B. FOLHETO INFORMATIVO
Folheto informativo: Informação para o doente
Procoralan 5 mg comprimidos revestidos por película
Procoralan 7,5 mg comprimidos revestidos por película
ivabradina
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois contém
informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados
neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
O que é Procoralan e para que é utilizado
O que precisa de saber antes de tomar Procoralan
Como tomar Procoralan
Efeitos secundários possíveis
Como conservar Procoralan
Conteúdo da embalagem e outras informações
1.
O que é Procoralan e para que é utilizado
Procoralan (ivabradina) é um medicamento para o coração, usado para tratar:
A angina de peito estável sintomática (que causa dor de peito) em doentes adultos, cuja
frequência cardíaca (ritmo do coração) seja igual ou superior a 70 batimentos por minuto. É
usado em doentes adultos que não toleram ou não possam tomar medicamentos para o coração
chamados bloqueadores beta. É também usado em combinação com bloqueadores beta em
doentes adultos que não tenham a sua condição completamente controlada com o bloqueador
beta.
Insuficiência cardíaca crónica em doentes adultos que tenham uma frequência cardíaca (ritmo do
coração)
igual
superior
batimentos
minuto.
medicamento
utilizado
combinação com a terapêutica padrão, incluindo terapêutica com bloqueadores beta ou quando os
bloqueadores beta são contraindicados ou não tolerados.
Sobre a angina de peito estável (normalmente referida como “angina”):
A angina estável é uma doença de coração que ocorre quando o coração não recebe oxigénio
suficiente. O sintoma mais comum da angina é dor de peito ou desconforto.
Sobre a insuficiência cardíaca crónica:
Insuficiência cardíaca crónica é uma doença do coração que ocorre quando o coração não consegue
bombear sangue suficiente para o resto do seu corpo. Os sintomas mais comuns da insuficiência
cardíaca são falta de ar, fadiga, cansaço e tornozelos inchados.
Como atua o Procoralan?
A ação específica da ivabradina na redução da frequência cardíaca ajuda:
a controlar e reduzir o número de ataques de angina, diminuindo a necessidade do coração em
oxigénio,
a melhorar o funcionamento do coração e prognóstico de vida em doentes com insuficiência
cardíaca crónica.
2.
O que precisa de saber antes de tomar Procoralan
Não tome Procoralan
se tem alergia à ivabradina ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na
secção 6);
se a sua frequência cardíaca (ritmo do coração) em repouso antes do tratamento for muito baixa
(inferior a 70 batimentos por minuto);
se sofre de choque cardiogénico (uma situação cardíaca tratada em hospital);
sofrer
perturbação
ritmo
cardíaco
(síndrome
nódulo
sinusal,
bloqueio
sinoatrial, bloqueio AV de 3º grau);
se estiver a sofrer um ataque cardíaco;
se sofrer de tensão arterial muito baixa;
sofrer
angina
instável
(uma
forma
grave
qual
peito
ocorre
muito
frequentemente e com ou sem esforço);
se tiver insuficiência cardíaca que piorou recentemente;
se o batimento do coração for imposto exclusivamente pelo seu
pacemaker
se sofrer de problemas graves do fígado;
estiver
tomar
medicamentos
para
tratamento
infeções
fúngicas
(tais
como
cetoconazol,
itraconazol),
antibióticos
macrólidos
(tais
como
josamicina,
claritromicina,
telitromicina ou eritromicina tomada oralmente), medicamentos para tratar as infeções por VIH
(tais
como
nelfinavir,
ritonavir)
nefezadona
(medicamento
para
tratar
depressão)
diltiazem, verapamil (utilizado para a tensão arterial elevada ou angina de peito);
se for uma mulher que possa engravidar e se não estiver a usar contraceção de confiança;
se estiver grávida ou a tentar engravidar;
se estiver a amamentar.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Procoralan:
se sofrer de perturbações do ritmo cardíaco (tal como batimento cardíaco irregular, palpitações,
aumento das dores no peito) ou fibrilhação auricular mantida (um tipo irregular de batimento
cardíaco), ou uma anormalidade no eletrocardiograma (ECG) denominada por “síndrome de QT
longo”,
se tiver sintomas de cansaço, tonturas ou falta de ar (isto pode significar que o seu coração
abrandou demasiado),
se tem sintomas de fibrilhação auricular (frequência do pulso em repouso invulgarmente
elevada (mais de 110 batimentos por minuto) ou irregular, sem qualquer razão aparente,
tornando-se difícil de medir),
se teve um AVC recente (derrame cerebral),
se sofre de hipotensão (tensão baixa) ligeira a moderada,
- se sofre de tensão arterial não controlada, especialmente após uma alteração do seu tratamento
anti-hipertensor.
se sofre de insuficiência cardíaca grave ou insuficiência cardíaca com uma anormalidade no
ECG denominada como “bloqueio de ramo”,
se sofrer de doença ocular retiniana crónica,
se sofre de problemas moderados de fígado,
se sofrer de problemas renais graves.
Se qualquer destas situações se aplicar a si, fale imediatamente com o seu médico antes ou durante o
tratamento com Procoralan.
Crianças
Não administre este medicamento a crianças e adolescentes menores de 18 anos. Os dados disponíveis
são insuficientes para esta faixa etária.
Outros medicamentos e Procoralan
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou vier a tomar
outros medicamentos.
Informe o seu médico se estiver a tomar qualquer dos seguintes medicamentos, uma vez que pode ser
necessário um ajuste da dose de Procoralan ou a sua monitorização:
fluconazol (um medicamento antifúngico)
rifampicina (um antibiótico)
barbitúricos (para dificuldade em dormir ou epilepsia)
fenitoína (para epilepsia)
hipericão ou erva de S. João (tratamento à base de ervas para a depressão)
medicamentos que prolongam o intervalo QT para tratar quer alterações do ritmo cardíaco quer
outras condições:
quinidina, disopiramida, ibutilida, sotalol, amiodarona (para tratar perturbações do ritmo
cardíaco)
bepridilo (para tratar angina de peito)
certos tipos de medicamentos para tratar ansiedade, esquizofrenia ou outras psicoses (tais
como pimozida, ziprasidona, sertindol)
medicamentos antimaláricos (tais como mefloquina ou halofantrina)
eritromicina intravenosa (um antibiótico)
pentamidina (medicamento antiparasitário)
cisaprida (contra o refluxo gastroesofágico).
alguns tipos de diuréticos que podem diminuir o nível de potássio no sangue, tais como a
furosemida, hidroclorotiazida, indapamida (usada no tratamento de edema e tensão arterial
elevada).
Procoralan com alimentos e bebidas
Evite o sumo de toranja durante o tratamento com Procoralan.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico
ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Não tome Procoralan se estiver grávida ou estiver a planear engravidar (ver “Não tome Procoralan”).
Se estiver grávida e tiver tomado Procoralan, fale com o seu médico.
Não tome Procoralan se tiver possibilidade de engravidar, a não ser que use medidas contracetivas de
confiança (ver “ Não tome Procoralan).
Não tome Procoralan se estiver a amamentar (ver “Não tome Procoralan”). Fale com o seu médico se
estiver a amamentar ou pretender amamentar, uma vez que a amamentação deve ser descontinuada se
estiver a tomar Procoralan.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Procoralan pode causar temporariamente fenómenos visuais luminosos (luminosidade transitória no
campo visual, ver “Efeitos secundários possíveis”).
Se isto lhe acontecer, tenha cuidado quando conduzir ou utilizar máquinas nas ocasiões em que
possam ocorrer alterações súbitas na intensidade da luz, especialmente quando conduzir à noite.
Procoralan contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem alguma intolerância a alguns
açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
3.
Como tomar Procoralan
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Procoralan deve ser tomado durante as refeições.
O comprimido de Procoralan 5 mg pode ser dividido em doses iguais.
Se está a ser tratado para a angina de peito estável
A dose inicial não deve exceder um comprimido de Procoralan 5 mg duas vezes por dia. Se ainda tiver
sintomas de angina e se tiver tolerado bem a dose de 5 mg duas vezes por dia, a dose pode ser
aumentada. A dose de manutenção não deve exceder os 7,5 mg duas vezes por dia. O seu médico irá
prescrever a dose certa para si. A dose habitual é de um comprimido de manhã e um comprimido à
noite. Em alguns casos (por exemplo, se tiver 75 anos ou mais), o seu médico pode prescrever metade
da dose, isto é, meio comprimido de Procoralan 5 mg (o que correspondente a 2,5 mg de ivabradina)
manhã
meio
comprimido
noite.
Se está a ser tratado para a insuficiência cardíaca crónica
A dose inicial habitualmente recomendada é um comprimido de Procoralan 5 mg duas vezes por dia
aumentando se necessário para um comprimido de Procoralan 7,5 mg duas vezes por dia. O seu
médico decidirá sobre a dose apropriada para si. A dose habitual é um comprimido de manhã e um
comprimido à noite. Nalguns casos (por ex. se tiver 75 anos ou mais), o seu médico pode prescrever
metade da dose i.e. meio comprimido de Procoralan 5 mg (correspondente a 2,5 mg de ivabradina) de
manhã e meio comprimido de 5 mg à noite.
Se tomar mais Procoralan do que deveria:
Uma dose elevada de Procoralan pode provocar-lhe falta de ar ou cansaço porque o seu coração bate
menos. Se isto acontecer, contacte o seu médico imediatamente.
Caso se tenha esquecido de tomar Procoralan:
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose de Procoralan, tome a próxima dose à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
O calendário impresso na placa que contém os comprimidos ajuda-o a lembrar-se de quando tomou o
último comprimido de Procoralan.
Se parar de tomar Procoralan:
Como o tratamento para a angina ou para a insuficiência cardíaca crónica é normalmente um
tratamento prolongado, deve falar com o seu médico antes de parar de tomar este medicamento.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Procoralan é demasiado forte ou
demasiado fraco.
Caso
ainda
tenha
dúvidas
sobre
utilização
deste
medicamento,
fale
médico
farmacêutico.
4.
Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode ter efeitos secundários, embora estes não se
manifestem em todas as pessoas.
Os efeitos secundários mais comuns com este medicamento são dependentes da dose e relacionados
com o seu modo de ação:
Muito frequente
(pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)
Fenómenos
luminosos
visuais
(breves
momentos
luminosidade
aumentada,
causados
frequentemente por alterações súbitas na intensidade da luz). Também podem ser descritos como uma
auréola, luzes coloridas intermitentes, decomposição de imagens ou imagens múltiplas. Geralmente,
estes
ocorrem
durante
primeiros
dois
meses
tratamento,
após
quais
podem
ocorrer
repetidamente e desaparecer durante ou após o tratamento.
Frequentes
(pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)
Modificação do funcionamento cardíaco (os sintomas são uma diminuição do ritmo do coração). Esta
situação, em particular, pode ocorrer durante os primeiros 2 a 3 meses de tratamento.
Outros efeitos secundários também notificados:
Frequentes
(pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)
Contração rápida e irregular do coração (fibrilhação auricular), perceção anormal do batimento
cardíaco (bradicardia, extrassístoles ventriculares, bloqueio AV de 1º grau (intervalo PQ prolongado
do ECG)), tensão arterial não controlada, dor de cabeça, tonturas e visão turva (visão nebulada).
Pouco frequentes
(pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)
Palpitações e batimentos cardíacos extra, sentir-se doente (náusea), obstipação (prisão de ventre),
diarreia, dor abdominal, sensação de rotação (vertigens), dificuldade em respirar (dispneia), espasmos
musculares (contração involuntária dos músculos), elevados níveis de ácido úrico no sangue, excesso
de eosinófilos (um tipo de glóbulos brancos) e elevada creatinina no sangue (produto de degradação
do músculo), erupção na pele, angioedema (tal como inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade
em respirar ou engolir), tensão arterial baixa, desmaio, sensação de cansaço, sensação de fraqueza,
traçado anormal do ECG, visão dupla, alteração visual.
Raros
(pode afetar até 1 em cada 1.000 pessoas)
Urticária, comichão, pele vermelha, sensação de mal-estar.
Muito raros
(pode afetar até 1 em cada 10.000 pessoas)
Batimentos irregulares do coração (bloqueio AV de 2º grau, bloqueio AV de 3º grau, síndrome do
nódulo sinusal).
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste
folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários
diretamente através do sistema nacional de notificação mencionado no Apêndice V. Ao comunicar
efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
5.
Como conservar Procoralan
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e blister, após
“EXP”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu
farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger
o ambiente.
6.
Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Procoralan:
- A substância ativa é ivabradina (sob a forma de cloridrato)
Procoralan 5 mg comprimidos revestidos por película:
Cada comprimido revestido por película contém 5 mg de ivabradina (sob a forma de cloridrato).
Procoralan 7,5 mg comprimidos revestidos por película:
Cada comprimido revestido por película contém 7,5 mg de ivabradina (sob a forma de cloridrato).
- Os outros componentes são:
- Núcleo do comprimido
: lactose mono-hidratada, estearato de magnésio (E 470 B), amido de milho,
maltodextrina, sílica coloidal anidra (E 551),
- Revestimento por película:
hipromelose (E 464), dióxido de titânio (E 171), macrogol (6000),
glicerol (E 422), estearato de magnésio (E 470 B), óxido de ferro amarelo (E 172) e óxido de ferro
vermelho (E 172).
Qual o aspeto de Procoralan e conteúdo da embalagem
Procoralan 5 mg são comprimidos de cor salmão, oblongos revestidos por película, com ranhura em
ambas as faces, gravados com “5” numa face e
na outra.
Procoralan 7,5 mg são comprimidos de cor salmão, triangulares revestidos por película, gravados com
“7,5” numa face e
na outra.
Os comprimidos de Procoralan estão disponíveis em embalagens calendário (Alumínio/PVC blister)
com 14, 28, 56, 84, 98, 100 ou 112 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Les Laboratoires Servier
50, rue Carnot
92284 Suresnes cedex - França
Fabricante
Les Laboratoires Servier Industrie
905 route de Saran
45520 Gidy - França
Servier (Ireland) Industrie Ltd
Gorey Road
Arklow - Co. Wicklow
Irlanda
Przedsiebiorstwo Farmaceutyczne ANPHARM S.A.
ul. Annopol 6B – 03-236 Warzawa
Polónia
Laboratorios Servier, S.L.
Avda. de los Madroños, 33
28043 Madrid
Espanha
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular
da Autorização de Introdução no Mercado.
België/Belgique/Belgien
S.A. Servier Benelux N.V.
Tél/Tel: +32 (0)2 529 43 11
Lietuva
UAB ”SERVIER PHARMA”
Tel: +370 (5) 2 63 86 28
България
Сервие Медикал ЕООД
Тел.: +359 2 921 57 00
Luxembourg/Luxemburg
S.A. Servier Benelux N.V.
Tél/Tel: +32 (0)2 529 43 11
Česká republika
Servier s.r.o.
Magyarország
Servier Hungaria Kft.
Tel: +420 222 118 111
Tel.: + 36 1 238 77 99
Danmark
Servier Danmark A/S
Tlf: +45 36 44 22 60
Malta
V.J. Salomone Pharma Ltd
Tel: + 356 21 22 01 74
Deutschland
Servier Deutschland GmbH
Tel: +49 (0)89 57095 01
Nederland
Servier Nederland Farma B.V.
Tel: +31 (0)71 5246700
Eesti
Servier Laboratories OÜ
Tel:+ 372 664 5040
Norge
Servier Danmark A/S
Tlf: +45 36 44 22 60
Ελλάδα
ΣΕΡΒΙΕ ΕΛΛΑΣ ΦΑΡΜΑΚΕΥΤΙΚΗ ΕΠΕ
Τηλ: +30 210 939 1000
Österreich
Servier Austria GmbH
Tel: +43 (1) 524 39 99
España
Laboratorios Servier S.L.
Tel: +34 91 748 96 30
Polska
Servier Polska SP. Z O.O.
Tel.: + 48 (0) 22 594 90 00
France
Les Laboratoires Servier
Tél: +33 (0)1 55 72 60 00
Portugal
Servier Portugal, Lda
Tel: +351 21 312 20 00
Hrvatska
Servier Pharma, d. o. o.
Tel.: +385 (0)1 3016 222
România
Servier Pharma SRL
Tel: +4 021 528 52 80
Ireland
Servier Laboratories (Ireland) Ltd.
Tel: +353 (0)1 – 663 8110
Slovenija
Servier Pharma d.o.o.
Tel: + 386 (0)1 563 48 11
Ísland
Servier Laboratories
C/o Icepharma hf
Sími: +354 540 8000
Slovenská republika
Servier Slovensko spol. s r.o.
Tel: +421 (0) 2 5920 41 11
Italia
Servier Italia S.p.A.
Tel: +39 06 669081
Suomi/Finland
Servier Finland Oy
P./Tel: +358 (0)9 279 80 80
Κύπρος
C.A. Papaellinas Ltd.
Τηλ: +357 22741741
Sverige
Servier Sverige AB
Tel: +46(8)5 225 08 00
Latvija
SIA Servier Latvia
Tel: + 371 67502039
United Kingdom (Northern Ireland)
Servier
Laboratories (Ireland) Ltd
Tel: +44 (0)1-753 666409
Este folheto foi revisto pela última vez em
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência
Europeia de Medicamentos:
http://www.ema.europa.eu.
ANEXO I
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1.
NOME DO MEDICAMENTO
Procoralan 5 mg comprimidos revestidos por película
Procoralan 7,5 mg comprimidos revestidos por película
2.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Procoralan 5 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 5 mg de ivabradina (sob a forma de cloridrato).
Excipiente com efeito conhecido:
Cada comprimido revestido por película contém 63,91 mg de lactose mono-hidratada.
Procoralan 7,5 mg comprimidos revestidos por película
Cada comprimido revestido por película contém 7,5 mg de ivabradina (sob a forma de cloridrato).
Excipiente com efeito conhecido:
Cada comprimido revestido por película contém 61,215 mg de lactose mono-hidratada.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3.
FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película.
Procoralan 5 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película, de cor salmão, oblongo, com ranhura em ambas as faces, gravado
com “5” numa face e
na outra face.
O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Procoralan 7,5 mg comprimidos revestidos por película
Comprimido revestido por película, de cor salmão, triangular, gravado com “7,5” numa face e
outra face.
4.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1
Indicações terapêuticas
Tratamento sintomático da angina de peito crónica estável
A ivabradina está indicada para o tratamento sintomático da angina de peito crónica estável em adultos
com doença arterial coronária com ritmo sinusal normal e uma frequência cardíaca ≥ 70 bpm. A
ivabradina está indicada:
em adultos com intolerância ou em que seja contraindicado o uso de bloqueadores beta.
ou em combinação com os bloqueadores beta em doentes controlados inadequadamente com um
bloqueador beta na dose ótima.
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica
A ivabradina está indicada na insuficiência cardíaca crónica classe NYHA II a IV com disfunção
sistólica, em doentes adultos com ritmo sinusal e cuja frequência cardíaca é
75 bpm, em associação
com a terapêutica padrão, incluindo terapêutica com bloqueadores beta ou quando a terapêutica com
bloqueadores beta está contraindicada ou não é tolerada (ver secção 5.1).
4.2
Posologia e modo de administração
Posologia
Tratamento sintomático da angina de peito crónica estável
Recomenda-se que a decisão de iniciar ou ajustar o tratamento se baseie numa série de medições de
frequência cardíaca, electrocardiograma (ECG) ou monitorização ambulatória de 24 horas.
A dose inicial de ivabradina não deve exceder as 5 mg duas vezes por dia em doentes com idade
inferior a 75 anos. Após três a quatro semanas de tratamento, se o doente ainda tiver sintomas, a dose
inicial for bem tolerada e a frequência cardíaca em repouso continuar acima dos 60 bpm, a dose pode
ser aumentada para a dose seguinte em doentes a tomar 2,5 mg ou 5 mg duas vezes por dia. A dose de
manutenção não deve exceder 7,5 mg duas vezes por dia.
Se não houver melhoria dos sintomas da angina de peito nos 3 meses seguintes ao início do tratamento
com ivabradina, este deve ser descontinuado.
Adicionalmente, a descontinuação do tratamento deve ser considerada se a resposta for apenas
sintomática e quando não existir uma redução clínica relevante na frequência cardíaca em repouso no
período de três meses.
Se, durante o tratamento, a frequência cardíaca diminuir abaixo de 50 batimentos por minuto (bpm)
em repouso, ou se o doente apresentar sintomas relacionados com bradicardia tais como tonturas,
fadiga ou hipotensão, a dose deve ser titulada para baixo incluindo a dose mais baixa de 2,5 mg duas
vezes por dia (metade de um comprimido de 5 mg duas vezes por dia). Após a diminuição da dose, a
frequência cardíaca deve ser monitorizada (ver secção 4.4). O tratamento deve ser descontinuado se a
frequência cardíaca permanecer inferior a 50 bpm ou se persistirem sintomas de bradicardia, mesmo
com a diminuição da dose.
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica
O tratamento tem de ser iniciado apenas nos doentes com insuficiência cardíaca estável. Recomenda-
se que o médico assistente tenha experiência no tratamento da insuficiência cardíaca crónica.
A dose inicial de ivabradina normalmente recomendada é de 5 mg duas vezes ao dia. Após duas
semanas de tratamento, a dose pode ser aumentada para 7,5 mg duas vezes ao dia se a frequência
cardíaca em repouso estiver persistentemente acima dos 60 bpm ou diminuída para 2,5 mg duas vezes
ao dia (metade do comprimido de 5 mg duas vezes ao dia) se a frequência cardíaca em repouso estiver
persistentemente abaixo dos 50 bpm ou em caso de sintomas relacionados com bradicardia, como
sejam tonturas, fadiga ou hipotensão. Se a frequência cardíaca estiver entre os 50 e 60 bpm, a dose de
5 mg duas vezes ao dia deve ser mantida.
Se durante o tratamento, a frequência cardíaca em repouso diminuir persistentemente abaixo dos 50
batimentos por minuto (bpm) ou se o doente apresentar sintomas relacionados com bradicardia, a dose
deve ser diminuída para a dose inferior mais próxima nos doentes a tomarem 7,5 mg duas vezes ao dia
ou 5 mg duas vezes ao dia. Se a frequência cardíaca aumentar persistentemente acima de 60
batimentos por minuto em repouso, a dose pode ser aumentada para a dose superior mais próxima nos
doentes a tomarem 2,5 mg duas vezes ao dia ou 5 mg duas vezes ao dia.
O tratamento deve ser descontinuado se a frequência cardíaca se mantiver abaixo dos 50 bpm ou os
sintomas de bradicardia persistirem (ver secção 4.4).
Populações especiais
Idosos
Em doentes com 75 anos ou mais, deve ser considerada a dose inicial mais baixa (2,5 mg duas vezes
por dia i.e. meio comprimido de 5 mg duas vezes por dia) antes da titulação crescente, se necessário.
Compromisso renal
Não é necessário ajuste da dose em doentes com insuficiência renal e
clearance
da creatinina acima de
15 ml/min (ver secção 5.2).
Não existem dados disponíveis em doentes com
clearance
da creatinina abaixo de 15 ml/min. A
ivabradina deve ser, portanto, usada com precaução nesta população.
Compromisso hepático
Não é necessário ajuste da dose em doentes com compromisso hepático ligeiro.
Devem tomar-se precauções quando se usa a ivabradina em doentes com compromisso hepático
moderado.
A ivabradina está contraindicada para utilização em doentes com insuficiência hepática grave, dado
que não foi estudada nesta população e porque se antecipa um grande aumento da exposição sistémica
(ver secções 4.3 e 5.2).
População pediátrica
A segurança e eficácia de ivabradina em crianças com menos de 18 anos de idade não foram
estabelecidas.
Os dados atualmente disponíveis para o tratamento da insuficiência cardíaca crónica encontram-se
descritos na secção 5.1 e 5.2, mas não pode ser feita qualquer recomendação posológica.
Não existem dados disponíveis para o tratamento sintomático da angina de peito crónica estável.
Modo de administração
Os comprimidos devem ser tomados duas vezes por dia por via oral, i.e. uma vez de manhã e outra à
noite durante as refeições (ver secção 5.2).
4.3
Contraindicações
- Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.
- Frequência cardíaca em repouso abaixo de 70 batimentos por minuto antes do tratamento
- Choque cardiogénico
- Enfarte agudo do miocárdio
- Hipotensão grave (< 90/50 mmHg)
- Insuficiência hepática grave
-
Síndrome do nódulo sinusal
- Bloqueio sino-auricular
- Insuficiência cardíaca aguda ou instável
- Dependência de
pacemaker
(frequência cardíaca imposta exclusivamente pelo
pacemaker
- Angina instável
- Bloqueio AV de 3º grau
-
Combinação
fortes
inibidores
citocromo
P450
3A4,
tais
como
antifúngicos
azol
(cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina,
telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona (ver secções 4.5 e
5.2)
Associação
verapamil
diltiazem,
são
inibidores
moderados
CYP3A4,
propriedades de reduzir a frequência cardíaca (ver secção 4.5)
- Gravidez, aleitamento e mulheres com potencial para engravidar que não estejam a usar medidas
contracetivas apropriadas (ver secção 4.6)
4.4
Advertências e precauções especiais de utilização
Falta de benefício nos resultados clínicos, em doentes com angina de peito crónica estável sintomática
A ivabradina está indicada apenas para o tratamento sintomático da angina de peito crónica estável,
visto que não tem benefícios nos resultados cardiovasculares, por exemplo, enfarte do miocárdio ou
morte cardiovascular (ver secção 5.1).
Medição de frequência cardíaca
Dado que a frequência cardíaca pode variar consideravelmente ao longo do tempo, uma série de
medições
frequência
cardíaca,
monitorização
ambulatória
horas
devem
considerados para determinar a frequência cardíaca em repouso antes do início do tratamento com
ivabradina e em doentes em tratamento com ivabradina quando a titulação é considerada. Esta
recomendação também se aplica a doentes com uma frequência cardíaca baixa, em particular, quando
a frequência cardíaca diminui abaixo de 50 bpm, ou após redução da dose (ver secção 4.2).
Arritmias cardíacas
A ivabradina não é eficaz no tratamento ou prevenção de arritmias cardíacas e provavelmente perde a
sua eficácia quando ocorre uma taquiarritmia (por ex. taquicardia ventricular ou supraventricular).
Portanto a ivabradina não é recomendada em doentes com fibrilhação auricular ou outras arritmias
cardíacas que interferem com a função do nódulo sinusal.
O risco de desenvolver fibrilhação auricular aumenta em doentes tratados com ivabradina (ver secção
4.8). A fibrilhação auricular tem sido mais comum em doentes que utilizam concomitantemente
amiodarona ou potentes antiarrítmicos de classe I.
Recomenda-se a monitorização clínica regular da ocorrência de fibrilhação auricular (persistente ou
paroxística) dos doentes tratados com ivabradina, que deve também incluir monitorização por ECG se
clinicamente indicado (i.e. em caso de angina agravada, palpitações, pulso irregular). Os doentes
devem ser informados dos sinais e sintomas da fibrilhação auricular e avisados para contactarem o seu
médico, se estes ocorrerem.
Caso se desenvolva fibrilhação auricular durante o tratamento com ivabradina, a relação entre os
benefícios e os riscos da continuação do tratamento deve ser cuidadosamente reconsiderada.
Doentes insuficientes cardíacos crónicos com defeitos na condução intraventricular (bloqueio do ramo
esquerdo
feixe,
bloqueio
ramo
direito
feixe)
dessincronia
ventricular
devem
cuidadosamente monitorizados.
Utilização em doentes com bloqueio AV de 2º grau
A ivabradina não é recomendada
em doentes com bloqueio AV de 2º grau.
Utilização em doentes com frequência cardíaca baixa
A ivabradina não pode ser iniciada em doentes com uma frequência cardíaca em repouso abaixo de 70
batimentos por minuto (bpm) (ver secção 4.3).
Se, durante o tratamento, a frequência cardíaca em repouso descer persistentemente abaixo de 50 bpm
ou se o doente apresentar sintomas relacionados com bradicardia tais como tonturas, fadiga ou
hipotensão, a dose deve ser titulada para baixo ou o tratamento deve ser descontinuado se a frequência
cardíaca abaixo de 50 bpm persistir ou persistirem os sintomas de bradicardia (ver secção 4.2).
Combinação com bloqueadores dos canais de cálcio
A utilização concomitante de ivabradina com bloqueadores dos canais do cálcio que reduzem a
frequência cardíaca, tais como verapamilo ou diltiazem é contraindicada (ver secções 4.3 e 4.5). Não
surgiu qualquer problema de segurança relacionado com a combinação de ivabradina com nitratos e
bloqueadores dos canais de cálcio dihidropiridínicos, tal como a amlodipina. Não foi estabelecida
eficácia
adicional
ivabradina
combinação
bloqueadores
canais
cálcio
dihidropiridínicos (ver secção 5.1).
Insuficiência cardíaca crónica
A insuficiência cardíaca deve estar estável antes de se considerar o tratamento com ivabradina. A
ivabradina deve ser usada com precaução em doentes com insuficiência cardíaca com classificação
funcional IV pela NYHA devido à quantidade limitada de dados nesta população.
A utilização de ivabradina não é recomendada imediatamente após um AVC porque não existem
dados nesta situação.
Função visual
Ivabradina influencia
a função retiniana. Não
existe
evidência
de efeito
tóxico
retina com
tratamento a longo prazo com ivabradina (ver secção 5.1). A interrupção do tratamento deve ser
considerada se ocorrer alguma deterioração inesperada na função visual. Devem tomar-se precauções
em doentes com retinite pigmentosa.
Doentes com hipotensão
Os dados existentes são limitados em doentes com hipotensão ligeira a moderada, e a ivabradina deve
ser utilizada com precaução nestes doentes. A ivabradina é contraindicada em doentes com hipotensão
grave (pressão arterial < 90/50 mmHg) (ver secção 4.3).
Fibrilhação auricular – Arritmias cardíacas
Não existe evidência de risco de bradicardia (excessiva) no retorno ao ritmo sinusal quando é iniciada
cardioversão farmacológica em doentes tratados com ivabradina. No entanto, na ausência de dados
extensos, deve ser considerada cardioversão elétrica não urgente 24 horas após a última dose de
ivabradina.
Utilização em doentes com síndrome QT congénito ou tratados com medicamentos que prolongam o
intervalo QT
A utilização de ivabradina deve ser evitada em doentes com síndrome QT congénito ou tratados com
medicamentos que prolongam o intervalo QT (ver secção 4.5). Se a combinação for necessária, impõe-
se cuidadosa monitorização cardíaca.
diminuição
frequência
cardíaca,
como
causada
pela
ivabradina,
pode
exacerbar
prolongamento do intervalo QT, o que pode dar origem a arritmias graves, em particular
Torsades de
pointes
Doentes hipertensos que requerem modificações do tratamento da pressão arterial
Quando forem feitas modificações ao tratamento de doentes com insuficiência cardíaca crónica
tratados com ivabradina, a pressão arterial deve ser monitorizada em intervalos apropriados (ver
secção 4.8).
Excipientes
Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à
galactose, de deficiência total de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este
medicamento.
4.5
Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações farmacodinâmicas
Utilização concomitante não recomendada
Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Medicamentos cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. quinidina, disopiramida,
bepridilo, sotalol, ibutilida, amiodarona).
Medicamentos
não
cardiovasculares
prolongam
intervalo
(por
pimozida,
ziprasidona,
sertindol,
mefloquina,
halofantrina,
pentamidina
cisaprida,
eritromicina
intravenosa).
A utilização concomitante de ivabradina com medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares
que prolongam o intervalo QT deve ser evitada porque o prolongamento do intervalo QT pode ser
exacerbado pela redução da frequência cardíaca. Se a combinação for necessária, impõe-se cuidadosa
monitorização cardíaca (ver secção 4.4).
Uso concomitante com precaução
Diuréticos depletores de potássio (diuréticos tiazidicos e diuréticos da ansa)
A hipocaliemia pode aumentar o risco de arritmias. Como a ivabradina pode causar bradicardia, a
combinação de hipocalemia e bradicardia é um fator de predisposição para o aparecimento de
arritmias graves, especialmente em doentes com o intervalo QT longo, de origem congénita ou
induzido por uma substância.
Interações farmacocinéticas
A ivabradina é metabolizada só pelo CYP3A4 e é um inibidor muito fraco deste citocromo. A
ivabradina demonstrou não influenciar o metabolismo e as concentrações plasmáticas de outros
substratos do CYP3A4 (inibidores fracos, moderados e fortes). Os inibidores e indutores do CYP3A4
são suscetíveis a uma interação com a ivabradina e influenciam o seu metabolismo e farmacocinética
numa extensão clinicamente significativa. Estudos de interação estabeleceram que os inibidores do
CYP3A4 aumentam as concentrações plasmáticas de ivabradina, enquanto os indutores as diminuem.
concentrações
plasmáticas
aumentadas
ivabradina
podem
estar
associadas
risco
bradicardia excessiva (ver secção 4.4).
Utilização concomitante contraindicada
Inibidores potentes do CYP3A4
utilização
concomitante
inibidores
potentes
CYP3A4
tais
como
antifúngicos
azol
(cetoconazol,
itraconazol),
antibióticos
macrolidos
(claritromicina,
eritromicina
oral,
josamicina,
telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona está contraindicada
(ver secção 4.3). Os inibidores potentes do CYP3A4, cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e
josamicina (1 g duas vezes por dia), aumentaram a exposição plasmática média da ivabradina em 7 a 8
vezes.
Inibidores moderados do CYP3A4
Estudos específicos de interação em voluntários saudáveis e doentes mostraram que a combinação de
ivabradina com os agentes que reduzem a frequência cardíaca diltiazem ou verapamilo resultou num
aumento da exposição da ivabradina (aumento de 2 a 3 vezes na AUC) e numa redução adicional da
frequência cardíaca de 5 bpm. A utilização concomitante da ivabradina com estes medicamentos é
contraindicada (ver secção 4.3).
Utilização concomitante não recomendada
A exposição à ivabradina aumentou 2 vezes após a coadministração com sumo de toranja. Assim, a
ingestão de sumo de toranja deve ser evitada.
Utilização concomitante com precauções
Inibidores moderados do CYP3A4
utilização
concomitante
ivabradina
outros
inibidores
moderados
CYP3A4
(ex.
fluconazol) pode ser considerada com a dose inicial de 2,5 mg duas vezes por dia e se a frequência
cardíaca em repouso estiver acima de 70 bpm, com monitorização da frequência cardíaca.
Indutores do CYP3A4
indutores
CYP3A4
(por
rifampicina,
barbitúricos,
fenitoína,
Hypericum
perforatum
[hipericão]) podem diminuir a exposição e a atividade da ivabradina. A utilização concomitante de
medicamentos indutores do CYP3A4 pode requerer um ajuste de dose de ivabradina. A combinação
de ivabradina 10 mg duas vezes por dia com o hipericão demonstrou reduzir a AUC da ivabradina
para metade. A ingestão do hipericão deve ser restrita durante o tratamento com ivabradina.
Outras utilizações concomitantes
Estudos específicos de interação demonstraram que não existe efeito clinicamente significativo dos
seguintes medicamentos na farmacocinética e farmacodinâmica da ivabradina: inibidores da bomba de
protões
(omeprazol,
lansoprazol),
sildenafil,
inibidores
redutase
(sinvastatina),
bloqueadores dos canais de cálcio dihidropiridinicos (amlodipina, lacidipina), digoxina e varfarina.
Adicionalmente
não
houve
qualquer
efeito
clinicamente
significativo
ivabradina
sobre
farmacocinética da sinvastatina, amlodipina, lacidipina, sobre a farmacocinética e farmacodinâmica da
digoxina, varfarina e sobre a farmacodinâmica da aspirina.
Nos ensaios clínicos iniciais de fase III foram combinados normalmente com a ivabradina sem
evidência de problemas de segurança, os seguintes medicamentos: inibidores do enzima conversor da
angiotensina,
antagonistas
angiotensina
bloqueadores
beta,
diuréticos,
antagonistas
aldosterona, nitratos de curta e longa ação, inibidores da redutase HMG CoA, fibratos, inibidores da
bomba de protões, antidiabéticos orais, aspirina e outros medicamentos anti-plaquetários.
População pediátrica
Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
4.6
Fertilidade, gravidez e aleitamento
Mulheres com potencial para engravidar
As mulheres com potencial para engravidar devem usar medidas contracetivas apropriadas durante o
tratamento (ver secção 4.3).
Gravidez
Não existem dados ou uma quantidade limitada de dados sobre a utilização de ivabradina em mulheres
grávidas. Estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva. Estes estudos revelaram efeitos
embriotóxico e teratogênico (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano.
Portanto, a ivabradina está contraindicada durante a gravidez (ver secção 4.3).
Amamentação
Os estudos em animais indicam que a ivabradina é excretada no leite. Portanto, a ivabradina está
contraindicada durante a amamentação (ver secção 4.3).
As mulheres que precisam de tratamento com a ivabradina devem parar de amamentar, e escolher
outra maneira de alimentar as suas crianças.
Fertilidade
Estudos em ratos não revelaram efeitos na fertilidade masculina e feminina (ver secção 5.3).
4.7
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos da ivabradina sobre a capacidade de utilizar máquinas são nulos ou desprezáveis.
Um estudo específico para determinar a possível influência da ivabradina na capacidade de conduzir
foi efetuado em voluntários saudáveis no qual não foi evidenciada qualquer alteração na capacidade de
conduzir.
Contudo,
experiência
pós-comercialização,
têm
sido
notificados
casos
comprometimento da capacidade de conduzir devido a sintomas visuais. A ivabradina pode causar
fenómenos luminosos transitórios que consistem principalmente em fosfenos (ver secção 4.8). A
possível ocorrência destes fenómenos luminosos deve ser tida em conta durante a condução ou
utilização de máquinas em situações onde possam ocorrer variações súbitas da intensidade da luz,
especialmente durante a condução noturna.
4.8
Efeitos indesejáveis
Resumo do perfil de segurança
As reações adversas mais frequentes com a ivabradina são fenómenos luminosos (fosfenos) (14,5%) e
bradicardia (3,3%). São reações dose dependentes e estão relacionadas com o efeito farmacológico do
medicamento.
Tabela com a lista de reações adversas
As seguintes reações adversas foram notificadas durante ensaios clínicos e são apresentadas por ordem
decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência: muito frequentes (≥1/10); frequentes
(≥1/100 a <1/10); pouco frequentes (≥1/1.000 a <1/100); raros (≥1/10.000 a <1/1.000); muito raros (<
1/10.000); desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Classes de sistemas de órgãos
Frequência
Termo preferido
Doenças do sangue e do sistema
linfático
Pouco frequente
Eosinofilia
Doenças do metabolismo e da
nutrição
Pouco frequente
Hiperuricémia
Doenças do sistema nervoso
Frequente
Cefaleias, geralmente durante o
primeiro mês de tratamento
Tonturas, possivelmente relacionadas
com bradicardia
Pouco frequente
Síncope, possivelmente relacionada
com bradicardia
Afeções oculares
Muito frequente
Fenómenos luminosos (fosfenos)
Frequente
Visão turva
Pouco frequente*
Diplopia
Alteração visual
Afeções do ouvido e do labirinto
Pouco frequente
Vertigem
Cardiopatias
Frequente
Bradicardia
Bloqueio AV de 1º grau (intervalo
PQ prolongado no ECG)
Extrassístoles ventriculares
Fibrilhação auricular
Pouco frequente
Palpitações, extrassístoles
supraventriculares, ECG com o
intervalo QT prolongado
Muito raro
Bloqueio atrioventricular de 2º grau,
Bloqueio atrioventricular de 3º grau
Síndrome do nó sinoatrial
Vasculopatias
Frequente
Pressão arterial não controlada
Pouco frequente
Hipotensão, possivelmente
relacionada com bradicardia
Doenças respiratórias, torácicas e
do mediastino
Pouco frequente
Dispneia
Doenças gastrointestinais
Pouco frequente
Náusea
Obstipação
Diarreia
Dor abdominal
Afeções dos tecidos cutâneos e
subcutâneos
Pouco frequente
Angioedema
Erupção cutânea
Raro
Eritema
Prurido
Urticária
Afeções musculosqueléticas e dos
tecidos conjuntivos
Pouco frequente
Espasmos musculares
Doenças renais e urinárias
Pouco frequente
Creatinemia elevada
Perturbações gerais e alterações no
local de administração
Pouco frequente
Astenia, possivelmente relacionada
com a bradicardia
Fadiga, possivelmente relacionada
com a bradicardia
Raro
Mal-estar geral, possivelmente
relacionada com bradicardia
Frequência calculada com base nos acontecimentos adversos detetados a partir das notificações
espontâneas dos ensaios clínicos.
Descrição de determinadas reações adversas
Fenómenos luminosos (fosfenos) foram reportados por 14,5% dos doentes, descritos como um
aumento
transitório
luminosidade
numa
área
limitada
campo
visual.
São
geralmente
desencadeados por variações súbitas na intensidade da luz. Os fosfenos podem também ser descritos
como um halo, imagem decomposta (efeito estroboscópico ou caleidoscópico), luzes coloridas e
brilhantes, ou imagens múltiplas (persistência retinal). O aparecimento dos fosfenos ocorre geralmente
durante os primeiros dois meses de tratamento após os quais podem ocorrer repetidamente. Os
fosfenos foram geralmente notificados como de intensidade ligeira a moderada. Todos os fosfenos
desapareceram durante ou após o tratamento, dos quais a maioria (77,5%) desapareceram durante o
tratamento. Menos de 1% dos doentes alteraram a sua rotina diária ou interromperam o tratamento por
causa dos fosfenos.
Bradicardia foi reportada por 3,3% dos doentes, particularmente durante os primeiros 2 a 3 meses do
início do tratamento. 0,5% dos doentes apresentaram bradicardia grave igual ou inferior a 40 bpm.
No estudo SIGNIFY foi observada fibrilhação auricular em 5,3% dos doentes a tomarem ivabradina
em comparação com 3,8 % no grupo de controlo. Numa análise conjunta de todos os ensaios clínicos
de Fase II / III controlados e com dupla ocultação, com duração de pelo menos 3 meses, incluindo
mais de 40.000 doentes, a incidência de fibrilhação auricular foi de 4,86% em doentes tratados com
30 Churchill Place
Canary Wharf
London E14 5EU
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EMA/142695/2018
EMEA/H/C/000597
Procoralan (ivabradina)
Um resumo sobre Procoralan e porque está autorizado na UE
O que é Procoralan e para que é utilizado?
Procoralan é um medicamento para o coração utilizado no tratamento dos sintomas da angina crónica
estável (dores no peito, maxilar e costas, originadas por esforço físico) em adultos com doença arterial
coronária (doença do coração causada pela obstrução dos vasos sanguíneos que transportam o sangue
ao músculo cardíaco). O medicamento é utilizado em doentes com ritmo cardíaco normal e cuja
frequência cardíaca seja igual ou superior a 70 batimentos por minuto. É utilizado em doentes que não
possam ser tratados com bloqueadores beta (outro tipo de medicamento para o tratamento da angina)
ou em associação com um bloqueador beta em doentes cuja doença não seja controlada apenas com o
tratamento com bloqueadores beta.
Procoralan é igualmente utilizado em doentes com insuficiência cardíaca crónica (quando o coração não
consegue bombear sangue suficiente para o resto do corpo) com um ritmo cardíaco normal e cuja
frequência cardíaca seja igual ou superior a 75 batimentos por minuto. É utilizado em associação com
tratamentos padrão, incluindo bloqueadores beta, ou em doentes que não podem ser tratados com
bloqueadores beta.
Procoralan contém a substância ativa ivabradina.
Como se utiliza Procoralan?
Procoralan está disponível sob a forma de comprimidos (5 e 7,5 mg) e só pode ser obtido mediante
receita médica.
A dose inicial recomendada é de 5 mg duas vezes ao dia, administrados com as refeições; o médico
poderá aumentar a dose para 7,5 mg duas vezes ao dia ou reduzi-la para 2,5 mg (meio comprimido de
5 mg) duas vezes ao dia, em função da frequência cardíaca e dos sintomas do doente. Nos doentes
com mais de 75 anos de idade, poderá ser utilizada uma dose inicial mais baixa de 2,5 mg duas vezes
ao dia. O tratamento terá de ser interrompido se a frequência cardíaca se situar constantemente
abaixo dos 50 batimentos por minuto ou se os sintomas de bradicardia (frequência cardíaca baixa)
persistirem apesar da redução da dose. Quando utilizado na angina, o tratamento deve ser
interrompido se não se verificarem melhorias nos sintomas após 3 meses. Para além disso, o médico
deve considerar a interrupção do tratamento se o medicamento tiver um efeito limitado na melhoria
dos sintomas de angina ou no abrandamento da frequência cardíaca no prazo de 3 meses.
Procoralan (ivabradina)
EMA/142695/2018
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Para mais informações sobre a utilização de Procoralan, consulte o Folheto Informativo ou contacte o
seu médico ou farmacêutico.
Como funciona Procoralan?
Os sintomas da angina são causados pelo facto de o coração não receber sangue oxigenado suficiente.
Na angina estável, estes sintomas surgem durante um esforço físico. A substância ativa do Procoralan,
a ivabradina, atua através do bloqueio das «correntes I
» no nódulo sinusal, o «pacemaker» do
coração que controla as contrações do coração e regula a frequência cardíaca. Quando estas correntes
ficam bloqueadas, a frequência cardíaca baixa, pelo que o coração tem menos trabalho a fazer e
necessita de menos sangue oxigenado. Consequentemente, o Procoralan reduz ou previne os sintomas
da angina.
Os sintomas da insuficiência cardíaca surgem quando o coração não consegue bombear sangue
suficiente para o resto do corpo. Ao diminuir a frequência cardíaca, o Procoralan reduz a pressão
exercida no coração, o que permite retardar a progressão da insuficiência cardíaca e melhorar os
sintomas.
Quais os benefícios demonstrados por Procoralan durante os estudos?
Angina
Procoralan foi comparado com um placebo (tratamento simulado) e com outros tratamentos em cinco
estudos principais que incluíram mais de 4000 doentes adultos com angina crónica estável. O principal
parâmetro de eficácia foi o tempo durante o qual os doentes conseguiam exercitar-se numa bicicleta
ou passadeira rolante, tempo esse medido no início e no final de cada estudo. Cada estudo teve uma
duração de três a quatro meses.
Num dos estudos que incluiu 360 doentes, os resultados mostraram que o medicamento foi mais eficaz
do que o placebo. Num estudo que incluiu 939 doentes, o medicamento foi tão eficaz como o atenolol
(um bloqueador beta) e, num estudo que incluiu 1195 doentes, foi tão eficaz como a amlodipina (outro
medicamento utilizado no tratamento da angina). Num quarto estudo que incluiu 889 doentes,
Procoralan foi mais eficaz do que o placebo, quando ambos foram associados ao atenolol. Porém, um
quinto estudo que incluiu 728 doentes revelou que a associação de Procoralan a amlodipina não
resultou num benefício adicional.
Um sexto estudo comparou Procoralan com um placebo em 19 102 doentes com doença arterial
coronária e sem insuficiência cardíaca clínica. O principal parâmetro de eficácia foi uma redução no
risco de morte por problemas cardíacos e de ataque cardíaco não fatal.
Neste estudo, verificou-se com o Procoralan, em comparação com um placebo, um aumento ligeiro,
mas significativo, do risco combinado de morte cardiovascular ou ataque cardíaco não fatal num
subgrupo específico de doentes com angina sintomática (taxas de incidência anuais de 3,4 % vs
2,9 %). No entanto, importa salientar que os doentes neste estudo receberam doses superiores à dose
recomendada (até 10 mg duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca
O Procoralan foi comparado com um placebo num estudo principal que incluiu mais de 6500 doentes
com insuficiência cardíaca crónica moderada a grave. Os resultados mostraram que Procoralan foi mais
eficaz do que o placebo na prevenção da morte por doença cardíaca ou por doença dos vasos
Procoralan (ivabradina)
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sanguíneos, ou da hospitalização devido ao agravamento da insuficiência cardíaca: 24,5 % (793 num
total de 3241) dos doentes tratados com Procoralan morreram ou foram hospitalizados devido ao
agravamento da insuficiência cardíaca, em comparação com 28,7 % (937 num total de 3264) dos
doentes tratados com um placebo.
Quais são os riscos associados a Procoralan?
O efeito secundário mais frequente associado a Procoralan (que pode afetar mais de 1 em cada 10
pessoas) é a ocorrência de fenómenos luminosos ou «fosfenos» (um aumento temporário da
luminosidade no campo visual). A bradicardia (frequência cardíaca baixa) é um efeito frequente (pode
afetar 1 em cada 10 pessoas). Para a lista completa dos efeitos secundários comunicados
relativamente a Procoralan, consulte o Folheto Informativo.
Procoralan é contraindicado em doentes com uma frequência cardíaca em repouso abaixo de 70
batimentos por minuto, tensão arterial muito baixa, diversos tipos de cardiopatias (incluindo choque
cardiogénico, perturbações do ritmo cardíaco, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca instável ou aguda
(súbita) e angina instável) ou problemas graves no fígado. É contraindicado em mulheres grávidas, a
amamentar ou em mulheres que possam engravidar e que não utilizam métodos contracetivos
adequados. Procoralan não pode ser administrado em simultâneo com vários outros medicamentos.
Para a lista completa de restrições de utilização relativas a Procoralan, consulte o Folheto Informativo.
Porque está Procoralan autorizado na UE?
A Agência Europeia de Medicamentos concluiu que Procoralan demonstrou ser eficaz no tratamento da
angina crónica e apresenta um perfil de segurança aceitável e, por esse motivo, constitui um
tratamento alternativo para os doentes que não possam tomar bloqueadores beta ou cuja doença não
seja controlada com estes medicamentos. Concluiu igualmente que Procoralan foi eficaz no tratamento
da insuficiência cardíaca crónica, com um perfil de segurança aceitável. A Agência Europeia de
Medicamentos concluiu que os benefícios de Procoralan são superiores aos seus riscos e o
medicamento pode ser autorizado para utilização na UE.
Para o tratamento da angina, Procoralan foi inicialmente aprovado para doentes com uma frequência
cardíaca igual ou superior a 60 batimentos por minuto. No entanto, a sua utilização foi posteriormente
limitada a doentes com uma frequência cardíaca igual ou superior a 70 batimentos por minuto.
Que medidas estão a ser adotadas para garantir a utilização segura e eficaz
de Procoralan?
No Resumo das Características do Medicamento e no Folheto Informativo foram incluídas
recomendações e precauções a observar pelos profissionais de saúde e pelos doentes para a utilização
segura e eficaz de Procoralan.
Tal como para todos os medicamentos, os dados sobre a utilização de Procoralan são continuamente
monitorizados. Os efeitos secundários comunicados com Procoralan são cuidadosamente avaliados e
são tomadas todas as medidas necessárias para proteger os doentes.
No âmbito de um procedimento ao abrigo do artigo 20.º do Regulamento (CE) n.º 726/2004. Pode consultar
informações adicionais aqui.
Procoralan (ivabradina)
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Outras informações sobre Procoralan
A 25 de outubro de 2005, Procoralan recebeu uma Autorização de Introdução no Mercado, válida para
toda a UE.
Mais informações sobre Procoralan podem ser encontradas no sítio da internet da Agência:
ema.europa.eu/medicines/human/EPAR/Procoralan
Este resumo foi atualizado pela última vez em 11-2018.