessidade de utilizar mais frequentemente broncodilatadores de acção rápida e curta
duração para o alívio dos sintomas, poderá indicar deterioração do controlo da asma. A
deterioração súbita e progressiva do controlo da asma representa um potencial risco de
vida, pelo que, neste caso, deve consultar o seu médico com urgência.
Se uma dose de Salbulair Autohaler, anteriormente eficaz, não proporciona alívio durante
pelo menos 3 horas, deve consultar o seu médico afim de que possam ser tomadas as
medidas apropriadas.
Deve verificar a técnica de inalação para ter a certeza de que a actuação do aerossol é
sincronizada com a inspiração, de modo a que o fármaco atinja devidamente os pulmões.
Salbulair Autohaler deve ser administrado com precaução em doentes com problemas
cardiovasculares graves (insuficiência ou isquémia do miocárdio), arritmia cardíaca,
hipertensão, aneurismas conhecidos, menor tolerância à glucose, diabetes mellitus, baixas
concentrações plasmáticas de potássio não tratadas ou problemas da tiróide e da glândula
supra-renal.
Muito raramente poderá ocorrer aumento dos níveis sanguíneos de glucose, como tal o
doente com diabetes deve ter em conta este facto.
Recomenda-se precaução especial na asma aguda grave, porque a baixa de potássio no
sangue pode ser potenciado pelo tratamento simultâneo com agonistas b2, derivados
xantínicos, esteróides, diuréticos e pela falta de oxigénio. Recomenda-se a monitorização
dos níveis séricos de potássio nestas situações.
Informe o seu médico antes de iniciar o tratamento com salbutamol:
-Se tem história de doença cardíaca, ritmo cardíaco irregular ou angina.
Ao utilizar Salbulair com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não se devem administrar concomitantemente o Salbutamol e os Beta-bloqueadores.
A hipocaliémia, que ocorre com a terapêutica beta-2 agonista, pode ser potenciada pela
administração de
xantinas (aminofilina ou teofilina),
esteróides, diuréticos
laxantes,
durante um longo período.
Apesar de
não estar contra-indicado em doentes em tratamento com
inibidores da
monoaminoxidase
(IMAOs)
antidepressivos
tricíclicos,
salbutamol
deve
administrado com precaução a esses doentes, pois pode haver o risco de efeitos adversos
cardiovasculares.
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Os doentes devem ser
informados
no sentido de
interromperem o tratamento com
salbutamol, sempre que possível, pelo menos 6 horas antes de uma anestesia já prevista
com anestésicos halogenados.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Apesar de não existirem dados conclusivos sobre os perigos de utilização do salbutamol
durante a gravidez e lactação, desaconselha-se a sua administração durante estes períodos.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
3. COMO UTILIZAR SALBULAIR
Utilize o Salbulair sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O Salbulair Autohaler é um inalador activado pela respiração para terapêutica com
broncodilator inalado que liberta automaticamente a dose calibrada de medicamento
durante a inalação do doente através do bocal e ultrapassa a necessidade do doente ter
uma boa coordenação manual.
ADULTOS: Recomenda-se 1 ou 2 inalações em dose única no alívio da respiração difícil,
em caso de falta de ar em doentes com asma ou no tratamento de obstrução reversível das
vias respiratórias associada a bronquite crónica. Na profilaxia da asma
induzida pelo
exercício, aconselha-se 2 inalações antes de o praticar.
CRIANÇAS: Recomenda-se 1 ou 2 inalações, caso seja necessário.
Lembre-se que as crianças devem ser vigiadas por um adulto durante a administração do
Salbulair
Para os todos doentes, a dose máxima recomendada não deve exceder 8 inalações nas 24
horas. No caso de doses repetidas, geralmente não se administrar com uma frequência
inferior a 4 horas.
Se utilizar mais Salbulair do que deveria
Tratamento
Doentes asmáticos: Controlar as anomalias bioquímicas, nomeadamente a hipocaliemia que
deve ser tratada com substituição por potássio, caso seja necessário.
antagonistas
beta-adrenoreceptores,
incluindo
antagonistas
Beta-1
selectivos
constituem um perigo potencial para a vida do doente, devendo, por isso, ser evitada a sua
utilização.
Doentes não asmáticos: Controlar e corrigir as anomalias bioquímicas, nomeadamente a
hipocaliemia.
antagonista
não
selectivo
beta-adrenoreceptor
(como
exemplo,
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nadolol, propanolol) inverterá competitivamente a hipocaliémia e a taquicardia (os produtos
Beta-1 selectivos serão, em grande medida, ineficazes).
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Salbulair pode causar efeitos secundários, no entanto estes
não se manifestam em todas as pessoas.
É frequente ocorrer taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), tremor e dores de cabeça
em alguns doentes.
Têm sido referidas, pouco frequentemente, palpitações, cãibras musculares e irritação da
boca e garganta.
Raramente, poderá ocorrer hipocaliemia (diminuição do potássio) potencialmente grave e
vasodilatação periférica (dilatação dos vasos sanguíneos, especialmente em algumas
arteríolas periféricas).
Têm
sido
referidas,
muito
raramente,
reacções
hipersensibilidade
(incluindo
angioedema, urticária, broncospasmo, hipotensão e colapso), hiperactividade, arritmias
cardíacas (incluindo fibrilhação auricular, taquicardia supraventricular e extrasístoles) e
broncospasmo paradoxal.
Como com outra terapêutica
inalada, poderá ocorrer broncospasmo paradoxal, com
aumento imediato da dificuldade respiratória, após administração. Se isso se verificar,
deve proceder-se ao tratamento imediato com uma diferente apresentação ou com outro
broncodilatador
acção
rápida
inalação.
Deverá
suspender-se
imediatamente
SALBULAIR e se necessário estabelecer terapêutica alternativa.
Apesar
não
saber
exactamente
frequência,
alguns
doentes
podem
ocasionalmente sentir dor no peito (devido a problemas cardíacos como angina). Informe
o seu médico o mais brevemente possível se tal acontecer enquanto estiver a receber
tratamento com salbutamol, não pare de tomar este medicamento a menos que o seu
médico o recomende.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR SALBULAIR
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30º C
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não refrigerar ou congelar.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Salbulair
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A substância activa é Sulfato de Salbutamol.
Os outros componentes são: Ácido Oleico, Etanol, Propelente 134a.
Qual o aspecto do autohaler Salbulair e conteúdo da embalagem
Recipiente de alumínio pressurizado fechado com válvula doseadora.
O Salbulair contém 200 doses calibradas.
Como saber se o seu dispositivo está vazio
Quando o dispositivo está completamente vazio não sente nem ouve qualquer propelente
a ser libertado.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
AMPDR – Consultadoria, Lda
Avenida Bombeiros Voluntários, 146, 1º
2765-201 ESTORIL
Fabricante
3M Health Care Ltd.
Derby Road, Loughborough
Leicestershire, Reino Unido
Data da elaboração do folheto
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Antes de usar:
Este inalador causa uma sensação mais suave e tem um sabor diferente dos inaladores
CFC que pode ter usado anteriormente
Se este for um novo dispositivo ou se não o usou durante 2 semanas ou mais, deve ser
testado antes de usar, libertando 4 pulverizações para o ar, do seguinte modo:
1. Tire a cobertura do bocal, puxando para baixo a patilha que está atrás (fig. 1).
2. Agite o inalador vigorosamente. Aponte o bocal para longe de si de maneira que o
spray do medicamento vá para o ar. Segure o inalador na posição vertical e empurre a
válvula de modo que ela fique para cima (fig. 2).
3. Depois, para libertar uma pulverização, empurre a válvula de libertação da dose no fim
do dispositivo na direcção nela indicada pela seta (fig. 3).
4. Para libertar a próxima pulverização precisa de voltar a pôr a válvula para baixo (fig.4)
e seguir outra vez os passos 2 e 3. Os passos 2 e 3 devem ser repetidos até terem sido
libertadas 4 pulverizações. Após libertar a quarta pulverização, volte a colocar a válvula
para baixo, para ficar pronto para fazer uma inalação do seu medicamento.
NÃO USE A VÁLVULA DE LIBERTAÇÃO DA DOSE PARA TOMAR O SEU
MEDICAMENTO.
DISPOSITIVO
AUTOHALER
LIBERTARÁ
DOSE
AUTOMATICAMENTE QUANDO COMEÇAR A INSPIRAR PELO BOCAL.
As instruções para fazer uma inalação são dadas a seguir.
Como usar o SALBULAIR
1. Tire a cobertura do bocal, puxando para baixo a patilha que está atrás.
2. Agite o inalador vigorosamente. Segure o seu dispositivo Autohaler na posição vertical
como mostra a figura. Empurre a válvula de modo que ela fique para cima. Continue a
segurar o seu dispositivo Autohaler na posição vertical, verificando se a sua mão não está
a bloquear a ventilação do ar (marcado com um X na figura 2), na parte debaixo do
dispositivo.
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3. Expire tanto quanto for confortável e a seguir ponha imediatamente o bocal na sua
boca e feche os lábios à sua volta.
4. Inspire devagar e profundamente através do bocal. Não pare de inspirar quando ouvir
um ligeiro click e sentir a pulverização na sua boca porque é importante que continue a
inspirar após a pulverização ser libertada.
5. Sustenha a respiração durante 10 segundos e depois expire devagar.
6. A válvula tem que se baixar para a posição horizontal imediatamente após cada
pulverização enquanto segura o dispositivo Autohaler na posição vertical. Se o seu
médico lhe prescreveu mais do que uma inalação repita os passos 2 a 6. Após a
utilização, coloque a cobertura no bocal.
Instruções de limpeza
Para
higiene
normal,
bocal
dispositivo
Autohaler
deve
limpo
semanalmente com um tecido ou pano limpo e seco.
AVISO: Não coloque um pano seco ou qualquer outra coisa dentro de nenhuma das
partes
dispositivo
Autohaler
isso
pode
causar
dano
funcionamento.
Não separe o dispositivo.
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Salbulair 100
g/dose Suspensão pressurizada para inalação
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
100 µg de salbutamol, sob a forma de sulfato, por cada actuação com o inalador
Autohaler.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Suspensão pressurizada para inalação.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
O Salbulair está indicado:
-em tratamento prolongado no alívio e prevenção dos sintomas asmáticos;
alívio
sintomas
prevenção
situações
reconhecidas
pelo
doente
como
desencadeadoras de crise asmática (ex. antes do exercício ou exposição inevitável a
alergenos);
-como terapêutica de urgência na asma ligeira, moderada ou grave, desde que a confiança
nele depositada não faça adiar a introdução e uso regular de um corticosteróide inalado.
O Salbulair Autohaler pode também ser usado no tratamento de obstrução reversível das
vias aéreas associada a asma brônquica, bronquite crónica e enfisema.
4.2 Posologia e modo de administração
O Salbulair Autohaler é um inalador activado pela respiração para terapêutica com
broncodilator inalado que liberta automaticamente a dose calibrada de medicamento
durante a inalação do doente através do bocal e ultrapassa a necessidade do doente ter
uma boa coordenação manual.
ADULTOS
Para o alívio de respiração difícil, falta de ar e ataques de dispneia aguda em doentes com
asma ou para tratamento de obstrução reversível das vias aéreas associada a bronquite
crónica poderá administrar-se uma (1) ou duas (2) inalações sob a forma de dose única.
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Para profilaxia de asma induzida pelo exercício, duas (2) inalações antes do exercício.
CRIANÇAS
Para o alívio de respiração difícil, falta de ar e ataques de dispneia aguda em crianças,
poderá ser administrada sob a forma de dose única.
Para profilaxia de asma induzida pelo exercício, uma (1) inalação com aumento para duas
(2) inalações, se necessário, antes do exercício.
IDOSOS:
Não se fazem quaisquer recomendações especiais sobre a dosagem nos doentes idosos.
Para todos os doentes, a dose máxima recomendada não deve exceder oito (8) inalações
em 24 horas.
No caso de doses repetitivas, geralmente não se devem repetir inalações com uma
frequência inferior a quatro horas.
4.3 Contra-indicações
Salbulair
está
contra-indicado
doentes
hipersensibilidade
conhecida
salbutamol ou a qualquer um dos excipientes.
O Salbulair está contra-indicado em doentes em parto prematuro ou com ameaça de
aborto.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Podem
observados
efeitos
cardiovasculares
fármacos
simpaticomiméticos
incluindo salbutamol.
Os broncodilatadores não devem ser o único ou principal tratamento em doentes com
asma moderada a grave ou asma instável.
O controlo da asma deve seguir um programa em várias etapas e a resposta do doente
deve ser monitorizada clinicamente e por testes da função pulmonar. O aumento da
frequência de utilização de agonistas ß2 de curta duração de acção inalados para controlar
o alívio dos sintomas indica uma deterioração do controlo da asma. Nestas condições, o
plano terapêutico do doente deve ser revisto.
A deterioração súbita e progressiva do controlo da asma constitui potencial risco de vida
devendo
considerado
aumento
dose
corticosteróides.
doentes
considerados em risco, deve ser instituída uma avaliação diária do DEMI.
Se uma dose de salbutamol inalado, anteriormente eficaz, não proporciona alívio durante
pelo menos 3 horas, o doente deve ser aconselhado a consultar o médico afim de que
possam ser tomadas as medidas apropriadas.
A técnica de inalação do doente, deve ser verificada para ter a certeza de que a actuação
aerossol
sincronizada
inspiração,
modo
fármaco
atinja
devidamente os pulmões.
salbutamol
deve
administrado
precaução
doentes
sofrem
tirotoxicose,
insuficiência do
miocárdio, hipertensão, aneurismas conhecidos,
menor
tolerância à glicose, diabetes manifesta, feocromocitoma e utilização concomitante de
glicosídios cardíacos. Também se deve ter cuidado com doentes que sofrem de isquémia
miocárdica, taquiarrítmias e cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica.
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terapêutica
agonistas
ß2,
pode
resultar
hipocaliemia
potencialmente
grave
especialmente por administração parentérica ou nebulização. Recomenda-se precaução
especial na asma aguda grave, porque este efeito pode ser potenciado pelo tratamento
concomitante
derivados
xantínicos,
esteróides,
diuréticos
pela
hipóxia.
Recomenda-se a monitorização dos níveis séricos de potássio nestas situações.
Doentes que sofram de doença cardíaca grave (i.e. DCI, arritmia ou insuficiência cardíaca
grave) e que estejam em tratamento com salbutamol para a sua doença respiratória,
devem ser advertidos a procurar assistência médica em caso de dor no peito ou outros
sintomas de agravamento da doença coronária. Deve
ser dada especial atenção ao
aparecimento de sintomas como dispneia e dor no peito, uma vez que estes podem ser de
origem respiratória ou cardíaca.
Existe
alguma
evidência
através
dados
pós
comercialização
literatura
ocorrência rara de isquémia do miocárdio associada ao salbutamol.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Não deve ser administrado salbutamol e beta-bloqueantes ao mesmo tempo.
A hipocalémia que ocorre com a terapia beta-2-agonista pode ser exacerbada pelo
tratamento
xantinas,
esteróides,
diuréticos
laxantes
durante
período
prolongado.
Apesar de
não estar contra-indicado em doentes em tratamento com
inibidores da
monoaminoxidase
(IMAOs)
antidepressivos
tricíclicos,
salbutamol
deve
administrado com precaução a esses doentes, pois pode haver o risco de efeitos adversos
cardiovasculares.
Os doentes devem ser
informados
no sentido de
interromperem o tratamento com
salbutamol, sempre que possível, pelo menos 6 horas antes de uma anestesia já prevista
com anestésicos halogenados.
4.6 Gravidez e aleitamento
O Salbulair não utilizado durante a gravidez e o aleitamento a não ser que os benefícios
previstos para a mãe ultrapassem qualquer risco para o feto ou lactente.
Propelente 134a
Estudos com o propelente HFA 134a administrado a ratos fêmea e coelhas grávidas e a
aleitarem não revelaram quaisquer perigos especiais.
Salbutamol
estudos
animais
mostraram
potencial
teratogénico
para
doses
elevadas
salbutamol (ver secção 5.3)
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
As reacções individuais, especialmente com doses mais elevadas, podem ser tais que
venham
afectar
capacidade
doentes
para
conduzir
utilizar
máquinas,
particularmente no início do tratamento e em conjunto com álcool.
Os possíveis efeitos secundários do salbutamol como, por exemplo, cãibras musculares
passageiras e tremor, podem obrigar a que se tenha precaução na utilização de máquinas.
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4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos adversos estão descritos seguidamente por classes de sistemas de órgãos e
frequência.
frequência é
classificada como: muito
frequentes (
1/10), frequentes
1/100 e <1/10), pouco frequentes (
1/1.000 e <1/100), raros (
1/10.000 e <1/1.000) e
muito raros (<1/10.000), incluindo comunicações isoladas. Os efeitos indesejáveis muito
frequentes e frequentes foram determinados, de um modo geral, de dados de ensaios
clínicos. Os efeitos indesejáveis raros e muito raros foram geralmente determinados com
base em notificações espontâneas.
Doenças do sistema imunitário
Muito
raras:
Reacções
hipersensibilidade
incluindo
angioedema,
urticária,
broncospasmo, hipotensão e colapso.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raras: Hipocaliemia.
Da terapêutica com agonistas beta2 pode resultar hipocaliemia potencialmente grave.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Tremor, cefaleias.
Muito raras: Hiperactividade.
Cardiopatias
Frequentes: Taquicardia.
Pouco frequentes: Palpitações
Muito
raras:
Arritmias
cardíacas
incluindo
fibrilhação
auricular,
taquicardia
supraventricular e extra-sístoles.
Frequência desconhecida: isquémia do miocárdio * (ver secção 4.4)
* Notificados espontaneamente com dados de pós comercialização, pelo que, a sua
frequência é considerada desconhecida.
Vasculopatias
Raras: Vasodilatação periférica.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raras: Broncospasmo paradoxal
Como com outra terapêutica inalada, poderão ocorrer broncospasmos paradoxais, com
aumento imediato da dificuldade respiratória, após administração. Se isso se verificar,
deve proceder-se ao tratamento imediato com uma diferente apresentação ou com outro
broncodilatador inalado de acção rápida. Deverá suspender-se imediatamente Salbulair
Autohaler e se necessário estabelecer terapêutica alternativa.
Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: Irritação da boca e garganta
Afecções músculo-esqueléticas e do tecido conjuntivo
Pouco frequentes: Cãibras musculares.
4.9 Sobredosagem
Tratamento:
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Doentes asmáticos: Controlar anomalias bioquímicas, nomeadamente a hipocaliemia que
deve ser tratada com substituição por potássio, quando necessário. Os antagonistas beta-
adrenoreceptores,
incluindo
antagonistas
beta-1
selectivos
constituem
perigo
potencial para a vida do doente, devendo ser evitados.
Não
asmáticos:
Controlar
corrigir
anomalias
bioquímicas,
nomeadamente
hipocaliemia. Um antagonista não selectivo beta-adrenoreceptor (ex. nadolol, propanolol)
inverterá competitivamente a hipocalémia e a taquicardia (os produtos beta-1 selectivos
serão, em grande medida, ineficazes).
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 5.1.1 Agonistas adrenérgicos beta
Códico ATC: R03AC02 - Salbutamol
O salbutamol é um agente simpaticomimético que tem uma acção selectiva sobre os
receptores beta-2-adrenérgicos no músculo liso dos brônquios.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após administração por inalação, 10 % da dose atinge as vias respiratórias inferiores. O
restante fica retido no inalador ou é depositado na orofaringe de onde é deglutido. A
fracção depositada nas vias respiratórias é absorvida para os tecidos pulmonares e para a
circulação não sendo metabolizada pelo pulmão. O salbutamol é prontamente absorvido
após administração oral, com uma concentração plasmática no pico de 1 – 4 horas após
administração. As concentrações plasmáticas após administração por via inalatória são
menores que as obtidas após administração oral.
Distribuição
A ligação do salbutamol às proteínas plasmáticas é de 10%
Metabolização
Ao atingir a circulação sistémica cerca de 50% fica acessível ao metabolismo hepático e é
excretado, primeiro na urina, sob a forma inalterada e como sulfato fenólico.
A porção deglutida de uma dose inalada é absorvida pelo tracto gastrointestinal e sofre
considerável metabolismo de primeira passagem originando o sulfato fenólico. Ambas,
forma inalterada e conjugada, são excretadas principalmente na urina.
Excreção
O salbutamol e os seus metabolitos são rapidamente excretados pela urina e fezes. Cerca
dose
única
salbutamol
recuperada
urina
horas,
independentemente
administração.
Cerca
dose
excretada
corresponde a salbutamol inalterado quando administrado por via oral ou inalatória.
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O salbutamol administrado por via oral ou inalatória tem um tempo de semi-vida de
eliminação de 3 a 6 horas.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
O salbutamol não mostrou potencial genotóxico nem carcinogénico.
Tal como outros potentes agonistas selectivos dos receptores beta-2, o salbutamol revelou
potencial teratogénico no ratinho, quando administrado por via subcutânea. Assim, foi
detectada fenda de palato em 9,3% dos fetos, após administração de 2,5 mg/kg, uma dose
excessiva por comparação com as doses terapêuticas humanas. Um estudo de reprodução
do coelho mostrou malformações cranianas em 37% dos fetos, a doses de 50 mg/kg/dia.
No rato a administração oral de 0,5 a 50 mg/kg/dia durante a gravidez não provocou
anomalias
fetais
significativas.
único
efeito
tóxico
observado
aumento
mortalidade neonatal no nível de dose mais elevado, como resultado da falta de cuidados
maternos.
Os estudos de toxicidade geral do salbutamol, bem como os estudos de segurança pré-
clínica realizados com propelente HFA 134a, não revelaram outros riscos para além dos
mencionados em outras secções do RCM.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes
Ácido Oleico
Etanol
Propelente 134a
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30º C
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não refrigerar ou congelar.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Recipiente de alumínio pressurizado fechado com válvula doseadora.
O Salbulair Autohaler tem 200 doses calibradas.
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6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
O doente deve ler o folheto de instruções antes de usar o medicamento.
A lata está pressurizada pelo que não deve ser furada nem eliminada por queima.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
AMPDR – Consultadoria, Lda
Avenida Bombeiros Voluntários, 146, 1º
2765-201 ESTORIL
8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO