Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
28-04-2008
28-04-2008
APROVADO EM
28-04-2008
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Roxazin 20 mg Cápsulas
piroxicam
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
- Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Neste folheto
1.O que é Roxazin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Roxazin
3. Como tomar Roxazin.
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Roxazin
6. Outras informações
1.O QUE É ROXAZIN E PARA QUE É UTILIZADO
Roxazin
pertence
grupo
farmacoterapêutico:
9.1.6
Aparelho
locomotor;
Anti-
inflamatórios não esteróides; Oxicans
Antes de lhe prescrever piroxicam o seu médico irá avaliar os benefícios que este
medicamento
poderá
trazer,
relativamente
riscos
desenvolver
efeitos
secundários. O seu médico poderá pedir-lhe uma série de exames e dir-lhe-á quantas
vezes precisa de ser avaliado, enquanto estiver a tomar piroxicam.
Roxazin é utilizado para o alívio de alguns sintomas causados pela osteoartrose (artrose,
doença
degenerativa
articulações),
artrite
reumatóide
espondilite
anquilosante
(reumatismo da coluna
vertebral), como o inchaço, rigidez e dor nas articulações.
Roxazin
não
cura
artrite
irá
ajudá-lo
apenas
enquanto
estiver
tomar
este
medicamento.
O seu médico só lhe irá prescrever piroxicam se não apresentar alívio satisfatório dos
sintomas com outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
2. ANTES DE TOMAR ROXAZIN
Não tome Roxazin:
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- se tem hipersensibilidade ao piroxicam ou a qualquer outro componente de Roxazin.
- se tem actualmente úlcera, hemorragia ou perfuração no estômago ou intestino.
- se já teve úlcera, hemorragia ou perfuração no estômago ou intestino.
- se tem ou já teve história clínica de doenças gastrointestinais (inflamação do estômago
ou intestinos) que predispõem para distúrbios hemorrágicos como a colite ulcerosa,
doença de Crohn, cancro gastrointestinal ou diverticulite (bolsas inflamadas/infectadas no
cólon).
- se está a tomar outros AINEs, incluindo AINEs selectivos para a COX-2 e ácido
acetilsalicílico, uma substância presente em muitos medicamentos utilizados nos alívio da
dor e para baixar a temperatura (febre).
- se está a tomar anticoagulantes, como a varfarina, para evitar a coagulação do sangue
- se já teve reacção alérgica grave ao piroxicam, outros AINEs e outros medicamentos,
especialmente reacções cutâneas graves (independentemente da severidade), tais como
dermatite esfoliativa (vermelhidão intensa da pele, com descamação da pele), reacção
vesiculo-bolhosa (síndrome de Stevens-Johnson, uma doença caracterizada por pele com
bolhas
vermelhas,
ensanguentada,
erosões
crosta)
necrólise
tóxica
epidérmica (uma doença com formação de bolhas e perda da camada superficial da pele) .
- se tem insuficiência cardíaca grave
- se tem alterações graves de coagulação.
- se tem insuficiência renal grave.
- se tem alterações ao nível do fígado (insuficiência hepática).
- se tem porfiria.
- se está no último trimestre de gravidez.
- se tem idade inferior a 12 anos.
Se algumas destas situações se aplica a si, o piroxicam não lhe deve ser prescrito. Fale
com o seu médico imediatamente.
Tome especial cuidado com Roxazin:
Tome especial cuidado com Roxazin: informe sempre o seu médico antes de tomar
Roxazin, assim como todos os outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.
Roxazin pode causar reacções graves no estômago e intestinos, como dor, hemorragia,
ulceração e perfuração.
Deve parar de tomar imediatamente piroxicam e informar o seu médico se tiver dor de
estômago, ou qualquer sinal de hemorragia no estômago ou intestinos, como fezes de cor
negra ou com sangue, ou se vomitar sangue.
Se desenvolver alguma reacção alérgica, como erupção cutânea, edema da face, pieira ou
dificuldade em respirar, deve parar de tomar piroxicam imediatamente e informar o seu
médico.
Se tem mais de 70 anos, o seu médico pode querer diminuir a duração do tratamento e
observá-lo, mais frequentemente, enquanto toma piroxicam.
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Se tem mais de 70 anos ou se está a tomar outros medicamentos como corticosteróides ou
certos fármacos para a depressão denominados inibidores selectivos da recaptação da
serotonina (ISRS), ou ácido acetilsalicílico para prevenir a coagulação do sangue, o seu
médico pode prescrever-lhe, juntamente com Roxazin, um medicamento para proteger o
seu estômago e intestinos.
Se tem mais de 80 anos não deve tomar este medicamento.
Se tem ou já teve problemas médicos ou alergias, ou se não tem a certeza de que pode
tomar piroxicam, fale com o seu médico antes de tomar este medicamento.
Quando está em exposição à luz directa do sol ou luz intensa, corre o risco de reacções de
fotossensibilidade.
Se durante o tratamento, principalmente no início se verificarem alterações na pele com
aparecimento
erupções
cutâneas,
lesões
mucosas
outras
manifestações
hipersensibilidade (alergia), deve-se suspender o tratamento.
Se tem insuficiência renal ligeira a moderada, insuficiência cardíaca, hipertensão, dado
que o uso de AINEs pode deteriorar a função renal.
Se aparecem sintomas compatíveis com lesão hepática (anorexia, náuseas, vómitos,
icterícia) e/ou desenvolvam alterações da função hepática, a função hepática deverá ser
cuidadosamente monitorizada, ou o medicamento deverá ser suspenso.
durante
tratamento
verificarem
alterações
visão,
deve-se
suspender
terapêutica e ser submetido a exame oftalmológico.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o
menor período de tempo para controlar a sintomatologia.
Certifique-se de que informou o seu médico de todos os medicamentos que está a tomar,
incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica.
Tomar Roxazin com outros medicamentos:
Informe o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja a tomar ou que tenha
tomado recentemente (na última semana), incluindo medicamentos obtidos sem receita
médica. Os medicamentos podem, por vezes, interferir uns com os outros. O seu médico
pode limitar-lhe a utilização de piroxicam ou de outros medicamentos, ou pode ter
necessidade de tomar um medicamento diferente. É extremamente importante que refira:
- se está a tomar ácido acetilsalicílico ou outro medicamento anti-inflamatório não
esteróide para o alívio da dor;
- se está a tomar corticosteróides, que são medicamentos administrados para uma série de
situações, como alergias e desequilíbrios hormonais;
- se está a tomar anticoagulantes como a varfarina, para prevenir a coagulação do sangue;
está
tomar
certos
medicamentos
para
depressão
denominados
inibidores
selectivos da recaptação da serotonina (ISRS);
- se está a tomar fármacos, como o ácido acetilsalicílico, para prevenir a agregação
plaquetária;
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alguma
situações
acima
descritas
aplica
fale
médico
imediatamente.
Os AINEs podem diminuir a depuração renal do lítio com resultante aumento dos níveis
plasmáticos e toxicidade. Caso esteja a tomar Roxazin e a fazer terapêutica com lítio
deverá ser feita monitorização regular dos níveis de lítio.
Pode
potenciar
efeito
hipoglicemiante
glibenclamida
quando
administrados
concomitantemente.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas
da Angiotensina II (AAII): Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim
como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal
diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a
co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter
como
consequência
progressão
deterioração
função
renal,
incluindo
possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. Os doentes
devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar
a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente
outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Tomar Roxazin com alimentos ou bebidas
Roxazin deve ser administrado preferencialmente após as refeições.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A utilização de Roxazin está contra-indicada durante o último trimestre de gravidez.
Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Roxazin em
mulheres a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Roxazin
não interfere, em geral, com a condução de veículos nem com o uso de
máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitos secundários pode condicionar
limitações significativas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Roxazin:
Roxazin contém amido de trigo pelo que é adequado para indivíduos com doença celíaca.
Doentes com alergia ao trigo (diferente da doença celíaca)
não devem tomar este
medicamento.
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3. COMO TOMAR ROXAZIN
Tome piroxicam sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico
ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O seu médico irá avaliá-lo periodicamente para se certificar de que está a tomar a dose
óptima de piroxicam. O seu médico irá ajustar o tratamento para a menor dose que
controle os seus sintomas. Não deve, sob nenhuma circunstância, alterar a dose sem falar
primeiro com o seu médico.
Adultos e idosos:
A dose máxima diária é de 20 mg de piroxicam, em administração única.
Se tem mais de 70 anos o seu médico pode prescrever-lhe uma dose diária inferior a 20
mg e reduzir a duração do tratamento.
O médico pode prescrever piroxicam juntamente com outro medicamento para proteger
de potenciais efeitos secundários o seu estômago e intestino.
Não aumente a dose
Se sentir que o medicamento não é eficaz, fale com o seu médico.
Roxazin é administrado por via oral, preferencialmente após as refeições.
Se utilizar mais Roxazin do que deveria
informação sobre a toxicidade
aguda do piroxicam é
limitada.
Foram, contudo,
descritos alguns casos em crianças que se manifestam por vómitos, desidratação, diarreia,
hemorragia gastrointestinal, hiponatrémia, hipocalcémia, confusão mental e convulsões
generalizadas, com aparecimento subsequente de pancitopénia, coagulopatia e toxicidade
hepática e renal.
Em caso de sobredosagem deve ter-se em atenção a elevada semi-vida do medicamento.
Recomenda-se proceder às medidas gerais comuns a outras intoxicações, tais como
lavagem gástrica e administração de carvão activado e utilizar as medidas de suporte
consideradas adequadas em cada caso.
Caso se tenha esquecido de tomar Roxazin
Tome-o assim que se lembrar. Se estiver quase na altura da próxima dose, não tome a
dose esquecida e continue com o esquema de tratamento estabelecido. Não duplique as
doses.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.
Se parar de tomar Roxazin
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Deverá seguir as instruções do seu médico relativamente à duração do tratamento com
Roxazin.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Roxazin pode causar efeitos secundários, no entanto estes
não se manifestam em todas as pessoas
As reacções adversas abaixo descritas aparecem
listadas por ordem decrescente de
frequência:
Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza
gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou
hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais, (ver secção Tome especial cuidado
com Roxazin). Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal,
diarreia, obstipação, melenas, estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de
Crohn
(ver
secção
Não
tome
Roxazin.)
têm
sido
notificados
sequência
administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados
casos de gastrite.
Sistema hepatobiliar: Elevações ligeiras e transitórias das transaminases (ALT, AST),
fosfatase alcalina e
-GT. Casos raros de hepatite aguda grave, de tipo hepatocelular,
colestático ou misto, por vezes fatais.
Sistema Nervoso Central: Tonturas, cefaleias, vertigens e sonolência em mais de 1%.
Depressão, insónia, nervosismo em menos de 1%. Casos raros de acatisia.
Pele e anexos: Eritema cutâneo generalizado e prurido em mais de 1%. Sudação, eritema
multiforme, descamação cutânea, muito raramente necrólise epidérmica tóxica (síndrome
de Lyell), reacções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson, eritema fixo e
reacções de fotossensibilidade em menos de 1%. Casos raros de pênfigo vulgaris, um dos
quais fatal.
Órgãos dos sentidos: Visão turva, irritação ocular, acufenos e diminuição da acuidade
auditiva em menos de 1%.
Sangue e sistema linfático: Redução da concentração de hemoglobina e hematócrito em
4%. Anemia, leucopénia, eosinofilia e trombocitopénia em menos de 1%. Casos raros de
anemia aplástica, anemia hemolítica e prolongamento do tempo de hemorragia.
Sistema endócrino/metabólico: Casos raros de hipoglicémia, hiperglicémia e diminuição
do peso.
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Sistema cardiovascular: Edemas, retenção de fluidos, insuficiência cardíaca congestiva
(em doentes com função cardíaca marginal), hipertensão e agravamento de angina.
Sistema respiratório: dispneia, asma, broncopasmo.
Sistema urinário: Elevação reversível da ureia plasmática e creatinina sérica em mais de
Hematúria,
proteinúria,
insuficiência
renal
aguda,
necrose
papilar
síndrome
nefrótico em menos de 1%. Raramente, azotémia grave com hipercaliémia e nefrite
intersticial.
Outros:
Xerostomia,
cólica
renal,
febre
síndrome
gripal.
Anafilaxia,
edema
angioneurótico, doença do soro, vasculite. Crises de porfiria aguda.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR ROXAZIN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar Roxazin na embalagem de origem, bem fechada, para proteger da luz e da
humidade
Conservar a uma temperatura inferior a 25 º C.
Não utilize Roxazin após o prazo de validade impresso no embalagem exterior. O prazo
de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÔES
Qual a composição de Roxazin
- A substância activa é o piroxicam. Cada cápsula contém 20 mg de piroxicam.
- Os outros componentes são celulose microcristalina e amido de trigo.
Revestimento: gelatina, dióxido de titânio (E171) e indigotina (E132).
Qual o aspecto de Roxazin e conteúdo da embalagem
Embalagens de 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
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Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Tel. +351 239 827 021
Fax. +351 239 492 845
e-mail: basi@basi.pt
Este folheto foi aprovado pela última vez em
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.NOME DO MEDICAMENTO
Roxazin 20 mg cápsulas
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula de Roxazin contém 20 mg de Piroxicam.
Cada cápsula contém 100 mg de amido de trigo como excipiente.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Cápsula.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Roxazin
está
indicado
alívio
sintomático
osteoartrose,
artrite
reumatóide
espondilite anquilosante. Devido ao seu perfil de segurança (ver secções 4.2, 4.3 e 4.4),
piroxicam não é uma opção de primeira linha, no caso de estar indicado um AINE.
A decisão de prescrever piroxicam deve ser baseada numa avaliação individual dos riscos
globais para o doente (ver secções 4.3 e 4.4).
4.2 Posologia e modo de administração
A prescrição de piroxicam deve ser iniciada por médicos com experiência na avaliação
diagnóstica
tratamento
doentes
doenças
reumáticas
inflamatórias
degenerativas.
A dose diária máxima recomendada é de 20 mg.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados pela utilização da menor dose diária
eficaz, durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas. O
benefício e tolerabilidade do tratamento devem ser revistos no espaço de 14 dias. Se for
considerado
necessário
continuar
tratamento,
este
deve
monitorizado
frequentemente.
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Visto
piroxicam
demonstrou
estar
associado
aumento
risco
complicações gastrointestinais, deve ser cuidadosamente considerada a necessidade de
uma terapêutica combinada com fármacos gastro-protectores (por ex. misoprostol ou
inibidores da bomba de protões), em particular nos doentes idosos.
A administração de Roxazin está contra-indicada em crianças com menos de 12 anos de
idade.
Roxazin é administrado por via oral, preferencialmente após as refeições.
4.3 Contra-indicações
- Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes, reacção
cutânea prévia ao piroxicam (independentemente da gravidade), a outros AINEs e a
outros medicamentos.
- Antecedentes de ulceração, hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
História
clínica
doenças
gastrointestinais
predispõem
para
distúrbios
hemorrágicos
como
colite
ulcerosa,
doença
Crohn,
cancro
gastrointestinal
diverticulite.
- Doentes com úlcera péptica activa, doença gastrointestinal inflamatória ou hemorragia
gastrointestinal.
- Uso concomitante de outros AINEs, incluindo AINEs selectivos para Cox-2 e ácido
acetilsalicílico em doses analgésicas.
- Uso concomitante de anticoagulantes.
Antecedentes
reacções
medicamentosas
alérgicas
graves,
qualquer
tipo,
particularmente
reacções
cutâneas
como
eritema
multiforme,
síndrome
Stevens-
Johnson, necrólise tóxica epidérmica.
- Doentes com insuficiência cardíaca grave.
- Doentes com alterações graves de coagulação.
- Doentes com insuficiência renal grave.
- Doentes com insuficiência hepática.
- Doentes com porfiria.
- Durante o último trimestre de gravidez.
- Crianças com idade inferior a 12 anos.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o
menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
benefício
clínico
tolerabilidade
devem
reavaliados
periodicamente
tratamento deve ser imediatamente interrompido ao primeiro aparecimento de reacções
cutâneas ou efeitos gastrointestinais relevantes.
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINEs,
especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver
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secção 4.2.). Estes doentes deverão ser monitorizados regularmente, no que respeita,
nomeadamente, às funções hepática e renal.
Efeitos gastrointestinais (GI), risco de ulceração GI, Hemorragia, e Perfuração
AINEs,
incluindo
piroxicam,
podem
causar
efeitos
gastrointestinais
graves
incluindo hemorragia, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou intestino
grosso, que poderão ser fatais. Estes efeitos adversos graves podem ocorrer em qualquer
altura, com ou sem sintomas de aviso, em doentes tratados com AINEs.
A exposição de curta e longa duração aos AINEs tem um risco acrescido de efeitos GI
graves.
A evidência de estudos observacionais sugere que o piroxicam pode estar associado a um
elevado risco de toxicidade gastrointestinal grave, relativamente a outros AINEs.
Os doentes com factores de risco significativo para efeitos GI graves só devem ser
tratados com piroxicam após uma avaliação cuidadosa (ver secções 4.3 e abaixo).
Deve
cuidadosamente
considerada
possível
necessidade
terapêutica
combinada com agentes gastroprotectores (por ex. misoprostol ou inibidor da bomba de
protões) (ver secção 4.2).
Complicações GI graves
Identificação de indivíduos em risco
O risco para desenvolver complicações GI graves aumenta com a idade, sendo que a
idade
superior
anos
está
associada
risco
elevado
complicações.
administração a doentes com idades superiores a 80 anos deve ser evitada.
Doentes
tomar
concomitantemente
corticosteróides
orais,
inibidores
selectivos
recaptação da serotonina (ISRS) ou agentes antiplaquetários, como ácido acetilsalicílico
em baixas doses, estão sujeitos a um risco acrescido de complicações GI graves (ver
abaixo e secção 4.5). Como com outros AINEs, a utilização de piroxicam em associação
com agentes protectores (por ex. misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deve ser
considerada nestes doentes em risco.
Doentes e médicos devem estar alerta para sinais e sintomas de ulceração GI e/ou
hemorragia durante o tratamento com piroxicam. Deve ser pedido aos doentes que
notifiquem qualquer sintoma abdominal novo ou pouco comum durante o tratamento.
Caso se suspeite de uma complicação gastrointestinal durante o tratamento, o piroxicam
deve ser interrompido imediatamente e deve ser considerada uma avaliação clínica e
tratamento adicional.
Reacções cutâneas
Doentes medicados com Roxazin devem evitar exposição directa ao sol ou a luz intensa,
por risco acrescido de reacções de fotossensibilidade.
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais,
incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica, associadas à administração de AINEs, (ver secção 4.8.).
A evidência de estudos observacionais sugere que o piroxicam pode estar associado a um
risco mais elevado de reacções cutâneas que outros AINEs não oxicam. Aparentemente o
risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria
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dos casos estas reacções manifestam-se durante o primeiro mês de tratamento. Roxazin
deve ser interrompido aos primeiros sinais de erupção cutânea, lesões mucosas, ou outras
manifestações de hipersensibilidade.
Devem ser tomadas precauções em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada,
insuficiência cardíaca, hipertensão na medida em que têm sido notificados casos de
retenção de líquidos e edema em associação com a administração de AINEs. Antes do
início e durante a terapêutica com
Roxazin deverá ser feita uma avaliação regular da
função renal. Em caso de deterioração, o tratamento deverá ser interrompido.
A função hepática deverá ser cuidadosamente monitorizada em doentes tratados com
Roxazin
refiram
sintomas
compatíveis
lesão
hepática
(anorexia,
náuseas,
vómitos,
icterícia)
e/ou
desenvolvam
alterações
função
hepática
(transaminases,
bilirrubina, fosfatase alcalina,
-GT). Perante a presença de valores de transaminases,
bilirrubina conjugada ou fosfatase alcalina superiores a 2x o valor superior do normal, o
medicamento deverá ser suspenso de imediato e deve ser iniciada investigação para
esclarecimento da situação. A reexposição ao piroxicam deve ser evitada.
Doentes que refiram alterações da visão durante o tratamento com Roxazin deverão
suspender a terapêutica e ser submetidos a exame oftalmológico.
Roxazin contém amido de trigo pelo que é adequado para indivíduos com doença celíaca.
Doentes com alergia ao trigo (diferente da doença celíaca)
não devem tomar este
medicamento.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Tal como outros AINEs, a utilização de piroxicam com ácido acetilsalicílico ou a
utilização concomitante com outros AINEs, incluindo outras formulações de piroxicam,
deve
evitada,
informação
disponível
não
demonstra
essas
associações conduzam a um aumento da melhoria do estado clínico, relativamente à
utilização de piroxicam isolado. No entanto aumenta-se o potencial de reacções adversas
(ver secção 4.4). Estudos em humanos demonstraram que a utilização concomitante de
piroxicam e ácido acetilsalicílico reduz a concentração plasmática de piroxicam em cerca
de 80 %, relativamente ao valor habitual.
Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (ver
secção 4.4).
Anticoagulantes: os AINEs, incluindo o piroxicam, podem aumentar os efeitos dos
anticoagulantes, tais como a varfarina. Portanto, a utilização concomitante de piroxicam
com anticoagulantes, como a varfarina, deve ser evitada (ver secção 4.4).
Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4).
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Os AINEs podem diminuir a depuração renal do lítio com resultante aumento dos níveis
plasmáticos e toxicidade. Caso se prescreva Roxazin a um doente a fazer terapêutica com
lítio, deverá ser feita uma monitorização regular dos níveis de lítio.
Roxazin pode potenciar o efeito hipoglicemiante da glibenclamida quando administrados
concomitantemente.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas
da Angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) podem diminuir
a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns
doentes
função
renal
diminuída
(ex.:
doentes
desidratados
idosos
comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes
inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da
função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente
reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a
tomar Roxazin em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação
medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os
doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de
monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente
desde então.
4.6 Gravidez e aleitamento
Estudos de reprodução em animais não demonstraram evidência de teratogenicidade.
Contudo, não existem estudos adequados em mulheres grávidas, pelo que o presumível
benefício da utilização de Roxazin durante a gravidez deve ser ponderado contra os
possíveis riscos. Devido aos efeitos conhecidos dos AINEs no sistema cardiovascular
(hipertensão pulmonar com oclusão prematura do canal arterial) e à interferência da
inibição das prostaglandinas na dinâmica do trabalho de parto, a utilização de Roxazin
está contra-indicada durante o último trimestre de gravidez.
Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Roxazin em
mulheres a amamentar.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Em tratamentos únicos ou de curta duração, Roxazin não interfere, em geral, com a
condução
veículos
máquinas.
Contudo,
ocorrência
determinados acontecimentos adversos (ver 4.8-Efeitos indesejáveis) pode condicionar
limitações significativas.
4.8 Efeitos indesejáveis
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A informação constante neste capítulo foi elaborada com base em dados de segurança
provenientes de ensaios clínicos e de notificações espontâneas de reacções adversas
medicamentosas.
Cerca de 30% dos doentes tratados com 20 mg/dia de piroxicam referem efeitos adversos
que envolvem sobretudo o tracto gastrointestinal.
As reacções adversas abaixo descritas aparecem
listadas por ordem decrescente de
frequência:
Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza
gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou
hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais, (ver secção 4.4.). Náuseas, dispepsia,
vómitos,
hematemeses,
flatulência,
abdominal,
diarreia,
obstipação,
melenas,
estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn (ver secção 4.3.) têm sido
notificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente
têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Sistema hepatobiliar: Elevações ligeiras e transitórias das transaminases (ALT, AST),
fosfatase alcalina e
-GT. Casos raros de hepatite aguda grave, de tipo hepatocelular,
colestático ou misto, por vezes fatais.
Sistema Nervoso Central: Tonturas, cefaleias, vertigens e sonolência em mais de 1%.
Depressão, insónia, nervosismo em menos de 1%. Casos raros de acatisia.
Pele e anexos: Eritema cutâneo generalizado e prurido em mais de 1%. Sudação, eritema
multiforme, descamação cutânea, muito raramente necrólise epidérmica tóxica (síndrome
de Lyell), reacções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson, eritema fixo e
reacções de fotossensibilidade em menos de 1%. Casos raros de pênfigo vulgaris, um dos
quais fatal.
Órgãos dos sentidos: Visão turva, irritação ocular, acufenos e diminuição da acuidade
auditiva em menos de 1%.
Sangue e sistema linfático: Redução da concentração de hemoglobina e hematócrito em
4%. Anemia, leucopénia, eosinofilia e trombocitopénia em menos de 1%. Casos raros de
anemia aplástica, anemia hemolítica e prolongamento do tempo de hemorragia.
Sistema endócrino/metabólico: Casos raros de hipoglicémia, hiperglicémia e diminuição
do peso.
Sistema cardiovascular: Edemas, retenção de fluidos, insuficiência cardíaca congestiva
(em doentes com função cardíaca marginal), hipertensão e agravamento de angina.
Sistema respiratório: dispneia, asma, broncopasmo.
APROVADO EM
28-04-2008
INFARMED
Sistema urinário: Elevação reversível da ureia plasmática e creatinina sérica em mais de
Hematúria,
proteinúria,
insuficiência
renal
aguda,
necrose
papilar
síndrome
nefrótico em menos de 1%. Raramente, azotémia grave com hipercaliémia e nefrite
intersticial.
Outros:
Xerostomia,
cólica
renal,
febre
síndrome
gripal.
Anafilaxia,
edema
angioneurótico, doença do soro, vasculite. Crises de porfiria aguda.
4.9 Sobredosagem
A informação sobre toxicidade aguda do piroxicam é limitada. Foram, contudo, descritos
alguns casos em crianças que
manifestaram por vómitos, desidratação, diarreia,
hemorragia gastrointestinal, hiponatrémia, hipocalcémia, confusão mental e convulsões
generalizadas, com aparecimento subsequente de pancitopénia, coagulopatia e toxicidade
hepática e renal.
Em caso de sobredosagem deve ter-se em atenção a elevada semi-vida do medicamento.
Recomenda-se proceder às medidas gerais comuns a outras intoxicações, tais como
lavagem gástrica e administração de carvão activado e utilizar as medidas de suporte
consideradas adequadas em cada caso.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 9.1.6 Aparelho locomotor – Anti-inflamatórios não esteróides
– Oxicans
Código ATC: M01AC01
O piroxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteróide (AINE), com acção analgésica
e antipirética, actuando presumivelmente por inibição da síntese das prostaglandinas.
Parece ter igualmente um efeito inibidor irreversível sobre a agregação plaquetária.
In vitro, o piroxicam demonstrou ter propriedades de inibição de formação do anião
superóxido. Demonstrou ainda, propriedades de inibição da síntese de histamina e de
inibição dos efeitos da bradicinina que poderiam contribuir para os seus efeitos clínicos.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
O piroxicam é bem absorvido por via oral. A ingestão concomitante com alimentos ou
com antiácidos não altera significativamente a absorção.
Após a administração oral de uma dose única de 20 mg de piroxicam, o medicamento
aparece no plasma em 15-30 minutos e atinge a concentração plasmática máxima em 3-5
horas.
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INFARMED
A percentagem de ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 99%. Em indivíduos
saudáveis, o volume de distribuição é de 0,12-0,14 L/Kg, sendo a concentração no
líquido sinovial de cerca de 40% o valor da concentração plasmática.
semi-vida
piroxicam
cerca
horas
(30-86
horas).
fármaco
metabolizado
essencialmente
hidroxilação
seguida
conjugação
ácido
glucurónico, sendo excretado principalmente na urina e fezes.
5.3 Dados segurança pré-clínica
Estudos de toxicidade aguda e crónica, realizados em ratinhos, cães e macacos, revelaram
que a toxicidade do piroxicam se manifesta mais frequentemente por necrose papilar
renal e lesões gastrointestinais, típicas dos anti-inflamatórios não esteróides.
Não foram demonstrados quaisquer efeitos de carcinogenicidade ou teratogenicidade do
piroxicam nos modelos animais utilizados.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Celulose microcristalina
Amido de trigo
Revestimento: gelatina, dióxido de titânio (E171) e indigotina (E132).
6.2 Incompatibilidades
Não se conhecem incompatibilidades maiores.
6.3 Prazo de validade
2 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar na embalagem de origem, bem fechada, para proteger da luz e da humidade.
Conservar a uma temperatura inferior a 25ºC.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister de PVC constituído por duas camadas termo-fechadas, em que uma delas é
adaptada para conter as doses individuais, formando alvéolos, e a outra, uma fita de
alumínio revestida interiormente com polietileno de baixa densidade e devidamente
rotulada.
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INFARMED
Embalagens de 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações
6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
Tel. +351 239 827 021
Fax. +351 239 492 845
e-mail: basi@basi.pt
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
N.º de registo: 5422993 – 20 cápsulas, 20 mg, blister de PVC/Alumínio
N.º de registo: 5423090 – 60 cápsulas, 20 mg, blister de PVC/Alumínio
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 17 de Março de 1988.
Data da revisão: 25 de Março de 2001
10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO