Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
12-11-2008
12-11-2008
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Ropivacaína Mylan 2 mg/ml solução para perfusão
Cloridrato de Ropivacaína
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico. Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem
os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico.
Neste folheto:
1. O que é Ropivacaína Mylan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Ropivacaína Mylan
3. Como utilizar Ropivacaína Mylan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ropivacaína Mylan
6. Outras informações
A Ropivacaína Mylan
solução injectável/para perfusão é administrado somente por
profissionais de saúde, os quais estão devidamente habilitados a responder a qualquer
questão que possa ter sobre este medicamento.
1. O QUE É ROPIVACAÍNA MYLAN E PARA QUE É UTILIZADO
Ropivacaína Mylan pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos
locais. Estes medicamentos destinam-se a anestesiar uma zona do corpo.
Ropivacaína Mylan é utilizado para atenuar a dor (anestesiar) certas zonas do corpo, tanto
durante pequenas ou grandes cirurgias incluindo o parto por cesariana.
Ropivacaína Mylan é também utilizada para o alívio da dor, durante o parto ou após uma
cirurgia.
A Ropivacaína Mylan é também utilizada para aliviar a dor em crianças de idade
compreendida entre 0 e 12 anos ou após uma cirurgia.
2. ANTES DE UTILIZAR ROPIVACAÍNA MYLAN
Não utilize Ropivacaína Mylan:
teve
alergia
(hipersensibilidade)
ropivacaína
qualquer
outro
componente de Ropivacaína Mylan, ou a qualquer outro anestésico local (do tipo amida)
no passado.
Em associação com outros anestésicos administrados por via intravenosa.
Se tem hipovolémia (diminuição do volume de sangue). Esta situação deverá ser avaliada
por um profissional de saúde.
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Tome especial cuidado com Ropivacaína Mylan:
Deve ser tido cuidado especial para evitar que a Ropivacaína Mylan seja administrada
directamente nas veias para evitar o aparecimento imediato de sinais de toxicidade.
A injecção não deve ser administrada numa zona inflamada.
Por favor informe o seu médico:
-Se tem um problema cardíaco (bloqueio parcial ou total da condução cardíaca).
-Se tem um problema hepático em estado avançado.
-Se tem problemas renais graves
-Se está sujeito a uma dieta controlada em sódio.
Ao utilizar Ropivacaína Mylan com outros medicamentos
Informe
médico
estiver
tomar
tiver
tomado
recentemente
outros
medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Deve ser tida precaução especial se estiver a ser tratado com:
-Outros anestésicos locais (por exemplo a lidocaína), ou outros medicamentos anestésicos
análogos do ponto de vista estrutural do tipo amida como por exemplo medicamentos
utilizados para tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), tais como o mexiletino e a
amiodarona.
-Outros anestésicos gerais ou opióides.
-Medicamentos para tratar a depressão (por exemplo fluvoxamina).
-Certos antibióticos (por exemplo a enoxacina).
Gravidez e aleitamento
Antes de lhe administrarem Ropivacaína Mylan, informe o seu médico se está grávida,
pretende engravidar ou se está a amamentar.
A utilização de Ropivacaína Mylan é possível durante a gravidez em certas situações
relevantes (por exemplo administração epidural para uso obstétrico).
Em qualquer dos casos consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer
medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Dependendo da dose, os anestésicos locais podem temporariamente impedir a locomoção
e o estado de alerta, pelo que deve ser tida precaução especial se necessitar de conduzir
ou utilizar quaisquer máquinas ou ferramentas.
Discuta esta situação com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro no caso de ter
alguma dúvida.
Informações importantes sobre alguns componentes de Ropivacaína Mylan
Ropivacaína Mylan contém um máximo de 3,4 miligramas (mg) de sódio por cada
mililitro (ml) de solução. Se estiver a fazer uma dieta restritiva em sódio deverá ter este
facto em consideração.
3. COMO UTILIZAR ROPIVACAÍNA MYLAN
Ropivacaína Mylan ser-lhe-á administrado por um médico. A dose que o seu médico lhe
irá administrar depende do tipo de alívio de dor que necessita e também do seu peso,
idade e condição física. Deve ser sempre utilizada a menor dose capaz de produzir uma
anestesia efectiva (anestesia da área requerida).
A dose habitual para adultos varia entre 2 mg e 300 mg de ropivacaína, cloridrato. A dose
normal nas crianças é de 2 mg por cada Kg de peso corporal.
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A administração de Ropivacaína Mylan demora em geral entre 2 e 10 horas em casos de
anestesia antes das cirurgias e pode ser prolongada durante um período de 72 horas em
caso de alívio da dor na fase após a operação.
Pode ser administrada tanto por injecção como por perfusão.
administrado
mais
Ropivacaína
Mylan
deveria
Os primeiros sintomas que surgem após lhe ter sido administrada uma dose superior de
Ropivacaína Mylan são de um modo geral problemas auditivos e problemas com a vista
(visão), dormência na zona à volta da boca, sensação de tontura ou de cabeça vazia,
zumbidos, disartria (alterações do discurso caracterizadas por fraca articulação), rigidez
muscular, tremores musculares, convulsões, pressão arterial baixa, batimentos cardíacos
baixos ou irregulares.
Estes sintomas podem preceder uma situação de paragem cardíaca, paragem respiratória
ou de convulsões graves.
Se observar a ocorrência de algum destes sintomas, ou se pensa que lhe foi administrada
uma dose exagerada de Ropivacaína Mylan, informe de imediato o seu médico.
Em caso de toxicidade aguda, devem ser adoptadas as medidas correctivas adequadas
pelos profissionais de saúde.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Ropivacaína Mylan pode causar efeitos secundários, no
entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Muito frequentes
(ocorrem
mais
doentes)
Vasculopatias: hipotensão
(pressão arterial baixa)
Doenças gastrointestinais: náuseas
Frequentes
(ocorrem
mais
doentes)
Doenças do sistema nervoso: parastesia (formigueiro, dormência),
tonturas, cefaleias
Cardiopatias: bradicardia (baixa frequência cardíaca), taquicardia
(frequência cardíaca elevada)
Vasculopatias: hipertensão (pressão arterial elevada)
Doenças gastrointestinais: vómitos
Doenças renais e urinárias: retenção urinária (falta de capacidade
para urinar)
Perturbações
gerais
alterações
local
administração:
aumento da temperatura, rigor (tremores), dor nas costas
Pouco frequentes
(ocorrem
mais
do que 1 em 1.000
doentes)
Perturbações do foro psiquiátrico: ansiedade
Doenças do sistema nervoso: sintomas de toxicidade do sistema
nervosa central.
(convulsões, convulsões grande mal, dormência à volta da boca ou
dormência da língua, sensação de tontura ou de cabeça vazia,
formigueiro, problemas com a audição (ouvido com sensibilidade
aumentada ou zumbidos) e / ou visão, disartria (alterações do
discurso, caracterizadas por fraca articulação), rigidez muscular
tremor) *, hipoastesia (redução do sentido do tacto).
Vasculopatias:
síncope
(perda
temporária
consciência
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postura)
Doenças
respiratórias,
torácicas
mediastino:
dispneia
(dificuldade em respirar ou dor ao respirar)
Perturbações
gerais
alterações
local
administração:
hipotermia (redução da temperatura corporal)
Raros
(ocorrem
mais
do que 1 em 10.000
doentes)
Cardiopatias:
paragem
cardíaca,
arritmias
cardíacas
(batimento
cardíaco irregular)
Perturbações
gerais
alterações
local
administração:
reacções
alérgicas
(reacções
anafilácticas
(reacções
alérgicas
graves), edema angioneurótico (inchaço rápido do pescoço e da
face) e urticária ( rash)
Hipotensão é menos frequente nas crianças (>1/100)
Vómitos são mais frequentes nas crianças (>1/10)
Estes
sintomas
ocorrem
normalmente
após
injecção
intravascular
inadvertida,
sobredosagem ou absorção rápida (ver secção 4.9).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários
não mencionados neste folheto, informe o seu médico.
5. COMO CONSERVAR ROPIVACAÍNA MYLAN
Manter
fora
alcance
vista
crianças.
Não utilizar Ropivacaína Mylan após o prazo de validade impresso na embalagem.
Não conservar acima de 25ºC. Não refrigerar ou congelar.
Prazo de validade após a abertura da embalagem:
Estudos de estabilidade química e física em uso, foram realizados durante 24 horas entre
2-8 ºC e a 25 ºC
Do ponto de vista microbiológico, o produto deverá ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado de imediato, as condições de armazenamento após abertura são da inteira
responsabilidade do utilizador.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Ropivacaína Mylan
A substância activa é ropivacaína, cloridrato.
1 ml de solução
injectável de Ropivacaína Mylan 2
ml, contém 1,77 mg de
ropivacaína base equivalente a 2 mg de ropivacaína, cloridrato.
Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio, e
água para injectáveis.
Qual o aspecto de Ropivacaína Mylan e conteúdo da embalagem
Ropivacaína Mylan é uma solução injectável ou para perfusão, límpida e incolor.
Ropivacaína
Mylan
solução
injectável
mg/ml,
está
disponível
sacos
polipropileno de 100 ml e de 250 ml os quais são acondicionadas em blisters estéreis de 1
ou 5 sacos.
È possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
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Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Mylan Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, Edifício Arquiparque 1, r/c esq.
1499-016 Algés.
Fabricante
Merck Génériques
34 Rue Saint Romain 69359 Lyon Cedex 08
França
Para qualquer informação relativo a este medicamento, contacte o Titular da Autorização
de Introdução no Mercado.
Este folheto informativo foi aprovado em:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------
A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:
Modo de administração
Para administração perineural e epidural por injecção intravenosa ou perfusão.
Este medicamento não deve ser administrado como uma anestesia regional intravenosa
ou como anestesia paracervical obstétrica.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injecção/ perfusão, para evitar
injecção
intravascular.
funções
vitais
doente
devem
cuidadosamente
monitorizadas durante a injecção. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injecção/ perfusão
deve ser interrompida de imediato.
Recomenda-se o fraccionamento da dose total de anestésico calculada, qualquer que seja
a via de administração recomendada.
A embalagem intacta não deve ser re-autoclavada. Sempre que se pretenda o exterior
estéril, deve escolher-se uma embalagem blister.
Posologia
Consultar o Resumo das características do Medicamento, para informações sobre a
posologia.
Preparação das soluções de perfusão (só para sacos de perfusão)
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Ropivacaína
Mylan
solução
para
perfusão
sacos
plástico
para
perfusão
quimicamente e fisicamente compatível com as seguintes substâncias:
Concentração de Ropivacaína: 1-2 mg/ml
Substâncias
Concentração *
Citrato de Fentanilo
1.0 - 10.0 microgram/ml
Citrato de Sufentanilo
0.4 – 4.0 microgram/ml
Sulfato de Morfina
20.0 - 100.0 microgram/ml
Cloridrato de Clonidina
5.0 - 50.0 microgram/ml
* Os intervalos de concentração referidos na tabela são mais estreitos do que aqueles que
regularmente são utilizados na prática clínica.
A perfusões epidurais de ropivacaína / citrato de fentanilo, ropivacaína / sulfato de
morfina e ropivacaina/ cloridrato de clonidina não foram avaliadas na prática clínica.
Tratamento da toxicidade aguda
Devem
disponibilizados
imediato
medicamentos
equipamento
para
monitorização e ressuscitação de emergência.
Se se observarem sinais e sintomas de toxicidade aguda, a administração do anestésico
local deve ser interrompida de imediato.
No caso de aparecimento de convulsões
é requerido tratamento. Os objectivos do
tratamento são manter a oxigenação, parar as convulsões e controlar a circulação.
Deve ser aplicado oxigénio e ventilação assistida, quando tal for necessário (máscara e
saco). Deve ser administrado um anticovulsivante por via intravenosa se as convulsões
não pararem espontaneamente ao fim de 15 – 20 segundos.
A administração intravenosa de tiopental sódico na dosagem de 1 – 3 mg / KG vai para as
convulsões rapidamente. Alternativamente pode ser utilizado o diazepam na dose de 0,1
mg/ kg por via intravenosa embora a sua acção seja mais lenta.
O suxametónio pára rapidamente as convulsões, mas o doente necessita de ventilação
controlada e entubação traqueal.
evidente
depressão
cardiovascular
(hipotensão
bradicárdia),
deve
administrada 5 – 10 mg de epinefrina por via intravenosa, e repetir a administração se
necessário ao fim de 2 – 3 minutos. As crianças devem ser tratadas com doses de efedrina
adequadas ao seu peso e idade.
No caso de ocorrer paragem circulatória, deve ser instituída de imediato ressuscitação
cardiopulmonar. Uma oxigenação óptima bem como ventilação e suporte circulatório
adequados e o tratamento da acidose são de vital importância.
Se ocorrer paragem cardíaca, um resultado final positivo pode requerer a aplicação de
medidas de ressuscitação prolongadas.
Estabilidade e condições de armazenamento
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Os produtos Ropivacaína Mylan não contêm conservantes e destinam-se exclusivamente
a uma única administração. Deve rejeitar-se toda a solução que não tenha sido utilizada.
Só para a solução para perfusão: Do ponto de vista microbiológico, as misturas devem
utilizadas
imediato.
não
forem
utilizadas
imediato,
condições
armazenamento após abertura são da inteira responsabilidade do utilizador e não devem
normalmente ser superiores a 24 horas entre 2 °C – 8 °C.
Incompatibilidades
Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
Em soluções alcalinas pode ocorrer precipitação dado que a ropivacaína tem uma fraca
solubilidade a pH > 6,0.
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Ropivacaína Mylan 2 mg/ml solução para perfusão
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Ropivacaína 2 mg/ml:
1 ml de solução para perfusão contém 1,77 de ropivacaína base equivalente a 2 mg de
ropivacaína, cloridrato mono-hidratado.
Cada saco de 100 ml de solução para perfusão contém 200 mg de ropivacaína, cloridrato
mono-hidratado.
Cada saco de 200 ml de solução para perfusão contém 400 mg de ropivacaína, cloridrato
mono-hidratado.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução para perfusão
Solução límpida, incolor com um pH de 4,0 a 6,0 e uma osmolalidade entre 267-310
mOsm/Kg.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Ropivacaína Mylan está indicado para:
1. Anestesia cirúrgica:
Bloqueio epidural para cirurgia, incluindo cesariana
Bloqueio de nervos “major”
Bloqueio de campo
2. Controlo da dor aguda:
Perfusão epidural contínua ou administração em bólus intermitente durante a dor pós-
operatória ou dor de parto
Bloqueio de campo
Bloqueio nervoso periférico contínuo por perfusão ou injecção bólus intermitente, por ex.
no controlo da dor pós-operatória
3 Controlo da dor aguda em pediatria:
(peri e pós operatório)
Bloqueio
epidural
caudal
recém-nascidos
crianças
idade
até
anos
(inclusive).
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INFARMED
Infusão
epidural
contínua
recém-nascidos
crianças
idade
até
anos
(inclusive).
4.2 Posologia e modo de administração
Ropivacaína Mylan deve ser administrado apenas por médicos com experiência em
anestesia loco-regional, ou sob a sua supervisão.
Posologia
Adultos e crianças com idade superior a 12 anos:
A tabela que se segue constitui um guia da dosagem para os bloqueios usados com maior
frequência. Para obter um bloqueio eficaz dever-se-á utilizar a dose mínima necessária. A
experiência do clínico e o conhecimento do estado físico do doente são importantes para
decidir a dose.
ANESTESIA CIRÚRGICA
Conc.
mg/ml
Volume
Dose
Início
acção
minutos
Duração
horas
ANESTESIA
CIRÚRGICA
Administração
Epidural
Lombar
Cirurgia
15-25
113-188
10-20
10.0
15-20
150-200
10-20
Cesariana
15-20
113-150
10-20
Administração Epidural
Torácica
Para
estabelecer
bloqueio para o alívio da
5-15
38-113
10-20
dor pós-operatória
(Dependendo
do nível
de injecção)
Bloqueio
Nervos
“Major” *
Bloqueio do plexo braquial
30-40
225-300
10-25
6-10
Bloqueio de Campo
1-30
7.5-225
1-15
(por
ex.,
bloqueios
nervos minor e infiltração
CONTROLO DA DOR
AGUDA
Administração
Epidural
Lombar
Bólus
10-20
20-40
10-15
0,5-1,5
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Injecções
intermitentes
(top-up) (por ex. controlo
da dor de parto)
10-15
(intervalo
mínimo:30
min.)
20-30
Perfusão contínua , por ex.
Dor de parto
6-10 ml/h
20mg/h
Controlo
pós-
operatória
6-14 ml/h
28mg/h
Administração Epidural
Torácica
Perfusão
contínua
(controlo
pós-
operatória)
6-14 ml/h
12-28
mg/h
Bloqueio de Campo
(por
bloqueio
nervos minor e infiltração)
1-100
2.0-200
Bloqueio
Nervoso
Periférico
(Bloqueio
femural ou interescaleno)
Perfusão
contínua
injecções
intermitentes
(por
controlo
pósoperatória)
5-10 ml/h
20mg/h
As doses na tabela são as consideradas necessárias para produzir um bloqueio bem
sucedido e devem ser entendidas como linhas de orientação para utilização em adultos.
Ocorrem variações individuais no início de acção e na duração. Os números na coluna
“dose” reflectem o intervalo das doses médias que se prevêem ser necessárias. Deve ser
consultada literatura de referência, tanto em relação aos factores que afectam as técnicas
de bloqueio específicas como aos requisitos individuais dos doentes.
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* Em relação ao bloqueio de nervos “major”, só pode ser recomendada uma dosagem para
bloqueio
plexo
braquial.
Para
outros
bloqueios
nervos
“major”
podem
necessárias
dosagens
mais
baixas.
entanto,
não
existe
experiência
dosagens
específicas recomendadas para outros bloqueios.
1) Dever-se-á aplicar uma dosagem gradual, com uma dose inicial de aproximadamente
100 mg (97,5mg = 13ml; 105mg = 14 ml) para ser administrado durante 3 - 5 minutos. Se
necessário, poder-se-á administrar em simultâneo 2 doses extras num total de 50 mg.
2) n/a = não aplicável
3) A dose para bloqueio de nervos major deverá ser ajustada de acordo com o local de
administração e de acordo com o estado do doente. Os bloqueios do plexo braquial
interescaleno e supraclavicular podem estar associados a elevadas frequências de reacções
adversas
graves,
relacionadas
anestésico
local
utilizado
(ver
secção
4.4,
Advertências e precauções especiais de utilização).
Em geral, a anestesia cirúrgica (por exemplo, administração epidural) requer o uso de
concentrações e doses mais elevadas. Na cirurgia quando for necessário um bloqueio
motor profundo, recomenda-se Ropivacaína Mylan 10 mg/ml para a anestesia epidural.
Para
analgesia
(por
exemplo,
administração
epidural
para
controlo
aguda)
recomendam-se as concentrações e doses mais baixas.
Modo de administração:
Administração perineural e epidural por injecção ou perfusão.
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injecção, para evitar a injecção
intravascular. Quando se pretender injectar uma dose elevada, recomenda-se uma dose de
teste de 3-5 ml de lidocaína (lignocaína) com adrenalina (epinefrina) (Xylocaína® a 2%
com adrenalina (epinefrina) 1:200.000). Uma injecção intravascular inadvertida pode ser
reconhecida pela taquicardia transitória, e uma injecção intratecal acidental por sinais de
bloqueio espinhal.
Deve repetir-se a aspiração antes e durante a administração da dose principal, a qual deve
ser injectada lentamente ou em doses crescentes, à velocidade de 25-50 mg/min, ao
mesmo
tempo
monitorizam
cuidadosamente
funções
vitais
doente,
mantendo
contacto
verbal.
ocorrerem
sintomas
tóxicos,
injecção
deve
interrompida de imediato.
bloqueio
epidural
para
cirurgia,
foram
utilizadas
doses
únicas
até
ropivacaína, tendo-se constatado que as mesmas são bem toleradas.
No bloqueio do plexo braquial foi administrada uma dose única de 300 mg num número
limitado de pacientes, tendo sido bem tolerada.
Quando se utilizam bloqueios prolongados, tanto por perfusão epidural contínua como
por administração repetida em bólus, os riscos de se atingirem concentrações plasmáticas
tóxicas ou de indução de lesão nervosa local devem ser tidos em consideração. Doses
cumulativas até 675 mg de ropivacaína administradas em 24 horas na cirurgia e na
analgesia pós-operatória foram bem toleradas em adultos, bem como a perfusão epidural
contínua pós-operatória até 28 mg/hora durante 72 horas. Doses superiores até 800
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mg/dia têm sido administradas num número limitado de pacientes com relativamente
poucos efeitos adversos.
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode recomendar-se a seguinte técnica: a menos
que instituído pré-operatoriamente, um bloqueio epidural com Ropivacaína Mylan 7,5
mg/ml é induzido através de um catéter epidural. A analgesia mantém-se com uma
perfusão de Ropivacaína Mylan 2 mg/ml. Taxas de perfusão de 6-14 ml (12-28 mg) por
hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio motor apenas ligeiro e não
progressivo na maior parte dos casos de dor pós-operatória moderada a grave. A duração
máxima do bloqueio epidural é de 3 dias. No entanto, o efeito analgésico deve ser
cuidadosamente monitorizado de forma a que o cateter seja removido assim que a
condição dolorosa o permitir. Com esta técnica observou-se uma redução significativa na
necessidade de opiáceos.
Em ensaios clínicos, foi administrada uma perfusão epidural de Ropivacaína Mylan 2
mg/ml, isoladamente ou em associação com fentanil 1-4 mcg/ml, para o controlo da dor
pós-operatória até às 72 horas. A combinação de Ropivacaína Mylan com fentanilo
proporcionou um alívio da dor mais acentuado mas provocou os efeitos indesejáveis dos
opiáceos. A combinação de Ropivacaína Mylan com fentanilo foi investigada apenas para
Ropivacaína Mylan 2 mg/ml.
Quando se aplicam bloqueios prolongados, tanto por perfusão epidural contínua como
por injecções repetidas, os riscos de se atingirem concentrações plasmáticas tóxicas ou de
indução de lesão nervosa local devem ser tidos em consideração. Em ensaios clínicos, o
bloqueio femural foi estabelecido com 300 mg de Ropivacaína Mylan 7.5 mg/ml e o
bloqueio interescaleno com 225 mg de Ropivacaína Mylan 7.5 mg/ml, respectivamente,
antes da cirurgia. A analgesia foi mantida com Ropivacaína Mylan 2 mg/ml. Taxas de
perfusão ou injecções intermitentes de 10-20 mg por hora, durante um período de 48h,
proporcionaram uma analgesia adequada e foram bem toleradas.
Concentrações superiores a 7,5 mg/ml de Ropivacaína Mylan não foram documentadas
na cesariana.
Tabela 2 Doentes pediátricos com idades 0 até 12 anos (inclusive):
Conc.
Volume
Dose
mg/ml
ml/kg
mg/kg
CONTROLO DA DOR AGUDA
(peri- e pós-operatória)
Bloqueio Epidural Caudal Única
Bloqueios abaixo de T12, em crianças com peso
corporal máximo de 25 kg
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INFARMED
Infusão epidural contínua
Em crianças com peso corporal superior a 25kg
0 a 6 meses
Dose em bólus
Infusão superior a 72 horas
0.5-1
0.1 ml / kg / h
0.2 mg / kg / h
6 a 12 meses
Dose em bólus
Infusão superior a 72 horas
0.5-1
0.2 ml / kg / h
0.4 mg / kg / h
1 a 12 anos
Dose em bólus
Infusão superior a 72 horas
0,5-1
0.2 ml / kg / h
0.4 mg/ kg / h
São recomendadas doses
limite
inferior
do intervalo doságico para bloqueios
epidurais toráxicos, enquanto que é recomendado doses no limite superior do intervalo
doságico para bloqueios epidurais caudais e lombares.
Recomendada para bloqueios epidurais lombares. É boa prática reduzir as doses em
bólus para analgesia epidural torácica.
As doses na tabela devem ser consideradas como linhas de orientação para a utilização
em pediatria. Ocorrem variações individuais. Em crianças com um peso corporal elevado
é muitas vezes necessário efectuar uma redução gradual da dosagem, que deverá ser
baseada no peso corporal ideal. O volume do bloqueio epidural caudal único e do volume
das doses de bólus epidural não deve exceder os 25 ml em nenhum doente. Deve ser
consultada literatura de referência, tanto em relação aos factores que afectam as técnicas
de bloqueio específicas como aos requisitos individuais dos doentes.
A utilização da Ropivacaína em crianças prematuras não está documentado, qualquer que
seja a via de administração utilizada.
Modo de administração
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injecção para evitar a injecção
intravascular. As funções vitais do doente devem ser cuidadosamente monitorizadas
durante a injecção. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injecção deve ser interrompida de
imediato.
Uma única injecção epidural caudal de ropivacaína 2 mg/ml produz uma analgesia pós-
operatória adequada abaixo de T12 na maioria dos doentes, quando se utiliza uma dose
de 2 mg/kg num volume de 1 ml/kg. O volume da injecção epidural caudal poderá ser
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
ajustado para se atingir uma distribuição diferente do bloqueio sensorial de acordo com
as recomendações da literatura de referência. Foram estudadas doses até 3 mg/kg de uma
concentração de ropivacaína a 3 mg/ml, em crianças com idade superior a 4 anos de
idade. Contudo, esta concentração está associada a uma incidência mais elevada do
bloqueio motor.
Recomenda-se
fraccionamento
dose
calculada
anestésico
local,
independentemente da via de administração.
No caso em que esteja recomendada a infusão de ropivacaína, deve ser utilizada a
solução para infusão.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à ropivacaína ou a outros anestésicos locais do tipo amida.
As contra-indicações gerais da anestesia epidural, independentemente do anestésico local
usado, deverão ser tidas em consideração.
Anestesia loco-regional intravenosa.
Anestesia paracervical obstétrica.
Hipovolémia.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
métodos
anestesia
loco-regional
devem
sempre
efectuados
locais
adequadamente equipados e com pessoal competente para o efeito. O equipamento e os
medicamentos
necessários
monitorização
reanimação
emergência
devem
encontrar-se em situação de disponibilidade imediata. Os doentes a receber bloqueios
“major” devem ter uma condição óptima e uma via endovenosa permeável antes de se
proceder ao bloqueio. O médico responsável deve tomar as precauções necessárias para
evitar uma injecção intravascular (ver secção 4.2 Posologia e método de administração) e
deve estar devidamente treinado e familiarizado com o diagnóstico e tratamento dos
efeitos indesejáveis, toxicidade sistémica e outras complicações (ver secção 4.8 e 4.9 )
tanto com uma injecção subaracnoideia inadvertida que pode originar um bloqueio
espinhal elevado com apneia e hipotensão.
Ocorreram convulsões com mais frequência após o bloqueio do plexo braquial e epidural.
É provável que seja o resultado de uma injecção intravascular acidental ou de uma rápida
absorção no local da injecção.
O bloqueio do nervo periférico major pode implicar administração de um grande volume
de anestésico local em regiões altamente vascularizadas, normalmente próximas dos
grandes vasos, onde existe um risco aumentado de injecção intravascular e/ou absorção
sistémica rápida, o que pode originar elevadas concentrações plasmáticas.
Certas técnicas para anestesia local, como injecções na região cervico-cefálica, podem
estar
associadas
frequência
mais
elevada
reacções
adversas
graves,
independentemente do anestésico local utilizado. Dever-se-ão tomar precauções para
evitar injecções em áreas infectadas.
Os doentes com mau estado geral devido ao envelhecimento ou a outros factores de risco,
designadamente bloqueio parcial ou completo da condução cardíaca, doença hepática
grave ou insuficiência renal grave, exigem uma atenção especial, apesar da anestesia
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
loco-regional
estar
frequentemente
indicada
nestes
doentes.
Doentes
tratados
medicamentos
anti-arrítmicos
classe
(por
exemplo
amiodarona),
devem
cuidadosamente vigiados e monitorizados por electrocardiograma, devido ao facto dos
efeitos cardíacos poderem ser aditivos).
Raramente, foram reportados, casos de paragem cardio-respiratória com a utilização de
Ropivacaína
Mylan
anestesia
epidural
bloqueio
nervoso
periférico,
especialmente após a administração intravascular não intencional em doentes idosos e em
doentes com doença cardíaca concomitante. Em algumas situações, a reanimação foi
difícil.
Caso
ocorra
paragem
cardiodio-respiratória,
pode
tornar-se
necessário
prolongar
tempo
manobras
reanimação
para
aumentar
eficácia
deste
procedimento.
A ropivacaína é metabolizada no fígado e deve por isso ser usada com precaução em
doentes com doença hepática grave. Devido à eliminação lenta, poderá ser necessário
reduzir doses repetidas. Normalmente não há necessidade de modificar a posologia em
doentes com compromisso da função renal quando se administram doses únicas ou no
tratamento de curta duração. A acidose e uma redução da concentração das proteínas
plasmáticas, frequentemente encontrada em doentes com insuficiência renal crónica,
podem aumentar o risco de toxicidade sistémica.
Doentes
hipovolémia
qualquer
etiologia,
podem
desenvolver
brusca
repentinamente hipotensão durante a anestesia epidural, independentemente do anestésico
local usado.
administração
prolongada
ropivacaína
deve
evitada
doentes
tratados
concomitantemente
potentes
inibidores
CYP1A2,
como
fluvoxamina
enoxacina (ver secção 4.5).
Deve ser tida em consideração a possibilidade duma hipersensibilidade cruzada com
outros anestésicos locais tipo amida.
Este medicamento contém no máximo 3,4 mg de sódio por ml. Esta informação deve ser
tomada em conta em doentes com dieta controlada em sódio.
Doentes Pediátricos
Os recém-nascidos podem necessitar de atenção especial devido à imaturidade das vias
metabólicas.
grandes
variações
concentrações
plasmáticas
ropivacaína,
observadas em ensaios clínicos realizados em recém-nascidos, sugerem que pode existir
um risco aumentado de toxicidade sistémica neste grupo etário, especialmente durante a
infusão epidural contínua. As doses recomendadas nos recém-nascidos são baseadas em
dados clínicos limitados. Quando a ropivacaína é utilizada neste grupo de doentes, é
necessário a monitorização regular da toxicidade sistémica (por exemplo, por sinais de
toxicidade
Sistema
Nervoso
Central,
ECG,
SpO2)
neurotoxicidade
local
(por
exemplo, recuperação prolongada), e que deverá ser mantida após o fim da perfusão,
devido a uma eliminação lenta nos recém-nascidos.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Ropivacaína Mylan deve ser usado com precaução em doentes em tratamento com outros
anestésicos locais ou agentes estruturalmente relacionados com os anestésicos locais do
tipo amida, por exemplo alguns anti-arrítmicos, tais como a lidocaína e mexiletina, uma
vez que os efeitos tóxicos sistémicos são aditivos. O uso simultâneo de Ropivacaína
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12-11-2008
INFARMED
Mylan com anestésicos gerais ou opiáceos pode potenciar os seus efeitos (adversos). Não
foram
efectuados
estudos
interacção
entre
ropivacaína
medicamentos
anti-
arrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona), mas é aconselhável precaução (ver
também secção 4.4).
O citocromo P450 (CYP) 1A2 está envolvido na formação da 3-hidroxi-ropivacaína, o
metabolito “major”. In vivo a depuração plasmática da ropivacaína foi reduzida em 77%
com a co-administração de fluvoxamina, um potente inibidor selectivo do CYP1A2.
Assim,
inibidores
potentes
CYP1A2,
tais
como
fluvoxamina
enoxacina,
administrados
concomitantemente
durante
administração
prolongada
Ropivacaína
Mylan, podem interagir com este. A administração prolongada de ropivacaína deve ser
evitada em doentes em tratamento concomitante com potentes inibidores do CYP1A2,
(ver também 4.4.)
vivo
depuração
plasmática
ropivacaína
reduzida
administração de cetoconazole, um potente inibidor selectivo do CYP3A4. No entanto,
não é provável que a inibição desta isozima tenha relevância clínica.
Num estudo in vivo no qual a debrisoquina foi utilizada como marcador para a actividade
do CYP2D6, uma infusão epidural contínua de ropivacaína evidenciou inibir a actividade
do CYP2D6 em doentes que são fortes metabolizadores numa extensão moderada.
efeito
sobre
metabolismo
outros
fármacos
metabolizados
pelo
CYP2D6
evidenciou não possuir efeito clínico significativo.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Com excepção da administração epidural no uso obstétrico, não há informação adequada
quanto à utilização da ropivacaína na gravidez humana. Os estudos em animais não
indicam quaisquer efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita a gravidez,
desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal (Ver secção 5.3).
Aleitamento
Não existem dados disponíveis quanto à excreção da ropivacaína no leite materno.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não existem dados disponíveis. Dependendo da dose, os anestésicos locais podem ter um
efeito muito ligeiro sobre a função mental e a coordenação, mesmo na ausência de
toxicidade evidente sobre o SNC, podendo afectar temporariamente a locomoção e o
estado de alerta.
4.8 Efeitos indesejáveis
Geral
perfil
reacções
adversas
Ropivacaína
Mylan
semelhante
outros
anestésicos
locais
acção
prolongada
tipo
amida.
reacções
adversas
farmacológicas devem ser distinguidas dos efeitos fisiológicos do próprio bloqueio dos
nervos, por ex., redução da pressão arterial e bradicardia observadas durante o bloqueio
espinhal/epidural.
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INFARMED
A percentagem de doentes susceptíveis de apresentar reacções adversas varia em função
da via de administração de Ropivacaína Mylan. As reacções adversas sistémicas e
localizadas de Ropivacaína Mylan ocorrem geralmente devido a sobredosagem, absorção
rápida ou injecção inadvertida por via intravascular. As reacções adversas referidas com
maior frequência, náuseas e hipotensão, são muito frequentes durante a anestesia e a
cirurgia em geral não permitindo distinguir as que são provocadas pela situação clínica
das provocadas pelo fármaco ou pelo bloqueio.
Tabela de reacções farmacológicas adversas
No âmbito de cada classe de sistemas orgânicos, as reacções adversas foram classificadas
de acordo com a sua frequência, sendo as mais frequentes referidas em primeiro lugar.
Muito frequentes
Vasculopatias: Hipotensãoa
(>1/10)
Doenças Gastrointestinais: Náuseas
Frequentes
Doenças do Sistema Nervoso: Cefaleias, Parestesias,
(>1/100)
Tonturas
Cardiopatias: Bradicardia, Taquicardia
Vasculopatias: Hipertensão arterial
Doenças Gastrointestinais: Vómitosb
Doenças Renais e Urinárias: Retenção urinária
Perturbações gerais e Alterações no Local de Administração:
Elevação da Temperatura, Calafrios, dor de costas
Pouco Frequentes
Perturbações do foro psiquiátrico: Ansiedade
(>1/1,000)
Doenças do Sistema Nervoso: Sintomas de toxicidade do
Sistema Nervoso Central (Convulsões, Convulsões Grand
mal, ataques repentinos, sensação de cabeça vazia, parestesia
circumoral, dormência da língua, hiperacusia, zumbido nos
ouvidos, distúrbios visuais, disartria, contracções
musculares, tremores)*, Hipostesia
Vasculopatias: Síncope
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Dispneia
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Hipotermia
Raras
Cardiopatias: Ataque de coração, arrítmias cardíacas
(>1/10,000)
Perturbações gerais e Alterações no Local de Administração:
Reacções alérgicas (reacções anafiláticas, edema
angioneurótico e urticária).
Hipotensão é menos frequente nas crianças (>1/100)
Vómitos são mais frequentes nas crianças (>1/10)
Estes
sintomas
ocorrem
normalmente
após
injecção
intravascular
inadvertida,
sobredosagem ou absorção rápida (ver secção 4.9).
Reacções adversas farmacológicas relacionadas com a classe
Complicações neurológicas
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INFARMED
A ocorrência de neuropatia e disfunção da medula espinhal (por ex., síndrome da artéria
espinhal anterior, aracnoidite, cauda equina), que poderá dar origem, em casos raros, a
sequelas permanentes, tem sido associada à anestesia loco-regional, independentemente
do anestésico local utilizado.
Bloqueio espinhal total
bloqueio
espinhal
total
pode
ocorrer
dose
epidural
administrada
inadvertidamente por via intratecal.
4.9 Sobredosagem
Sintomas
Toxicidade sistémica aguda
reacções
tóxicas
sistémicas
podem
envolver
primariamente
Sistema
Nervoso
Central (SNC) e o sistema cardiovascular. Tais reacções são provocadas por uma elevada
concentração do anestésico local no sangue, que pode ser originada (de forma acidental)
injecção
intravascular,
sobredosagem
absorção
excepcionalmente
rápida
regiões altamente vascularizadas (ver também secção 4.4). As reacções associadas ao
SNC são semelhantes para todos os anestésicos locais do tipo amida, enquanto que as
reacções
cardíacas
são
mais
dependentes
medicamento
causa,
tanto
qualitativamente como quantitativamente.
Injecções
intravasculares
acidentais
anestésicos
locais
podem
causar
reacções
sistémicas tóxicas imediatas (de segundos a poucos minutos). No caso de sobredosagem,
é possível que as concentrações plasmáticas máximas não ocorram senão ao fim de uma
ou duas horas, dependendo do local de injecção, pelo que os sinais de toxicidade podem
assim ser retardados.
Em crianças, poderá ser difícil detectar sinais precoces de toxicidade dos anestésicos
locais tendo em conta que estas poderão não o conseguir exprimir verbalmente. Ver
também secção 4.4.
Sistema nervoso central
A toxicidade sobre o sistema nervoso central
apresenta uma resposta gradual com
sintomas e sinais de gravidade progressivamente mais acentuados. Inicialmente surgem
sintomas como perturbações visuais ou auditivas, entorpecimento perioral, tonturas,
sensação de cabeça leve, tinidos e parestesias. A disartria, rigidez muscular e contracções
musculares
são
mais
graves
podem
preceder
aparecimento
convulsões
generalizadas.
Estes
sinais
não
devem
confundidos
comportamento
neurótico. Subsequentemente pode ocorrer perda da consciência e convulsões de tipo
grande mal epiléptico, que podem durar poucos segundos ou manter-se por vários
minutos. Durante as convulsões ocorrem rapidamente hipoxia e hipercapnia devido ao
aumento da actividade muscular, juntamente com a interferência com a respiração. Em
casos graves pode mesmo surgir apneia. A acidose respiratória e metabólica aumenta e
prolonga os efeitos tóxicos dos anestésicos locais.
A recuperação segue-se à redistribuição do anestésico local a partir do sistema nervoso
central, e subsequente metabolismo e excreção. A recuperação pode ser rápida, salvo se
tiverem sido injectadas grandes quantidades do fármaco.
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
Toxicidade cardiovascular
A toxicidade cardiovascular indicia uma situação mais grave. Podem ocorrer hipotensão,
bradicardia, arritmia e mesmo paragem cardíaca em resultado de elevadas concentrações
sistémicas de anestésicos locais. Em voluntários, a perfusão intravenosa de ropivacaína
desencadeou sinais de depressão da condução e contractilidade cardíaca.
Os efeitos tóxicos cardiovasculares são geralmente precedidos por sinais de toxicidade no
sistema nervoso central, a não ser que o doente esteja a receber um anestésico geral ou se
encontre sob intensa sedação causada por fármacos como as benzodiazepinas ou os
barbitúricos.
Tratamento da toxicidade aguda
Os equipamentos e fármacos para a monitorização e reanimação de emergência, deverão
estar sempre disponíveis. Se surgirem sinais de toxicidade sistémica aguda, deve-se
interromper imediatamente a injecção do anestésico local.
Se ocorrerem convulsões,
impõe-se a
necessidade de tratamento. Os objectivos do
tratamento consistem em manter a oxigenação, parar as convulsões e manter a circulação.
Deve-se administrar oxigénio e assistir a ventilação (máscara e ambu). Se as convulsões
não cessarem espontaneamente em 15 - 20 segundos, deve-se administrar um anti-
convulsivante
i.v.
dose
i.v.
mg/kg
tiopental
sódico
cessa
rapidamente as convulsões.
Em alternativa pode-se administrar 0.1 mg/kg de diazepam por via i.v., apesar da sua
acção ser mais lenta. O suxametónio cessa rapidamente as convulsões musculares, mas o
doente irá necessitar de ventilação assistida e intubação traqueal.
caso
evidente
depressão
cardiovascular
(hipotensão,
bradicardia),
deve-se
administrar 5 - 10 mg de efedrina i.v., repetindo a injecção, se necessário, decorridos 2 3
minutos. As crianças devem ser tratadas com doses de efedrina proporcionais à sua idade
e peso.
ocorrer
paragem
cardiocirculatória,
deve-se
instituir
imediato
ressuscitação
cardiopulmonar. Reveste-se de vital importância manter uma oxigenação óptima e assistir
a ventilação e circulação, bem como proceder ao tratamento da acidose.
Caso ocorra uma paragem cardio-respiratória, pode tornar-se necessário prolongar o
tempo de manobras de reanimação para aumentar a eficácia deste procedimento.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Sistema Nervoso Central. Anestésicos locais
Código ATC: N01B B09
A ropivacaína é um anestésico local de longa acção do tipo amida que exerce efeitos
tanto anestésicos como analgésicos. Em altas doses Ropivacaína Mylan produz anestesia
cirúrgica, ao passo que em doses mais baixas produz bloqueio sensorial com bloqueio
motor limitado e não progressivo.
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
O mecanismo consiste numa redução reversível da permeabilidade da membrana da fibra
nervosa aos iões sódio. Consequentemente a velocidade de despolarização é diminuída e
o limiar excitável aumentado, resultando num bloqueio local dos impulsos nervosos.
A principal característica da ropivacaína é a sua longa duração de acção. O início e a
duração da eficácia do anestésico local são dependentes do local de administração e da
dose, mas não são influenciadas pela presença de um vasoconstritor (por exemplo,
adrenalina (epinefrina)). Para
mais
informações sobre o início e duração da acção
consultar a tabela na secção “Posologia e modo de administração”.
Voluntários saudáveis expostos a perfusões intravenosas toleraram bem a ropivacaína em
doses baixas, apresentando sintomas previsíveis ao nível do SNC com a dose máxima
tolerada. A experiência clínica com este fármaco indica uma boa margem de segurança
quando utilizado de forma adequada nas doses recomendadas.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
ropivacaína
possui
centro
quiral
existe
disponível
forma
S-(-)-
enantiómero puro. É altamente lipossolúvel. Todos os metabolitos exercem um efeito
anestésico local mas a sua potência é consideravelmente menor e a sua duração mais
curta do que a da ropivacaína.
A concentração plasmática de ropivacaína depende da dose, da via de administração e da
vascularização
local
injecção.
ropivacaína
segue
cinética
linear
concentração plasmática máxima é proporcional à dose.
A ropivacaína mostra uma absorção completa e bifásica a partir do espaço epidural,
sendo as semi-vidas das duas fases da ordem dos 14 minutos e das 4 horas em adultos. A
absorção lenta é o factor limitativo da velocidade/factor limitante na eliminação da
ropivacaína, o que explica o motivo pelo qual a semi-vida aparente de eliminação é mais
prolongada após a administração epidural do que após a administração intravenosa. A
ropivacaína apresenta absorção bifásica a partir do espaço epidural caudal também em
crianças.
A ropivacaína apresenta uma depuração plasmática total média na ordem de 440 ml/min,
uma depuração renal de 1 ml/min, um volume de distribuição no estado de equilíbrio de
47 litros, e uma semi-vida terminal de 1,8 h após uma administração i.v.. A ropivacaína
apresenta uma taxa de cerca de 0,4 para a extracção hepática
intermédia. Liga-se
predominantemente à glicoproteína
1-ácida no plasma, sendo a fracção não ligada de
aproximadamente 6%. Observou-se uma subida das concentrações plasmáticas totais
durante a perfusão epidural contínua, relacionada com o aumento pós-operatório da
glicoproteína
1-ácida.
As variações na concentração do fármaco não ligado, ou seja, farmacologicamente activo,
foram muito inferiores comparativamente à concentração plasmática total.
Considerando que a ropivacaína possui um quociente de extracção hepático intermédio
baixo, a sua taxa de eliminação deverá depender da concentração plasmática da fracção
livre (não ligada). Um aumento nas AAG irá diminuir a fracção livre devido a um
aumento da ligação às proteínas, o que origina uma diminuição da depuração total e
resulta num aumento das concentrações plasmáticas totais, como observado tanto em
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
estudos pediátricos como em adultos. A depuração da fracção livre da ropivacaína
permanece inalterada como ilustrado pela estabilidade das concentrações da fracção não
ligada durante a infusão pós operatória. É a concentração plasmática da fracção livre que
está relacionada com os efeitos farmacodinâmicos sistémicos e toxicidade.
A ropivacaína atravessa rapidamente a placenta, atingindo-se rapidamente o equilíbrio
relativamente à concentração da forma não ligada. O grau de ligação às proteínas
plasmáticas é mais baixo no feto do que na mãe, pelo que as concentrações plasmáticas
totais são menores no feto do que na mãe.
ropivacaína
extensamente
metabolizada,
predominantemente
hidroxilação
aromática.
todo,
dose
são
excretados
urina
após
administração
intravenosa, dos quais somente cerca de 1% dizem respeito ao fármaco inalterado. O
metabolito principal é a 3-hidroxi-ropivacaína, do qual cerca de 37% são excretados na
urina,
essencialmente
forma
conjugada.
excreção
urinária
4-hidroxi-
ropivacaína, o metabolito N-desalquilado (PPX) e o metabolito 4-hidroxi-desalquilado é
de 1-3%. A 3-hidroxi-ropivacaína nas formas conjugada e não conjugada revela apenas
concentrações detectáveis no plasma.
Um padrão idêntico de metabolitos foi detectado em crianças de idade superior a 1 ano.
Não há indícios de racemização in vivo da ropivacaína.
Pediatria
farmacocinética
ropivacaína
caracterizada
base
análise
farmacocinética deste fármaco numa população seleccionada de 192 crianças com idades
compreendidas entre os 0 e os 12 anos de idade. Tanto a ropivacaína não ligada como a
depuração do PPX e o volume de distribuição da ropivacaína dependem tanto do peso
corporal como da idade até à maturidade da função hepática, dependendo a partir desse
momento principalmente do peso corporal. A maturação da depuração da ropivacaína não
ligada parece ficar completa com a idade de três anos, enquanto que o PPX com 1 ano de
idade e o volume de distribuição da ropivacaína não ligada com a idade de 2 anos. O
volume
distribuição
não
ligado
depende
apenas
peso
corporal.
Considerando que o PPX possui um tempo de semi-vida superior e uma eliminação
menor, pode ocorrer acumulação durante a perfusão epidural.
A depuração da fracção livre da ropivacaína em idades superiores a 6 meses atinge
valores na ordem dos valores atingidos pelos adultos. Os valores da depuração total da
ropivacaína reflectidos na Tabela 4 são os não afectados pelo aumento pós operatório da
AAG.
Parâmetros
farmacocinéticos
estimados
partir
análise
farmacocinética
numa
população pediátrica.
Grupo
1/2ppx
etário
(L/h/kg)
(L/kg)
(L/h/kg)
Recém-
nascido
3.27
2.40
21.86
0.096
43.3
4.29
3.60
25.94
0.143
25.7
7.85
8.03
41.71
0.320
14.5
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
1 ano
10.15
11.32
52.60
0.451
13.6
4 anos
16.69
15.91
65.24
0.633
15.1
10 anos
32.19
13.94
65.57
0.555
17.8
-Peso corporal médio para a respectiva idade, baseado na base de dados da OMS.
-Depuração da fracção livre de ropivacaína.
-Volume de distribuição da fracção livre de ropivacaína.
-Depuração total da ropivacaína.
-Tempo de semi vida terminal da ropivacaína.
-Tempo de semi vida terminal aproximado de PPX.
A simulação da média da concentração plasmática máxima da fracção livre (Cu
) após
um bloqueio caudal único é tendencialmente superior em recém nascidos e o tempo para
se atingir a Cu
) diminui com o aumento da idade.
A simulação da média da concentração plasmática máxima da fracção livre no final das
infusão
epidural
continua,
doses
recomendadas,
mostra
também
níveis
superiores em recém nascidos comparativamente aos valores em crianças. Ver também
secção 4.4.
Simulação da
média e
intervalo observado da concentração plasmática
máxima da
fracção livre (Cu
) após um bloqueio caudal único
Grupo etário
Dose
(mg/kg)
(mg/L)
(mg/L))
0-1 m
2.00
0.0582
2.00
0.05-0.08 (n=5)
1-6 m
2.00
0.0375
1.50
0.02-0.09 (n=18)
6-12 m
2.00
0.0283
1.00
0.01-0.05 (n=9)
1-10 anos
2.00
0.0221
0.50
0.01-0.05 (n=60)
-Concentração plasmática máxima da fracção livre.
-Tempo para se atingir a concentração plasmática máxima da fracção livre
-Concentração plasmática máxima da fracção livre observada e dose-normalizada
Aos seis
meses de
idade, no ponto de quebra para alteração da taxa de dosagem
recomendada para a infusão epidural contínua, a depuração da ropivacaína não ligada
atingiu os 34% e do PPX não ligado atingiu os 71% dos seus valores maduros. A
exposição sistémica é superior em recém-nascidos e também por vezes elevada em
crianças com idades compreendias entre 1 e 6 meses comparativamente a outras crianças,
está
relacionado
imaturidade
função
hepática.
Mas,
tudo
isto,
parcialmente compensado pela recomendação de redução em 50% da taxa de dosagem da
infusão contínua em crianças com idade inferior a 6 meses.
Simulações da soma das concentrações plasmáticas tanto de ropivacaína como de PPX
não ligados, baseados nos parâmetros de farmacocinética e a respectiva variação na
análise populacional, indicam que para um bloqueio caudal único a dose recomendada
deverá aumentar por um factor de 2,7 no grupo mais jovem e por um factor de 7,4 no
grupo entre 1 e 10 anos de idade, de forma a que a predição superior do limite do
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
intervalo de confiança de 90% atinja o limiar da toxicidade sistémica. Os factores para a
infusão epidural contínua são respectivamente 1.8 e 3,8.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Com base em estudos convencionais de farmacologia a nível da segurança, toxicidade de
dose única e dose repetida, toxicidade reprodutiva, potencial mutagénico e toxicidade
local, não foram identificados outros riscos para os humanos, para além dos que seriam
de esperar com base na acção farmacodinâmica de altas doses de ropivacaína (ex: sinais a
nível do SNC, incluindo convulsões e cardiotoxicidade).
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista de excipientes
Cloreto de sódio
Ácido clorídrico (E507)
Hidróxido de sódio (E524)
Água para injectáveis.
6.2 Incompatibilidades
Não foi investigada a compatibilidade com outras soluções para além das referidas na
secção 6.6. Pode ocorrer precipitação em soluções alcalinas, dado que a ropivacaína
mostra fraca solubilidade a pH > 6.0.
6.3 Prazo de validade
18 meses
Prazo de validade após abertura:
Estudos de estabilidade química e física em uso, foram realizados durante 24 horas entre
2-8 ºC e a 25 ºC
Do ponto de vista microbiológico, o produto deverá ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado de imediato, as condições de armazenamento após abertura são da inteira
responsabilidade do utilizador.
Prazo de validade das misturas
Do ponto de vista microbiológico, o produto deverá ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado de imediato, as condições de armazenamento após abertura são da inteira
responsabilidade
utilizador,
não
deverá
normalmente
ultrapassar
horas
temperaturas
entre
menos
reconstituição
tenha
sido
efectuada
condições assépticas controlados.
Para instruções relativas à associação com outros medicamentos ver a secção 6.6.
6.4 Precauções especiais de conservação
APROVADO EM
12-11-2008
INFARMED
Não conservar acima de 25ºC. Não refrigerar ou congelar.
Para armazenamento após abertura, ver secção 6.3
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Ropivacaína Mylan 2 mg/ml solução para perfusão:
Sacos
polipropileno
contendo
solução
para
perfusão
acondicionados em blisters estéreis. Embalagens de 1 ou 5 sacos.
Sacos
polipropileno
contendo
solução
para
perfusão
acondicionados em blisters estéreis. Embalagens de 1 ou 5 sacos.
6.6 Instruções de utilização, manipulação e eliminação
Os produtos Ropivacaína Mylan não contêm conservantes e destinam-se exclusivamente
a uma única administração. Deve rejeitar-se toda a solução que não tenha sido utilizada
dum recipiente aberto.
A embalagem intacta não deve ser re-autoclavada. Sempre que se pretenda o exterior
estéril, deve escolher-se uma embalagem blister.
Ropivacaína solução para perfusão em sacos de plástico para perfusão é quimicamente e
fisicamente compatível com as seguintes substâncias:
Concentração de Ropivacaína Mylan: 1-2 mg/ml
Substâncias
Concentração
Citrato de Fentanilo
1.0 - 10.0 microgram/ml
Citrato de Sufentanilo
0.4 – 4.0 microgram/ml
Sulfato de Morfina
20.0 - 100.0 microgram/ml
Cloridrato de Clonidina
5.0 - 50.0 microgram/ml
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Mylan Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, Edifício Arquiparque 1, r/c esq.
1499-016 Algés.
8. NÚMERO (S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO