Portugal - português - INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde)
31-07-2017
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31-07-2017
INFARMED
Folheto Informativo: Informação para o doente
Ropinirol Teva 0,25 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 0,5 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 1 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 2 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento,
pois contém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de
doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Ropinirol Teva e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Ropinirol Teva
3. Como tomar Ropinirol Teva
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ropinirol Teva
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Ropinirol Teva e para que é utilizado
A subtância activa de Ropinirol Teva é ropinirol, que pertence a um grupo de
medicamentos denominados agonistas dopaminérgicos. Os agonistas dopaminérgicos
atuam no cérebro de uma forma semelhante a uma substância natural denominada
dopamina.
Ropinirol Teva é utilizado para tratar:
- doença de Parkinson
- os sintomas do síndrome das pernas inquietas moderado a grave.
As pessoas com doença de Parkinson têm baixos níveis de dopamina em algumas
zonas do seu cérebro. O ropinirol tem efeitos semelhantes aos da dopamina natural,
pelo que ajuda a reduzir os sintomas da doença de Parkinson.
A síndrome das pernas inquietas (SPI) é também denominada de síndrome de
Ekbom. As pessoas com síndrome das pernas inquietas têm uma necessidade
irresistível de movimentar as pernas e por vezes os braços e outras partes do corpo.
Habitualmente, estas pessoas têm sensações desagradáveis nos seus membros – por
vezes descritas como formigueiro ou sensação de efervescência – as quais podem
iniciar-se assim que se sentam ou se deitam e, são aliviadas apenas com o
movimento. Por este motivo, estas pessoas têm problemas em permanecer sentadas
e especialmente em dormir.
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Ropinirol Teva alivia as sensações desagradáveis e por isso reduz a necessidade de
movimentar as pernas e outros membros.
Deve falar com o seu médico se não se sentir melhor ou se sentir pior.
2. O que precisa de saber antes de tomar Ropinirol Teva
Não tome Ropinirol Teva:
- 0,25 mg comprimidos revestidos por películase tem alergia ao ropinirol ou a
qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6)
- 0,5/1/2 mg comprimidos revestidos por película: se tem alergia ao ropinirol, a soja,
amendoim ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção
- se tem problemas renais graves
- se tem problemas hepáticos.
Informe o seu médico se acha que algum destes pontos se aplica a si.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Ropinirol Teva
- se está grávida ou se pensa estar grávida.
- se está a amamentar.
- se tem menos de 18 anos.
- se tem um problema grave de coração
- se tiver problemas de saúde mental graves.
- se sentiu quaisquer impulsos e/ou comportamentos invulgares (tais como jogo
excessivo ou comportamento sexual excessivo).
- se tiver intolerância a alguns açúcares (tais como lactose)
Informe o seu médico se você, alguém na sua família ou o(a) seu(sua) prestador(a)
de cuidados notar que está a desenvolver necessidades incontroláveis ou desejos de
se comportar de formas que não lhe sejam habituais, ou que não consegue resistir a
impulsos, vontades ou tentações de levar a cabo atividades que possam prejudicá-lo
a si ou a outros. Estes comportamentos são conhecidos como perturbação do
controlo dos impulsos e podem incluir vício do jogo, necessidade excessiva de comer
ou gastar dinheiro, um desejo sexual anormalmente elevado ou um aumento das
sensações e pensamentos sexuais. O seu médico pode necessitar de ajustar a dose
ou interromper o tratamento.
Informe o seu médico se acha que algum destes pontos se aplica a si.
O seu médico pode decidir que Ropinirol Teva não é recomendável para si ou pode
precisar
realizar
exames
médicos
adicionais
enquanto
está
tomar
este
medicamento.
Informe o seu médico se experienciar sintomas tais como depressão, apatia,
ansiedade, fadiga, sudação ou dor após parar ou reduzir o seu tratamento com
ropinirol. Se os problemas persistirem por mais do que algumas semanas, o seu
médico pode precisar de ajustar o seu tratamento.
Crianças
Não deve dar Ropinirol Teva a crianças. Normalmente Ropinirol Teva não é prescrito
a pessoas com idade inferior a 18 anos de idade.
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Outros medicamentos e Ropinirol Teva
Informe o seu médico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a
tomar, outros medicamentos incluindo quaisquer medicamentos à base de plantas ou
outros medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem afetar a forma como Ropinirol Teva atua, ou tornar
mais provável que venha a ter efeitos secundários. Ropinirol Teva também pode
afetar a forma como outros medicamentos funcionam.
Estes incluem:
- o antidepressivo fluvoxamina
- THS (Terapêutica hormonal de substituição)
- os antibióticos ciprofloxacina e enoxacina
- medicação para outros problemas mentais, por exemplo sulpirida
- metoclopramida, utilizada no tratamento de náuseas e azia
-cimetidina, usada no tratamento de úlceras de estômago
- outros medicamentos para a Doença de Parkinson
- outros medicamentos que bloqueiam a ação da dopamina no cérebro
Informe
seu médico
farmacêutico se
estiver
tomar
ou tiver tomado
recentemente algum destes medicamentos.
Informe o seu médico se está a começar a tomar qualquer medicamento enquanto
está a tomar Ropinirol Teva.
Irá necessitar de análises ao sangue adicionais se estiver a tomar os seguintes
medicamentos e Ropinirol Teva:
- Antagonistas da vitamina K (usados para reduzir a coagulação do sangue) tais
como a
varfarina.
Ropinirol Teva com alimentos e bebidas
Se tomar Ropinirol Teva com alimentos, é menos provável que se sinta enjoado ou
indisposto (vomitar). É preferível tomar Ropinirol Teva com alimentos, se possível.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Se estiver grávida, não se recomenda que tome Ropinirol Teva, exceto se o seu
médico alertar para o facto dos benefícios em utilizar ropinirol serem superiores aos
riscos para o feto. Se estiver a amamentar, não se recomenda que tome ropinirol,
uma vez que este pode afetar a produção de leite. Se está grávida ou a amamentar,
se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico
antes de tomar este medicamento.
O seu médico pode aconselhá-lo a parar de tomar Ropinirol Teva.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Ropinirol Teva pode fazê-lo sentir-se sonolento. Pode fazer as pessoas sentirem-se
extremamente
sonolentas
vezes,
pessoas
adormeçam
subitamente, sem aviso prévio.
Se pode ser afetado: não conduza, não utilize máquinas e não se coloque em
qualquer situação onde caso se sinta sonolento ou adormeça possa coloca-lo (ou
outras pessoas) em risco de lesões graves ou morte. Não se envolva neste tipo de
atividades até deixar de estar afetado por estes sintomas.
Fale com o seu médico caso esta situação lhe cause problemas.
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O ropinirol pode causar alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem). Se
for afetado, não conduza nem utilize máquinas.
Se os seus sintomas se agravarem
Algumas pessoas a tomar Ropinirol Teva notam que os seus sintomas da SPI se
agravam-- por exemplo, os sintomas podem começar mais cedo do que o habitual ou
serem mais intensos, ou afetar outros membros inicialmente não afetados, tais como
os braços, ou reaparecer no início da manhã.
Informe o seu médico assim que possível se tiver algum destes sintomas.
Ropinirol Teva contém lactose
Ropinirol Teva contém uma pequena quantidade de um açúcar chamado lactose. Se
for informado pelo seu médico de que possui qualquer intolerância a alguns
açúcares, consulte o seu médico antes de tomar Ropinirol Teva.
Tabagismo e Ropinirol Teva
Informe o seu médico ou enfermeiro caso tenha começado a fumar ou deixado de
fumar durante o tratamento com Ropinirol Teva. O seu médico poderá ter de ajustar
a sua dose.
3. Como tomar Ropinirol Teva
Tome
este
medicamento
exatamente
como
indicado
pelo
médico
farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Doença de Parkinson
Pode ser-lhe dado Ropinirol Teva isoladamente para tratar os sintomas da Doença de
Parkinson, ou pode ser-lhe dado Ropinirol Teva, bem como um outro medicamento
chamado L-dopa (também designado por levodopa).
Se estiver a tomar levodopa pode ter alguns movimentos involuntários (discinesias)
quando começar a tomar Ropinirol Teva. Fale com o seu médico se isso acontecer, o
seu médico pode precisar de ajustar a dose dos medicamentos que está a tomar.
Informe o seu médico ou algum familiar se reparar que está a desenvolver
comportamentos não habituais (tais como um impulso não habitual para jogar ou um
aumento dos impulsos e/ou comportamentos sexuais) enquanto estiver a tomar
Ropinirol Teva. O seu médico pode ter necessidade de ajustar a dose ou de
interromper o tratamento.
Quanto Ropinirol Teva precisa de tomar?
Pode demorar algum tempo até ser encontrada a melhor dose de Ropinirol Teva para
A dose inicial recomendável é de 0,25 mg de ropinirol três vezes por dia durante a
primeira semana. Em seguida, o seu médico irá aumentar a sua dose a cada
semana, durante as três semanas seguintes. Depois disso, o seu médico irá
aumentar gradualmente a dose até que esteja a tomar a dose que é ideal para si. O
recomendável l é de 1 mg a 3 mg, três vezes por dia (perfazendo uma dose diária
total de 3 mg a 9 mg). Se os sintomas da doença de Parkinson não melhorarem o
suficiente, o seu médico pode decidir aumentar gradualmente um pouco mais a sua
dose.
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Algumas pessoas tomam até 8 mg de Ropinirol Teva três vezes por dia (24 mg por
dia no total).
Se também estiver a tomar outros medicamentos para a Doença de Parkinson, o
médico pode aconselhá-lo a reduzir gradualmente a dose do outro medicamento.
Não
tome
mais
comprimidos
para
além
recomendados
pelo
médico
Ropinirol Teva pode demorar algumas semanas para que produza efeitos em si.
Como tomar Ropinirol
Tome Ropinirol Teva três vezes por dia.
Engula os comprimidos Ropinirol Teva inteiros, com um copo de água. É melhor
tomar Ropinirol Teva com alimentos, pois isso faz com que seja menos provável
sentir-se enjoado (náuseas).
Síndrome das Pernas Inquietas
Quanto Ropinirol Teva precisa de tomar?
Pode demorar um pouco até encontrar a melhor dose de Ropinirol Teva para si.
A dose inicial habitual é de 0,25 mg uma vez por dia. Após dois dias, o seu médico
irá provavelmente aumentar a dose para 0,5 mg por dia durante o resto da semana.
Em seguida, o seu médico pode aumentar gradualmente a dose durante as três
semanas seguintes, até uma dose diária de 2 mg.
Se a dose diária de 2 mg não melhorar suficientemente os sintomas da SPI, o seu
médico pode aumentar gradualmente a dose um pouco mais, até um máximo de 4
mg por dia. Depois de estar a tomar Ropinirol Teva durante três meses, o seu
médico pode ajustar a dose ou aconselhá-lo a parar de tomar.
Se sentir que os efeitos de Ropinirol Teva são demasiado fortes ou demasiado fracos,
fale com o seu médico ou farmacêutico. Não tome mais Ropinirol Teva do que o seu
médico recomendou.
Continue a tomar Ropinirol Teva como o seu médico aconselhou, mesmo se não se
sentir melhor. Ropinirol Teva pode demorar algumas semanas até funcionar para si.
Para
doses
não
praticáveis
este
medicamento,
estão
disponíveis
outras
dosagens deste medicamento.
Modo de administração
Tome Ropinirol Teva comprimidos uma vez por dia.
Deve engolir o(s) comprimido(s) inteiro(s), com um copo de água. Não mastigue ou
esmague os comprimidos.
Pode tomar Ropinirol Teva com ou sem alimentos. Tomá-lo com comida, pode
reduzir a possibilidade de se sentir enjoado (náuseas).
Ropinirol Teva é geralmente tomado imediatamente antes de deitar, mas pode tomá-
lo até 3 horas antes de ir para a cama.
Crianças e adolescentes
Não deve dar Ropinirol Teva a crianças. Normalmente Ropinirol Teva não é prescrito
a pessoas com idade inferior a 18 anos de idade.
Idosos
Em doentes com mais de 65 anos de idade a dose de Ropinirol deve ser ajustada
individualmente, com monitorização cuidadosa da tolerabilidade, para uma resposta
clínica ideal.
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Se tomar mais Ropinirol Teva do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico. Se for possível mostre-lhes a
embalagem de Ropinirol Teva.
Alguém que tenha tomado uma sobredosagem de Ropinirol Teva pode ter algum
destes sintomas: sentir-se enjoado (náuseas), estar enjoado (vómitos), tonturas
(sensação
vertigens),
sonolência,
cansaço
físico
mental,
desmaios,
alucinações.
Caso se tenha esquecido de tomar Ropinirol Teva
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Apenas tome a próxima no horário habitual.
Doença de Parkinson:. Se se esqueceu de tomar Ropinirol Teva por um ou mais dias,
fale com o seu médico para o aconselhar como recomeçar a tomar novamente.
Síndrome das Pernas Inquietas: Se se esqueceu de tomar Ropinirol Teva mais do
que alguns dias, fale com o seu médico para o aconselhar como recomeçar a tomar
novamente.
Se parar de tomar Ropinirol Teva
Tome Ropinirol Teva durante o tempo recomendado pelo seu médico.
Não pare de tomar Ropinirol Teva abruptamente sem falar com o seu médico.
A paragem súbita pode levar ao desenvolvimento de Síndroma neuroléptico maligno,
que pode representar um risco sério para a saúde. Os sintomas incluem: acinésia
(perda do movimento dos músculos), músculos rigidos, febre, pressão arterial
instável, taquicárdia (aumento da frequência cardiaca) confusão, depressão da
consciência (por exemplo. coma)
Caso pare de tomar Ropinirol Teva, de forma súbita, os seus sintomas da doença de
Parkinson poderão rapidamente agravar-se.
Caso necessite de interromper o tratamento com Ropinirol Teva o seu médico irá
reduzir a sua dose gradualmente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu
médico ou farmacêutico.
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, Ropinirol Teva pode causar efeitos secundários,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Os efeitos secundários do Ropinirol Teva são mais prováveis de ocorrer quando
começa a tomar, ou quando a dose é aumentada. Geralmente os efeitos secundários
são
ligeiros
podem
tornar-se
menos
preocupantes
após
estar
tomar
medicamento durante algum tempo.
Se estiver preocupado com os efeitos secundários, fale com o seu médico.
Pare de tomar Ropinirol Teva e informe o seu médico de imediato ou dirija-se ao
hospital mais perto se acontecer o seguinte:
- reações alérgicas tais como vermelhidão, prurido e inchaço da pele (urticária),
inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta que pode causar dificuldade em
engolir ou respirar, erupção cutânea ou prurido intenso (ver secção 2).
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Estes são efeitos muito sérios mas raros com frequência desconhecida. Pode
necessitar de cuidado médico urgente ou hospitalização.
Os efeitos secundários seguintes foram reportados nas frequências aproximadas
indicadas:
Possíveis efeitos secundários no tratamento da Doença de Parkinson:
Muito frequentes: podem afetar mais de 1 em 10 pessoas
- desmaios
- sensação de sonolência
- sensação de enjoo (náuseas)
Frequentes: podem afetar até 1 em 10 pessoas:
- alucinações (sentir “coisas” que não são reais)
- indisposição (vómitos)
- sensação de tonturas (ou sensação de ter a cabeça a andar à roda)
- azia
- dores de estômago
- inchaço das pernas, pés e mãos
Efeitos secundários pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas:
- Tonturas ou sensação de desmaio, especialmente ao levantar-se de repente (esta
situação é causada por uma queda súbita na tensão arterial)
Muito
sono
durante
todo
(sonolência
extrema)
- Adormecer repentinamente sem sentir sonolência antes (episódios de sono súbito)
- problemas mentais como delírio (confusão grave), ilusões (ideias desconexas) ou
paranoia (desconfiança sem fundamento)
Desconhecido: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis
- alterações da função hepática, que foram demonstradas nas análises sanguíneas.
- agressividade
- após parar ou reduzir o seu tratamento com Ropinirol Teva: Pode ocorrer
depressão, apatia, ansiedade, fadiga, sudação ou dor (denominada síndrome de
privação de agonista da dopamina ou SPAD).
Se está a tomar Ropinirol Teva com L-dopa
-As pessoas que tomam Ropinirol Teva com L-dopa podem desenvolver outros
efeitos secundários ao longo do tempo:
movimentos incontroláveis (discinésias) são efeitos secundários muito frequentes..
Fale com o seu médico se isso acontecer, o seu médico pode precisar de ajustar as
doses dos medicamentos que está a tomar
sensação de confusão é um efeito secundário comum
Possíveis efeitos secundários no tratamento Síndrome das Pernas Inquietas
Muito frequentes: podem afetar mais de 1 em 10 pessoas
- sensação de enjoo (náusea)
- indisposição (vómito)
Frequentes: podem afetar até 1 em 10 pessoas
- nervosismo
- desmaios
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- sonolência
- fadiga (cansaço mental ou físico)
- tonturas (ou sensação de ter a cabeça a andar à roda)
- dores de estômago
- agravamento da Síndrome das Pernas Inquietas (os sintomas iniciam-se mais cedo
do que habitual ou são mais intensos, ou afetam outras partes do seu corpo, tais
como os braços, ou reaparecer no inicio da manha).
Pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas
- confusão
- alucinações (ver “coisas” que não são reais)
- sensação de tonturas ou desmaios, especialmente quando se levanta de repente
(isto é devido a uma quebra de tensão arterial)
Muito raros: podem afetar até 1 em 10000 pessoas
- alterações da função hepática, que foram demonstradas nas análises sanguíneas
- sonolência diurna excessiva (sonolência excessiva)
- adormecer subitamente sem se sentir primeiro sonolento (episódios de sono
súbito)
Desconhecido: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis
Alguns doentes podem ter os seguintes efeitos secundários:
- outras reações psicóticas para além de alucinações, tais como confusão grave
(delírio), ideias desconexas (ilusões) e desconfiança sem fundamento (paranoia)
- agressividade
- após parar ou reduzir o seu tratamento com Ropinirol Teva: Pode ocorrer
depressão, apatia, ansiedade, fadiga, sudação ou dor (denominada síndrome de
privação de agonista da dopamina ou SPAD).
Possíveis efeitos secundários no tratamento Síndrome das Pernas Inquietas e da
Doença de Parkinson
Alguns doentes poderão manifestar os seguintes efeitos secundários:
- incapacidade de resistir a impulsos, desejos ou a ções que possam prejudica-lo a si
ou outros, que pode incluir:
- forte impulso para jogar em excesso, não obstante consequências pessoais ou
familiares graves.
desejo
comportamento
sexual
alterado
aumentado
seja
significativamente preocupantes para si ou para terceiros, como por exemplo um
aumento do desejo sexual.
- vontade excessiva e incontrolável de fazer compras ou gastar dinheiro
- compulsão alimentar (comer grandes quantidades de alimentos num curto período
de tempo) ou ingestão compulsiva de alimentos (comer mais alimentos do que o
normal e mais do que o necessário para satisfazer a sua fome)
- o uso excesivo de Ropinirol Teva (desejo excessivo por elevadas doses de
medicamentos
dopaminérgicos
requerem
controlo
sintomas
motores
conhecidos como Síndrome de desregulamento da dopamina
Informe o seu médico se experienciar algum destes comportamentos; ele irá discutir
consigo a forma de controlar ou reduzir aqueles sintomas.
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Ropinirol Teva 0,5 mg/1/2 mg: lecitina de soja pode causar muito raramente reações
alérgicas.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá
comunicar
efeitos
secundários
diretamente
através
sistema
nacional
notificação mencionado abaixo (ver detalhes abaixo)
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre
a segurança deste medicamento.
5. Como conservar Ropinirol Teva
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no blister e
embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do
mês indicado.
Ropinirol Teva 0,25 mg: Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Ropinirol Teva 0,5 mg: Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Ropinirol Teva 1 mg: Não conservar acima de 30ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Ropinirol Teva 2 mg: Não conservar acima de 30ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Ropinirol Teva:
A substância ativa é o ropinirol, cloridrato.
Ropinirol Teva, 0,25 mg: cada comprimido revestido por película contém 0.285 mg
de ropinirol, cloridrato equivalente a 0.25 mg de ropinirol.
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Ropinirol Teva, 0,5 m: cada comprimido revestido por película contém 0.57 mg de
ropinirol, cloridrato equivalente a 0.5 mg de ropinirol.
Ropinirol Teva, 1 mg: cada comprimido revestido por película contém 1.14 mg de
ropinirol, cloridrato equivalente a 1 mg de ropinirol.
Ropinirol Teva, 2 mg: cada comprimido revestido por película contém 2.28 mg de
ropinirol, cloridrato, equivalente a 2 mg de ropinirol.
outros
componentes
são:
lactose
monohidratada,
celulose
microcristalina,
hidroxipropilcelulose, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.
Revestimento do comprimido:
- Ropinirol Teva 0,25 mg (Opadry II 85F18422): Álcool polivinílico – parcialmente
hidrolizado, dióxido titânio (E171), macrogol 3350, e talco
- Ropinirol Teva 0,5 mg: (Opadry II 85G32558): álcool polivinílico – parcialmente
hidrolizado, dióxido titânio (E171), macrogol 3350, talco, lecitina de soja (E322),
óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro negro (E172).
- Ropinirol Teva 1 mg (Opadry II 85G11948): álcool polivinílico – parcialmente
hidrolizado, dióxido titânio (E171), macrogol 3350, talco, lecitina de soja (E322),
laca de alumínio de indigotina e carmim (E132) e óxido de ferro amarelo (E172).
- Ropinirol Teva 2 mg (Opadry II 85G34363): álcool polivinílico – parcialmente
hidrolizado, dióxido titânio (E171), macrogol 3350, talco, lecitina de soja (E322),
carmim (E120), óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro negro (E172).
Qual o aspeto de Ropinirol Teva e conteúdo da embalagem
Ropinirol Teva 0,25 mg são comprimidos revestidos por película brancos, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 0,25” num dos lados e plano no outro.
Ropinirol Teva 0,5 mg são comprimidos revestidos por película amarelos, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 0,5” num dos lados e plano no outro.
Ropinirol Teva 1 mg são comprimidos revestidos por película verdes, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 1” num dos lados e plano no outro.
Ropinirol Teva 2 mg são comprimidos revestidos por película cor-de-rosa, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 2” num dos lados e plano no outro.
Ropinirol Teva 0,25 mg está disponível em embalagens de 12, 15, 21, 24, 30, 60,
81, 84, 90, 100, 126, 210 e 50 blisters de dose unitária (embalagem hospitalar).
Ropinirol Teva 0,5 mg está disponível em embalagens de 15, 21, 28, 30, 60, 84, 90,
100 e 126.
Ropinirol Teva 1 mg está disponível em embalagens de 15, 21, 30, 60, 84, 90, 100 e
50 blisters unidose (embalagem hospitalar).
Ropinirol Teva 2 mg está disponível em embalagens de 15, 21, 28, 30, 60, 84, 90,
100 e 50 blisters unidose (embalagem hospitalar).
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Teva Pharma – Produtos Farmacêuticos, Lda.
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Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740-245 Porto Salvo
Portugal
Fabricante
Merckle GmbH,
Ludwig-Merckle-Straße 3, 89143 Blaubeuren,
Alemanha
Pharmachemie B.V.
Swensweg 5, Postbus 552, 2003 RN Haarlem
Holanda
TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company
Pallagi út 13, 4042 Debrecen
Hungria
TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company
H-2100 Gödöllő, Táncsics Mihály út 82
Hungria
Teva UK Limited
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
Reino Unido
Este
medicamento
encontra-se
autorizado
Estados
Membros
Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Alemanha: Ropinirol AbZ 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 2 mg Filmtabletten
Grécia: Ropinirole Teva 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 2 mg επικαλυµµένα µε λεπτό υµένιο
δισκία
França: ROPINIROLE TEVA 0.25 mg, 0.50 mg, 1 mg, 2 mg comprimé pelliculé
Holanda: Ropinirol 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 2 mg PCH, filmomhulde tabletten
Portugal: Ropinirol Teva
Reino Unido: Ropinirole 0.25 mg, 0.5 mg, 1 mg, 2 mg Film-Coated Tablets
Este folheto foi revisto pela última vez em 05/2017
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Ropinirol Teva 0,25 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 0,5 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 1 mg Comprimidos revestidos por película
Ropinirol Teva 2 mg Comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Ropinirol Teva, 0,25 mg: cada comprimido revestido por película contém 0,285 mg
de ropinirol, cloridrato equivalente a 0,25 mg de ropinirol.
Ropinirol Teva, 0,5 mg: cada comprimido revestido por película contém 0,57 mg de
ropinirol, cloridrato equivalente a 0,5 mg de ropinirol.
Ropinirol Teva, 1 mg: cada comprimido revestido por película contém 1,14 mg de
ropinirol, cloridrato equivalente a 1 mg de Ropinirol.
Ropinirol Teva, 2 mg: cada comprimido revestido por película contém 2,28 mg de
ropinirol, cloridrato equivalente a 2 mg de Ropinirol.
Excipientes com efeito conhecido:
Lactose e lecitina (soja) E322:
105,08 mg de lactose por cada comprimido revestido por película de 0,25 mg.
104,81 mg de lactose & 0,1575 mg de lecitina por cada comprimido revestido por
película de 0,5 mg.
104,27 mg de lactose & 0,1575 mg de lecitina por cada comprimido revestido por
película de 1 mg.
103,19 mg de lactose & 0,1575 mg de lecitina por cada comprimido revestido por
película de 2 mg.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Ropinirol Teva 0,25 mg: comprimidos revestidos por película brancos, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 0,25” num dos lados e planos no outro.
Ropinirol Teva 0,5 mg: comprimidos revestidos por película amarelos, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 0,5” num dos lados e planos no outro.
Ropinirol Teva 1 mg: comprimidos revestidos por película verdes, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 1” num dos lados e planos no outro.
Ropinirol Teva 2 mg: comprimidos revestidos por película cor-de-rosa, redondos e
ligeiramente arqueados, gravados com “R 2” num dos lados e planos no outro.
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4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
- Tratamento da doença de Parkinson nas seguintes situações:
- tratamento inicial em monoterapia, de forma a retardar a introdução de levodopa;
- em combinação com levodopa, no decurso da doença, quando a acção da levodopa
diminui
torna
inconsistente
surgem
flutuações
efeito
terapêutico
(flutuações do tipo “fim de dose” ou “on-off”).
- O Tratamento sintomático do Síndrome das Pernas Inquietas idiopático (ver secção
5.1).
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
Doença de Parkinson
Adultos
Recomenda-se titulação da dose individual relativamente à eficácia e tolerabilidade.
Ropinirol Teva deve ser administrado três vezes por dia, preferencialmente às
refeições de forma a melhorar a tolerabilidade gastrointestinal.
Início do tratamento
A dose inicial deverá ser de 0,25 mg três vezes por dia, durante uma semana. Por
conseguinte, a dose de ropinirol pode ser aumentada em incrementos de 0,25 mg 3
vezes por dia, de acordo com o seguinte regime:
Semana
Dose
unitária
ropinirol
0,25
0,75
Dose
diária
total
(mg) de ropinirol
0,75
2,25
Regime terapêutico
Após a titulação inicial, a dose pode ser aumentada semanalmente em incrementos
de 0,5 a 1 mg 3 vezes por dia (1,5 a 3 mg/dia).
Poderá obter-se resposta terapêutica com doses entre 3 a 9 mg/dia. Se não se
alcançar ou mantiver um controlo sintomático suficiente, a dose de Ropinirol Teva
pode ser aumentada até 24 mg/dia.
Não foram estudadas doses de ropinirol superiores a 24 mg/dia.
Se o tratamento for interrompido por um ou mais dias, deverá considerar-se o
reinício através da titulação da dose (ver acima).
Quando o ropinirol é administrado como terapêutica adjuvante da levodopa, a dose
concomitante de levodopa pode ser reduzida gradualmente de acordo com a
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resposta
sintomática.
ensaios
clínicos,
dose
levodopa
reduzida
gradualmente até cerca de 20% em doentes com ropinirol como terapêutica
adjuvante. Em doentes com doença de Parkinson avançada a receber ropinirol
combinado com levodopa, podem ocorrer discinésias durante a titulação inicial de
ropinirol. Nos ensaios clínicos demonstrou-se que a redução da dose de levodopa
pode melhorar a discinésia (ver também secção 4.8).
Quando se alterar o tratamento com outros agonistas da dopamina para ropinirol,
devem seguir-se as recomendações do Titular da Autorização de Introdução no
Mercado relativamente à interrupção do tratamento, antes de se iniciar a terapêutica
com ropinirol.
Tal como com outros agonistas da dopamina, é necessário interromper gradualmente
o tratamento com ropinirol, reduzindo o número de doses diárias durante o período
de uma semana.
Para doses não praticáveis/realizáveis com este medicamento, estão disponíveis
outras dosagens deste medicamento (ver secção 4.4).
Síndrome das Pernas Inquietas
Adultos
Recomenda-se titulação da dose individual relativamente à eficácia e tolerabilidade.
Ropinirol deve ser tomado antes de se deitar; no entanto, a dose pode ser tomada
até 3 horas antes de ir dormir. Ropinirol pode ser tomado com alimentos, de forma a
melhorar a tolerância gastrointestinal.
Início do tratamento (semana 1)
A dose inicial recomendada é 0,25 mg uma vez por dia, durante 2 dias (administrada
como acima indicado). Se esta dose for bem tolerada, deverá ser aumentada para
0,5 mg uma vez por dia, durante o resto da semana 1.
Regime terapêutico (a partir da semana 2)
A seguir ao início do tratamento, a dose diária deve ser aumentada até se alcançar
uma resposta terapêutica óptima. Em ensaios clínicos, a dose média em doentes
com Síndrome das Pernas Inquietas moderado a grave era de 2 mg uma vez por dia.
Na semana 2, a dose pode ser aumentada para 1 mg, uma vez por dia. A dose
poderá, depois, ser aumentada em 0,5 mg por semana, durante as duas semanas
seguintes, até atingir uma dose de 2 mg uma vez por dia. Nalguns doentes, para
alcançar uma melhoria optimal, a dose deverá gradualmente aumentar até atingir
um máximo de 4 mg uma vez por dia. Em ensaios clínicos, a dose foi aumentada em
0,5 mg, por cada semana, até atingir 3 mg uma vez por dia, e, de seguida, foi
aumentada em 1 mg até atingir a dose recomendada máxima de 4 mg uma vez por
dia, tal como indicado no quadro seguinte.
Não foram estudadas doses superiores a 4 mg, uma vez por dia, em doentes com
Síndrome das Pernas Inquietas.
Titulação da dose
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Semana
Dose (mg) /uma
vez por dia
*Para alcançar uma melhoria optimal nalguns doentes.
A eficácia do tratamento com ropinirol não foi demonstrada além de 12 semanas
(ver secção 5.1). A resposta dos doentes deve ser avaliada depois de 12 semanas de
tratamento e a necessidade de continuação do tratamento reconsiderada. Se o
tratamento for interrompido por mais do que alguns dias, deve ser reiniciado com
ajuste posológico conforme referido acima.
Informação geral para todas as indicações terapêuticas
Compromisso Renal
Em doentes com doença de Parkinson com compromisso renal ligeiro a moderado
(depuração da creatinina entre 30 e 50 ml/min), não foi observada qualquer
alteração na depuração da creatinina, o que indica que não é necessário proceder a
qualquer ajuste posológico nesta população.
Doença de Parkinson
Um estudo sobre o uso de ropinirol em doentes com doença renal em estadio
terminal (doentes em hemodiálise) demonstrou que o ajuste posológico nestes
doentes deve ser feito da seguinte forma: a dose inicial de ropinirol deve ser 0,25
mg três vezes ao dia. Os aumentos de dose devem ainda ser baseados na
tolerabilidade e eficácia. A dose máxima recomendada é 18 mg/dia em doentes que
fazem hemodiálise regularmente. Doses suplementares após a hemodiálise não são
requeridas (ver secção 5.2).
Síndrome das pernas inquietas
Um estudo sobre o uso de ropinirol em doentes com insuficiência renal em estadio
terminal (doentes em hemodiálise) demonstrou que o ajuste posológico nestes
doentes deve ser feito da seguinte forma: a dose inicial de ropinirol deve ser 0,25
mg três vezes ao dia. Os aumentos de dose devem ainda ser baseados na
tolerabilidade e eficácia. A dose máxima recomendada de ropinirol é 3 mg/dia em
doentes
fazem
hemodiálise
regularmente.
Doses
suplementares
após
hemodiálise não são requeridas (ver secção 5.2).
O uso de ropinirol em doentes com compromisso renal grave (clearance de creatinina
menor que 30 ml/min) que não fazem hemodiálise regularmente não foi estudado.
Idosos
Em doentes com idade igual ou superior a 65 anos a depuração do ropinirol diminui
aproximadamente 15%. Embora não seja necessário um ajuste de dose, a dose de
ropirinol
deve
individualmente
titulada,
cuidado
controlo
tolerabilidade, para uma resposta clínica ótima.
Polulação pediátrica
Não se recomenda a utilização de Ropinirol Teva em crianças com idade inferior a 18
anos devido à ausência de dados sobre a segurança e eficácia.
Modo de administração
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Uso oral.
4.3 Contra-indicações
Ropinirol
0,25
comprimidos
revestidos
pelicula:
Hipersensibilidade
substância activa ou a qualquer dos excipientes indicados na secção 6.1.
Ropinirol 0,5/1/2 mg comprimidos revestidos por pelicula: Hipersensibilidade à
substância activa, à soja, amendoim, ou a qualquer dos excipientes indicados na
secção 6.1.
Insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min)
Insuficiência hepática.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Os doentes com perturbações psiquiátricas ou psicóticas graves devem apenas ser
tratados com agonistas da dopamina caso os potenciais benefícios forem superiores
aos riscos.
Ropinirol
não
deve
usado
para
tratar
acatisia,
tasiquinésia,
(tendência
compulsiva
para
andar,
induzida
pela
neurolepsia),
Síndrome
Pernas
Inquietas
secundário
(por
causado
insuficiência
renal,
anemia
insuficiência de ferro no sangue ou gravidez).
Observou-se
durante
tratamento
ropinirol
agravamento
paradoxal
Síndrome das Pernas Inquietas descrito como aumento (tanto como início mais
precoce, aumento da intensidade ou propagação dos sintomas a membros não
afectados
anteriormente),
rebound
matinal
(recorrência
sintomas
primeiras horas da
manhã). Se tal ocorrer, deve reavaliar-se o tratamento e o ajuste posológico ou
considerar-se a interrupção do tratamento.
Na doença de Parkinson, o ropinirol tem sido invulgarmente associado a sonolência e
episódios de adormecimento súbito durante atividades diárias, em alguns casos sem
consciência ou sinais de aviso (ver secção 4.8), embora no Síndrome das Pernas
Inquietas este fenómeno seja muito raro. No entanto, os doentes devem ser
informados acerca deste fenómeno e advertidos para terem precaução quando
conduzirem e operarem máquinas durante o tratamento com ropinirol. Os doentes
que experimentaram sonolência e/ou um episódio de adormecimento súbito devem
evitar conduzir ou operar máquinas. A redução da dose ou a suspensão da
terapêutica poderá ser considerada.
Perturbação do controlo dos impulsos
doentes
devem
regularmente
monitorizados
relativamente
desenvolvimento de perturbações do controlo dos impulsos. Os doentes e os seus
prestadores
cuidados
devem
estar
cientes
podem
ocorrer
sintomas
comportamentais
perturbações
controlo
impulsos,
incluindo
jogo
patológico, aumento da libido, e hipersexualidade, compras ou gastos compulsivos,
compulsão alimentar ou ingestão compulsiva de alimentos em doentes a tomar
agonistas dopaminérgicos, incluindo Ropinirol Teva. Recomenda-se uma redução da
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dose
descontinuação
gradual
tratamento
caso
estes
sintomas
desenvolvam.
Perturbações do controlo dos impulsos foram reportados especiamente com doses
elevadas e geralmente foram reversíveis após a redução da dose ou descontinuação.
Factores
risco
como
examplo,
comportamentos
compulsivos
estiveram
presenres em algum casos (ver secção 4.8).
Síndroma neuroléptico maligno
Sintomas sugestivos de Síndroma neuroléptico maligno têm sido reportados com a
retirada abrupta da terapêutica dopaminérgica. Deste modo, é recomendável a
redução gradual do tratamento (ver secção 4.2)
Síndrome de privação de agonista da dopamina
Para descontinuar o tratamento em doentes com doença de Parkinson, o ropinirol
deve ser reduzido gradualmente (ver secção 4.2). Podem ocorrer efeitos adversos
não-motores ao reduzir gradualmente ou descontinuar agonistas da dopamina,
incluindo o ropinirol. Os sintomas incluem apatia, ansiedade, depressão, fadiga,
sudação e dor, que pode ser grave. Os doentes devem ser informados sobre isto
antes de reduzir gradualmente o agonista da dopamina e devem ser monitorizados
regularmente daí em diante. Em caso de persistência dos sintomas, pode ser
necessário aumentar a dose de ropinirol temporariamente (ver secção 4.8).
Alucinações:
As alucinações são conhecidas como um efeito adverso do tratamento com agonistas
da dopamina e levodopa. Os doentes devem ser informados de que podem ocorrer
alucinações.
Este medicamento contém lactose. Doentes com doenças hereditárias raras de
intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou malabsorção de glucose-
galactose não devem tomar este medicamento.
Devido ao risco de hipotensão, os doentes com doença cardiovascular grave (em
particular, insuficiência coronária) devem ser tratados com precaução. Recomenda-
se a monitorização da tensão arterial, particularmente no início do tratamento
(devido ao risco de hipotensão postural).
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Os neurolépticos e outros antagonistas da dopamina com acção central activa, como
a sulpirida ou a metoclopramida, poderão diminuir a eficácia do ropinirol e, por
conseguinte, deve-se evitar o uso concomitante destes fármacos com ropinirol.
Não se observou qualquer interacção farmacocinética entre o ropinirol e levodopa
que justifique o ajuste posológico destes medicamentos.
Não se observou qualquer interação farmacocinética entre o ropinirol e a levodopa
ou a domperidona (fármaco usado no tratamento de náuseas e vómitos) que
justificasse o ajuste da dose de qualquer um dos medicamentos. A domperidona
antagoniza perifericamente as acções dopaminérgicas do ropinirol e não atravessa a
barreira hematoencefálica. Verifica-se, assim, o seu valor enquanto anti-emético em
doentes tratados com agonistas da dopamina com acção central.
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O ropinirol é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP1A2 do citocromo P450.
Um estudo farmacocinético (com uma dose de 2 mg de ropinirol, três vezes por dia)
realizado em doentes com doença de Parkinson, revelou que a ciprofloxacina provoca
um aumento da Cmáx e da AUC do ropinirol de 60% e 84% respectivamente, com
um potencial risco de efeitos adversos. Deste modo, em doentes a receber ropinirol,
poderá ser necessário ajustar a dose quando forem prescritos ou retirados fármacos
conhecidos por inibirem a enzima CYP1A2, como por exemplo a ciprofloxacina,
enoxacina ou fluvoxamina.
Num estudo realizado em doentes com doença de Parkinson, sobre a interacção
farmacocinética entre o ropinirol (a uma dose de 2 mg, três vezes por dia) e a
teofilina, um substrato da CYP1A2, não se verificaram quaisquer alterações na
farmacocinética do ropinirol ou da teofilina. Por isso, não é esperado que o ropinirol
possa competir com o metabolismo de outros medicamentos metabolizados pela
CYP1A2.
Foi observado um aumento das concentrações plasmáticas do ropinirol em doentes
tratados com doses elevadas de estrogénios. O tratamento com ropinirol pode
iniciar-se, como habitualmente, em doentes já a receber terapêutica hormonal de
substituição (THS). Contudo, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol, de
acordo com a resposta clínica do doente, caso se inicie ou interrompa a THS durante
o tratamento com ropinirol.
Com base em dados in vitro, o ropinirol revela pouco potencial para inibir o
citocromo P450 em doses terapêuticas. Deste modo, é improvável que o ropinirol
afecte a farmacocinética de outros fármacos, por via de um mecanismo do citocromo
P450.
Considera-se que fumar induz o metabolismo da CYP1A2. Deste modo, se os doentes
pararem ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser
necessário proceder a um ajuste posológico.
Foram notificados casos de desequilíbrio do INR em doentes a receber a combinação
antagonistas da vitamina K e ropinirol. Justifica-se o aumento da vigilância clínica e
biológica (INR).
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Não existem dados adequados sobre a administração de ropinirol em mulheres
grávidas.
Estudos animais demonstraram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Uma vez
que se desconhece o potencial risco para o ser humano, recomenda-se que o
ropinirol não seja utilizado durante a gravidez excepto se o potencial benefício para o
doente for superior ao potencial risco para o feto.
Amamentação
Recomenda-se que o ropinirol não seja utilizado por mães a amamentar uma vez
que poderá inibir o aleitamento.
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4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
O ropinirol exerce uma grande influência sobre a capacidade de conduzir ou operar
máquinas. Doentes em tratamento com ropinirol e que apresentem sonolência e/ou
episódios de adormecimento súbito devem ser informados para evitar conduzir ou
realizar actividades, em que o insuficiente estado de alerta poderá colocá-los, e aos
outros, em risco de lesões graves ou morte (p. exemplo, operar máquinas), até que
se resolvam os episódios recorrentes e a sonolência (ver 4.4).
4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos adversos são apresentados em baixo por sistema de classe de órgãos e
frequência. As frequências estão classificadas como: muito frequentes (>1/10),
frequentes
(>1/100,
<1/10);
pouco
frequentes
(>1/1000,
<1/100),
raros
(>1/10.000, <1/1000), muito raros (<1/10.000), desconhecido (não pode ser
calculado a partir dos dados disponíveis).
Dentro de cada frequência, os efeitos indesejáveis estão apresentados por ordem
decresecente de gravidade.
Sindrome das Pernas Inquietas
Nos ensaios clínicos do Síndrome das Pernas Inquietas a reacção medicamentosa
adversa mais frequente foi a náusea (aproximadamente 30% dos doentes). Os
efeitos indesejáveis foram normalmente ligeiros a moderados e ocorreram no início
da terapêutica ou quando a dose era aumentada e poucos doentes saíram dos
ensaios clínicos devido aos efeitos indesejáveis.
O quadro seguinte apresenta as reacções adversas medicamentosas para o ropinirol
na semana 12 dos ensaios clínicos a > 1.0% acima da taxa de placebo ou as que
foram reportadas com pouca frequência mas que são conhecidas por estarem
associadas ao ropinirol
Reações adversas notificadas nos ensaios clínicos com duração de 12 semanas na
Síndrome das Pernas Inquietas (ropinirol n=309, placebo n=307)
Frequência
Sistema de classe
de órgãos
Muito Frequentes
(> 1/10)
Frequentes
(>1/100 a <1/10)
Pouco frequentes
(>1/1.000
a<1/100)
Perturbações
foro psiquiátrico
Nervosismo
Confusão
Doenças
sistema nervoso
Síncope,
sonolência,
tonturas (incluindo
vertigens)
Vasculopatias
Hipotensão
postural
hipotensão
Doenças
gastrointestinais
Vómitos, náuseas
Dor abdominal
Doenças
Vómitos, náuseas
Dor abdominal
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gastrointestinais
Perturbações
gerais
alterações
local
administração
Fadiga
Reações adversas reportadas em outros ensaios clínicos do Síndrome das Pernas
Inquietas
Frequência
Sistema
classe
órgãos
Frequentes
(>1/100 a <1/10)
Pouco frequentes
(>1/1.000 a<1/100)
Perturbações
foro
psiquiátrico
Alucinações
Doenças
sistema
nervoso
Agravamento, reincidência
sintomas
durante
primeiras horas da manhã
(ver secção 4.4)
Dados do período de pós-comercialização
Frequência
Sistema de classe
de órgãos
Pouco frequentes
(>1/1.000
<1/100)
Muito Raros
(<1/10.000)
Desconhecido
Doenças
sistema
imunitário
Reações
hipersensibilidade
(incluindo
urticária,
angioedema, erupção
cutânea, prurido)
Doenças
foro
psiquiátrico
Alterações
psíquicas
(exceto
alucinações)
incluindo
delírio,
ilusão,
paranóia,
síndrome
desregulação
dopamina,
agressividade*
Doenças
sistema nervoso
Sonolência
diurna
excessiva,
episódios
adormecimento
súbito
Vasculopatias
Hipotensão
postural,
hipotensão,
raramente
são
graves
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INFARMED
Afeções
hepatobiliares
Alterações
hepáticas,
particularmente
aumento
enzimas hepáticas
Perturbações
gerais
alterações
local
administração
Síndrome
privação de agonista
dopamina,
incluindo
apatia,
ansiedade,
depressão,
fadiga,
sudação e dor.
* A agressividade tem sido associada a reações psicóticas assim como a sintomas
compulsivos.
Síndrome de privação de agonista da dopamina
Podem
ocorrer
efeitos
adversos
não-motores
reduzir
gradualmente
descontinuar agonistas da dopamina, incluindo o ropinirol (ver secção 4.4).
Perturbação do controlo dos impulsos (frequência desconhecida)
Podem ocorrer casos de jogo patológico, aumento da libido, hipersexualidade,
compras
ou gastos compulsivos, compulsão alimentar periódica ou ingestão compulsiva de
alimentos em doentes em tratamento com agonistas dopaminérgicos incluindo
Ropinirol Teva (ver secção 4.4).
Gestão dos efeitos adversos
Deve ser ponderada uma redução da dose se os doentes apresentarem efeitos
indesejáveis
significativos.
efeitos
indesejáveis
diminuírem,
pode
restabelecida a titulação gradual. Os medicamentos antieméticos que não sejam
antagonistas da dopamina de acção central, tais como a domperidona, podem ser
utilizados, se necessário.
Doença de Parkinson
Os efeitos adversos são apresentados abaixo por sistema de classe de órgãos e
frequência. As reações adversas medicamentosas foram notificadas nos ensaios
clínicos em monoterapia ou terapêutica adjuvante com levodopa.
Tabela abaixo mostra as reacções adversas na doença de Parkinson.
Frequência
Sistema
classe
órgãos
Monoterapi
terapêutic
associada
Muito
Frequente
(>
1/10)
Frequente
s (>1/100
a <1/10)
Pouco
frequentes
(>1/1 000
a<1/100)
Desconhecido
Doenças
sistema
imunitário
Ambas
Reacções
hipersensibilida
(incluindo
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urticária,
angioedema,
erupção
cutânea,
prurido)
Ambas
Alucinaçõ
Reacções
psicóticas
(outras sem
alucinações
Agressividade
Síndrome
desregulação
da dopamina**
Perturbações
foro
psiquiátrico
Terapêutic
associada
Confusão
Ambas
Sonolênci
Tonturas
(incluindo
vertigem)
Adormeci-
mento
súbito
Sonolência
diurna
excessiva**
Monoterapi
Síncope
Doenças
sistema
nervoso
Terapêutic
associada
Discinésia
Vasculopatias
Ambas
Hipotensão
postural
hipotensão.
Hipotensão
postural
hipotensão
raramente
grave
Ambas
Náusea
Pirose
Doenças
gastrintestina
Monoterapi
abdominal
, vómitos
Afecções
hepatobiliare
Ambas
Alterações
hepáticas
aumento
enzimas
hepáticas
Perturbações
gerais
alterações no
local
administraçã
Ambas
Síndrome
privação
agonista
dopamina,
incluindo
apatia,
ansiedade,
depressão,
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fadiga, sudação
e dor.
Monoterapi
Edema
periférico
(incluindo
Edema da
perna)
Ambas: Monoterapia e terapêutica associada
*A agressividade tem sido associada a reações psicóticas assim como a sintomas
compulsivos.
** Notificada em período de pós-comercialização
**Ropinirol está associado com sonolência e tem sido notificado associado não
frequentemente com a sonolêncoa excessiva e episódios de adormecimento súbito.
*** Em doentes com Doença de Parkinson avançada podem ocorrer discinésias
durante a titulação inicial com ropinirol. Nos ensaios clínicos foi demonstrado que a
redução da dose de levodopa pode melhorar a discinésia (ver secção 4.2).
Perturbação do controlo dos impulsos
Podem ocorrer casos de jogo patológico, aumento da libido, hipersexualidade,
compras ou gastos compulsivos, compulsão alimentar ou ingestão compulsiva de
alimentos em doentes em tratamento com agonistas dopaminérgicos, incluindo
Ropinirol Teva (ver secção 4.4).
Síndrome de privação de agonista da dopamina
Podem
ocorrer
efeitos
adversos
não-motores
reduzir
gradualmente
descontinuar agonistas da dopamina, incluindo o ropinirol (ver secção 4.4).
Ropinirol Teva 0,5/1/2 mg: Lecitina (soja) pode causar muito raramente reacções
alérgicas.
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-
risco
do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas
de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Considera-se que os sintomas de sobredosagem com ropinirol estejam relacionados
com a sua actividade dopaminérgica. Estes sintomas podem ser minimizados com
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terapêutica adequada com antagonistas da dopamina tais como neurolépticos ou
metoclopramida.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo
farmacoterapêutico:
2.5.2
Sistema
Nervoso
Central.
Antiparkinsónicos.
Dopaminomiméticos
Código ATC: N04B C04
Mecanismo de acção
O ropinirol é um agonista da dopamina D2/D3 do tipo não-ergolínico, que estimula
os receptores da dopamina dos núcleos estriados.
O ropinirol melhora a insuficiência em dopamina que caracteriza a doença de
Parkinson, estimulando os receptores da dopamina dos núcleos estriados.
O ropinirol actua ao nível do hipotálamo e da glândula pituitária para inibir a
secreção de prolactina.
Eficácia clínica no Síndrome das Pernas Inquietas
Ropinirol deve ser apenas prescrito a doentes com Síndrome das Pernas Inquietas
idiopático moderado a grave. O Síndrome das Pernas Inquietas idiopático moderado
grave
tipicamente
representado
doentes
sofrem
insónia
desconforto grave nos membros.
Nos quatro estudos de eficácia de 12 semanas, os doentes com o Síndrome das
Pernas Inquietas foram randomizados para o ropinirol ou placebo e os efeitos sobre
os valores da escala de IRLS na semana 12 foram comparados à linha de base. A
dose média de ropinirol para doentes com doença moderada a grave foi de 2,0
mg/dia. Numa análise combinada dos doentes com Síndrome das Pernas Inquietas
moderado a grave nos quatro estudos de 12 semanas, a diferença do tratamento
ajustado para a mudança, desde a linha de base, nos valores totais da escala IRLS
do Last Observation Carried Forward (LOCF) Intention To Treat population, até à
semana 12, foi de -4,0 pontos (CI 95% -5,6, -2,4, p<0,0001; pontos médios da
IRLS, da linha de base e do LOCF da semana 12: ropinirol 28,4 e 13,5; placebo 28,2
e 17,4).
Um estudo de polissonografia de 12 semanas controlado por placebo em doentes
com Síndrome das Pernas Inquietas avaliou o efeito do tratamento com ropinirol nos
movimentos periódicos da perna durante o sono. Desde a linha de base à semana
12, foi observada uma diferença estatisticamente significativa entre o ropinirol e o
placebo nos movimentos periódicos da perna durante o sono.
Apesar de não haverem dados suficientes disponíveis para demonstrar de modo
adequado a eficácia a longo termo do ropinirol no Síndrome das Pernas Inquietas
(ver secção 4.2), num estudo de 36 semanas, os doentes que continuaram a tomar
ropinirol
revelaram
taxa
recaída
significativamente
mais
baixa
APROVADO EM
31-07-2017
INFARMED
comparativamente aos doentes randomizados com placebo (33% versus 58%,
p=0,0156).
Uma análise combinada de dados observados a partir de doentes com Síndrome das
Pernas Inquietas moderado a grave, nos quatro estudos de 12 semanas controlados
por placebo, indicaram que os doentes tratados com ropinirol reportaram melhorias
significativas relativamente ao placebo, pelos parâmetros do Medical Outcome Study
Sleep Scale (valores num intervalo de 0-100, excepto a quantidade de sono). As
diferenças entre o ropinirol e o placebo, no tratamento ajustado foram: distúrbios do
sono (-15,2, 95% CI -19,37, -10,94; p< 0,0001), quantidade de sono (0,7 horas, CI
95% 0,49, 0,94; p< 0,0001), adequação do sono (18,6, CI 95% 13,77, 23,45; p<
0,0001) e sonolência diurna (-75, CI 95% -10,86, -4,23; p< 0,0001).
Não poderá excluir-se a ocorrência do fenómeno “rebound” após a interrupção do
tratamento com ropinirol (“rebound” do final do tratamento). Em ensaios clínicos,
apesar dos valores totais médios da IRLS nos 7-10 dias após a interrupção da
terapêutica tenham sido mais elevados nos doentes tratados com ropinirol do que
nos doentes tratados com placebo, a gravidade dos sintomas após a descontinuação
da terapêutica não excedeu, de um modo geral, a estimativa da linha de base nos
doentes tratados com ropinirol.
Nos estudos clínicos a maioria dos doentes era de origem caucasiana.
5.2 Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
A absorção oral do ropinirol é rápida. A biodisponibilidade é de aproximadamente
(36 % a 57%) e a Cmáx atingiu, em média, 1,5 horas, após a administração da
dose. Na presença de alimentos, a Cmáx é retardada em cerca de 2,6 horas e o nível
plasmático máximo é reduzido em 25% sem qualquer efeito sobre a quantidade
biodisponível. A biodisponibilidade do ropinirol varia bastante entre os indivíduos.
Distribuição
A ligação do ropinirol às proteínas plasmáticas é baixa (10-40%).
De acordo com a sua elevada lipofilia, o ropinirol apresenta um grande volume de
distribuição (valor médio 6,7 l/kg, oscilando entre 3,4 - 19,5 l/kg), sendo eliminado
sistema
circulatório
semi-vida
média
eliminação
aproximadamente 6 horas (oscilando entre 3,4 – 10,2 h) e com uma clearance oral
aparente de 58,7 l/h (oscilando entre 18,5 – 132 l/h).
Biotransformação
O ropinirol é principalmente metabolizado pela isoforma CYP1A2 do citocromo P450.
Nenhum dos muitos metabolitos formados estão envolvidos na actividade resultante
da substância e o principal metabolito é 100 vezes menos potente do que o ropinirol
em estudos da função dopaminérgica em modelos animais.
Eliminação
O ropinirol é eliminado da circulação sistémica com uma semivida de eliminação
média de aproximadamente 6 horas. Não se observou alteração da depuração oral
APROVADO EM
31-07-2017
INFARMED
do ropinirol após administração oral única ou repetida. Foi observada uma grande
variabilidade interindividual nos parâmetros farmacocinéticos.
Linearidade/não linearidade
A farmacocinética do ropinirol é linear no global (Cmáx e AUC) no intervalo
terapêutico entre 0,25 mg e 4 mg, após uma administração única e repetida.
Características relacionadas com a população
Idosos
Nos idosos comparativamente a doentes mais novos, é possível que ocorra uma
redução na depuração sistémica do ropinirol em cerca de 15%. Não é necessário
ajuste de dose nos idosos.
Compromisso renal
Não foi observada qualquer alteração na farmacocinética do ropinirol em doentes
com compromisso renal ligeiro a moderado (depuração da creatinina entre 30 a 50
ml/min).
doentes
doença
renal
estadio
terminal
fazendo
hemodiálise
regularmente, a clearance oral de ropinirol é reduzida aproximadamente 30%. A
clearance oral de metabolitos SKF-104557 e SKF-89124 também foi reduzida em
aproximadamente 80% and 60%, respectivamente.
Doença de Parkinson
A dose máxima recomendada é limitada a 18 mg/dia nestes doentes com doença de
Parkinson (ver secção 4.2).
Síndorme das pernas inquietas
A dose máxima recomendada é limitada a 3 mg/dia nestes doentes com doença de
Parkinson (ver secção 4.2).
População pediátrica examinada para Síndrome das pernas inquietas
Os dados de farmacocinética limitados obtidos em adolescentes (12-17 anos, n=9)
mostraram que a exposição sistémica seguida de doses de 0,125 mg e 0,25 mg foi
semelhante
observada
adultos
(ver
também
secção
4.2;
subparágrafo
(Crianças e adolescentes”).
5.3 Dados de Segurança Pré-clínica
Toxicidade Reprodutiva
A administração de ropinirol em ratos fêmea grávidas, em doses consideradas como
tóxicas na gravidez, resultou numa diminuição do peso corporal da cria em 60 mg/kg
(aproximadamente 15 vezes a AUC a uma dose máxima no ser humano), aumentou
a taxa de mortalidade da cria, com 90 mg/k (aproximadamente 25 vezes a AUC a
uma dose máxima no ser humano) e malformações digitais, com 150 mg/kg
(aproximadamente 40 vezes a AUC a uma dose máxima no ser humano). Não houve
quaisquer efeitos teratogénicos no rato, com 120 mg/kg (aproximadamente 30 vezes
a AUC a uma dose máxima no ser humano) e não houve qualquer indicação de
efeitos no desenvolvimento do coelho.
Toxicologia
APROVADO EM
31-07-2017
INFARMED
O perfil toxicológico é determinado principalmente pela actividade farmacológica do
fármaco: alterações do comportamento, hipoprolactinémia, diminuição da tensão
arterial e da frequência cardíaca, ptose e salivação. Num estudo a longo prazo com a
dose mais elevada (50 mg/kg/dia), foi observada, apenas no rato albino, uma
degeneração da retina provavelmente associada a um aumento da exposição à luz.
Genotoxicidade
Não foi observada genotoxicidade nos testes in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade
Foram realizados estudos durante 2 anos em ratos e ratinhos com doses até 50
mg/kg/dia. O estudo em ratos não revelaram quaisquer efeitos carcinogénicos. No
rato, as únicas lesões relacionadas com a substância foram a hiperplasia das células
de Leydig e o adenoma testicular, resultantes do efeito hipoprolactinémico do
ropinirol. Estas lesões são consideradas como sendo um fenómeno específico da
espécie e não constituem um risco relativamente à utilização clínica de ropinirol.
Farmacologia de segurança
Estudos in vitro mostraram que o ropinirol inibe as correntes mediadas por hERG. A
CI50 é pelo menos 30 vezes mais elevada que a concentração plasmática máxima
esperada em doentes tratados com a mais elevada dose recomendada (4 mg/dia),
ver secção 5.1.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Celulose microcristalina
Hidroxipropilcelulose
Croscarmelose sódica
Estearato de magnésio
Ropinirol Teva 0,25 mg
Revestimento do comprimido (Opadry II 85F18422):
Álcool polivinílico – parcialmente hidrolizado
Dióxido titânio (E171)
Macrogol 3350
Talco
Ropinirol Teva 0,5 mg
Revestimento do comprimido (Opadry II 85G32558):
Álcool polivinílico – parcialmente hidrolizado
Dióxido titânio (E171)
Macrogol 3350
Talco
Lecitina de soja (E322)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Óxido de ferro negro (E172)
APROVADO EM
31-07-2017
INFARMED
Ropinirol Teva 1 mg
Revestimento do comprimido (Opadry II 85G11948):
Álcool polivinílico – parcialmente hidrolizado
Dióxido titânio (E171)
Macrogol 3350
Talco
Lecitina de soja (E322)
FD&C Blue#2/Alumínio Indigo Carmim (E132)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Ropinirol Teva 2 mg
Revestimento do comprimido (Opadry II 85G34363):
Álcool polivinílico – parcialmente hidrolizado
Dióxido titânio (E171)
Macrogol 3350
Talco
Lecitina de soja (E322)
Carmim (E120)
Óxido de ferro amarelo (E172)
Óxido de ferro negro (E172)
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
18 meses.
6.4 Precauções especiais de conservação
Ropinirol Teva 0,25 mg: Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Ropinirol Teva 0,5 mg: Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de
origem.
Ropinirol Teva 1 mg: Não conservar acima de 30ºC. Conservar na embalagem de
origem
Ropinirol Teva 2 mg: Não conservar acima de 30ºC. Conservar na embalagem de
origem.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blister de OPA/Alu/PVC – alumínio. As apresentações disponíveis são:
Ropinirol Teva 0,25 mg: 12, 15, 21, 24, 30, 60, 81, 84, 90, 100, 126, 210 e 50
blisters de dose unitária (embalagem hospitalar).
Ropinirol Teva 0,5 mg: 15, 21, 28, 30, 60, 84, 90, 100 e 126.
Ropinirol Teva 1 mg: 15, 21, 30, 60, 84, 90 e 100.
Ropinirol Teva 2 mg: 15, 21, 28, 30, 60, 84, 90 e 100.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
APROVADO EM
31-07-2017
INFARMED
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Teva Pharma – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Lagoas Park
Edifício 5-A, Piso 2
2740-245 Porto Salvo
Portugal
8. NÚMEROS DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Ropinirol Teva, 0,25 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5178819 – blister 21 comprimidos
Nº de registo: 5178827 – blister 84 comprimidos
Ropinirol Teva, 0,5 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5178835 – blister 21 comprimidos
Nº de registo: 5178843 – blister 84 comprimidos
Ropinirol Teva, 1 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5178850 – blister 21 comprimidos
Nº de registo: 5178868 – blister 84 comprimidos
Ropinirol Teva, 5 mg comprimidos revestidos por película
Nº de registo: 5178876 – blister 21 comprimidos
Nº de registo: 5178900 – blister 84 comprimidos
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÂO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 06 Fevereiro 2009
Data da última renovação: 15 Novembro 2016
10. DATA DA APROVAÇÃO DO TEXTO
05/2017